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PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO


SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
E.M.E.F.JERUSALÉM DA AMAZÔNIA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - PPP

E.M.E.F. JERUSALÉM DA
AMAZÔNIA

A educação é projeto, e, mais do que isto,


encontro de projetos; encontro muitas vezes difícil,
conflitante, angustiante mesmo;
todavia altamente provocativo, desafiador, e,
porque não dizer,
prazeroso, realizador.

Celso Vasconcellos

PORTO VELHO- RO
2022
IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
1

Nome da Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da


Amazônia.
Entidade Mantenedora: Prefeitura do Município de Porto Velho
Aspectos Legais: Decreto de Criação: Lei nº. 1.484, de 05/11/ 2002.
Tipologia: C
Turnos de funcionamento: 1º e 2º Turno nos períodos matutino (7:30h às 11:30h)
e vespertino (13:30h às 17:30h).
Endereço: BR 364, km 13, Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia.
Etapas e Modalidades de Ensino: Ensino Fundamental Regular do 1º ao 5º Ano.

Equipe Gestora:

Diretora: Francisca das Chagas Lima Sobreira


Secretário: Maurício Oliveira Santos
Supervisora: Telma Maria Arôncio Azevedo

Equipe Articuladora do PPP:

Equipe Gestora e Professores


2

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ..........................................................................................................
03
1. DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR.............................................................
04
1.1 Histórico.....................................................................................................................
04
1.1.1 Contextos Socioeconômico e Cultural...................................................................
05
1.2 Caracterização (Ensino Fundamental, Distorção Idade/Ano e Dados
sócio econômicos.......................................................................................... 06
1.2.1 Clientela/Alunos ....................................................................................................
08
1.2.2 Professores............................................................................................................
09
1.2.3 Direção, Corpo Técnico, Pessoal de Apoio e Administrativo ................................
10
1.2.4 Dimensão Administrativa.......................................................................................
11
1.2.5 Dimensão Financeira.............................................................................................
21
1.2.6 Dimensão Jurídica..................................................................................................
24
1.2.7 Dimensão Pedagógica...........................................................................................
27
1.2.8 Análises de Dados.................................................................................................
41
2. DEFINIÇÃO DAS CONCEPÇÕES.............................................................................
41
2.1 A Escola queremos................................................................................... 41
2.2 Missão da Escola...................................................................................... 42
3 PRIORIZAÇÃO DAS NECESSIDADES................................................... ... 45
4 PLANO ESTRATÉGICO DA ESCOLA................................................... .... 46
5 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO........................... 46
6 REFERÊNCIAS........................................................................................... 47
7 ANEXOS...................................................................................................... 49
3

APRESENTAÇÃO

O presente documento foi elaborado pelo corpo docente e administrativo


desta escola tendo como referencial as Leis de Diretrizes e Base da Educação
visando apresentar os conteúdos a serem trabalhados em cada etapa do Bloco
Pedagógico, desde o 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental Regular, nas áreas de
conhecimento de Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia e ciências, a
fim de oferecer subsídio para a ação educativa, gerando novas idéia e dando novos
rumos ao processo de ensino e aprendizagem. Nesta perspectiva, o Projeto Político
Pedagógico da Escola Jerusalém da Amazônia está diretamente relacionado com
autonomia escolar.
Conforme determina o Conselho Nacional de Educação (CNE) através da
Resolução nº 7 de 14/12/2010.

As propostas curriculares do Ensino Fundamental visarão desenvolver o


educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhe os meios para progredir no trabalho e em
estudos posteriores, mediante os objetivos previstos para esta etapa da
escolarização. (BRASIL, 2010)

É nessa perspectiva, que a escola pretende desencadear sua proposta


pedagógica curricular voltada para o respeito e a valorização da autoestima do
educando, bem como daqueles que fazem parte desta escola visando o objetivo de
fortalecimento aos estudos.
Portanto, faz-se necessário trabalhar de forma interdisciplinar assegurando
uma proposta educativa adequada às necessidades educacionais, buscando os
serviços de apoio pedagógicos especializados oferecidos pela Secretaria Municipal
de Educação (SEMED) e entidades afins. Dessa forma, o Projeto Político-
Pedagógico da escola está sendo fundamentado no art. 12 da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação - LDB de Nº 9394/96.
Neste Projeto Político Pedagógico pretendemos divulgar as diretrizes e
normas do funcionamento da escola com o intuito de melhorar a qualidade de
ensino, tornando-a em uma escola democrática, participativa, moderna e construtiva
através da capacitação dos professores, acompanhamento dos pais, integração da
4

comunidade, respeitando a individualidade do aluno, oportunizando o desenvolver


de sua consciência política para contribuir com a transformação da sociedade.
Esta é a proposta deste Projeto Político Pedagógico.

1 DIAGNÓSTICO DO CONTEXTO ESCOLAR

1.1 Histórico

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia foi


fundada em 2002, na administração do prefeito Carlos Alberto de Azevedo Camurça,
sob Decreto de Criação: Lei nº. 1.484, de 05/11/ 2002. Localizada na Cidade
Cenográfica Jerusalém da Amazônia, à margem direita da BR 364, KM 13, sentido
Porto Velho-Cuiabá.
A escola iniciou suas atividades no barracão do Clube Teatral Êxodo,
contando com (20) vinte alunos matriculados, filhos de chacareiros e sitiantes da
própria comunidade e adjacências. As aulas aconteciam no barracão em que
estudavam todos os alunos de 1ª a 4ª Série em regime multisseriado, incluindo a
Educação de Jovens e Adultos. Com o passar do tempo contrataram mais duas
professoras devido a demanda de alunos.
Após reivindicações do Presidente do Clube Teatral Êxodo José Monteiro
Silva de Souza, morador da comunidade, sócio fundador do Clube Teatral Êxodo,
que preocupado com a educação das crianças, reivindicou para construção de uma
escola dentro do espaço da Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia, que se
concretizou em outubro de dois mil e três (10/2003), sendo inaugurada pelo Prefeito
Carlos Alberto de Azevedo Camurça e pelo Secretário Municipal de Educação Mário
Jorge Sousa de Oliveira.
Atualmente a escola esta sob a direção de Francisca das Chagas Lima
Sobreira, graduada em Ciências Biológicas cumprindo o seu 2º mandato de gestora
nomeada pelo Diário Oficial do Município de Porto Velho Dec. nº 802/01 de
06/05/2022.
As instalações físicas da instituição escolar estão adequadas para atender a
quantidade de alunos e professores. As salas de aula foram reformadas (pintura),
permitindo assim que o nosso trabalho tenha um melhor desempenho. A mesma
está composta, de (04) salas de aula, (01) sala de direção, (01) secretaria, (02)
depósitos, sendo um para armazenar a merenda escolar e o outro para armazenar o
5

material de limpeza, (03) três banheiros (um masculino, um feminino e um para


Portadores de necessidades especiais) todos com chuveiro.
A escola tem sua arquitetura em estilo romano, para não fugir do padrão das
obras construídas para o Grupo de Teatro Êxodo, tornando-a diferenciada das
outras escolas municipais de Porto Velho, sendo um atrativo cultural a visitações. A
mesma disponibiliza o Ensino Fundamental Regular do 1º a 5º ano nos turnos
matutino e vespertino são 06 turmas de alunos perfazendo um total de 95 alunos
com faixa etária entre 05 a 14 anos.
O quadro administrativo de funcionários em 2022 é composto por 20
funcionários distribuídos da seguinte maneira: sendo (01) diretora graduada em
Ciências Biológicas e Mestre em Educação, (01) secretário graduado em
Administração, (01) supervisora pós-graduada em Supervisão e Orientação Escolar
e Mestre em educação, (01) agente de secretaria escolar graduado em Educação
Física, (04) professoras pós-graduada em Supervisão e Orientação Escolar, (01)
professora pós-graduada em psicopedagogia, (01) professor graduado em
Educação Física, (01) inspetora Magistério, (01) inspetor com ensino superior
incompleto, (01) agente de limpeza com ensino fundamental incompleto, (01) agente
de limpeza graduada em Pedagogia e Letras, (01) agente de limpeza com ensino
superior completo, (01) merendeira com ensino médio completo, (01) merendeira
graduada em Filosofia, (02) agentes de vigilância escolar com ensino superior
incompleto e (01) agente de vigilância escolar com ensino superior completo.
Todo o corpo docente da escola são compromissados com a aprendizagens dos alunos
e estão sempre atentos, traçando estratégias e desenvolvendo projetos de intervenção de
leitura e escrita para recuperar os alunos que não apresentam rendimento satisfatório, também
é assegurada a permanência de 4 horas diárias dos alunos na escola o que equivale 200 dias
letivos com permanência a 800 horas/aula anuais de efetivo trabalho em sala de aula.
O quadro de Gestores da escola até os dias atuais está especificado assim:

Diretora Vice-Diretora Período


Almira Santos Lopes ***************** 2003 - 2004
Elídia Siepamann Brugnera ***************** 2005 - 2006
Eni Guimarães Pinto Auzenir da C. Nascimento 2007 - 2016
Francisca das Chagas Lima Sobreira ***************** 2017- Dias atuais
6

1.1.1 Contexto Socioeconômico e Cultural

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia está na


zona rural, localizada na Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia, à margem
direita da BR 364, KM 13, sentido Porto Velho-Cuiabá.
A grande maioria dos alunos atendidos pela escola são filhos de chacareiros
e sitiantes, em muitos deles trabalham na agricultura familiar, são da própria
comunidade Jerusalém e adjacências como: Castanheira I, Castanheira II, Vila
Codaron, Agro Vila, Estrada do Linhão, Linha São Pedro, Assentamento Bom Jesus,
Bacia Leiteira, Estrada do Pataca, dentre outros e são constituídos de diferentes
condições familiares, econômicas, sociais, culturais e religiosas.
A comunidade ainda não possui os serviços públicos essenciais oferecidos
pela nossa atual administração como: posto de saúde, posto policial, praças, água
encanada e outros, fazendo com que os moradores se desloquem para os bairros
mais próximos da cidade, para aquisição de mercadorias e para atendimento nas
áreas de saúde, segurança e lazer. Existe na comunidade apenas um minimercado
e uma distribuidora de bebidas para atender as necessidades da população.
Destacamos que há vinte anos a Peça teatral “O Homem de Nazaré” é
encenada na Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia pelos atores do Clube
Êxodo bem como pelos moradores da comunidade, contribuindo para o turismo e
lazer da população. Atualmente a escola atende o Ensino Fundamental regular do 1º
ao 5º Ano, conforme o quadro abaixo:

1.2 Caracterização (Ensino Fundamental, Distorção Idade/Ano e Dados sócio


econômicos

a) Ensino Fundamental

ENSINO FUNDAMENTAL -2016


Matutino Vespertino Integral Total Gênero Anee*
Ano
Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos Masc. Fem.
1º 1 16 X X X X 1 16 8 8 X
2º 1 14 X X X X 1 14 5 9 X
3º 1 21 X X X X 1 21 7 14 X
4º X X 1 18 X X 1 18 6 12 X
5º X X 1 11 X X 1 11 3 8 X
6º X X X X X X X X X X X
7º X X X X X X X X X X X
8º X X X X X X X X X X X
9º X X X X X X X X X X X
7

Turmas
Especiai X X X X X X X X X X X
s
TOTAL 3 51 2 29 X X X X 29 51 X

b) Distorção Idade/Ano

ENSINO FUNDAMENTAL – 2016


Total de
alunos com Taxa de
Até Até Até Até Até + de
Matrícula Até 7 Até 8 Até 9 idade Distorção
ANO 10 11 12 13 14 15
Atual (A) Anos Anos Anos superior ao (B/A) x
Anos Anos Anos Anos Anos Anos
Ano 100
respectivo(B)
1º 16 X X X X X X X X X X X
2º 14 13 1 X X X X X X X 1 7,14%
14,28
3° 21 X X 1 2 X X X X X 3
%
38,89
4° 18 X X 1 4 X 1 1 X X 7
%
27,27
5° 11 X X X X X 2 X X 1 3
%
6º X X X X X X X X X X X
7º X X X X X X X X X X X
8º X X X X X X X X X X X
9º X X X X X X X X X X X
TOTA
L 80 13 1 2 6 X 3 1 X 1 14

c) Dados sócio econômicos

Os dados sócios econômicos em que os alunos estão inseridos é um fator


relevante para ser considerado pela escola, visto que a mesma tem a concepção
que a família tem um papel muito importante na contribuição de um processo de
ensino e aprendizagem de sucesso. Baseado nisso, foi realizado um levantamento
de dados com as famílias ou responsáveis, com os alunos, com os professores, a
direção, com o corpo técnico e pessoal de apoio administrativo para ter uma melhor
compreensão do meio familiar que o educando faz parte. Os dados coletados
constitui na amostra diagnóstica da escola e no contexto familiar e sócio econômico
que a escola como um todo vivencia no seu dia a dia. Os resultados desses dados
estão apresentados nos quadros abaixo:
8

1.2.1 Clientela/Alunos

Gênero

Masculino Feminino
29 50

Com quem mora

Pai e Mãe Com a Mãe Com o Pai Com Tios Com os Avós Com outros
45 8 4 2 12 1

Mora com quantas pessoas

01 A 03 04 a 06 Mais de seis
17 40 15

Religião

Evangélica Católica Outras


41 26 5
Localização da residência

No Bairro da Escola Bairros Vizinhos Bairros Distantes


7 21 44

Tipo de residência

Própria Alugada Cedida


50 4 18

Grau de instrução dos pais

Ens. Fundamental Ens. Fundamental Ens. Médio Ens. Superior Analfabeto


1º ao 5º Ano 6º ao 9º Ano
19 17 23 4 9

Meio de locomoção

A pé Bicicleta Moto Carro Transporte Público


9

4 5 5 17 41

Naturalidade

Rondônia Outros Estados Estados da Estados da Estados da


da Região Norte Região Nordeste Região Sul Região Centro-
Oeste
65 5 1 1

1.2.2 Professores

Gênero

Masculino Feminino
1 5

Tempo que Atua na Escola

De 00 a 02 03 a 05 06 a 10 11 a 15 16 a 20 Acima 20
Anos Anos Anos Anos Anos Anos
2 2 2

Média de Idade

20 a 30 Anos 31 a 40 Anos 41 a 50 Anos Acima de 50 Anos


1 3 2

Localização da Residência

No Bairro da Escola Bairros vizinhos Bairros distantes


1 5

Grau de Instrução

Magistério Nível Superior Pós – Graduação


6

Especialização

Latu Sensu Strictu Sensu


6

Meio de Locomoção

A pé Bicicleta Moto Carro Transporte público


5 1
10

Religião

Evangélica Católica Outras


2 4

Naturalidade

Rondônia Outros Estados Estados da Estados da Estados da Região


da Região Norte Região Nordeste Região Sul Centro-Oeste
3 1 2
1.2.3 Direção, Corpo Técnico e Pessoal de Apoio Administrativo

Gênero

Masculino Feminino
3 7

Tempo em que atua na Escola

De 00 a 02 03 a 05 06 a 10 11 a 15 16 a 20 Acima de
Anos Anos Anos Anos Anos 20 Anos
X 6 2 2 X X

Média de Idade

20 a 30 Anos 31 a 40 Anos 41 a 50 Anos Acima de 50 Anos


1 4 3 2

Localização da Residência

No Bairro da escola Bairros vizinhos Bairros distantes


1 1 8

Grau de Instrução

Ensino Fundamental Ensino Médio Ensino Superior Especialização


1 3 2 4

Especialização

Latu Sensu Strictu Sensu


3 x

Meio de Locomoção

A pé Bicicleta Moto Carro Transporte público


X X 5 3 2
11

Religião

Evangélica Católica Outras


X 5 5

Naturalidade

Outros Estados Estados da Estados da Estados da Região


Rondônia da Região Norte Região Nordeste Região Sul Centro-Oeste
X 3 3 1 X
1.2.4 Dimensão Administrativa

Da Estrutura Física

Condições de
utilização
Dependências Quant. O que está inadequado?
Adequad Inadequad
a a
Não possui janela, o espaço é
Diretoria 01 X ocupado pela Direção e
Supervisão.
Espaço dividido por professores e
Secretaria 01 X
servidores da secretaria
Sala de aula 03 X
Depósito material
01 X Pequeno e sem ventilação
limpeza
Dispensa de
01 X
merenda
É utilizado o pátio da escola,
Refeitório 01 X
mesas bancos desgastados.
Pátio coberto 01 X
Sem tela de proteção na porta e
Cozinha 01 X na janela, sem cerâmica, sem
grade protetora do botijão de gás.
Utilizado por alunos e servidores;
Banheiro masculino
01 X sem adaptação para portadores de
para os alunos
necessidades especiais.
Utilizado por alunos e servidores;
Banheiro feminino
01 X sem adaptação para portadores de
para alunas
necessidades especiais.

Do Patrimônio
Secretaria Escolar

Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade
Bom Regular Ruim
01 Mesa 01 X
12

02 Cadeiras 03
03 Arquivo 01 X
04 Estante de Aço 01 X
05 Computador com CPU 03 X
06 Impressora Mutifuncional 01 X
07 Estabilizador 02 X
08 Noobreak 01 X
09 Central de Ar (12 BTUs) 01 X
10 Prateleiras (jogo com 4 peças) 01 X
11 Ventilador de Teto 01 X
12 Lixeira 01 X

Sala da Direção

Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade
Bom Regular Ruim
01 Mesas 01 X
02 Arquivos 03 X
03 Cadeiras 03 X
04 Central de Ar (12 BTUs) 01 X
05 Computador com CPU 02 X
06 Microsistem Golbi 01 X
07 Data Show 01 X
08 Câmera Filmadora 01 X
09 Maquina Fotográfica 01 X
10 Lixeira 02 X
11 Microfone 01 X
12 Armário de Aço (duas portas) 03 X

Sala do Mais Educação


Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade
Bom Regular Ruim
01 Armários de Aço (duas portas) 01 X
02 Estante 01 X
03 Ventilador de Parede 03 X
04 Central de Ar (12 BTUs) 01 X
05 TV (32 polegadas) 01 X
06 Quadro Branco Removível 01 X
07 DVD 01 X
01 Lixeira

Salas de Aula

Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade Bom Regular Ruim

01 Mesa de Aluno 75 X
02 Mesa do Professor 04 X
13

03 Cadeira de Aluno 75 X
04 Cadeira do Professor 04 X
05 Armários de Aço (duas portas) 03 X
06 Armários de Aço (uma porta) 01 X
07 Armário de Madeira 03 X
08 Carrinho em Aço 03 X
09 Ventilador de Teto 10 X
10 Central de Ar (36 BTUs) 02
11 Central de Ar (55 BTUs) 01 X
12 Cortinas Persianas 08 X
13 Quadro Branco 03 X
14 Lixeira 03 X
Depósito de Limpeza

Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade
Bom Regular Ruim
01 Prateleira de Aço 01 X
02 Bomba D’água 01 X
03 Balde Grande com Tampa 01 X
04 Extintor Água (H20)  01 X

Depósito de Merenda

Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade
Bom Regular Ruim
01 Armário de Aço (duas portas) 02 X
02 Panelas Grandes (caldeirão) 03 X
03 Escorredor Grande 01 X
04 Liquidificador Industrial 01 X

Cozinha

Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade
Bom Regular Ruim
01 Armário de Aço (duas portas) 01 X
02 Panela de Pressão Grande 01 X
03 Fogão Industrial (bocas) 01 X
04 Botijão de gás 13 kilo 01 X
05 Geladeira (pequena) 01 X
06 Geladeira (duplex) 01 X
07 Ventilador de Teto 01 X
08 Freezer ( duas portas) 01 X
09 Copos Plásticos (alunos) 43 X
10 Pratos de vidro 60 X
11 Colheres de metal (alunos) 60 X
12 Panelas Diversas Médias 03 X
13 Escorredor 01 X
14 Facas 02 X
14

15 Tabua de Cortar Carnes 02 X


16 Garfo Grande 01 X
17 Mesa (servir merenda) 01 X
18 Lixeira com Tampa 01 X
19 Garrafa térmica 01 X

Material de Pátio

Condições de uso
Ordem Materiais Quantidade
Bom Regular Ruim
01 Bebedouro (3 torneira) 01 X
02 Ventilador de Parede 02 X
03 Mesa de Refeição 02 X
04 Bancos 04 X
05 Arquivo de Aço 01 X
06 Extintor (Dióxido de Carbono) 01 X
07 Extintor (Pó Químico) 01 X
08 Relógio de Parede 01 X
09 Lixeira de 60 litros 02 X
10 Portal papel toalha 02 X

Da Gestão Adotada

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia está


organizada com base nos princípios da gestão democrática e participativa da
comunidade escolar na gestão do ensino, no pluralismo de ideias e de concepções
pedagógicas, possibilitando maior grau de autonomia pedagógica, administrativa e
de gestão financeira, de forma a assegurar um padrão de qualidade ao ensino
(BRASIL, 2006).
A gestão democrática será efetivada por intermédio dos seguintes
mecanismos de participação: Conselho Escolar, Escolha de Diretor e construção do
Projeto Político Pedagógico. A Escola conta com Conselho Escolar constituído pela
Direção e representantes dos segmentos da comunidade escolar, com estatuto
próprio aprovado. A escolha da Diretora ocorreu mediante a realização de
nomeação através do Diário Oficial do Município Dec. nº 802/01 de 06/05/2022.
A elaboração do Projeto Político Pedagógico deve contar com a efetiva
participação da comunidade escolar para que o seu êxito seja assegurado de acordo
com a realidade da escola. Para isso, é imprescindível a eficiência na comunicação
desse projeto para que todos os envolvidos no processo possam entendê-lo de
forma clara e objetiva. O êxito do Projeto também passa pela sua sustentação
15

financeira e institucional, o que exige dos gestores pleno domínio dos recursos
disponíveis. Para tal fim, é fundamental o acompanhamento constante da
implantação do PPP para avaliações e correções de rumo sempre que ocorrer
alguma alteração em relação aos objetivos e para aprimorar alguma meta no
decorrer da sua execução.
Nesta perspectiva o Projeto Político Pedagógico da Escola Jerusalém da
Amazônia, foi elaborado a partir da necessidade de realizar um trabalho que
proporcione uma tomada de consciência do educando e do educador como sujeitos
de suas próprias ações, melhorando sua postura no âmbito escolar, nas relações
intra e interpessoais e na aprendizagem. Neste sentido, FREIRE, 2006, p.146,
argumenta: “a conscientização é um compromisso histórico (...), implica que os
homens assumam seu papel de sujeitos que fazem e refazem o mundo. Exige que
os homens criem sua existência com um material que a vida lhe oferece.”

Da Estrutura Administrativa

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia, com


vistas ao alcance dos fins e objetivos a que se propõe, está constituída por órgãos
que possibilitam o gerenciamento racional das atividades administrativas e
pedagógicas, quais sejam: Direção, Corpo Técnico-Pedagógico, Pessoal de Apoio
Administrativo, Corpo Docente, Corpo Discente e Órgãos Colegiados.

Da Direção Escolar

A direção da escola será exercida por profissionais da educação, comprovada


idoneidade moral, habilitados em Licenciatura Plena em Pedagogia. Na falta desses
profissionais, poderão exercer a função de professores habilitados em Magistério, no
mínimo, ao mesmo nível de ensino oferecido, pela escola e comprovada experiência
de cinco anos de efetivo exercício da docência.
A direção da escola desempenhará as funções de gerenciamento necessárias
ao funcionamento da escola, contando para isso com um suporte administrativo,
pedagógico e financeiro da Secretatia Municipal de Educação.
Compete à Direção: administrar pessoal, recursos materiais e financeiros da
unidade escolar com vistas a atingir os objetivos de educação da unidade; elaborar
estudos e levantamentos qualitativos e quantitativos para subsidiar tomada de
16

decisão e desenvolvimento do sistema ou rede de ensino ou da escola; assegurar o


cumprimento dos horários de atendimento da unidade escolar, do calendário escolar
e dos dias letivos nele fixados; prover meios para atendimento de alunos e
condições para processos de recuperação com o objetivo de erradicar a evasão e a
repetência escolar; elaborar, acompanhar, avaliar, propor modificações em planos,
programas, projetos, cursos voltados para o desenvolvimento do sistema e/ou rede
de ensino, em relação a aspectos pedagógicos, administrativos, financeiros e de
pessoal; cumprir e fazer cumprir a legislação escolar vigente e as leis da educação;
coordenar a elaboração e execução da proposta pedagógica e executar outras
tarefas compatíveis com as exigências da função.

Compete a Vice – Direção: auxiliar a direção; substituir a direção em suas


faltas e impedimentos; exercer as demais atribuições atinentes à direção e assumir
as funções da direção quando esta, por motivos justos, se ausentar ou renunciar o
cargo e executar outras tarefas compatíveis com as exigências da função.

Compete ao Professor: participar da elaboração da proposta pedagógica da


escola; elaborar e cumprir o plano de trabalho e planos de aula de acordo com a
proposta pedagógica e conteúdo programático pré-estabelecido; atuar nas
atividades de articulação da escola com a família e com a comunidade; manter os
registros escolares de sua atribuição em ordem; estabelecer, programar e executar
estratégias de recuperação de rendimento escolar para alunos de menor
rendimento, objetivando diminuir a repetência e evasão escolar; participar de curso
de formação de caráter educacional, cumprir e fazer cumprir as regras de ensino e
executar outras tarefas compatíveis com as exigências da função.

Do Corpo Técnico-Pedagógico: o Serviço Técnico-Pedagógico da Escola


Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia, é constituído por:
supervisão escolar; coordenador do programa mais educação; monitores do
programa mais educação e coordenador do programa escola – comunidade.

Compete ao serviço de Supervisão Escolar: assegurar o cumprimento dos


horários de atendimento da unidade escolar, do calendário escolar e dos dias letivos
nele fixados; prover meios para atendimento de alunos e condições para processos
de recuperação com o objetivo de erradicar a evasão e a repetência escolar;
acompanhar e supervisionar o funcionamento da escola zelando pelo cumprimento
da legislação e normas educacionais e pelo padrão de qualidade do ensino;
17

coordenar a elaboração e execução da proposta pedagógica e executar outras


tarefas compatíveis com as exigências da função.

Da Coordenação do Programa Mais Educação: para garantir o sucesso do


Programa Mais Educação, faz-se importante uma sistemática de trabalho que
atribua o perfil do coordenador e monitor, bem como, suas competências e
atribuições, firmando dessa forma parceria e compromisso perante o Programa.
Compete ao Coordenador do Programa Mais Educação: divulgar o
programa para a comunidade escolar; mobilizar alunos, familiares e pessoas da
comunidade; mediar o diálogo entre escola, comunidade e parceiros; participar das
reuniões, formações e eventos realizados pelas secretarias e entidades de apoio;
organizar documentos dos monitores (ficha de presença, horários, relatórios das
atividades, e outros); orientar os monitores no preenchimento dos formulários;
auxiliar os monitores na elaboração do plano pedagógico de trabalho; discutir a
dimensão pedagógica de cada atividade, bem como sua conexão com currículo e
identidade da escola e planejar, organizar e realizar ações com a comunidade e, em
especial, com jovens, tais como feiras, gincanas, concursos culturais, dentre outros.

Do Monitor do Programa Mais Educação: o trabalho de monitoria deverá


ser desempenhado, preferencialmente, por estudantes universitários de formação
específica nas áreas de desenvolvimento das atividades ou pessoas da comunidade
com habilidades apropriadas, como, por exemplo, instrutor de judô, mestre de
capoeira, contador de histórias, agricultor para horta escolar e outros.

Compete ao Monitor do Programa Mais Educação: estabelecer parceria


com a direção da escola, visando incorporar valores e benefícios aos participantes
do programa; orientar e avaliar  o percurso pessoal de estudo  e aprendizagem  do
aluno sob sua responsabilidade, considerando os princípios de  construção de
cidadania e da cultura de paz; participar de reuniões com todos os membros da
escola;   participar de formação continuada, realização de feiras, concursos culturais,
festivais, gincanas e demais eventos organizada pela coordenação geral do
programa, que promovam integração entre escola e comunidade;  organizar e
preparar plano de trabalho, conforme ementa da atividade; participar do
planejamento da escola, objetivando a integração entre os professores do ensino
regular e monitores, considerando os critérios de participação dos alunos, sugestão
de conteúdos que nortearão a realização das atividades em diversas áreas do
18

conhecimento; planejar o funcionamento da atividade e apresentar o plano de


trabalho ao coordenador escolar, para apreciação e buscar parceiros para o
desenvolvimento das atividades dos macrocampo.
Da Coordenação do Programa Escola Comunidade: o objetivo do
Programa Escola Comunidade é fortalecer a integração entre escola e comunidade,
ampliar as oportunidades de acesso a espaços de promoção da cidadania, para
melhoria da qualidade da educação bem como reduzir o índice da violência escolar.
As atividades são realizadas nos finais de semana na própria escola, por
pessoas que atuam de forma voluntária, escolhida de acordo com a demanda da
comunidade, preferencialmente, por aquelas que valorizem os saberes e fazeres da
localidade.

São atribuições do Coordenador da Escola Comunidade: responsabilizar-


se pela abertura da escola aos sábados e domingos; permanecer no espaço escolar
durante todo o período em que serão realizadas atividades; zelar pelo patrimônio
escolar; divulgar o programa, mobilizando a participação de alunos, familiares e
pessoas da escola e da comunidade; captar voluntários e efetuar ações que
proporcionem a criação de vínculos da comunidade e do jovem com a escola;
buscar parceiros para o desenvolvimento das ações; elaborar a programação de
oficinas considerando as orientações da linha pedagógica do programa; coordenar e
supervisionar a equipe de oficineiros voluntários e remunerados; coordenar e
supervisionar a aquisição, a guarda, a utilização e a distribuição de materiais e
equipamentos; orientar e auxiliar os oficineiros no preenchimento dos formulários e
na elaboração do plano de trabalho; distribuir semanalmente o relatório de
atividades aos oficineiros para preenchimento, responsabilizando-se por entregá-los
ao coordenador interlocutor; sugerir a realização de feiras, concursos culturais,
festivais, gincanas e demais atividades que promovam integração entre escola e
comunidade e encaminhar, por meio do supervisor, ao coordenador interlocutor
quadro de horário das oficinas, que também deverá estar exposto no espaço
escolar.

Dos Serviços Técnicos Administrativos: a escola tem sua estrutura


administrativa composta por: Serviço da secretaria escolar e serviços de apoio
administrativo.
19

Da Secretaria Escolar:

Compete ao Secretário: organizar as atividades de escrituração escolar e


arquivo; manter atualizada a escrituração escolar, os arquivos e os prontuários de
legislação; responsabilizar-se pela guarda e autenticidade dos documentos
escolares respondendo pela regularidade dos registros e vida escolar dos alunos;
responsabilizar-se pela previsão dos dias letivos nos diários de classe e pela guarda
desses; manter sem rasuras todos os documentos de escrituração, valorizando sua
autenticidade; elaborar documentos de escrituração escolar sem rasuras e zelar pela
conservação dos bens existentes e executar outras tarefas compatíveis com as
exigências da função.

Compete ao Auxiliar de Secretaria: coordenar as atividades de registro


escolar e da secretaria da escola; elaborar e emitir documentos, desde que
autorizado pelo diretor (a) da escola, referente aos registros escolares que fiquem a
seu encargo; manter a consistência dos dados escolares armazenados; assegurar o
cumprimento dos horários de atendimento da unidade escolar; prover meios para
atendimento de alunos e pessoas que procurem a secretaria da escola e executar
outras tarefas compatíveis com as exigências da função.

Dos Técnicos Educacionais

Incumbe à realização de atividades relativas como a merenda escolar;


inspeção de pátio; agente de vigilância escolar e agente de limpeza.

 Da Merenda Escolar

Compete aos responsáveis pelos serviços da Merenda Escolar: preparar


a merenda de acordo com o cardápio pré-estabelecido; assegurar adequadamente a
organização e funcionamento da cozinha; distribuir a merenda; manter a cozinha e
equipamentos adequadamente higienizados e executar outras tarefas compatíveis
com as exigências da função.

 Da Inspeção de Pátio

Compete aos responsáveis pelos serviços de Inspeção de Pátio: zelar


pela urbanidade do ambiente escolar; controlar a presença de alunos dentro e fora
das salas de aula; controlar entrada e saída de alunos da escola, bem como a
20

entrada ou permanência de terceiros no ambiente escolar; assegurar a tranquilidade


necessária para o bom funcionamento da escola; controlar e zelar pelo bom uso das
instalações da escola; executar outras tarefas compatíveis com as exigências da
função e executar outras tarefas compatíveis com as exigências da função.

 Da Vigilância Escolar

Compete aos responsáveis pelos serviços de Vigilância Escolar: fazer a


vigilância dos prédios públicos, zelando pela sua integridade e executar outras
tarefas compatíveis com as exigências da função.

 Da Limpeza

Compete ao Agente de Limpeza Escolar: executar o serviço de limpeza nas


dependências das unidades administrativas da educação e executar outras tarefas
compatíveis com as exigências da função, tais como: Manter a escola e
equipamentos adequadamente higienizados; Zelar pela conservação, limpeza e
recepção da escola; Participar dos projetos desenvolvidos pela escola e executar
outras tarefas compatíveis com as exigências da função.

Dos Órgãos Colegiados

O Conselho Escolar da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém


da Amazônia, denominado simplesmente CE, é um órgão colegiado autônomo,
consultivo, deliberativo, fiscalizador e mobilizador mais importante do processo de
gestão democrática na escola, visando à construção da cidadania participativa e
emancipadora, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos.

Compete ao Conselho Escolar – criar e garantir mecanismos de


participação efetiva e democrática dos membros da comunidade escolar no
cotidiano da escola; elaborar seu regimento interno; coordenar o processo discursivo
na elaboração ou alteração do regimento escolar e proposta pedagógica; convocar
assembléias gerais da comunidade escolar ou de seus segmentos; garantir a
participação das comunidades escolar e local na definição do projeto politico
pedagógico; promover relações pedagógicas que favoreçam o respeito ao saber do
estudante e valorizar a cultura da comunidade local; propor, coordenar discussões e
votar alterações curriculares do ponto de vista metodológico, didático e
21

administrativo, entre outros aspectos, a partir da análise do aproveitamento


significativo do tempo e dos espaços pedagógicos na escola, respeitando a
legislação vigente; participar da elaboração do calendário escolar, respeitando a
legislação vigente; acompanhar a evolução dos indicadores educacionais (abandono
escolar, aprovação, aprendizagem entre outros) propondo, quando necessárias
intervenções pedagógicas e/ou medidas sócio educativas, viabilizando apoio e
parcerias para a melhoria da qualidade social da educação na unidade escolar;
elaborar o plano de formação continuada dos conselheiros escolares, visando
ampliar a qualificação de suas atuações; incentivar a criação de grêmios estudantis
e orientar seu funcionamento; constituir a comissão eleitoral escolar para organizar e
conduzir as eleições para a constituição e renovação do conselho escolar; participar
da elaboração e aprovar o plano administrativo anual, envolvendo a programação e
aplicação de recursos financeiros e promovendo alterações, se for o caso; fiscalizar
a gestão administrativa, pedagógica e financeira da unidade escolar, zelando pela
qualidade dos produtos adquiridos e serviços contratados, em todos os níveis, desde
sua aquisição, distribuição e utilização, respeitando sempre a legislação vigente;
elaborar, alterar e aprovar seu estatuto com aprovação da assembléia e registro em
ata; apreciar e emitir parecer sobre o desligamento de um ou mais membros do CE,
por descumprimento deste estatuto, mudança de endereço, problemas de saúde e
quando não tiver mais vínculo com a escola; promover relações de cooperação e
intercambio com outros conselhos escolares.

Plano de Ação da Equipe Gestora

Direção – proporcionar a participação coletiva da comunidade escolar na


administração dos recursos humanos, pedagógicos e financeiros e na execução dos
projetos educacionais.

Secretaria – coordenar uma sistemática de trabalho, visando a otimização


dos serviços burocráticos da escola, distribuindo as tarefas de maneira que não
sobrecarregue nenhum servidor, sem prejudicar o trabalho que a ele se compete.
Supervisão – trabalhar em conjunto com a Direção e Corpo Docente da
escola, a fim de garantir a execução de todas as metas previstas no Plano de Ação
para melhorar o desempenho geral dos alunos.
22

Avaliação das Ações da Escola – as ações escolares serão avaliadas


mensalmente e ao término de cada bimestre, em conversas dirigidas pela equipe
gestora e docentes.

1.2.5 Dimensão Financeira

A dimensão financeira do Projeto Político Pedagógico diz respeito aos


aspectos gerais de organização da escola (gerenciamento, registros, patrimônio
físico) e às questões de captação e aplicação dos recursos financeiros. Além dos
pressupostos educacionais. O PPP precisa estar em consonância com as Leis,
Decretos, Resoluções e Normativas da educação que são os dispositivos legais que
embasam as políticas educacionais, traduzindo princípios éticos, políticos, estéticos
e pedagógicos garantindo a unidade da ação educativa nos diversos âmbitos de
atuação da escola. Os fundamentos legais alertam para o reconhecimento da
identidade pessoal dos sujeitos que convivem no espaço escolar (estudantes,
professores e outros profissionais).
A escola recebe os recursos financeiros da PMPV. Além disso, obtém
investimentos do Ministério da Educação (MEC)/Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação (FNDE) via Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE). A decisão sobre as prioridades de investimentos e a fiscalização da sua
aplicação é feita pelo Conselho Escolar, que aprova e disponibiliza as prestações de
contas para amplo acesso da comunidade escolar.
Os recursos financeiros advindos do Governo Federal e municipal têm sido
gerenciados de forma transparente com aplicação definidas através de reuniões
bimestrais do Conselho Escolar, cujo objetivo é administrar esses recursos seguindo
os princípios básicos da administração pública que é o princípio da Legalidade, o
princípio da Moralidade e da Imparcialidade. Esses recursos são aplicados de forma
descentralizada, pois é a própria escola que administra tais recursos, através de sua
unidade executora.
Os recursos atualmente recebidos são: PNAE, PMAE, PROAFEM, PDDE,
onde a escola prioriza todas as aplicações em merenda escolar, reparos e
manutenção da escola, aquisição de materiais permanentes e materiais de
consumo.
PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) – É destinado à aquisição
da Merenda Escolar, é um recurso federal, onde atende um plano para a clientela
23

acadêmica durante duzentos dias letivos, divididos em dez parcelas. O cálculo é


feito da seguinte forma: 22 dias letivos X 0,30 (trinta centavos) por aluno X 84 (censo
escolar do ano anterior). A escola recebe R$ 554,40(quinhentos e cinquenta e
quatro reais e quarenta centavos) por parcela recebendo valor total de R$5.444,00
(cinco mil quinhentos e quarenta e quatro reais) ao ano.
PMAE (Programa Municipal de Alimentação Escolar) – É um recurso
municipal destinado à aquisição da merenda escolar, onde atende um plano para a
clientela acadêmica durante duzentos dias letivos, divididos em dez parcelas. O
cálculo é feito da seguinte forma: 22 dias letivos X 0,10 (dez centavos de real) por
aluno X 84(número de alunos/censo escolar do ano anterior). A escola recebe R$
184,80(cento e oitenta e quatro reais e oitenta centavos) por parcela recebendo
valor total de R$1.848,00 (um mil oitocentos e quarenta e oito reais) ao ano.
PROAFEM (Programa de Apoio Financeiro as Escolas Municipais) – O valor
per capita por aluno-mês passa a ser de R$ 5,00 (cinco reais) a partir de janeiro de
2014, conforme Decreto Nº 13.367 de 21/01/2014.
Destinado a suprir as necessidades básicas da escola é um recurso
municipal, seu plano de atuação diz respeito a despesas com material de consumo.
É recebido através da conta do Conselho Escolar em xxx parcelas anual, onde se
usa o número de alunos/censo escolar ano anterior 84 x R$5 (cinco reais) por
aluno/mês. Exemplo de uma parcela: 84 alunos censo anterior x 5,00 = R$
420,00(quatrocentos e vinte reais ) /mês, que multiplicado ao número de meses de
recebimento perfazem um total de R$ 1.260,00 (um mil duzentos e sessenta reais)
por parcelas. Ao ano a escola recebe R$ 5.040,00(cinco mil e quarenta reais), para
os gastos de material de consumo (limpeza, expediente, hidráulicos, gás de cozinha,
entre outros) e serviços de terceiros (Pessoa Jurídica) reparo e manutenção,
serviços concernentes a informática)
O PDDE (Programa Dinheiro Direto na Escola) – É um recurso Federal, onde
seu plano de atuação é para aquisição de material permanente e de consumo. Ele é
transferido anualmente e em uma única parcela, de acordo com tabela progressiva,
defendida em ato normativo do Conselho Deliberativo do FNDE. Os valores são
determinados em função do número de alunos matriculados, de acordo com o
Censo Escolar do ano anterior. Assim, todo ano se deve cadastrar o Conselho no
sistema do FNDE para que o recurso deste programa seja repassado para Unidade
Executora. No cadastramento não podemos esquecer-nos de colocar os percentuais
24

que são destinados para aquisição de material de custeio e capital.


PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO – O Mais Educação é uma das ações do
Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) – O programa tem os seguintes
focos: Ampliar o tempo de permanência dos estudantes na escola e aumentar o
espaço utilizado para a educação. A essência do projeto é a permanência do aluno
na escola, assistindo-o integralmente em suas necessidades básicas e
educacionais, ampliando o aproveitamento escolar, resgatando a autoestima e
capacitando-o para atingir efetivamente a aprendizagem sendo alternativa para a
redução dos índices de evasão, de repetência e de distorção idade/ano; tendo como
objetivos:
 Manter os estudantes em atividades educacionais enquanto os pais
buscam o sustento familiar;
 Possibilitar aos estudantes, oriundos de famílias de baixa renda,
ambiente adequado e assistência necessária para a realização de suas
tarefas.

PROGRAMA ESCOLA COMUNIDADE – É um programa do Fundo Nacional


de Desenvolvimento da Educação (FNDE) – Cuja finalidade é fomentar ações para
promover a melhoria da qualidade da educação por meio do envolvimento e da
participação da comunidade, ampliando o diálogo e a cooperação entre os alunos,
famílias e equipes profissionais que atuam nas escolas.
O Programa incentiva a abertura nos finais de semana das unidades
escolares públicas localizadas em territórios de vulnerabilidade social, com pouca
oferta de espaços de lazer e cultura, realizando ações de educação não formal,
desenvolvendo atividades de arte, lazer, cultura, esporte, ensino complementar e
formação inicial para o trabalho e para a geração de renda. Ademais, promove
espaços para o exercício da cidadania, para a organização comunitária e para a
aproximação entre comunidade e escola com o reconhecimento e respeito aos
diferentes saberes.
O Conselho Escolar também administra os recursos obtidos com a festa
junina, festival de sorvetes e outros. Vale ressaltar, que os recursos financeiros são
devidamente aplicados dentro das normas pré-estabelecidas, o que favorece um
equilíbrio na rotina escolar.

1.2.6 Dimensão Jurídica


25

A escola Jerusalém da Amazônia trabalha em conformidade com a


Constituição Federal de 1988 – Lei de nossa nação que validam todas as ações
normativas para reger o país, com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB n°
9394/96), com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com a Lei
Complementar nº 385/2010, 06/12/1992 - Dispõe sobre o Regime Jurídico dos
Servidores Públicos Municipais, com a Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014 que
estabelece o Plano Nacional de Educação e outras como Resoluções, Pareceres,
Portarias, Decretos e Instruções Normativas .
A dimensão jurídica da Escola desenvolve suas atividades escolares em
conformidade com as leis estabelecida no quadro abaixo, pois trata da legalidade
das ações e relacionamentos com outras instâncias Municipal, Estadual, Federal e
instituições. Os processos administrativos possibilitam o desenvolvimento das
condições para a concretização da proposta político pedagógica da escola,
envolvendo a gestão financeira, manutenção e conservação do espaço físico da
escola e administração de pessoal.
Todos os recursos financeiros da Escola estão em conformidade com as leis
vigentes: Lei Federal, Lei de Licitações e Contratos, Lei do Conselho de Alimentação
Escolar e Normas de Utilização e Prestação de Contas.
Assim, a escola utilizará as formas legais para aplicar os recursos financeiros,
conforme os princípios de legalidade, moralidade, impessoalidade e publicidade.
Pautando um planejamento para aplicá-la todos os recursos recebidos da melhor
forma possível para atender as prioridades da escola fazendo o registro das
decisões em atas.
Nesta perspectiva, a instituição avaliará sua atuação mediante os recursos
financeiros recebidos de maneira clara e transparente, seguindo os princípios de
autonomia e ética. Planejando, executando e prestando conta para a SEMED e toda
a comunidade escolar.
Referências Descrição
É a atual Lei de nossa nação, onde dão os parâmetros que
validam todas as ações normativas para reger o país. A
Constituição Federal
nossa Carta Magna, é o ponto de partida para as demais
de 1988
Leis, Pareceres, Decretos e outras instruções normativas
que hoje vigoram na nação brasileira. www.planalto.gov.br.
Lei nº 8069/90 Estatuto da Criança e do Adolescente. www.planalto.gov.br
Estabelece que os ensino da Rede Pública e Privada
Lei nº 1631/2006 abonarão as faltas de alunos por motivo de crenças
religiosas.
26

Lei Complementar Dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos


nº 385/2010, Municipal.
06/12/1992
Lei nº 13.005 de 25 Plano Nacional de Educação. www.mec.gov.br.
de junho de 2014
Dispões sobre as Diretrizes e Bases da Educação Nacional
Lei nº 9394/96
www.mec.gov.br.
Fixa normas e diretrizes para elaboração do Regimento
Escolar e o Projeto Político Pedagógico das Instituições
05/CME-2011
Escolares pertencentes ao Sistema Municipal de Ensino de
Porto Velho.
Manual de Manual de orientação do Pacto Nacional pela Alfabetização
orientação do na Idade Certa. Disponível: em: http://pacto.mec.gov.br.
PNAIC
Manual Operacional Manual Operacional do Programa Mais Educação, instituído
do Programa Mais pela Portaria nº 1.144, de 10 de outubro de 2016. Disponível:
Educação em: http://portal.mec.gov.br.
Posicionamento legal sobre abono de falta na sexta-feira à
Parecer CNE/CES noite e aos sábados, por convicções religiosas.
nº. 336/00
Reexame do Parecer CNE/CEB N. 05/07, que trata da
consulta com base nas Leis N. 11.114/05 e N. 11.274/06,
Parecer CNE/CEB
que se referem ao Ensino Fundamental de 9 (nove) anos e
nº. 07/07
à matrícula obrigatória de crianças de 6 (seis) anos no
Ensino fundamental.
Estabelece Diretrizes para operacionalização do Bloco
Portaria nº 080/2015 Pedagógico de Alfabetização e Letramento nas escolas da
Rede Pública Municipal de Porto Velho-Ro.
Referente ao processo de fechamento de lacuna na vida
Portaria nº 77/2015 escola do 2º ao 9º ano do Ensino Fundamental de
estudantes oriundos das Escolas da Rede Pública Municipal.
Dispõe sobre atos indisciplinares que incidam em
Portaria nº 62/ procedimentos para aplicação de penalidade aos estudantes
GAB/SEMED das Escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Porto
Velho, e dá outras providências.
Estudos Convalidados nos termos do art.1º da Resolução nº
Portaria nº 12/2017
14/CME-2016.
Estudos validados nos termos do art.1º da Resolução nº
Portaria nº 140/2016
19/CME-2015.
Dispõe sobre normas e procedimentos a serem adotados
por Gestores Escolares, pela Coordenadoria Municipal de
Portaria nº Transporte Escolar /SEMED. Usuários e Empresas para
014/2014-CMTE/GA acompanhamento dos Serviços de Transporte Escolar na
B/SEMED Rede Pública Municipal de Ensino do Município de Porto
Velho, e dá outras providências.
Portaria nº Estabelece o Calendário Escolar Oficial para o ano letivo de
253/2016- GAB 2017, às escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de
SEMED Porto Velho.
Institui o Programa Novo Mais Educação, que visa melhorar
Portaria nº 1.144 a aprendizagem em língua portuguesa e matemática no
27

ensino fundamental. O Ministro de Estado da Educação, no


10/10/2016 uso da atribuição que lhe confere o art. 87, parágrafo único,
inciso II, da Constituição.
Altera a Portaria nº 009/2014 que dispõe sobre o Sistema de
Portaria nº Avaliação de Recuperação, Frequência, Calendário Escolar,
273/2014- GAB Horário de Planejamento e dá outra providencias para as
SEMED Escolas Públicas Municipais nas etapas de ensino e
modalidades do Ensino Fundamental.
Portaria nº Dispões sobre orientações para elaboração, alteração,
274/2014- GAB aprovação e homologação dos Regimentos das Escolas da
SEMED Rede Pública Municipal de Ensino, e dá outras providências.
Dispõe sobre atos indisciplinares que incidam em
Portaria nº 62/ procedimentos para aplicação de penalidade aos estudantes
GAB/SEMED das Escolas da Rede Pública Municipal de Ensino de Porto
Velho, e dá outras providências.
Estabelece normas complementares para os processos de
arquivamento ne da eliminação de documentos nas Escolas
Portaria nº 02/2014
da Rede Pública Municipal de Ensino de Porto Velho, e dá
GAB/SEMED
outras providências.
Resolução nº Classificação, Reclassificação e Fechamento de Lacunas.
01/CME- 06
Resolução nº Altera Resolução nº 03/CME-2013 e dá outras providências.
005/CME- 2016
Resolução Nº Que fixa normas para a organização do Bloco Pedagógico
02/CME-2013 de Alfabetização e Letramento.

1.2.7 Dimensão Pedagógica

A dimensão pedagógica corresponde à definição sobre a ação educativa, ou


seja, diz respeito ao trabalho da escola como um todo, principalmente, em relação
ao processo ensino aprendizagem. Envolve o planejamento das atividades
realizadas em sala e fora dela (abordagem curricular, processo avaliativo,
acompanhamento do desempenho dos alunos, projetos de intervenção e planos de
ensino e de aula).
O Projeto Político Pedagógico da escola pressupõe certa organização nos
seguintes aspectos: vida escolar relacionada à organização do trabalho escolar em
função da especificidade de seus objetivos, processo de ensino e aprendizagem
refere-se basicamente aos aspectos relacionados à organização do trabalho do
professor na sala de aula e atividades de apoio técnico-administrativo que tem a
função de fornecer o apoio necessário ao trabalho docente.
Embasado nas questões legais sobre educação que se referencia na
Constituição Federal de 1988, no artigo 205 indica que: “A educação, direito de
28

todos (...), visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o


exercício da cidadania (...)”. Neste sentido, a garantia do direito à Educação para
todos pautados na CF/1988 devem ser analisados em consonância com o princípio
da dignidade da pessoa humana, pois ainda existem muitas criança sem essa
educação.
Nesse contexto, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n°
9.394/96 tem redação semelhante ao preceito constitucional que estabelece em seu
artigo 2º.

A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de


liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho. (BRASIL, 1996).

De acordo com os princípios citados e, em conformidade com o Artigo 32 da


LDB da Educação, o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do
cidadão mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em
vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e
valores. Embassada nesses pilares, a educação do Ensino Fundamental será
compreendida ao longo dos 9 (nove) anos de duração obrigatório e gratuito na
escola pública.
Com isso, espera-se garantir ao educando uma aprendizagem que possibilite
exercer seus direitos e deveres, tornando-o um cidadão critico e consciente em cada
etapa de sua vida. Para isso, vale citar a própria justificativa dos Parâmetros
Curriculares Nacionais quando aponta:

A escola não muda a sociedade, mas pode partilhar esse projeto com
segmentos sociais que assumem os princípios democráticos, articulando-se
a eles, constituir-se não apenas como espaço de reprodução, mas também
como espaço de transformação. (PCN, 1997, v. 8, p. 25-26).

Nesta perspectiva, a escola vem desenvolvendo seus trabalhos


fundamentados na Constituição Federal, LDB n° 9.394/96 e demais legislação e
normas vigentes, que buscam organizar e qualificar a nossa Educação Básica como
um conjunto de princípios e procedimentos capazes de orientar e organizar toda a
29

nossa proposta pedagógica, no sentido de contribuir para a construção de um


currículo mais do que ideal.
Considerando os pressupostos pedagógicos do Ensino Fundamental de 09
anos, as ações pedagógicas da escola estão pautadas na Resolução CNE/CEB nº
07/2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
de 9 anos (BRASIL, 2010). Com base nos Princípios Pedagógicos da Resolução
07/2010 a escola vem estabelecendo os dispositivos legais norteadores da
Educação Básica Nacional. Tendo presente a ideia de que o desenvolvimento e a
aprendizagem é um processo gradativo, aos nove anos do Ensino Fundamental.
Partindo dessa premissa, as ações pedagógicas da escola estão pautadas na
Resolução mencionada e organizada pelo que denominamos Blocos Pedagógicos
de Alfabetização, onde nem os alunos de inclusão poderão ser retidos do 1º para o
2º Ano e, se necessário, retenção ao final do 3º ano, de acordo com a legislação
vigente (Resolução CNE/CEB nº 07/2010). Diante do exposto, é interessante
também mencionar que a escola esta aberta para o atendimento de Educação
Inclusiva com a proposta em que a concepção de educação é fortalecida pelo ideal
dos direitos de todos à educação de qualidade.
Segundo Sales e Farias (2017)...

A educação inclusiva constitui-se em um paradigma educacional


fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e
diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de
equidade formal do ponto de vista legal, ao considerar as situações
históricas de exclusão dentro e fora da escola.(SALES, FARIAS, 2017)

No entanto, para que tais direitos sejam cumpridos, faz-se necessário


distinguir o reconhecimento das dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino
quando evidencia a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar
alternativas para superá-las, pois vivemos tempos de profundas diferenças físicas,
sociais, raciais ou de gênero. Sem desconsiderar os obstáculos à universalização do
acesso à escola aos pobres, às pessoas com necessidades especiais, a grupos
étnicos e dentre outros.
Neste sentido, a escola desempenha relevante papel no processo de inclusão
e está de portas abertas para receber alunos com necessidades educacionais,
apesar de não estar totalmente adaptadas nas questões de acessibilidade ao
30

currículo. Quanto à acessibilidade ao currículo a escola ainda sofre com algumas


barreiras em sua estrutura física como: falta de rampa de acesso, capacitação
inclusiva especifica, recursos pedagógicos adaptados e outros.
Atualmente, atendemos alguns alunos com necessidades educacionais
especiais, mas não contamos com um profissional (professor), preparado para
atender a individualidade especial desta demanda com base na legislação brasileira
que aponta a inclusão como um direito fundamental para o exercício da cidadania de
todos.
Dessa forma, para que a inclusão escolar aconteça de maneira real o
professor da classe regular deve estar sensibilizado e capacitado tanto
psicologicamente quanto intelectualmente para mudar sua forma de ensinar e
adaptar o que vai ensinar. Diante disso, nota-se que nossos professores não estão
preparados profissionalmente para trabalharem com esses alunos, mas se dedicam
e buscam metodologias diferenciadas para atender os mesmos. Neste sentido é
evidente dizer que houve ao longo do tempo certo avanço em relação às Politicas
públicas.
Sabemos que a instituição escolar é o local apropriado para a introdução de
uma proposta inclusiva, tornando-a em um espaço de compromisso e
responsabilidade com uma sociedade democrática e livre, não para alguns, mas,
para todos. Com isso, cada escola deve organizar o seu PPP de modo a enfrentar
preconceitos, dificuldades e outros, sobretudo, percebendo a necessidade de
mudanças estruturais, numa perspectiva que cuide do individual para o coletivo e
vice-versa, pois inclusão é um processo construído por todos e para todos.
Conforme menciona Mantoam (apud MITTLER, 2003, 21):

O que se espera da escola é que seus planos sejam definidos por uma
cidadania global, livre de preconceitos, a qual se dispõe a reconhecer e a
valorizar, a incompletude, a singularidade dos seres, ideias essenciais para
se entender a inclusão.(MANTOAM Apud MITTLER, 2003, P. 21)

Dessa forma, a escola deve, então, propor suas ações pautadas no seu
Projeto Político Pedagógico e fazer valer os direitos de todos para que sejam
tratados sem discriminação, cumprindo a Constituição Federal de 1988, em seu art.
3º, inciso IV, que assegura “a promoção do bem de todos, sem preconceitos de
origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Nesse
31

sentido, as escolas deveriam acomodar todas as crianças, independentemente de


suas condições físicas, intelectuais, sociais e outras.
É importante destacar, que vivemos numa sociedade heterogênea, e muitos
conflitos seriam evitados nas instituições escolares se suas mantenedoras
desenvolvessem projetos sociais voltados ao respeito do “diferente”, tais como:
Adversidades Culturais, Etnias e Raciais, Homofobia e Bullying.
Para evitar o constrangimento do bullying por parte dos alunos, a escola vem
trabalhando com os mesmo a questão do respeito ao outro e confiança mútua,
especialmente nos atos de humilhação ou ofensa de forma continuada ou quaisquer
outros atos que venham a caracterizar a prática de bullying. É importante lembrar
que é um problema mundial que vem sendo encontrado em toda e qualquer escola,
não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição de ensino público ou
privado, rural ou urbano.
Buscando assegurar o compromisso do processo ensino aprendizagem a
escola vem trabalhando o Bullying para que não ocorram atitudes agressivas
cometidas pelos alunos tais como: apelidos, ofender, zoar, gozar, humilhar, fazer
sofrer, discriminar, excluir, isolar, ignorar, assediar, aterrorizar, intimidar, amedrontar,
dominar e outros. Sabemos que a escola tornou-se o centro das revoluções sociais
e dela será cobrado constantes respostas para os problemas (Bullying) de vez que a
atual conjuntura requer participação e ações coletivas a todos que integram o
processo educativo.
Segundo Fante (2003, p.23) a palavra Bullying “compreende todas as atitudes
agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente; adotadas
por um ou mais estudante contra outro(s), causando dor e angústia, sendo
executadas dentro de uma relação desigual de poder.”
Nesta perspectiva, podemos dizer que Bullying pode ser associado a palavra
indisciplina, que consequentemente trata-se de comportamentos agressivos que
ocorrem nas escolas e que são tradicionalmente admitidos como naturais, sendo
habitualmente ignorados ou não valorizados, tanto por docentes quando pelas
famílias. Neste sentido é necessário que haja a participação de todos no processo
educacional, buscando estabelecer normas e ações coerentes que devam priorizar a
conscientização e apoio às vítimas do Bullying.
Seja qual for a atuação, por parte de docentes de que algo precisa ser feito
em relação ao bullying, principalmente quando se refere a diferenças de classe
32

social, orientação sexual, identidade de gênero e outros. É claro expor que um


professor poderá chamar a atenção de um aluno quando presenciar, por exemplo,
uma desqualificação racista, mas em geral silenciará diante de um comentário ou
atitude homofóbico. Sabemos que a escola é um local onde as relações sociais são
muito tensas, onde se estabelecem diversos tipos de problemas, como: racismo,
preconceito, homofobia, dentre outros.
Quanto à opção da sexualidade a escola esta aberta para atender o aluno
com identidade de gênero, mas não está preparada para lidar com a situação
homofóbica. Infelizmente viverão com medo, ódio e preconceito por parte de outros,
pois não podemos esquecer que vivemos em uma sociedade machista onde existe
ainda uma série de preconceitos em relação a lidar com essa diferença. É
importante lembrar que as pessoas de orientações sexuais e identidade de gênero
que frequenta a escola devem ter sua sexualidade e sua identidade respeitada, pois
eles também têm direito ao exercício de cidadania (BRASIL, 2017).
Dos preconceitos existentes no ambiente escolar, a homofobia acaba sendo a
mais grave porque permeia a sexualidade e tem um aspecto muito violento, porque
esses individuos recebem apelidos, os quais são motivos de piada e sofrem tanto
com bullying que acabam se evadindo da escola.
No espaço democrático como é o ambiente escolar é necessário respeitar a
diversidade, pois cada pessoa é um ser único e as mudanças de atitude por si só
não promovem a transformação. É necessária uma rede de apoio ao aluno, aos
profissionais e as famílias, principalmente o comprometimento da comunidade
escolar. Vale ressaltar, que a diversidade constitui-se como um conjunto
heterogêneo e dinâmico de concepções e atitudes relativas às diferenças, sejam
elas de origem étnico-racial, de gênero, de orientação sexual, religiosa, das
condições físicas ou mentais de cada indivíduo ou do pertencimento aos vários
contextos socioculturais.
Neste sentido, Os PCNs volume dos Temas Transversais apontam:

A temática da (...). Cultural diz respeito ao conhecimento e à valorização


das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que
convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à
crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a
sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o
Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal.
(BRASIL, 1997, p.118)
33

Dessa forma, entende-se que a diversidade cultural é considerada como


promoção das diversidades existente na escola, por conseguinte, a diversidade é
norma da espécie humana, cujo objetivo geral é promover a inclusão e a
permanência educacional de grupos sociais historicamente excluídos, por meio da
execução das políticas educacionais voltadas ao respeito e à aceitação das
diferenças.
Quanto ao sistema de Avaliação aplicada na escola abrange os aspectos
quantitativos e qualitativos dentro de uma visão diagnostica continua e somatória,
procurando torná-la significativa por ser compartilhado entre os alunos e as famílias.
A recuperação trabalhada na escola é consequência da avaliação contínua
e deve ocorrer concomitantemente ao processo educativo visando garantir ao aluno
a superação de dificuldade no percurso escolar. Os serviços de apoio pedagógico
que oferecemos são: Supervisão escolar e sala de vídeo.
A proposta curricular é composta por ementas que estão fundamentadas na
Matriz Curricular do Ensino Fundamental e nos Parâmetros Curriculares Nacionais,
e as atividades coletivas estão baseadas no calendário escolar e os projetos
escolares em anexos neste documento.
Sabemos que o Projeto Político Pedagógico comprometido com a
democratização do ensino é baseado na participação coletiva e instituindo práticas
democráticas no cotidiano escolar, porém, é uma caminhada que está apenas
iniciando e que aos poucos irá solidificar-se.
Neste sentido, é importante refletir sobre qual a educação que é praticada na
escola da zona rural e que concepções estão presentes, para que os estudantes
tenham uma educação de qualidade. Vale ressaltar, que cabe à escola buscar
construir relações de confiança para que os alunos possam enfrentar diferentes tipos
de culturas.

Das Etapas e Modalidades da Educação Básica

A Lei 9.394/96 afirma um compromisso com uma Educação Integral, priorizando o


desenvolvimento da capacidade de aprender, de pensar, de fazer, de ser e conviver,
destacando como essencial para a formação do cidadão o aproveitamento das experiências
extraescolares dos alunos, a valorização do profissional da Educação, a participação da
34

comunidade na vida escolar, a valorização local e regional e a relação entre a educação


escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Diante de tal compromisso a Escola Jerusalém da Amazônia, estabelece como
objetivo, a promoção de um ensino contextualizado com a realidade dos alunos, favorecendo
uma relação de troca de experiências comunicativas para que eles se reconheçam como
sujeitos construtores da história, percebendo na dinâmica das relações sociais a construção de
uma sociedade democrática e transformadora.
A escola funciona em dois turnos: manhã e tarde com a duração de quatro horas cada
turno, atende cerca de 95 alunos distribuídos em 06 turmas. No turno diurno é oferecido o
Ensino Fundamental, organizado em blocos, sendo que o primeiro bloco corresponde o 1º, 2º
e 3º ano, e o segundo bloco o 4º e 5º ano. As grades curriculares das modalidades de ensino da
escola estão de acordo com a legislação vigente, a políticas educacionais do Sistema
Municipal de Ensino e as diretrizes pedagógicas emanadas do órgão competente.
A Escola também vem desenvolvendo os Programas Mais Educação e Escola
Comunidade desde 2013, a mesma atende (48) quarenta e oito alunos em período
integral das turmas do 4º e 5º Ano do Ensino Fundamental.
O Currículo da escola está estruturado conforme as Diretrizes Curriculares
Nacionais e Parâmetros Curriculares Nacionais, abrangendo os componentes
obrigatórios, contemplando o estudo da Língua Portuguesa, Matemática,
Ciências, História, Geografia e Educação Física. E está de acordo com o artigo 26,
parágrafo II e III da Lei 9.394/96 que recomenda laborar os conteúdos enfatizando a
introdução de valores sociais, pessoais e a prática da cidadania no dia a dia, assim como, as
questões fundamentais que tratam da pluralidade cultural, a ética, a preservação do meio
ambiente e de saúde, reforçando o relacionamento democrático e respeitoso a todos.
O ano letivo é de 200 dias, com carga horária de 800 horas de efetivo
trabalho escolar obedecendo a um calendário adequado as particularidades locais
sem com isso reduzir o número de horas previstas na lei, fixando o início e o término
de cada bimestre do ano letivo.

Do Bloco Pedagógico

O Ensino oferecido pela Escola, será ministrado com base na Resolução Nº


02/CME-2013 que fixa normas para a organização do Bloco Pedagógico de
Alfabetização e Letramento respeitando os seguintes princípios: igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar,
35

pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de idéias e


concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; có-existência
de instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais; realização do profissional da educação escolar; gestão
democrática do ensino público, nas formas da Lei de Diretrizes e Bases. n° 9.394 de
20 de dezembro de 1996 e da legislação dos sistemas de ensino; garantia do padrão
de qualidade; realização da experiência extraescolar e vinculação entre a educação
escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Sabe-se que o Bloco Pedagógico é uma organização escolar de
aprendizagem que prioriza o processo de Alfabetização e Letramento, o mesmo
engloba o 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental com duração de no mínimo 600
dias letivos e 2.400h de trabalho efetivo, com progressão continuada automática do
1º para o 2º Ano e do 2º para o 3º Ano, sendo retido somente ao final do 3º ano.
Dentro do contexto para o ingresso no Bloco Pedagógico de Alfabetização,
deverão ser observados os seguintes critérios:
 As crianças com seis anos de idade completos ou a completar até 31
de dezembro do ano de ingresso, para o 1° ano e as crianças sem
experiência escolar deverão ser matriculadas no ano adequado a sua
faixa etária;
 As crianças transferidas para a rede municipal de ensino devem ser
matriculadas conforme descrição constante no histórico escolar de
origem.
Diante do exposto, é interessante também mencionar que o Bloco pedagógico
de Alfabetização e Letramento deve assegurar: a alfabetização e letramento às
crianças até no máximo oito anos de idade, havendo progressão continuada do 1º
ano para o 2º ano e deste para o 3º ano, quando deve acontecer a avaliação para
aferir os resultados do Ciclo de Alfabetização e elaboração de estratégias para o
prosseguimento do trabalho escolar.
Os professores de área específica, especialmente no caso de Educação
Física e Artes devem estar preparados para planejar e executar adequadamente o
trabalho com as crianças no Bloco Pedagógico.
É importante ressaltar, que o Bloco Pedagógico de Alfabetização e
Letramento devem ser garantidos, a todas as crianças, as oportunidades de
sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para
36

o prosseguimento dos estudos sem que haja retenção do 1º para o 2º e do 2º para o


3º Ano. Neste caso, cabe a Mantenedora e a Escola construir estratégias
metodológicas adequadas para a aprendizagem das crianças sem experiência
escolar, para que ao final do Bloco Pedagógico eles possam ter o domínio da leitura
e da escrita.

Do Programa Mais Educação

A Escola oferece o Programa Mais Educação e trabalha com até 04


macrocampos, sendo um obrigatório (Acompanhamento Pedagógico), e três
optativos (Esporte e Lazer, Cultura e Artes e Promoção da Saúde).
O Programa Mais Educação promove ações educacionais e sociais em
escolas e em outros espaços socioculturais, disponibilizados por meio de ações
conjuntas entre os parceiros. Os alunos participam de atividades optativas que são
agrupadas em macrocampos (áreas do conhecimento), em geral relacionados à
parte diversificada do Currículo Escolar, com vistas à flexibilização curricular, sendo
inicialmente desenvolvidas no contraturno.
São critérios para participar do Programa Mais Educação: alunos que
apresentam defasagem idade/série; Alunos com dificuldades na aprendizagem;
Alunos de anos/séries onde são detectados índices de evasão e/ou repetência e
Alunos beneficiários do Programa Bolsa Família.

Da Estrutura Organizacional

A Escola Jerusalém da Amazônia tem sua estrutura aberta para atividades


curriculares no período Matutino das 7:30h às 11:30h, quando conta com sua equipe
para atender aos alunos, das turmas do 1º ao 3º Ano e no período vespertino das
13:30h às 17:30h atende as turmas do 4º ao 5º ano do Ensino Fundamental.

Da Composição Curricular da Escola

Da Avaliação da Aprendizagem

A avaliação tem função diagnóstica, formativa e somativa, visando determinar


o nível de alcance dos objetivos ou programação curriculares pelos alunos, e deve
incidir sobre o desempenho do aluno nas diferentes experiências da aprendizagem
levando em conta os objetivos visados. Sendo realizada e praticada de forma
contínua, cumulativa e preponderão os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
37

No 1º, 2º e 3º Ano do ensino fundamental o/a aluno/a será avaliado e


promovido na seguinte forma e condições:
 Pelos professores continuamente junto aos alunos (as) no 1º, 2º e 3º
Ano;
 Pela instituição de ensino, no início e no final do 2º ano (Provinha
Brasil) e Pela aplicação de uma avaliação externa ao final do 3º Ano
(ANA).
 No 1º e 2º Ano a avaliação será feita mediante acompanhamento e
registro do desenvolvimento da criança, havendo progressão
continuada do 1º Ano para o 2º Ano e deste para o 3º Ano.
Com essa avaliação possibilitará à escola implementar e redimensionar
medidas pedagógicas corretivas ao longo do processo de alfabetização, devendo
assumir um caráter processual, formativo e participativo, ser contínua, cumulativa e
diagnóstica, com vistas:
a) Identificar potencialidades e dificuldades de aprendizagem e detectar
problemas de ensino;
b) Subsidiar decisões sobre a utilização de estratégias e abordagens de
acordo com as necessidades dos alunos;
c) Criar condições de intervir de modo imediato e em longo prazo, para
sanar dificuldades e redirecionar o trabalho docente;
d) Manter a família informada sobre o desempenho dos alunos;
e) Reconhecer o direito do aluno e da família de discutir os resultados de
avaliação, inclusive em instâncias superiores à escola, revendo
procedimentos sempre que as reivindicações forem procedentes.
f) Utilizar vários instrumentos e procedimentos tais como, a observação,
o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e coletivos, os
portfólios, exercícios, questionários, provas, dentre outros, tendo em
conta a sua adequação à faixa etária e às características de
desenvolvimento do educando.
g) Fazer prevalecer os aspectos qualitativos da aprendizagem do aluno
sobre os quantitativos, tal com determina a alínea “a” do inciso V do
art. 24 da Lei nº 9.394/96.
h) Assegurar tempo e espaço diverso para que os alunos com menor
rendimento escolar tenham condições de ser devidamente atendidos
38

ao longo do ano letivo, possibilitando assim a aceleração da


aprendizagem.
i) Promover obrigatoriamente período de recuperação, de preferência
paralelo ao período letivo, como determina a Lei nº 9.394/96.
j) O rendimento escolar no decorrer dos bimestres deve ser expresso em
inteiros ou meios em escalas de notas de (0) zero a (10,0) dez.
k) O aluno será considerado aprovado quanto ao aproveitamento, quando
obtiver nota igual ou superior a (6,0) seis da escala de notas.
l) O aluno do 3º, 4º e 5º Ano será considerado aprovado no ano letivo
quando obtiver média mínima (6,0) seis, resultante da média aritmética
dos quatro bimestres.
m) O aluno que não alcançar a média (6,0) seis, ao final de cada bimestre
será submetido aos estudos de recuperação.
n) Ao final de cada bimestre, mesmo o aluno tendo recebido recuperação
bimestral e não alcançar a média (6,0) seis, ao final do ano letivo, este
será submetido a Exames Finais.
o) A aprovação após o exame final acontecerá se o aluno alcançar à
média final igual ou superior a (5,0) cinco.

Para calcular a média final usa-se a média ponderada.


F = MA X 6 + EFX 4
10
Onde: MF= Média Final
MA= Média Anual
EF = Exame Final

Dessa forma, o processo avaliativo no decorrer do tempo sofreu mudanças


significativas, sendo que os critérios avaliativos destinam-se a orientação do trabalho
pedagógico como um todo, adequando ao processo de aprendizagem e
desenvolvimento dos alunos.
Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs,1997), “a avaliação
não esta restrita ao julgamento sobre o êxito ou fracasso do aluno, é entendida
como um conjunto de atuações que tem a função de subsidiar, orientar e intervir no
processo de ensino aprendizagem”. Nesta perspectiva e em todas essas dimensões
39

requer que esta ocorra sistematicamente durante todo o processo e não somente
após o fechamento do bimestre. A avaliação constitui, portanto, em um instrumento
que irá possibilitar ajustes constantes, num mecanismo de regulação do ensino
aprendizagem, que contribua efetivamente para que a tarefa educativa tenha
sucesso.

A RECUPERAÇÃO

A Recuperação da aprendizagem de conteúdos faz parte do processo


avaliativo e deverá apresentar uma oportunidade de aprendizagem e não
meramente uma recuperação de notas insuficientes. Para tanto, requer uma reflexão
dos professores a respeito das diferentes capacidades do aluno.
A Recuperação transcorre continuamente aos dias letivos, através de um
trabalho regular diário, em que todo o dia, na primeira hora de atividades em sala de
aula o professor retoma, de forma sucinta, o trabalho desenvolvido e auxiliam as
crianças no relato e na síntese do que aprenderam; em que a memória de um pode
e deve ser complementada com a fala do outro; através de síntese no quadro branco
ou em cópias no caderno, leituras de textos em que as crianças com o auxílio dos
professores, selecionam de própria escolha, em casa ou na escola livros, textos,
gibis para ler em dias e horários predeterminados, podendo conversar sobre o que
leram para seus colegas.
A Recuperação também ocorrerá ao final de cada bimestre, durante dois dias,
conforme o processo contínuo de avaliação pautado no calendário escolar da
escola.

CONTEÚDOS

Os conteúdos escolares devem estar relacionados com o cotidiano dos


alunos. Conforme os PCNS (1997), pelo fato do país ter uma pluralidade cultural
enorme é preciso definir os conteúdos de forma ampla e detalhada. De acordo com
as características e peculiaridades de cada região, da escola e da sala de aula
visando ampliar a percepção acerca da vida da comunidade onde os alunos estão
inseridos e das diferentes sociedades.
Com relação ao professor este deve ter os conteúdos como suporte,
adequando-os ao mesmo tempo, os objetivos e à realidade do seu trabalho, assim
como as possibilidades de seus alunos. Sabemos que a educação sozinha não
40

resolve os problemas do país, nem garante a inclusão social, porém, é um alicerce


importante se combinada com um conjunto de ações políticas, econômicas e
culturais que interfiram diretamente no modelo econômico e dando condições para
as pessoas da zona rural viverem com dignidade, gerando assim, a saída do campo
para a cidade.
É importante que os docentes estejam capacitados para atuar com a
realidade da zona rural, buscando alternativas metodológicas quando assim for
necessário, possibilitando ao aluno a capacitação para compreender, respeitar e
valorizar a diversidade sócio cultural e a convivência em uma sociedade
democrática, buscando posicionar-se frente a ela como ser autônomo. Estes são
alguns dos desafios necessários ao trabalho do professor.
Assim sendo, o PPP da Escola Jerusalém da Amazônia (zona rural) deve
valorizar esta nova identidade do educador, que possam atuar em diferentes
espaços educativos, sendo indispensável à realização de programas e políticas de
formação especifica para o fortalecimento do processo de construção da educação
do campo. O grande problema que se coloca ao educador (a) de opção democrática
é como trabalhar no sentido de fazer possível que a necessidade do limite seja
assumida eticamente pela liberdade. (Paulo Freire, 2002).

METODOLOGIA DE TRABALHO

Durante o processo letivo optou-se por uma metodologia que visasse aliar
algumas concepções teóricas para nortear o trabalho do gestor e dos educadores.
Buscando trabalhar os conteúdos partindo da realidade dos alunos, além do trabalho
com projetos voltados para esta realidade, sendo o professor autônomo para
trabalhar os conteúdos de forma diversificada tais como: trabalhos em grupos e
individual, pesquisas, jogos didáticos, com observações e apresentações, livros
didáticos (leitura e compreensão de textos), recorte e colagem, desenhos e pinturas,
trabalhos artísticos, teatro, entre outros.

PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia vem


desenvolvendo os seguintes projetos: 
 Projeto Páscoa:  mostrar o verdadeiro sentido da páscoa, desenvolvido na
escola pelas professoras desde 2007;
41

 Projeto Junino: enriquecer o conhecimento dos alunos quanto à história das


festas junina.
 Projeto Semana da Criança: promover, durante a semana da criança,
atividades extraclasses, variadas e interessantes, visando a dar à criança
oportunidade de lazer e socialmente educativas.
 Projeto dia da Família: Desenvolver um trabalho coletivo incluindo a família
no processo ensino aprendizagem, como parceiros e colaboradores,
estimulando o crescimento do aluno, resgatando o fortalecimento da
autoestima.
 Projeto Reforço: resgatar a autoestima dos alunos e transformá-lo num
aluno capaz de ter conhecimento e capacidade de aprender.
 Projeto Leitura: Ler é desvendar os mistérios do mundo, sentir prazer e não
apenas superar dificuldades, melhorar sua própria vida e principalmente
conhecer o universo da escrita e ampliar o vocabulário.

DADOS DO DESEMPENHO ACADÊMICO DA ESCOLA: ANO ANTERIOR

Ano Matrícula Aprovados Reprovados Abandono Taxa de Taxa de Taxa de


final aprovação reprovação abandono
2012 82 73 3 6 89,02% 3,66% 7,32%
2013 81 76 1 4 93,83% 1,23% 4,94
2014 76 69 3 4 90,79% 3,95% 5,26%
2015 88 84 4 0 95,45% 4,55% 0%
Total 327 302 11 14 92,35% 3,37% 4,28%

1.2.8 Análises dos Dados


Neste momento será realizada uma análise do funcionamento geral da escola
com base nos dados levantados no diagnóstico, identificando pontos positivos ou a
serem melhorados e o levantamento das necessidades.

2 DEFINIÇÃO DAS CONCEPÇÕES

2.1 A Escola que queremos

A escola do campo deve zelar pela manutenção e valorização da diversidade


cultural, pois conforme a Constituição Federal todos possuem os mesmos direitos e
deveres e uma educação de qualidade para uma sociedade mais justa e igualitária.
Nesta perspectiva de construção de cidadania a escola precisa assumir a
42

cultura de sua própria comunidade e, ao mesmo tempo buscar ultrapassar os seus


limites, propiciando as crianças pertencentes aos diferentes grupos sociais, o acesso
ao saber, tanto no que diz respeito aos conhecimentos socialmente relevantes da
cultura brasileira no âmbito nacional e regional, como no que faz parte do patrimônio
universal da humanidade.
Desse modo, busca-se formar uma sociedade baseada na valorização da
diversidade, o cultivo dos bens culturais e sociais, considerando as expectativas e as
necessidades da comunidade escolar e local, que colaboram para a formação de
cidadãos sociais. Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997): “Nessa
perspectiva é essencial a vinculação da escola com as questões sociais e com os
valores democráticos, não só do ponto de vista da seleção e tratamento dos
conteúdos, como também da própria organização escolar”.
Portanto, acreditamos que escola e sociedade estejam intrinsecamente
relacionadas e ambas fundamentadas na construção da identidade do individuo.

2.2 MISSÃO DA ESCOLA

A missão da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da


Amazônia é oferecer um ensino de qualidade em parceria com todos que fazem a
escola (Comunidade Escolar), garantindo a participação ativa da comunidade,
contribuindo para a formação integral dos alunos valorizando as peculiaridades e
sua cultura, para que eles possam agir construtivamente na transformação do seu
meio.

O SER HUMANO QUE DESEJAMOS PARA ESTA SOCIEDADE

A escola Jerusalém da Amazônia, inspirada nos ideais democráticos, visa à


formação do ser humano em pleno desenvolvimento de suas potencialidades.
Embora, os indivíduos tendem, em função de sua natureza, a desenvolver
capacidades de maneira heterogênea, é importante salientar que a escola tem como
função potencializar o desenvolvimento de todas as capacidades dos educandos, de
modo a tornar o ensino mais igualitário tornando-os cidadãos competitivos no
mercado de trabalho com valores e espírito de cidadania.
O desenvolvimento de capacidades, como as de relação interpessoal,
cognitiva, afetiva, ética, torna-se possível mediante o processo de construção e
reconstrução do conhecimento. Dessa forma, é através de um ensino mais
43

igualitário que se busca formar cidadãos capazes de interferir criticamente na


realidade para transformá-la, contemplando o desenvolvimento único e individual do
ser humano. A formação escolar deve propiciar aos alunos condições para o
desenvolvimento de habilidades, competências e consciência profissional, mas não
restringir-se ao ensino de habilidades imediatamente demandadas pelo mercado de
trabalho.

O PAPEL DA EDUCAÇÃO

A educação tem importante função social, pois mobiliza um conjunto de


recursos cognitivos, proporcionando o desenvolvimento do potencial de cada
indivíduo, extrapolando os limites das instituições escolares. Ela ocorre desde que
nascemos e nos acompanha no decorrer do processo evolutivo. Conforme a LDBEN
Nº. 9.394/96 consolida e amplia o dever do poder público para com a educação em
geral e em particular para com o ensino.
Dessa forma o art. 22 desta lei, afirma que a educação básica da qual o
ensino fundamental é parte integrante, deve assegurar a todos “a formação comum
indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no
trabalho e em estudos posteriores”. Assim, o ensino deve propiciar a formação
básica comum e necessária a todos.
Em relação às escolas do campo, a educação tem um papel importante na
socialização do ensino, na implementação de projetos junto à comunidade que
valorizem o espaço das pessoas e suas peculiaridades, para construir, consolidar e
disseminar novas concepções que possam propiciar a tomada de posição diante da
realidade pela relação entre o campo e o processo educativo .

FUNÇÃO DA ESCOLA

Além da função de ensinar, a escola tem uma função política e


conscientizadora que consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas
contradições, fornecendo um instrumental, que se dará pela aquisição do estudo
sistematizado e da socialização, para uma participação organizada e ativa na
democratização da sociedade.
O papel da escola visa atender os anseios da população bem como suas
necessidades e interesses garantindo um ensino aprendizagem de qualidade.
44

ENSINAR E APRENDER

O processo de ensino e aprendizagem é uma construção coletiva entre


professores e alunos. Tentando esclarecer esses processos, muitos teóricos lançam
argumentos voltados para reflexão e análise do processo ensino aprendizagem.
Ambos buscam responder como cada um chega a ser aquilo que é e mostrar quais
os caminhos abertos para mudanças necessárias, maneiras de ser, quais as
possibilidades de cada um para aprender.
A construção e interação fazem parte do aprender e ensinar, assim o
conhecimento é resultado de um processo de modificação, reorganização e
construção utilizadas pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos
escolares. Nesse processo, tanto o professor quanto o aluno necessitam estar
motivados e quanto ao aluno, o mesmo precisa construir significados sobre os
conteúdos da aprendizagem e assim posicionar-se.
O pensamento é, assim, formado na vida social, à medida que os modos de
organização do ambiente presente em determinados contexto social, fornecem aos
indivíduos nele imersos os objetos, os conhecimentos, as técnicas e os motivos
necessários ao desempenho das tarefas sociais historicamente construídas naquela
cultura.

O (A) PROFESSOR (A) E O (A) ALUNO (A)

O professor é uma referência no processo de aprendizagem do aluno, em que


o mesmo não deve ter uma postura de dono do saber. Atualmente postula-se que o
professor é o mediador na aquisição da aprendizagem, além de possibilitá-la o
mesmo também adquire conhecimentos com o aluno, onde nesse processo de troca
ambos são agentes e sujeitos do conhecimento. Desse modo a escola tem a função
de propiciar condições básicas e cursos de aperfeiçoamentos com condições dignas
de trabalho para que os professores possam trocar experiências significativas
vivenciadas em sala de aula com os alunos.
Diante de estas primícias o professor atua como um agente transformador de
toda ação de construção de conhecimento do aluno, embora faz-se necessário a
construção de algumas competências e habilidades para que possa vir desenvolvê-
las e aplicá-las durante sua prática docente.
45

Neste sentido, é importante observarmos as propostas das diretrizes


curriculares do Conselho Nacional de Educação – CNE, que expressa que:
 O pedagogo deve compreender o processo de construção do
conhecimento do educando de acordo com o seu contexto social-
cultural.
 Ter a capacidade de identificar os problemas tanto socioculturais como
os educacionais, tendo como soluções, respostas criativas para a
educação, podendo assim ajudar a evitar a exclusão social.
 Ter a capacidade de estabelecer diálogos, compreendendo as áreas
do conhecimento geral com as áreas educacionais.
É primordial que o pedagogo tenha ética e compromisso com sua prática
docente na organização democrática da vida social.
Segundo Freire (2006):

Não há docência sem discência, portanto ensinar exige rigorosidade


metódica, pesquisa, respeito aos saberes do educando, criatividade,
estética e ética, das palavras pelo exemplo metódico, risco de aceitação do
novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, reflexão crítica sobre a
prática, reconhecimento e assunção da identidade cultural.

Nesta perspectiva, ensinar é uma especificidade humana e exige segurança,


competência profissional, generosidade, comprometimento e compreender que a
educação é uma forma de intervenção no mundo, liberdade e autoridade, tomada
consciente de decisões, saber escutar, reconhecer que a educação é ideológica,
disponibilidade para o diálogo, querer bem aos educandos.
O papel desenvolvido pela educação na vida do educando é de suma
importância e os professores devem ter a consciência da influência que exercem na
formação dos seus alunos, esse processo de conscientização e a inserção de
valores farão a ligação entre o meio educacional e o social.
Freire (2006. p. 33) nos fala que "Educar é substantivamente formar".
Portanto, o educador possui um papel fundamental na formação ética e moral do
indivíduo, principalmente na educação infantil e fundamental onde se inicia a vida
escolar. Trabalhar a ética e a moral na educação são vivenciar, demonstrando aos
alunos através de atos, postura, atitudes e valores nos quais se acredita, isto é, não
se ensina moral e ética sem vivenciá-las.
46

Dessa forma, o PPP busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional,
com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente, por isso,
todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar
intimamente articulado ao compromisso sócio – político e com os interesses reais e
coletivos da população.VEIGA (1995 p. 13)

VALORES DA ESCOLA

Inovação – buscamos e incentivamos formas apropriadas para a solução de


problemas e soluções inovadoras que frutifiquem em resultados tanto para os alunos
como para a comunidade.
Criatividade – apoiando a criatividade e inovações individuais.
Participação – trabalhamos em equipe e cada pessoa contribui no limite de
sua participação nas atividades escolares com transparência e flexibilidade.

VISÃO DE FUTURO

Seremos uma escola a realizar um trabalho de maneira eficaz através dos


avanços tecnológicos e sociais, respeitando nossos alunos, responsáveis/famílias,
comunidade e equipe escolar atendendo ao interesse público, contribuindo para
melhorar o processo ensino aprendizagem dos alunos.

3 PRIORIZAÇÃO DAS NECESSIDADES

a) Construção de uma quadra coberta para as atividades de lazer dos


alunos;
b) Ampliação da área frontal;
c) Reforma completo do telhado;
d) Instalação do parquinho infantil;
e) Instalação de cerâmica nas paredes (salas);
f) Construção de um refeitório para servir as crianças na hora do lanche;
g) Construção de um poço artesiano para escola;
h) Construção de mais três salas de aula;
i) Construção de uma sala de recursos multimídea.

4 PLANO ESTRATÉGICO DA ESCOLA


47

Objetivos: São as situações que a escola pretende atingir indicando as suas


ações como metas e prioridades decorrentes da escola que se quer e que será
construída. Essas metas explicitam os resultados que a escola espera obter num
período de tempo determinado, tendo como estratégias as ações a serem
desenvolvidas para que se atendam aos objetivos propostos.

Objetivos Metas Estratégias


• Elevar o desempenho acadêmico • Desenvolver o Projeto de
dos alunos. Operacionalização Reforço
• Fortalecer a participação dos Escolar
pais na escola.
• Proporcionar a realização de Até o final do • Realizar Reuniões,
projetos envolvendo a 4º Bimestre Palestras, Projetos
comunidade. Comunitários, Ações Sociais,
• Proporcionar reuniões cursos e outros.
pedagógicas frequentes buscando
a interação e a qualidade do
ensino.
• Buscar parcerias para auxiliar na
realização dos projetos que a
escola desenvolve ou pretende
desenvolver.
• Realizar no mínimo 03 eventos
anuais como a comunidade.

5 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A escola definirá coletivamente, quando e como avaliar o PPP, sendo no


mínimo anualmente, considerando os objetivos traçados.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgada em 5 de


Outubro de 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em 23 fevereiro
2017.
48

______.Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases


para a educação nacional. Disponível em www.mec.gov.br. Acesso em 23 Fevereiro.
2017.

______. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de


Educação Básica. Resolução Nº 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos.

______. Secretaria da Educação Fundamental. Parâmetros, Curriculares


Nacionais. Brasília: MEC, 1997.

______.Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais


e ética. Brasília: MEC,1997.

______. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do


Adolescente. Disponível em: www.planalto.gov.br. Acesso em 20 Janeiro 2017.

______. Plano Nacional de Educação 2014-2024: Lei nº 13.005, de 25 de junho


de 2014, que aprova o Plano Nacional de Educação (PNE) e dá outras providências.

______.Manual de orientação do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade


Certa. Disponível: em: http://pacto.mec.gov.br. Acesso em 29 de Novembro de
2016.

______.Manual Operacional do Programa Mais Educação, instituído pela


Portaria nº 1.144, de 10 de outubro de 2016. Disponível: em:
http://portal.mec.gov.br. Acesso em 29 de Novembro de 2016.

______.Gênero, Sexualidade, Orientação Sexual e Relações Étnico-Raciais.


Disponível: em: https://grupos.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/1699/.../mod3_unidade3.
Acesso em 13 de Abril de 2017.

DOM - Diário Oficial da Prefeitura do Município° 5.390 Porto Velho, RO.


Disponível em: alias. porto velho. ro. gov.br:81/DOM/index. Acesso em: 20 de
fevereiro de 2017 Diário Oficial . Dec. nº 802/01 de 06/02/2017.

FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar
para a paz. 2 ed. Campinas. SP: Verus, 2005.

FREIRE, Paulo. Conscientização teoria e prática da libertação: uma introdução


ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Cortez & Moraes, 2006.

______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 34ª


ed. São Paulo. Paz e Terra, 2002.

MANTOAN. Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer?
São Paulo: Moderna, 2003.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO.  Art. 1º. Este Decreto regerá as


atividades funcionais dos servidores públicos do. Município de Porto 230 e 231
49

ambos da Lei Complementar nº 385/2010, respectivamente. Capítulo II.

RESOLUÇÃO Nº 02/CME-2013 Fixa normas para a organização do Bloco


Pedagógico de Alfabetização e Letramento no Ensino Fundamental da Rede
Municipal de Ensino.

______. 05/CME-2011 Fixa normas e diretrizes para elaboração do Regimento


Escolar e o Projeto Político Pedagógico das Instituições Escolares pertencentes ao
Sistema Municipal de Ensino de Porto Velho.

SALES. Nagelle Lopes & FARIAS. Valdemir Ribeiro. O Projeto Político


Pedagógico e a perspectiva da educação inclusiva Disponível em: modle3.
mec.gov.br. Acesso em 13 fevereiro 2017.

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org). Projeto Político Pedagógico: Uma


Construção Possível-Campinas, SP: Papirus, 1995.
50

ANEXOS

“Errar ontem, aprender hoje e superar amanhã.


51

PORTO VELHO- RO
2022
TEMA: Projeto aula de reforço: um compromisso de todos
RESPONSÁVEL DO PROJETO: Equipe gestora da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia
TURMAS: Todas as turmas do 2° ao 5º Ano do Ensino Fundamental
LOCAL: Escola
MÊS: Março

1. JUSTIFICATIVA
52

Ser parceiro do aluno nas dificuldades significa ficar atento à maneira como
os alunos aprendem, preocupando–se com a forma de corrigir e lidar com o erro. O
fundamental é mudar a postura e transformar o erro e as dificuldades em situações
de aprendizagem para que todos possam acertar juntos e alcançar os objetivos
propostos.
Nesse sentido, o Projeto Reforço Escolar acontecerá nas terças-feiras e
quintas-feiras. O acompanhamento do professor junto aos alunos deve ser contínuo
e diagnosticador, pois é uma espécie de mapeamento que vai identificando as
conquistas e as dificuldades dos alunos em seu dia-a-dia
Portanto, o professor deve torna-se um investigador, acompanhando o aluno
na realização de suas atividades. Assim sendo, o responsável pelo desenvolvimento
do aluno busca resgatar a autoestima do mesmo e transformá-lo num aluno capaz
de ter conhecimento e capacidade de aprender.

2. OBJETIVOS

O reforço na escola deve alcançar os seguintes objetivos:


 Criar novas técnicas, métodos e procedimentos para trabalhar as atividades
as quais os alunos apresentem dificuldades;
 Trabalhar aula de reforço para os alunos de 2°, 3º, 4º e 5º Ano, com dificul-
dades de aprendizagem;
 Tentar suprir as dificuldades dos alunos através do atendimento individual
com atividades de reforço;
 Desenvolver atividades que despertem a motivação e a concentração dos
alunos;
 Estimular o aluno a ouvir, através da contação de histórias;
 Despertar o interesse dos alunos nas tarefas propostas.

3. META

Ao final do Projeto Reforço Escolar, almejasse que todos os alunos atendidos


no projeto sejam alfabetizados até o mês de dezembro de 2022.

4. METODOLOGIA
53

Para o andamento das atividades serão realizadas atividades através de


Fichas de leitura, ditados, frases, montar palavras, contação de história, construção
de pequenos textos e problemas matemáticos.

5. CRONOGRAMA

TURMAS DIAS MÊS ANO


2º Ano
Terças-feiras
3º Ano
Março 2017
4º Ano
Quintas-feiras
5º Ano

6. RECURSOS

Humanos, materiais e financeiros que serão necessários para o


desenvolvimento do projeto tais como: pincel caderno, livros, lápis, lápis de cor,
borracha, cartilha, atividades xerocopiadas e outros.

7. AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de seu interesse nas atividades propostas,


leitura, atenção, desenvolvimento do raciocínio lógico e interpretativo. Além disso,
terão o acompanhamento da professora da turma nos avanços obtidos.
54

“Errar ontem, aprender hoje e superar amanhã”


55

PORTO VELHO- RO
2022

TEMA: Projeto Leitura – um compromisso de todos


RESPONSÁVEL DO PROJETO: Equipe gestora da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia
TURMAS: Todas as turmas do 1° ao 5º Ano do Ensino Fundamental
LOCAL: Escola
MÊS: O ano todo

INTRODUÇÃO

Ler é desvendar os mistérios do mundo, sentir prazer e não apenas superar


dificuldades, melhorar sua própria vida e principalmente conhecer o universo da
escrita e ampliar o vocabulário. A possibilidade de convívio com os livros deve
extrapolar as paredes da sala de aula e o desenvolvimento sistemático da sua
escolarização. A criança, quando ouve uma história, tem informação, tem lazer,
imagina situações, tem oportunidade de desenvolver sua capacidade criadora,
porque as histórias permitem o uso da fantasia, da imaginação, que na faixa etária
em que ela se encontra são predominantes.

1. JUSTIFICATIVA

Ser parceiro do aluno nas dificuldades significa ficar atento à maneira como
os mesmos aprendem, preocupando–se com a forma de corrigir e lidar com o erro.
O fundamental é mudar a postura e transformar o erro e as dificuldades em
situações de aprendizagem para que todos possam acertar juntos e alcançar os
objetivos propostos. Nesse sentido, o Projeto Leitura – um compromisso de todos,
acontecerá nas terças-feiras e quintas-feiras durante o ano em curso.
O acompanhamento do professor junto aos alunos deve ser contínuo e
diagnosticador, pois é uma espécie de mapeamento que vai identificando as
conquistas e as dificuldades dos alunos em seu dia-a-dia. Portanto, o professor deve
torna-se um investigador, acompanhando o aluno na realização de suas atividades.
Assim sendo, torna-se o responsável pelo desenvolvimento do aluno, buscando
56

resgatar a autoestima do mesmo e transformá-lo num aluno capaz de ter


conhecimento e capacidade de aprender.

2. OBJETIVOS

O Projeto Leitura – um compromisso de todos na escola deve alcançar os


seguintes objetivos:
 Despertar o prazer da leitura e aguçar o potencial cognitivo e criativo do
aluno; Promover o desenvolvimento do vocabulário, favorecendo a
estabilização de formas ortográficas;
 Possibilitar o acesso aos diversos tipos de leitura na escola, buscando
efetivar enquanto processo a leitura e a escrita.
 Estimular o desejo de novas leituras;
 Possibilitar a vivência de emoções, o exercício da fantasia e da imaginação;
Possibilitar produções orais, escritas e em outras linguagens;
 Proporcionar ao indivíduo através da leitura, a oportunidade de alargamento
dos horizontes pessoais e culturais, garantindo a sua formação crítica e
emancipadora.

3. META

Ao final do Projeto Leitura – um compromisso de todos, almejamos que todos


os alunos atendidos no projeto sejam alfabetizados até o mês de dezembro de 2022.

4. METODOLOGIA

Para o andamento das atividades serão realizadas atividades através de


fichas de leitura, ditados, frases, montar palavras, contação de história, construção
de pequenos textos e problemas matemáticos.

5. CRONOGRAMA

TURMAS DIAS MÊS ANO


1º Ano O ano todo
2º Ano
3º Ano
Terça-feira e Quinta-feira
4º Ano
57

5º Ano

6. RECURSOS

Humanos, materiais e financeiros que serão necessários para o


desenvolvimento do projeto tais como: pincel, caderno, livros, lápis, lápis de cor,
borracha, cartilha, atividades xerocopiadas e outros.

7. AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através de seu interesse nas atividades propostas,


leitura, atenção, desenvolvimento do raciocínio lógico e interpretativo. Além disso,
terão o acompanhamento da professora da turma nos avanços obtidos.
58

Páscoa é a renovação da vida e com ela a esperança de um mundo melhor.


59

PORTO VELHO – RO
2022
TITULO DO PROJETO: Páscoa na Escola
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: Equipe Gestora da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia
TURMAS: 1° ao 5º Ano do Ensino Fundamental
LOCAL: Escola
DATA: 13/04/2017 HORÁRIO: das 08: 00h às 11:30h
PÚBLICO ALVO: Todos os alunos da E.M.E.F. Jerusalém da Amazônia

JUSTIFICATIVA

Este projeto tem por finalidade levar os alunos a valorizar as diversas


manifestações culturais existentes, e que deve ser resgatada através de atividades
lúdicas e dinâmicas a fim de despertar o interesse dos educandos.
Quando o aluno entra em contato com os conteúdos de forma prazerosa,
desenvolve-se melhor no processo de ensino-aprendizagem, ou seja, deixa de ser
um aluno passivo torna-se um aluno participativo, crítico-reflexivo levantando
hipóteses em relação ao objeto de estudo. 
Sendo assim, a escola tem um papel fundamental de levar o educando ao
conhecimento das principais manifestações culturais existentes em seu meio, se
relacionando de forma respeitosa com as mesmas. Desta forma, cabe à instituição
abordar a referida temática, fornecendo informações relevantes a seus educandos
de forma que os mesmos possam ampliar seus conhecimentos.

OBJETIVO GERAL

Transmitir o verdadeiro significado da Páscoa, propagando os valores, as


boas ações e as boas maneiras, promovendo reflexões sobre a amizade entre as
pessoas e o porquê de partilhar esse conhecimento a respeito do real significado da
páscoa.

.OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Conhecer o significado da Páscoa;


 Estimular a imaginação e a dramatização das crianças através músicas;
60

 Abordar os diferentes símbolos da páscoa;


 Ouvir histórias e textos relacionados ao tema;
 Realizar atividades que proporcionam integração entre o grupo;
 Confeccionar lembranças de Páscoa;
 Cantar músicas referentes ao tema;
 Confeccionar cartazes relacionados ao tema;
 Produzir textos individual e coletivamente relacionados ao tema;
 Desenvolver a imaginação e a criatividade relacionado ao tema.

RECURSOS UTILIZADOS

Fotos, DVD, revistas, livros didáticos, cartolinas, EVA, tesoura, cola quente,
cola branca, pincéis, CDs, aparelho de som, televisão e outros.

CULMINÂNCIA

Os alunos finalizarão o projeto fazendo uma demonstração das principais


atividades desenvolvidas durante o projeto, levando para casa os materiais
confeccionados em aula bem como a cesta de páscoa com os doces.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de registros dos alunos por parte da professora,
frente às atividades tanto individual quanto coletiva no decorrer do desenvolvimento
do projeto. Será observado por parte da professora à criatividade e o conhecimento
alcançado.

ATIVIDADES SUGERIDAS

 Produção de textos coletivos;


 Acrósticos;
 Leitura de quadrinhas, histórias e poesias sobre o tema;
 Atividades com desenho, recorte, colagem, dobraduras e pintura;
 Roda cantada; músicas e dança referentes ao tema;
 Jogos, brincadeiras, e dramatizações;
 Comemorações da Páscoa pelo mundo;
 A história do chocolate;
61

 Confecção de cestas de Páscoa.


 Confecções dos símbolos da Páscoa;
 Confecções de máscaras de coelho;
 Toca do coelho na sala;
 Músicas dramatizadas relacionadas à Páscoa;
 A história da cabana, coelhinho bossa nova;
 Brincadeiras: corrida do nariz, caça aos ovos, coelhinho sai da toca.

SUGESTÕES E CURIOSIDADES:

Enquanto você espera o coelho, descubra algumas curiosidades sobre essa


festa e saiba como ela é comemorada por outros povos do mundo.
A PRIMAVERA ESTÁ CHEGANDO – A Páscoa é uma festa religiosa dos
cristãos e comemora a ressureição de Jesus. Mas há muito tempo povos do
hemisfério norte festejavam nessa mesma época a chegada da primavera e o
renascimento da natureza. Na festa antiga já se usavam símbolos como coelhos e
ovos pintados com cores que lembravam o colorido que toma conta do campo na
primavera.
BRUXINHAS À SOLTA – Na Suécia e em outros países, as crianças se
vestem de bruxos na quinta – feira santa ou na véspera da Páscoa e visitam os
vizinhos deixando um cartão e esperando receber algo em troca.
DE TODAS AS CORES – Na Ucrânia, é tradição pintar ovos de verdade e dar
de presente na Páscoa. Eles são chamados de PESSANKAS e suas cores e
desenhos têm significados especiais.
OVOS DE COELHO – Há várias lendas sobre o coelho da Páscoa. Uma
história alemã, que chegou à América com os imigrantes, diz que um coelhinho visita
as crianças escondendo os ovos coloridos no domingo de Páscoa. Outra lenda
conta que uma mulher coloriu alguns ovos e os escondeu em um ninho para seus
filhos na Páscoa. Quando eles descobriram o ninho, um coelho passou correndo e
espalhou – se a história de que ele havia trazido os ovos.
CADÊ O OVO – Nos Estados Unidos é costume brincar de caça ao ovo de
Páscoa: os pais escondem ovos e as crianças têm de encontra-los.
IDEIA GOSTOSA – Antigamente as pessoas presenteavam com ovos de
verdade. A ideia genial de substituir os ovos de galinha pelos de chocolate foi dos
vendedores de doces.
62

OUTRA PÁSCOA – Os judeus comemoram a sua Páscoa entre os meses de


março e abril. Ela é chamada de Pessach. São oito dias de festa para celebrar um
acontecimento da época dos faraós: a saída dos judeus do Egito, onde viviam como
escravos, em busca de um lar. Nesses dias as famílias se reúnem, os pais falam
sobre antigas tradições para os filhos e todos comem alimentos feitos de modo
especial.

SIGNIFICADO DOS PRINCIPAIS SIMBOLOS DA PÁSCOA

COELHO – É símbolo de fertilidade e se propaga facilmente, como deve se


propagar a boa nova da ressureição pelo mundo afora.
OVO – Simboliza a ressurreição, porque dentro dele está uma vida oculta,
misteriosa e na iminência de desabrochar, a vida que retorna.
CORDEIRO – Simboliza Cristo sacrificado em favor do seu rebanho.
PÃO E VINHO – Simboliza a vida eterna, o corpo e o sangue de Cristo.

SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS:

 CAÇA AOS OVOS


Preparação: Pinta-se 15 ovos comuns de várias cores, apenas de um lado
(com guache será mais apropriado, pois ficará mais vivo). E esconde-se em diversos
lugares com a face pintada virada para baixo.
Desenrolar: As crianças terão quinze minutos para procurar os ovos sem tirá-
los do lugar. Nesta fase trabalharão individualmente. Após isso, dá-se papel e
caneta e forma-se equipes de quatro a cinco alunos. Os grupos terão quinze minutos
para enumerar onde estava cada ovo e de que cor ele era. Terminada isso o
orientador caminhará com as crianças indicando onde cada um dos ovos se
encontra, em cada caso se observará de que cor é o ovo e a equipe que acertou a
localização e a cor ganhará um ponto. Vence a quem fizer mais pontos.
 OS OVOS DO VIZINHO

Preparação: Divide-se as crianças em dois time. Delimita-se o campo e


traça-se uma linha ao meio. Cada equipe ocupará um dos lados. No centro de cada
campo desenha-se um círculo de cerca de 1 m de diâmetro e dentro coloca-se
quatro ovos para cada time (4 ovos é uma boa medida para 10 a 12 jogadores,
existindo mais eles deverão se proporcionalmente aumentados).
63

Desenrolar: As crianças deverão ir até o campo do adversário e lá pegar os


ovos para colocá-los no círculo do seu campo. Os ovos deverão ser transportados
um de cada vez. Quando um dos jogadores que estiver transportando um ovo for
tocado por um adversário ele deverá ficar parado no local até que seja "libertado"
pelo toque de um companheiro de seu time. Quando um jogador estiver dentro do
círculo seja de que campo for ele não poderá ser tocado. Vence quem conseguir
transportar os ovos primeiro.
 HOP... HOP... COELHINHO

Preparação: As crianças ficam em círculo e um dos jogadores é escolhido


para iniciar o jogo.
Desenrolar: O jogador escolhido andará em volta do círculo batendo nas
costas de cada um dos seus componentes dizendo a cada batida a palavra "hop". Irá
prosseguindo assim até que escolherá um jogador e quando bater nas suas costas
ele dirá a palavra "coelhinho". Neste momento ele sai correndo e o jogador escolhido
sai correndo atrás dele. O primeiro jogador estará a salvo se conseguir alcançar o
lugar ocupado pelo seu perseguidor antes que este bata nas suas costas dizendo a
palavra "hop”. Se isto acontecer o perseguidor começará novamente o jogo girando
em torno do círculo e batendo nas costas de cada elemento dizendo a palavra "hop".
Caso o perseguidor consiga "pegar" o outro ele voltará ao seu lugar e a criança
"pega" repetirá novamente as ações para nova rodada do jogo...

 ONDE ESTÁ O COELHINHO

Preparação: Este jogo é ideal para o início do dia quando as crianças


chegam separadamente. Coloca-se um coelhinho bem pequeno em um lugar
discreto, mas visível.
Desenrolar: A medida que as crianças vão chegando no ambiente pede-se
individualmente que procurem o coelhinho. Cada uma deverá sair na busca mas
quando achar o coelhinho não deverá dar mostras disso, deverá discretamente sair
e contar para o animador do jogo que o encontrou. Procede-se desta forma até que
todos tenham encontrado o coelhinho.

 ONDE ESTÃO OS OVINHOS


64

Preparação: Forme duas equipes com sua turma de alunos. Uma azul e


outra vermelha. Esparrames por sua sala de aulas diversos ovinhos pequenos em
lugares pouco visíveis.
Desenrolar: À medida que as crianças vão chegando ao ambiente pede-se
que procurem os ovinhos. Cada uma deverá sair na busca e cada ovinho encontrado
é ponto para sua equipe. Ganha a equipe que conseguir mais ovinhos.

 A CARETA DA CENOURA

Preparação: Cada elemento recebe uma rodela de cenoura, que deverá


coloca-la no olho, estando com a cabeça inclinada para trás.

Desenrolar: Ao sinal de início do jogo, cada jogador, sem usar as mãos tentará
levar a rodela de cenoura até a boca, fazendo movimentos com os olhos, boca e
nariz. Cada elemento que conseguir comer a cenoura marcará um ponto.

 PROCURANDO O CACHO DE UVAS

O professor deve esconder um cacho de uvas de plástico ou cera em um


ponto estratégico da sala e pedir que os alunos saiam em busca dele. Pode se fazer
a brincadeira tipo quente e frio, o aluno que achar o cacho de uvas primeiro e sem
fazer bagunça ganha ponto.
Uma outra forma é pedir que os alunos encontrem o cacho de uva, mas
apenas avise ao ouvido do professor que o encontrou, sem apontar e em silêncio. A
cada dia seria interessante o professor esconder um símbolo da páscoa.
 COMA O PÃO E NÃO SORRIA

Crianças em círculo, o professor deve entregar um pão pra um aluno que


deverá tirar um pedaço e olhar fixamente pra seu colega sem sorrir até ter
mastigado e engolido pra passar pra seu colega que passará adiante do mesmo
modo. Quem sorrir sai da brincadeira até que se tenha um ganhador.
65

ISSO AQUI TÁ BOM DEMAIS!


O baile lá na roça foi até o sol raiar. A casa estava cheia, mal se podia
andar. Estava tão gostoso aquele reboliço. Mas é que o sanfoneiro, só
tocava isso.
66

PORTO VELHO – RO
2022
TITULO DO PROJETO: Festa Julina na Escola
RESPONSÁVEL PELO PROJETO: Equipe Gestora da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia
TURMAS: 1° ao 5º Ano do Ensino Fundamental
LOCAL: Escola
DATA: 24/06/2017 HORÁRIO: das 19: 00h às 23:00h
PÚBLICO ALVO: Comunidade interna e externa da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia

JUSTIFICATIVA
Em razão do grande interesse de nossos alunos em trabalhar o tema Festa
Junina, a escola se propôs a desenvolver tal projeto de forma interdisciplinar,
trabalhando as mais diversas atividades relacionadas com o tema.
O sentido geral da escola na elaboração e execução deste projeto é
desenvolver habilidades e competências dos alunos, com o intuito  de enriquecer
seus conhecimentos sobre as Festas Juninas, e preservar esta tradição do mês de
junho. A escola desenvolve o presente projeto, levando em conta os costumes e a
socialização, destacando receitas culinárias, textos, músicas, dramatização e
danças típicas e em especial a tradicional quadrilha.
Assim, o presente projeto tem como forma caracterizar as manifestações
culturais, utilizando as diversas linguagens artísticas e textuais, promovendo a
socialização, o censo cooperativo e o respeito as diversidades.

OBJETIVOS:

Objetivo Geral
Possibilitar aos alunos o conhecimento sobre uma das principais festas
tradicionais do Brasil, seus símbolos, Santos, pratos típicos, trajes e danças, bem
como contribuindo para a socialização e respeito às diversidades.
Objetivos Específicos
 Conhecer a história das festividades juninas;
 Investigar os saberes prévios dos alunos sobre as festividades juninas;
67

 Compreender a história da festa junina, e seu valor dentro do folclore


brasileiro;
 Possibilitar a criança conhecer um pouco sobre uma das festas tradicionais
do Brasil, seus símbolos, santos, pratos típicos, trajes e danças;
 Resgatar as tradições da festa junina;
 Valorizar as festas juninas em diferentes regiões do país.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:

 Cantiga de roda
 Dança Portuguesa
 Dança Rip-Rop
 Dança da Fita.
 Dança de boi bumbá;
 Teatro Maria Chiquinha
 Confecção de bandeirinhas;
 Dança /quadrilha.

RECURSOS:

Humanos
Equipe gestora, professores, administrativos e alunos.
Materiais
Materiais diversos que o professor possa utilizar para desenvolver as tarefas
com os alunos durante todo o processo do projeto, tais como: papel cartão, papel
sulfite, papel crepom, cola, tesoura, CD, DVD, TV, aparelho de som, computador,
barbante, pincel atômico, régua, máquina fotográfica e outros. 

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados pela participação, assiduidade e comportamento


no decorrer de todo Projeto e pela sua colaboração, organização e desempenho
durante as apresentações das atividades propostas.
68

Ser criança é ser feliz... Correr e brincar até cansar e ainda pedir bis!
69

PORTO VELHO- RO
2022

TEMA: Projeto Semana da Criança: diversão na escola


RESPONSÁVEL DO PROJETO: Equipe gestora da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia
EQUIPE DE EXECUÇÃO: Todos os servidores da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia.
PÚBLICO ALVO: Todos os alunos do 1º ao 5º Ano (Manhã/Tarde)
DURAÇÃO: O projeto será desenvolvido na 2ª semana de outubro de 2017 (dias de
10 a 14/10)
LOCAL: Escola

JUSTIFICATIVA

Por ser uma comemoração que está presente em nosso cotidiano é preciso
explorar esta data para que as crianças adquiram novos conhecimentos em relação
à mesma. Neste sentindo, o Projeto Semana da Criança vai nos dar a oportunidade
de conhecer a vida das crianças através das brincadeiras. Conhecer e estudar a
forma de viver e se divertir, enfim, tomar consciência de que todas as crianças
precisam desse momento lúdico para desenvolver sua imaginação e criatividade.
OBJETIVOS
Objetivo geral
Promover, durante a semana da criança, atividades extraclasses e
brincadeiras variadas para todos os alunos visando dar às crianças oportunidades
de lazer e socialmente educativas.
Objetivos específicos
 Promover situações de desafios e construção do conhecimento através do
desenvolvimento da gincana;
 Incentivar o cumprimento das regras através das brincadeiras desenvolvidas
na escola;
 Estimular o aluno a utilizar pedaços de papel como forma de dobraduras;
 Estabelecer a leitura como ferramenta fundamental na construção do
conhecimento;
70

 Realizar um festival de dance com os alunos;


 Proporcionar as crianças durante a gincana, atividades lúdicas, variadas e
interessantes, visando ofertar aos alunos oportunidades de lazer e
socialização.
 Realizar gincana com todos os alunos da escola;
 Desenvolver a imaginação e a criatividade;
 Recordar antigas brincadeiras: Promover, durante a semana da criança,
atividades extraclasse, variadas e interessantes, visando dar a criança
oportunidades de lazer e sociabilidade educativas.
Promover um dia de lazer diferenciado (passeio).

ATIVIDADES SUGERIDAS:
Competições esportivas Jogo de Dominó Cinema Dobraduras
variadas
Corrida da colher com Jogo de dama Dança Histórias infantis
ovo
Corrida do saco Jogo de boliches Karaokê Peteca
Jogo da memória Tiro ao alvo Pinturas Brincando no túnel
variadas
Brincando com rimas Adivinhações Telefone sem fio Pular corda

CULMINÂNCIA DO PROJETO:
Degustação de um delicioso lanche e almoço que serão preparados pela
escola para todos os envolvidos no projeto (alunos e servidores), também será
distribuída sacolinhas de guloseimas somente para as crianças.

METODOLOGIA
O Micro Projeto será desenvolvido com a participação de todos os servidores
da Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia dividido em
salas temáticas conforme o quadro de cronograma visando alcançar os objetivos
propostos.

AVALIAÇÃO:
Reunião com os servidores. 
Obs: Todos os materiais para o desenvolvimento do projeto deverá estar
pronto de véspera evitando as improvisações de última hora.
71

CRONOGRAMA:
Brincadeiras a serem desenvolvidas  na semana da criança conforme o
cronograma abaixo:

CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES


MÊS PROFESSORES SALAS TEMÁTICAS
E SERVIDORES
Mara/Maria  Sala de vídeo (castelo do medo, O pateta, cavalo
de fogo e o jardim secreto).
Telma/Silvia Sala de Leitura e Arte: O mundo encantado da
criança (Leitura, pintura, dobraduras e outros)
Helena Sala de Dance (Músicas variadas)
OUTUBRO Vivaldo/Fabiano Espaço da Escola (Campo de futebol)
 (diversas brincadeiras: gincanas, futebol e outras) 
Passeio com os Alunos (Encerramento do
Todos os Servidores
Projeto Semana das Crianças com todos
envolvidos no projeto (servidores e alunos).
Cozinha da escola (preparação de lanche e
Alcione/Lene/Helessandra
almoço)

.               
72

Família é onde nossa história começa.


73

PORTO VELHO – RO
2022

TEMA: Família na Escola


RESPONSÁVEL DO PROJETO: Equipe gestora da E.M.E.F. Jerusalém da
Amazônia
TURMAS: Todas as turmas do 1° ao 5º Ano do Ensino Fundamental
LOCAL: Verificar
DATA: 25/11/2017
PÚBLICO ALVO: Familiares dos alunos da E.M.E.F. Jerusalém da Amazônia

JUSTIFICATIVA:
O envolvimento e a participação da família no ambiente escolar nos dias
atuais são considerados componente importante para a segurança da criança em
sua vida escolar. Neste sentido, É importante que a escola crie momentos de
reflexão, parceria e aproximação com a família de seus alunos, para que estes se
sintam acolhidos. Por isso se faz necessário que a família procure acompanhar o
desenvolvimento da criança em todo o seu processo de aprendizagem, tanto no lar
quanto nas suas atividades na escola.

OBJETIVO GERAL:
Desenvolver um trabalho coletivo incluindo a família no processo ensino-
aprendizagem, como parceiros e colaboradores, estimulando o crescimento do
aluno, resgatando o fortalecimento da autoestima.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
 Promover a integração entre família e escola;
 Ressaltar a importância da afetividade na escola e na família;
 Orientar os alunos sobre os direitos e deveres de cada um (normas da es-
cola);
 Adotar atitudes de solidariedade, companheirismo, respeito e cooperação;
 Aprender a resolver conflitos por meio do diálogo, ouvir e respeitar os outros;
 Promover o “Dia da família” na escola.
74

 Resgatar momentos vividos em família.


 Conhecer as diferentes composições familiares.

ATIVIDADES SUGERIDAS:
 Leitura de texto sobre a família,
 Dinâmica
 Produções de texto
 Desenho dos momentos felizes em família;
 Conversação;
 Músicas sobre família;
 Contar a história;
 Teatro;
 Poemas;
 Danças;
 Dinâmicas;
 Promover jogos;
 Conversação sobre a família;
 Desenhar a própria família.

METODOLOGIA:
Trabalhar: músicas, poemas, danças e outras apresentações partindo do
tema, fazer mural do Projeto, ressaltando a importância da palavra família.

AVALIAÇÃO:
Será feita através de registros de fotografia, de acordo com a participação,
interesse e desenvolvimento de cada aluno, individual e coletivamente.

CULMINÂNCIA:
Degustação de um delicioso lanche e almoço que serão preparados pela
escola para todos os envolvidos no projeto (família dos alunos e servidores) e n o
término da execução do Projeto Família, a equipe organizadora fará a avaliação final
que será apresentada através de registro mural contendo todos os dados das ações
desenvolvidas.
75

E. M. E.F. JERUSALÉM DA AMAZÔNIA.


Endereço: BR 364, km 13

PLANO DE AÇÃO DO GESTOR ESCOLAR


76

PORTO VELHO-RO
2022

1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia.


Endereço: BR 364, km 13, Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia.
Gestora: Francisca das Chagas Lima Sobreira, graduada em Ciências Biológicas
cumprindo o seu 1º mandato de gestora nomeada pelo Diário Oficial do Município de
Porto Velho Dec. nº 802/01 de 06/02/2017.
Ano: 2017

2 JUSTIFICATIVA    
Garantir um ambiente escolar socialmente saudável, que propicie condições
indispensáveis para que os educandos em fase de formação possam ampliar seus
horizontes, trabalhar suas capacidades e habilidades e expressar seus interesses,
tornando-se cidadãos aptos a participar – de maneira ativa e produtiva – nos
processos que envolvem a vida em sociedade.
Vale ressaltar que muitas são as dificuldades que encontramos no espaço
escolar com relação a participação da família na escola e na atuação do Conselho
Escolar. Pois ainda se percebe impregnada a cultura de que é da escola o dever de
educar os alunos, e que a família pouco deve participar deste processo. Outra
situação que leva a necessidade de haver maior planejamento e ação é com relação
a participação efetiva do Conselho Escolar nas ações didáticas e pedagógicas da
escola.
Nesta perspectiva compreendemos a necessidade da elaboração deste Plano
de Ação com vista a viabilizar a participação dos pais na escola.

3 OBJETIVOS

Geral

Proporcionar a participação coletiva da comunidade escolar na administração


dos recursos humanos, pedagógicos e financeiros e na execução dos projetos
educacionais.
77

Específicos
 Aumentar a frequência dos pais/família na escola;
 Promover ações que possam garantir a prática da gestão democrática;
 Efetivar a atuação do Conselho Escolar nos processos e ações pedagógicas
da escola;
 Promover ações de socialização entre os segmentos que compõem a comu-
nidade escolar.

4 METAS

 Efetivação de um projeto socioeducativo que viabiliza a participação da


família na escola;
 Assegurar uma atuação mais efetiva do Conselho Escolar direcionada as
questões pedagógicas;
 Tornar o espaço escolar mais democrático e interativo por meio de uma
gestão escolar atuante, política e democrática;
5 AÇOES E ESTRATÉGIAS
 Elaboração de um projeto que vise maior integração dos pais na escola;
 Reuniões periódicas da gestão técnica e administrativa com a comunidade
escolar;
 Avaliar as necessidades emergenciais da escola com base nas dificuldades
enfrentadas do ano anterior.
 Elaboração da programação e cronograma de reuniões do Conselho Escolar;.
 Encontros com a comunidade e o Conselho escolar para que o mesmo possa
esclarecer seu papel na escola;
 Através de reuniões fazer com que as decisões sejam tomadas coletiva-
mente, ressaltando o papel de cada membro nos eventos a serem promovidos
 Avaliar as ações a partir das ações propostas e desenvolvidas no Projeto e
neste Plano de Ação.
 Melhorar a relação e a interação entre o gestor e os profissionais que atuam
na escola, não deixando de considerar a família como uma importante e impre-
scindível ferramenta de apoio no acesso de ensino e aprendizagem e na concretiza-
ção de uma gestão democrática.
 Elaboração de um Projeto sócio educativo que promova interação e partici-
pação da família na escola.
78

 Ampliar momentos de lazer e convívio entre alunos, pais e professores por


meio de práticas e projetos educativos
 Reuniões pedagógicas com a comunidade escolar;
 Identificar problemas, propor soluções e definir as prioridades de acordo com
a realidade da escola e outras.

7 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

Intervir no processo de ensino da escola é buscar meios para que as


metodologias utilizadas venham a contribuir significativamente com a aprendizagem
discente e com a ampliação de experiências, conhecimentos e autonomia
docente.  Assim, não podemos nos prender somente a critérios avaliativos por meio
de notas, e sim por ações e estratégias que possam nortear os caminhos de uma
gestão democrática, que tenha autonomia, mas que também tenha conhecimento de
seu papel e apoio da comunidade escolar. 
              Deste modo as ações deste Plano serão avaliadas no final de cada
bimestre, pois precisamos considerar o período em que funciona o ano letivo em
nossa região e ainda a necessidade de constantes reuniões na busca de maior
participação da família. Tal avaliação será feita de maneira coletiva com a
participação dos segmentos que compõem a comunidade escolar.
79

E. M. E.F. JERUSALÉM DA AMAZÔNIA.


Endereço: BR 364, km 13

PLANO DE AÇÃO DA SECRETARIA ESCOLAR


80

PORTO VELHO-RO
2017
O presente Plano de Ação destina-se à otimização dos serviços burocráticos,
facilitando o desempenho e o rendimento da Secretaria da Escola através dos atos
administrativos.

1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia.


Endereço: BR 364, km 13, Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia.
Secretario: Mauricio Oliveira Santos
Ano: 2017

2 JUSTIFICATIVA
Sendo a secretaria um dos principais setores de uma escola, faz-se
necessário a elaboração de um plano de Ação, para que se tenha uma diretriz a ser
seguida no âmbito da organização escolar com principio da democratização e
imparcialidade nas ações interpessoais do atendimento como um instrumento para a
melhoria da qualidade do ensino e para a inserção adequada da Escola na vida da
comunidade.

3 OBJETIVOS
GERAL
Coordenar uma sistemática de trabalho, visando a otimização dos serviços
burocráticos da escola, distribuindo as tarefas de maneira que não sobrecarregue
nenhum servidor, sem prejudicar o trabalho que a ele se compete.
ESPECÍFICOS
 Responsabilizar-se pela guarda e autenticação dos documentos escolares;
 Facilitar o trabalho para maior rendimento;
 Executar todo o serviço burocrático da escola, juntamente com todos os auxil-
iares para melhor desempenho de suas funções;
 Compartilhar as informações contidas em leis que afetam o cotidiano escolar;
 Proporcionar momentos de discursão organizada, com pauta definida, com
tempo e espaço para que todos estejam atualizados com atos administrativos;
81

 Organizar e identificar problemas e soluções, levando em consideração a


opinião de todos;

4 CRONOGRAMA
O Plano de Ação obedecerá a um cronograma elaborado pela secretária,
juntamente com a direção da Escola de acordo com o calendário escolar.

5 PROCEDIMENTOS E ESTRATÉGICAS
Serão obedecidos de acordo com as normas previstas pelas Leis vigentes e
estratégia discutindo pela comunidade escolar. O seu gerenciamento deverá estar
inserido nas estratégias do plano de desenvolvimento escolar (PDE) e no Projeto
Pedagógico da Escola (PPE), cujo objetivo é aferir desempenho e satisfação
trabalhos desempenhado pelo setor.

6 AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de reuniões, debates relatórios e observação
contínua e através das diretrizes de organização que predominam as fazes e etapas
do ano letivo.
82

E. M. E.F. JERUSALÉM DA AMAZÔNIA.


Endereço: BR 364, km 13

PLANO DE AÇÃO DA SUPERVISÃO ESCOLAR


83

PORTO VELHO-RO
2017
1 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Escola Municipal de Ensino Fundamental Jerusalém da Amazônia.


Endereço: BR 364, km 13, Cidade Cenográfica Jerusalém da Amazônia.
Supervisora: Telma Maria Arôncio Azevedo
Ano: 2017

2 JUSTIFICATIVA
          Considerando a necessidade de se elevar os níveis de aprendizagem que se
refletirão no conhecimento dos alunos e nos resultados das avaliações externas e no
desempenho das avaliações internas, faz-se necessário uma intervenção
pedagógica eficaz que vise alcançar os resultados esperados através do
cumprimento de metas propostas.
Dessa forma, foi elaborado o presente Plano de Ação com o objetivo de
desenvolver ações integradas entre supervisão, professores, visando a realização
dos objetivos propostos.

3 ABRANGÊNCIA
Público alvo: todas as turmas, 1 turma de 1º Ano, 1 turma de 2º Ano, 1 turma
de 3º Ano, 1 turma de 4º Ano, 1 turmas de 5º Ano e 1 turma de Distorção Idade/Ano.

4 PRIORIDADES
 Aplicar avaliações diagnósticas em todas as turmas;
 Fazer a intervenção pedagógica com todos os alunos que não estão alfabeti-
zados;
 Melhorar a disciplina com ações mais eficazes com alunos indisciplinados;
 Favorecer a frequência dos alunos em todas as aulas;
 Incluir pais ou responsáveis em ações referentes aos alunos.

5 OBJETIVOS

Geral
Trabalhar em conjunto com a Direção e Corpo Docente da escola, a fim de
garantir a execução de todas as metas previstas no Plano de Ação para melhorar o
desempenho geral dos alunos.
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Específicos
 Identificar se os professores estão conscientes do conceito de educação,
seus fins e objetivos, bem como estão cientes dos procedimentos didático pedagógi-
cos que possam conduzir a efetivação dos mesmos;
 Assistir os professores e, com mais ênfase, os que iniciam no estabeleci-
mento;
 Promover, na medida do possível, mais continuamente, atividades de aper-
feiçoamento didático-pedagógico do professor e outros.

6 METAS E AÇÕES

 Acompanhar o planejamento anual dos docentes do Ensino Fundamental;


 Realizar bimestralmente e com o professor a leitura das habilidades a serem
desenvolvidas em cada bimestre, escolhendo e selecionando as atividades que pos-
sam ser apresentadas aos alunos;
 Realizar uma sessão de leitura bimestral com as turmas do Ensino. Funda-
mental do 1º ao 5º ano;
 Realizar uma atividade diagnóstica bimestralmente nas turmas do 5º ano,
contemplado a produção textual;
 Acompanhar o desenvolvimento dos alunos do 1º ao 5º ano a cada bimestre,
utilizando como meio uma ficha de registro das habilidades não alcançadas pelos
alunos e sugestões para o alcance das mesmas;
 Acompanhar uma vez por semana e quando solicitado o planejamento diário
dos professores;
 Verificar as atividades de leitura e escrita propostas pelos professores e
disponibilizar os materiais necessários para sua execução;
 Participar, quando necessário das formações continuadas juntamente com o
professor;
 Acompanhar (no planejamento do professor) a participação dos mesmos e
dos alunos;
 Participar da reunião bimestral com as famílias na escola  para repasse do
desenvolvimento dos alunos;
 Realizar visitas semanais e/ou quando solicitado nas salas de aula;
 Verificar junto aos professores o desempenho e comportamento dos alunos;
85

 Sensibilizar os pais quanto ao seu compromisso na aprendizagem de seu


filho;
 Orientar os docentes na construção dos portfólios dos alunos do 1º e 2º anos
do Ensino Fundamental e alunos especiais;
 Solicitar junto à Direção Escolar os recursos (cópias, papéis e outros)
necessários para a realização das atividades planejadas pelo professor;
 Participar juntamente com a Diretora, das decisões sobre transgressões disci-
plinares dos alunos;
 Criar juntamente com a Diretora e professores, mecanismos efetivos de com-
bate à evasão e repetência. 

7 METODOLOGIA

O fazer pedagógico das profissionais do apoio pedagógico e da supervisão


escolar será desenvolvido no decorrer do ano letivo de 2011 de maneira a auxiliar
todo o trabalho pedagógico da equipe de docentes e orientar a vida escolar dos
discentes da Escola Municipal Domingos Gonçalves Gomes.
Considerando as múltiplas funções que serão desempenhadas os
procedimentos serão de: prevenir, cooperar e intervir.

8 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

O presente Plano de Ação será implementado pela supervisão e


acompanhado pela direção, visando a adoção das ações nele contidas. Poderá ser
modificado o curso das ações, quando necessário.
Neste sentido, a avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo
entre a direção, coordenação pedagógica e o corpo docente, integrados na
descrição detalhada dos problemas que interferem no processo ensino
aprendizagem, para dar-lhe solução adequada. Assim esta avaliação será contínua
e progressiva feita através de: análise do plano elaborado, para verificar se os
objetivos foram alcançados; observação direta e indireta de todas as atividades
desenvolvidas; fichas de acompanhamento; reflexão e conclusão e outros.
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