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SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO E DESPORTO

COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE CARAUARI


ESCOLA ESTADUAL DE TEMPO INTEGRAL SERGIO RUFINO DE OLIVEIRA

PPP
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Carauari
2022
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
DA ESCOLA ESTADUAL DE TEMPO INTEGRAL SERGIO RUFINO DE OLIVEIRA

Carauari
2022
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 5

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................... 6

3. JUSTIFICATIVA ........................................................................................................................... 7

4. CONTEXTUALIZAÇÃO .............................................................................................................. 8

4.1 Histórico da Escola .............................................................................................................. 8

5. LOCAL .......................................................................................................................................... 9

6. DIAGNOSTICO DE INDICADORES EDUCACIONAIS ......................................................................... 11

6.1 Indicadores de fluxo: ......................................................................................................... 11

6.2 Indicadores de aprendizagem:......................................................................................... 13

7. PRINCIPIOS NORTEADORES ............................................................................................... 17

7.1 Visão de futuro ..................................................................................................................... 17

7.2 Missão da Escola ............................................................................................................... 17

7.3 Princípios e Valores........................................................................................................... 17

8. OBJETIVOS ............................................................................................................................... 18

8.1 Geral .................................................................................................................................... 18

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas


potencialidades para sua autorrealização, preparando-o para o exercício e consciência da
cidadania e prosseguimento de estudos, observando as determinações da Lei nº 9394/96
de 20/12/96 e demais disposições legais atinentes. ................................................................ 18

8.2 Específicos ......................................................................................................................... 18

9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E BASE LEGAL .................................................................. 19

9.1 Fundamentos ..................................................................................................................... 19

9.2 Educação e Currículo ........................................................................................................ 23

9.3 Competências Gerais e Áreas de Conhecimento ......................................................... 27

10. PLANO DE AÇÃO ..................................................................................................................... 27

10.1 Plano de Gestão ................................................................................................................ 27


4

10.2 Plano de Ação Pedagógico .............................................................................................. 27

11. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR ............................................................. 28

12. AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO ....................................................................... 32

Sugestões de estratégias para avaliar o PPP ............................................................................... 32

Atualização geral do PPP................................................................................................................. 33

Atualização parcial do PPP .............................................................................................................. 33

Reflexões sobre como avaliar o PPP ............................................................................................. 33

13. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................... 35


5

1. APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico – PPP - deve conter a organização pedagógica


da escola incluindo todas as atividades executadas pela mesma como: projetos,
atividades curriculares e extracurriculares. Sendo reelaborado periodicamente pela
equipe da comunidade escolar e local adequando-o de acordo com a realidade do
processo escolar.

A Escola de Tempo Integral foi idealizada para que o aluno participe


integralmente de modo a realizar e expandir suas necessidades e potencialidades de
aprendizagem. Voltado para a formação integral do educando, respeitando-o em suas
diferenças e pluralismo de ideias, contribuindo dessa forma, para uma cidadania
saudável. Nessa perspectiva da ampliação de oportunidades e de aprendizagens
significativas, objetiva oferecer aos estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental
a oportunidade de ampliar o tempo de permanência na escola, colocando-os em
contato com atividades de orientação de estudos em leitura e escrita, resolução de
problemas matemáticos, introdução à pesquisa e prática de laboratório de
informáticas, bem como a vivência de atividades curriculares artísticas, culturais,
esportivas e de integração social.

A Escola também oferece no turno noturno o Ensino Fundamental II de Jovens


e Adultos, mediado por tecnologia e o ensino médio, sendo todos na modalidade
(EJA).
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2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

ENTIDADE MANTENEDORA
SEDUC – Secretaria de Estado da Educação e Qualidade de Ensino.

AMPARO LEGAL
Ato de Criação da Escola - Decreto nº 15.999 de 10 de maio de 1994.

NOME DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO


Escola Estadual de Tempo Integral Sergio Rufino de Oliveira

ENDEREÇO
Rua: Jorge Alves, 580, Nossa Senhora de Fátima;
E-mail: oliveira@seduc.net

ETAPA E MODALIDADES DE ENSINO DA EDUCAÇÃO BÁSICA


Ensino fundamental II – 6º ao 9º Ano - Integral
EJA 2º Segmento – 5º Etapa (6º ano) à 11º Etapa (3º ano Médio) - Noturno

CODIGO DO INEP
13064410

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
Matutino: 07h:00min. às 11h15min.
Vespertino: 13h00min às 17h15min.
Noturno: 19h00min às 23h15min.

CIDADE E DATA
Carauari – AM, 03 de junho de 2022.
7

3. JUSTIFICATIVA

O Projeto Político Pedagógico visa uma “formação integral e integradora” das


diferentes dimensões da pessoa humana (corpo, inteligência, vontade, afetividade,
espírito) em que não só a excelência acadêmica, mas também o afetivo, o artístico, o
lúdico, o gratuito e o “contemplativo” adquirem grande relevância formativa.

Este projeto conta com a formação em dimensões de “moral e ética”,


fundamentado em valores universalmente compartilhados.

Valores estes baseados na verdade, no amor de Deus e ao próximo, na


honestidade, no respeito, na justiça, na solidariedade, na partilha, na sensibilidade e
no compromisso com os excluídos.

O Projeto Político Pedagógico busca a construção de uma “comunidade


educativa” onde cada um, de acordo com sua capacidade específica, assume suas
responsabilidades, se sentido corresponsável pelo crescimento e pelo
aperfeiçoamento da comunidade escolar e local.

Neste sentido toda a comunidade escolar, educadores, docentes e não


docentes, alunos, pais, ex-alunos, comunidade do bairro, amigos da escola, conselho
tutelar, todos imbuídos em colaborar e participar do desenvolvimento de novos
projetos que tem como filosofia:

• A formação do ser humano como um todo; críticos, reflexivos e


conscientes de seus deveres e direitos, para que possam defender seu espaço na
sociedade, com dignidade.
• A excelência humana e acadêmica.
• Fortalecimento da autoestima.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional traz no seu espírito em vários


artigos uma maior flexibilidade e autonomia para a escola desenvolver o seu processo
de ensino-aprendizagem.

Para isso, determina no Art. 12 “os estabelecimentos de Ensino, respeitadas as


normas comuns e as de seu sistema de Ensino, terão a incumbência de: elaborar e
executar sua Proposta Pedagógica”.
8

4. CONTEXTUALIZAÇÃO

4.1 Histórico da Escola

A Escola de Tempo Integral Sérgio Rufino de Oliveira é uma Escola de Ensino


Fundamental II, sendo do 6º ao 9º Ano em turno Integral, Educação de Jovens e
Adultos (EJA) com Ensino Fundamental e Médio e Educação Especial.

Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, Modalidade


Educação Especial, com o objetivo de realizar a missão de promover a formação do
ser humano e a construção de sua cidadania, produzindo, sistematizando e
socializando o saber científico, tecnológico e filosófico.

Foi criada sob a denominação “Escola Estadual Sérgio Rufino de Oliveira,


através do Decreto Lei”.

nº. 15.999 de 10 de maio de 1994 e inaugurada pelo Governador Gilberto


Mestrinho de Medeiros Raposo, em 14-08-1994, com turmas do 6º ao 9º Ano em turno
diurnos, tendo como primeira Diretora a Professora Maria Inês Pereira do Nascimento.

Em 1996, assumiu a direção da Escola o Professor Valcir Melo da Silva.

Em 2001, assumiu a direção o Professor Boanerges de Siqueira Cavalcanti.

Em 2005, assumiu a direção a Professora Ruth de Araújo Gonçalves.

Em 2009, assumiu a direção o Professor Geraldo Antonio Rebelo Ferreira.

Em 2015, assumiu a direção a Professora Dinágila Maria Melo da Silva.

Em 2021, assumiu a direção o Professor Raymundo Pinheiro Martins.

A denominação foi uma homenagem ao Senhor Sérgio Rufino de Oliveira, um


carauariense, que apesar de pertencer a uma influente família, nunca trabalhou na
área educacional. Sua profissão era telegrafista da marinha mercante.

Em 2009, a Escola Estadual Sérgio Rufino de Oliveira, passou a funcionar com


a modalidade do Ensino de Jovens e Adultos (EJA), e em 2011 com Atendimento
Educacional Especializado na Educação Básica. (Modalidade Educação Especial), e
em 2019 passou a atuar como Escola de Ensino Médio na modalidade (EJA) no turno
Noturno.
9

Atualmente funcionamos com o total de 597 alunos. De acordo com o que


estabelece a Lei nº 9394/96 e as Normas do Conselho Estadual de Educação do
Amazonas. Conta com um quadro de funcionários composto de 01 Gestor, 38
professores, 02 Pedagogos, 01 Secretário Administrativo, 03 Auxiliares
administrativos, 02 Merendeiros, 05 Auxiliares de Serviço Gerais e 01 Vigiam, sendo
distribuídos nos três turnos. Todos procurando proporcionar aos jovens os
ensinamentos necessários, em um ambiente sadio à qualidade de vida, buscando o
desenvolvimento integral, pleno e harmonioso do cidadão.

5. LOCAL

O bairro em que a escola está inserida, quase não apresenta acidentes


geográficos, entre as várias ruas que compõem esta comunidade, à via de principal
acesso é a São Jacob, a qual liga o bairro ao centro e as comunidades suburbanas.

O poder econômico das famílias desta comunidade escolar varia desde


agricultor, pescador, diaristas, funcionários da prefeitura, prestadores de serviços da
Petrobras, pequenos comerciantes e grandes empresários. O grau de escolaridade
dos pais mesmo com essa mesclagem de diferentes níveis, na maioria é baixo.

Sua população é formada basicamente por pessoas pobres e oriundas de


antigos seringueiros nordestinos, soldados da borracha. E tem uma religiosidade
popular muito forte. A santa Padroeira do bairro é Nossa Senhora de Fátima, que dá
nome a igreja católica do bairro; também temos outras instituições como: Sindicatos
dos trabalhadores rurais e alguns templos: Batista e Adventista; além de 03 (três)
outras escolas estaduais; Nair Alves, Nazaré Varela; Osvaldo Nascimento; 04 (quatro)
escolas municipais; Eliza Pedrosa; Maria Bastos; Daniela Amaral; Ruy Barbosa,
Secretaria de Educação municipal; Secretaria de Ação Social; Pousadas e Clubes de
funcionamento noturno.

A juventude local se diverte, usando a quadra poli esportiva, campo das


famosas peladas e nos clubes de danças, localizados no bairro.

Mas o bairro já vivencia algumas sequelas da modernidade e da


desestruturação familiar. Jovens que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas,
tornando assim um dos bairros mais violentos do município de Carauari-Am. Visto que
há grande índice de assassinato, brigas, arruaças nesta comunidade. E desta forma,
10

reflete em seu aproveitamento e comportamento escolar; a escola tenta buscar


mecanismo que melhorem a qualidade de vida, não só da sua população estudantil,
mas de seus familiares e da sua comunidade em geral.

Quanto à saúde é uma problemática a se resolver, devido à carência de médico


para atender a comunidade.

Sabemos que é preciso colocar a saúde física, mental e social da população,


através de um fazer pedagógico interdisciplinar e contextualizado, a partir da realidade
vivenciada pela nossa clientela e a comunidade em seu entorno. Esta nós estamos
buscando através de ações dentro do nosso Projeto Político Pedagógico, que está
imbuído em uma das ações, que contempla o tema Saúde, mas estamos tentando
ajudar com um poder maior de conhecimento, trabalhar ação crítica, para que cada
um apropriese do controle de suas próprias ações para uma melhor qualidade de vida.

Mas no que diz respeito ao atendimento médico a esta comunidade, deixa


muito a desejar. Tendo em vista que nossa comunidade é bastante grande e temos
apenas um pequeno Posto de Saúde, que atende os casos considerados simples, os
casos mais graves são encaminhados a Unidade Mista Hospitalar da cidade;
enquanto a saúde bucal da população da cidade é bastante preocupante, pois fica
restrita a procedimentos mais urgente no Posto de Saúde central. Não há odontólogo
suficiente para os atendimentos que seriam de praxes ou de rotina, nos postos de
atendimento nos bairros, o que torna no futuro problemas mais sérios para esta
população de baixa renda. Alguns desses alunos ainda têm como refeição mais
completa do seu dia-a-dia, a merenda escolar. Assim se houvesse um
acompanhamento e observação por profissionais de nutrição. Encontraríamos:
crianças abaixo do peso para a idade, crescimento comprometido e problemas como:
anemia, amebíase e outros.

Isso com certeza refletem e muito na apatia com que estes educandos
participam das atividades escolares e até na parte do desempenho na Educação
Física e outras ações realizadas pela escola, sentimos a falta de autoestima e
perspectiva de futuro.

Embora a escola venha fazendo um trabalho juntamente com algumas


instituições, mas ainda não
11

foi possível uma redução satisfatória no que diz respeito: a desistência e a


indisciplina.

6. DIAGNOSTICO DE INDICADORES EDUCACIONAIS

6.1 Indicadores de fluxo:

A avaliação escolar de acordo com a BNCC tem o objetivo de fazer uma análise
global e integral do estudante. Nesse ponto, pode se utilizar a avaliação formativa,
considerando os contextos e as condições de aprendizagem dos alunos, fazendo
registros como referência para melhorar o desempenho escolar.

A avaliação da aprendizagem adotada pela escola é diagnóstica, contínua e


formativa.

O aluno é avaliado em relação a sua aprendizagem e em relação a sua forma


de interagir com os demais atores na escola.

Diversos aspectos são observados: solidariedade, colaboração, liderança,


oralidade, respeito às regras de convivência e normas da escola, cuidado com a vida
em seu entorno e o uso que faz do conhecimento construído.

Em todos os processos e métodos aplicados para a avaliação, os aspectos


qualitativos preponderam sobre os quantitativos evitando-se aferição de dados
apenas memorizados e sim, a construção do processo de desenvolvimento intelectual
e sociocultural do aluno.

Propomo-nos a adotar práticas avaliativas construtivas, includentes e


dinâmicas em detrimento às práticas excludentes, destrutivas e autoritárias.

As técnicas de avaliação variam de acordo com os objetivos específicos de


cada ano/ciclo e dos diferentes conteúdos programáticos.

A avaliação deve ser conduzida tendo em vista as competências e habilidades


definidas como resultado desejável ao final de ano/ciclo, tendo como seu pressuposto
o desenvolvimento global do aluno em seu contexto sócio cultural.
12

ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º - REGULAR

Índices de aprovação, reprovação, abandono e transferência – 2021.


DEIXOU DE
FUND 6º AO 9º - APROVAÇÃO REPROVAÇÃO TOTAL
FREQUENTAR
REGULAR
397 04 00 401
Fonte: Secretaria da Escola Sergio Rufino de Oliveira.

EJA ENSINO FUNDAMENTAL 6º AO 9º - 2º SEGMENTO

Índices de aprovação, reprovação, abandono e transferência – 2021.


DEIXOU DE
EJA 2º APROVAÇÃO REPROVAÇÃO TOTAL
FREQUENTAR
SEGMENTO
19 19 00 38
Fonte: Secretaria da Escola Sergio Rufino de Oliveira.

EJA ENSINO MÉDIO – 3º SEGMENTO

Índices de aprovação, reprovação, abandono e transferência – 2021.


DEIXOU DE
EJA 3º APROVAÇÃO REPROVAÇÃO TOTAL
FREQUENTAR
SEGMENTO
91 36 00 127
Fonte: Secretaria da Escola Sergio Rufino de Oliveira.

RESULTADO GERAL 2021

Índices de aprovação, reprovação, abandono e transferência – 2021.


DEIXOU DE
GERAL APROVAÇÃO REPROVAÇÃO TOTAL
FREQUENTAR
2021
507 59 00 566
Fonte: Secretaria da Escola Sergio Rufino de Oliveira.

RENDIMENTO ESCOLAR 2019 / 2020 / 2021.


2019
13

120%
100% 100%
100% 93%

80%

60%

40%

20%
4% 3% 0 0 0 0
0%
2019 2020 2021

APROVADO

6.2 Indicadores de aprendizagem:

O Inep calcula e publica essa série de indicadores anualmente, já que são

importantes instrumentos para o acompanhamento e o monitoramento de aspectos

importantes dos sistemas educacionais, como o atraso escolar, revelado pelas taxas

de distorção idade-série, e as condições de ensino, reveladas em indicadores como a

média de alunos por turma e a adequação da formação docente. Esse último avalia a

relação entre a formação de nível superior do docente e a disciplina que leciona.

Outras dimensões reveladas pelos indicadores divulgados dizem respeito ao

esforço e regularidade do corpo docente das escolas e a complexidade de gestão das

escolas, calculados a partir dos dados referentes ao número de matrículas, número

de etapas de ensino ofertada, número de turno de funcionamento da escola e outras

características. Os indicadores ainda refletem criticamente sobre as necessidades e

problemas encontrados a partir dos resultados das avaliações externas, (ANA,

PROVA BRASIL, ENEM). A obtenção desses dados servirá para apoiar a comunidade

escolar e levantar os pontos fortes e os aspectos que precisam ser melhorados na

instituição.
14

Os Indicadores são: – Capazes de agregar valor analítico e avaliativo às

estatísticas, os Indicadores Educacionais do Censo Escolar permitem conhecer não

apenas o desempenho dos alunos, mas também o contexto socioeconômico e as

condições de em que se dá o processo ensino-aprendizagem no qual os resultados

foram obtidos. Os indicadores são úteis principalmente para o monitoramento dos

sistemas educacionais, considerando o acesso, a permanência e a aprendizagem de

todos os alunos. Dessa forma, contribuem para a criação e o acompanhamento de

políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade da educação e dos serviços

oferecidos à sociedade pela escola.

Média de alunos por turma

Quantidade de turmas Quantidade de alunos Média por turma


20 584 29,2

Média de horas-aula diária

Turno Horas Total


INTEGRAL 8
12
NOTURNO 4

Taxa de Distorção idade-série

Quantidade de alunos Distorção Percentual


584 97 16,65%

Percentual da equipe escolar com curso superior

Equipe Técnica

MAT. NOME FUNÇÃO TURNO SITUAÇÃO GRADUAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO

RAYMUNDO
110269
PINHEIRO GESTOR INT EFETIVA HISTÓRIA ESP. HISTÓRIA
9B
MARTINS
15

DOCÊNCIA NO
239562 CHARLES MACIEL
PEDAGOGO NOT EFETIVO PEDAGOGIA ENSINO
2A LOPES
SUPERIOR
149184 MIGUEL MARTINS
SECRETÁRIO INT EFETIVO PROFORMAR ESP. ED. INFANTIL
9A DE SOUZA NETO

Quadro de docentes

Todos os docentes lotados na escola possuem formação superior, especificada


conforme relação abaixo:

MAT. NOME TURNO SITUAÇÃO QUALIFICAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO


236213 ANA MARIA ALVES DO ESP. EJA/ ENS.
INT PS PORT/ HIST
9A NASCIMENTO RELIGIOSO
127835 ANTONIA LUZIELE VARELA DA
INT EFETIVA HISTÓRIA NÃO
5D SILVA
145844 ANTONIA OLGA DA SILVA ESP.
INT PS MATEMÁTICA
2F NASCIMENTO MATEMÁTICA
230010
CLEMILDA DA COSTA MARTINS INT PS ED. FÍSICA ESP. ED. FÍSICA
9B
149153 ESP.
CLEOMÁRCIO ROSA DE AZEVEDO INT ETETIVO PROFORMAR
9A PSICOPEDAGOGIA
224020
CLICE DA SILVA MARTINS INT EFETIVA ED. FÍSICA ESP. ED. FÍSICA
3A
224020
CLICE DA SILVA MARTINS INT PS ED. FÍSICA ESP. ED. FÍSICA
3B
207180
EGNALDO DOS SANTOS DA SILVA NOT PS MATEMATICA MATEMATICA
0E
133665 CIENCIAS/
ELIESMAR AZEVEDO DA SILVA INT EFETIVA ESP. CIENCIAS
7A LETRAS
133665 CIENCIAS/
ELIESMAR AZEVEDO DA SILVA INT EFETIVA ESP. CIENCIAS
7D LETRAS
220911 MET. ENS.DE
FRANCILENE BRAGA DA SILVA INT EFETIVA LETRAS
0B LING. PORT
146353 FRANCISCA JAQUELINE
INT EFETIVA HISTÓRIA ESP. HISTÓRIA
5B NEPOMUCENO SANTOS
146353 FRANCISCA JAQUELINE
INT EFETIVA HISTÓRIA ESP. HISTÓRIA
5E NEPOMUCENO SANTOS
027637 GERALDO ANTONIO REBELO ESP. GESTÃO ESC/
INT EFETIVA PROFORMAR
5B FERREIRA MAT.
123532 GREICE GUARDALUPE CARNEIRO COORD.
NOT EFETIVA LETRAS
0E MOTA PEDAGOGICA
241623
HEBER DE SOUZA LIMA NOT PS LETRAS ESP. REDAÇÃO
9A
149158 ESP.
IRAILTON MOTA DE MESQUITA INT DES. PROFORMAR
0A MATEMÁTICA
151846
IRAMAR SILVA DE SOUZA NOT EFETIVO CIENCIAS ESP. CIÊNCIAS
1C
16

221228 JUNIOR FABIO CRETUDE DO


INT EFETIVO ED. FÍSICA ESP. EDU. FÍSICA
5B NASCIMENTO
138873
MARIA DACILA ALVES DE ARAÚJO INT EFETIVA PROFORMAR ED.ESPECIAL
8C
138873
MARIA DACILA ALVES DE ARAUJO INT EFETIVA PROFORMAR ED.ESPECIAL
8B
196590 MARIA SILMARA DA SILVA
INT EFETIVA LETRAS ESP. LÍN. INGLESA
5E CARVALHO
151845
MARIA NÁGILA MELO DA SILVA INT INTEGRADA PROFORMAR NÃO
3B
242384 ESP.
MARIA NEIDE MARTINS TORRES INT PS PEDAGOGIA
7A PSICOPEDAGOGIA
234705 MARIA RAIMUNDA FEIITOSA DE ESP. GESTÃO
NOT EFETIVA PROFORMAR
9A FIGUEIREDO ESC./ MAT.
215413
MARIA ROSSIELI TEIXEIRA MOTA INT EFETIVA LETRAS ESP. PORTUGUES
7C
215413
MARIA ROSSIELI TEIXEIRA MOTA INT PS LETRAS ESP. PORTUGUES
7E
165516
MARLITA GOMES LOBO INT INTEGRADA PROFORMAR ESP. CIENCIAS
7A
236220 RAIMUNDO NONATO FAUSTINO
INT PS PROFORMAR ESP. GEOGRAFIA
1A NASCIMENTO
110270 RAIMUNDO EVERALDO REBELO ESP.
INT PS MATEMÁTICA
2D FERREIRA MATEMÁTICA
185106 ESP.
RAIMUNDO MARTINS DE SOUZA INT PS MATEMÁTICA
3E MATEMÁTICA
185106 ESP.
RAIMUNDO MARTINS DE SOUZA INT EFETIVO MATEMÁTICA
3B MATEMÁTICA
138874
ROZICLEIA FERREIRA DA SILVA INT PS PROFORMAR ESP. GEOGRAFIA
6E
212732
SIDNEY PINTO VALENTE INT EFETIVO PROFORMAR ESP. GEOGRAFIA
6B
212732
SIDNEY PINTO VALENTE INT EFETIVO PROFORMAR ESP. GEOGRAFIA
6C
204033
SUZIANE BARROS DE LIMA INT EFETIVO LETRAS ESP. PORTUGUES
6C
165517 NORMAL
RADISNEY FARIAS DA COSTA NOT EFETIVO GESTÃO ESCOLAR
5A SUPERIOR
1119576 NORMAL LINGUA
MARIA DE ARAÚJO GONÇALVES INT EFETIVA
0E SUPERIOR PORTUGUESA
22169 9D RAILYCLEIDE NUNES PINHEIRO INT PS MATEMATICA MATEMATICA
NORMAL
172153 4B BENEDITO MARTINS PINHEIRO NOT EFETIVO NÃO
SUPERIOR

A formação dos docentes está adequada em relação ao nível de ensino oferecido


neste estabelecimento de ensino.
17

7. PRINCIPIOS NORTEADORES

7.1 Visão de futuro

Os valores que perpassam o processo de aprendizagem são de incentivar o


aluno ao autoconhecimento aumentando assim sua autoestima, valorizando suas
aptidões através de uma expectativa positiva para torná-los cidadãos dignos e
justos, capaz de ser livre, aprender a pensar, agir, servindo a comunidade da qual
faz parte.

7.2 Missão da Escola

Nossa missão é oferecer um Ensino de qualidade por meio de profissionais


qualificados para garantir a satisfação e o atendimento aos requisitos de nossa
clientela, direcionando os nossos esforços para a transformação de um cidadão
completo, que reconheça sua importância social, conheça seus direitos e deveres e
que consiga ter uma visão de futuro consciente, política e a construção de sua
cidadania produzindo, sistematizando e socializando o saber científico tecnológico e
filosófico.

7.3 Princípios e Valores

A escola deve buscar primeiramente a qualidade da educação do aluno e do


serviço que presta a comunidade, do espírito inovador e solucionador de problemas
de seus colaboradores (alunos, servidores e pais); do trabalho em equipe e da
contribuição e participação de cada indivíduo nas atividades escolares; de valorizar o
trabalho em parceria, dedicando-se a consecução da visão de futuro da escola; de
respeitar a dignidade e os direitos de cada pessoa dentro da escola e de proporcionar
oportunidades iguais a todos.

Exercendo assim, com responsabilidade a autonomia administrativa


pedagógica e o bom desempenho dos fatores de eficácia escolar.
18

8. OBJETIVOS

8.1 Geral

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas


potencialidades para sua autorrealização, preparando-o para o exercício e
consciência da cidadania e prosseguimento de estudos, observando as
determinações da Lei nº 9394/96 de 20/12/96 e demais disposições legais atinentes.

8.2 Específicos

➢ Manter sistema de vida escolar em que haja integração e participação


comunitária de todos os segmentos da comunidade escolar;
➢ Proporcionar Atendimento Educacional Especializado aos alunos com
deficiência incluídos na rede pública de ensino regular.
➢ Desenvolver estratégias que favoreçam a construção do conhecimento
dos alunos com deficiência incluídos nas salas comuns.
➢ Tornar efetiva a aprendizagem, valorizando o conhecimento, a ética e
formação de hábitos e atitudes, a solidariedade, o exercício da liberdade com
responsabilidade;
➢ Desenvolver o potencial dos alunos através de uma ação educativa,
consistente e tendo em vista os princípios cívicos, sociais e democráticos;
➢ Implementar Programa através do Decreto nº. 6.571/2008, que regula o
Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de acessos
Multifuncionais da rede pública;
➢ Complementar a formação do aluno por meio da disponibilização de
serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua
plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
➢ Assegurar condições de acesso ao currículo dos alunos com deficiência
ou mobilidade reduzida, promovendo a utilização dos materiais didáticos e
pedagógicos, dos espaços, dos mobiliários e equipamentos, dos sistemas de
comunicação e informação, dos transportes e dos demais serviços;
➢ Estreitar o relacionamento entre alunos, pais e a comunidade, com o
fortalecimento da comunicação, buscando soluções para a problemática encontrada,
19

acionando os órgãos de monitoramento nos casos de negligencias por parte dos


responsáveis.
➢ Buscar sempre a qualidade da educação, do ensino-aprendizagem e o
desempenho dos alunos e assegurar um ambiente propício a esse desempenho,
fornecendo subsídios pedagógicos e didáticos aos professores;
➢ Dinamizar o Conselho Escolar, Conselho de Classe e APMC;
➢ Melhorar o desempenho no cumprimento do trabalho de rotina de todo
corpo docente da escola;
➢ Concentrar esforços nos componentes curriculares e séries críticas;
➢ Criar mecanismos para melhorar o desempenho dos professores para
garantir o processo dos alunos com estratégias inovadoras e criativas;
➢ Criar condições favoráveis para diminuir a evasão e repetência;
➢ Incentivar o desenvolvimento das atividades sociais e cívicas,
implantando o momento cívico, às segundas-feiras;
➢ Buscar de forma continua a aprendizagem do aluno.
➢ Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos
pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades
específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;
➢ Estabelecer calendário para o uso da quadra pelos alunos para prática
esportivas e culturais ás sextas-feiras;
➢ Elaborar e executar plano de Atendimento educacional Especializado,
avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade;
➢ Acompanhar a funcionalidade e aplicabilidade dos recursos
pedagógicos, financeiros e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino
regular, bem como em outros ambientes da escola;
➢ Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de
estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade.

9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E BASE LEGAL

9.1 Fundamentos

Fundamentos Ético-pedagógicos
20

Nosso projeto caminha gradativamente em direção à escola que sonhamos e


queremos. E esse sonho tem que ser viável, ou seja: colocado em prática deve
mostrar-se consistente e confiável.
Buscamos com o nosso projeto favorecer o surgimento de uma nova
sociedade, onde o interesse coletivo prevaleça sobre o interesse individual, o respeito
às diferenças individuais e à vida em si seja algo comum, onde comportamentos éticos
e justos permeiem todas as ações. Para isso precisamos formar cidadãos e cidadãs
autores de sua própria história e que saibam contribuir com o contexto social no qual
vivem.

Isso só é possível com a construção de uma escola efetiva, onde todos


aprendem, dialógica e politicamente, e os alunos sejam protagonistas do processo
ensino aprendizagem, e também, seja desenvolvida a livre expressão de ideias; a
curiosidade científica; o raciocínio lógico e o respeito pela vida no planeta.

Há que se olhar com atenção para o nosso fazer pedagógico que deve ser
libertador. Nossa visão de educação precisa perpassar os muros da escola e firmar
parcerias com a comunidade de seu entorno só assim, construiremos um
conhecimento significativo para os alunos.

Mister se faz dizer que, para o nosso sonho se tornar viável é necessário que
todos os envolvidos no processo educativo estejam comprometidos com o mesmo
sonho, por isso, buscamos incentivar os profissionais a se envolver com as causas da
escola. Que sejam educadores que amam o que fazem e que veem em seu
semelhante um ser com potencialidades para crescer e construir a sociedade que
sonhamos: justa, fraterna, solidária, etc.

A escola vive um momento de quebra de paradigmas que abrem caminhos para


uma ação pedagógica mais prazerosa, contextualizada e, sobretudo eficaz. Nosso
aluno ao sair da escola, deve saber o que fazer com o conhecimento construído, dar-
lhe significação e saber usá-lo em situações complexas no cotidiano da vida.

É necessário pensar, repensar e refletir a prática pedagógica que até hoje


sutilmente permeia a ação docente em nossa escola. A reflexão deverá conduzir a
uma ação voltada para a contemplação de um fazer pedagógico que priorize a
formação humana, a inclusão, o protagonismo do aluno-construtor de seu
conhecimento.
21

Fundamentos Epistemológicos
A partir da constatação de que: temos uma escola e sonhamos e queremos
outra, que não estamos satisfeitos com a sociedade que ai está posta, e na certeza
de que enquanto educadores podemos contribuir para a formação de cidadãos
capazes, competitivos, porém éticos e solidários, capazes de intervir em benefício de
sua coletividade. A priori temos que refletir sobre a educação que temos (real) e a
educação que sonhamos e queremos (ideal) e conscientes, dos aspectos negativos
que impossibilitam uma ação educacional voltada para a promoção humana, tracemos
metas que possibilitem a todos os atores envolvidos um fazer pedagógico prazeroso
e eficaz democrático, político e, sobretudo eficiente, isto é, que o aluno saiba o que
fazer com o conhecimento construído, saiba dar-lhe significação e usá-lo na resolução
de situações complexas na vida fora da escola.
É mister sairmos do estágio de letargia educacional, quebrar paradigmas que
amordaçam a voz de docentes e discentes, e favorecer o senso crítico, despertar para
a criticidade, o raciocínio lógico, além de uma consciência ecológica tão necessária à
preservação do planeta.

Luzuriaga (1989), diz que para transformarmos real em realidade educacional


ideal é necessário conhecer princípios pedagógicos e a história geral e cultural do
povo. Desse modo sentimos a preocupação de tornar este PPP num documento
contextualizado, possibilitando que a escola cumpra sua função social, que é criar
condições que garantam para todos o desenvolvimento de capacidade e
aprendizagem de conteúdos necessários à vida em sociedade, oferecendo
instrumentos de compreensão da realidade e otimizando a participação dos alunos
em relações sociais e políticas cada vez mais amplas.

Para tanto precisamos concentrar a atenção no processo ensino aprendizagem


do aluno sem esquecer que o conceito de conhecimento é saber ressignificar os
saberes socialmente construídos, transformando-os em conteúdo de sua consciência,
pois os PCN’S (1994, vol.1 p.93):

Os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações.


Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto que o professor é
o mediador da interação dos alunos com o objeto do conhecimento: o processo de
aprendizagem compreende o ensinar/aprender/ensinar através da interação entre
professor/aluno/professor, essencial à socialização.
22

A Escola Estadual Sergio Rufino de Oliveira iniciara a certo tempo a


implementação de uma ação pedagógica libertadora, mas essa ação ainda não é
plena nem adotada por todos os docentes. Os velhos e autoritários paradigmas,
cristalizados pelo tempo não se quebram facilmente, há que se perseverar para que
as mudanças se plenifiquem, e esse é um processo necessário, uma vez que
queremos contribuir com a formação do cidadão e gestor do seu destino.

A pedagogia progressista certamente otimizará um fazer pedagógico


contextualizado, dialógico e crítico, uma vez que os conteúdos devem ser ensinados
indissociáveis à significação humana e social.

Fundamentos Didático-pedagógicos
Na pedagogia progressista, tendência crítico-social dos conteúdos, os métodos
partem de uma relação direta com a experiência do aluno. O professor aproveita os
saberes trazidos pelos alunos, sistematiza-os dando-lhes tratamento científico e
relevância. Nessa tarefa o educador será o grande mediador na construção do
conhecimento, promovendo condições para que o aluno possa assimilar o
conhecimento e interagir com sua realidade, havendo assim uma interação entre a
aprendizagem de fatos e conceitos e a prática da vida cotidiana.
Podemos perceber aqui, que a relação professor-aluno, não se dá de forma
vertical. O professor já não é o detentor absoluto do conhecimento. Ele reconhece o
saber informal que o aluno traz consigo ao chegar à escola. Sua ação pedagógica
será o de mediador na construção de um conhecimento sistematizado e significativo.
Sabemos que qualquer criança em suas brincadeiras, ou executando pequenas
tarefas para os pais, resolve pequenas operações aritméticas, no entanto não sabe
sistematizá-las, não conhece sua terminologia, regras etc, e não conseguirá isso
sozinho, ele precisa de alguém para mediar, orientar a construção de um
conhecimento maior.

Consciente de que, aquele conhecimento construído com a ajuda da escola lhe


será útil no dia-a-dia e pode ampliar e/ou facilitar suas ações. O aluno passa a dar a
esse conhecimento significação, ou seja, sabe usá-lo a seu favor e do bem comum.

Nossas ações didático-pedagógicas serão sempre voltadas para a realidade de


nossos alunos, por isso conhecer o universo em que vivem é de fundamental
importância para um fazer pedagógico significativo e contextualizado.
23

Tendo como meta que as atividades de ensino possibilitam aprendizagens


significativas e funcionais, desencadeando uma atitude favorável para realizá-las e
permitem um número maior de relações possíveis; e tendo como experiência a
compreensão de que: uma realidade nunca se apresenta compartimentada, neste
sentido, a intervenção pedagógica, deve estar pautada em um enfoque globalizador.

Pensar numa intervenção globalizadora é pensar na pedagogia crítico-social


dos conteúdos e na interdisciplinaridade.

Para isso alguns princípios devem nortear essa intervenção:

Os conhecimentos prévios dos alunos são o ponto de partida para novas


aprendizagens significativas, pois o aluno também é detentor de saber;

A aprendizagem não é apenas um processo cognitivo, mas está ligada a


interação, a afetividade e a significação dos conteúdos;

O interesse é algo construído, porém a escola tem que fomentar a motivação;

Os conteúdos disciplinares são instrumentos para a compreensão da realidade,


uma vez que bem trabalhados devem contribuir para a formação do cidadão capaz de
ajudar no desenvolvimento de sua comunidade.

9.2 Educação e Currículo

Revisão Curricular
Assumir que os currículos não são fins, mas colocam-se a serviço do
desenvolvimento de competências, sendo estas caracterizadas pela capacidade de
esquemas mentais ou de funções operatórias. Como: mobilizar, articular e colocar em
ação valores, conhecimentos e habilidades, significa necessariamente, adotar uma
prática pedagógica que propicie essencialmente o exercício contínuo e
contextualizado desses processos de mobilização, articulação e aplicação.

A constituição de competências não se promove, portanto, pelo


armazenamento de seus insumos ou suportes, ou seja, pelo depósito de conteúdos
programáticos. As metodologias centradas no ensino transmissivo, elucidativo,
explicativo e ilustrativo de conteúdos, mesmo recorrendo a técnicas e recursos de
24

enriquecimento, concretização, experimentação e motivação, servem ao paradigma


tradicional de acumulação de conhecimentos.

No paradigma de construção de competências, que é a proposta pedagógica a


ser implantado na Escola de Tempo Integral Sérgio Rufino de Oliveira, está centrado
na aprendizagem. A metodologia não é artifício, mas questão essencial, identificando-
se com as ações ou o processo de trabalho do sujeito que aprende, processo este
desencadeado por desafios, problemas e/ou projetos propostos pelo professor e por
este monitorado, orientado e assessorado.

Dessa forma, um currículo para a qualificação ou habilitação de um discente


em uma área profissional, desenhado na perspectiva da construção de competências,
é composto, essencialmente, de um eixo de projetos, problemas e desafios
significativos do contexto produtivo da área, envolvendo situações simuladas ou,
sempre que possível e preferencialmente reais. Este eixo é definido a partir das
propostas do(s) professor (es) discutidas com os alunos.

Atividades de apropriação, de conteúdos de suporte, de bases científicas,


organizados em disciplina ou não, e de acompanhamento, avaliação e assessoria, as
ações de desenvolvimento dos projetos são programadas e convergem para esse eixo
do currículo.

Em resumo, no paradigma que ora se quer implantar, a questão metodológica,


tida como secundária no modelo conteudista, assume papel relevante, exigindo
atenção prioritária no planejamento do currículo, representado este por um conjunto
contextualizado de situação-meio, voltado para a geração de competências
requeridas pelo processo produtivo de uma ou mais áreas profissionais devem
perseguir três princípios: flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização.

Competências Gerais da BNCC

As aprendizagens essenciais da Base Nacional Comum Curricular - BNCC


estão expressas em dez competências gerais. Elas definem a base educacional,
norteando os caminhos pedagógicos.

De acordo com o Ministério da Educação-MEC, as competências gerais podem


ser norteadas através de mediações de conhecimentos de acordo com os princípios
éticos, estéticos e políticos, que visam a formação humana em suas múltiplas
25

dimensões. O objetivo é perpetuar no ensino fundamental I uma comunicação integral,


mobilizando conhecimentos, atitudes, valores e habilidades para suprir as demandas
do cotidiano, mas com uma linguagem compreensiva para os educandos, a fim de
garantir o crescimento do aluno como cidadão e qualificá-lo para o mercado de
trabalho.

Em síntese, as competências gerais da BNCC podem assim ser agrupadas:

COMPETÊNCIAS COGNITIVAS

Conhecimento: Valoriza a utilização dos conhecimentos sobre o mundo físico,


social, cultural e digital. Visa conduzir o(a) educando(a) a entender e explicar a
realidade, no sentido de continuar aprendendo e colaborar com a sociedade.
Pessoalmente o discente terá subsídios para fazer escolhas a partir desse
conhecimento.

Pensamento Científico, Critico e Criativo: Nesse sentido, não basta que os


conhecimentos científicos sejam apresentados aos alunos. É preciso oferecer
oportunidades para que eles, de fato, envolvam-se no processo de aprendizagem, nos
quais possam vivenciar momentos de investigação que lhes possibilite exercitar e
ampliar sua curiosidade, aperfeiçoar sua capacidade de observação, de raciocínio
lógico e de criação, desenvolver posturas mais colaborativas e sistematizar suas
primeiras explicações sobre o mundo natural e tecnológico, sobre seu corpo , sua
saúde e seu bem estar, tendo como referência os conhecimentos, as linguagens e os
procedimentos próprios das ciências da natureza.

Repertório Cultural: Valoriza e respeita as diversas manifestações artísticas


e culturais, com ênfase à cultura local. Participar de práticas diversificadas da
produção artístico cultural. Conduz para uma consciência multicultural.

COMPETÊNCIAS COMUNICATIVAS

Linguagens: É a utilização das diferentes linguagens, sabendo expressar-se e


partilhar informações, experiências, ideias, sentimentos e produzir sentidos que levem
ao entendimento mútuo. É o domínio de repertórios da comunicação e
multiletramento, como acesso a diferentes plataformas e linguagens.
26

Cultura Digital: Proporciona compreender, utilizar e criar tecnologias digitais


de forma crítica, significativa e ética. Por meio dessa Cultura, o aluno e a aluna tornam-
se competentes para comunicar, acessar e produzir informações e conhecimentos,
resolver problemas e exercer protagonismo e autoria. As ferramentas digitais, a
produção multimídia e a linguagem de programação proporcionam, também, o
exercício da ética.

Argumentação: Propicia ao sujeito a condição de argumentar com base em


fatos, dados e informações confiáveis, formulando, negociando e defendendo ideias,
pontos de vista e decisões comuns, com base em Direitos Humanos, consciência
socioambiental, consumo responsável e ética. Por meio desta competência consolida-
se a ciência sobre modos de expressão e reconhecimento de pontos de vista
diferentes.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Autoconhecimento e Autocuidado: Favorece ao educando e à educanda a


condição de conhecer-se, compreender-se na diversidade humana e apreciar-se.
Ainda nesse sentido, oferece ao discente a condição de cuidar da saúde física e
emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas. O reconhecimento das emoções e sentimentos, e
como estas influenciam nas atitudes, corroboram para a importância do
desenvolvimento das habilidades emocionais.

Empatia e Cooperação: Exercita a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos


e a cooperação coloca o (a) estudante como agente ativo. Fazer-se respeitar e
promover o respeito ao outro e aos Direitos Humanos, com acolhimento e valorização
da diversidade, sem preconceitos de qualquer natureza, refletem a maturidade de um
processo. O diálogo como mediador de conflitos e acolhimento da perspectiva do
outro são as habilidades proporcionadas nesse processo.

Responsabilidade e Cidadania: Evidencia o agir pessoal e coletivamente com


autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação. Favorece ao
(à) educando(a) tomar decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários. Reflete na participação ativa de cada cidadão (ã)
na avaliação de problemas atuais, levando em conta desafios como valores
conflitantes e interesses individuais.
27

9.3 Competências Gerais e Áreas de Conhecimento

As competências gerais serão trabalhadas em cada uma das áreas de


conhecimento – Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da
Natureza – e construídas por habilidades desenvolvidas a partir de atividades em sala
de aula. Neste sentido, o material didático utilizado na Escola Estadual Sergio Rufino
de Oliveira está atualizado para atender o que prescreve a BNCC.

A proposta da BNCC é colocar o estudante como agente ativo da sua própria


educação, fazendo com que ele saiba identificar problemas, compreender conceitos,
propor soluções, interagir com os colegas de classe, argumentar, entre outras
habilidades. Aprendizagens sintonizadas com as necessidades dos alunos geram
maior engajamento e preparam-nos para os desafios da sociedade atual.

As competências gerais da BNCC são como os novos fundamentos da


educação brasileira, a fim de construir um ensino linear.

10. PLANO DE AÇÃO

10.1 Plano de Gestão

O plano de ação escolar se trata de um delineamento que descreve como a


instituição de ensino vai traçar metas para atingir objetivos, desenvolver projetos para
sanar problemas. Alinhamento entre aspectos pedagógicos, financeiros e
administrativos. O fato é que o plano de gestão serve como um guia para planejar,
alinhar, monitorar e melhorar a qualidade de ensino. (em anexo)

10.2 Plano de Ação Pedagógico

O plano de ação pedagógico é o documento que apresenta as diretrizes a


serem seguidos por toda a Instituição de Ensino. Ele mostra os problemas atuais e as
metas a serem alcançadas. Além de determinar como o trabalho será desenvolvido,
indicando os objetivos a serem alcançados. Contudo através deste plano, é possível
verificar as ações que estão dando resultados e fazer alterações para se adaptar a
realidade da escola.
28

11. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO ESCOLAR

A Escola de Tempo Integral Sérgio Rufino de Oliveira, acredita que a disciplina


é base fundamental, ou seja, necessária para ajustar convivência, pois leva ao
cumprimento do dever e favorece o respeito recíproco. Onde há encontro de pessoas,
há regras de convivência, por isso estudantes e funcionários da Escola precisam
receber com simpatia e respeito os visitantes.

Somente quando família e Escola se respeitam, aceitam e comungam os


mesmos valores, há verdadeira educação.

Nossa disciplina pode ser exigente, porém ao mesmo tempo compreensiva.


Visa corrigir o erro para que o aluno saiba distinguir o certo do errado, assim sendo
PUNIR é na verdade, um processo educativo que cria condições de
corresponsabilidade e participação de todos.

O objetivo da Escola Estadual Sérgio Rufino de Oliveira é ajudar o aluno,


ensinando-o a ter RESPONSABILIDADE, RESPEITO, ASSIDUIDADE E
PONTUALIDADE, para que no futuro seja um cidadão que faz bom uso de seus
direitos e cumpridor de seus deveres.

Horário de Entrada;

Integral - 7h: 00 min. Tolerância 7h: 10min;

Horário de Saída 16h:15 min

Noturno – 19h00min. Tolerância 19h10min;

Horário de Saída 23h: 15min;

O Uniforme será de uso obrigatório. Os alunos devem comparecer as aulas


devidamente uniformizadas, (BLUSA DA ESCOLA, BRANCA OU DO GOVERNO;
CALÇA COMPRIDA JEANS AZUL OU PRETA SEM DETALHES OU CORTES E
PARA AS ALUNAS SENDO FACULTATIVO O USO DE SAIA), após prazo
estabelecido pela Gestão. Vestir o uniforme completo com propriedade e bom gosto
deve ser um ponto de honra para todos. O uso do uniforme incompleto ou incorreto
não se coaduna com um aluno que verdadeiramente ama o seu colégio e dele se
sente parte integrante;
29

Não será permitida a entrada, nem circulação de alunos nas salas de aula
utilizando bonés, chapéus, óculos esportivos e blusas diferentes às do uniforme,
exceto em caso de extrema necessidade;

Não é permitida a entrada de alunos em nenhuma dependência do bloco


administrativo sem que seja necessário e autorizado;

Não será permitida a permanência do aluno fora da sala de aula principalmente


na troca de professor;

As saídas antecipadas somente com a presença dos pais ou responsáveis;

A ‘’gazeta’’ será considerada falta grave e levará consequentemente à


suspensão;

Não será permitido recado de colegas (atrapalhando as aulas);

Se o aluno quebrar ou estragar qualquer bem material da escola como: cadeira,


mesa, livros, vidros, aparelhos eletro eletrônicos, material esportivo etc. Os pais ou
responsáveis serão notificados para arcar com o prejuízo causado pelo seu filho (a);

A escola não se responsabilizará por qualquer pertence do aluno como:


(material escolar, bicicleta, celular, boné, etc.); Observação: as bicicletas deverão ficar
trancadas no bicicletário, será proibido transitar de bicicleta no pátio da escola, sala
de aula, quadra esportiva, etc.;

A liberação para ir ao banheiro será permitida pelo professor somente com


crachá;

Será extremamente proibido o uso de celular e outros aparelhos eletrônicos em


sala de aula, exceto como instrumento didático;

Não será permitido fumar, consumir bebidas alcoólicas e namorar nas


dependências da escola;

É obrigação de o aluno ouvir as orientações da Coordenação Pedagógica;

Caso o aluno tenha necessidade de tomar água frequentemente deverá trazê-


la em recipiente próprio;
30

É proibido desacatar qualquer funcionário público no exercício de sua função


ou em razão dela;

Será proibida a saída do aluno em horário de aula, ou seja, das 07h: 00min às
16h: 15min por qualquer motivo, principalmente para comprar: refrigerante, balas, etc.
a não ser que seja com os pais ou responsáveis;

Caso o aluno esteja tomando algum medicamento trazer consigo, pois não será
permitido sair da escola para este fim;

Proibido atrapalhar e tumultuar a aula com conversas, bolinhas de papel,


risadas, vaias, batucadas, gritos, vocabulário impróprio, desenhos, bilhetes e outros;

Proibido entrar e sair da sala de aula, sem autorização do professor,


permanecer na porta da sala nos intervalos das aulas, dificultando a entrada e saída
dos professores;

Proibido apelidar, falar mal, discriminar ou expor situações embaraçosas,


colegas, professores e funcionários;

Proibido fazer-se acompanhar dentro da escola de elementos estranhos à


comunidade escolar, sem prévia autorização;

É proibido qualquer tipo de jogo envolvendo apostas;

O aluno poderá ser dispensado das aulas de Educação Física desde que
atenda às exigências da Legislação em vigor;

É terminantemente proibido nas dependências da Escola:

Fumar nas dependências da Escola: alunos, professores, funcionários e


visitantes;

Brincar de bola em horário de aula, salvo o horário da Educação Física;

Vir à Escola em estado de embriaguez, trazer ou consumir bebida alcoólica;

Fazer uso ou tráfico de qualquer substância entorpecente;

Trazer para a Escola armas, explosivos ou similares; - Gazeta ás aulas.


31

O aluno que por algum motivo, precisou ausentar-se das atividades escolares,
no retorno à Escola, deverá apresentar por escrito à Direção da Escola o motivo que
o levou a ausentar-se. Tal justificativa é feita e assinada pelos pais ou responsáveis,
em no máximo 48 horas úteis.

Durante cada bimestre a Escola oferece vários momentos para que o aluno
possa verificar seu nível de aprendizagem. No final de cada bimestre, o aluno terá um
momento para verificar esse nível. Caso surja irregularidade em suas notas ou o
mesmo discorde do resultado de suas notas, o aluno ou seu responsável terá 05 dias
úteis para recorrer, junto à secretaria da Escola.

A cada bimestre a Escola fará reunião com os Pais, sendo obrigatória a


presença dos mesmos, para que estes possam receber as orientações sobre o
rendimento escolar de seu filho, evitando assim constrangimento no final do ano letivo.

Quando a correção disciplinar se torna necessária, normalmente seguimos


estes passos:

➢ O aluno que infringiu o regulamento é encaminhado para a Direção. Os


motivos do encaminhamento sempre são apresentados por escrito, assinados e
incluídos em uma ficha individual;
➢ O aluno é advertido pela Direção num clima de mútuo respeito e de
procura da verdade. Quando necessário a Direção poderá convidar os pais para vir à
Escola, quando as circunstâncias assim o encaminharem;
➢ Caso o responsável não compareça depois de contatado, a Escola
deverá chamá-lo através do Conselho Tutelar e/ou do Ministério Público;
➢ O aluno é suspenso. Após entendimento entre Direção e Professores da
Escola. Os pais serão imediatamente avisados;
➢ Se a falta for de certa gravidade ou o aluno tiver acumulado vários
encaminhamentos, o mesmo deverá assinar o Termo de Advertência. O documento
será assinado também pelos os pais e ficará arquivado na secretaria;
➢ Falta de maior relevo e que envolvam as atitudes mais graves podem
levar à suspensão ou à transferência imediata, mesmo que o aluno não tenha tido
anteriormente nenhum problema disciplinar;
32

➢ Caso o aluno venha a reincidir as atitudes descritas em sua ficha de


Acompanhamento após o 2º semestre, o mesmo poderá assinar junto com seus pais
um Termo de não renovação de Matrícula para o próximo ano letivo;
➢ A suspensão de alunos das atividades escolares não poderá ultrapassar
aos 10 dias úteis letivos;
➢ O aluno suspenso não poderá permanecer nas dependências da Escola
em seu horário de aula e não poderá participar das atividades escolares. Este perderá
o direito de fazer as avaliações realizadas durante o período da suspensão.
Terminando o tempo prescrito pela direção o aluno volta às suas atividades normais,
acompanhado do responsável.

12. AVALIAÇÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO

Este projeto será avaliado continuamente, uma vez que, o que aqui está posto
será implementado pela comunidade escolar ao longo do ano letivo.

De acordo com as metas traçadas, teremos momentos específicos para discutir


e avaliar o andamento e sucesso das ações.

Porém, o processo de avaliação envolve a escuta e o movimento de se colocar


no lugar do outro, tornando-se portanto, necessário a participação de todos: equipe
escolar e todos os profissionais que atuam na escola, alunos, família e comunidade.

Far-se-á uma avaliação mais ampla da implementação deste projeto ao final de


cada bimestre; uma vez que o mesmo foi elaborado de acordo com as necessidades
da escola. Essa avaliação mais ampla oportunizará uma reflexão sobre a eficácia dos
instrumentos utilizados até então, visando o alcance dos objetivos propostos. Dessa
forma, e de acordo com o que planejamos inicialmente, ações podem ser revistas,
poderemos buscar novos mecanismos, ou não; a avaliação será para nós momento
de celebração dos acertos e retomada e busca de novos caminhos com os erros.
Nosso projeto não é um documento pronto, sua finitude está intimamente ligada à
concretização da escola que sonhamos e julgamos possível.

Sugestões de estratégias para avaliar o PPP


➢ Elaboração dos instrumentos de coleta de dados;
33

➢ Coleta de dados, tabulação, análise e divulgação dos resultados para


comunidade escolar;
➢ Ações de reestruturação para fins de intervenções.

Propõem-se dois períodos para avaliação do PPP:

Atualização geral do PPP


Ocorrerá a cada dois anos e primará pela reestruturação integral dos elementos
constitutivos do documento, desde o diagnóstico da comunidade escolar, opção
metodológica, concepção de aprendizagem e de ensino, papel da escola, concepção
de homem.

Atualização parcial do PPP


Ocorrerá a cada ano, no início do ano letivo, com pequenos ajustes no
documento, sem alterá-lo significativamente em sua conjuntura, com base em
mudanças possíveis eventualmente demandadas por condicionantes externos legais
que exijam atualização.

Reflexões sobre como avaliar o PPP


O ato de avaliar, no contexto escolar, assume papel fundamental, por envolver
todos os segmentos e proporcionar reflexões sobre sua prática pedagógica,
analisando resultados que subsidiarão as ações voltadas para o avanço das
aprendizagens dos estudantes.

Torna-se necessário, então, fazer questionamentos que permitirão avaliar,


refletir e tomar decisões para a melhoria do desenvolvimento das ações e metas da
escola, dentre outros:

➢ Acontecimentos recentes relacionados ao contexto social dos


estudantes e da escola são suficientes para caracterizar uma mudança no
diagnóstico do documento?
➢ Tem havido mudanças no espaço escolar no que se refere à relação
entre pessoas, número de estudantes por sala, reforma, etc, que suscitem
alteração no corpo do documento? O documento tem atendido a essa necessidade
de mudança?
➢ A escola promove momentos de reflexão teórico-prático sobre a
metodologia de aprendizagem e ensino?
34

➢ Sendo integrante da rede estadual de ensino, o atual documento tem se


adequado às mudanças ocorridas recentemente de acordo com os documentos
oficiais (Diretrizes, Propostas Curriculares, Regimento Escolar, Sistemática de
Avaliação, dentre outras)?
➢ O PPP reflete as necessidades da escola?

➢ As ações propostas no PPP tem correspondido ao embasamento teórico


para a garantia dos objetivos de aprendizagens?
➢ Houve adequação aos diversos segmentos da comunidade escolar?
Houve entraves para o alcance das metas propostas?

➢ A equipe foi envolvida na execução das ações propostas no PPP?

➢ As ações planejadas foram executadas?

➢ Surgiram novas demandas?

➢ O PPP tem sido vivenciado efetivamente na escola?


35

13. REFERÊNCIAS

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base.


Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em
<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicação.pdf>. Acesso em
15 jun. 2019.

CANDAU, Vera Maria (org). A didática em questão. 12ª Ed. Petrópolis – RJ.
Vozes 1994.

CECCON, Claudius. A vida na escola e a escola da vida. Petrópolis, Ed.


Vozes, 1998.

CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos


epistemológicos e políticos. São Paulo, Cortez, 1998.

FAZENDA, Ivani (Org) Didática e Interdisciplinaridade. Campinas, SP:


Papirus, 1998.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes necessários à prática


educativa. Editora Paz e Terra: 1996. 36ª Edição.

FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não. São Paulo: Olho d’água, 1986.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre: Artes Médicas,


2000.

GANDIM, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola,


1983.

LIBÂNIO, José Carlos. Saber, Saber ser, saber fazer, O conteúdo do fazer
pedagógico. Revista da ANDE. Ano1, nº 4, 1982.

NOGUEIRA, Nillo Ribeiro. Interdisciplinaridade aplicada. São Paulo: Erica,


1998. Parâmetros Curriculares Nacional.
36

ANEXOS

Plano de Ação da Gestão

Plano de Ação Pedagógico

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