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PROPOSTA PEDAGÓGICA

CMEI - PROINFÂNCIA
Ano de elaboração: 2020

Sumário
1.1. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA.....................................................
CÓDIGO DO INEP: .......................................................................

LOCALIZAÇÃO/ENDEREÇO:.........................................................

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE ARAÇUAÍ...........!

CONTATOS:................................................................................

TELEFONE: ................................................................................

ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS PELA ESCOLA.

1.2. A ESCOLA EM NÚMEROS..........................................................

Número total de matrículas:..........................................................

Atualmente atendemos 225 crianças nas modalidades de maternais e


pré escolar...................................................................................

Número de matrículas por etapa de ensino ofertada:.......................

Distribuição dos estudantes por sexo:...........................................

Distribuição dos estudantes por cor/raça:.......................................

Distribuição dos estudantes por localização/zona de residência:......

1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA..........................................................8

2. MARCO REFERENCIAL.................................................................9

2.1 MARCO SITUACIONAL............................................................9

2.2 MARCO FILOSÓFICO............................................................12

2.3 MARCO OPERATIVO..............................................................13

3. DIAGNÓSTICO........................................................................... 15

3.1. EIXO 1: RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE..............15

3.1.1. SUJEITOS DA APRENDIZAGEM, CONTEXTO SOCIOECONÔMICO


E TERRITÓRIOS ESCOLARES......................................................15

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3.1.2. RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS: FAMÍLIA, COMUNIDADE E
SOCIEDADE...............................................................................16

Participação da Família...............................................................16

Participação da Comunidade........................................................17

REDE LOCAL DE GRUPOS E INSTITUIÇÕES SOCIAIS.....................17

Instituições:............................................................................17

PSF- Programa de Saúde da Família.............................................17

Campo de atuação:....................................................................17

Saúde, Educação, Cultura, Lazer e Trabalho social..........................17

Ações desenvolvidas nos últimos três anos:...............................17

Impacto das ações da qualidade educacional:.................................17

3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM.......................................18

Crianças de 01 ano e 07 meses a 03 anos e 11 meses..................20

- Corpo, gestos e movimentos...................................................22

- Traços, sons, cores e formas...................................................23

- Escuta, fala pensamento e imaginação.....................................25

- Espaço, tempo, quantidades, relações e transformações.................26

FREQUÊNCIA E RENDIMENTO..................................................28

3.2.2. DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA APRENDIZAGEM..................28

Atendimento Educacional Especializado (AEE)...........................29

Com relação à sala de recursos:....................................................

Cidadania e Direitos Humanos.....................................................30

Educação das relações Étnico-Raciais..........................................31

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Educação Ambiental................................................................... 32

3.3. EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA.................33

3.3.1. IMPACTO DA VIOLÊNCIA NAS EXPECTATIVAS DE


APRENDIZAGEM........................................................................ 33

INDISCIPLINA.............................................................................33

VIOLÊNCIA............................................................................. 34

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS....................................................34

DIREITOS HUMANOS...............................................................35

3.3.2. AMBIENTE PARTICIPATIVO.................................................36

3.4. EIXO 4: FORTALECIMENTO DO TRABALHO COLETIVO........Erro!


Indicador não definido.

3.4.1 PARTICIPAÇÃO E FORMAÇÃO DOS PROFESSORES..............37

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES................................................37

Participação dos professores....................................................39

5. PLANO DE AÇÃO........................................................................47

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1. INTRODUÇÃO

Como processo e produto são realidades inseparáveis, podemos afirmar que


se manifestaram transformações na prática pedagógica da escola desde o início da
construção do Projeto Político Pedagógico. A reflexão em torno das finalidades da
educação, a busca de referenciais teóricos, a elaboração e reelaboração dos textos
que compõem o documento, a definição de sua estrutura final, funciona como amplo
movimento de revisão e atualização pedagógica.

“ O projeto Político Pedagógico da escola é, por isso, um


Projeto que implica, acima de tudo, um certo referencial
teórico-filosófico e político. Ele não fica, contudo, no

referencial. Envolve estratégias e propostas práticas de


ação. Para educar, não basta indicar um horizonte e um
caminho para se chegar lá. É preciso indicar como se
chega lá e fazer o caminho junto. É o escopo do projeto
da escola”. (Gadotti, 2001).

Para se chegar uma transformação pedagógica, inúmeros fatores são


apontados, como necessários. Alguns deles estão diretamente relacionados com os
valores, objetivos da escola e com as condições administrativas e organizacionais
que ela oferece ao seu corpo docente e competência, valores, ideologias e
compromisso, consubstanciados em sólida base teórico-metodológica, que irá apoiar
e fundamentar o seu trabalho, orientá-lo na sua intencionalidade, desafios e
contradições presentes no cotidiano escolar.

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Este projeto é um documento que configura a identidade do Proinfância com
medidas que definem os pressupostos, as finalidades educativas e as diretrizes
gerais da proposta pedagógica da instituição.
Na verdade, o projeto Político Pedagógico foi visto com ações plenamente
identificáveis, para se atingir os objetivos preestabelecidos. É a projeção do desejo
de criatividade, qualidade e integração das coisas, das pessoas com toda a
experiência e prontas para uma grande realização.

Este documento é a concretização de um conceito que busca a realidade,


tendo como base o que temos. Ele contém os fundamentos e princípios que
garantirá à Instituição Escolar a identidade que pretendemos consolidar em nossa
prática pedagógica. Eis o grande desafio deste projeto, ir de encontro à educação de
uma comunidade heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e
cultural.

II- IDENTIDADE

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Rede Municipal de Educação

ANTÔNIO MARCOS GOMES CALDEIRA

PROINFÂNCIA

ENDEREÇO: RUA JK S/Nº

BAIRRO : BELA VISTA

E-mail: cmei.proinfancia@yahoo.com

Diretora da Educação Infantil

ÁDILA SÂMARA SIQUEIRA COSTA TORRES

Supervisoras:

1- ANA MARIA PEREIRA DE SOUZA

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2- JUDITHE RODRIGUES DE SOUZA

ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADAS PELA ESCOLA

Em conformidade com a Lei nº9. 394/ 96, o Cmei “ Pro infância”, atende crianças de
02 anos a 3 anos de idade, com o total de 06 turmas de maternais

1.1- A ESCOLA EM NÚMEROS

Número total de matrículas:

Atualmente atendemos 118 crianças na modalidade de maternal.

Número de matrículas por etapa de ensino ofertada:

Atendemos 60 crianças de Maternal I, 58 de maternal II. . As turmas do maternal


funcionam em período integral.

Distribuição dos estudantes por sexo:

O Cmei Proinfância atende -----crianças do sexo masculino e -----do sexo feminino.

Distribuição dos estudantes por cor/raça:

A maioria das crianças atendidas foi declarada de cor parda, totalizando ----, brancos
----e negros ----.

Distribuição dos estudantes por localização/zona de residência:

As crianças atendidas são oriundas dos bairros ___________________________

atendendo preferencialmente este zoneamento, porém na existência da vaga o


acesso é permitido a crianças de outras localizações da cidade.

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Utilização de transporte escolar público pelos estudantes:

Como as crianças são oriundas da zona urbana, não utilizam o transporte escolar
público, exceto quando há demanda de vaga de algum aluno da zona rural.

1.3. HISTÓRICO DA ESCOLA

O CMEI – PROINFÂNCIA foi inaugurado xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxofertando o


atendimento à creche. Teve como reconhecimento presencial a presidente do
Serviço Voluntário de Assistência Social (Smas); o secretário de Estado de
Desenvolvimento Social; o presidente do Conselho Estadual da Criança e do
Adolescente (Cedca), bem como o Prefeito Municipal e comunidade Virgolapense.

O Proinfância, à Rua J K s/nº, bairro Bela Vista no Município de Virgem da Lapa no


Vale do Jequitinhonha, no Nordeste de Minas Gerais foi autorizado seu
funcionamento conforme Portaria Nº . .

A Educação Infantil é o desenvolvimento integral da criança até 05 (cinco) anos nos


aspectos físicos, psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade.

Em atendimento às reivindicações dos moradores da cidade, o Proinfância, foi


criado com a finalidade de atender as crianças de quase todos os bairros,
ministrando a Educação Infantil de creche maternais I e II a 04 (cinco) anos de
idade.

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2. MARCO REFERENCIAL

2.1 MARCO SITUACIONAL

A escola representa um espaço físico agradável, de busca continua,


interação, respeito pela diversidade e conquista de aprendizagem de forma criativa e
responsável. A visão que os profissionais têm dos alunos é de cidadãos de direitos,
vulneráveis que estão em processo de formação, com bagagens e expectativas para
o processo de ensino/aprendizagem.
Segundo os profissionais as expectativas em relação ao corpo administrativo,
pedagógico e demais funcionários da escola é que os mesmos trabalhem em prol da
escola, com projetos e indagações que visem sempre a melhoria da mesma,
atendendo às necessidades reais da comunidade.
Os Profissionais que temos são competentes, trabalham em parceria
estabelecendo vínculo e uma relação dialógica entre escola/comunidade. Percebe-
se que a ajuda mútua, a interação família/escola é extremamente necessária. A
partir daí participar da vida escolar do filho, ser presente na escola para que o
objetivo maior seja alcançado com êxito que é o desenvolvimento e aprendizagem
das crianças. Em Relação à gestão escolar os profissionais concebem como uma
forma de democracia participativa que favorece o exercício da cidadania consciente
e comprometida como os interesses da comunidade escolar.
O CMEI PROINFÂNCIA organiza-se como um ambiente favorável ao
conhecimento, de modo que o desejo e os interesses das crianças sejam
respeitados e potencializados em um caminho em que os desafios e as descobertas
levem à conquista da autonomia, exercendo sua plenitude.
Podemos afirmar que nos últimos anos, a Educação Infantil alcançou
conquistas legais, sendo incluída no campo de direitos. A Constituição altera seu
caráter de assistência para a Educação Infantil e a institui como um direito das
crianças de 0 (zero) a 05(cinco) anos, a primeira etapa da Educação Básica.
O Centro Municipal de Educação Infantil define o cuidar e educar crianças de
0 a 5 anos de idade como finalidade dessa primeira etapa da Educação Básica,
assegurando a essas crianças o que determinam as Diretrizes Curriculares
Nacionais da Educação Infantil- DCNEI em seu Art.7º:

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I - oferecendo condições e recursos para que as
crianças usufruam seus direitos civis, humanos e sociais;
II - assumindo a responsabilidade de compartilhar e
complementar a educação e cuidado das crianças com as
famílias;
III - possibilitando tanto a convivência entre crianças e
entre adultos e crianças quanto a ampliação de saberes e
conhecimentos de diferentes naturezas;
IV - promovendo a igualdade de oportunidades
educacionais entre as crianças de diferentes classes sociais no
que se refere ao acesso a bens culturais e às possibilidades de
vivência da infância;
V - construindo novas formas de sociabilidade e de
subjetividade comprometidas coma ludicidade, a democracia, a
sustentabilidade do planeta e com o rompimento de relações
de dominação etária, socioeconômica, étnico-racial, de gênero,
regional, linguística e religiosa. (BRASIL, CNE/CEB, 2009, p.2).

De acordo com as diretrizes curriculares e o novo Currículo de Minas Gerais


da Educação Infantil o educar e cuidar de crianças de 0 a 06 anos supõe definir
previamente como se desenvolver as práticas pedagógicas, para que as crianças e
suas famílias sejam incluídas em uma vida de cidadania plena.
As crianças bem pequenas e pequenas juntamente com suas famílias devem
encontrar nos Centros de Educação Infantil, um ambiente físico e humano, através
de estruturas e funcionamento adequados, que propiciem experiências e situações
planejadas intencionalmente, de modo a democratizar o acesso de todos, aos bens
culturais, educacionais que proporcionam uma qualidade de vida mais justa e feliz.
As situações planejadas intencionalmente devem prever momentos de atividades
espontâneas e outras dirigidas, com objetivos claros, que aconteçam num ambiente
iluminado pelos princípios éticos, políticos e estéticos das propostas pedagógicas.
De acordo com a concepção dos pais o CMEI PROINFÂNCIA é um ambiente
de grande importância para o crescimento, desenvolvimento e socialização da
criança. É um espaço acolhedor, onde a criança brinca, estuda e assim aprende a

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conviver, fazer e ser feliz. Pois, numa escola organizada as crianças desenvolvem
habilidades tornando-as capazes de desenvolverem a sua autonomia.
É de fundamental importância a busca de parcerias com famílias,
comunidade, associações, ONG’s, estratégias de saúde da família dentre outros,
resultando assim numa aprendizagem eficiente, oportunizando ás crianças uma
convivência melhor na sociedade como cidadãos éticos, críticos e participativos.
A participação dos pais no educandário acontece de forma positiva, há
integração e os mesmos compreendem a importância do seu acompanhamento no
dia a dia da criança, acreditam no diálogo como favorecimento no desenvolvimento
e aprendizagem da criança.
O corpo docente é constituído por profissionais graduados em curso superior
e alguns possuem pós graduação em alguma área da educação.
A gestão escolar busca uma forma democrática e participativa, envolvendo a
todos nas tomadas de decisões, favorecendo assim o exercício da cidadania
consciente e comprometida como os interesses da comunidade escolar.

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2.2 MARCO FILOSÓFICO

Para termos uma educação de qualidade, inclusiva, inovadora, que forme


cidadãos críticos, éticos, com compromisso e consciência ambiental, precisamos
investir em vários aspectos, como exemplo:
- Formação Continuada para professores da Educação Infantil,
-Ampliação dos Projetos de intervenção (para garantir um
ensino/aprendizagem de qualidade.
-Fortalecimento da relação entre escola/família;
- Avançar no ensino inclusivo capacitando os profissionais na área;
- Garantir número de profissionais especializados para atendimento inclusivo;
- Repensar o sistema avaliativo de pessoal (voltado para a ação-reflexão-
ação, como garantia de um processo justo, pautado na equidade).
- Garantir uma gestão democrática e participativa.
O novo Currículo Referência de Minas Gerais aponta 05 campos de
experiência que nortearão o trabalho de forma global com a Educação Infantil: Eu, O
outro, Nós; Traços, sons, cores e formas; Corpo, gestos e movimento; Escuta, fala,
pensamento e imaginação, Espaço, tempos, quantidades, relações e
transformações.
Precisamos, porém garantir uma prática pedagógica com base em
atividades lúdicas, para isso o corpo docente deverá assumir o compromisso e a
responsabilidade frente às tendências teórico- metodológicas que norteiam os
propósitos da Educação Infantil, oportunizando as crianças momentos de
descontração, conhecimento, prazer, aprendizagem, apropriação da sua cultura,
dando importância ao conhecimento que a criança traz.

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2.3 MARCO OPERATIVO

Educar é viajar no mundo do outro, sem nunca penetrar nele. É usar o que
passamos para transformar no que somos.

Augusto Cury

Queremos uma educação de qualidade, que possibilite o desenvolvimento


integral da criança, oportunizando meios para que ela possa integrar-se, refletir,
compreender e agir, criando novas alternativas para que possa ampliar sua visão de
mundo de uma forma mais humana e consciente. Para que isso aconteça é de
grande relevância:
Garantir o planejamento coletivo organizando os conteúdos de acordo com os
campos de experiências que perpassam em todos os direitos de aprendizagem,
contemplando a multiplicidade de aspectos que caracterizam o desenvolvimento
infantil, vinculando os interesses das crianças às atividades do cotidiano e
possibilitando a incorporação de novos elementos à sua cultura. Os conteúdos são
desenvolvidos de forma interdisciplinar através da metodologia de projetos, unidades
temáticas e centros de interesses. A Base é o que dá o direcionamento para o
desenvolvimento do currículo, bem como o trabalho dos docentes e gestores de
cada escola.
Garantir um currículo significativo, flexível com a participação de toda a
comunidade escolar e que leve em conta a realidade, e as necessidades das
crianças. De acordo com as diretrizes curriculares e o novo Currículo de Minas
Gerais da Educação Infantil o educar e cuidar de crianças de 0 a 06 anos supõe
definir previamente como se desenvolver as práticas pedagógicas, para que as
crianças e suas famílias sejam incluídas em uma vida de cidadania plena. Para que
isso aconteça, é importante que as propostas pedagógicas de Educação Infantil
tenham qualidade e definam-se a respeito dos seguintes princípios norteadores:

 Princípios éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da


Solidariedade e do respeito ao bem comum.
 Princípios políticos dos direitos e deveres de Cidadania, do
Exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática
 Princípios estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da
Ludicidade, da Qualidade e da Diversidade de manifestações artísticas e
culturais.
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Assegurar a avaliação constante e que seja inclusiva, diagnosticada,
reflexiva, participativa e emancipatória; A avaliação no Centro Municipal de
Educação Infantil opõe a uma concepção de julgamento de resultados. Ela não tem
objetivo de fazer a criança passar de ano, mas o intuito de observar e compreender
o dinamismo presente no desenvolvimento infantil e redimensionar a prática
pedagógica, ajudando- o professor a intervir no momento certo em que as
dificuldades apresentam-se, acompanhando a evolução da criança.
No Centro de Educação Infantil utilizamos a avaliação diagnóstica para as
crianças do maternal. Ela acontece duas vezes ao ano, oportunizando o professor a
direcionar seu trabalho, a partir do nível de desenvolvimento em que a criança se
encontra e possibilitando ao professor observar os avanços das crianças.

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3. DIAGNÓSTICO

3.1. EIXO 1: RELAÇÃO DA ESCOLA COM A COMUNIDADE

3.1.1. SUJEITOS DA APRENDIZAGEM, CONTEXTO SOCIOECONÔMICO E


TERRITÓRIOS ESCOLARES

Para identificar e compreender a relação da escola com a comunidade, é


necessário ter clareza dos principais fatores que caracterizam a escola e os
estudantes que nela estudam. Conhecer os sujeitos e seus anseios, dificuldades e
potencialidades contribuem para o estabelecimento da mútua confiança e respeito
entre os membros da escola, fortalecendo o ensino e a aprendizagem. Além disso, é
importante ter conhecimento da condição socioeconômica que pode refletir um
contexto de vulnerabilidade ou seguridade, que por sua vez, influencia na restrição
ou ampliação das oportunidades de vida para os estudantes. Por isso, é
recomendável que a escola realize a análise do Índice Socioeconômico (ISE)
observando as possíveis causas e consequências relacionadas ao valor apurado.
Outro fator relevante é a disponibilidade de equipamentos públicos de esporte,
saúde, lazer e cultura próximos à escola, os quais devem ser apropriados pela
comunidade escolar como territórios educativos
O CMEI PROINFÂNCIA tem como clientes preferenciais alunos filhos de
trabalhadores de classe média e baixa da cidade, funcionários públicos,
trabalhadores braçais, professores etc. As famílias são na maioria carentes,
numerosas, tendo como renda salarial bolsa família e ou alguma ajuda do governo;
comprometendo assim, o bem-estar social dos mesmos.
A produção do conhecimento das crianças é desenvolvida a partir das três
dimensões fundamentais da vida humana: a cognitiva, a social e a psicológica.

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3.1.2. RELAÇÕES INTERINSTITUCIONAIS: FAMÍLIA, COMUNIDADE E
SOCIEDADE

É por meio do entendimento da relação dos sujeitos da comunidade escolar


com seus territórios que se compreende também a realidade sócio espacial da
escola. Além disso, e, partindo da perspectiva da intersetorialidade, pensar o
território nos permite identificar suas potencialidades e incluí-lo como espaços
educativos, de modo que a escola compartilhe o processo educacional com demais
grupos e instituições. Neste processo, compreendendo o significado e a
singularidade de cada território e contexto, a comunidade tem papel fundamental na
construção dos saberes e no fortalecimento dos currículos e das instituições.
As redes locais são importantes para que a escola não fique sobrecarregada
diante de demandas que possam levá-la ao deslocamento de seus objetivos
primordiais. Assim, é indispensável a criação de estratégias, mecanismos de
intervenção e articulação junto à rede de apoio. Assim, deve-se buscar a realização
de um trabalho preventivo, coletivo e coeso para o pleno desenvolvimento dos
estudantes, e não somente institucionalizar uma relação de acionamento da rede
somente nos momentos de conflito.
Dentre as relações que devem ser estabelecidas pela gestão escolar com
atores “externos” à escola, a família das crianças é uma instância fundamental. O
Centro de Educação Infantil, neste caso, precisa estar sempre atento para que
possa efetivamente se aproximar da família de forma positiva, fazendo dessa
relação uma parceria bem estruturada para a construção de um ambiente e de uma
educação de qualidade para os estudantes e profissionais da escola.

Participação da Família

É sabido que a participação das famílias na vida escolar afeta diretamente a


aprendizagem das crianças.
O público atendido no Centro é de crianças pequenas e muito pequenas,
portanto os pais são muito presentes e participam ativamente do desenvolvimento
da criança na instituição. Nas reuniões bimestrais e eventos a participação é efetiva,
o que afeta diretamente de forma positiva na aprendizagem, desenvolvimento e
convivência da criança. Percebemos que quanto mais a família participa do dia a dia
da criança, mais interesse ela manifesta; e aquelas famílias mais relapsas, nota –se
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nas crianças atitudes diferenciadas das demais, as vezes apatia, tristeza e até
mesmo indisciplina.

Participação da Comunidade

Assim como a família, quando a comunidade abraça a instituição e vice-versa,


cria-se um ambiente mais propício à melhoria da qualidade de ensino.
Quanto mais diversificadas formas de educar tivermos, mais eficiente será
nosso trabalho, por isso vemos as parcerias como ferramentas indispensáveis no
processo ensino aprendizagem. Um ambiente aberto a novas experiências, que
valoriza a diversidade e diferentes ideologias tem maior possibilidade de formar
cidadãos éticos, críticos, conscientes e sobretudo felizes.

REDE LOCAL DE GRUPOS E INSTITUIÇÕES SOCIAIS

Instituições:

PSF- Programa de Saúde da Família

Campo de atuação:

Saúde, Educação, Cultura, Lazer e Trabalho social

Ações desenvolvidas nos últimos três anos:

 Projeto Saúde na escola,


 Projeto Consciência Negra
 Projeto Mochila viajante
 Semana da criança
 Sexta Cultural
 Resgate as cantigas e brincadeiras populares

Impacto das ações da qualidade educacional:

As ações desenvolvidas impactam diretamente no dia a dia das crianças e do


educandário de forma positiva. Há aprendizagem, troca de experiências, informação
e entretenimento.
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3.2. EIXO 2: DIREITO À APRENDIZAGEM

No Centro municipal de Educação Infantil os seis direitos de aprendizagem


prescritos na BNCC devem ser garantidos na Educação Infantil de forma global
dentro do planejamento dos campos de experiências. Esses direitos são:
CONVIVER com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
BRINCAR de diversas formas, em diferentes espaços e tempos, com
diferentes parceiros (crianças e adultos), de forma a ampliar e diversificar suas
possibilidades de acesso a produções culturais. A participação e as transformações
introduzidas pelas crianças nas brincadeiras devem ser valorizadas, tendo em vista
o estímulo ao desenvolvimento de seus conhecimentos, sua imaginação,
criatividade, experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas,
sociais e relacionais.
PARTICIPAR ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do
planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto
da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras,
dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando.
EXPLORAR movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas
diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
EXPRESSAR, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos,
por meio de diferentes linguagens.
CONHECER-SE e construir sua identidade pessoal, social e cultural,
constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens
vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
Para que estes direitos sejam contemplados, a BNCC estruturou as
aprendizagens a serem alcançadas em todo o segmento da Educação Infantil
entrelaçando as situações e as experiências cotidianas da criança e seus saberes,
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aos conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, científico e
tecnológico, por meio dos 5 campos de experiências. Estes substituem os eixos
temáticos e as áreas do conhecimento, que serão trabalhadas no Ensino
Fundamental.
Os campos de experiência existem para nortear e apoiar o planejamento
pedagógico dos docentes, para que o aluno tenha espaço, tempo e liberdade para
se expressar e o professor possa acompanhá-lo nessa jornada. Ou seja, as práticas
docentes devem se alinhar aos interesses e necessidades do aluno para que exista
uma vivência educativa. Cada campo tem seus objetivos de aprendizado e
desenvolvimento. Portanto, as unidades temáticas, habilidades e objetos de
conhecimento são prioridades na etapa seguinte.
Nesse cenário, a escola tem a obrigação de garantir o acesso às
competências gerais estipuladas pela nova Base, tornando o cenário
educacional mais justo e igualitário em todo o país. Estes Campos apontam
as experiências fundamentais necessárias para que a criança possa aprender
e se desenvolver. Neles, são enfatizados noções, atitudes e afetos a serem
aflorados nos primeiros 5 anos de vida, buscando assegurar a aprendizagem
dos pequenos.
Campos de experiência são, portanto, as vivências pelas quais as crianças
poderão interagir e se expressar, convivendo com situações que permitam a elas
explorar, pesquisar, imaginar e se movimentar. São eles: - O eu, o outro e o nós.
Visa a construção da identidade e, também, da subjetividade da criança. As
experiências se relacionam ao autoconhecimento e à promoção de interações
positivas com professores e demais colegas
A noção de pertencimento e a valorização às diversas tradições culturais
também são trabalhadas nesse campo. O convívio com outros, por exemplo, permite
ao aluno desenvolver suas formas de pensar, sentir e agir, levando-o a compreender
outros modos de vida e pontos de vista. Paralelamente, ao viabilizar o contato com
grupos sociais e culturais diversos, é possível trabalhar a autonomia, a empatia e a
interdependência com o meio. A partir dessas experiências, as crianças vão
aprendendo a perceber a si mesmas e aos outros. O objetivo é que elas se tornem
aptas a valorizar a sua própria identidade e, ao mesmo tempo, a respeitar e

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reconhecer as diferenças dos outros. É importante o desenvolvimento desse campo
em cada grupo etário:

Crianças de 0 a 01 ano e 06 meses

Para crianças que possuem a idade acima mencionada, são propostos os


seguintes objetivos de aprendizado e desenvolvimento:

 Perceber que suas ações têm efeitos nas outras crianças e nos
adultos, as possibilidades e os limites de seu corpo nas brincadeiras e interações;
Interagir com crianças da mesma faixa etária e com adultos;
 Reconhecer as sensações de seu corpo em momentos de
alimentação, higiene, brincadeira e descanso;
 Construir formas de interação com outras crianças da mesma faixa
etária e adultos, adaptando-se ao convívio social;
 Demonstrar sentimentos de afeição pelas pessoas com as quais
interage;
 Desenvolver confiança em si, em seus pares e nos adultos em
situações de interação.

Para estes fins, são realizadas atividades que estimulem a interação com
outras crianças e também com adultos, priorizando a autoconfiança e confianças em
terceiros.
Alguns exemplos são atividades em conjunto com brinquedos, dinâmicas ao
ar livre com outras pessoas e estímulos sensoriais por meio de diferentes objetos,
materiais e até mesmo por meio da música.

Crianças de 01 ano e 07 meses a 03 anos e 11 meses

Neste grupo, os objetivos educacionais estão focados em estimular e


desenvolver os aspectos a seguir:

 Demonstrar atitudes de cuidado e solidariedade na interação com


crianças e adultos, além de uma imagem positiva de si e confiança em sua
capacidade para enfrentar dificuldades e desafios;

20
 Compartilhar os objetos e os espaços com crianças da mesma faixa
etária e adultos;
 Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los
e fazendo-se compreender;
 Habituar-se a práticas de cuidado com o corpo, desenvolvendo noções
de bem-estar;
 Respeitar regras básicas de convívio social nas interações e
brincadeiras;
 Valorizar a diversidade ao participar de situações de convívio com
diferenças;
 Resolver conflitos nas interações e brincadeiras, com a orientação de
um adulto.

As habilidades propostas incluem o aprendizado necessário para ter


autonomia em pequenas tarefas, como se alimentar, lavar as mãos e vestir a própria
roupa. A criança também precisa ser incentivada a verbalizar os seus sentimentos e
resolver conflitos de maneira pacífica com o auxílio de um adulto.
O educador também deve estimular a troca de brinquedos entre os alunos,
contar histórias cujas narrativas são diversas da realidade em que ela está inserida,
além de promover atividades artísticas como desenhos, pinturas e colagens.

Crianças de 04 anos a 05 anos e 11 meses

Por fim, a última categoria da educação infantil é incluída na BNCC de acordo


com os objetivos abaixo listados:

 Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm


diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir;
 Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação;
 Atuar de maneira independente, com confiança em suas capacidades,
reconhecendo suas conquistas e limitações. Ampliar as relações interpessoais,
desenvolvendo atitudes de participação e cooperação;
 Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação;

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 Comunicar suas ideias e sentimentos com desenvoltura a pessoas e
grupos diversos;
 Adotar hábitos de autocuidado, valorizando atitudes relacionadas à
higiene, alimentação, conforto e cuidados com a aparência;
 Compreender a necessidade das regras no convívio social, nas
brincadeiras e nos jogos com outras crianças;
 Manifestar oposição a qualquer forma de discriminação;
 Usar estratégias pautadas no respeito mútuo para lidar com conflitos
nas interações com crianças e adultos.
 Neste contexto, a realização de atividades que incentivem o
pertencimento ao grupo e a empatia pelas diferenças, fazendo entender que as
relações se baseiam no respeito mútuo.

- Corpo, Gestos E movimentos

Foca em atividades e situações nas quais o uso do espaço com o corpo e


variadas formas de movimentos são exploradas. A partir delas, o aluno pode
construir referências de como ocupar o mundo. Situações que priorizam o faz de
conta também integram esse campo.
Por meio delas, as crianças podem representar o mundo da fantasia, bem
como a vida cotidiana, ao interagirem com narrativas de teatro e literatura. Nesse
ambiente, também é enfatizada a importância do contato, desde a infância, com
diferentes linguagens artísticas e culturais — como a música e a dança —, pois elas
são capazes de expandir as formas de expressão corporal. É por meio do corpo que
as crianças exploram o espaço ao seu redor. Quando ainda bebês eles se esticam,
engatinham, escalam.
Na medida em que vão crescendo, os movimentos vão ficando mais eficientes
na busca por objetivos diversos: eles podem correr para fugir ou brincar, pular
cordas ou obstáculos e abraçar. Assim, entendem que o outro também faz parte
desse mundo que eles estão conhecendo.
Todos esses movimentos e gestos contribuem para que as crianças se
tornem conscientes de sua corporeidade. Por meio dessas experiências elas

22
identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo a consciência sobre
o que é seguro e o que pode causar dano ao seu corpo.
Crianças de zero a um ano ainda têm movimentos limitados porque não
sabem andar e, menos ainda, fazer ações complexas, como pular. Nessa fase elas
conseguirão mover partes do corpo, imitar gestos de outras crianças, adultos ou
animais, além de fazer alguns movimentos, como lançar ou apertar objetos. Quando
o bebê é muito novo a estimulação é, principalmente, externa. Provocar o
movimento, seja literalmente levantando os bracinhos e perninhas, seja atraindo a
criança com objetos ou sons pode ser um bom começo. Fazer mímicas faciais e
gestos de frente para criança também é recomendável. Além disso, deslocar a
criança em diferentes ambientes é importante para que ela reconheça as diferenças
nos espaços.
Na medida em que ela cresce um pouco pode-se iniciar o ensino sobre as
partes do corpo, mostrando cada uma delas e nomeando. Mais tarde, passa-se a
ensinar o potencial de cada uma dessas partes com atividades que poderão
trabalhar questões como coordenação motora fina e coordenação motora ampla.
Espelhos também são essenciais nessa fase para que a criança se reconheça
e visualize o ambiente. Outra ferramenta básica nesse campo é a música, as
melodias normalmente arrancam bons movimentos dos bebês. Depois que
aprendem a andar e fazer movimentos mais complexos, como pular, saltar, e
dançar, as crianças estão preparadas para atividades que trabalham ainda mais o
campo do corpo, movimentos e gestos. Nesse momento elas já conseguem deslocar
o corpo a partir de orientações como frente, atrás, no alto e embaixo. Também
começam a desenvolver habilidades manuais, como desenhar, pintar e rasgar. Na
medida em que crescem também adquirem maior conhecimento do próprio corpo,
adotando ações de auto cuidado.

- Traços, Sons, Cores e Formas

O foco desse campo é a interação das crianças com materiais e sons que as
permitam conhecer cores, formas e texturas diversas nos objetos. Também como
volume, intensidade e frequência (grave ou agudo) de instrumentos musicais ou
outros materiais que emitam sons, como uma colher batendo numa panela.
Segundo a BNCC, esse campo de experiência está muito associado a
manifestações artísticas, culturais e científicas que as crianças podem ter dentro da
23
escola ou em visitas a outros espaços. O documento exemplifica que as
experiências desse campo podem ser vivenciadas em diversas linguagens, como as
artes visuais, música, teatro e dança. Além disso, o audiovisual por meio de mídias
eletrônicas também é uma fonte.
O contato com essas experiências é fundamental para que a criança entenda
a diversidade do mundo que a cerca. É importante também para que desenvolva
senso estético e crítico, entenda mais sobre si mesma e sobre o outro.
A BNCC sugere que essas vivências sejam não apenas apresentadas aos
alunos, mas que a escola os convide a experimentá-las, fazendo suas próprias
músicas, pinturas e danças. Prioriza o contato recorrente das crianças com variadas
manifestações culturais, artísticas e científicas, agregando, também, o contato com
as linguagens visuais e musicais.
Nesse campo, os pequenos são incentivados a terem experiências de
expressão corporal por meio da intensidade dos sons e ritmos melódicos, além de
atividades com escuta ativa e criação de melodias. Nesse sentido, são trabalhadas a
ampliação do repertório musical do aluno, o reconhecimento de suas preferências
artísticas, o estudo de diferentes instrumentos e objetos sonoros, a habilidade de
identificar a qualidade do som, a capacidade de improvisação e o contato com as
festas populares.
Nos primeiros meses de vida de uma criança, o seu cérebro recebe uma
verdadeira explosão de sinapses. Elas são as conexões entre os neurônios que
garantem o desenvolvimento da criança. É por isso que essa é uma fase tão
importante: para que as sinapses aconteçam, o bebê precisa ser estimulado e nada
melhor do que a apresentação dos traços, sons, cores e formas.
Diferente da visão que ainda não está 100% desenvolvida quando o bebê
nasce, a audição é perfeita já na fase de recém-nascido. O bebê escuta desde o
ventre da mãe e, por isso, esse é um sentido que pode ser muito explorado. Como
atividade, usar sons produzidos com o próprio corpo ou com objetos. Melodias são
sempre bem-vindas e é importante estimular o bebê a acompanhar nem que seja só
com balbucios.
A apresentação de materiais com cores e texturas diversas também é muito
importante. Deixar a criança pegar no alimento e explorar brinquedos com formas
também são estratégias simples, mas que ajudam na exploração desse campo.

24
Na medida em que as crianças crescem é preciso introduzir os traços, sons,
cores e formas de forma mais criativa nas atividades. Isso porque somente a
apresentação de objetos ou de sons já não vai mais interessá-las. Nesse sentido, os
educadores precisam pensar em brincadeiras, jogos, rodas de músicas, atividades
de arte, etc. Eles devem permitir a vivência desse campo de experiência ao mesmo
tempo em que a criança interage e responde a comandos.

- Escuta, Fala Pensamento e Imaginação

Esse campo enfatiza as atividades práticas com foco na linguagem oral,


ampliando as formas de comunicação da criança em situações sociais. Fazem parte
desse campo as experiências com cantigas, jogos cantados, brincadeiras de roda,
conversas, entre outras. É importante destacar as experiências com leitura de
histórias, pois elas favorecem, também, o desenvolvimento do comportamento leitor,
da imaginação e da representação, além de incentivarem as crianças a se
interessarem pela linguagem escrita.
Englobam-se nas experiências gráficas, ainda, atividades que incentivam o
uso cotidiano da escrita em contextos significativos, a imitação do ato de escrever
em encenações e situações de faz de conta e a criação de atividades nas quais as
crianças possam se desafiar a ler e escrever de maneira espontânea, com apoio dos
docentes. A partir disso, é possível ajudá-las a organizar seus pensamentos sobre o
sistema de escrita.

Nesse sentido, o campo direciona o foco de atuação da educação infantil,


ampliando as formas de comunicação da criança, bem como favorecendo o
desenvolvimento e a consolidação da imaginação e do pensamento abstrato e
crítico.
Com isso, por meio de diversas atividades que priorizam o lúdico, as crianças
desenvolvem habilidades que potencializam sua compreensão de práticas cotidianas
e seus diferentes significados, como a alfabetização, envolvendo a fala, a escrita e a
leitura.
Ainda, é importante ter em mente que ao longo da educação infantil, as
crianças devem adquirir aprendizagens mínimas e básicas para garantir um bom
desenvolvimento e uma transição satisfatória entre o ensino básico para o ensino
fundamental.

25
Justamente por isso, o documento apresenta alguns pontos importantes que
devem ser priorizados nas atividades do campo da escuta, fala pensamento e
imaginação, para que a criança desenvolva as habilidades mínimas. São eles:
 Dar espaço para o aluno expressar suas ideias, sentimentos e desejos
diante das vivências experimentadas, podendo ser por meio da linguagem oral e
escrita, assim como por desenhos, colagens, fotos, músicas e jogos simbólicos;
 Permitir a escolha de livros e textos de diferentes gêneros para leitura
própria ou de um terceiro (colega, professor ou família);
 Estimular a identificação de palavras conhecidas e desconhecidas
durante a leitura;
 Incentivar oralmente o relato de fatos ou histórias, priorizando a
seqüência temporal e causal;
 Despertar o interesse da criança por ouvir, compreender, criar, contar e
recontar narrativas que fazem parte do seu contexto.
 Para que esse processo seja proveitoso, tanto para o aluno
quanto para a escola, o ponto de partida das atividades deve ser o
conhecimento prévio dos alunos e suas curiosidades sobre o mundo.
 Com isso, as crianças são motivadas se manterem sempre
ativas nas atividades, além de facilitar a sua compreensão de um novo
conteúdo e de si mesmas, criando um propósito educativo.

- Espaço, Tempo, Quantidades, Relações e Transformações

Existe um consenso crescente de que a experiência sensorial e a relação


entre o espaço, o tempo e a compreensão consistente sobre quantidades, relações
e transformações são significativas para o sucesso da educação infantil,
contribuindo essencialmente para o bem-estar, o desenvolvimento, a aprendizagem
e o crescimento das crianças.
Este campo de Experiência tem por objetivo favorecer a construção das
noções de espaço em situações estáticas (perto X longe) e dinâmicas (para
frente X para trás), colaborando para que a criança aprenda a reconhecer seu
esquema corporal e sua percepção espacial a partir do seu corpo e dos objetos a
seu alcance.

26
Experiências no âmbito das relações de tempo também são abordadas nesse
campo. Noções de tempo físico — a diferença entre o dia e a noite, as estações do
ano e os ritmos biológicos (e cronológico) hoje, ontem, amanhã, semana que vem,
no próximo ano —, bem como os fundamentos de ordem temporal — depois da
escola, antes de dormir — e histórica — quando fazemos aquela viagem.
O campo agrega, ainda, a viabilização de situações que abarcam as
transformações dos diferentes modos de viver em outras épocas e outras culturas,
para que as crianças possam compreender a ideia de causalidade a partir dos
variados tipos de materiais, situações e objetos.
A criança pequena constrói uma compreensão do espaço, primeiro, através
da descoberta de pontos de referência, direção, área, continuidade e
descontinuidade, etc. O tempo é um conceito difícil para os alunos da educação
infantil. Não é algo que eles possam tocar, sentir e explorar.
Sem a capacidade de interagir de forma tangível com o tempo, as crianças
precisam de adultos que entendam o conceito para ajudá-los a aprender sobre o seu
significado. O ensino de quantidades na educação infantil requer um planejamento
cuidadoso. O sentido numérico abrange um amplo entendimento do conceito de
números.
A criança precisa estar a par de uma série de conceitos, como quantificação
(conhecimento de quantidades específicas); identificação de números (nomes dos
números); compreensão das correspondências numéricas (em que cada número
corresponde a uma quantidade específica); matemática mental, entre outros.
Embora nem todos os itens acima sejam críticos para o desenvolvimento de
crianças no período da educação infantil, eles estão todos interligados com a
matemática do senso numérico. Os alunos da educação infantil estabelecem
relações muito antes de termos a oportunidade de ensiná-los. Bebês nascem se
comunicando e fazendo conexões; os bebês aprendem rapidamente que a pessoa
que troca uma fralda é mamãe ou o papai, ou que quando alguém põe roupas
pesadas sobre ela, logo vai ficar frio.
Criar conceitos sólidos sobre as relações para as crianças é uma questão de
dar oportunidades para que elas aprendam. Projetos da vida real podem deixar uma
impressão duradoura ao ensinar sobre o conceito de transformação para as
crianças. Essa compreensão é fundamental para compreender o mundo, a
sociedade e as transformações que as próprias crianças vão experimentar no futuro.

27
FREQUÊNCIA E RENDIMENTO

Análise descritiva da escola sobre a frequência das crianças é: A frequência


das crianças no educandário é satisfatória, uma vez que atendemos crianças bem
pequenas e pequenas, percebemos o compromisso da família em tornar a
frequência das crianças ativa. E quando precisam faltar, na maioria das vezes, é por
motivo de doença, e a comunicação família/escola é feita. A infrequência escolar
pode impactar no processo de ensino-aprendizagem.

Para o Centro de Educação Infantil, esse impacto se dá da seguinte forma:

As crianças pouco interagem com as outras, difícil adaptação, choram muito,


e a sua relação afetiva fica comprometida.
Com vistas a melhorar as taxas de freqüência das crianças, a escola
desenvolve as seguintes ações:
A primeira ação da escola é comunicar com a família para saber o motivo da
infrequência, não tendo resultado, encaminhamos ao Conselho Tutelar para uma
investigação específica.

3.2.2. DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA APRENDIZAGEM

O Projeto Político Pedagógico deve conter a realidade escolar e, neste


sentido, as ações realizadas para garantia da inclusão e da qualidade da educação
para todas as crianças.
Ao se dizer da qualidade educacional é preciso levar em consideração a
implementação de uma educação que busque formar cidadãos e cidadãs
conscientes do ambiente que os cerca e das diferenças existentes entre os diversos
sujeitos que compõem nossa sociedade.
Neste âmbito, é fundamental se pensar no desenvolvimento de ações para a
cidadania e os direitos humanos, para a educação das relações étnico-raciais e para
a educação ambiental. O Currículo Referência de Minas Gerais e a BNCC nos
convidam a olhar para a educação do ponto de vista do desenvolvimento de
habilidades e competências necessárias para a formação de cidadãos conscientes e
respeitosos.

28
Neste sentido, a formação integral do cidadão deve contemplar o respeito a
si e aos outros; a compreensão da realidade constitutiva brasileira e das questões
étnico-raciais que a permeiam; o desenvolvimento da empatia por meio do
conhecimento; e a atenção e o cuidado com o meio ambiente que nos cerca.
Assim, ações nestes âmbitos devem compor o currículo escolar de maneira a
promover o desenvolvimento e o conhecimento aprofundado das crianças, o que só
será possível com a realização de ações efetivas no educandário para a reflexão
histórica e científica sobre estas temáticas que se mostram tão importantes para o
exercício da cidadania e para a proposição de ações efetivas de melhoria para
sociedade.

Atendimento Educacional Especializado (AEE)

O Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço da educação


especial que é voltado ao aluno com algum tipo de necessidade especial. Esse
serviço identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade,
visando eliminar as barreiras para a plena participação da criança, considerando
suas necessidades específicas.
O serviço deve ser realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais do próprio Centro de Educação ou em outra escola de ensino
regular. As atividades desenvolvidas no atendimento educacional especializado
diferenciam-se das atividades realizadas na sala de aula comum, porém, tais
atividades não substituem a escolarização. Esse atendimento complementa e/ou
suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na
escola e fora dela.
Sendo assim, as abordagens que o Centro de Educação utiliza para
considerar a criança com deficiência, transtorno global de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação como sujeitos dotados de direitos e desejos, fazemos um
trabalho com práticas pedagógicas específicas e especializadas com atividades
dinâmicas para inserir a criança no processo ensino/aprendizagem.
Assim que o professor detecta um sinal de necessidade especial na criança, a
gestão pedagógica é comunicada, tomando as devidas providências de fazer a
comunicação com a família e consequentemente um relatório de encaminhamento
ao médico.

29
As barreiras à aprendizagem das crianças do AEE na escola que dependem
de fatores internos (como pequenas adaptações físicas nas salas de aula,
adaptações na metodologia de ensino e outros), bem como as ações que a escola
tem tomado para reduzir essas barreiras é fazendo adaptação do espaço,
capacitação de professores, contrato de professor de apoio, atividades
especializadas.
A rede Municipal de ensino de Virgem da Lapa, Minas Gerais conta com o
Plano de Desenvolvimento Individual (PDI), um instrumento de extrema importância
para o acompanhamento do desenvolvimento dos estudantes com deficiência,
transtorno global de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. O PDI é
atualizado bimestralmente
Para manter esse plano como norte para suas ações pedagógicas, os atores
responsáveis pela formação dessas crianças no educandário, utilizam o PDI como
acompanhamento para o Centro de Educação e a família, na trajetória da evolução
da criança.

Cidadania e Direitos Humanos

Os direitos humanos resultam de conquistas históricas promovidas pelas lutas


sociais e políticas, na busca da convivência social harmônica com respeito às
diferenças e com garantia da dignidade humana. Contemporaneamente, são
compreendidos como direitos universais, indivisíveis, interdependentes e
imprescritíveis, estabelecidos em diversos tratados internacionais, presentes na
Constituição Federal, na legislação brasileira e no Plano Nacional de Direitos
Humanos.
Sendo assim, o Cmei Proinfância oportuniza o desenvolvimento de práticas
pedagógicas que promovam a noção de dignidade humana e igualdade de direitos
realizando reuniões dinâmicas, oportunizando família, professores e demais
funcionários a fala, trabalhando valores éticos e morais no ambiente do Centro de
Educação, através de projetos, brincadeiras, usando a ludicidade com as crianças
sobre os valores essenciais para uma boa convivência social.
O reconhecimento e a valorização das diferenças e diversidades podem
contribuir para a aprendizagem das crianças no convívio com outras crianças,

30
oportunizando assim o conhecimento e valorização de diferentes culturas respeito as
diferenças individuais e consequentemente ampliação da visão de mundo,
facilitando o trabalho em grupo, evitando constrangimento, a criança interage mais
facilmente trilhando um caminho sem barreiras.
O Centro de Educação Infantil também deve promover as noções de
cidadania. Para isso, desenvolve práticas pedagógicas através de projetos, roda de
conversa, roda de interação, estimulando o reconhecimento dos erros, transmissão
de valores, o desenvolvimento das habilidades emocionais como autoconfiança,
coragem, tolerância, comunicação, empatia, e outros, Incentivando também o
trabalho coletivo, envolvendo-as na criação de regras da sala de aula.
Essas ações podem contribuir para a aprendizagem das crianças porque é
em torno dessas ações que se constrói um aprendizado para a criança o que vai
norteá-la por toda vida.
O Centro de Educação também favorece o desenvolvimento de práticas
pedagógicas que promovam a noção de solidariedade, ética e respeito mútuo,
despertando nas crianças o espírito de ajuda mútua entre os coleguinhas, boa
convivência, empatia, compartilhamento, através de projetos, palestras, exemplos,
atividades lúdicas.
Essas ações contribuem para a aprendizagem das crianças e é consolidada
com a prática e o exercício.

Educação das relações Étnico-Raciais

O Centro de Educação deve promover um ambiente democrático, cujas


diversidades étnico-raciais sejam contempladas, desde a organização do currículo
até ações efetivas contra as práticas racistas, preconceituosas e discriminatórias.
Sendo assim, o Educandário buscou desenvolver conteúdos relacionados à história
e à cultura africana e afro-brasileira, enfatizando as contribuições históricas e
contemporâneas de personalidades negras para a formação político-social de nosso
país, trabalhando Projeto Consciência Negra, as rodas interativas, reconhecendo as
nossas raízes, levando as crianças através da ludicidade, às observações
direcionadas sobre a diversidade racial, costumes, história, lutas.
Na Educação Infantil são formados os primeiros valores humanos, costumes,
crenças e princípios éticos, então com certeza as manifestações racistas e
discriminatórias poderão ser amplamente combatidas. É preciso trabalhar a

31
discussão da diversidade já na infância. Quanto mais cedo a criança for preparada,
mais cedo romperá com os preconceitos possivelmente presentes em seu meio e
tenderá anão repetir os padrões de discriminação que aprender. A luta pela
superação do racismo e da discriminação racial é, pois, tarefa de todo educador,
independente do seu pertencimento étnico-racial, crença religiosa ou posição política
Da mesma forma, para desenvolver conteúdos relacionados à história e à
cultura indígena, enfatizando as contribuições históricas e contemporâneas de
personalidades indígenas para a formação político-social de nosso país, o Centro de
Educação realiza atividades pedagógicas através da Roda de conversa, projetos,
visita ao espaço indígena, atividades lúdicas direcionadas, despertando nas crianças
a curiosidade e interesse sobre a raça, sua vivência, culinária, vestes, pintura.
Quebrando assim o estereotipo da imagem do índio como fantasia explicando a sua
luta na inclusão social.
Essas atividades contribuem para a aprendizagem das crianças quanto os
direitos e respeito as diversidades.

Educação Ambiental

A educação ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da


população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades
humanas e como ajudar a combatê-los, conservando as reservas naturais e não
poluindo o meio ambiente. Por isso, a escola desenvolve atividades que permitem as
crianças à tomada de consciência de sua realidade global, das relações que os
homens estabelecem entre si e com a natureza e como elas impactam na
aprendizagem. A criança desde muito pequena aprende que ela é parte da natureza
e precisa ter uma relação sustentável com o meio ambiente. Aprende que é preciso
jogar lixo no lugar certo não porque a professora pediu, mas porque ela tem
responsabilidade com o planeta e se não fizer assim estará prejudicando a si
mesma.

Para potencializar ações de preservação do meio ambiente e


desenvolvimento sustentável com a comunidade, a escola tem desenvolvido as
seguintes ações: Plantio de horta e árvores frutíferas no espaço do Centro de
Educação.

A escola tem participado das seguintes instâncias ambientais:

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-Palestras e oficinas por entidades locais

- Oficinas de reciclagem (fabricação de jogos, brinquedos etc)

3.3. EIXO 3: GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

3.3.1. IMPACTO DA VIOLÊNCIA NAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

As violências que ocorrem no âmbito da escola tendem a impactar


negativamente o processo de aprendizagem dos estudantes. Assim, no intuito de
zelar pela garantia da dignidade da pessoa humana e do respeito aos direitos de
todos, a escola deve atuar ativamente na prevenção e combate às violências no
âmbito de sua circunscrição. Nesse sentido, é necessário que gestores, docentes e
demais profissionais da escola saibam discernir a diferença entre violência e
indisciplina, atuando de forma assertiva na resolução desses problemas.
Condutas cotidianas de pouca gravidade que podem ser amparadas por
intervenções pedagógicas específicas se enquadram como indisciplina e podem ser
evitadas ou minimizadas com uma boa gestão da sala de aula, por exemplo. As
violências, por outro lado, geralmente dizem respeito a situações mais complexas,
que demandam maior articulação com a rede de proteção, tais como as Unidades
Básicas de Saúde e Centros Especializados em Assistência Social - CREAS.
Em todas essas situações, entretanto, os servidores da escola devem agir
pautados no diálogo, na escuta ativa e na comunicação não violenta, sempre
buscando a resolução dialogada dos conflitos de forma a compreender efetivamente
a situação e promover a proteção dos estudantes e o devido diálogo e entendimento
entre as partes. Além da intervenção adequada ressalta-se, por fim, que a atuação
preventiva é fundamental para a manutenção de um ambiente escolar saudável.

INDISCIPLINA
O primeiro passo para se discutir violência na escola é diferenciá-la do
conceito de indisciplina.
A indisciplina escolar infantil além de dificultar o processo de aprendizagem,
pode afetar a construção das relações e prejudicar a sociabilização das crianças. A
indisciplina se não for trabalhada pode gerar a violência que é uma instância maior,
porque envolve agressão física, assédio, bullying, ameaça, injúria, calúnia.

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No Centro de Educação Infantil as crianças têm uma convivência harmoniosa,
se respeitam, não presenciamos atos violentos no educandário, porém parte de
nossas crianças são vítimas de vários tipos de violência como: doméstica, falta de
uma estrutura familiar, pais alcóolatras ou usuários de tóxicos, o que afeta
diretamente no comportamento, as crianças não usam da violência física, porém as
que são vítimas de tais violências são apáticas, arredias e têm mais dificuldade de
se integrar as demais.
O Centro de Educação Infantil trabalha a indisciplina das crianças através de
projetos, rodas de conversa, planejamento, rodas de combinados, trabalho com as
famílias.

VIOLÊNCIA
Tendo sido identificadas as situações de violência que permeiam o cotidiano
escolar se fazem necessária a reflexão e o desenvolvimento de ações visando
promover a proteção dos envolvidos e também o enfrentamento de tais situações de
violência. Sendo assim a escola procura trabalhar pedagogicamente tais situações
da seguinte maneira: a família é acionada para esclarecimentos, busca de melhoria,
dentre outros e se houver necessidade, encaminhamento para órgão responsáveis
pela defesa dos direitos das crianças, como conselho tutelar, Cras, Creas,
Promotoria
A escola acolhe as crianças que necessitam de orientação e ajuda referente a
problemas relacionados aos vários tipos de violência, fazendo encaminhamentos
aos órgãos responsáveis, garantindo assim os direitos das crianças.
A educação é um processo de construção coletiva, contínua e permanente de
formação do indivíduo, que se dá na relação entre os indivíduos e entre estes e a
natureza. A escola é, portanto, um local privilegiado dessa formação, porque
trabalha com o conhecimento, com valores, atitudes e a formação de hábito. Por
isso, a escola desenvolve as seguintes ações que visem a prevenção da violência e
a promoção de uma cultura de paz:

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
O Centro de Educação Infantil não identifica práticas discriminatórias, racistas
ou de preconceito étnico-cultural no ambiente escolar, temos um olhar preocupante
para essa questão, mesmo não estando presente no nosso espaço educativo

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sabemos que o preconceito está presente no nosso cotidiano e é um problema que
fomenta a exclusão social, por isso temos um olhar mais crítico sobre esta questão.
No espaço da Educação Infantil o desenvolvimento de práticas voltadas para
o respeito à diversidade étnico/racial é um compromisso de todos os envolvidos com
a educação, uma vez que estas práticas ocorrem fora do ambiente escolar, porém
envolvendo o nosso público alvo.
Caso haja identificação de práticas racistas, discriminatórias ou de
preconceito étnico-cultural, elas são trabalhadas pedagogicamente, o professor
deverá estar atento e proporcionar mudanças que estimulem formas positivas de
interação além de estimular novas perspectivas entre as crianças, por meio de
leitura de histórias em que surjam heróis e princesas negras, ressaltando situações
em que pessoas negras em ação têm destaque positivo e sobretudo respeitando as
diferenças inter pessoais. No planejamento do professor deve contemplara
igualdade social, e promover atividades onde haja interação entre as crianças, que
valorizem atitudes de respeito, colaboração, e que possam contribuir para uma auto-
imagem positiva.
O Centro de Educação percebe a interferência de práticas discriminatórias,
racistas ou preconceituosas na aprendizagem das crianças, na Educação Infantil,
trabalhamos com crianças bem pequenas e pequenas e existe um desconhecimento
sobre relações raciais.

DIREITOS HUMANOS
Após a identificação de situações de discriminação, elas são trabalhadas
pedagogicamente estudando o conteúdo da declaração dos Direitos Humanos,
estimulando as crianças desde muito cedo a praticar o respeito pelos outros,
conduzindo- as a construir sua identidade pessoal, incentivando- as a valorizar e
respeitar a diversidade.
O Centro de Educação Infantil percebe a interferência de práticas
discriminatórias na aprendizagem das crianças através da baixa estima, timidez,
difícil interação com as outras crianças, baixa aprendizagem, desinteresse,
infrequência e consequentemente a evasão.
Ao identificar esses sinais, há interferência do professor juntamente com a
gestão pedagógica na condução de um trabalho inclusivo, onde os direitos são
preservados.

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3.3.2. AMBIENTE PARTICIPATIVO
A gestão democrática é construída diariamente nas atividades escolares,
desde as propostas de atividade em sala, até as decisões sobre os investimentos a
serem realizados na escola.
Nesse sentido, são diversos os espaços institucionalizados que contribuem
para a construção de um ambiente participativo e, em todos eles, deve-se lembrar
da importância do incentivo, pela gestão escolar, ao protagonismo das crianças.
Entendendo a participação política como parte da formação integral das crianças, a
Instituição deve proporcionar a essas um ambiente aberto ao diálogo, à convivência
democrática e sensível às suas pautas, colaborando para a permanência das
crianças na escola.
No Centro de Educação Infantil há participação e gestão democrática,
envolvimento da comunidade escolar, autonomia, trabalho em equipe, transparência,
respeito as diferenças e a pluralidade de ideias.
O Centro de Educação Infantil se comunicou com suas crianças e famílias no
último ano de forma dinâmica, clara segura e frequente. Uma parceria família/escola.
O Centro de Educação procurou conhecer melhor suas crianças no último ano
através do contato diário com a família.
Os pais avaliaram, com relação aos aspectos abaixo, classificando-a como
boa, razoável ou ruim, através de encontros e reuniões, onde responderam:
• Respeito às crianças, sem discriminá-las(as): Bom
• Consideração à opinião das crianças:Bom
• Conhecimento dos problemas pessoais e familiares das crianças :Bom
• Convivência entre as crianças: Bom
• Convivência entre direção da escola, crianças e demais profissionais:
Bom
• Relação da escola com a comunidade do entorno: Bom
• Abordagem de temas relacionados aos direitos humanos e à violência:
Bom
• Reconhecimento e valorização da identidade étnico-racial das
crianças: Bom
• Incentivo à participação das crianças na realização de eventos: Bom
• Incentivo à participação das famílias e da comunidade em atividades
do Centro de Educação Infantil: Bom

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• Divulgação das atividades, ações e decisões sobre o cotidiano da
escola: Bom
• Realização de consulta as crianças sobre temas de seu interesse: Bom
• Envolvimento das crianças na construção das normas de convivência:
Bom
• Acessibilidade a crianças com deficiências: Bom
O Centro de Educação se comunica e repassa informações aos funcionários:
Sempre que necessário.
Além disso, a Instituição disponibiliza as decisões coletivas à comunidade
escolar através de reuniões.
Nos plantões de pais e mestres, a escola discute os indicadores positivos e
negativos do desenvolvimento da criança, reflexão sobre a sua aprendizagem e o
processo de ensino.
Já nas Assembleias Escolares, os pontos de discussão são para se resolver
de forma agradável os problemas que afetam a todos, proporcionando integração
entre família grupo docente e gestão escolar.

3.4.1 PARTICIPAÇÃO E FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

O objetivo do Indicador de Adequação da Formação Docente é avaliar a


adequação da formação inicial dos docentes das escolas de educação básica
brasileira que, segundo a norma legal, prevê a necessidade de licenciatura na área
para atuar nos componentes curriculares obrigatórios estipulados pelo currículo da
Base Nacional Comum referente a Educação Infantil:

A análise descritiva da escola sobre seu Indicador da Adequação Docente é:


Todos os professores tem a graduação exigida para a Educação Infantil que é
Licenciatura em Pedagogia e ou Normal Superior.
Metade dos professores possui pós graduação em alguma área da educação.
O padrão descrito acima pode impactar a aprendizagem das crianças porque
ninguém promove aprendizagem sem dominar o conteúdo. O professor para intervir
e compreender a aprendizagem da sua criança deverá ser qualificado.
A percepção dos professores da escola acerca de sua própria formação é:

37
A grande maioria já se considera formado e preparado o suficiente e busca
aperfeiçoamento, mas infelizmente há uma pequena parte que se considera formado
e preparado o suficiente e não busca aperfeiçoamento. Nas formações oferecidas
pela Secretaria Municipal de Educação pelo MEC os professores da escola buscam
complementar sua formação.
O Centro de Educação apoia a iniciativa própria de formação dos professores
motivando-os com o objetivo de assegurar uma ação docente efetiva mantendo o
corpo docente atualizado que promova aprendizagens significativas.
Os temas que já foram ou estão sendo desenvolvidos nessas atividades
formativas são: Desenvolvimento da criança, Ensino Aprendizagem, A importância
do brincar na Educação Infantil, Inclusão de alunos com necessidades especiais
dentre outros.
A definição desses temas é feita pela escola e seus atores da seguinte forma:
Através da percepção dos docentes e gestão pedagógica acerca das necessidades
das crianças e do educandário.
Essas atividades formativas contribuem da seguinte forma: planejamento das
aulas dos professores ajudando-os a melhorar cada vez mais suas práticas
pedagógicas apoiando as crianças na construção do conhecimento e não apenas no
acúmulo de informações.
Dentre as demandas de formação no âmbito da prática docente, a temática
do Currículo é central, pois diz respeito àquilo que essencialmente o professor
precisa desenvolver em seu fazer cotidiano – o currículo é norteador da prática
pedagógica.
A implementação do Currículo Referência de Minas Gerais (CRMG) demanda
aos profissionais da educação, especialmente aos docentes, conhecer e se
apropriar do documento, dos conceitos e terminologias nele presentes para que o
trabalho em sala de aula realmente se alinhe aos direitos de aprendizagem previstos
em sua organização. Desta forma, será possível atingir os objetivos de
aprendizagem propostos no CRMG para cada bimestre do ano de escolaridade, ou
ainda para uma determinada aula.
Além das atividades formativas extraclasse, a escola está se apropriando do
Currículo Referência de Minas Gerais - Ensino Infantil e da Base Nacional Comum
Curricular através de capacitações pela SME, reuniões pedagógicas com docentes
para estudo do documento, planejamentos de acordo com a BNCC.

38
Participação dos professores
As reuniões de atividades extraclasses, de caráter coletivo, são de
cumprimento obrigatório pelos professores e devem ser programadas pela Direção
Escolar, em conjunto com o pedagogo, para o desenvolvimento de temas
pedagógicos, administrativos ou institucionais, de forma a atender às diretrizes do
Projeto Político Pedagógico.
A direção do Centro de Educação busca criar condições para o fortalecimento
do trabalho coletivo, incentivando a troca de experiências/estratégias pedagógicas e
atividades inovadoras entre os professores da seguinte maneira: Reuniões
dinâmicas com oficinas, leituras de textos com temáticas específicas, estudo de
temas relevantes a Educação Infantil, atividades de integração dentre outros.
Nas reuniões extraclasse a escola discute: Desenvolvimento das crianças,
práticas pedagógicas, relação família escola, projetos, formação continuada de
professores.
O absenteísmo se define como a ausência do professor no trabalho seja por
falta ou atraso, podendo ser parcial ou completa. Os motivos são diversos: violência
nas escolas, precarização da atividade docente, carga horária de trabalho excessiva,
problemas de saúde, entre outros.
A docência requer formação contínua, devido à complexidade do papel do
educador, que exige além de responsabilidade, o desenvolvimento de conexões
entre a ação educacional e as diretrizes pedagógicas. Portanto, a presença do
professor na sala de aula é fundamental, na medida em que o contato entre o
professor e a criança além de promover o processo de ensino-aprendizagem, induz
a criança à expressão e ao diálogo.
O absenteísmo pode impactar a aprendizagem das crianças porque quebra a
linha que conduz o conhecimento, cria uma lacuna, a criança que estava
acompanhando determinada atividade de repente é surpreendida por outra pessoa,
criando um grande impacto na sua aprendizagem.
As causas mais comuns para a infrequência dos professores na escola são:
problemas relacionados a saúde.
A escola se articula para trabalhar, intervindo de forma positiva para ajudar o
professor em absenteísmo, conscientizando-o das perdas geradas para a qualidade
educacional da escola como um todo.

39
Diante da falta de professores, o educandário tem o cuidado de colocar como
substituto um profissional que já tenha vínculo com as crianças, para minimizar
assim a falta do professor.

REGIME ESPECIAL DE TELE TRABALHO- REANP

CARGA HORÁRIA PREVISTA PARA AS AULAS ON-LINE


Educação Infantil –Maternal Ie I

Horário: das 8:00 às 16h00

PERÍODO IDADE
CAMPOS DE EXPERIÊNCIA Maternal I MATERNAL I MATERNAL II 2 anos
2 ANOS 3 ANOS
Maternal II 3 anos
O eu, o outro e o nós 4 4
Corpo, gestos e movimento 3 3
Traços, sons, cores e formas 3 3
Escuta, fala, pensamento e imaginação 6 6
Espaços, tempos, quantidades, relações e 4 4
transformações
TOTAL GERAL SEMANAL 20 20
Em 2020, com a suspensão das aulas presenciais devido à pandemia do Covid-19,
o cenário extraordinário de isolamento social trouxe para o mundo a necessidade de
adotar medidas excepcionais. Tendo em mente a necessidade da continuidade aos
estudos, a Secretaria Municipal de Educação elaborou o Regime Especial de
Atividades NÃO PRESENCIAIS/ REGIME ESPECIAL DE TELETRABALHO, para as
escolas municipais de Virgem da Lapa/MG, durante o período de suspensão das
atividades escolares presenciais, determinado pela Deliberação do Comitê Gestor
Extraordinário COVID- 19 nº18, de 22 de março de 2020 e considerando a
Resolução CEE nº474, de 08 de Maio de 2020, Parecer CNE/CP nº 5 e as
recomendações das autoridades responsáveis pelas medidas de afastamento social
por causa da pandemia COVID -19.

De acordo art14 da resolução CEE nº474 - Adotar a realização de atividades,


pelos alunos da Educação Infantil, a fim de minimizar perdas para as crianças. Para
essa etapa de escolarização, o CNE orienta que as pessoas desenvolvam materiais
de orientações, aos pais ou responsáveis com atividades educativas de caráter
eminentemente lúdico, recreativo, criativo e interativo, para realizarem com
crianças, em casa, enquanto durar o período de emergência, garantindo, assim,
40
atendimento essencial as crianças às pequenas e evitando retrocessos cognitivos,
corporais (ou físicos) e sócio emocionais, de modo a evitar a necessidade de
reposição ou prorrogação do atendimento, ao fim da pandemia, acompanhando, tão
somente, o mesmo fluxo das aulas da rede ensino, como um todo, quando do seu
retorno. O documento recomenda, ainda, que as escolas busquem uma
aproximação virtual dos professores com as famílias, de modo a estreitar vínculos
e melhor orientar pais e responsáveis, na realização dessas atividades, com as
crianças.
Assim para crianças das creches ( 2e 3 ), anos as orientações para os pais
devem indicar atividades de estímulos às crianças, leitura de textos, pelos pais,
brincadeiras, jogos, músicas de criança. Recomenda-se que as escolas ofereçam,
aos pais ou cuidadores, algum tipo de orientação concreta, como modelos de leitura,
em voz alta em vídeo ou em áudio, para engajar as crianças pequenas, nas
atividades, e garantir a qualidade na leitura.
As atividades são sequenciadas seguindo os campos de experiência
acompanhada de vídeos. E até algumas atividades em meios digitais, quando for
possível.
A ênfase deve ser em proporcionar brincadeiras, conversas, jogos, desenhos,
entre outras, para os pais ou responsáveis desenvolverem com as crianças. Nesse
nível de ensino, as escolas poderão optar pela oferta de atividades não presenciais
como forma de cumprir a carga horária mínima obrigatória, porém, o CNE indica a
possibilidade de flexibilização do calendário escolar, dessa etapa educacional, a
partir da freqüência mínima de 60% (sessenta por cento) da carga horária
obrigatória, prevista no art. 31, lV, da LDB. De acordo com esse entendimento,
portanto, no ano letivo de 2020, as escolas de Educação Infantil poderão comprovar
a oferta de, apenas, 480 (quatrocentas e oitenta) horas de aula presenciais, para
que seja reconhecido o cumprimento da carga horária mínima estabelecida para
Educação Infantil.
No tocante à avaliação, ressalta o CNE, em seu parecer, que essa deve ser
realizada, na Educação Infantil para acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso
ao ensino fundamental. Assim, a promoção da criança deve ocorrer independente do
atingimento ou não de objetivos de aprendizagem estabelecidos, pela escola, pois,

41
nessa fase de escolarização, a criança tem assegurado o seu direito de progressão,
sem retenção.

ORIENTAÇÕES:

De acordo com o Documento Orientador (REANP): Regime Especial de


Atividades Não Presenciais, regulamentado para atender a essa situação
emergencial, neste momento, é preciso dar aos estudantes a possibilidade da
continuidade do processo de desenvolvimento cognitivo, corporais ou físicos e sócio
emocionais, proporcionando a retomada de algumas atividades educacionais,
mesmo que sejam fora do convívio dos centros de educação infantil.
Seguindo o planejamento anual a equipe pedagógica juntamente com os
professores elaborava as atividades. Os professores deverão se apropriar do PET,
que serão encaminhados pelas instruções de educação infantil, via e-mail, ou outro
meio tecnológico, e analisar quais atividades complementares serão necessárias
para o melhor aproveitamento do material e aprendizagem das famílias e crianças.
Em posse do PET, o professor deverá estudá-lo, planejar as orientações/sugestões
complementares que serão desenvolvidas, conversar com o pedagogo da
instituição, na perspectiva do planejamento. A partir disso, o professor definirá,
juntamente com a equipe gestora, qual a melhor forma de comunicação com as
famílias e crianças para sanar as dúvidas sobre como utilizar o material durante o
período de realização de atividades remotas.

Do acesso ao material pelos pais ou responsáveis

Para que a família tenha acesso ao material produzido, é imprescindível


que todas as normas e orientações da Organização Mundial da Saúde, do
Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde sejam respeitadas. A
aglomeração, o contato físico e quaisquer outras ações que aumentem o risco

42
de contágio pelo vírus não devem ser adotadas. Pensando nisso, a Secretaria
Municipal de Educação disponibilizará o transporte para entrega do material de
acordo com o cronograma em anexo, com todas as normas de segurança e saúde,
para que os pais ou responsáveis recebam as orientações/ sugestões impressas nas
comunidades rurais e também seguindo todas as normas e orientações serão
entregues as apostilas para as famílias da zona urbana. Serão estabelecidas as
estratégias mais adequadas para apoiar as crianças no processo de
desenvolvimento e aprendizagem. Manter o contato estreito com outros professores
e dividir as experiências desse momento ajuda na construção de novos materiais e
na disseminação de boas práticas.

Nossa escola, guiando-se pelas orientações recebidas da SME Virgem da Lapa/MG


desenvolveu as atividades da seguinte forma:

ATIVIDADE OBJETIVO ACOMPANHAMENTO INÍCIO


INICIOU?)

Consulta regularmente Atender aos chamados Realizando 06/04/2020


e diariamente a caixa de durante a jornada de diariamente a
correio eletrônico trabalho pelos meios de consulta a caixa de
institucional. comunicação disponíveis e correio eletrônico
acompanhar as atividades
solicitadas pela
Superintendência Regional
de Ensino- SRE

Atualizar, caso Manter relaçãoestreita junto Acompanhar o 06/04/2020


necessário, a forma de a família dos estudantes e preenchimento da
comunicação com a servidores planilha das
família e servidores da atividades
escola por meio de detalhadas.
planilhas enviadas
conforme Anexo VI da
resolução SEENº4.310
de 17 de abril de 2020,
na qual deverão constar
dados como telefone,
redes sociais, aplicativos
de mensagens e e-mail.

43
Realizaçã do Melhor organização do Garantir a realização 06/04/2020
preenchimento e trabalho e atendimento das do registro bem como
atualizar sempre que for prioridades a atualização do
necessário,os campos mesmo a cada mês.
de informação do anexo
III- “Mapeamento de
Visibilidade e
Prioridades da Unidade
Escolar”

Realizar, caso Para prevenção e proteção Acompanhar e 06/04/2020


necessário, aquisição de ao COVID-19 e apoio às monitorar o processo
produtos de higiene , açoes do REANP de aquisição
EPI e materiais de
limpeza, e, materiais e
serviços para apoio às
ações do REANP.

Preencher planilha para Garantir que a distribuição Através 06/04/2020


controle e distribuição dos PETs seja efetuada a Monitoramento e
dos PETs, os dados todos as famílias . acompanhamento
referente a distribuição dos registros pela
dos PETs direção e supervisão

Produzir Plano de Garantir Planno de Estudo Acompanhar e dar 06/04/2020


Estudo Tutorado para tutorado a todas as familias suporte à produção
orientação/ sugestões às das crianças das creches.
familias das crianças de
0 a 3 anos

44
Divulgar aos docentes e Reconhecer o material Verificar se todos os 06/04/2020
demais servidores o adotado pelo Regime destinatários
acesso ao Plano de Especial de tele trabalho receberam a
Estudos Tutorado informação.

Realização da Assegurar que todos as Realizando as 06/04/2020


impressão dos pets, famílias tenham acesso às impressões dos PETs
assegurando a sua orientações e sugestões
distribuição e entrega
as famílias..

Criação de grupos na Estabelecer a comunicação Acompanhar 06/04/2020


rede social via com a familia e criança para diariamente as
WhattsApp para o orientações e sugestões atividades propostas.
grupo de servidores e
para cada turma.

Solicitação ao corpo Oferecer às familias/ e Visto do Pedagogo 06/04/2020


docente orientações/ crianças atividades
sugestões que deverão complementares em
ser apresentadas ao consonância com o
Pedagógico em doumento orientador
conformidade com o
documento orientador.

45
Garantir que seja feitas Estabelecer articulação Acompanhamento e 06/04/2020
as adaptações entre os docentes da escola monitoramento da
pedagógicas dos garantindo que as equipe pedagógica da
PETnecessárias para adaptações neceesárias escola
os estudantes da aos pet seja realizadas
educação especial

Preenchimento do Acompanhamento dos Acompanhamento e 06/04/2020


anexos com Relatório trabalhos de cada servidor monitoramnto
de Atividades” lotado e em exercício na contínuo e validação
Unidade Escolar em pela gestão
teletrabalho pedagógica e
administrativa
garantindo o
preenchimento de
todos os campos dos
anexos

Orientação a todos Manter o vínculo do aluno Monitoramento das 06/04/2020


alunos através dos ao processo ensino/ postagens dos
canais disponibilizados aprendizagem e a interação professores nos
pela SEE/MG e pelo aluno/professor grupos de Whatsapp.
WhatsApp preparando-os para o
Sobre os conteúdos retorno as aulas.
escolares do PET.

46
——————————————————————————
5. PLANO DE AÇÃO

Todo esse movimento permitiu conhecermos melhor nossa escola e aumentar o


engajamento da comunidade escolar na construção do nosso PPP. Apresentamos o
nosso Plano de Ação que propõe ações concretas de melhoria e transformação da
realidade identificada durante a etapa do diagnóstico. Este instrumento permitirá a
definição dos passos a serem dados pela escola e nossa comunidade para o Plano
de ação.

SUJEITOS DA APRENDIZAGEM, CONTEXTO SÓCIO ECONÔMICO E TERRITÓRIOS


ESCOLARES
Ponto de Melhoria - Elevar a participação da família e
comunidade nas ações desenvolvidas pela
escola.
Nome da Ação Família & Escola Parceria que faz a diferença.

Objetivos e resultados Aumentar a participação de toda


comunidade escolar mediante seus órgãos
colegiados.
Como podemos medir este - Realização de encontros com as famílias
resultado?
trazendo-as para a escola, com melhor
identificação da realidade de cada aluno,
- Identificação de mecanismos pedagógicos,
colocados em prática, trazendo resultado de
aproveitamento aos alunos.
- Criação de normas ou documentos, de
forma coletiva, participativa para que todos
tenham conhecimento das ações, formas de
trabalho e da organização.
O que será feito? - Realizar atividades que envolvam escola

47
família e comunidade (Dia da família na
escola; culminância de Projetos, festa
junina e/ou plantões de pais e mestres.

Como será feito? Por meio de convite aos pais para participação dos eventos
e reuniões
Quando será feito? 04 encontros no decorrer do ano letivo com culminância no
final do ano letivo.(plantões)
Outros conforme data dos projetos.

Por quem será feito? Gestor, pedagogo, corpo docente discente e parcerias

Principais riscos para o Não envolvimento dos profissionais do educandário


sucesso dessa ação Pouca participação dos pais

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO


UNIDADE DE MEDIDA DO META NUMÉRICA DATA LIMITE PARA O ALCANCE
RESULTADO DA META
90 --------------------

ATIVIDADE RESPONSÁVE DATA DAT DESCRIÇAO VALOR CLASSIFICAÇÃ


L DE A DOS TOTAL O DOS
INÍCI FIM INSUMOS DOS RECURSOS
O INSUMO
S

- Eventos Diretor -------- ------- Múltiplos Não se Custeio


Especialistas - aplica
planejados materiais
Corpo docente
para de acordo
e discente.
envolver com cada
alunos e evento
professore (computa
s em dor, data
48
apresentaç show,
ões e caixas de
socializaçõ som,
es de objetos de
resultados decoraçã
escolares, o, etc.)
bem como
em
celebrar ou
comemorar
a data
específica.

Garantia Diretor, ------- ------- Confirmaç Custeio Custeio


pedagogo e -
da efetiva ão das
corpo docente
participaç informaçõ

ão dos es

órgãos nas prestadas

tomadas .

de
decisões.”

ANÁLISE DO DESEMPENHO E RENDIMENTO DAS CRIANÇAS


Ponto de Melhoria Garantia de diminuição da evasão escolar.
Nome da Ação Você Criança, é importante para nós
Objetivos e resultados Acompanhar a frequência das crianças da

49
Educação Infantil, conforme preconiza a LDB
Solucionar a infrequência da criança com a família para uma boa
qualidade de ensino /aprendizagem
Como podemos medir este Através de gráficos sobre a frequência e o desenvolvimento da
resultado? criança, o envolvimento e o amor da mesma pelo educandário.
O que será feito? Transformação em dados e índices de
aprendizagem os resultados da escola.
Como será feito? Levantamento da frequência das crianças
Comunicação aos pais ou responsáveis das crianças e
justificativas das faltas
Ações preventivas e incentivas a frequência diária, bem como
compromisso dos pais ou responsáveis pela permanência da
criança no educandário.
Quando será feito? Mensalmente e de acordo com a necessidade

Por quem será feito? Pedagogo, docentes e gestor.


Principais riscos para o Pouco envolvimento da comunidade escolar
sucesso dessa ação

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO


UNIDADE DE MEDIDA DO META NUMÉRICA DATA LIMITE PARA O ALCANCE
RESULTADO DA META
90

ATIVIDADE RESPONSÁVEL DATA DATA DESCRIÇA VALOR CLASSIFICAÇÃO


DE FIM O DOS TOTAL DOS
INÍCIO INSUMOS DOS RECURSOS
INSUMOS
Fazer uma Pedagogo e ...... ...... Papelaria, Custeio Custeio
análise e docente computador
levantamento da

50
frequência das
crianças
Acolhimento com Gestor, ....... ...... Custeio Custeio
afetividade para pedagogo, Papelaria,
o retorno das docentes e balões,
crianças. profissionais da lanche
escola.

- Realizar Gestão ------ ........ Papelaria, Custeio Custeio


pedagógica e internet,
encontros
comunidade pátio da
com as
escolar escola,
famílias; - malhas,
Entra em lanche,
balões,
contato com
órgãos
governamen
tais que
assegurem
os direitos
das crianças
(alimentaçã
o, moradia,
lazer) -
Informar ao
Conselho
Tutelar
situações de
risco.
Adotar medidas Gestor e equipe ....... ....... Internet
de orientações pedagógica WhatsApp

51
aos pais sobre visitas às
as faltas das famílias
crianças e
consequências.
DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA APRENDIZAGEM
Ponto de Melhoria Melhorar as condições e reflexões sobre práxis pedagógicas da
educação inclusiva, protagonizando professores e crianças neste
processo, articulando experiências e conhecimentos com as reais
necessidades das crianças, criando um ambiente acolhedor e de
fato inclusivo.
Nome da Ação Aprender amar

Objetivos e resultados Orientar o professor regente sobre estratégias que favoreçam


autonomia e envolvimento do aluno especial em todas as atividades
propostas ao grupo; não deixando a responsabilidade apenas ao
professor de apoio.

Orientar a elaboração e utilização de material didático-pedagógico


que possam ser utilizados pelas crianças Portadores de
necessidades educacionais especiais.

Realizar mapeamento para o reconhecimento e acompanhamento


efetivo das crianças portadoras de necessidades educacionais
especiais, fazendo encaminhamentos necessários;

Oportunizar formação continuada e capacitação aos professores da


rede municipal de ensino, para o atendimento às necessidades
educacionais dos alunos;

Dispor de parcerias com o SERDI (Serviço Especializado em


Reabilitação da Deficiência Intelectual) Secretaria Municipal de
Saúde e Secretaria do Desenvolvimento Social para que os
serviços prestados contemplem todas as necessidades das
crianças portadoras de necessidades educacionais especiais;

Como podemos medir este Tendo um espaço de Educação Infantil inclusivo, acolhedor, que

52
resultado? atenda às necessidades das crianças, com equipe gestora,
pedagógica e docentes preparados para atender as crianças
portadoras de necessidades especiais.
O que será feito? Formação continuada e capacitação dos professores para o
atendimento às necessidades educacionais das crianças pela
Secretaria Municipal de Educação;
Orientação e estudo acerca da legislação e normas educacionais
vigentes que asseguram a inclusão educacional no Centro de
Educação Infantil
Orientação e encaminhamento das crianças com necessidades
especiais à atendimento com profissional especializado
Contratação de professor de apoio
Orientação as famílias das crianças com necessidades especiais
Como será feito? Reuniões com professores, pais etc.
Oficinas de formações
Encontros com parceiros
Encaminhamentos
Quando será feito? No mínimo 02 vezes ao ano
Os encaminhamentos deverão ser feitos assim que forem
detectadas as necessidades
Por quem será feito? Secretaria Municipal de Educação
Diretor e Pedagogo
Principais riscos para o Falta de recursos para as formações de educadores
sucesso dessa ação Não envolvimento dos parceiros
Pouca participação da comunidade escolar

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO


UNIDADE DE MEDIDA DO META NUMÉRICA DATA LIMITE PARA O ALCANCE DA
RESULTADO META
95

53
ATIVIDADE RESPONSÁVEL DATA DATA DESCRIÇAO VALOR CLASSIFICAÇÃO
DE FIM DOS TOTAL DOS
INÍCI INSUMOS DOS RECURSOS
O INSUMOS
Formação Secretaria ------ ------- Sala de ???? ?????
Continuada Municipal de reunião,
para AEE Educação papelaria
lanche,
Data Show
Note book
Formação Diretor e ----- ----- Sala de Custeio Custeio
para estudo pedagogo reunião,
da papelaria
legislação lanche,
sobre a Data Show
Educação Note book
Inclusiva
Roda de Diretor, ----- ----- Sala de Custeio Custeio
conversa pedagogo e reunião,
com pais, docentes papelaria
ministrada lanche,
por Data Show
profissionai Note book
s da área.

IMPACTO DA VIOLÊNCIA NAS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM


Ponto de Melhoria Crianças mais harmoniosas, respeitando ás diferenças com
melhores atitudes para crescimento pessoal e melhor
aprendizagem
Nome da Ação
Da Escola para a vida
Objetivos e resultados Trabalhar valores (respeito, cidadania, tolerância,empatia,

54
solidariedade dentre outros) para a formação de cidadãos
mais críticos, conscientes e sobretudo felizes.
Como podemos medir este Através da melhor convivência das crianças e de melhores
resultado? resultados no processo ensino aprendizagem
O que será feito? Projeto Da Escola para a Vida
Rodas interativas com temas específicos
Regras de convivência
Confecção de murais com temas relacionados a cultura de
Paz
Como será feito? Encontros com pais e comunidade
Atividades em sala de aula
Atividades coletivas
Quando será feito? Semanal
Diária
Por quem será feito? Gestão pedagógica
Principais riscos para o Não participação dos docentes semanalmente
sucesso dessa ação Planejamento não executado
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
UNIDADE DE MEDIDA DO META NUMÉRICA DATA LIMITE PARA O
RESULTADO ALCANCE DA META
90

ATIVIDADE RESPONSÁVEL DATA DATA DESCRIÇAO VALOR CLASSIFI


DE FIM DOS TOTAL CAÇÃO
INÍCIO INSUMOS DOS DOS
INSUMOS RECURSO
S
Projeto Da Diretor, ----- ------ Sala de Custeio Custeio
Escola para Pedagogo reunião,
a vida papelaria
lanche,
Data Show
Note book

55
Rodas Docentes Semana Pátio Custeio Custeio
interativas l Instrumentos
com temas musicais,
específicos Figurinos,
Papelaria
Confecção Pedagogo e ----- ----- Papelaria Custeio Custeio
de murais docentes e materiais
com temas recicláveis
relacionado
s a cultura
de Paz

AMBIENTE PARTICIPATIVO
Ponto de Melhoria Efetivar a gestão democrática no espaço educativo

Nome da Ação
Colegiado no Espaço Infantil
Objetivos e resultados Intensificar a participação e o envolvimento da comunidade
no cotidiano do educandário, envolvendo toda a comunidade
escolar nas tomadas de decisões, para torná-los atuantes e
valorizados.
Como podemos medir este Através da participação ativa do colegiado, nas discussões
resultado? dos problemas e na definição das ações a serem
desenvolvidas.
O que será feito? Conscientização através de reuniões para as famílias da
importância do colegiado no espaço infantil
Como será feito? Através de convites para as famílias, selecionar vídeos
específicos, reuniões, e posteriormente eleição dos
componentes.

56
Quando será feito? No 2º semestre do ano letivo

Por quem será feito? Direção e equipe pedagógica


Principais riscos para o A insegurança das famílias na participação do processo
sucesso dessa ação A desarticulação do gestor
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
UNIDADE DE MEDIDA DO META NUMÉRICA DATA LIMITE PARA O
RESULTADO ALCANCE DA META
85

ATIVIDADE RESPONSÁVEL DATA DATA DESCRIÇAO VALOR CLASSIFICAÇÃ


DE FIM DOS INSUMOS TOTAL O DOS
INÍCIO DOS RECURSOS
INSUMOS

Divulgar e Diretor ...... ...... Internet Custeio Custeio


incentivar o Cartazes,
projeto WhatsApp,
“Colegiado no Carta convite
espaço
Infantil”
Promover Gestão ...... ...... Papelaria, Custeio Custeio
reuniões com pedagógica e sala para
relatos de comunidade reunião, data
experiências escolar show,
práticas do microfone,
colegiado caixa de
som, lanche
Buscar apoio Gestão ..... ..... Reunião Não se Não se aplica
da SME pedagógica aplica
Promover Gestão ...... ....... Papelaria Custeio Custeio
momentos de pedagógica material
discussão e áudio visual
estudo das
atribuições do

57
colegiado e da
legislação
Realizar Gestão Papelaria, Custeio Custeio
assembleias pedagógica material
para orientar áudio visual
cada
segmento
escolar sobre
a importância
do colegiado
Organizar, Gestão Espaço para Custeio Custeio
conduzir e pedagógica o evento,
realizar todo o papelaria,
processo de
forma
harmoniosa

PARTICIPAÇÃO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES


Ponto de Melhoria Promover no ambiente escolar momento que
possibilitem aos professores, avaliar e
repensar sua prática, almejando assim, a
melhoria da qualidade do processo ensino
aprendizagem.
Nome da Ação
Formalidade e Criatividade na prática pedagógica
Objetivos e resultados Mapear ações, materiais e estrutura de
formação já em curso nas redes de ensino;
Formar equipes regionais de formação;
Buscar parcerias ;
Mapear, ao longo da formação, outras
demandas e necessidades formativas para
58
além do currículo, por meio de indicadores
educacionais e também por meio de
pesquisas on-line junto às escolas e aos
educadores das redes de ensino;
Como podemos medir este Através da participação e do aproveitamento dos docentes
resultado? nas oficinas e formações ofertadas
Mudança de postura e paradigma dos professores
Ambiente escolar inclusivo e acolhedor
Docentes com sede de conhecimento
O que será feito? Organizar formações condizentes, em termos
de carga horária, com as condições de
participação dos educadores;
Reprogramar recursos Pró-BNCC para a
formação continuada.
Como será feito? Através da participação das oficinas e formações oferecidas
Criar estratégias e momentos de estudo com o grupo
Quando será feito? No decorrer do ano letivo

Por quem será feito? Diretor, pedagogo


Principais riscos para o Falta de recurso financeiro para a realização das oficinas
sucesso dessa ação Indisponibilidade dos docentes na participação das atividades
sugeridas

MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO


UNIDADE DE MEDIDA DO META NUMÉRICA DATA LIMITE PARA O ALCANCE
RESULTADO DA META
95

ATIVIDADE RESPONSÁVEL DATA DATA DESCRIÇAO VALOR CLASSIFICAÇÃO


DE FIM DOS TOTAL DOS
INÍCIO INSUMOS DOS RECURSOS

59
INSUMOS
Oficinas de Secretaria ----- ------ Sala de Custeio Custeio
formação Municipal de reunião,
continuada Educação papelaria
com busca lanche,
de Data Show
parcerias. Note book
Encontros Diretor e ...... ...... Sala de Custeio Custeio
pedagógicos pedagogo reunião,
dinâmicos papelaria
lanche,
Data Show
Note book
Momentos Diretor e ....... ........ Sala de Custeio Custeio
de estudo pedagogo reunião,
do Novo papelaria
Currículo de lanche,
Minas Data Show
Gerais Note book

REFERÊNCIAS:

MEC. Ministério da Educação. BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM – BNCC:


Documento normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos
devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica, de 14 de
dezembro de 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br. Acesso em 5 de
Março de 2020.

60
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 de dezembro de 1996. Disponível
em: http://portal.mec.gov.br/ Acesso em: 23 de outubro de 2020.

SEE/MG – Secretaria de Estado De Educação. Currículo Referência de Minas Gerais.


Disponível em: https://curriculoreferencia.educacao.mg.gov.br. Acesso em 03 de setembro
de 2020.

Dia D. Dia Nacional de Discussão sobre a BNCC. Disponível em <


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/4-
apresentacaocomplementar-atividades-extra.pdf> acesso em 03/08/2018.

61

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