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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

DENISE VITÓRIA DE ANDRADE CORREA

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS


PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

SÃO LUIS - MA
2021
DENISE VITÓRIA DE ANDRADE CORREA

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS


PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Trabalho apresentado à Anhanguera como requisito


parcial à aprovação no 2° semestre do curso de
Pedagogia, para a obtenção de média semestral

Tutor à Distância: Cilene Maria Cortez

SÃO LUIS - MA
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3
2 O QUE É BNCC ...................................................................................................... 4
2.1 COMO AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO PODEM SE ADEQUAR? .......................6

3. O QUE SÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS? ............................................................. 7


4 . QUE IMPACTOS A BNCC TERÁ NAS PRÁTICA PEDAGÓGICA?........................8
5 . CONTEÚDOS E DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS...........................9
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................11
REFERENCIAS..........................................................................................................12
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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho possui o objetivo de apresentar a produção textual


interdisciplinar individual do semestre do curso de pedagogia da instituição
Anhanguera, que tem como temática: “A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS´
Ao decorrer do desenvolvimento será mostrado soluções para a situação
geradora de aprendizagem proposta.
O Trabalho Interdisciplinar do curso de Licenciatura em pedagogia do 2°
período da Instituição Anhanguera, é direcionado aos conteúdos estudados ao longo
das disciplinas cursadas no semestre,
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2. O QUE É BNCC?

A Base Nacional Comum Curricular é um documento que define o que todas as


crianças, adolescentes e jovens brasileiros têm o direito de aprender, da Educação
Infantil ao Ensino Médio. Esse direito, que deve ser assegurado a todos, se materializa
no conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os
estudantes devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação
Básica. A BNCC tem por objetivo garantir a qualidade da Educação Básica a todos os
estudantes, independente da região do País e do sistema de ensino em que estejam
matriculados (público ou privado). Superadas as questões de acesso e frequência à
escola, buscar-se-á uma educação em que o estudante tenha a aprendizagem e
desenvolvimento plenamente garantidos. O professor é peça-chave nesse processo.
Além de conhecer na íntegra o documento, ele deve refletir sobre a aplicação das
diretrizes da BNCC na escola e na sala de aula, ou sala de referência.
As dez competências gerais apresentadas pela BNCC e que devem estar
relacionadas com a prática pedagógica são:

• Conhecimento: A primeira competência se refere ao conhecimento que já foi


construído pela humanidade. Dessa forma, é necessário que os estudantes
aprendam sobre as descobertas da ciência a respeito de natureza, sociedade,
cultura e tecnologia. Com isso, é possível pensar sobre uma sociedade melhor.

• Pensamento científico, crítico e criativo: A postura crítica, questionadora


e criativa deve ser desenvolvida desde o início da vida escolar. Assim, é
essencial que a escola estimule a curiosidade intelectual, para que os alunos
descubram maneiras de solucionar problemas. Dessa forma, o pensamento
científico é valorizado.

• Repertório cultural: A valorização da cultura também é contemplada, em


escala regional e global. Da mesma maneira, é importante que seja estimulada
a fruição artística, para que tenham a oportunidade de uma participação ativa
na construção da própria cultura.
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• Comunicação: Desenvolver as habilidades de comunicação dos estudantes


nos meios verbal, corporal, visual, sonoro e digital também é função da escola.
Nesse contexto, o aluno é instrumentalizado para que consiga se expressar e
se manter informado de maneira crítica e reflexiva.

• Cultura digital: Ter domínio dos recursos digitais é fundamental no mundo


moderno. Assim, surge a necessidade de a escola preparar a juventude para
que faça bom uso dessas ferramentas. Dessa maneira, se favorece o
desenvolvimento individual e coletivo, além de os jovens aprenderem
habilidades importantes para a nova sociedade.

• Trabalho e projeto de vida: As experiências mais práticas e diversas permitem


que os estudantes desenvolvam o autoconhecimento para que descubram
seus interesses, potenciais e, assim, construam seu projeto de vida. Nesse
sentido, a escola também é responsável por preparar os jovens para o ensino
superior e para o mercado de trabalho, auxiliando na construção do seu
currículo.

• Argumentação: A argumentação é uma habilidade a ser estimulada na


educação básica. Os estudantes precisam aprender a defender suas ideias
com respeito, a partir de boas bases de informação. Desse modo, podem
exercer seu protagonismo e cidadania de maneira ética e responsável.

• Autoconhecimento e autocuidado: O autoconhecimento é muito importante


em qualquer fase da vida e pode ser favorecido durante a educação básica. A
escola precisa se esforçar para ajudar os estudantes a reconhecerem as
próprias emoções e as das outras pessoas para que possam cuidar melhor de
si mesmos e de todos à sua volta.

• Empatia e cooperação: Conseguir trabalhar bem em equipe é necessário para


a vida escolar e também na sociedade. A BNCC estabelece que o currículo
deve desenvolver a empatia e a cooperação, para que os alunos valorizem
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a diversidade, se relacionem com respeito e sejam proativos.

• Responsabilidade e cidadania: A escola e a sociedade estão conectadas.


Dessa forma, a educação tem o papel de preparar os estudantes para a
cidadania e para o compromisso com a dignidade humana. Assim, precisam
adquirir uma postura ética, democrática, inclusiva, sustentável e solidária.

2.1 COMO AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO PODEM SE ADEQUAR?

A BNCC traz novos objetivos para a educação, que vão além do


desenvolvimento intelectual — que não perdeu a sua importância. Ela não invalida os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), mas traz aprofundamento em relação às
orientações. O primeiro passo para adequar a instituição é conhecer o documento
oficial com a versão final da BNCC. A partir dela, a comunidade escolar deverá
elaborar as melhores estratégias para que as determinações sejam atendidas.

Dessa forma, a instituição precisa pensar nas estratégias para oferecer o que
se espera aos alunos. Similarmente, também deve disponibilizar as condições para
que os colaboradores atendam às orientações.

Assim, percebemos como a BNCC é um documento importante e trará grandes


mudanças para a educação brasileira. É fundamental que todas as pessoas que
trabalham com o ensino conheçam as novas orientações, bem como as famílias dos
estudantes. Dessa forma, é possível melhorar a educação no País e beneficiar toda a
sociedade.
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3. O QUE SÃO PRÁTICAS PEDAGÓGICAS?

As práticas pedagógicas se organizam intencionalmente para atender a


determinadas expectativas educacionais solicitadas/requeridas por uma dada
comunidade social.

Sua representatividade e seu valor advêm de pactos sociais, de negociações e


deliberações com um coletivo. Ou seja, as práticas pedagógicas se organizam e se
desenvolvem por adesão, por negociação, ou, ainda, por imposição.

Essas formas de concretização das práticas produziram faces diferentes para


a perspectiva científica da Pedagogia.

Mas há que se lembrar de que mesmo as grandes imposições sobre a


organização das práticas têm “tempo de validade”.

Se se considerar a realidade social e sua natureza essencialmente dialética, é


preciso acreditar na dinâmica posta pelas contradições. Tudo se transforma; tudo é
imprevisível; e a linearidade não cabe nos processos educativos.

Toda prática docente é prática pedagógica? Nem sempre!

A prática docente configura-se como prática pedagógica quando esta se insere


na intencionalidade prevista para sua ação.

Assim, um professor que sabe qual é o sentido de sua aula em face da


formação do aluno, que sabe como sua aula integra e expande a formação desse
aluno, que tem a consciência do significado de sua ação, tem uma atuação
pedagógica diferenciada.

Ele dialoga com a necessidade do aluno, insiste em sua aprendizagem,


acompanha seu interesse, faz questão de produzir o aprendizado, acredita que este
será importante para o aluno.
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4. QUE IMPACTOS A BNCC TERÁ NAS PRÁTICA PEDAGÓGICA?

Os impactos refletem positivamente em:

• Livros didáticos
• Avaliações Externas
• PPPs
• Formação Docente
• Propostas Curriculares
• ENEM
• Competências
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5. CONTEÚDOS E DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS


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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Concluímos que muito mais do que simplesmente definir quais conteúdos


devem ser abordados em cada período, as escolas, especialmente seus professores
e profissionais da gestão pedagógica, carregam desafios como desenvolver
habilidades sociais, emocionais, valores e atitudes adequadas para o exercício pleno
da cidadania de cada estudante. A Base Nacional Curricular Comum (BNCC) é o
documento norteador para essa gestão no Brasil, um guia com o objetivo de balizar a
educação básica e estabelecer patamares de aprendizagem e conhecimentos
essenciais que precisam ser garantidos a todos os brasileiros, é importante o foco no
desenvolvimento de competências que permitam aos estudantes “saber” e “saber
fazer”. Isto é, devem ter a capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos no dia
a dia.
Dessa maneira, essa visão integral da educação privilegia não apenas o
desenvolvimento intelectual. Também importam dimensões fundamentais como a
social, a física, a emocional e a cultural.
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REFERÊNCIAS

ALTET, M. As competências do professor profissional: entre conhecimentos,


esquemas de ação e adaptação, saber analisar. In PAQUAY, L. , PERRENOUD, P.,
ALTET, M e CHARLIER, E. (Orgs). Formando professores profissionais. Quais
estratégias? Quais competências? Porto Alegre: Artmed, 2001.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional


Comum Curricular. Proposta preliminar – segunda versão. Brasília, 2016. Disponível
em: Acesso em: 29 Agosto 2021.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional


Comum Curricular. Educação é a Base. Brasília: MEC; SEB, 2017. Disponível em:
Acesso em: 29 Agosto 2021.
FREITAS, H. C. L. O trabalho como princípio articulador na prática de ensino e nos
estágios. São Paulo: Papirus, 2002

FULLAN, M., HARGREAVES, A. A escola como organização aprendente: buscando


uma educação de qualidade. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

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