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RAYANA LOPES DE FREITAS

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS:

A relação entre a Base Nacional Comum Curricular e as tendências pedagógicas.

Guarapari-ES
2021
RAYANA LOPES DE FREITAS

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS:

A relação entre a Base Nacional Comum Curricular e as tendências pedagógicas.

Trabalho apresentado à Universidade


UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média semestral nas disciplinas de
Avaliação na Educação •didática •Pensamento
Científico • Funcionamento da Educação
Brasileira e Políticas Públicas • Práticas
Educativas em Espaços não Escolares •
Psicologia da Educação e da Aprendizagem.

Guarapari - ES
2021

Sumário

1. Introdução............................................................................................................................
2. A relação entre a Base Nacional Comum Curricular e as tendências pedagógicas.............

3. Diferenças entre PCN/DCNs/BNCC...................................................................................

4. O que podemos entender de cada Competências da BNCC?..............................................

5. Tendências e Competências Pedagógicas da BNCC...........................................................

6. Conclusão..........................................................................................................................

7. Referências Bibliográficas.................................................................................................
1. Introdução

A BNCC é uma norma, um padrão, que deve ser seguida, é definido por um
conjunto natural progressivo, aprendizagens essenciais. Tem como orientação os
princípios éticos, políticos e estéticos. É uma referência de formulação e adequação dos
currículos dos sistemas de ensinos, integra-se na política do pais, alinha-se com à
formação de professores, à avaliação, à elaboração de conteúdos educacionais.
Nessa perspectiva a BNCC ela integra os trabalhos que são, fragmentados,
currículos, propostas e parâmetros curriculares diferentes que o sistema adotam,
buscando a integralização das três esferas, federal, estadual e municipal, uniformizando
para o ensino oferecido nas escolas brasileiras.
A BNCC defini que todas as aprendizagens devem ir em direção ao trabalho que
o aluno desenvolva dez competências gerias, essas competências a de aprendizagem e o
desenvolvimento tornam-se uma substancia só. Faz com que todo esse objetivo de
competência seja alcançado.
Quando a BNCC estabelece as competências ela reconhece que educação deve
afirmar valores e estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade,
tornando-a mais humana, socialmente justa e, também, voltada para a preservação da
natureza. Estabelece uma educação focada na formação do homem.
Destaca-se que essas competências tem uma relação uma com a outra embora
abordam aspectos diferentes, elas se desdobram-se nas propostas de cada escola, na
educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.
A BNCC explicita a competência que desenvolve com o aluno referente a um
trabalho pautado, sobre ações que asseguram a aprendizagem essencial, que objetiva e
busca alcançar.
A importância da educação torna-se necessária para a discussão sobre as
concepções de práticas educativas, entretanto o processo de ensino e aprendizagem
contribuem de forma enriquecedora para as diversas praticas educacionais e tendências
pedagógicas para o processo educacional.

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2. A relação entre a Base Nacional Comum Curricular e as tendências
pedagógicas.

A BNCC é um documento plural contemporâneo, estabelece com clareza o


conjunto de aprendizagens essenciais e indispensáveis a que todos os estudantes,
crianças, jovens e adultos, tem direito. Ou seja, é um documento que se expandi nos
diferentes trabalhos acerca de currículos que serão orientados e organizados a partir da
base.
A base trás de forma bem clara todas as aprendizagens e todos os aspectos
fundamentais para formação de todos os cidadãos, criança, jovens, adultos. Tudo aquilo
que eles têm direito de aprender. Com a BNCC as redes de ensino e instituições
escolares públicas e particulares passam a ter uma referência nacional obrigatória para
elaboração ou adequação de seus currículos e proposta pedagógicas.
Além da BNCC temos outros documentos importantes e diferentes nas
organizações e no dia a dia dos professores, tais como, Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs).

3. Diferenças entre PCN/DCNs/BNCC

Parâmetros Curriculares Nacionais: Os PCNs são mais antigos, foram criados em


1997, foi o primeiro documento que deveria ser ensinado conteúdos por disciplinas,
logo após LDB que trazia uma forma mais clara e explicita o que deveria ser ensinado.
Vale ressaltar que os PCNs não eram obrigatórios, eram apenas parâmetros de base para
direcionar as construções curriculares dos Estados, Municípios, Distrito Federal e redes
particulares.

Diretrizes Curriculares Nacionais: Têm origem na LDB de 1996, mais recentemente


em 2018 foi atualizada pelo CNE para atender as mudanças propostas pela lei 13.415,
da reforma do ensino médio. Vale ressaltar que as DCNs eram obrigatórias, traziam
diretrizes de como o trabalho deveria ser construído e realizado. Não especificam
conteúdos que devem ser ensinados, diretrizes de operacionalização do trabalho
pedagógico e do trabalho curricular são algumas das diretrizes que as DCNs traziam.
Todas as redes de ensino públicas e privadas devem adota-la para construção e
realização do seu trabalho.

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Base Nacional Comum Curricular: Foi homologado para a sua terceira versão em
2017 para as etapas de educação infantil e ensino fundamental. Em 2018 foi
homologado para a etapa de ensino médio. Mas só entra em vigor a partir de 2020. No
entanto, as mudanças só atingirão todas as series a partir de 2022. Ela traz conteúdo
detalhados e separados do que ensinar em cada disciplina por séries/ano, expectativas de
aprendizagens, formas de organizações posteriores com os currículos. Ela é obrigatória
para todas as redes de ensinos, para que todos os estudantes de qualquer escola do País
tenham um padrão de conhecimento mínimo. A BNCC e o trabalho da mesma tratam da
implantação de uma política de educacional articulada e integrada. Para cada uma das
redes de ensino e das instituições escolares, este será um documento valioso tanto para
adequar ou construir seus currículos como para reafirmar o compromisso de todos com
a redução da desigualdade educacionais do Brasil e a promoção da equidade e da
qualidade das aprendizagens dos estudantes brasileiros.

4. O que podemos entender de cada Competências da BNCC?

Conhecimento: Podemos analisar que nesta competência temos uma obtenção de


conhecimento, deseja-se que o aluno seja capaz de valorizar esses conteúdos e
conhecimentos que existem, mas também utilizar esses saberes historicamente
construídos no seu mudo físico, social, cultural e digital, além de utilizar esses
conhecimentos, vai ajudá-lo a entender e explicar a realidade, ajuda o aluno também a
continuar aprendendo ao longo da vida no processo de construção de uma sociedade
mais justa, democrática e inclusiva.

Pensamento: Temos nesta competência, que busca levar o aluno a exercitar a sua
curiosidade intelectual, e recorrer a todas as abordagens da ciência e todos os meios de
investigação, reflexão, analise, busca e critica. Para que ele possa formular e resolver
problemas, criar e testar essas hipóteses, com base nos conhecimentos que ele possui.

1. Repertório Cultural: Observamos nesta competência a expansão do repertório


cultural do aluno que esteja focado em expandir, para que ele venha conhecer e ter
respeito por outras culturas, costumes, hábitos, crenças além da sua. Usufruir de
outras produções artísticas, manifestações culturais que são proporcionados. Essas
expansões culturais devem ir além da nossa questão regional, permitindo ao aluno

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conhecer culturas diferentes para que ele possa forma uma consciência críticas e
cultural. É preciso também oportunizar ao aluno praticas diversificadas de cultura,
programações, projetos e aulas que venham valorizar e proporcionar ao aluno
momentos de construção de conhecimentos e aprendizagem cultural.

2. Comunicação: Nesta competência é importante que o aluno saiba desenvolver e


utilizar diferentes linguagens (linguagem verbal, linguagem corporal, linguagem
visual, sonora, digital), para promover sentido que permite aquele que ouve, ler e
interpreta, entender aquilo que está sendo feito/transmitido. É importante que o
aluno aprenda a construir uma linguagem clara, para transmitir com clareza aquilo
que deseja falar.

3. Cultura Digital: É muito importante está competência pois ela engloba todas as
mudanças e todas as configurações que a tecnologia trouxe para o nosso dia a dia,
que é a cultura digital. É importante levar o aluno a compreender e conhecer essas
tecnologias digitais, e também utilizar e criar estratégicas e mecanismos
tecnológicos. Essas tecnologias, meios e recursos tecnológicos, devem auxiliar o
aluno a compreender e atuar no mundo de forma crítica e digital. Ele vai usar esse
recurso para se comunicar, acessar, disseminar informações, produzir
conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida
pessoal e coletiva. Essa competência está focada no desenvolvimento de uma
capacidade de conhecer, utilizar e criar tecnologia para facilitar a comunicação,
interação, levando a uma autoria digital, pessoal, para facilitar a vida do aluno com
os demais pares sociais.

4. Trabalho e Projeto de Vida: Competência voltada para o trabalho e projeto de


vida do aluno e processo de escolha na vida do mesmo. O aluno precisa adquirir um
conjunto de saberes de vivencias que lhe permitam a entender as relações de
trabalhos, escolhas, e exercer a cidadania com liberdade, autonomia, consciência
crítica e responsabilidade.
5. Argumentação: Nessa competência podemos argumentar, comentar, falar,
construir ideias e comunicar, porem com base em fatos concretas sustentáveis.
Despertar um senso crítico para que o aluno venha ter a criticidade para verificar se
aquilo que ele está falando é confiável ou não. Essa argumentação vai permiti-lo

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formular, defender ideias, negociar pontos de vista, decisões que respeitem ao
próximo e a si mesmo e que promova direitos humanos, consciência
socioambiental, consumo sustentável, consumo responsável, uso adequado para o
planeta.

6. Autoconhecimento e Autocuidado: Podemos dizer que essa competência é a mais


pessoal e intima da educação básica, trata-se de uma ideia de levar ao aluno a
conhecer a si mesmo para desenvolver um autocontrole e um autoconhecimento,
para que ele venha conhecer e reconhecer suas emoções e as do próximo, para
conseguir lidar com essas diferenças e características que ele possui.

7. Empatia e cooperação: Temos nessa competência um desenvolvimento importante


para o contexto que estamos vivendo. É necessário desenvolver no aluno a
capacidade de ter empatia e trabalhar em cooperação, conseguir respeitar as pessoas
e ser respeitado atrás das suas atitudes, desenvolver a convivência em grupo de tal
maneira que ele venha conseguir solucionar problemas, propiciar ao aluno situações
nas salas de aula de diferentes disciplinas em que ele seja estimulado a buscar
soluções viáveis e sensatas para um conflito, desenvolver a capacidade de
comunicação/diálogo, cooperação com os colegas. Valorizar as diferenças e
diversidades do próximo.

8. Responsabilidade e Cidadania: Concluímos nessa competência um


desenvolvimento social na formação de um indivíduo que seja capaz de entender,
compreender o mundo, e posicionar-se de forma coerente, ética e sensata. É preciso
desenvolver no aluno habilidade que o levem a agir de forma coletiva com
autonomia, respeito, responsabilidade, flexibilidade e compreensão.

5. Tendências e Competências Pedagógicas da BNCC

Ao longo dos últimos anos o conceito de competência tem norteado a construção


de diferentes documentos curriculares, que coordenada tais documentos como o
Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), Organização das Nações Unidas
para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Laboratório Latino-americano de
Avaliação da Qualidade da Educação para a América Latina (LLECE), são programas

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de avaliação, análise e monitoramento da aprendizagem. É esse o enfoque das
competências, que é adotado nos programas de avaliações internacionais e no trabalho
curricular pedagógicos, sustentado e direcionado pelo desenvolvimento e competências.
O enfoque que a BNCC traz mostra que decisões pedagógicas devem estar
orientadas para o desenvolvimento de competências. Adquirida com a constituição de
habilidade, atitudes, conhecimentos e valores. Então o aluno além de saber, ele precisar
saber fazer, utilizar o que ele desenvolveu para resolver os problemas e as demandas da
sua vida cotidiana.
As tendências pedagógicas da educação brasileira se dividem em dois grupos:
 Tendências Liberais: Buscava atender os interesses liberais e econômicos de
uma sociedade de classes que tínhamos no Brasil. As pedagogias liberais têm
um objetivo claro, que é preparar a pessoa para a vida em sociedade, tentando
faze-lo a aprender, adaptar no que é necessário, e existente para essa modelo
sociedade de classes. Então a pessoa precisa aprender e se informar de uma
maneira que atenda ás exigências da sociedade.

 Tradicional: É a pedagogia dos primeiros processos educativos, ela remete e


refere-se a um processo tradicional baseado por metodologias e práticas um
tanto quanto arcaicas, e que tem uma concepção de educação em que o professor
é o centro do processo, detentor do conhecimento e o aluno vai apenas receber o
conhecimento.

 Renovada Progressivista: É conhecida de Pragmatista por alguns autores. Essa


pedagogia compreende que as experiências de aprendizagem devem satisfazer a
necessidade de aprender do estudante, e o estudante precisar se desenvolver
sozinho no sentido de que ele tem que aprender a aprender, que é um dos
pressupostos da pedagogia renovada progressivista que propõe uma
autoaprendizagem. Um dos principais autores e aportes desta pedagogia é o John
Dewey que trouxe a ideia da escola nova.

 Renova Não Progressista: Atende a necessidade e o aperfeiçoamento do


estudante, preocupa-se com o psicológico e o emocional do mesmo. O processo

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educativo é entendido como um ato pessoal do aluno. Um dos principais autores
dessa pedagogia é o Carl Rogers.

 Tecnicista: Entende-se que a educação precisa organizar um processo para que


o aluno desenvolva habilidades, atitudes e conhecimentos que facilitam e
propiciam o desenvolvimento da máquina social, mercado, sociedade. O foco
principal é qualificar mão de obra para o mercado de trabalho, preparar o
indivíduo para atuar na sociedade econômica capitalista, adquirindo
conhecimentos e habilidades na escola que o permita aprender. Um dos
principais autores dessa pedagogia é o Skinner.

 Tendências Progressistas: Remete à uma ideia de progresso, mas a ideia


principal era propor uma visão crítica da realidade e do contexto social. Buscam
dar as pessoas uma condição de mudar o seu contexto, para que elas possam
transforma a sua realidade.

 Libertadora: Essa pedagogia é conhecida também por Freireana pois é a


pedagogia de Paulo Freire, que tem a ideia da realidade, que o indivíduo inserido
em um contexto social precisa conhecer a sua realidade. Essa pedagogia propõe
uma reflexão crítica sobra a realidade, libertação das trevas da ignorância para a
luz do conhecimento.

 Libertária: Essa pedagogia é defendida por pensadores que acreditam que nem
sempre é preciso ter uma autoridade dentro da educação, do processo educativo.
Eles defendem que a educação ela precisa ser gerenciada por ela mesma. Então
por isso essa pedagogia se baseia na ideia de autogestão, valorizar tudo que é
coletivo e democrático.

 Crítico Social dos Conteúdos: Também conhecida como sócio crítica, sócio
cultural e sócio histórico cultural. É a pedagogia defendida por José Carlos
Libânio. Essa pedagogia tem foco nos conteúdos ensinados que precisa ser uma
arma que permite que o indivíduo transforma a sua realidade. Tem uma visão do

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conteúdo que está na frente das metodologias e de ser um grande foco de
mudanças da sociedade.

6. Conclusão

Podemos concluir que a BNCC traz como competências e conteúdo que indicam
onde devemos chegar, conteúdos que nos mostram o material a ser trabalho que
delineiam o nosso caminho.
O conselho de educação integral que a BNCC traz está relacionado a construção
e processos educativos que atenda a necessidade de aprender dos alunos, que esteja
sintonizado com os pensamentos, ideias e formas de ver e reescrever o mundo na
atualidade. Além disso busca-se a alinhar esse processo a uma nova visão, ao novo
trabalho as diferentes culturas juvenis, infantis, e as diferentes formas de potencializar a
criação e a criatividade dos alunos.
Visando a importância das tendências pedagógicas para o processo educativo,
são fundamentais os planejamentos e a sistematização da dinâmica entre professor e
aluno para aprendizagem, mobilizar os seus saberes, incorporar e reestruturar momentos
e mecanismos pedagógicos para os alunos.

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7. Referências Bibliográficas

BNCC - BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR. Produção: professor Davi.


Intérprete: professor Davi. Gravação de Professor Davi. Youtube: [s. n.], 2021.
Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCnMl2zW32QHK-tuX0aG5oUw.
Acesso em: 9 set. 2021.

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS - CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS. Produção:


Professor Davi. Intérprete: Professor Davi. Gravação de Professor Davi. Youtube: [s.
n.], 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCnMl2zW32QHK-
tuX0aG5oUw. Acesso em: 9 set. 2021.

OECD. Global Competency for an Inclusive World. Paris: OECD, 2016. Disponível
em:
<http://www.oecd.org/pisa/aboutpisa/Global-competency-for-an-inclusive-world.pdf>.
Acesso em: 23 mar. 2017.

UNESCO. Oficina Regional de Educación de la Unesco para América Latina y el


Caribe.
Laboratorio Latinoamericano de Evaluación de la Calidad de la Educación (LLECE).
Disponível
em: <http://www.unesco.org/new/es/santiago/education/education-assessment-llece>.
Acesso
em: 23 mar. 2017.

FREIRE, P. (1997). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.


Rio de Janeiro: Paz e Terra.

SKINNER, B. F. Tecnologia do ensino. Trad. Rodolpho Azzi. São Paulo, SP: Herder,
Ed. da Universidade de São Paulo, 1972.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública. A Pedagogia Critico-


Social dos Conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 1992

ROGERS, Carl R.; KINGET,Godelieve M. Psicoterapia e Relações Humanas. V. 1.


Belo Horizonte: Interlivros, 1975a. 220 p.

John Dewey, o dragão cético. Educação e Cultura Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 3,


n. 6, p. 45-63, jul./dez. 2006.

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