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Apresentação
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, as diretrizes e propostas pedagógicas estaduais e municipais
do ensino da língua são documentos norteadores do ensino no Brasil. Esses documentos e
diretrizes são usados para o nosso ensino, não com a finalidade de engessar o trabalho dos
professores, mas sim com a proposta de unidade e sistematização de conhecimentos.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai explorar a concepção de linguagem nos documentos e
atrelar a ela a concepção do ensino por competências e habilidades. Você poderá perceber como
cada estado pode se apropriar da LDB e dos PCNs, de modo que você entenda a importância de
cada estado ter seu referencial curricular dadas as dimensões continentais do território brasileiro.
Bons estudos.
Sabendo disso, Andrea, professora de língua portuguesa das séries finais, prepara suas aulas de
modo que haja relações de sentido nas interações entre ela e seus alunos. Um dia, a professora foi
indagada por um pai sobre não trabalhar com lista de vocabulário na sala de aula. Como ela poderia
explicar a teoria proposta pelos documentos que repercutem na sua sala de aula?
Infográfico
Neste infográfico, você vai conhecer quais são os três eixos dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs) e a função de cada um deles.
Conteúdo do livro
Para aprofundar os seus estudos sobre o assunto, leia o capítulo a seguir. Inicie seus estudos em A
legislação escolar no Brasil e siga lendo até Competências e habilidades.
Boa leitura.
METODOLOGIA DO
ENSINO DA
LINGUAGEM
Leticia Finkenauer
UNIDADE 2
Parâmetros Curriculares
Nacionais, diretrizes e
propostas pedagógicas
estaduais e municipais
para o ensino da língua
portuguesa – histórias,
concepções e práticas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Neste texto, você verá quais são os documentos norteadores do ensino
no Brasil e suas extensões para dois estados brasileiros. Desse modo,
explorará a concepção de linguagem nos documentos e atrelará a ela
a concepção de ensino por competências e habilidades. Além disso,
você entenderá como cada estado pode se apropriar da LDB e dos
PCNs. É importante que você compreenda que cada estado deve ter
Essa reforma do ensino médio se dá por áreas, pois os conhecimentos devem ser
vistos e trabalhados de forma integrada, e não compartimentada. As áreas propostas
são: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e
suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Ao analisar esse documento
(BRASIL, 2000), você pode perceber que no currículo deve aparecer, pelo menos, uma
língua estrangeira (LE), atribuindo à comunidade escolar o poder para escolhê-la. No
entanto, não há nenhuma menção ao E/LE.
Há ainda uma revisão sobre a LBD vigente, além de uma crítica aos projetos
político-pedagógicos que não se renovam.
Ao confrontar os dados identificados nos PCNs+, você pode perceber que as OCEMs
(BRASIL, 2006) não operacionalizam as habilidades, mas esperam que elas sejam
depreendidas por meio de projetos estruturantes com base nos gêneros textuais.
Na proposta curricular do estado de São Paulo (FINI, 2008), os eixos são apresentados
sobre os pilares de tipologias textuais, gêneros textuais, texto e discurso e texto e história.
Cada eixo possui uma função. O eixo da representação e comunicação abarca conheci-
mentos sobre significação do mundo e interação interpessoal. O eixo da investigação e
compreensão é aquele responsável por possibilitar conhecer as formas de representar
o mundo. O último eixo, por sua vez, é aquele que se ocupa da interação com o outro
no espaço em que acontece.
Competências e habilidades
Outra questão fundamental dos parâmetros nacionais e estaduais é a abordagem
do ensino por competências e habilidades. O desenvolvimento da habilidade
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Exercícios
1) No Volume 1 das OCEMs, temos orientações sobre português, literatura, língua estrangeira
(espanhol e inglês), arte e educação física, sendo cada uma dessas disciplinas separadas em
capítulos próprios, ou seja, o espanhol tem um capítulo separado inclusive do capítulo de
LEs. Como nos documentos anteriores, esse documento também prioriza o quê?
2) O discurso teórico das OCEM é muito importante justamente por trazer uma visão positiva
sobre variantes, dialetos, línguas em contato, embora careça de orientações mais concretas
para serem aplicadas em sala de aula. No entanto, faltam algumas orientações neste
documento, como quais?
A) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação aos gêneros e à variação linguística. Desse modo,
sentimos falta de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.
B) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação à construção frasal e à variação linguística. Desse
modo, sentimos falta de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.
C) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação aos anseios de como lidar com alunos de inclusão.
Desse modo, sentimos falta de um documento que tente refletir de modo prático essas
orientações.
D) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação à redação de vestibular. Desse modo, sentimos falta
de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.
E) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação aos gêneros tecnológicos. Desse modo, sentimos
falta de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.
A) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Construtivismo amparado pela
Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação, e Diversidade e Unicidade Regional seguem
pouco abordadas.
B) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Construtivismo amparado pela
Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação, e Diversidade e Pluralidade Cultural seguem
pouco abordadas.
C) São organizados por materias. Construtivismo amparado pela Psicologia, Sociologia e Filosofia
da Educação, e Diversidade e Pluralidade Cultural seguem pouco abordadas.
D) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Construtivismo amparado pela
Gerativa, Sociologia e Filosofia da Educação e Diversidade e pluralidade cultural seguem
pouco abordadas.
E) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Behaviorismo amparado pela
Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação, e Diversidade e Pluralidade cultural seguem
pouco abordadas.
A) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, sua proposta pedagógica,
trazendo os conteúdos de outras realidades à realidade social da localidade onde está
inserida.
B) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico restrita por 10 anos, sua
proposta pedagógica.
C) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, sua proposta pedagógica,
adaptando esses conteúdos à realidade social da localidade onde está inserida.
D) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, sua proposta pedagógica,
adaptando esses conteúdos aos projetos do exterior.
E) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, transmitindo esses
conteúdos à realidade social da localidade onde está inserida.
A) Escrita.
B) Escuta.
C) A leitura.
D) Decodificação.
E) Expressão corporal.
Na prática
Ao ler os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), um estudante de letras do último ano de
graduação ficou em dúvida de como aplicaria muitos daqueles conceitos orientadores de ensino na
prática. Refletindo sobre o conceito de integração, ele percebeu que ele é uma competência no
próprio documento e que como competência requer muitas habilidades.
Ao investigar esse conceito nos documentos, o estudante, quase professor, descobriu que, na área
de língua portuguesa, ele se ocupa de empréstimos linguísticos usados no português falado e
escrito. Ao entender que não se deve trabalhar com vocabulário solto ou lista de palavras, o
estudante montou um texto em que eram recorrentes os empréstimos linguísticos, além de trazer
muita publicidades para o roteiro de aula.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:
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