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PCNs, Diretrizes e Propostas Pedagógicas

Estadual e Municipal do Ensino da Língua


Portuguesa

Apresentação
Os Parâmetros Curriculares Nacionais, as diretrizes e propostas pedagógicas estaduais e municipais
do ensino da língua são documentos norteadores do ensino no Brasil. Esses documentos e
diretrizes são usados para o nosso ensino, não com a finalidade de engessar o trabalho dos
professores, mas sim com a proposta de unidade e sistematização de conhecimentos.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai explorar a concepção de linguagem nos documentos e
atrelar a ela a concepção do ensino por competências e habilidades. Você poderá perceber como
cada estado pode se apropriar da LDB e dos PCNs, de modo que você entenda a importância de
cada estado ter seu referencial curricular dadas as dimensões continentais do território brasileiro.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Identificar as orientações dadas pelos PCNs, PCN+, OCEM.


• Relacionar as orientações regionais com as orientações nacionais de ensino.
• Reconhecer as competências e habilidades atuantes nos documentos norteadores.
Desafio
Ao ler os PCNS, deparamo-nos com duas perspectivas teóricas predominantes: a
sociointeracionista e a de letramento. Os PCNEF, de 1998, são os mais explicativos sobre a escolha
da teoria sociointeracionista. Neles, há um panorama do ensino por meio de três grandes teorias: a
behaviorista, a cognitivista e a sociointeracionista.

Sabendo disso, Andrea, professora de língua portuguesa das séries finais, prepara suas aulas de
modo que haja relações de sentido nas interações entre ela e seus alunos. Um dia, a professora foi
indagada por um pai sobre não trabalhar com lista de vocabulário na sala de aula. Como ela poderia
explicar a teoria proposta pelos documentos que repercutem na sua sala de aula?
Infográfico
Neste infográfico, você vai conhecer quais são os três eixos dos Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs) e a função de cada um deles.
Conteúdo do livro
Para aprofundar os seus estudos sobre o assunto, leia o capítulo a seguir. Inicie seus estudos em A
legislação escolar no Brasil e siga lendo até Competências e habilidades.

Boa leitura.
METODOLOGIA DO
ENSINO DA
LINGUAGEM

Leticia Finkenauer
UNIDADE 2
Parâmetros Curriculares
Nacionais, diretrizes e
propostas pedagógicas
estaduais e municipais
para o ensino da língua
portuguesa – histórias,
concepções e práticas
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

n Identificar as orientações dadas pelos PCNs, PCNs+ e OCEMs.


n Relacionar as orientações nacionais com as orientações estaduais
de ensino.
n Reconhecer as competências e habilidades atuantes nos documentos
norteadores.

Introdução
Neste texto, você verá quais são os documentos norteadores do ensino
no Brasil e suas extensões para dois estados brasileiros. Desse modo,
explorará a concepção de linguagem nos documentos e atrelará a ela
a concepção de ensino por competências e habilidades. Além disso,
você entenderá como cada estado pode se apropriar da LDB e dos
PCNs. É importante que você compreenda que cada estado deve ter

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seu referencial curricular, dadas as dimensões continentais do território


brasileiro.

A legislação escolar no Brasil


A escola é parte integrante da sociedade moderna e assume papéis que
envolvem desde a construção do conhecimento, passando pelo auxílio ao
gerenciamento do tempo da família, pela socialização e pelo convívio com
as diferenças. Para que esse turbilhão de informações, conhecimento, tempo,
espaço e pessoas possibilite a construção de um espaço escolar, são necessárias
diretrizes, leis, parâmetros, estratégias. Para começar, você vai compreender
melhor o que são os parâmetros. A seguir, analisará alguns caminhos traçado
pelos documentos vigentes no Brasil a partir de uma breve explanação de
Finkenauer (2016).

Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB)


Em princípio, há a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) vigente. Ela
é baseada na LDB 4.024/61, promulgada em 1961 (BRASIL, 1961). Essa lei
refletia a visão de uma sociedade mais tecnicista e behaviorista. Para a teoria
behaviorista, no ensino, o professor assumia o controle sobre a aprendizagem
dos alunos com propostas educacionais rígidas. Desse modo, ele era visto como
um mero reprodutor de conteúdos. Já os alunos eram tidos como indivíduos
que deveriam reagir a estímulos dados pelo professor por meio das matérias.
Além disso, o foco do ensino era o desenvolvimento técnico e profissionali-
zante. Logo, como você deve imaginar, em uma sociedade descrita assim, se
entende como núcleo social a mecanização e a produção. No ensino de uma
língua, isso se volta para a decodificação de palavras.
Com a redemocratização, nos anos 1990, se aprovou uma nova LDB, a
LDB 9.394/96 (BRASIL, 1996). Ela propõe a divisão da educação brasileira
em dois níveis: a educação básica e o ensino superior. Além disso, prevê que a
educação esteja vinculada ao trabalho e à prática social. Tendo isso em mente,
nos anos 1990, a sociedade brasileira, caracterizada como mais tecnológica,
virtual e urbanizada, se viu questionada sobre suas concepções de educação.
Tornou-se necessário, então, implementar novos padrões de ensino.
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A tecnologia trouxe novos desafios. Entre eles, o de repensar os conhecimentos neces-


sários para a formação dos cidadãos brasileiros, o conceito de cidadania e o papel dos
cidadãos como sujeitos em uma sociedade moderna e tecnológica. Em consonância
com essa formação, a LDB de 1996 (BRASIL, 1996) determina que a educação deve
cumprir um papel econômico, científico e cultural.

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs)


A fim de concretizar o cumprimento dessas determinações previstas pela LDB,
foram criados, em 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Eles
têm o propósito de qualificar o ensino, transformando o aluno em um cidadão
crítico e autônomo. Sua criação se justifica pela necessidade de dar conta das
discussões pedagógicas da época. Os PCNs não têm um caráter regulador.
No entanto, servem de base para o trabalho em sala de aula. Isso ocorre pois
têm a função de “[...] orientar e garantir a coerência dos investimentos no
sistema educacional, socializando discussões, pesquisas e recomendações”
(BRASIL, 1997, p. 13).

Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio


(PCNEMs)
Somente nos anos 2000 surgiram os Parâmetros Curriculares Nacionais para
o Ensino Médio (PCNEMs). No documento em que eles são formulados,
há uma preocupação e uma urgência em repensar as diretrizes gerais e os
parâmetros curriculares que orientam esse nível de ensino. Nessa tentativa de
reestruturação do Ensino Médio (EM), surge o Novo Ensino Médio. Nele, se
busca uma reformulação, no sentido de propiciar uma formação mais geral e
não segmentada aos estudantes. É importante que você compreenda que esse
documento traz o conceito de “revolução do conhecimento”, ao entender que
há uma alteração no modo da organização do trabalho e das relações sociais
na sociedade dos anos 2000. Assim, já se demonstra um desejo embrionário

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pela reestruturação do EM por áreas e não por disciplinas, conforme se observa


no próprio documento.

Essa reforma do ensino médio se dá por áreas, pois os conhecimentos devem ser
vistos e trabalhados de forma integrada, e não compartimentada. As áreas propostas
são: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e
suas Tecnologias e Ciências Humanas e suas Tecnologias. Ao analisar esse documento
(BRASIL, 2000), você pode perceber que no currículo deve aparecer, pelo menos, uma
língua estrangeira (LE), atribuindo à comunidade escolar o poder para escolhê-la. No
entanto, não há nenhuma menção ao E/LE.

Parâmetros Curriculares Nacionais + (PCNs+)


A fim de que realmente ocorressem mudanças para um Novo Ensino Médio,
em 2002 se elabora mais um documento, os Parâmetros Curriculares Nacio-
nais + (PCN+) (BRASIL, 2002). Tal documento reitera a importância de ver
o ensino de forma integrada. Isso pode ser feito, por exemplo, ao se trabalhar
competências gerais, como (BRASIL, 2002):

n saber buscar informações;


n enfrentar problemas;
n criticar;
n solucionar;
n argumentar.

Há ainda uma revisão sobre a LBD vigente, além de uma crítica aos projetos
político-pedagógicos que não se renovam.

Orientações Curriculares do Ensino Médio (OCEMs)


Depois de quatro anos, em 2006, surgem as Orientações Curriculares do Ensino
Médio (OCEMs). Essas orientações têm como objetivo geral contribuir para
o diálogo sobre a prática docente entre professor e escola.

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Ao confrontar os dados identificados nos PCNs+, você pode perceber que as OCEMs
(BRASIL, 2006) não operacionalizam as habilidades, mas esperam que elas sejam
depreendidas por meio de projetos estruturantes com base nos gêneros textuais.

O papel dos estados


Em consonância com esses documentos apresentados, cada estado tem a auto-
nomia de elaborar seu próprio referencial curricular. No estado de São Paulo,
há uma proposta curricular que surgiu do levantamento do acervo documental
e técnico existente e também de dados coletados nas escolas.
Tantos os parâmetros nacionais quanto os estaduais têm separado a área
de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias para as disciplinas de português,
língua estrangeira moderna, arte e educação física. Isso ocorre porque os
documentos entendem a linguagem como a capacidade humana de articular
significados coletivos em sistemas arbitrários de representação. Assim sendo, se
compreende a linguagem como a produção de sentido e, por isso, se trabalha de
modo linguístico, musical, corporal, gestual. O aluno é apresentado a diversas
experiências escolares com essa concepção de linguagem, permitindo que as
vivências sejam cidadãs e transformadoras de realidades.
O estado de São Paulo segue a perspectiva de ensino vigente nos Parâmetros
Curriculares Nacionais. Nele, há uma proposta integrada de ensino de português
e literatura. Ou seja, mesmo em estudos de língua padrão há trabalho de identi-
ficação de intencionalidades de personagens, dando ao aluno a oportunidade de
lidar com o texto em diversas situações de interação social. Segundo o documento
de São Paulo (FINI; VIEIRA, 2011), isso é desenvolver letramento, pois há
níveis de letramentos e eles são estabelecidos na variedade de gêneros textuais.

Na proposta curricular do estado de São Paulo (FINI, 2008), os eixos são apresentados
sobre os pilares de tipologias textuais, gêneros textuais, texto e discurso e texto e história.

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Já no estado do Rio Grande do Sul, a Secretaria de Educação (SEDUC RS)


adotou medidas para essa realidade. Ela elaborou os referenciais curriculares
para as escolas estaduais gaúchas. A perguntas norteadora para a elaboração
desse documento é “[...] o que se quer que os alunos aprendam e o que e como
ensinar para que essas aprendizagens aconteçam?”.

Os Parâmetros não são um material a mais para enviar às escolas sozi-


nhos. Formulados em nível nacional para um país grande e diverso, os
Parâmetros também não continham recomendações suficientes sobre
como fazê-los acontecer na prática. Eram necessariamente amplos e,
por essa razão, insuficientes para estabelecer a ponte entre o currículo
proposto e aquele que deve ser posto em ação na escola e na sala de
aula. (RIO GRANDE DO SUL, 2009).

Desse modo, as competências de referência são as do Exame Nacional


do Ensino Médio (ENEM). Já as habilidades são as que possibilitam apren-
der os conteúdos disciplinares, ou seja, observar, identificar, comparar,
reconhecer, calcular, discutir, definir a ideia principal, desenhar, respeitar,
consentir, etc.
Nos referenciais curriculares do Rio Grande do Sul (2009), as competên-
cias norteadores são ler, escrever e resolver problemas. Como competências
correspondentes, há um recorte dos eixos dos PCNs+ transposto para o do-
cumento gaúcho. Os eixos são: representação e comunicação, investigação e
compreensão e contextualização sociocultural.

Cada eixo possui uma função. O eixo da representação e comunicação abarca conheci-
mentos sobre significação do mundo e interação interpessoal. O eixo da investigação e
compreensão é aquele responsável por possibilitar conhecer as formas de representar
o mundo. O último eixo, por sua vez, é aquele que se ocupa da interação com o outro
no espaço em que acontece.

Competências e habilidades
Outra questão fundamental dos parâmetros nacionais e estaduais é a abordagem
do ensino por competências e habilidades. O desenvolvimento da habilidade

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linguística não é somente do domínio metalinguístico nem envolve apenas


fazer árvores sintáticas. Ele está na competência performativa, ou seja, no
uso da língua em diferentes espaços e situações. Desse modo, você pode
considerar como competências:

n Dominar a norma-padrão da língua portuguesa e fazer uso das lingua-


gens matemática, artística e científica.
n Construir e aplicar conceitos das várias áreas do conhecimento para a
compreensão de fenômenos naturais, de processos histórico-geográficos,
da produção tecnológica e das manifestações artísticas.
n Relacionar informações, representadas em diferentes formas, e conheci-
mentos disponíveis em situações concretas para construir argumentação
consistente.
n Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborar
propostas de intervenção solidária na realidade, respeitando os valores
humanos e considerando a diversidade sociocultural.

Como você pode perceber, em meio aos parâmetros nacionais e estaduais,


os termos da vez são letramento, competências e habilidades para as aulas de
língua materna. Desse modo, se faz necessário estudar referenciais teóricos,
diretrizes e parâmetros antes de preparar materiais para sala de aula. Isso
ocorre porque cada aula e cada turma de alunos exigem particularidades que
são previstas nos documentos e que, no entanto, não são receitas.

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BRASIL. Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961. Fixa as diretrizes e bases da educação


nacional. Brasília, DF, 1961. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
leis/L4024.htm>. Acesso em: 24 fev. 2016.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Brasília, DF, 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/
ccivil_03/leis/L9394.htm#art92>. Acesso em: 24 fev. 2016.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Linguagens, códigos e
suas tecnologias. Brasília, DF, 2006. (Orientações Curriculares Para o Ensino Médio, v. 1).
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros Curriculares
Nacionais: Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros
Curriculares Nacionais: linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília, DF, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros
Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do Ensino Fundamental: língua es-
trangeira. Brasília, DF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâ-
metros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, DF, 2000.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâ-
metros Curriculares Nacionais: Ensino Médio: linguagens, códigos e suas tecnologias.
Brasília, DF, 1999.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília, DF, 1997.
FINI, M. I. (Coord.). Proposta curricular do Estado de São Paulo: língua portuguesa. São
Paulo: Secretaria da Educação, 2008.
FINI, M. I.; VIEIRA, A. (Coord.). Currículo do Estado de São Paulo: linguagens, códigos e
suas tecnologias. 2. ed. São Paulo: Secretaria da Educação, 2011.
FINKENAUER, L. Estudo da competência lexical em espanhol como língua estrangeira:
dos documentos oficiais ao ENEM. 2016. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Letras,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
RIO GRANDE DO SUL. Referenciais curriculares: ciências humanas e suas tecnologias:
história, geografia, sociologia e filosofia. Porto Alegre: Secretaria da Educação, 2009.

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Dica do professor
Neste vídeo, você vai analisar as orinetações curriculares para o Rio de Janeiro. Neste documento,
que se assemelha bastante a documentos de ordem nacional, você vai conhecer o conceito de
linguagem e, com isso, quais são os objetivos a serem alcançados na língua portuguesa para este
estado especificamente.

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Exercícios

1) No Volume 1 das OCEMs, temos orientações sobre português, literatura, língua estrangeira
(espanhol e inglês), arte e educação física, sendo cada uma dessas disciplinas separadas em
capítulos próprios, ou seja, o espanhol tem um capítulo separado inclusive do capítulo de
LEs. Como nos documentos anteriores, esse documento também prioriza o quê?

A) A leitura, a prática escrita e a comunicação oral contextualizada.

B) A leitura, a prática digital e a comunicação social.

C) A escrita, a leitura em voz alta e a comunicação entre colegas.

D) A escrita, a leitura de contos e a comunicação oral contextualizada.

E) A leitura, a decodificação e a escrita.

2) O discurso teórico das OCEM é muito importante justamente por trazer uma visão positiva
sobre variantes, dialetos, línguas em contato, embora careça de orientações mais concretas
para serem aplicadas em sala de aula. No entanto, faltam algumas orientações neste
documento, como quais?

A) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação aos gêneros e à variação linguística. Desse modo,
sentimos falta de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.

B) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação à construção frasal e à variação linguística. Desse
modo, sentimos falta de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.

C) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação aos anseios de como lidar com alunos de inclusão.
Desse modo, sentimos falta de um documento que tente refletir de modo prático essas
orientações.
D) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação à redação de vestibular. Desse modo, sentimos falta
de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.

E) Por ser o último documento norteador lançado em nível nacional, esperaríamos que
oferecesse esse tipo de informação para auxiliar o professor em suas atividades práticas de
sala de aula, principalmente com relação aos gêneros tecnológicos. Desse modo, sentimos
falta de um documento que tente refletir de modo prático essas orientações.

3) Quais mudanças podemos perceber depois de termos os PCNs no Brasil?

A) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Construtivismo amparado pela
Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação, e Diversidade e Unicidade Regional seguem
pouco abordadas.

B) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Construtivismo amparado pela
Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação, e Diversidade e Pluralidade Cultural seguem
pouco abordadas.

C) São organizados por materias. Construtivismo amparado pela Psicologia, Sociologia e Filosofia
da Educação, e Diversidade e Pluralidade Cultural seguem pouco abordadas.

D) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Construtivismo amparado pela
Gerativa, Sociologia e Filosofia da Educação e Diversidade e pluralidade cultural seguem
pouco abordadas.

E) São organizados por áreas, mas as disciplinas permanecem. Behaviorismo amparado pela
Psicologia, Sociologia e Filosofia da Educação, e Diversidade e Pluralidade cultural seguem
pouco abordadas.

4) Os Parâmetros Curriculares Nacionais, mais conhecidos como PCNs, é uma coleção de


documentos que compõem a grade curricular de uma instituição educativa. Esse material foi
elaborado a fim de servir como ponto de partida para o trabalho docente, norteando as
atividades realizadas na sala de aula. Por que é importante que cada escola monte o seu
parâmetro a partir dos PCNs?

A) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, sua proposta pedagógica,
trazendo os conteúdos de outras realidades à realidade social da localidade onde está
inserida.
B) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico restrita por 10 anos, sua
proposta pedagógica.

C) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, sua proposta pedagógica,
adaptando esses conteúdos à realidade social da localidade onde está inserida.

D) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, sua proposta pedagógica,
adaptando esses conteúdos aos projetos do exterior.

E) Cada instituição deve montar o seu projeto político pedagógico, transmitindo esses
conteúdos à realidade social da localidade onde está inserida.

5) Em todos os documentos estudados, qual é a competência primordial para ser desenvolvida?

A) Escrita.

B) Escuta.

C) A leitura.

D) Decodificação.

E) Expressão corporal.
Na prática
Ao ler os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), um estudante de letras do último ano de
graduação ficou em dúvida de como aplicaria muitos daqueles conceitos orientadores de ensino na
prática. Refletindo sobre o conceito de integração, ele percebeu que ele é uma competência no
próprio documento e que como competência requer muitas habilidades.

Ao investigar esse conceito nos documentos, o estudante, quase professor, descobriu que, na área
de língua portuguesa, ele se ocupa de empréstimos linguísticos usados no português falado e
escrito. Ao entender que não se deve trabalhar com vocabulário solto ou lista de palavras, o
estudante montou um texto em que eram recorrentes os empréstimos linguísticos, além de trazer
muita publicidades para o roteiro de aula.
Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Entrevista professora Walkyria Mont Mór - OCEM - Parte I

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As respostas para 20 dúvidas sobre inclusão

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O legado dos Parâmetros Curriculares Nacionais

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