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UNIVERSIDADE

FEDERAL DO
ESTADO DO RIO
DE JANEIRO

Nome: Roberta Santos de Carvalho

Matrícula: 18116080215 Polo: Itaocara - RJ

Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio


de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO


Centro de Ciências Humanas e Sociais –
CCH Licenciatura em Pedagogia- EAD
UNIRIO/CEDERJ

AD2 - Ciências Naturais na Educação 1 (PED-LIC) - UNIRIO – 2019-2

Políticas Públicas
A partir da leitura do artigo (Anexo 01) – Políticas Públicas – em anexo, responda:
1. Qual a discussão central do Artigo?
Resposta:
A discussão central do artigo, refere-se a reflexão sobre a relação estabelecida entre as políticas
curriculares e as práticas docentes no interior das escolas, pois as políticas curriculares se
encontram conflitantes, quando estas são tratadas de forma abrangente, ao invés de serem
direcionadas para o currículo docente escolar, não levando em conta as interferências locais que
representam contingências de caráter político, cultural, ético e religioso.

2. Qual a problemática apontada pela autora entre Políticas Curriculares x Práticas


Pedagógicas?
Resposta:
A problemática apontada pela autora é a relação entre políticas educacionais e práticas
pedagógicas no interior das escolas que se torna conflituosa, especialmente quando as políticas
públicas não dialogam com os sujeitos que estão nas escolas e desconsideram as realidades
locais. O texto ressalta a importância de analisar como as questões referentes às diferenças
culturais são tratadas nas escolas, de oferecer aos professores as condições de desenvolvimento
de projetos educativos adequados, e que deve caber ao poder público a tarefa de garantir a
efetivação desses projetos, fornecendo espaços e garantindo recursos e treinamentos. Ressalta
também a necessidade de investimento na formação inicial e continuada dos professores, para
que sejam abordados estes temas, buscando analisar a constituição de uma proposta
emancipatória de currículo às escolas que atendem aos anos iniciais do Ensino Fundamental de
modo que este venha a atender às necessidades das mesmas. A autora sinaliza que é preciso
compreender o currículo como criação cotidiana, como resultado dos processos dialógicos que
são estabelecidos no interior das instituições educacionais e que existe um movimento constante
entre o prescrito e o vivenciado e entre a regulação e a emancipação.
A autora conclui também, que os profissionais que se encontram no dia-a-dia das escolas
raramente são convocados para o diálogo com os representantes governamentais para a
elaboração de políticas educativas. Por mais que a existência de diretrizes curriculares possa
contribuir efetivamente para o trabalho das escolas, não se pode supor a elaboração de políticas
adequadas sem contar com a participação daqueles a quem elas se destinam. Essas diretrizes
precisam considerar o diálogo necessário entre os diferentes grupos, sendo o resultado de um
amplo debate na sociedade.

2. A partir dessa leitura, diga qual é a sua opinião sobre as políticas curriculares?

Resposta:

Na minha opinião, o que mais nos deparamos no meio educacional, são estes
desencontros observados no artigo apresentado, entre políticas públicas que atendem a uma
minoria e que tem que prevalecer para a maioria. Sempre houve um descaso por parte do
poder público em relação a educação, embora seja este um dos assuntos preferido dos
“políticos” na época de eleição. Isso só nos leva a crer, que no fundo estes ditos “políticos”,
tem consciência de que a educação é um referencial importante para o desenvolvimento de
um país, mas na prática a realidade é outra.
O descaso em relação à educação sempre foi e continua sendo uma problemática muito
grande nesta área. Mas, enfim, é muito importante que haja um diálogo sim, entre os
profissionais da educação com os representantes governamentais a respeito das políticas
educativas, a fim de que estas possam atender as necessidades educacionais condizentes
com cada cultura local e necessidades apresentadas pelas escolas. Imaginem um país com
uma dimensão extraordinária, como o Brasil, com multiculturas, sendo visto de uma só
maneira em relação a educação? Não partimos da premissa de que cada cultura deve ser
respeitada, que devemos partir do conhecimento de cada indivíduo, da linguagem materna,
aproveitando-a para ampliarmos o seu conhecimento, estimulando-o para o seu
desenvolvimento integral? Não há condições de realizarmos om trabalho satisfatório, se
este for trabalhado de forma universal, não levando em conta o cotidiano do educando.
É muito importante que sejam observados estes fatores, promovendo a inserção de novas
propostas políticas, de maneira que venham levar em consideração as necessidades
educacionais e a implementação dessas políticas no currículo escolar, trazendo também
condições para os profissionais do ensino a capacitação através da formação continuada, de
modo que estes profissionais possam estar aptos para atender a estas situações apresentadas
de acordo com o contexto escolar.

PCNs x BNCC

Foi anexado a seguir dois textos (Anexos 02 e 03) com resumos dos PCNs e da BNCC
para o Ensino de Ciências. Se imagine na posição de um professor dos anos iniciais e
responda:
1. A partir da leitura dos textos, qual a diferença entre os PCNs e a BNCC?
Resposta:

Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) são diretrizes separadas por disciplinas elaboradas
pelo governo federal e não obrigatórias por lei. Elas visam subsidiar e orientar a elaboração ou
revisão curricular; a formação inicial e continuada dos professores; as discussões pedagógicas
internas às escolas; a produção de livros e outros materiais didáticos e a avaliação do sistema de
Educação. Os PCNs são mais antigos, foram criados em 1997 e funcionaram como referenciais para
a renovação e reelaboração da proposta curricular da escola até a definição das diretrizes curriculares.
A Base Nacional Comum Curricular é um documento que determina os conhecimentos essenciais
que todos os alunos da Educação Básica devem aprender, ano a ano, independentemente do lugar
onde moram ou estudam. Todos os currículos de todas as redes públicas e particulares do país
deverão conter esses conteúdos.

Como a BNCC define os conhecimentos essenciais para toda a Educação Básica e é obrigatória, ela
ajuda a diminuir as desigualdades de aprendizado: todos os alunos terão a mesma oportunidade de
aprender o que é fundamental.

2. E qual é a sua opinião sobre a substituição dos PCNs pela BNCC?


Na minha opinião a BNCC vem colaborar significativamente para auxiliar os professores
quanto ao ensino dos alunos, trazendo o aprendizado de maneira próxima as suas realidades,
conciliando os conteúdos e a bagagem do aluno como ponto de partida para seu aprendizado
de forma concreta e interessante.
Eixos da BNCC
Anexamos uma tabela (Anexo 04) com os eixos, os objetos de conhecimento e as
habilidades para a disciplina de Ciências da Natureza dos anos iniciais do Ensino
Fundamental.
Responda:
1. Qual a sua opinião sobre essa distribuição?
2. Faça uma análise de todos os dados expostos nessa tabela. Justifique e fundamente
sua opinião.

Saberes Pedagógicos
Reveja o vídeo das estações do ano, que foi postado no BL2 aula 3 e 4.
Responda com suas palavras:
Qual é o seu entendimento de como se formam as estações do ano?
Resposta:
Segundo o que eu entendi do vídeo, os planetas orbitam em torno do sol. Ora a Terra está
mais próxima do sol, ora mais distante, sendo que o planeta Terra com uma leve inclinação, ao
fazer o movimento de rotação e translação sendo o primeiro movimento responsável pelos dias
e noites e o segundo movimento responsável pelas estações do ano: primavera, verão, outono e
inverno, porém isso não acontece igualmente em todos os hemisférios. Existe uma diferença
das estações diferentes com cada concepção de acordo com localização dos hemisférios.
Interdisciplinaridade
A partir da leitura do artigo sobre interdisciplinaridade (Anexo 5) e considerando os eixos da
BNCC pense em um conteúdo de ciências para os anos iniciais cuja transposição pedagógica
você considera difícil e planeje uma atividade interdisciplinar para levar esse conteúdo à sala
de aula. Responda da seguinte forma:
1. Qual o conteúdo que você considera trabalhoso?

Na minha concepção creio que trabalhar justamente a questão das estações do ano no que
se refere a outros hemisférios por justamente não fazer parte do dia a dia dos alunos. Creio
que não seria tão fácil esse entendimento.

2. Que tipo de interdisciplinaridade você acha que poderia auxiliar a transposição desse
conteúdo para uma aula de ciências?

Através de um programa 3D passado no Datashow, como se os alunos estivessem dentro


ou próximo a esse movimento para um melhor entendimento. Algo próximo do real. Além de
tornar esse conhecimento interessante despertaria a curiosidade dos alunos.

3. Descreva como você levaria esse conteúdo para sala de aula, a fim de torná-lo mais
claro aos alunos.

Eu levaria um vídeo contendo essas informações, depois trabalharia com material


reciclável, separando a turma por grupos. Cada grupo ficaria responsável pela construção de
uma parte de um mini planetário, com móbiles e uma lâmpada ao centro representando o sol.

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