Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Imperatriz
2012
AMANDA LIMA FRANCO
DANILO GUERRA SARAIVA
LUCAS QUEIROZ DANDA
Imperatriz
2012
IDENTIFICAÇÃO:
1.INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é fazer com que alunos, tanto de escolas públicas
como de escolas particulares, possam ter o contato com uma aula-palestra de
educação financeira, fazendo assim despertar os conceitos econômicos aos jovens
estudantes do Ensino Médio, demonstrando assim a necessidade de desenvolver
através dos estudos da educação financeira mecanismos para um planejamento
econômico futuro.
2.REFERENCIAL TEÓRICO
Afirma Stuart (2009), a classe média gasta mais do que ganha. Stuart
orienta sobre a melhor postura diante do dinheiro: o ideal é não forçar o aprendizado
precoce, mas ficar alerta para as oportunidades que surgirem.
A criança ela não se deve prender somente à sua casa e à sua escola, ela
deve também ouvir palestras e ler livros, sobre o assunto.
Diz Vonsohsten (2008): para o aprendizado da criança para com lidar com
dinheiro:
“A criança não aprende a lidar com dinheiro nem em casa, nem na escola.
As conseqüências deste fato são determinantes para uma vida de
oscilações econômicas, com graves repercussões tanto na vida do cidadão,
quanto na do país.” (VONSOHSTEN, 2008, p.1).
Os pais e os filhos devem transmitir aos seus filhos o que por ele foi
aprendido, e somente os pais podem ensinar seus filhos à como lidar com dinheiro
em suas vidas, os pais que devem dar o primeiro passo para ensinar seus filhos
sobre como lidar com dinheiro.
“As atitudes dos pais são o parâmetro mais valioso. A criança notará a
incoerência se a mãe negar um tênis novo, mas tiver 300 pares no armário.
Ou se o pai fizer um discurso anticonsumista, mas trocar o aparelho de som
toda vez ao surgir um novo modelo. Os passeios da família não devem
resumir-se ao “shopping”, a fim de o prazer não ser associado a compras.
Gastos equilibrados e opiniões coerentes são fundamentais para ensinar
uma atitude tranqüila em relação ao dinheiro. Encher a criança de
brinquedos não é uma boa estratégia. Ela deve aprender a oportunidade de
ocasiões e datas para ganhá-los. Deve perceber não ser possível satisfazer
todos os desejos.” (FREITAS, 2009, p.3)
Segundo Cerbasi (2006), a mesada não deve ser interpretada como prêmio
por boa educação, ou como caridade, mas deve ser aprovada pelos pais quando
entenderem que seus filhos já estão preparados e maduros para administrá-la.
Quanto ao valor da mesada, ele deve ser negociado, mas não definido pelos
pais nem imposto aos filhos, isto é, o valor da mesada deve ser avaliado de acordo
com as necessidades da criança e com o padrão de vida da família. As crianças
novas devem trabalhar com semanada, pois não têm o conceito de tempo bem
definido, o que dificulta o planejamento à longo prazo.
“(...) é inegável que, nos últimos anos, a moda de dar mesada aos filhos
pegou. E, pena, pegou muito mal. Funcionando muitas vezes, e de modo
especial na classe média, como modismo inconseqüente e fútil, ela atropela
todos os “para quê, por quê, quando, quanto e como” da intenção da
mesada. Disso tudo, a “moda da mesada” resultou, no melhor dos casos,
em prática inócua à educação financeira dos filhos e, no extremo oposto,
9
O que mais dificulta uma pesquisa como essa, é como afirma Tiba (2006):
Ainda não se ensina administração financeira nas escolas, e as famílias, mesmo
necessitadas, não possuem essa competência.
Domingos (2008) afirma que, não se pode ter um referencial seguro, pois se
existe falhas no seio familiar:
O mundo viveu uma crise financeira, que começou no setor imobiliário dos
EUA e se espalhou rapidamente por todo o planeta. As Bolsas de Valores mundiais
apresentaram os piores resultados dos últimos anos e os bancos americanos
sofreram com o temor da recessão. Apesar desse pessimismo financeiro, cresce o
número de jovens que investem na Bolsa de Valores. Dados da Bovespa indicam
que mais de 54 mil jovens entre 11 e 20 anos investem na Bolsa. De acordo com o
gerente comercial da corretora Ágora, Helio Pio, o número de jovens que investe na
Bolsa hoje ainda é pequeno, em torno de 5%, mas ele afirma que se esse número
for comparado ao de três anos atrás, há sim crescimento. Helio disse que o aumento
é especialmente entre os estudantes de Engenharia, Economia e Administração,
pois eles podem ver na prática o que aprendem em sala de aula.
Fonte: Paula Filizola e BOVESPA.
11
3 METODOLOGIA
Este projeto de pesquisa tem em grande maioria seu método voltado para
uma pesquisa quantitativa, através da aplicação de questionários estruturados, para
uma melhor obtenção de dados, sobre o conhecimento financeiro, dos jovens e
adolescentes brasileiros e imperatrizenses.
100
80
60
40
20
NÃO - 81,6%
0
RECEBEM MESADA EM SIM -19,4%
SIM -19,4%
IMPERATRIZ NÃO- 81,6%
100
80
60
40
20
NÃO - 84%
0
RECEBEM MESADA NO SIM - 16%
SIM - 16%
BRASIL NÃO- 84%
100%
50%
NÃO 88%
0%
INVESTEM A SIM 12%
SIM 12%
MESADA
NÃO 88%
(IMPERATRIZ)
100%
0%
INVESTEMA SIM 16%
SIM16%
MESADA(BRASIL)
NÃO 84%
NÃO 86,56%
100%
50%
SIM16,71%
SIM16,71%
0%
Educ.Finan NÃO 83,29%
50%
SIM 21,56%
SIM 21,56%
0%
Educ.Finan NÃO 78,44%
50%
SIM26,09%
SIM 26,09%
0%
Educ.Finan NÃO 74,91%
Passaram a Rec.
Mesada
NÃO 71%
SIM 29%
0% 20% 40% 60% 80%
poupança como método de investimento para seus filhos. O numero de jovens que
investem a mesada aumentou de 12% para 29%(lembrando que esse número é
apenas de jovens que recebem mesada, já que os que não recebem mesada, não
tem como insvestir).
80%
60%
40%
NÃO 71%
20%
0%
INVESTEM A SIM29% SIM 29%
MESADA NÃO 71%
(IMPERATRIZ)
5 CONCLUSÃO
19
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
20
TIBA, Içami. Seja feliz, meu filho. São Paulo: Integrante, 2006.
Pesquisa realizada pela TNS Research sobre o índice dos gastos da mesada pelos
jovens e adolescentes. Disponível em:
<http://www.infomoney.com.br/consumo/noticia/1962526jovens+brasileiros+gastam+
maior+parte+mesada+com+roupas+acessorios> Acessado em 20 de Junho de
2012.
<http://virgula.uol.com.br/ver/noticia/vestiba/2010/05/31/250124-projeto-
universitarios-leva-educacao-financeira-para-escolas> Acessado em 26 de junho de
2012.
7 APÊNDICES
22
______________________________________
RESPONSÁVEL
______________________________________
ORIENTADOR DA PESQUISA
______________________________________
PESQUISADOR 1
______________________________________
PESQUISADOR 2
______________________________________
PESQUISADOR 3
______________________________________
RESPONSÁVEL
______________________________________
ORIENTADOR DA PESQUISA
______________________________________
PESQUISADOR 1
______________________________________
PESQUISADOR 2
______________________________________
PESQUISADOR 3
8 ANEXOS
28
Assim, a criança não aprende a lidar com dinheiro nem em casa, nem na escola. As
conseqüências deste fato são determinantes para uma vida de oscilações
econômicas, com graves repercussões tanto na vida do cidadão, quanto na do país.
O Programa de Educação Financeira está sendo aplicado há 14 anos e tem obtido
resultados excepcionais em escolas públicas e privadas por todo o país.
8.2 - Matéria jornalística “Apenas 16% dos jovens recebem mesada, segundo
pesquisa Datafolha”
29
Os jovens que recebem mesada dos pais ainda são minoria. De acordo com
pesquisa feita pelo Datafolha, apenas 16% dos jovens entrevistados - de um total de
1.541, residentes nos 24 estados do país e no Distrito Federal - recebem dinheiro
mensal dos pais.
Do grupo que recebe mesada, 4% declaram receber até R$ 50; 4% recebem mais
de R$ 50 até R$ 100; 3% recebem entre R$ 100 e R$ 200, e a mesma quantidade
recebe de R$ 200 a R$ 415; apenas 2% recebem mesada acima de R$ 415.
A mesma pesquisa revelou que a maior parte do dinheiro que os jovens têm é gasto
com vestuário e calçados (61%). Gastos com divertimento e lazer fazem parte da
maioria das despesas de 22% dos jovens entrevistados.
Mesada educa!
Recomenda-se que, de um modo geral, as crianças com mais de sete anos recebam
algum tipo de mesada. Este processo, todavia, deve ser conduzido naturalmente,
respeitando o ritmo da criança.
Estímulo à poupança
30
O hábito de poupar deve ser incentivado pelos pais. Noções de objetivos de curto e
longo prazo deve ser estabelecidas, e os objetivos a serem atingidos nos tempos
determinados devem ser perseguidos. Os pais devem ajudar os filhos a calcular
quanto será preciso poupar para alcançar os objetivos.
Se a criança gastar todo o dinheiro antes do final do mês e pedir aos pais que dêem
mais, eles devem ser firmes ao negar. Isso ensina ao filho a planejar seus gastos.
Se alguma exceção for aberta, a criança pode ter a impressão errada de que sempre
que gastar, haverá mais dinheiro.
As crianças devem entender que suas decisões têm conseqüências, e devem ser
tomadas com cuidado.
A educação financeira é algo que deve ser aprendido em casa, com os pais.
Famílias com uma situação financeira saudável tendem a influenciar positivamente
seus filhos, fazendo com que eles sejam responsáveis com seus gastos e procurem
orientação para investir suas economias.
Uma parte dos recursos vai para oito países de baixa renda, entre eles o Brasil, que
é o único a ter projetos formais voltados para inclusão da educação financeira nas
escolas. Na última quarta-feira, dia 18 de maio, ocorreu o lançamento oficial da
primeira coleção didática de educação financeira para todos os ciclos do Ensino
Básico – Infantil, Fundamental I e II, e Médio.
usado por 41 escolas em sete estados brasileiros com mais de 15 mil alunos de três
a 17 anos de idade.
Embora o Brasil esteja num momento diferenciado daqueles países que estão
vivenciando os efeitos de uma crise econômica, preocupa o fato de muitas famílias
estarem endividadas.
A falta de repertório e habilidade para lidar com as finanças leva as pessoas a não
controlarem os gastos, não planejar o futuro nem a aposentaria. Elas também
pagam juros mais altos, têm menos bens e são mais inadimplentes. Fatores que
alertam para a necessidade de inserir a educação financeira o mais cedo possível
na vida das pessoas.
A coisa mais importante para as crianças são seus pais. Pessoas muito ocupadas,
dedicadas o tempo todo ao trabalho, voltam para casa e absorvem-se no telefone ou
no computador. Elas podem sentir-se culpadas por não estarem envolvidas com os
filhos e começam a gastar dinheiro para diminuir essa culpa. Nos EUA, há uma
indústria lucrando com a ansiedade dos pais, observa Joshua Sparrow, pediatra,
professor da Universidade Harvard (Folha de S. Paulo, São Paulo, 22 nov. 2004, p.
A14).
A principal motivação para uma criança aprender é o prazer sentido em estar perto
de outras pessoas. O desenvolvimento cognitivo não pode ser separado do
desenvolvimento emocional. Se o pai exercer pressão pela parte cognitiva, a criança
acabará desistindo de dar-lhe atenção nos momentos de ensinamento. Nos
primeiros quatro ou cinco anos de idade, as crianças aprendem muitos dos valores
morais ensinados. Elas começam a respeitar os outros e a ter consciência dos
sentimentos e das necessidades das outras pessoas. Nos primeiros anos, a criança
deve aprender a ter autoconfiança suficiente e a ter coragem de encarar o desafio. A
melhor maneira de aprender é correndo o risco de errar. A vida das crianças não
pode ser só de alegrias. Elas têm de experimentar o esforço ou o trabalho mediante
recompensa (nem sempre imediata), pois senão poderão sofrer desapontamentos
pelo resto de suas vidas, diz Sparrow (id.).
34
As bases para o aprendizado e para a pessoa sentir-se feliz com ela mesma são
fundamentais nos primeiros anos de vida, avalia Thomas Barry Brazelton, pediatra,
professor da Universidade Harvard. Os pais querem sempre dar o melhor para seus
filhos. Pais de classe média podem viver uma situação de estresse quando ambos
trabalham fora e têm, por exemplo, a mídia competindo pelas mentes e corações de
seus filhos. Os pais mais pobres enfrentam, também, outros estresses devido à sua
condição de pobreza, como a preocupação com comida, dinheiro ou moradia (id.).
Educação financeira
Lidar com o dinheiro é exercitar escolhas. Ao optar por uma compra, deixa-se de
empregar o recurso em outra. Como treino, a criança deve ser estimulada a
participar das decisões de escolha. A participação da criança no supermercado é
uma fonte de aprendizado, a começar pela observância da lista de compras,
introdutora da noção de planejamento. Os pais devem obedecer ao contido na lista
e, também, mencionar se algo está caro ou barato, sinalizando racionalidade nas
escolhas.
O objetivo da mesada é aprender fazer planejamento financeiro. Deve ter um dia fixo
para o pagamento. A mesada não deve ser suspensa como punição para algum
comportamento inadequado. Há outras formas de punir, como cortar o tempo na
frente do “videogame”. A autonomia conferida pela mesada não significa carta
branca para qualquer tipo de gasto. Devem ser estabelecidas algumas regras,
principalmente quando seus filhos forem mais crescidos, de acordo com a idéia de
adequado, como não usar o dinheiro para comprar cigarros ou revistas
pornográficas. Erros fazem parte do aprendizado. Se a criança gastar logo o
dinheiro, não deve ser privada do lanche, mas deve ser evitada a verba extra. Ela
terá de levar um sanduíche de casa (Cláudia, São Paulo, out.2004, p. 200).
Clientes mirins
Autonomia
Alguns pais dão proteção em demasia aos filhos e servem de anteparo para quase
todas as vicissitudes e sofrimentos inevitáveis da vida. Assumem e compartilham as
responsabilidades com os filhos. A conseqüência é os filhos continuarem
dependentes dos pais, mesmo após a adolescência.
37
Mas não dá para culpar os pais pelos caminhos escolhidos por um adulto. Ao deixar
a adolescência, o ser humano torna-se livre para optar e para cuidar-se. Em
momentos difíceis, em qualquer idade, os pais podem colaborar com os filhos,
porém o apoio deve ser muito mais afetivo, de encorajamento e solidariedade.
Edson Cholbi Nascimento, Edinho, ex-goleiro, 34 anos, filho de Pelé, 64 anos, foi
acusado de envolvimento com drogas. Pelé se culpou por não ter-se dedicado mais
à educação dos filhos. Uma extensa agenda de compromissos roubou seu tempo de
dedicação aos filhos. Mas Edinho deve responder sozinho pelas suas escolhas na
vida como todo homem adulto, concluiu Rosely Sayão, psicóloga, autora de “Como
educar meu filho?” (Folha de S. Paulo, São Paulo, 16 jun. 2005, Folha Equilíbrio, p.
12).
Bullying
O aluno tímido e inseguro é, com mais frequência, vítima de “bullying” na escola (ser
zoado ou alvo de brincadeira de mau gosto ou chamado de apelido ofensivo). A
platéia dentro da classe ao rir do “bullying” só incentiva a atitude. A internet tornou-
se uma grande aliada do “bullying” por meio de “blogs” criados para azucrinar a vida
de um colega, de fofocas transmitidas por programas de mensagem e até mesmo do
“orkut”, assinala Cleo Fante, autora do livro “Fenômeno ‘bullying’: como prevenir a
38
violência nas escolas e educar para a paz”. Vítimas de “bullying” se deparam com
fotografias, tiradas sem autorização, espalhadas pela rede com piadinhas, gozações
e até ameaças (Folha de S. Paulo, São Paulo, 20 jun. 2005, Folha Teen, p. 7).
Artes
Na formação dos filhos, os pais devem considerar o papel das artes. A criança e o
jovem podem, por meio das artes, aprender de modo criativo o sentido da
concentração, da disciplina, do esforço e da organização, além de aguçar a
sensibilidade e aprender a valorizar o belo. Podem também entender, de modo mais
concreto, o quanto de tenacidade e perseverança é preciso para viver, observa
Rosely Sayão (Folha de S. Paulo, São Paulo, 04 ago. 2005, Folha Equilíbrio, p. 12).
39