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JOVENS
Muitos adultos não sabem como falar sobre dinheiro com os jovens. O assunto, tão
crucial para criar responsabilidade em crianças e adolescentes, precisa ser abordado
cuidadosamente, de modo que as orientações surtam o efeito esperado.
A educação financeira deve começar desde o berço e está nos pequenos atos do
cotidiano. Para usar o dinheiro conscientemente, é preciso falar com leveza com os
jovens, dando um cofrinho, pagando uma mesada ou, até mesmo, por meio de um
jogo ou uma conversa em família. Nunca é cedo demais para tratar desse assunto
com as crianças.
Dicas úteis para crianças e jovens
Nessa etapa, os especialistas indicam que haja um estímulo visual para os pequenos
verem o dinheiro aumentando. Em vez de dar mesada a eles, aposte em um frasco
transparente e os incentive a completar o cofrinho com as moedas que ganharam ao
longo da semana. Converse sempre com eles sobre o uso consciente e coletivo do
dinheiro. Exercite os pequenos também por meio de exemplos do dia a dia, desde
explicar por que uma bala vale "x" até porque tal brinquedo não cabe no orçamento
familiar.
• De 7 a 13 anos:
Após os 7 anos de idade, seus filhos começam a entender melhor a relação com o
dinheiro. Se, antes, a mesada não era a aposta ideal para iniciar a vida financeira
deles, deve ser uma boa escolha nessa fase. Estipule com seu cônjuge um valor
mensal ou semanal para repassar aos jovens. Se quiser a quantidade certa de
dinheiro da mesada, pense nos gastos habituais dos seus filhos e cobre deles metas
possíveis – como se empenhar nos estudos e tirar boas notas.
Tendo o dinheiro em mãos, peça que eles administrem o valor com responsabilidade.
A todo momento, não faça com que a educação financeira seja um assunto
pesado. As crianças podem ser incentivadas por meio de jogos lúdicos, a exemplo do
Jogo da Vida e Banco Imobiliário.
Aos 14 anos, além de receberem uma mesada, as crianças devem saber cuidar da
própria conta no banco. Abra uma poupança ou conta corrente simples com eles para
que saibam a importância da educação na conquista da liberdade financeira. Com a
saída do ensino médio e o início da graduação, apresente a eles um cartão de crédito.
O benefício é uma ótima pedida para cobrar deles ainda mais maturidade para não
perder o limite ao fazer compras.
Não são apenas as crianças e adolescentes que podem começar a aprender sobre
educação financeira. Esta é uma pauta que durante muito tempo foi negligenciada
pelos meios de comunicação, pelas escolas e por boa parcela da sociedade. Logo,
muitos adultos não sabem do que se trata. Isso se reflete diretamente no aumento do
endividamento e no uso indevido dos produtos de crédito, problemas que são
parte da realidade do país e afetam principalmente as classes mais vulneráveis da
população.