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GEOLOGIA DA BAHIA

Pesquisa e Atualização
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA

Governador
Jaques Wagner

SECRETARIA DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E MINERAÇÃO - SICM

Secretário
James Silva Santos Correia

COMPANHIA BAIANA DE PESQUISA MINERAL - CBPM

Diretor Presidente
Hari Alexandre Brust

Diretor Técnico
Rafael Avena Neto

Diretor Administrativo e Financeiro


Vinícius Neves Almeida

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

Reitora
Dora Leal Rosa

Vice-Reitor
Luiz Rogério Bastos Leal
GEOLOGIA DA BAHIA
Pesquisa e Atualização

Coordenação Geral

Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa

Volume 2

Salvador - Bahia - 2012


©2012, Autores.
Direitos para esta edição cedidos à Companhia Baiana de Pesquisa Mineral - CBPM e Universidade Federal da Bahia.
Feito o Depósito Legal.

Coordenação Geral
Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa

Editores
Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa
Juracy de Freitas Mascarenhas
Luiz César Corrêa Gomes
José Maria Landim Dominguez
Jailma Santos de Souza

Editoração Gráfica
Gabriela Machado
Letícia Nunes de Almeida Gouveia
Marcela Matthews Soares
Rafael Gordilho Barbosa
Tarcio Cândido Roseira Viana

Revisão Ortográfica
Enock Dias de Cerqueira
Francisco Baptista Duarte

Revisão Geral
Augusto J. Pedreira da Silva

G345 Geologia da Bahia : pesquisa e atualização / coordenação geral Johildo Salomão Figueirêdo
Barbosa. – Salvador : CBPM, 2012.
2 v. : il. color. – (Série publicações especiais ; 13).

Convênio CBPM-UFBA.
ISBN 978-85-85680-48-0 (v. 2)

1. Geologia – Bahia. 2. Pesquisa geológica – Bahia. 3. Evolução geológica - Bahia. I.


Barbosa, Johildo Salomão Figueirêdo. II. Companhia Baiana de Pesquisa Mineral. III. Série.

CDD 558.142
CDU 551(813.8)
Apresentação

A Bahia, um dos estados brasileiros com notável apelo nacional e internacional pela geodiversidade de seu ter-
ritório, destaca-se, por exemplo, em possuir rochas dentre as mais antigas da história da Terra, com idades de
3,4-3,5 bilhões de anos. A antiguidade e a boa preservação de algumas sequências estratigráficas do Arqueano
e do Paleoproterozoico são completadas por importantes registros do Fanerozoico e que nos tem possibilitado,
gradativamente, traçar o desenvolvimento crustal e litosférico do embasamento do cráton e de suas faixas móveis
Brasilianas circunjacentes.

Diante dessa importância surgiu a idéia de reunir todos os dados geológicos existentes no Estado, da carta de
Pero Vaz de Caminha aos tempos atuais, e assim publicar este livro “Geologia da Bahia. Pesquisa e Atualização”.
Desta forma, no final de 2008 foi celebrado um convênio entre a CBPM-Companhia Baiana de Pesquisa Mineral
e a UFBA-Universidade Federal da Bahia, essa ultima através do NGB-Núcleo de Geologia Básica-Mapeamento
Geológico e Metalogênese do IGEO-Instituto de Geociências, visando a elaboração desta valiosa obra.

Seus autores, de comum acordo, decidiram contar a história geológica da Bahia por Eras, desde o Paleoarquea-
no até o final do Neógeno. Diante da grande quantidade de informações, a obra foi dividida em dois volumes. O
primeiro dedica-se à história da geologia da Bahia, às contribuições da geofísica e principalmente às rochas do
embasamento precambriano (Capítulos I ao VII) enquanto o segundo, às rochas de cobertura (Capítulos VIII ao
XIX). O Capítulo XX é de conclusão e está reservado à evolução tectônica e metalogenética do estado.

A criação, fundamentos e forma final deste livro têm contribuições de muitas e muitas fontes, entre as quais
algumas inéditas. Tentamos render homenagem a todos estes contribuidores, tentando fazer um referencial bi-
bliográfico o mais rico e impessoal possível.

A CBPM, sempre comprometida com o desenvolvimento mineral do Estado e prestes a completar 40 anos de
ações centradas no esforço de gerar produtos objetivando a geração de informações básicas sobre a geologia do
nosso território, publica este importante trabalho. Com o cuidado extremo dispensado pelos autores, revisores
e organizadores, esta obra visa contribuir com o avanço do conhecimento da geologia da Bahia. Com os mapas
geológicos ao milionésimo devidamente revisados, e as modificações inseridas ao longo do texto, ela será útil,
não somente à nova geração de geocientistas e profissionais da área, mas também a empresas que lidam com
as Ciências da Terra. Estamos, portanto, felizes com mais esta realização, e convictos de que este livro será um
referencial de destaque, um marco notável e notório nos tempos atuais e naqueles que advirem.

Hari Alexandre Brust Dora Leal Rosa Johildo Barbosa


Presidente da CBPM Reitora da UFBA Coordenador Geral
Autores

Abílio C. da S. P. Bittencourt UFBA


Alexandre Uhlein UFMG
Aline Sá Nunes UFBA-UNIME
Ângela M. Leal UFBA
Antonio C. Pedrosa Soares UFMG
Antonio Fernando M. Freire Petrobras
Antonio Sergio Teixeira Neto Consultor
Augusto José Pedreira CPRM/CBPM
Benjamin Bley de Brito Neves USP
Carlson de Matos Maia Leite Petrobras
Carolina de Almeida Poggio UFBA
Dilce Rosseti INPE
Edson S. Sampaio UFBA
Élson P. Oliveira Unicamp
Fabrício A. Caxito UFMG
Fernando F. Alkmim UFOP
Idney Cavalcanti da Silva UFBA
Jailma Santos de Souza UFBA
Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa UFBA
José Carlos Cunha CBPM
José Maria Landim Dominguez UFBA
José Martin Ucha IFBA
José Torres Guimarães CPRM
Juracy de Freitas Mascarenhas CBPM
Leo Rodrigues Teixeira CPRM
Luiz Cesar Corrêa Gomes UFBA
Marcos Egídio Silva USP
Marilda S. Pinto UEFS
Moacyr Moura Marinho UFBA
Nivaldo Destro Petrobras
Raymundo Wilson Santos Silva CBPM
Renata Cárdia Rebouças UFBA
Rian Pereira da Silva UFBA
Sergio Neto Petrobras
Simone P. Cruz UFBA
Webster Mohriak Petrobras
DEDICATÓRIA

Ao Mestre com carinho


Juracy de Freitas Mascarenhas

In Memoriam
Hermes Augusto Verner Inda
Sumário

VOLUME 1 - ROCHAS DO EMBASAMENTO PRECAMBRIANO

CAPÍTULO I
Histórico da Geologia da Bahia
Benjamim Bley de Brito Neves (USP), Augusto Jose Pedreira (CBPM) & Juracy de Freitas Mascarenhas (CBPM)

1 Introdução... 33
2 Periodização... 36
2.1 Período colonial (1500-1808)...37
2.2 Na Trilha da Liberdade (1808 – 1907)...41
2.2.1 Primeira Fase (1808- 1839)...41
2.2.2 Segunda Fase (1839-1870)...42
2.2.3 Terceira Fase (1870-1907)...43
3 Pós 1907-processos de urbanização e industrialização mais período desenvolvimentista... 46
3.1 Pré anos 60...46
3.2 Anos 60...49
4 Pós-década de “60”/Sob o signo do desenvolvimentismo... 50
4.1 Os anos pós-60. As pedras angulares da evolução do conhecimento geológico da Bahia...50
4.1.1 PETROBRAS - Petróleo Brasileiro S/A...51
4.1.2 SBG - Sociedade Brasileira de Geologia...52
4.1.3 CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais–Serviço Geológico do Brasil...53
4.1.4 CBPM - Companhia Baiana de Pesquisa Mineral...56
4.1.5 O papel das Universidades...56
4.1.6 Projeto RADAMBRASIL...59
5 Síntese... 59

CAPÍTULO II
Estudos Geofísicos. Evolução e Estágio Atual do Conhecimento
Edson Emanoel Starteri Sampaio (UFBA) & Raymundo Wilson Santos Silva (CBPM)

1 Introdução... 63
2 Aplicações da geofísica...64
3 Levantamentos geofísicos... 65
3.1 Gravimetria...65
3.2 GDS...68

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű9
3.2.1 Magnetograma da Seção S1...75
3.2.2 Mapas de Contorno da Transformada de Fourier...76
3.3 Aerogeofísica...80
3.3.1 Levantamentos Aerogeofísicos de Baixa Resolução...81
3.3.2 Levantamentos Aerogeofísicos de Alta Resolução...81
3.3.3 Levantamentos Aerogeofísicos de Detalhe...89
4 Síntese... 100

CAPÍTULO III
Terrenos Metamórficos do Embasamento
Johildo Salomão Figueirêdo Barbosa (UFBA), Simone Pereira Cruz (UFBA) & Jailma Santos de Souza (UFBA)

1 Introdução... 101
2 Unidades Litoestratigráficas... 102
2.1 Localização das rochas arqueanas e paleoproterozoicas do embasamento...102
2.2 Principais Litologias do Bloco Gavião (Parte Norte)...107
MESOARQUEANO
2.2.1 Gnaisses e migmatitos...108
2.2.2 Greenstone Belt Mundo Novo...109
2.2.3 Complexo Mairi...109
NEOARQUEANO
2.2.4 Greenstone Belt Lagoa do Alegre...114
2.2.5 Greenstone Belt Salitre-Sobradinho...114
2.2.6 Complexo Barreiro...114
PALEOPROTEROZOICO
2.2.7 Grupo Colomi...115
2.2.8 Complexo Serra da Boa Esperança...115
2.2.9 Complexo Carbonatítico Angico dos Dias...115
2.2.10 Complexo Máfico-Ultramáfico do Peixe...116
2.2.11 Complexo Máfico-Ultramáfico de Campo Alegre de Lourdes...117
2.2.12 Complexo Saúde...117
2.2.13 Grupo Jacobina ...117
2.2.14 Complexo Máfico-Ultramáfico de Campo Formoso...118
2.2.15 Granitoides...119
2.3 Principais Litologias do Bloco Gavião (Partes Oeste, Central e Sul)...119
PALEOARQUEANO
2.3.1 Rochas Tonalíticas, Trondhjemíticas, Granodioríticas (TTGs)...120
MESOARQUEANO
2.3.2 Complexo Gnáissico Migmatítico...122

Ű G eolog i a da B a hi a
2.3.3 Complexo Paramirim...122
2.3.4 Complexo Santa Isabel...122
MESOARQUEANO-NEOARQUEANO
2.3.5 Granitoides...123
NEOARQUEANO-PALEOPROTEROZOICO
2.3.6 Greenstone Belt Umburanas...123
2.3.7 Greenstone Belt Brumado...124
2.3.8 Greenstone Belt Ibitira-Ubiraçaba...124
2.3.9 Greenstone Belt Guajeru...124
2.3.10 Greenstone Belt Riacho de Santana...124
2.3.11 Greenstone Belt Boquira...124
2.3.12 Sequência Metavulcanossedimentar Contendas-Mirante...125
2.3.13 Sequência Metavulcanossedimentar Caetité-Licínio de Almeida...125
2.3.14 Sequência Metavulcanossedimentar Urandi...127
2.3.15 Sill do Rio Jacaré-Fazenda Gulçari...127
PALEOPROTEROZOICO
2.3.16 Granitoides...129
2.4 Principais Litologias do Bloco Serrinha...129
MESOARQUEANO
2.4.1 Complexo Santa Luz...131
2.4.2 Cinturão Caldeirão...132
2.4.3 Peridotito Cromitífero de Santa Luz...132
PALEOPROTEROZOICO
2.4.4 Greenstone Belt Serrinha/Rio Itapicuru...133
2.4.5 Granitoides e Diques Máficos...134
2.5 Principais Litologias do Bloco Uauá...135
MESOARQUEANO
2.5.1 Complexo Lagoa da Vaca...135
2.5.2 Complexo Uauá...135
PALEOPROTEROZOICO
2.5.3 Greenstone Belt Rio Capim...137
2.5.4 Granitoides...137
2.5.5 Diques Máficos...138
2.6 Principais Litologias do Bloco Jequié...138
MESOARQUEANO
2.6.1 Granulitos heterogêneos orto e paraderivados...139
2.6.2 Rochas anfibolíticas e quartzo-feldspáticas...144
2.6.3 Granulitos enderbíticos-charnockíticos...144
2.6.4 Granulito Augen-Charnockítico...146
2.6.5 Granitoides...147

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű11
PALEOPROTEROZOICO
2.6.6 Rochas gabro-anortosíticas...147
2.6.7 Charnockitos...148
2.7 Principais Litologias do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Norte)...150
MESOARQUEANO
2.7.1 Suíte São José do Jacuípe...150
2.7.2 Complexo Tanque Novo-Ipirá...151
2.7.3 Complexo Caraíba...152
2.7.4 Rochas Máfico-Ultramáficas do Vale do Curaçá...153
PALEOPROTEROZOICO
2.7.5 Augen Granulito Riacho da Onça...154
2.7.6 Rochas Máfico-Ultramáficas do Vale do Jacurici...154
2.7.7 Granitoides...155
2.8 Principais Litologias do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Sul)...155
MESOARQUEANO
2.8.1 Granulitos Básicos...157
2.8.2 Granulitos Paraderivados...157
NEOARQUEANO
2.8.3 GranulitosTonalíticos-Trondhjemíticos...158
PALEOPROTEROZOICO
2.8.4 Granulitos Tonalíticos-Trondhjemíticos...160
2.8.5 Granulitos Monzoníticos e Monzodioríticos...161
2.8.6 Rochas Dunito-Peridotíticas...162
2.8.7 Granitoides...163
2.9 Principais Litologias do Cinturão Salvador-Esplanada...163
MESOARQUEANO
2.9.1 Milonitos da Zona Aporá-Itamira...165
2.9.2 Suíte Granitoide Teotônio-Pela Porco...165
2.9.3 Migmatitos e granulitos da Zona Salvador-Conde...165
PALEOPROTEROZOICO
2.9.4 Granitoides...168
2.9.5 Diques Máficos...169
3 Deformações...169
3.1 Deformações Dúcteis...169
3.1.1 Deformações Arqueanas...171
3.1.2 Deformações Paleoproterozoicas ...172
3.1.3 Deformações Neoproterozoicas...184
3.2 Deformações Dúctil-Rúpteis e Rúpteis...186
4 Metamorfismo...187
4.1 Metamorfismo Paleoproterozoico...188

Ű G eolog i a da B a hi a
4.1.1 Orógeno Itabuna-Salvador-Curaçá (partes norte e sul)...188
4.1.2 Bloco Gavião (parte oeste)...197
4.2 Metamorfismo Neoproterozoico...197
4.2.1 Bloco Gavião (partes central e sul)...197
4.2.1 Faixa de Dobramentos Rio Preto-Riacho do Pontal (embasamento)...198
4.2.2 Faixa de Dobramentos Sergipana (embasamento)...198
4.2.3 Faixa de Dobramentos Araçuaí (embasamento)...199
5 Síntese...199

CAPÍTULO IV
Greenstone Belts e Sequências Similares
José Carlos Cunha (CBPM), Johildo S. F. Barbosa (UFBA) & Juracy de F. Mascarenhas (CBPM)

1 Introdução...203
2 Greenstone Belts na Bahia...207
2.1 Principais Greenstone Belts e Sequências Similares...207
2.2 Ocorrências de Komatiitos na Bahia...210
2.3 O Caso Contendas Mirante...213
3 Greenstone Belts do Bloco Gavião (Parte Norte)...216
PALEOARQUEANO-MESOARQUEANO
3.1 Greenstone Belt Mundo Novo...218
3.1.1 Embasamento...220
3.1.2 Sequência Inferior...220
3.1.3 Sequência Média...222
3.1.4 Sequência Superior...222
3.1.5 Estruturas e Metamorfismo...224
3.1.6 Intrusivas Pós-Tectônicas...226
3.1.7 Dados Litogeoquímicos...226
3.1.8 Dados Geocronológicos...226
3.1.9 Recursos Minerais...227
NEOARQUEANO
3.2 Greenstone Belt Lagoa do Alegre...228
3.2.1 Sequência Inferior...229
3.2.2 Sequência Superior...231
3.2.3 Dados geocronológicos...231
3.2.4 Recursos Minerais...232
3.3 Greenstone Belt Salitre-Sobradinho...232
3.3.1 Sequência Inferior...233
3.3.2 Sequência Superior...235
3.3.3 Estruturas e Metamorfismo...237

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű13
3.3.4 Dados Litogeoquímicos...239
3.3.5 Dados Geocronológicos...239
3.3.6 Recursos Minerais...239
3.4 Greenstone Belt Barreiro-Colomi...240
3.4.1 Sequência Inferior...241
3.4.2 Sequência Superior...245
3.4.3 Estruturas e Metamorfismo...246
3.4.4 Dados Geocronológicos...247
3.4.5 Recursos minerais...247
3.5 Greenstone Belt Tiquara...247
4 Greenstone Belts do Bloco Gavião (Partes Oeste, Central e Sul)...252
NEOARQUEANO-PALEOPROTEROZOICO
4.1 Greenstone Belt Umburanas...255
4.1.1 Embasamento...255
4.1.2 Sequência Inferior...255
4.1.3 Sequência Média...260
4.1.4 Sequência Superior...261
4.1.5 Estruturas e Metamorfismo...261
4.1.6 Intrusiva Pós-Tectônica...263
4,1,7 Dados Litogeoquímicos...263
4.1.8 Dados Geocronológicos...264
4.1.9 Recursos Minerais...264
4.2 Greenstone Belt Brumado...264
4.2.1 Sequência Inferior...267
4.2.2 Sequência Média...267
4.2.3 Sequência Superior...267
4.2.4 Estruturas e Metamorfismo...267
4.2.5 Dados Litogeoquímicos...267
4.2.6 Dados Geocronológicos...268
4.2.7 Recursos Minerais...268
4.3 Greenstone Belt Ibitira-Ubiraçaba...268
4.3.1 Embasamento...269
4.3.2 Sequência Inferior...269
4.3.3 Sequência Média...271
4.3.4 Sequência Superior...272
4.3.5 Estruturas e Metamorfismo...273
4.3.7 Dados Litogeoquímicos...274
4.3.8 Dados Geocronológicos...274
4.3.9 Recursos Minerais...274
4.4 Greenstone Belt Guajeru...274
4.4.1 Sequências Inferior, Média e Superior...276
4.4.2.Estruturas e Metamorfismo...278
4.4.3 Dados Litogeoquímicos...278

Ű G eolog i a da B a hi a
4.4.4 Dados Geocronológicos...279
4.4.5 Recursos Minerais...279
4.5 Greenstone Belt Riacho de Santana...280
4.5.1 Sequência Inferior...281
4.5.2 Sequência Média...283
4.5.3 Sequência Superior...283
4.5.4 Estruturas e Metamorfismo...248
4.5.5 Intrusivas Pós-Tectônicas...285
4.5.6 Dados Litogeoquímicos...285
4.5.7 Dados Geocronológicos...286
4.5.8 Recursos Minerais...286
4.6 Greenstone Belt Boquira...286
4.6.1 Sequência Inferior...287
4.6.2. Sequência Média...287
4.6.3 Sequência Superior...287
4.6.4 Dados Geocronológicos...287
4.6.5 Recursos Minerais...287
4.7 Sequência Metavulcanossedimentar Caetité-Licínio de Almeida...289
4.7.1 Embasamento...290
4.7.2 Litologias da Sequência...293
4.7.3 Estruturas...294
4.7.4 Metamorfismo e Geocronologia...295
4.7.5. Dados litogeoquímicos...297
4.7.6 Aspectos Genéticos do Protominério e Minério de Ferro e Manganês...297
4.7.7 Recursos Minerais...299
4.8 Sequência Metavulcanossedimentar Urandi...300
4.8.1 Embasamento...300
4.8.2 Litologias da Sequência...302
4.8.3 Estruturas...306
4.8.4 Metamorfismo e Geocronologia...307
4.8.5 Recursos Minerais...309
4.9 Sequência Metavulcanossedimentar Ibiajara...309
5 Greenstone Belts do Bloco Serrinha...310
PALEOPROTEROZOICO
5.1 Greenstone Belt Serrinha-Rio Itapicuru...310
5.1.1 Embasamento...311
5.1.2 Sequência Inferior...311
5.1.3 Sequência Média..311
5.1.4 Sequência Superior...314
5.1.5 Estruturas e Metamorfismo...314
5.1.6 Intrusivas Sin e Pós-Tectônicas...315
5.1.7 Dados Litogeoquímicos...315
5.1.8 Dados Geocronológicos...315

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű15
5.1.9 Recursos Minerais...316
6 Greenstone Belts do Bloco Uauá...317
PALEOPROTEROZOICO
6.1 Greenstone Belt Rio Capim...317
6.1.1 Embasamento...318
6.1.2 Sequência Inferior...318
6.1.3 Sequência Superior...322
6.1.4 Estruturas e Metamorfismo...322
6.1.5 Dados Litogeoquímicos...323
6.1.6 Dados Geocronológicos...323
6.1.7 Recursos Minerais...324
7 Síntese...325

CAPÍTULO V
Granitoides
Johildo S.F. Barbosa (UFBA), Marilda Santos-Pinto (UEFS), Simone C. P. Cruz (UFBA)
& Jailma Santos de Souza (UFBA)

1 Introdução...327
2 Granitoides do Bloco Gavião (Parte Norte)...328
PALEOPROTEROZOICO
2.1 Granitoide Campo Formoso...328
2.2 Granitoide Carnaíba...330
2.3 Granitoide Cachoeira Grande...336
2.4 Granitoide Flamengo...336
2.5 Granitoide Jaguarari...336
2.6 Granitoide Serra do Meio...337
2.7 Síntese dos Dados Litogeoquímicos e Geocronológicos ...337
3 Granitoides do Bloco Gavião (Partes Central, Sul e Oeste...339
PALEOARQUEANO
3.1 Granitoide Sete Voltas...339
3.2 Granitoide Boa Vista/Mata Verde...339
3.3 Granitoide Bernarda...342
3.4 Granitoide Aracatu...343
3.5 Granitoide Mariana...343
MESOARQUEANO
3.6 Granitoide Sete Voltas...344
3.7 Granitoide Lagoa do Morro...344
3.8 Granitoide Serra do Eixo...345
3.9 Granitoide Lagoa da Macambira...346

Ű G eolog i a da B a hi a
3.10 Granitoide Serra dos Pombos...346
3.11 Granitoide Malhada de Pedra...346
NEOARQUEANO
3.12 Granitoide Sete Voltas...347
3.13 Granitoide Serra do Eixo...347
3.14 Granitoide Caraguataí...347
3.15 Granitoide Pé de Serra-Maracás...349
PALEOPROTEROZOICO
3.16 Granitoide Aracatu...349
3.17 Granitoide Mariana...350
3.18 Granitoide Serra da Franga...351
3.19 Granitoide Umburanas...351
3.20 Granitoide Rio do Paulo...351
3.21 Granitoide Caculé...353
3.22 Granitoide Iguatemi...353
3.23 Granitoide Espírito Santo...353
3.24 Granitoide Gameleira...354
3.25 Granitoide Anagé-Pau de Colher...354
3.26 Granitoide Riacho das Pedras...356
3.27 Granitoide Caetano e Aliança...356
3.28 Granitoide Lagoa Grande e Lagoinha...356
3.29 Granitoide Guanambi-Urandi ...357
3.30 Granitoide Cara Suja...357
3.31 Granitoide Ceraíma...358
3.32 Granitoide Estreito...358
3.33 Granitoide Jussiape...360
3.34 Granitoide Ibitiara...360
3.35 Granitoide Boquira...361
3.36 Granitoide Veredinha...361
3.37 Granitoide Lagoa Real...361
3.38 Síntese dos Dados Litogeoquímicos e Geocronológicos...362
4. Granitoides do Bloco Serrinha...364
MESOARQUEANO
4.1 Ortognaisse Valente...364
4.2 Granitoide Ambrósio...364
4.3 Granitoide Requeijão...367
4.4 Granitoide Maracanã...367
PALEOPROTEROZOICO
4.5 Granitoide Curral...367
4.6 Granitoide Araci...369
4.7 Granitoide Eficéa...369
4.8 Granitoide Cipó...369

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű17
4.9 Granitoide Lagoa dos Bois...371
4.10 Granitoide Nordestina ...371
4.11 Granitoide Quijingue...372
4.12 Granitoide Trilhado...372
4.13 Granitoide Teofilândia...372
4.14 Granitoide Barrocas...373
4.15 Granitoide Cansanção...373
4.16 Granitoide Morro do Afonso...375
4.17 Granitoide Serra do Pintado...375
4.18 Granitoide Agulhas-Bananas...376
4.19 Granitoide Itareru...376
4.20 Granitoide Morro do Lopes...376
4.21 Granitoide Pedra Vermelha...377
4.22 Granitoide Barroquinhas...377
4.23 Granitoide Maravilha...377
4.24 Granitoide Salgadália...378
4.25 Síntese dos Dados Litogeoquímicos e Geocronológicos...378
5 Granitoides do Bloco Uauá...379
PALEOPROTEROZOICO
5.2 Granitoide Euclides...379
5.2 Granitoide Araras...382
6 Granitoides do Bloco Jequié...382
NEOARQUEANO
6.1 Granitoide Itagibá...382
6.2 Granitoide Santa Maria...384
6.3 Granitoide Lua Nova...384
7 Granitoides do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Norte)...384
PALEOPROTEROZOICO
7.1 Granitoide Itiúba...384
7.2 Granitoide Santanápolis...386
7.3 Granitoide Bravo...387
7.4 Granitoide Pedra Solta...387
7.5 Granitoide Gavião-Morro do Juá...389
7.6 Granitoide Pé de Serra-Camará...389
7.8 Síntese dos Dados Litogeoquímicos e Geocronológicos...390
8 Granitoides do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Sul)...390
PALEOPROTEROZOICO
8.1 Granitoide São Félix...389
8.2 Granitoide Anuri...392
8.3 Síntese dos Dados Litogeoquímicos e Geocronológicos...393
9 Granitoides do Cinturão Salvador-Esplanada...393

Ű G eolog i a da B a hi a
MESOARQUEANO
9.1 Granitoide Teotônio-Pela Porco...393

PALEOPROTEROZOICO
9.2 Granitoides Salvador...394

CAPÍTULO VI
Serra de Jacobina e Contendas-Mirante
Carlson de Matos Maia Leite (UFBA/Petrobras) & Moacyr Moura Marinho (UFBA)

1 Introdução...397
2 Região da Serra de Jacobina...398
PALEOARQUEANO-MESOARQUEANO
2.1 Greenstone Belt de Mundo Novo...398
2.1.1 Domínio Máfico–Ultramáfico...398
2.1.2 Domínio Vulcânico Máfico...401
2.1.3 Domínio Vulcânico Félsico-Sedimentar...401
2.1.4 Domínio Metassedimentar...402
2.2 Complexo Saúde...402
PALEOPROTEROZOICO
2.3 Grupo Jacobina...403
2.3.1 Formação Bananeira...404
2.3.2 Formação Serra do Córrego...404
2.3.3 Formação Rio do Ouro...404
2.3.4 Formação Cruz das Almas...405
2.3.5 Rochas Magmáticas...405
2.4 Tectônica...407
2.4.1 Estruturas Dúcteis...407
2.4.2 Estruturas Rúpteis-Dúcteis e Rúpteis...410
2.5 Metamorfismo...410
2.6 Síntese e Evolução Geotectônica do Grupo Jacobina...414
3 Região de Contendas-Mirante...418
ARQUEANO
3.1 Unidade Inferior...421
3.1.1 Formação Jurema-Travessão...421
3.1.2 Formação Barreiro d’Anta...425
3.1.3 Subvulcânicas de Barra da Estiva...426
3.2 Unidade Média...426
3.2.1 Formações Rio Gavião e Mirante...426
3.2.2 Metavulcânicas Calcialcalinas...427
PALEOPROTEROZOICO

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű19
3.3 Unidade Superior...429
3.4 Tectônica...429
3.5 Metamorfismo...431
3.6 Síntese e Evolução Geotectônica do Contendas-Mirante...435
4 Síntese...438

CAPÍTULO VII
Corpos Máficos-Ultramáficos
Angela Beatriz de Menezes Leal (IGEO/UFBA), Johildo Salomão Figueiredo Barbosa (IGEO/UFBA)
& Luiz César Corrêa-Gomes (IGEO/UFBA)

1 Introdução...443
2 Corpos Máfico-Ultramáficos do Bloco Gavião (Parte Norte)...444
PALEOPROTEROZOICO
2.1 Complexo Máfico-Ultramáfico de Campo Alegre de Lourdes...444
2.2. Complexo Máfico-Ultramáfico do Peixe...449
2.3. Complexo Máfico-Ultramáfico de Campo Formoso...450
3 Corpos Máfico-Ultramáficos do Bloco Gavião (Parte Sul)...454
NEOARQUEANO
3.1. Sill do Rio Jacaré...454
4 Corpos Máfico-Ultramáficos do Bloco Serrinha...457
MESOARQUEANO
4.1. Complexo Máfico-Ultramáfico de Pedras Pretas (Peridotito Cromitífero de Santa Luz)...457
5 Corpos Máfico-Ultramáficos do Bloco Uauá...459
MESOARQUEANO
5.1. Complexo Anortosítico-Leucogabroico de Lagoa da Vaca...459
6 Corpos Máfico-Ultramáficos do Bloco Jequié...462
PALEOPROTEROZOICO
6.1. Maciço do Rio Piau...462
6.2. Maciço de Samaritana/Carapussê...465
7 Corpos Máfico-Ultramáficos do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Norte)...468
MESOARQUEANO
7.1. Rochas Máfica-Ultramáficas do Vale do Curaçá...468
7.2. Suíte São José do Jacuípe...475
7.3. Rochas Máfica-Ultramáficas do Vale do Jacurici...475
8 Corpos Máfico-Ultramáficos do Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Sul)...478
PALEOPROTEROZOICO
8.1 Maciço de Mirabela...478
8.2. Maciço de Palestina...481
9 Síntese...481

Ű G e olog i a da B a hi a
Referências...483

ŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰŰ

92/80(ROCHAS DE COBERTURA

&$378/29,,,
Supergrupos Espinhaço e São Francisco
José Torres Guimarães (CPRM-SUREG/SA), Fernando Flecha Alkmim (UFOP)
& Simone Cerqueira Pereira Cruz (UFBA)

1 Introdução...33
2 Evolução do Conhecimento dos Supergrupos Espinhaço e São Francisco...37
3 Supergrupo Espinhaço na Região da Chapada Diamantina...41
MESOPROTEROZOICO
3.1 Formação Serra da Gameleira...42
3.2 Grupo Rio dos Remédios...45
3.3 Grupo Paraguaçu...48
3.4 Grupo Chapada Diamantina...50
3.5 Formação Morro do Chapéu...54
4 Supergrupo Espinhaço na Região do Espinhaço Setentrional...55
4.1 Formação Algodão...56
4.2 Grupo Oliveira dos Brejinhos...57
4.3 Grupo São Marcos...61
4.4 Grupo Santo Onofre...63
5 Supergrupo Espinhaço na Região Ocidental da Bahia...67
NEOPROTEROZOICO
6 Supergrupo São Francisco...68
6.1 O Supergrupo São Francisco na Chapada Diamantina...68
6.1.1 Formação Bebedouro...68
6.1.2 Formação Salitre...72
7 Supergrupo São Francisco na Região Ocidental da Bahia...74
7.1 Formação Jequitaí (Grupo Macaúbas)...74
7.2 Grupo Bambuí...74
8 Estilos Deformacionais do Supergrupo São Francisco...76
8.1 Corredor de Deformação do Paramirim...79
8.1.1 O Cinturão de Falhamentos e Dobramentos da Chapada Diamantina...79
8.1.2 Cinturão de Falhamentos e Dobramentos do Espinhaço Setentrional...81
8.2 Deformação das Coberturas da Região Ocidental...82
9 Síntese e Evolução Tectônica...83

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű21

Páginas iniciaisV2.indd 21 27/10/12 11:43


CAPÍTULO IX
Faixa de Dobramentos Rio Preto e Riacho do Pontal
Alexandre Uhlein (UFMG), Fabrício A. Caxito (UFMG), Marcos Egydio-Silva (USP) &Johildo S. F. Barbosa (UFBA)

1 Introdução...87
2 Faixa Rio Preto...89
2.1 Evolução dos Conhecimentos...89
2.2 Estratigrafia...91
ARQUEANO-PALEOPROTEROZOICO
2.2.1 Embasamento...91
MESOPROTEROZOICO-NEOPROTEROZOICO
2.2.2 Grupo Rio Preto. Formação Formosa...93
NEOPROTEROZOICO
2.2.3 Grupo Santo Onofre...94
2.2.4 Formação Canabravinha...94
2.2.5 Grupo Bambui...95
CRETÁCEO
2.2.6 Grupo Urucuia...96
CENOZOICO
2.2.7 Coberturas Paleógenas-Neógenas...96
2.3 Sedimentologia e Modelo Deposicional...96
2.4 Geologia Estrutural e Tectônica...103
2.5 Metamorfismo e Geocronologia...110
3 Faixa Riacho do Pontal...112
3.1 Evolução dos Conhecimentos...112
3.2 Estratigrafia...113
ARQUEANO-PALEOPROTEROZOICO
3.2.1 Embasamento...114
MESOPROTEROZOICO
3.2.2 Rochas Metassedimentares da Chapada Diamantina...114
NEOPROTEROZOICO
3.2.3 Suíte Afeição...114
3.2.4 Grupo Casa Nova...114
3.2.5 Complexo Brejo Seco...117
3.2.6 Rochas Plutônicas...117
PALEOZOICO-MESOZOICO
3.2.7 Coberturas Fanerozoicas...120
3.3 Sedimentologia e Modelo Deposicional...120
3.4 Geologia Estrutural e Tectônica...120
3.5 Metamorfismo...124
3.6 Geocronologia...125
3.7 Reflexo Tectônico da Faixa Riacho do Pontal no Antepaís...126
4 Síntese...129

CAPÍTULO X
Orógeno Araçuaí
Simone Cerqueira Pereira Cruz (UFBA), Fernando Flecha Alkmim (UFOP), Augusto José Pedreira da Silva
(CBPM), Leo Rodrigues Teixeira (CPRM), Antônio Carlos Pedrosa Soares (UFMG), Luiz César Corrêa Gomes
(UFBA), Jailma Santos de Souza (UFBA) & Ângela Beatriz de Menezes Leal (UFBA)

1 Introdução...131
1.1 Orógeno Araçuaí...131
1.2 Evolução do Conhecimento sobre o Orógeno Araçuaí na Bahia...132
2 Faixa Araçuaí...139
2.1 Estratigrafia...139
ARQUEANO-PALEOPROTEROZOICO-MESOPROTEROZOICO
2.1.1 Embasamento...139
NEOPROTEROZOICO
2.1.2 Suíte Salto da Divisa...140
2.1.3 Grupo Macaúbas...142
2.1.4 Grupo Rio Pardo...143
2.1.5 Grupo Una...145
2.1.6 Complexo Gabro-Anortosítico Rio Pardo...145
2.1.7 Província Alcalina do Sul da Bahia...149
2.2 Arcabouço Estrutural e Metamorfismo...152
2.2.1. Zona de Interferência Orógeno Araçuaí e Aulacógeno do Paramirim...152
2.2.2 Saliência do Rio Pardo...160
2.2.3 Zonas de cisalhamento Itabuna-Itaju do Colônia e Itapebi-Potiraguá...161
2.2.4 Bacia do Rio Pardo...164
3 Núcleo Orogênico de Alto Grau...165
3.1. Estratigrafia...167
3.1.1 Complexo Jequitinhonha...167
3.1.2 Supersuítes Plutônicas...168
3.2 Arcabouço Estrutural e Metamorfismo...172
3.2.1 Principais Traços Estruturais...172
3.2.2 Metamorfismo...172
4 Síntese e Evolução Tectônica...172
4.1 Bacia Precursora Macaúbas...173
4.2 Fechamento Inicial da Bacia Macaúbas...173

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű23
4.3 Colisão e Soerguimento do Orógeno Araçuaí...175
4.4 Colapso Pós-Colisional...177
  

CAPÍTULO XI
Faixa Sergipana
Elson Paiva de Oliveira (Unicamp)

1 Introdução...179
2 Faixa Sergipana no Estado da Bahia...184
2.1. Domínios Tectônicos...184
ARQUEANO-PALEOPROTEROZOICO
2.1.1 Embasamento Arqueano-Proterozoico...184
NEOPROTEROZOICO
2.1.2 Domínio Estância...184
2.1.3 Domínio Vaza Barris...189
2.1.4 Domínio Macururé...191
2.1.5 Domínio Marancó...191
2.1.6 Domínios Poço Redondo e Canindé...195
2.2. Síntese e Modelo Tectônico Regional...196

CAPÍTULO XII
Diques Máficos
Angela Beatriz de Menezes Leal (UFBA), Luiz César Corrêa-Gomes (UFBA) & José Torres Guimarães (CPRM)

1 Introdução...199
ARQUEANO-PALEOPROTEROZOICO
2 Províncias de Diques Máficos...200
2.1 Província Uauá-Caratacá...200
2.1.1. Aspectos de Campo e Estruturais...200
2.1.2. Dados Petrográficos...204
2.1.3. Dados Litogeoquímicos...204
2.1.4 Dados Geocronológicos e Tectônicos...205
2.2 Província Salvador...206
2.2.1 Aspectos de Campo e Estruturais...206
2.2.2 Dados Petrográficos...207
2.2.3 Dados Litogeoquímicos...207
2.2.4 Dados Geocronológicos e Tectônicos...208
3 Ocorrência de Diques Máficos...208

Ű G eolog i a da B a hi a
3.1 Feira de Santana-Lamarão...208
3.2 São José de Jacuípe-Aroeira...209
3.3 Juazeiro-Sobradinho...210
MESOPROTEROZOICO-NEOPROTEROZOICO
4 Províncias de Diques Máficos...211
4.1 Província Chapada-Diamantina-Paramirim...211
4.1.1 Aspectos de Campo e Estruturais...211
4.1.2 Dados Petrográficos...214
4.1.3 Dados Litogeoquímicos...215
4.1.4 Dados Geocronológicos e Tectônicos...215
4.2 Província Litorânea...216
4.2.1 Aspectos de Campo e Estruturais...216
4.2.2 Dados Petrográficos...217
4.2.3 Dados Litogeoquímicos...219
4.2.4 Dados Geocronológicos e Tectônicos...220
4.3 Província Caraíba-Curaçá...223
4.3.1 Aspectos de Campo e Estruturais...223
4.3.2 Dados Petrográficos...224
4.3.3 Dados Litogeoquímicos...224
4.3.4 Dados Geocronológicos e Tectônicos...224
4.4 Província Itabuna-Itaju do Colônia...225
4.4.1 Aspectos de Campo e Estruturais...225
4.4.2 Dados Petrográficos...229
4.4.3 Dados Litogeoquímicos...229
4.4.4 Dados Geocronológicos e Tectônicos...229
5 Ocorrência de Diques Máficos...230
5.1 Coronel João Sá ...230
6 Síntese...231

CAPÍTULO XIII
Bacias Paleozoicas e Mesozoicas
Antonio Sérgio Teixeira Netto (Consultor)

1 Introdução...233
PALEOZOICO
2 Borda sul da Bacia do Parnaíba...234
3 Ocorrências Paleozoicas no nordeste e seus registros em subsuperfície por sob o rift-valley
Mesozoico...235
MESOZOICO
4 Bacia Sedimentar Jurássica da Depressão Afro-Brasileira...238

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű25
4.1 Rift-valley Cretáceo-Configuração Estrutural...238
4.2 Preenchimento do rift-valley...241
4.3 Mesozoico Marinho na Plataforma Continental da Bahia...245
4.4 Bacia Sedimentar Cretácea do Urucuia...249
5 Síntese...254

CAPÍTULO XIV
Tectônica das Bacias Paleozoicas e Mesozoicas
Luiz César Corrêa-Gomes (UFBA) & Nivaldo Destro (PETROBRAS)

1 Introdução...255
PALEOZOICO-MESOZOICO
2 Bacias Paleozoica-Mesozoicas...259
2.1 Depósitos sedimentares da região de Paulo Afonso e Santa Brígida...259
2.2 Bacia do Parnaíba...259
2.3 Bacia do Urucuia...260
MESOZOICO
3 Bacias Mesozoicas...263
3.1 Bacias Tipo Rift...264
3.1.1 Modelos de formação de Bacias Tipo Rift...265
3.2 Bacias Tipo Rift. Quebra de supercontinentes e anomalias termais...266
4 Evolução Tectônica da Borda Atlântica da Bahia...269
5 Herança Estrutural do Embasamento nas BaciasTipo Rift...272
6 Relevo Associado as Bacias Tipo Rift...282
7 Modos de Falhamento e Bacias Tipo Rift...285
8 Visão Geral do Sistema de Bacias do Recôncavo-Tucano-Jatobá (SBRTJ)...288
8.1 Planos de Falhas.Visão Geral...292
8.1.1 Planos de falha com cinemática deduzida...292
8.2 Orientações dos Campos de Tensão...295
8.2.1 Orientações dos campos de tensão por subáreas...298
9 Sistemas de Falhas, Estágios Evolutivos e Orientações de Campos de Tensão em Bacias do Tipo Rift ...302
9.1 Grande Rift Este Africano...302
9.2 Evolução Tectônica Polifásica do Rift Recôncavo-Tucano-Jatobá...303
9.3. Falhas Transversais em Bacias tipo Rift. Falhas de Transferência e de Alívio...304
9.4 Magnitudes Relativas dos Tensores Principais e os Sistemas de Falha em Bacias Tipo Rift...306
9.5 Falhas Translacionais versus Rotacionais...308
10 Sistemas de Falhas no Terreno. O Complexo Quadro de Campos de Tensão do SBRTJ...309
10.1 Falhas Longitudinais...310
10.2 Falhas Transversais...311
11. Considerações Finais...313

Ű G eolog i a da B a hi a
11.1 Início do Afinamento Litosférico...313
11.2 Modelos de Formação de Bacias Tipo Rift...314
11.3 Extensões nas Bacias Tipo Rift...319
11.4 Herança Estrutural do Embasamento...322
11.5 Relevo das Bacias...322
11.6 Modelo Complementar para a Formação e Evolução das Bacias Intracontinentais do Tipo Rift do NE do
Brasil...324
12 Síntese...324

CAPÍTULO XV
Geologia das Bacias Sedimentares da Margem Continental
do Estado da Bahia
Webster Mohriak (PETROBRAS)

1 Introdução...327
1.2 Base de Dados...328
2 Evolução Tectônica da Região Leste Brasileira...329
2.1 Evolução Estrutural e Estratigráfica das Bacias da Margem Continental...331
2.1.1 Megassequência Pré-Rift...332
2.1.2 Megassequência Sin-rift...335
2.1.3 Megassequência Transicional...336
2.1.4 Megassequência Pós-Rift...336
2.2 Modelos Evolutivos Conceituais...338
2.3 Principais Feições Morfoestruturais da Região Oceânica...339
2.3.1 Interpretação Geológica e Geofísica de Feições Crustais...345
3 Características Estruturais das Bacias...350
3.1 Margem Nordeste (Segmento Transversal)...350
3.1.1 Bacia de Jacuípe...350
3.2 Margem Leste (Segmento Divergente)...351
3.2.1 Bacia de Camamu...351
3.2.2 Bacia do Almada...352
3.2.3 Bacia do Jequitinhonha...353
3.2.4 Bacia de Cumuruxatiba...354
3.2.5 Bacia de Mucuri...356
3.3 Vulcanismo pós-rift...359
4 Geologia de Petróleo...361
5 Síntese...363

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű27
CAPÍTULO XVI
Tabuleiros Costeiros. Paleoambientes da Formação Barreiras
Dilce de Fátima Rossetti (INPE) & José Maria Landim Dominguez (UFBA)

1 Introdução...365
2 Distribuição Geográfica e Contexto Geológico...366
3 Estudos Prévios sobre a Formação Barreiras...368
4 Caracterização de Associações Faciólogicas...369
4.1 Associação de Fácies CF...371
4.2 Associação de Fácies PI...371
4.3 Associação de Fácies BD...371
4.4 Associação de Fácies PD...373
4.5 Associação de Fácies CD...373
4.6 Associação de Fácies BE/DM...376
4.7 Associação de Fácies P...376
4.8 Associação de Fácies AP...376
4.9 Associação de Fácies CM...377
4.10 Associação de Fácies PM...384
5 Paleoambientes de Deposição...384
6 Distribuição Espacial...388
7 Considerações sobre a Tectônica...389
8 Síntese...391

CAPÍTULO XVII
Zona Costeira do Estado da Bahia
José Maria Landim Dominguez (UFBA) & Abilio Carlos da Silva Pinto Bittencourt (UFBA)

1 Introdução...395
2 Origem da Zona Costeira...395
2.1 Principais Controles...396
2.1.1 Geologia Pré-Quaternária...396
2.1.2 Cráton do São Francisco...396
2.1.3 Faixa de Dobramentos Araçuaí...396
2.1.4 Bacias Sedimentares Mesozoicas...396
2.1.5 Tabuleiros Costeiros...397
2.2 Suprimento de Sedimentos...397
2.3 Variações do Nível do Mar...397
2.3.1 Clima e Fatores Oceanográficos...399
3 Compartimentação da Zona Costeira Baiana...399
3.1 Costa do Litoral Norte...399

Ű G e olog i a da B a hi a
3.2 Costa dos Rifts Mesozoicos...402
3.3 Costa Deltaica do Jequitinhonha-Pardo...402
3.4 Costa Faminta do Sul da Bahia...402
4 Depósitos Quaternários...406
4.1 Depósitos de Leques Aluviais Pleistocênicos...406
4.2 Depósitos de Areias Litorâneas Regressivas Pleistocênicas...406
4.3 Depósitos de Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas...408
4.4 Depósitos Argilo-Orgânicos de Planícies de Maré...408
4.5 Depósitos Argilo-Orgânicos de “Terras Úmidas”...410
4.6 Depósitos Areno-Argilosos Fluviais ...411
4.7 Depósitos Eólicos Pleistocênicos...411
4.8 Depósitos Eólicos Holocênicos...413
4.9 Recifes de Corais...414
4.10 Rochas de Praia...417
4.11 Outras Unidades Quaternárias...418
5 Evolução Paleogeográfica...418
5.1 Estágio 1 - Trangressão Miocênica – Deposição da Formação Barreiras...418
5.2 Estágio 2 - Regressão Neógena...419
5.3 Estágio 3 - Nível de Mar Alto do MIS9 ou MIS11...419
5.4 Estágio 4 - Nível de Mar Alto do MIS5e...419
5.5 Estágio 5 - Último Máximo Glacial ...420
5.6 Estagio 6 - Transgressão Holocênica ...422
5.7 Estágio 7 - Nível de Mar Alto do MIS1...423
6 Recursos Minerais...424
7 Síntese...425

CAPÍTULO XVIII
Plataforma Continental
José Maria Landim Dominguez (UFBA), Alina Sá Nunes (UFBA-UNIME), Renata Cardia Rebouças (UFBA),
Rian Pereira da Silva (UFBA), Antonio Fernando Menezes Freire (CENPES-PETROBRAS) & Carolina de Almeida
Poggio (UFBA)

1 Introdução...427
2 Arcabouço Geológico...428
3 Aspectos Oceanográficos...430
3.1 Ondas...430
3.2 Correntes de Maré...430
3.3 Correntes Geradas pelo Vento...430
3.4 Correntes Geostróficas...432
4 Suprimento de Sedimentos...432
5 Batimetria...438

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű29
5.1 Compartimento Norte...438
5.2 Compartimento Central...439
5.3 Compartimento Sul...444
6 Sedimentos Superficiais. Textura e Composição...444
6.1 Compartimento Norte...451
6.2 Compartimento Central...459
6.3 Compartimento Sul...464
7 Baías de Todos os Santos e Camamu...465
7.1 Baía de Todos os Santos...465
7.2 Baía de Camamu...465
8 Evolução Quaternária...476
8.1 Regressão Pleistocênica e o Último Máximo Glacial...476
8.2 Subida do Nível Eustático após o Último Máximo Glacial...485
8.3 Nível de Mar Alto Atual...487
9 Recursos Minerais...492
10 Síntese e Conclusões...496

CAPÍTULO XIX
Neotectônica
Luiz C. Corrêa-Gomes (UFBA), Jose Martin Ucha (CG-DCA-IFBA) & Idney Cavalcanti da Silva (UFBA)

1 Introdução...497
1.1 Padrões de Orientação de Planos de Falhas e dos Campos de Tensão...499
2 Fatores de Influência na Orientação Local de Campos de Tensão...503
3 Mecanismos de Geração dos Campos de Tensão...507
4 Idades dos Campos de Tensão da Formação Barreiras...510
5 Motores de Geração dos Campos de Tensão...510
6 Implicações Regionais...514
7 Síntese...514

CAPÍTULO XX
Evolução Tectônica e Metalogenética
Johildo S. F. Barbosa (UFBA), Juracy de F. Mascarenhas (CBPM), José Maria Landim Dominguez (UFBA)
& Antônio Sergio Teixeira Netto (Consultor)

1 Introdução...517
2 Arqueano...519
2.1 Bloco Gavião (Parte Norte)...519
2.2 Bloco Gavião (Partes Oeste, Central e Sul)...520

Ű G e olog i a da B a hi a
2.3 Bloco Serrinha...525
2.4 Bloco Uauá...525
2.5 Bloco Jequié...526
2.6 Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Norte)...527
2.7 Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Sul)...528
2.8 Cinturão Salvador-Esplanada...529
3 Paleoproterozoico...529
3.1 Bloco Gavião (Parte Norte)...529
3.2 Bloco Gavião (Partes Oeste, Central e Sul)...530
3.3 Bloco Serrinha...533
3.4 Bloco Uauá...534
3.5 Bloco Jequié...534
3.6 Orogeno Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Norte)...00
3.6.1 Situação Pré-Colisão...535
3.6.2 Situação Sin-Colisão...535
3.6.3 Situação Pós-Colisão (Atual)...537
3.7 Orogeno Itabuna-Salvador-Curaçá (Parte Sul)...539
3.7.1 Situação Pré-Colisão...539
3.7.2 Situação Sin-Colisão...540
3.7.3 Situação Pós-Colisão (Atual)...542
3.8 Suite Lagoa Real e Vulcânicas Rio dos Remédios...543
4 Mesoproterozoico...544
4.1 Supergrupo Espinhaço...544
4.2 Diques Máficos e Kimberlitos...544
5. Neoproterozoico...546
5.1 Supergrupo São Francisco...546
5.2 Faixa de Dobramentos Araçuaí...548
5.3 Inversão do Aulacógeno Paramirim...550
5.4 Faixa de Dobramentos Rio Preto e Riacho do Pontal...552
5.5 Faixa de Dobramentos Sergipana...555
6 Paleozoico...557
7 Mesozoico...557
7.1 Depressão Afro-Brasileira...558
7.2 Rift -Valley do Leste Baiano...558
7.3 Entrada do Oceano Atlântico...560
8 Cenozoico...560
8.1 Neógeno...560
8.2 Quaternário...562
9 Síntese e Conclusões...562

Referências...567

G eo lo g i a d a Ba h ia Ű31

Páginas iniciaisV2.indd 31 27/10/12 11:42


&DS¯WXORXVI 7DEXOHLURV&RVWHLURV
Dilce de Fátima Rossetti (INPE)
José Maria Landim Dominguez (UFBA)

1 Introdução
No litoral do Estado da Bahia, de modo quase contínuo, ocorrem depósitos relacionados à Formação Barreiras,
que são bem expostos ao longo de inúmeras falésias e cortes de estrada (Fig.XVI.1). Estes depósitos têm impor-
tância histórica por se constituírem no primeiro relato de uma unidade geológica em território brasileiro, feito por
Pero Vaz de Caminha em carta ao rei de Portugal, em 1500. A extensa área de ocorrência da Formação Barreiras
ao longo da costa brasileira, desde o Rio de Janeiro até o Amapá, faz deste o registro sedimentar exposto mais
importante do Mioceno no Brasil. Seu estudo é, portanto, de grande interesse para a reconstituição de eventos
geológicos miocênicos do continente sulamericano.

Dada sua extensa faixa de ocorrência, o uso do termo “Barreiras” tem sido utilizado de forma diversificada na
literatura. Em suas primeiras citações geológicas, esses depósitos foram referenciados como “Série Barreiras”
(Oliveira & Leonardos 1943) e “Formação Barreiras” (Oliveira & Ramos 1956). Posteriormente, sugeriu-se o termo
“Grupo Barreiras” (Bigarella & Andrade 1964, Mabesoone et al. 1972, Bigarella 1975), procedimento adotado por
vários autores em estudos mais recentes (p.e. Leite et al. 1997, Vilas Bôas et al. 2001, Brito-Neves 2009). Neste tra-
balho, será empregado o termo litoestratigráfico “Formação Barreiras”, uma vez que não há, ainda, detalhamento
estratigráfico adequado, tampouco consensual, sobre a complexidade interna desta unidade em suas diferentes
áreas de ocorrência que justifique sua inserção na categoria de grupo.

Apesar da referência remota, a análise faciológica da Formação Barreiras é, ainda, insuficiente para permitir o
completo entendimento de processos e ambientes de sedimentação, bem como de fatores que tiveram maior
relevância em sua evolução ao longo do tempo geológico. Tanto para o Estado da Bahia, como em todo o litoral
nordeste do Brasil, esta formação tem sido vista como decorrente de sedimentação tipicamente continental,
consistindo principalmente em coalescência de leques aluviais e em sistemas fluviais entrelaçados desenvolvi-
dos sob condições climáticas quentes e secas (p.e. Mabesoone et al. 1972, Bigarella 1975, Góes 1981, Vilas Bôas
et al. 2001, Lima et al. 2006). Em geral, esta interpretação tem sido fornecida com base, principalmente, na
constituição arenosa a conglomerática e na abundância de depósitos com geometria de canais. Entretanto, com

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raras exceções, pouca ênfase tem sido dada à carac- nordeste. Breves comunicações científicas, entre-
terização faciológica detalhada desses estratos. Isto é, tanto, aventaram a possibilidade de ocorrência de
pelo menos em parte, atribuído à dificuldade de vi- estratos marinhos na Formação Barreiras do Estado
sualização de estruturas decorrentes do elevado grau do Rio Grande do Norte (Salim et al. 1975, Menezes
de intemperismo atual, e à oxidação e pedogênese, et al. 1998). Adicionalmente, publicação recentemen-
pela associação com espessos horizontes de paleos- te abordando esta unidade, no litoral do Estado de
solos lateríticos. A carência de dados faciológicos de- Alagoas (Rossetti & Góes 2009), resultou em amplo
talhados, aliada à natureza afossilífera, tem limitado registro de estruturas sedimentares diagnósticas de
reconstituições paleoambientais mais precisas. processos de maré, bem como de associações icnoló-
gicas representativas de ambientes costeiros, que são
Estudos da Formação Barreiras na região nordeste similares às documentadas na região norte do Brasil.
do Estado do Pará e no litoral do Maranhão revela- Como base neste estudo, os autores sugeriram que a
ram uma abundância de estruturas sedimentares, transgressão marinha miocênica deixou um registro
que favoreceram análise faciológica detalhada, bem sedimentar mais significativo ao longo da costa bra-
como entendimento da arquitetura estratal (p.e. Ros- sileira do que o considerado até então.
setti et al. 1989, 1990, Rossetti 2000, 2006, Rossetti &
Santos Jr. 2004, Rossetti 2004, Rossetti & Góes 2004). Este capítulo fornece uma visão regional sobre as
A análise de falésias e de minas a céu aberto, onde ocorrências da Formação Barreiras no Estado da
exposições da Formação Barreiras são lateralmente Bahia, bem como de suas associações faciológicas, vi-
contínuas por vários quilômetros, revelou abundân- sando contribuir para o melhor entendimento de seus
cia de estruturas sedimentares primárias diagnósti- paleoambientes de deposição. Como será registrado
cas da ação de correntes de maré. Além disto, esses aqui, esses depósitos são mais variados faciologica-
depósitos são fortemente bioturbados, sendo as as- mente do que havia sido documentado em trabalhos
sociações icnológicas típicas de ambientes litorâ- prévios (p.e. Vilas Bôas 2001, Lima 2002, Lima et al.
neos mixoalinos ou marinho-transicionais (Netto & 2006), tendo sido formados em diversos ambientes
Rossetti 2003). Com base nesses dados, a Formação deposicionais que registram significante contribuição
Barreiras na região norte do Brasil foi atribuída a sis- de processos marinhos. Dada a natureza deste traba-
temas dominantemente estuarinos (Rossetti 2000, lho, mais do que exaurir o tema, a presente contri-
Rossetti & Santos Jr. 2004). Ainda segundo esses au- buição enfatiza a descrição dos aspectos faciológicos
tores, a análise da arquitetura estratal permitiu pro- gerais desta unidade, de forma a instigar investiga-
por preenchimento estuarino composto, relacionado ções futuras visando detalhamento paleoambiental e
a episódios múltiplos de variação do nível do mar de estratigráfico e discussão sobre sua evolução no tem-
alta frequência, superpostos à tendência geral trans- po geológico.
gressiva miocênica. Este efeito de elevação do nível
do mar teria sido aumentado por efeito tectônico re-
lacionado provavelmente à reativação de falhas pré-
-existentes (Rossetti 2006). 2 Distribuição Geográfica e
O predomínio de sedimentação com influência mari-
Contexto Geológico
nha na Formação Barreiras do norte do Brasil, bem A Formação Barreiras no Estado da Bahia ocupa uma
como sua associação com a transgressão miocênica ampla faixa distribuída na zona litorânea, sendo os
conflitam com a natureza tipicamente continental melhores afloramentos localizados em corte de estra-
proposta para estratos correlatos expostos na região das e em falésias. As exposições atingem, no máximo,

Ű G e olog i a da B a hi a

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40 ou 50m de altura, muitas apresentando várias cen- A extensão da faixa de ocorrência da Formação Bar-
tenas de metros de extensão, em especial nas falésias, reiras é de, em média 50 a 60km a oeste da planície
que podem ser seguidas por até alguns quilômetros. costeira atual. Entretanto, existe diminuição sistemá-
Os afloramentos mais representativos concentram-se tica desta faixa de sul para norte no estado, sendo
especialmente entre Prado-Porto Seguro, Canaviei- mais larga nas proximidades do Rio Itanhaém, próxi-
ras-Ilhéus e ao longo da BA-099 (Linha Verde), até mo a Caravelas, onde chega a atingir cerca de 120km
aproximadamente 75km a sul de Conde (Fig.XVI.1), e da planície costeira (Fig.XVI.1). De maneira geral, esta
entre Mucuri e a divisa Bahia-Espírito Santo. unidade é contínua ao longo do litoral sul, tornando-se

Figura XVI.1 - Mapa geológico, indicando ocorrências da Formação Barreiras no Estado da Bahia.
(Modificado do Mapa Geológico-DNPM/1995).

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Capitulo 16.indd 367 15/10/12 23:55


a
uma notável semelhança com a Formação Barreiras,
no que diz respeito à faciologia, textura e grau de in-
temperização. É muito provável, portanto, que repre-
sentem remanescentes da Formação Barreiras nesta
região.

As ocorrências mais ocidentais da Formação Barrei-


ras encontram-se na região sul do Estado, onde são
registradas em altitudes que chegam a 250m, ha-
vendo diminuição progressiva dessa cota para leste,
até alcançar a planície costeira, em geral, localizada
abaixo de 10m de altitude (Figs.XVI.2a, b). Ao longo
desta área, a Formação Barreiras constitui extensos
platôs tabulares (Fig.XVI.3).
b

Geologicamente, a Formação Barreiras forma um


“onlap” costeiro sobre rochas do embasamento cris-
talino arqueano-paleoproterozoico, bem como sobre
rochas jurássicas e cretáceas associadas às várias
bacias sedimentares formadas durante o processo de
abertura do Oceano Atlântico, quando da separação
dos continentes sulamericano e africano (CAPÍTULO
Figura XVI.2 - Distribuição da Formação Barreiras no sul do Estado XIII). Sobrepostos à Formação Barreiras ocorrem de-
da Bahia, ilustrando sua ocorrência próxima ao Rio Itanhém, pósitos quaternários variados.
onde esta unidade acha-se distribuída em uma larga faixa,
perfazendo mais de 100km de extensão a partir da planície
costeira, de onde atinge altitudes progressivamente mais elevadas
para oeste, chegando a cerca de 250m no contato com

3 Estudos Prévios Sobre a


o embasamento cristalino. (a) Modelo de Elevação Digital
derivado do “Shuttle Radar Topography Mission”-SRTM, ilustrando
a ocorrência da Formação Barreiras e o perfil topográfico I-I’
mostrado em b. (b) Perfil topográfico derivado dos dados SRTM Formação Barreiras
(ver localização na figura XVI.2a)
Estudos abordando a Formação Barreiras no Estado
da Bahia são escassos, principalmente no que con-
progressivamente descontínua para norte, principal- cerne a seus aspectos paleoambientais. Porém, na
mente a partir de Canavieiras, onde ocorre o Alto de documentação disponível, a exemplo dos demais tra-
Olivença. Na região de Salvador, há exposições isola- balhos feitos nesta unidade em outras áreas do litoral
das da Formação Barreiras sobre rochas cretáceas da nordeste do Brasil, esses depósitos têm sido conside-
Bacia do Recôncavo, sendo que aquela unidade volta rados sistematicamente como formados somente em
a aparecer de forma mais contínua somente no extre- ambientes tipicamente continentais.
mo norte do estado. A Formação Barreiras aparente-
mente está ausente no trecho entre Itacaré e Morro Investigação visando à reconstituição de processos
de São Paulo, na Bacia de Camamu. Entretanto, nesta de deposição na região de Conde, norte do estado,
região, afloramentos comumente atribuídos à For- relacionou a origem de arenitos grossos e conglome-
mação Taipus-Mirim, de idade cretácea, apresentam ráticos a ambientes fluviais entrelaçados e fluxos de

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Quaternário, com controle marcante na orientação
dos rios atuais. Duas direções principais de juntas
conjugadas foram reconhecidas, sendo as principais
para NW-SE e as secundárias para NE-SW, que são
compatíveis com campo de tensão por compressão
horizontal máxima NW-SE proposto para a costa
brasileira (Lima et al. 1997, Saadi 2000, Bezerra et al.
2008) (CAPÍTULO XIX).

Figura XVI.3 - Foto obliqua mostrando a Formação Barreiras no 4 Caracterização de


sul do Estado da Bahia. Observar a clara geometria em “onlap”
desta formação, sobre as unidades geológicas mais antigas Associações Faciológicas
(ao fundo), representadas principalmente pelo embasamento
precambriano A diversidade faciológica da Formação Barreiras no
Estado da Bahia é consideravelmente mais elevada
do que tem sido descrita em trabalhos anteriores. De
detritos em leques aluviais formados sob condições maneira geral, uma ampla variedade de associações
climáticas áridas e semiáridas (Vilas Bôas et al. 2001). faciológicas pode ser reconhecida. Apesar da ocor-
rência frequente de areias grossas e conglomeráti-
No sul da Bahia, a Formação Barreiras foi atribuída cas, mal selecionadas e maciças, que tem servido, em
dominantemente a sistemas fluviais do tipo entrela- grande parte, para embasar seu relacionamento com
çado (Lima 2002, Lima et al. 2006). Para estes auto- ambientes fluviais e de leques aluviais, esses depósi-
res, depósitos gerados por fluxos gravitacionais, se tos são comumente intergradados a uma variedade
presentes, foram integralmente retrabalhados su- de outros estratos de granulometrias finas. Estes in-
baquosamente em canais rasos. Ainda, segundo os cluem, principalmente, argilitos maciços, argilitos la-
autores, o sistema deposicional teria mudado com o minados, depósitos heterolíticos dos tipos lenticular
tempo, com o desenvolvimento de canais entrelaça- a wavy, além de uma ampla distribuição de arenitos
dos cada vez maiores, estes associados com amplas muito finos, finos e médios, bem a moderadamente
planícies de inundação. selecionados, que apresentam, em inúmeras expo-
sições, uma variedade de estruturas sedimentares e
Além da atribuição continental similar, os estudos biogênicas bem preservadas. Estas estruturas inter-
supracitados concordam com a associação da Forma- nas permitem uma reanálise dos processos de sedi-
ção Barreiras com tectonismo resultante de tensões mentação, previamente propostos para essa unidade
intraplaca por reativação de falhas de origem crustal geológica.
(CAPÍTULO XIX). Para Vilas Bôas et al. (2001), estes
esforços teriam ocorrido durante a sedimentação Com propósito descritivo, os depósitos da Formação
Barreiras, o que teria favorecido o desenvolvimento Barreiras no Estado da Bahia podem ser organizados
de sistemas de leques aluviais, como produto da to- em dez associações faciológicas, que são, conjunta-
pografia gerada pela movimentação de falhas. Para mente, representativas de sistemas deposicionais flu-
os demais autores, as reativações tectônicas seriam viais a marinho-transicionais, como discutido a seguir
pós-deposicionais, tendo ocorrido provavelmente no e sintetizado na tabela XVI.1.

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PÁGINA ANTERIOR zenas de metros. Estes pacotes podem representar
Figura XVI.4 - Associação de fácies de canal fluvial (CF) e o amalgamamento de vários corpos menores. Inter-
planície de inundação (PI). A) Depósitos de canal fluvial namente, os estratos são maciços ou estratificados, e
conglomerático que grada a depósitos de planície de inundação
ao alto, sobrepostos a depósitos de canal arenoso, relacionados podem estar organizados em sucessões decrescentes
a canal fluvial distal ou canal distributário (CD), e argilitos de ascendentes (Fig.XVI.4e). Estratificações cruzadas de
laguna (ver ponto 29 na figura XVI.1). Notar a base tipicamente
médio a pequeno porte do tipo acanalada e tabular
côncava e erosiva dos estratos canalizados. B) Depósitos de
canal fluvial conglomerático, com estratificação inclinada são as dominantes, ocorrendo raramente estratifi-
composta e estratificações internas descendentes. Notar que cações inclinadas de grande porte do tipo composta
a direção do paleofluxo é para a esquerda da foto (ponto 40
(Fig.XVI.4b, c). Raramente esta associação de fácies,
na figura XVI.1; quadro interno indica posição da figura C). C)
Detalhe de B, ilustrando estratificações internas ao depósito bem como a descrita a seguir, ocorre isoladamente
de canal fluvial (ver localização na figura B). D) Depósitos de nos afloramentos, sendo mais frequentemente inter-
canal fluvial, representados por conglomerados intercalados
com arenitos estratificados, sobrepostos a depósitos de barra de digitada com as demais associações faciológicas. É
desembocadura (BD) e prodelta (PD). E) Perfil litoestratigráfico importante mencionar que arenitos interacamadados
representativo do afloramento mostrado na figura D (ver legenda aos conglomerados desta associação são localmente
na figura H). F) Detalhe de icnofácies Glossifungites que marca
o topo dos depósitos de barra de desembocadura mostrados nas bioturbados (Fig.XVI.4e) e que o contato basal com
figuras D e E. G) Vista em detalhe dos conglomerados fluviais estratos subjacentes pode ser marcado por icnofácies
ilustrados nas figuras D e E. H) Legenda do perfil litoestratigráfico
Glossifungites (Fig.XVI.4f).
da figura E (ver localização das figuras F e G na figura E). (D a
G=ponto 3 na figura XVI. 1)

$VVRFLD©¥RGH)£FLHV3,
$VVRFLD©¥RGH)£FLHV&) SODQ¯FLHGHLQXQGD©¥R)LJ;9,$
FDQDOIOXYLDO)LJ;9,$+
Forma depósitos finos, i.e., argilosos a siltosos, que in-
Caracteriza-se por litologias, em geral de granulo- tergradam diretamente com a associação CF. As lito-
metria grossa, representadas por arenitos médios e logias são, em geral, maciças, de coloração cinza-cla-
grossos a conglomeráticos e conglomerados (Figs. ro a violácea e amarelo-esbranquiçada. Para cima,
XVI.4d, e, g). Estes últimos são compostos por seixos esses depósitos podem gradar a estratos fortemente
de quartzo e de materiais diversos oriundos de rochas avermelhados e mosqueados, que contêm marcas de
do embasamento cristalino adjacente, que são dis- raízes e/ou gretas de contração. Raramente, a asso-
persos em matriz arenosa média a grossa ou areno- ciação de fácies PI é laminada plano-paralelamente.
-argilosa. Grãos de feldspatos, predominantemente Camadas tabulares de até 1m, lateralmente contínuas
alterados, por vezes angulares, fazem parte da com- e apresentando alternâncias de cores, são frequentes.
posição destes depósitos, juntamente com grãos de
quartzo. Os depósitos ocorrem sob forma de lençóis
tabulares lateralmente contínuos por toda a extensão $VVRFLD©¥RGH)£FLHV%'
dos afloramentos, ou, mais comumente, como cor- EDUUDGHGHVHPERFDGXUD)LJV;9,'(
pos de base côncava e topo planar (Fig.XVI.4a). Em
;9,$);9,$&;9,$'
ambos os casos, a base é definida por superfície de
contato brusca e erosiva, localmente salientada por Esta é, certamente, a associação de fácies mais fre-
depósitos residuais formados por clastos de dimen- quente, e volumetricamente significativa, da For-
sões centimétricas. A espessura desta associação de mação Barreiras no Estado da Bahia, ocorrendo em
fácies é de até 8 a 10m, mas em geral variando de 2 praticamente todas as áreas analisadas, embora em
a 5m, e seu comprimento chega a atingir várias de- proporções variadas. Sua principal característica é a

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PÁGINA ANTERIOR pequeno a médio porte, estratificação plano-paralela,
Figura XVI.5 - Associação de fácies de barra de desembocadura em geral suavemente inclinada, e estratificação con-
(BD) e prodelta (PD) no ponto 18 (ver XVI.1 para localização). A) voluta. Superfícies de reativação são comuns inter-
Vista geral de dois lobos arenosos superpostos, separados por fina
camada de argilito de prodelta, a qual também reveste os lobos. namente aos estratos cruzados, sendo muitas vezes
B) Detalhe de barra de desembocadura, representada por lobo associadas com filmes delgados de argilito, até mes-
arenoso com estratificações cruzadas tabulares na base, e maciço
mo no caso de litologias mais grossas. A associação
e convolucionado no topo. Notar geometria fortemente convexa
do topo do lobo e seu revestimento por argilas de prodelta BD pode, ainda, apresentar estratificação inclinada
(PD). C) Lobos de barra de desembocadura distal separados por de grande porte, que varia de ângulo de inclinação
depósitos de prodelta (PD). D) Detalhe de estratificações cruzadas
lateralmente, e contém inúmeras reativações inter-
acanaladas em arenitos grossos a conglomeráticos de barra de
desembocadura. E) Detalhe de topo de barra de desembocadura, nas, também salientadas por camadas delgadas de
ilustrando contato brusco com estratos sobrejacentes de prodelta argilito, formando clinoformas progradacionais (Fig.
e natureza bioturbada. F) Detalhe de barra de desembocadura
com base maciça e topo extremamente bioturbado. G) Detalhe XVI.6c). Marcas de onda simétricas e assimétricas
da base de barra de desembocadura, ilustrando seu arranjo com até 2m de amplitude podem ser observadas no
granocrescente ascendente, representado por arenito fino com topo dos lobos. Além disto, suas porções superiores
laminação cruzada acanalada (Alc) na base, que grada para cima
a arenito grosso maciço (Am) (Martelo para escala em E e G=35 podem ser fortemente bioturbadas (Fig.XVI.5f). Tu-
cm de comprimento) bos encontrados nestes locais, bem como dispersos
nos lobos arenosos, consistem dominantemente em
Ophiomorpha, Skolithos e Planolites.
geometria, que consiste em feições lobadas sigmoi-
dais ou de base planar a ondulada e topo convexo
com disposição horizontal ou, mais comumente, su- $VVRFLD©¥RGH)£FLHV3'
avemente inclinada (Figs.XVI.4d-e, XVI.5a-c). Nes- SURGHOWD)LJV;9,'(;9,$)
te último caso, é frequente encontrar vários desses
;9,$%;9,$'
elementos estratais lateralmente distribuídos. Outra
característica marcante é que estes depósitos gradam Consiste em pacotes sedimentares de litologias do-
para litologias finas para baixo, formando sucessões minantemente finas, essencialmente representadas
tipicamente granodecrescentes ascendentes (Figs. por argilitos, siltitos e arenitos muito finos, de colo-
XVI.4e, XVI.5b, XVI.5e, XVI.5g). Por vezes, a base dos ração variando de cinza-esbranquiçado, amarelada,
lobos tem contato brusco com depósitos subjacentes, vermelho-claro a violácea. Estas litologias podem ser
embora lateralmente esta se torne também grada- maciças ou, mais comumente, ocorrem intergradadas
cional, ao mesmo tempo em que ocorre diminuição a argilitos laminados e depósitos heterolíticos, estes
na espessura dos lobos. Os lobos ocorrem isolados geralmente dos tipos streaky, lenticular e wavy. Mi-
ou são sobrepostos (Figs.XVI.5a-c, XVI.6a-b, XVI.7a- crolaminações cruzadas acanaladas são comuns nos
-d) formando depósitos amalgamados de até 5m de intervalos arenosos. A associação PD é delgada, em
espessura e várias dezenas de metros de extensão, geral formando camadas inferiores a 5m de espessu-
embora lobos individuais apresentem espessuras ge- ra (média de 2m) que configuram sucessões grano-
ralmente de até 1m. As litologias são variadas, con- crescentes ascendentes (Fig.XVI.4d-e) intergradadas
sistindo em arenito fino a médio, e arenito grosso a com a associação BD (Figs.XVI.5a-c, XVI.5e); local-
conglomerático, moderadamente selecionados a mal mente, estes estratos são erosivamente interceptados
selecionados. Internamente, o acamadamento pode pelas associações BD e CD. Bioturbações não são co-
ser maciço, porém depósitos bem estratificados são muns nestes estratos, mas quando ocorrem, o volume
também presentes (Fig.XVI.5d). Acham-se presentes de icnofósseis é alto, o que dificulta a determinação
estratificações cruzadas tabulares e acanaladas de de traços individuais.

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a

Figura XVI.6 - Associação de fácies de barra de desembocadura (BD) e prodelta (PD) no ponto 19 (ver figura XVI.1 para localização). A) Vista
geral e B) desenho sobre fotografia ilustrando várias barras de desembocadura amalgamadas. Notar que as barras gradam para baixo a
argilitos de prodelta. Notar, ainda, que estes depósitos bruscamente revestem o conjunto arenoso amalgamado representativo das barras.
C) Lobo arenoso com estratificação inclinada de grande porte, formando clinaformas progradacionais

Ű G eolog i a da B a hi a

Capitulo 16.indd 374 15/10/12 23:55


a

Figura XVI.7 - Complexo contendo associação de fácies de barra de desembocadura, prodelta e canais distributários no ponto 37 (ver
figura XVI.1 para localização). A) Vista geral e B) desenho sobre fotomosaico (amarelo=complexo de barras de desembocadura e canais
distributários; entorno não ressaltado=prodelta, localmente com pequenos lobos arenosos distais; quadrado interno localiza a figura C). C e
D) Detalhe de dois lobos deltaicos sobrepostos (ver localização na figura A)

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$VVRFLD©¥RGH)£FLHV&' $VVRFLD©¥RGH)£FLHV3
FDQDOGLVWULEXW£ULR)LJ;9,$ SUDLD)LJV;9,$');9,$*

Esta associação de fácies é similar à associação CF no Inclui litologias arenosas tipicamente finas a médias e
que diz respeito aos aspectos geométricos, litológicos, muito bem selecionadas, em geral de cor branca a le-
estruturais. Entretanto, feição comum nesta associa- vemente amarelada, que forma pacotes lateralmen-
ção, e que não ocorre naquela, são abundantes su- te contínuos de 2 a 3m de espessura, caracterizando
perfícies de reativação separando pacotes de foresets. geometria tabular. Internamente, estes estratos são
Além disto, embora ainda ocorram litologias grossas a tipicamente bem estratificados, sendo dominados por
conglomeráticas, existe um aumento relativo na pro- estratificações plano-paralelas e estratificações cru-
porção de arenitos finos a médios. Adicionalmente, es- zadas de muito baixo ângulo, suavemente ondulante
tes depósitos podem apresentar icnofósseis dispersos e truncante. Minerais pesados são frequentes, con-
similares aos encontrados na associação de fácies BD, centrando-se ao longo de planos de acamadamento
com a qual está geneticamente intergradada. e superfícies de reativação e tubos de Ophiomorpha,
Thalassinoides, Skolithos e Planolites são localmente
dispersos. A associação de fácies P é geneticamen-
$VVRFLD©¥RGH)£FLHV%('0 te relacionada à associação de fácies AP, podendo
EDFLDHVWXDULQDGHOWDGHPDU«)LJV sobrepor-se a esta de forma gradacional, compondo
sucessões granocrescentes ascendentes.
;9,$&;9,$&
Esta se constitui na associação de fácies mais fina da
área de estudo, sendo representada dominantemen- $VVRFLD©¥RGH)£FLHV$3
te por argilito negro ou cinza-esverdeado, e depósitos DQWHSUDLD)LJV;9,$*;9,$&
heterolíticos de cores variadas. Localmente, estes de-
pósitos podem chegar até 10m de espessura. Sua base Consiste em arenitos finos a médios, bem selecio-
pode ser planar ou suavemente côncava (Fig.XVI.8a), nados, e pelitos, que são arranjados em camadas
formando amplas depressões suaves. Os argilitos ne- lateralmente contínuas de 2 a 3m de espessura,
gros são ricos em restos vegetais (Fig.XVI.8b-c), tendo configurando corpos de geometria tabular planar a
sido encontrado folhas, galhos e fragmentos de tron- suavemente ondulante (Fig.XVI.10a). De cor branca a
cos (Fig.XVI.9c) carbonizados de até 30cm de compri- amarelo-esbranquiçada, localmente com mancha-
mento; estes ocorrem juntamente com finas camadas mentos avermelhados, os arenitos apresentam uma
de enxofre. Depósitos argilosos e heterolíticos dos ti- variedade de estruturas internas, incluindo estratifi-
pos lenticular e, secundariamente wavy, podem com- cações cruzadas de pequeno e médio porte dos tipos
por inteiramente a associação de fácies BE/DM, ou es- acanalada e, mais raramente, tabular. Adicionalmen-
tes estratos gradam para lentes de areia fina a média, te, verificam-se estratificações cruzadas swaley e
bem selecionada, que se assemelham às formas loba- hummocky (Fig.XVI.10b) de até médio porte (espes-
das sigmoidais descritas para a associação de fácies suras médias de 0,5cm e amplitudes de 2 a 3m) que
BD (Fig.XVI.9a-b). Neste caso, lobos individuais, que gradam a laminações quase-planares truncantes.
podem ocorrer em sucessões laterais progradacionais, Estes estratos estão geralmente intergradados com
possuem cerca de 1,5 a 3m de espessura. É interessan- as associações de fácies P e PM (Fig.XVI.10c). Arenitos
te mencionar a presença de barita nesta associação de muito finos e pelitos formam estratos interacamada-
fácies, que ocorre principalmente sob forma concre- dos lenticulares internamente contendo laminações
cionária ou preenchendo tubos de icnofósseis. cruzadas suavemente ondulantes e truncantes. Estes

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a

b c

Figura XVI.8 - Associação de fácies de laguna/delta de maré (L/DM) no ponto 11 (ver figura XVI.1 para localização). A) Argilito negro e
depósitos heterolíticos lenticulares em pacote com geometria côncava, relacionado à deposição em canais de baixa energia formados em
áreas de trás de barreira, em associação a depósitos lagunares. B) Detalhe do argilito negro ilustrado em A, o qual contém lentes de enxofre
(S). C) Folha fóssil encontrada em abundância no argilito negro

depósitos finos podem, ainda, ser totalmente maci- $VVRFLD©¥RGH)£FLHV&0


ços, devido à intensa bioturbação. Icnofósseis tam- FDQDOGHPDU«)LJV;9,$H*
bém são abundantes de forma dispersa (Figs.XVI.10e-
;9,$&;9,$-
-g, XVI.11a-c), tendo sido reconhecidos Ophiomorpha,
Thalassinoides, Skolithos, Rhizocorallium, Teichich- Similarmente à associação BD, esta se constitui em
nus, Diplocraterion e Planolites. uma das associações de fácies mais frequentemente

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a b c

d e

f g

Figura XVI.9 - Associação de fácies de laguna/delta de maré (L/DM), e depósitos geneticamente relacionados, no ponto 13 (ver figura XVI.1
para localização). A) Perfil litoestratigráfico ilustrando depósitos de laguna/delta de maré em sua porção intermediária, formando sucessão
geneticamente relacionada com depósitos de canais de maré, praia, antepraia e barras de desembocadura. B) Detalhe dos depósitos de
laguna, contendo dois lobos arenosos superpostos, atribuídos a delta de maré. C) Detalhe de tronco carbonizado presente no argilito negro.
D, E) Arenito tabular com estratificação plano-paralela, formado em ambiente de praia. F) Detalhe de estratificação plano-paralela a
cruzada truncante de baixo ângulo de depósitos de praia, cujos planos são marcados por minerais pesados. G) Base brusca de arenito com
estratificação cruzada de médio porte, formado em ambiente de canal de maré. H) Legenda do perfil litoestratigráfico da figura A

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a

b c

d e

f g

Figura XVI.10 - Associação de fácies de praia (P) e antepraia (AP). A) Vista geral da exposição no ponto 12 (ver figura XVI.1 para localização),
ilustrando pacote tabular, suavemente ondulado, relacionado com ambientes de antepraia, que capeiam arenitos e depósitos heterolíticos
de planície de maré (PM) (quadros localizam as figuras B, à direita, e C, à esquerda). B) Detalhe do pacote arenoso ondulado formado em
ambiente de antepraia (ver localização na figura A). Notar laminações internas de baixo ângulo, revestidas por laminações ondulantes
convexas para cima, caracterizando estratificação cruzada hummocky (setas). C) Arenito com estratificação plano-paralela a suavemente
ondulante relacionada com face de praia, que grada para cima a depósitos heterolíticos, possivelmente representativos de planície de maré.
A estes se sobrepõem depósitos de antepraia. D) Detalhe de arenito com estratificação plano-paralela, suavemente ondulante e truncante.
As setas indicam estratos suavemente convexos para cima, configurando estratificação cruzada hummocky de pequena escala. E-G) Tipos
de icnofósseis comuns nos estratos de antepraia e praia, ilustrando Skolithos (E, vista em planta) e Ophiomorpha (F e G, vistas em perfil)

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a

Figura XVI.11 - Icnofósseis comuns nas associações de fácies de praia, antepraia, e canais de maré.
A) Ophiomorpha e Rhizocorallium. B) Diplocraterion e Teichichnus. C) Skolithos

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a

Figura XVI.12 - Associação de fácies de canal de maré (CM), ilustrando sua característica geométrica côncava nos pontos 42 (A, B) e 23 (C).
Em ambos os casos, os depósitos de canais interceptam erosionalmente argilitos e depósitos heterolíticos. O quadro em A localiza a figura
B. Notar em C uma sucessão de três depósitos de canais sobrepostos (círculo em todas as figuras indica pessoa para escala)

encontradas na Formação Barreiras ao longo do lito- (Figs.XVI.13a, b), localmente com orientações bidire-
ral do Estado da Bahia. Como as associações CF e CD, cionais. Feição típica desses arenitos é a abundância
os depósitos caracterizam-se por geometria côncava de superfícies de reativação marcadas por filmes de
(Fig.XVI.12a-c), topo planar ou suavemente ondu- argilito, que delineiam limite de sets e pacotes de
lante, espessuras geralmente inferiores a 3 ou 4m e foresets em geral a cada 5 ou 10cm (Fig.XVI.13a-f).
comprimentos de várias dezenas de metros. Como no Estes podem estar organizados em bandamentos al-
caso daquelas associações, vários canais sobrepostos ternadamente mais finos e mais delgados, formando
acham-se presentes (Figs.XVI.9a, XVI.9g). Entretan- sucessões laterais rítmicas (Fig.XVI.13e-f). Além disto,
to, a composição litológica destes depósitos é mais os estratos cruzados, que podem conter abundantes
variável, incluindo arenitos de granulações diversas, intraclastos de argila localmente retrabalhados dos
depósitos heterolíticos e argilitos. Os arenitos são filmes argilosos, internamente contêm bioturbação
bem estratificados, sendo dominados por estratifica- abundante (Fig.XVI.13g-j). Onde reconhecíveis, os icg-
ções cruzadas tabulares e acanaladas de médio porte nofósseis são similares aos descritos nas associações

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a b

c d e

f g

h i j

Figura XVI.13 - Características sedimentares da associação de fácies de canal de maré (CM). A) Estratificações cruzadas tabular e acanalada
de médio porte, cujos limites de sets e superfícies de reativação que delimitam pacotes de foresets são salientados por filmes de argila
(linhas brancas). B) Detalhe dos sets e superfícies de reativação salientados por filmes de argila (martelo de escala em A e B ~35cm de
comprimento). C) Dois ciclos de arenitos com estratos cruzados, mostrando adelgaçamento de camadas e aumento de argilosidade para
cima. Notar a presença de icnofósseis dispersos nestes estratos. D) Detalhe de superfícies de reativação salientadas por filmes de argila
(setas) em estratos cruzados, contendo icnofósseis dispersos (círculos). E, F) Detalhes de estratos cruzados contendo pacotes de foresets
limitados por filmes de argila duplos (setas maiores de cada par indica marés dominantes e setas menores, marés subordinadas). G-I)
Traços de Ophiomorpha (quadro em H localiza figura I). J) Arenitos com estratificação primária quase que totalmente obliterada por
abundante atividade de organismos

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b c

e f

Figura XVI.14 - Associação de fácies de planície de maré (PM) no ponto 5 (ver figura XVI.1 para localização). A) Perfil litoestratigráfico
ilustrando sucessões granodecrescentes ascendentes, resultantes da superposição de fácies de inframaré para intermaré e supramaré,
tipificando costa com natureza progradacional. B,C) Detalhes de depósitos de intermaré (Itm) a supramaré (Spm) (ver localização da figura
B em A, e da figura C em B). Notar que os estratos, dominantemente heterolíticos, wavy e lenticular na base e topo respectivamente, são
fortemente bioturbados. D) Detalhe da base de ciclo com granodecrescência ascendente, representativo de depósitos de inframaré (Ifm)
(ver localização na figura A), que se sobrepõem bruscamente a depósitos de supramaré (Spm). E) Gretas de ressecamento encontradas em
associação a depósitos de supramaré. F) Legenda da figura A

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AP e P, mas com predomínio de Ophiomorpha (Fig.
XVI.13g-i). Pacotes de arenitos com geometria cônca-
va e internamente completamente bioturbados (Fig.
XVI.13j) foram também incluídos nesta associação
de fácies. Onde bem estratificados, entretanto, os
estratos cruzados são verticalmente distribuídos de
forma a caracterizar sucessões com adelgaçamento
ascendente de sets (Figs.XVI.9a, g) ao mesmo tempo
em que ocorre gradação para granulometrias mais
finas, podendo finalizar, no topo, com argilitos e/ou
acamadamentos heterolíticos. Argilitos e depósitos
heterolíticos podem ocorrer preenchendo totalmente
depressões, desde suas bases.
Fig. XVI.15 - Modelo esquemático ilustrativo do sistema
deposicional dominante proposto para a Formação Barreiras no
litoral do Estado da Bahia
$VVRFLD©¥RGH)£FLHV30
SODQ¯FLHGHPDU«)LJ;9,$)
somente paleoambientes deposicionais continentais,
Formam depósitos similares à associação de fácies de principalmente relacionados a canais fluviais, planí-
canal de maré, exceto pela geometria em pacotes ta- cies de inundação e fluxos de detritos em sistemas
bulares, lateralmente contínuos, com espessuras, em de leques aluviais, os dados apresentados neste ca-
geral, inferiores a 4m. É composta por intercalações pítulo demonstram que esta unidade geológica pode
de arenito fino a médio, amarelo-avermelhado, com ser considerada faciologicamente mais complexa e
espessuras inferiores a 0,5m, além de depósitos hete- variada. A figura XVI.15 mostra um modelo concei-
rolíticos e argilitos de cores variadas (amarelo, bran- tual esquemático dos ambientes de sedimentação da
co, vermelho e violácea). Estes estratos estão arranja- Formação Barreiras no litoral baiano. Canais fluviais
dos mais frequentemente em sucessões granodecres- são localmente presentes, sendo representados pela
centes ascendentes (Fig.XVI.14a-d). Na base formam associação de fácies CF. A natureza canalizada é in-
camadas paralelas que, para o topo, podem gradar a dicada por base erosiva, comumente côncava e pelo
argilito cinza-esverdeado ou vermelho claro (em ní- topo plano. Estas características são típicas de am-
veis cimentados por óxido de ferro), totalmente ma- bientes confinados, onde fluxos de alta energia pre-
ciço, onde foram observadas gretas de ressecamento valecem e processos erosivos favorecem o desenvol-
(Fig.XVI.14e) e marcas de raízes. Esta associação de vimento de depressões. Sucessões granodecrescentes
fácies é, com frequência, erosivamente interceptada ascendentes, como verificado neste caso, são espera-
pela associação CM. das em ambientes de canais, registrando progressiva
diminuição da energia de fluxo com o passar do tem-
po. A abundância de estratos cruzados estratificados
tabulares e acanalados é relacionada à migração de
5 Paleoambientes de formas de leito no fundo do canal, enquanto que es-

Deposição tratificações inclinadas compostas, de grande porte,


registram barras internas aos canais. O predomínio
Embora a documentação sedimentar prévia da For- de granulometrias grossas e conglomeráticas denota
mação Barreiras no Estado da Bahia tenha registrado maior proximidade com a fonte de sedimentos relati-

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vamente às demais associações de fácies aqui regis- presente estudo, não se descarta a possibilidade de
tradas, o que é condizente com a sua natureza fluvial. que depósitos de fluxos de detritos tenham sido in-
Entretanto, a presença de bioturbação nestes estratos corporados aos depósitos fluviais. Porém, é possível,
levanta a possibilidade de que, mesmo canais com também, que sua presença não seja tão significativa
características dominantemente fluviais, possam ter quanto inicialmente proposto.
sido localmente afetados por processos marinhos.
Em especial, a presença da icnofácies Glossifungites Portanto, mais importante do que os depósitos flu-
na base de alguns canais dos depósitos conglome- viais e, eventualmente, de leques aluviais, propõe-se
ráticos pode ser sugestivo de que, apesar do domínio que a Formação Barreiras do Estado da Bahia contém
fluvial, estes depósitos tenham sido localmente retra- volumes significativos de estratos relacionados a bar-
balhados por processos marinhos. ras de desembocadura. Estes estão representados na
associação de fácies BD, cujo domínio de lobos sig-
Os corpos tabulares são relacionados a canais rasos, moidais, em geral amalgamados, é consistente com
energéticos e com tendência de forte migração la- deposição em ambiente não confinado e sujeito a
teral. O fato de os depósitos atribuídos a canais flu- elevado influxo sedimentar. O fato de esses estratos
viais ocorrerem amalgamados sugere que planícies formarem sucessões granocrescentes com depósitos
de inundação eram pouco expressivas, embora estas finos da associação de fácies PD denota natureza pro-
estivessem localmente presentes, sendo registradas gradante, com sobreposição de barras de areia sobre
na associação de fácies PI. Além do relacionamento ambientes distais de prodelta. Tais características são
genético com depósitos de canais fluviais, a interpre- naturalmente relacionadas com barras de desembo-
tação desta associação como planícies de inundação cadura desenvolvidas em ambiente de frente deltaica
deve-se ao predomínio de litologias finas, com geo- (p.e. Imperato et al. 1988, Sha & de Boer 1988, Sha
metria tabular, e com evidências de exposição suba- 1990). A presença de estruturas deformacionais pe-
érea, indicadas pela presença de gretas de contração necontemporâneas atesta perturbação do sedimento
e/ou raízes. Conjuntamente, estas duas associações ainda em estado inconsolidado ou semiconsolidado
de fácies sugerem sistema fluvial do tipo entrelaça- (p.e. Johnson 1977, Elliot 1986, Van Loon & Brodzoko-
do (p.e. Miall 1987, Ethridge et al. 1999), reforçando o wski 1987), comuns em ambientes deltaicos, sendo
proposto em estudos anteriores. devida tanto à presença de talude deposicional, quan-
to à instabilidade gravitacional causada pela rápida
Entretanto, contrariamente ao verificado por Vilas desaceleração do fluxo e constante sobreposição de
Bôas et al. (2001), depósitos fluviais não aparecem areias em argilas (p.e. Coleman 1988, Orton & Rea-
juntos a depósitos grossos e conglomeráticos forma- ding 1993, Glover & O’Beirne 1994). A ocorrência de
dos por fluxos de detritos em leques aluviais. O pre- lobos amalgamados sustenta proximidade com as
sente estudo está em acordo com Lima et al. (2006), desembocaduras de canais, onde o influxo sedimen-
que atribuíram a ausência destes depósitos devido tar era forte o suficiente para o acúmulo de sedimen-
ao seu retrabalhamento em canais fluviais. Durante tos sob forma de barras na desembocadura.
a presente investigação, houve o reconhecimento de
importantes depósitos relacionados a fluxos gravi- A deposição da associação BD é atribuída a ambiente
tacionais, porém estes não fazem parte da Formação de frente deltaica, o que é também consistente com
Barreiras, ocorrendo sobrepostos a ela e incorporan- a ocorrência de clinoformas progradacionais. Marcas
do fragmentos de concreções ferruginosas oriundas de ondas simétricas e assimétricas de médio porte
de paleossolo laterítico presente no topo da mesma sugerem erosão pela combinação de fluxos unidire-
(ver discussão a seguir). Dada a natureza regional do cionais e orbitais, o que permite inferir retrabalha-

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mento local por ondas de tempestade. O alto volu- A confirmação de deposição em ambientes litorâ-
me de bioturbação no topo dos lobos, bem como os neos localmente afetados por fluxos combinados é
tipos icnológicos presentes são feições similares às particularmente revelada pelas associações AP e P.
registradas em muitos outros ambientes litorâneos A natureza tabular dessas associações atesta depo-
(p.e. MacEachern & Pemberton 1994). Dentro deste sição em amplas áreas relativamente planas, como
contexto paleoambiental, a frequência de superfícies ocorre em ambientes marinhos rasos. A assembleia
de reativação marcadas por filmes de argilito denota icnológica, com representantes como Ophiomorpha,
constante oscilação da energia do fluxo, o que po- Thalassinoides, Skolithos, Rhizocorallium, Teichich-
deria ser relacionada a flutuações na velocidade de nus, Diplocraterion e Planolites, é típica de ambientes
correntes de maré. Entretanto, não se descarta a pos- litorâneos de alta energia, como mostra comparações
sibilidade de que inclusos nesta associação estejam, com os trabalhos de Pemberton & Wightman (1992),
também, lobos de deltas de cabeceira de baía. Pemberton et al. (1992) e MacEachern & Pemberton
(1994). Esta interpretação é reforçada pela presença
A presença de lobos amalgamados e as bases bruscas de estruturas sedimentares como estratificações cru-
em sua porção central atestam a natureza fortemente zadas swaley e hummocky, que sugerem formação
energética e erosiva do fluxo. Apesar disto, estes de- acima da base de ondas de tempestade, característi-
pósitos diferenciam-se de canais fluviais, pela geome- cas da zona de praia e antepraia, como registrado em
tria sigmoidal ou base côncava e topo convexo, e pela vários trabalhos (p.e. Walker 1984, McCrory & Walker
intergradação lateral com estratos finos subjacentes, 1986, Duke & Prave 1991, Plint & Norris 1991, Hadley
configurando sucessões granocrescentes ascenden- & Elliot 1993). A gradação dos estratos cruzados para
tes. Além da elevada energia do fluxo, o domínio de laminações paralelas ondulantes quase-planares
areias finas a grossas é devido à grande proximida- é consistente com a atuação de fluxos combinados
de das fontes primárias de sedimento, como indicado (Nøttvedt & Kreisa 1987, Arnott 1992). Estratificações
pelo fato da Formação Barreiras se sobrepor a rochas cruzadas tabulares e acanaladas podem ter sido tam-
do embasamento cristalino, além de ocorrer a curtas bém atribuídas à ação de fluxos combinados, onde o
distâncias (em geral, inferiores a 50km) destas. componente unidirecional foi mais importante que o
movimento oscilatório, ou são devidas à atuação de
Pelas razões antes salientadas, depósitos da associa- eventuais correntes litorâneas. Os estratos tabulares
ção de fácies CD, relacionados com canais distribu- internamente com estratificações plano-paralelas
tários, também contêm elevado volume de arenitos e as estratificações cruzadas de muito baixo ângulo,
grossos a conglomeráticos. Porém, esta associação suavemente ondulante e truncante, são típicos de
registra influência de processos marinhos, provavel- ambientes formados em face de praia (p.e. Reineck &
mente devidos ao retrabalhamento local pela ação Singh 1980). Concentrações de minerais pesados ao
de correntes de maré, como sugerido pela associação longo do acamadamento são típicas de ambientes de
com superfícies de reativação e presença de icnofós- praia. A gradação vertical de depósitos de antepraia
seis similares aos depósitos de barras de desemboca- para praia está em concordância com costas de natu-
dura. A presença de depósitos de geometria côncava reza progradacional.
contendo estas características permite sua atribuição
a canais distributários que, devido ao desenvolvimen- As associações de fácies CM e PM constituem evidên-
to nas proximidades de barras de desembocadura, cias adicionais em suporte à importância da influên-
estão mais sujeitos ao eventual efeito de processos cia marinha durante a deposição da Formação Barrei-
marinhos, principalmente originados pela ação de ras na faixa litorânea baiana. De especial relevância é
correntes de maré. a abundância de superfícies de reativação, salienta-

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das por filmes de argila entre pacotes de foresets, que finos, com abundância de argilitos e acamadamentos
são ritmicamente organizados em bandas alternadas heterolíticos que forma sucessões granodecrescentes
mais finas e mais delgadas. Tais feições, presentes na ascendentes, é condizente com a progradação de am-
associação CM, são também características da Forma- bientes formados na zona de supramaré sobre áreas
ção Barreiras no norte do Brasil (Rossetti et al. 1989, de intermaré. O fato de o topo dessas sucessões se
1990, Rossetti 2000, 2001, Rossetti & Santos Jr. 2004) constituir em argilitos maciços com gretas de resse-
e no litoral alagoano (Rossetti & Góes 2009), sendo camento e marcas de raízes é plenamente consistente
consideradas diagnósticas da ação de correntes de com a atribuição dos depósitos superiores dos ciclos
maré (p.e. Visser 1980, Boersma & Terwindt 1981, Dal- a áreas de supramaré, que estão sujeitas a exposições
rymple 1984, Yang & Nio 1985, Leckie & Singh 1991). subaéreas frequentes, com possibilidade de desenvol-
vimento de solos.
Bandamentos de maré similares aos registrados na
Formação Barreiras são relacionados com a oscilação O domínio de espessos pacotes de argilitos na asso-
diurna entre as marés vazante e enchente, bem como ciação de fácies BE/DM aponta para deposição signi-
com períodos de estofo das marés que ocorre durante ficativa a partir de suspensões em ambiente sujeito a
a inversão das mesmas, responsável pelos filmes de períodos prolongados de condições de baixa energia
argila duplos. Estratos cruzados bidirecionais confir- de fluxo. A ocorrência de depósitos com acamada-
mam esta interpretação, já que estas estruturas são mentos heterolíticos lenticular e wavy denota que,
típicas em ambientes de maré, onde ocorre migração apesar da energia ser predominantemente baixa, o
de formas de leito sob condições de fluxo fortemen- ambiente deposicional esteve sujeito a entradas pe-
te instáveis pela inversão das correntes (Boer et al. riódicas de areia. O relacionamento genético entre
1989, Nio & Yang 1991). A ocorrência de icnofósseis canais e planícies de maré com a associação de fácies
similares aos encontrados nas associações AP e P é BE/DM sugere que estes momentos de maior energia
condizente com deposição em ambientes costeiros de do ambiente podem ter sido promovidos pela ação de
alta energia, comum em áreas afetadas por correntes correntes de maré mais energéticas. A ocorrência de
de maré. Similarmente às associações CF e CD, a base argilitos negros contendo elevado volume de restos
côncava dos estratos denota fluxos confinados, típi- vegetais carbonizados, aliada à presença de lentes
cos de canalizações, o que também concorda com a com concentrações de enxofre, atesta condições am-
organização interna em sucessões com granodecres- bientais favoráveis à anoxia.
cência e adelgaçamento de sets ascendentes. Portan-
to, a associação de fácies CM é interpretada como re- Tendo-se em vista as características antes salientadas,
presentativa de canais influenciados por correntes de a interpretação mais provável é que a associação de
maré. A presença de amplos canais sobrepostos re- fácies BE/DM tenha sido formada na região de ba-
vela domínio de condições de fluxos confinados, onde cia central de estuários do tipo dominado por ondas
as velocidades das correntes de maré podem ter sido (Dalrymple et al. 1992, Zaitlin et al. 1994). A natureza
significativamente aumentadas, favorecendo erosão e local desses depósitos, limitados por superfície basal
resultando em feições de corte e preenchimento. erosiva côncava, pode estar relacionada ao registro de
canais de baixa energia formados na retroárea de bar-
No contexto paleoambiental proposto, a intergrada- reiras arenosas. A presença de barita, observada nes-
ção de depósitos de canais de maré com a associação ta associação de fácies, foi previamente documentada
PM sugere que a última possa corresponder a planí- na Formação Barreiras da área de estudo, tendo sido
cies de maré desenvolvidas lateralmente aos siste- relacionada à deposição sob influência marinha em
mas de canais de maré. O predomínio de depósitos condições climáticas áridas a semiáridas (Lima 2008).

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Considerando-se a natureza estuarina proposta, os basal da Formação Barreiras. Esta forma superfície
lobos arenosos sigmoidais intercalados aos depósitos erosiva sobre estratos do embasamento cristalino, que
da associação de fácies BE/DM são prontamente re- ocorre a poucos metros acima do nível do mar atual
lacionados com influxos episódicos de areia em áre- em afloramentos a sul de Ilhéus (i.e., BA-12). Além
as protegidas por barreiras arenosas, caracterizando disto, esta superfície é bem representada a norte de
ambientes de deltas de maré enchente (p.e. Fisher & Salvador, ao longo da Linha Verde, nas proximidades
Stauble 1977, Schwartz 1982, Murakoshi & Masuda de Conde (i.e. BA-26 a BA-29), em altitudes de quase
1991). A combinação de depósitos estuarinos com del- 70m. Neste último caso, a discordância basal da For-
tas de maré já foi registrada na porção intermediária mação Barreiras pode ocorrer sobrejacente a rochas
da Formação Barreiras exposta em falésias ao longo sedimentares mais antigas, provavelmente correlatas
do litoral maranhense (Rossetti 2000). a estratos cretáceos da Bacia do Recôncavo adjacente
(CAPÍTULO XIII). Detalhe importante observado nestas
Com base nos dados aqui apresentados, a diversida- localidades foi a associação dessa discordância com
de de associações de fácies presente no litoral baiano paleossolo laterítico, representado por horizonte cau-
denota sistemas deposicionais que gradam de fluvial linítico e por horizonte de concreções ferruginosas bem
a costeiro, este último exibindo trechos e/ou períodos desenvolvidas. Esta observação foi significante porque,
progradacionais. Tal contexto paleoambiental teria para o conhecimento destes autores, não existem refe-
promovido o desenvolvimento de deltas e de sistemas rências prévias a este paleossolo no Estado da Bahia.
parálicos, estes caracterizados por estuários possivel-
mente dominados por ondas, cuja entrada é parcial- É interessante notar que a Formação Barreiras expos-
mente bloqueada por barreiras arenosas. ta no litoral norte do Brasil é definida em sua base por
discordância similar, também salientada por paleos-
solo laterítico que, naquele caso, pode conter concre-
ções tanto ferruginosas, quanto bauxíticas (Trucken-
6 Distribuição Espacial brodt et al. 1995, Kotschoubey et al. 1996, Costa et al.
1997). A formação desta superfície estratigráfica no
A análise da arquitetura estratal visando melhor re- norte do Brasil tem sido relacionada com prolongado
gistrar a distribuição dos depósitos no tempo e espaço período (cerca de 40 milhões de anos) de quiescência
permanece, ainda, por ser desenvolvida na Formação tectônica pós-cretácea que precedeu a deposição da
Barreiras da região da Bahia. Os dados coletados Formação Barreiras (Rossetti 2004).
permitem comentários preliminares, que podem
servir para orientar investigações futuras. Apesar da A outra superfície de relevância estratigráfica é a que
abundância de descontinuidades internas, os dados delimita o topo da Formação Barreiras. Esta superfície
disponíveis não são suficientes para relacioná-las a está presente, principalmente, nos platôs mais eleva-
superfícies com significado estratigráfico relevante. A dos da faixa de ocorrência dessa unidade, em cotas de
maioria das descontinuidades parece ser inerente à até 110m (p.e. BA-25), onde é também delimitada por
dinâmica interna dos ambientes deposicionais, sendo paleossolo laterítico. Entretanto, foi observada, ainda,
devida, principalmente, a fases erosivas associadas no topo de diversas exposições em cotas topográficas
com o estabelecimento de canais fluviais, canais de variáveis entre 10 e 40m (p.e. BA-07, BA-10, BA-14,
maré e canais distributários. BA-16, BA-21, BA-24), onde nem sempre ocorrem
concreções lateríticas em associação ao paleossolo.
Entretanto, duas superfícies estratigráficas merecem
ser comentadas. A primeira refere-se à discordância

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Da mesma forma que para sua base, a Formação 7 Considerações sobre a
Barreiras do norte do Brasil é também marcada por
discordância com paleossolo laterítico similar, que
Tectônica
foi associada com evento de rebaixamento do nível A retomada da sedimentação que deu origem à For-
do mar global durante o Tortoniano, i.e. ~11,6 a 7,4 mação Barreiras em vários sistemas de vales incisos
milhões de anos atrás (Rossetti 2004). Além disto, estuarinos na região norte do Brasil, após período
superfície similar tem sido registrada na região nor- prolongado de tempo de mais de 40Ma de erosão e/
deste do Brasil, especialmente na porção sul da Pro- ou não deposição, tem sido atribuída à causa tectôni-
víncia Borborema, onde datação 40Ar/39Ar e (U-Th)/ ca, combinada com elevação do nível do mar durante
He de concreções derivadas de paleossolos lateríticos a transgressão miocênica (Rossetti 2006). Adicional-
confirmaram o desenvolvimento de fases pedogené- mente, existem inúmeras referências salientando a
ticas principais em várias idades próximas desta faixa importância de reativações tectônicas contemporâ-
de idade (Lima 2008). Acima da discordância de topo neas e pós-deposição desta unidade no nordeste do
da Formação Barreiras, foram, registrados somente Brasil (p.e. Bezerra & Vita-Finzi 2000, Morais Neto &
estratos pleistocênicos tardios e holocênicos. Alkmim 2001, Bezerra et al. 2001, 2005, 2008, Neves
et al. 2004, Nogueira et al. 2006, Ferreira et al. 2008).
De maneira geral, a maioria das associações de fácies
limitadas pelas duas discordâncias supracitadas está Como comentado anteriormente neste capítulo, tra-
presente em praticamente todas as áreas estudadas. balhos prévios concordam que reativações tectônicas
Em um mesmo afloramento, pode-se até mesmo re- também tiveram influência na sedimentação Barrei-
gistrar uma complexidade de paleoambientes deposi- ras do Estado da Bahia, seja contemporaneamente,
cionais intergradacionais. Dentre as associações des- seja pós-deposicionalmente. Evidências, principal-
critas, a menos característica é a fluvial, que ocorre mente geomorfológicas, têm sido apresentadas em
esporadicamente, principalmente situada nas partes suporte a esta proposição, porém evidências tectôni-
altas dos platôs, logo abaixo da discordância de topo. cas são ainda insuficientemente documentadas nos
Uma proporção significativa das exposições contém afloramentos para permitir uma melhor compreen-
depósitos deltaicos. Estes são especialmente caracte- são do grau de influência de atividades tectônicas na
rísticos nas áreas entre Canavieiras e Prado, em as- sedimentação Barreiras (CAPÍTULO XIX).
sociação a depósitos de canais fluviais, bem como no
trecho de afloramento registrado ao longo da Linha Durante a realização do presente estudo, pode-se
Verde, onde diminuem de frequência de norte para observar uma variedade de estruturas que suportam
sul, passando a depósitos progressivamente mais efeito tectônico na Formação Barreiras, porém estas
finos e dominantemente influenciados por maré (i.e, parecem ter sido desenvolvidas, pelo menos em gran-
canais de maré, laguna e planície de maré). As únicas de parte, pós-deposicionalmente. Estratificação con-
associações de fácies de ocorrência restrita na área voluta e pequenos enclaves de argilito (p.e. <2m de
de estudo correspondem a depósitos de antepraia e diâmetro) em meio a arenito, registrados localmente
praia, verificados somente no trecho de afloramentos em algumas exposições, poderiam sugerir deforma-
entre Ilhéus e Canavieiras, não tendo sido verificado ção sinsedimentar causada por efeito sísmico. Entre-
em nenhuma das demais exposições. tanto, aqui estes são explicáveis por causas deposicio-
nais, decorrentes de gradientes de densidade resul-
tantes da sobreposição de tipos litológicos distintos.
Ambientes deposicionais deltaicos, como registrado
neste caso, são favoráveis a instabilidades gravitacio-

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a b c

f g h

Fig. XVI.16 - Estilos de deslocamentos de camadas presentes na Formação Barreiras. A,B) Falhas normais de internas à unidade, deslocando
arenito (Ar) e conglomerado (Cg) no ponto 7 (A) e arenito interacamadado com depósito heterolítico no ponto 8 (B). C) Falha normal no
topo da Formação Barreiras, que resultou no posicionamente lateral desta uniadade com os Sedimentos Pós-Barreiras sobrejacentes. D)
Sucessão de blocos de falha em depósitos subjacentes (provavelmente cretáceos) à Formação Barreiras no ponto 26. Notar que a Formação
Barreiras foi depositada sobre a paleotopografia formada pelo deslocamento de blocos. E) Deslocamento de estratos relacionados com
deslizamentos gravitacionais ao longo de encostas abruptas no ponto 31. F) Falha preenchida por arenito na base da Formação Barreiras
próximo ao contato com o embasamento cristalino no ponto 12 (vista em planta). G) Detalhe de fratura preenchida por arenito (vista em
planta) do ponto anterior. Notar que esta foi deslocada lateralmente por outra fratura formada subsequentemente à primeira. H) Argilito
cinza (Ac) em contato brusco lateral com argilitos e pelitos mosqueados (Am), também observados no ponto 12, que provavelmente resulta
do deslocamento de estratos por falha (vista em planta). (Setas em todas as fotos indicam sentido de deslocamento dos estratos ao longo
das falhas; martelo para escala em F-H~35 cm de comprimento)

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nais, principalmente em ambientes de barras de fren- planos de fratura ou falhas. A presença de tais feições
te deltaica, que são volumetricamente abundantes nas proximidades do embasamento cristalino, aliada à
na área de estudo. A ocorrência local destas feições é ausência de perturbação para cima na seção são for-
mais consistente com sua atribuição a processos de- tes indícios em suporte da influência tectônica apenas
posicionais (CAPÍTULO XIX). durante os estágios iniciais de deposição da Formação
Barreiras. Adicionalmente, falhas registradas interna-
Por outro lado, a Formação Barreiras contém uma sé- mente a essa unidade causam pequenos rejeitos de
rie de fraturas e falhas com rejeitos de poucos metros, caráter local, não causando deformações em estratos
cujo desenvolvimento é mais compatível com defor- sobrejacentes (CAPÍTULO XIX).
mações pré- e pós-deposicional. Isto é documentado
em vários afloramentos, ocorrendo falhas internas Levando-se em conta as considerações supracitadas,
a esta unidade (Figs.XVI.16a, b), bem como falhas de não se pode descartar a hipótese de geração de espa-
maior amplitude que deslocam a descontinuidade do ço para acomodação da Formação Barreiras tenha-se
topo da Formação Barreiras (Fig.XVI.16c) e/ou estra- dado, pelo menos em parte da área, por subsidência
tos sobrejacentes a esta unidade (Fig.XVI.16d). Falhas tectônica.
ocorrem isoladamente nos afloramentos, ou formam
conjuntos de blocos escalonados normalmente (Fig.
XVI.16d). Na porção norte da área de estudo, é comum
encontrar falhas deslocando somente rochas crista- 8 Síntese
linas ou rochas cretáceas subjacentes à Formação
Barreiras, sem necessariamente causar deformações As informações aqui apresentadas ressaltam a neces-
nesta. Enquanto ocorrem falhas que são nitidamente sidade de revisão das interpretações das condições
de origem tectônica, outras podem ser explicadas por deposicionais da Formação Barreiras no Estado da
deslizamentos em encostas (Fig.XVI.16e) . Bahia. Isto porque, contrariamente à natureza exclu-
sivamente continental considerada em trabalhos pré-
Apesar da natureza pré- e pós-deposicional das falhas, vios, estes estratos possuem um volume importante
é possível que, localmente, a Formação Barreiras tenha de depósitos relacionados a ambientes marinho-
sida afetada por reativações tectônicas durante o pro- -transicionais, o que é constatado tanto com base em
cesso de sedimentação. Isto é particularmente sugeri- estruturas físicas, quanto por feições icnológicas. Es-
do no ponto BA-12, onde esta unidade foi diretamente tudos faciológicos detalhados poderão fornecer ele-
depositada sobre o embasamento cristalino. Embora mentos adicionais para melhor subsidiar a influência
grande parte dos depósitos nesta localidade não mos- marinha nestes estratos.
tre quaisquer perturbações, estratos imediatamente
acima do embasamento contêm fraturas preenchidas Além disto, abordagens futuras devem enfatizar a
por arenito com espessura de até 15cm, que se esten- reconstituição da distribuição espacial e temporal
dem por vários metros de comprimento (Fig.XVI.16f). das várias associações faciológicas reconhecidas na
Uma abundância de fraturas está presente, sendo que, Formação Barreiras da Bahia. Este procedimento será
em alguns casos, essas deslocam lateralmente as fra- fundamental para o entendimento da evolução dos
turas preenchidas por arenito (Fig.XVI.16g). Além disto, depósitos no tempo, bem como para o registro da dis-
vista em planta, mostra pacote de argilitos de coloração tribuição geográfica do sistema deposicional.
cinza de quase 2m de espessura, em contato brusco la-
teral com argilitos e pelitos distintamente mosqueados A presença de boas exposições, onde se pode mape-
(Fig.XVI.16h). Esta descrição sugere preenchimento de ar a distribuição vertical das fácies por até 50m de

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altura e sua continuidade lateral por centenas e até Recomenda-se, ainda, que os estudos faciológico-es-
quilômetros de extensão, favorece este tipo de inves- tratigráficos sejam conduzidos de forma combinada à
tigação. Entretanto, a elevada diversidade faciológica análise de estruturas tectônicas. Este esforço conjun-
característica destes depósitos, mesmo em um único to poderá fornecer informações de grande significado
afloramento, requer que mapeamentos em nível de para a melhor definição dos sistemas deposicionais.
detalhe, utilizando não só perfis litoestratigráficos, Isto porque os dados disponíveis não são suficientes,
mas também seções geológicas. Este trabalho, que ainda, para definir se houve a coexistência temporal
pode ser em grande parte auxiliado por fotomosaicos, de deltas com lagunas associadas a ilhas-barreiras e/
propiciará o registro mais completo das associações ou estuários ao longo da costa, ou se estes sistemas
faciológicas e de seus relacionamentos espaciais, à evoluíram um para o outro com o tempo, em função
semelhança dos trabalhos executados no litoral do da variação do nível relativo do mar. Não se pode des-
Estado do Maranhão (p.e. Rossetti 2000). Somente cartar, também, a hipótese de os depósitos deltaicos
com este tipo de investigação, melhor executado no serem parte do sistema estuarino, constituindo-se em
contexto de pesquisas de dissertações e teses, poderá ambientes progradacionais específicos destes. A pos-
ser possível identificar possíveis superfícies internas sibilidade de deslocamentos tectônicos pode resultar
com eventual significado estratigráfico. A integração na disposição lateral de blocos contendo depósitos
do mapeamento dessas superfícies com o registro formados em diferentes contextos paleoambientais,
espacial das associações faciológicas possibilitará dificultando a tarefa de correlação estratigráfica. Por-
reconstituir a evolução temporal e espacial dos sis- tanto, somente estudos integrados poderão contribuir
temas deposicionais, e potencialmente relacioná-los para resolver estas questões.
com fatores como variação do nível do mar, flutua-
ções climáticas ou atividade tectônica.

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Tabela XVI.1 - Associações faciológicas reconhecidas na Formação Barreiras do Estado da Bahia, com descrição sucinta
de suas principais características e interpretação do ambiente deposicional proposto.

$VVRFLD©¥RGH ,QWHUSUHWD©¥R
'HVFUL©¥R
)£FLHV 3DOHRDPELHQWDO
Arenitos médios e grossos a conglomeráticos e conglomerados sob forma de lençóis tabulares
lateralmente contínuos, ou, mais comumente, como corpos de base côncava e topo planar.
CF Canal fluvial
Internamente maciços ou com estratificações cruzadas acanalada e tabular, e sucessões de
granodecrescência ascendente.
Argilosos e siltitos maciços e, raramente com laminação plano-paralela, com marcas de raízes Planície de
PI
e/ou gretas de contração, que intergradam à associação CF. inundação
Arenitos fino a médio, moderadamente selecionado e arenito grosso a conglomerático,
moderadamente a mal selecionado, que ocorre sob forma de lobos sigmoidais ou corpos
de base planar a ondulada e topo convexo com disposição horizontal ou, mais comumente, Barra de
BD
suavemente inclinada. Internamente organizados em ciclos granocrescentes ascendentes, com desembocadura
estruturação maciça ou estratificações cruzadas tabulares e acanaladas, estratificação plano-
paralela, em geral suavemente inclinada, e estratificação convoluta.
Argilitos, siltitos e arenitos muito finos, maciços ou intergradados a argilitos laminados e
depósitos heterolíticos dos tipos streaky, lenticular e wavy. Gradação para a associação CD,
PD Prodelta
compondo ciclos granocrescentes ascendentes. Localmente com abundância de icnofósseis
indeterminados.
Arenitos com características geométricas similares à associação CF, porém com
CD granulometrias relativamente mais finas que aquela. São abundantes superfícies de reativação Canal distributário
separando pacotes de foresets dos estratos cruzados tabulares e acanalados.
Arenitos finos a médios, bem selecionados e pelitos, sob forma de corpos tabulares planares
a suavemente ondulante, e contendo uma variedade de estruturas internas, incluindo
estratificações cruzadas de pequeno e médio porte dos tipos acanalada e, mais raramente,
AP Antepraia
tabular. Adicionalmente, ocorrem estratificações cruzadas swaley e hummocky e laminações
quase-planares truncantes. Icnofósseis incluem Ophiomorpha, Thallassinoides, Skolithos,
Rhizocoralium, Teichichnus, Diplocraterion e Planolites.
Areias finas a médias e muito bem selecionadas, sob forma de estratos contínuos lateralmente
e contendo estratificações plano-paralelas e estratificações cruzadas de muito baixo ângulo,
P suavemente ondulante e truncante, que gradam para a associação AP. Minerais pesados Praia
ressaltam planos de acamamento e icnofósseis são comuns, principalmente Ophiomorpha,
Thallassinoides, Skolithos e Planolites.
Características geométricas similar às associações CF e CD, porém com composição litológica
mais variável, incluindo arenitos de granulações diversas, depósitos heterolíticos e argilitos.
CM Arenitos estratificados com orientações bidirecionais e abundantes superfícies de reativação Canal de maré
marcadas por filmes de argilito, localmente formando bandamentos de maré. Biorturbações
similares às associações AP e P são abundantes nestes estratos.
Arenitos finos a médios intercalados a depósitos heterolíticos e argilitos maciços, sob forma
de pacotes tabulares, arranjados em sucessões granodecrescentes ascendentes). Gretas de
PM Planície de maré
ressecamento e marcas de raízes estão presentes. Observados, com freqüência, juntamente
com a associação CM.
Argilito negro ou cinza-esverdeado, e depósitos heterolíticos de cores variadas, com base
planar ou suavemente côncava, ricos em restos vegetais carbonizados associados com
lâminas de enxôfre. Depósitos argilosos e heterolíticos dos tipos lenticular e, secundariamente Bacia estuarina/delta
BE/DM
wavy, ou lentes de areia fina a média, sob forma de lobos sigmoidais formando sucessões de maré
progradacionais de dimensões bem menores do que as observadas na associação BD.

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&DS¯WXORXVII =RQD&RVWHLUD
José Maria Landim Dominguez (UFBA)
Abilio Carlos da Silva Pinto Bittencourt (UFBA)

1 Introdução
A zona costeira é uma região de interface entre o continente e o oceano. Seus limites são normalmente definidos
da seguinte maneira: na região continental o limite interno corresponde à penetração máxima da influência das
marés; na região marinha este limite corresponde à profundidade média de interação das ondas com o fundo
marinho (Fig.XVII.1). Esta zona de interação, entretanto, não permaneceu fixa no tempo e no espaço, por causa
das variações eustáticas do nível do mar, particularmente ao longo do Quaternário. Desta forma alguns autores
propõem que a plataforma continental também seja incluída na zona costeira (Masselink & Hughes 2003). Neste
texto considera-se a zona costeira em sua definição mais restrita, principalmente porque um capítulo específico
sobre a plataforma continental também integra esta obra (CAPÍTULO XVIII).

De outro lado, do ponto de vista da gestão costeira, os municípios costeiros, mesmo naquelas porções do territó-
rio onde não apresentam qualquer interação com o oceano, são integralmente incluídos na zona costeira, visto
que constituem a unidade básica administrativa do País. Nos dias atuais, a zona costeira se reveste de particular
importância, devido ao fato de mais de 50% da população mundial se concentrar em uma faixa com largura de
menos de 60km bordejando a linha de costa (Charlier & Bologa 2003) o que gera uma série de demandas pelos
seus recursos múltiplos e problemas ambientais decorrentes da explotação destes recursos.

Este capítulo objetiva, assim, oferecer uma síntese sobre a geologia da zona costeira baiana, sua compartimen-
tação, suas principais unidades geológicas e história evolutiva. O conjunto de informações apresentado, além do
interesse geológico, contribui também para subsidiar a gestão da zona costeira.

2 Origem da Zona Costeira


A zona costeira baiana, do mesmo modo que as zonas costeiras situadas em margens continentais passivas, teve
sua origem controlada pela separação de blocos continentais (neste caso América do Sul e África). Esta heran-

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Figura XVII.1 - Representação esquemática da zona costeira
e seus limites

ça geológica determinou em larga escala as grandes


linhas da sua fisiografia. A interação desta herança
geológica com outros fatores, como as variações do
nível do mar e do clima, o suprimento de sedimen- Figura XVII.2 - Geologia simplificada da zona costeira baiana e
limites de seus principais compartimentos
tos e a evolução das bacias sedimentares marginais,
ajudou a modelar nossa zona costeira, produzindo a
variedade de formas costeiras que hoje a caracteriza -se aproximadamente desde Belmonte até a divisa
(Fig.XVII.1). com o Estado de Sergipe (Mangue Seco). O principal
componente do cráton que bordeja a zona costeira é
o Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá (Barbosa 1997,
3ULQFLSDLV&RQWUROHV Alkmim 2004) (CAPÍTULO III). As duas áreas de aflo-
ramento de maior expressão desta unidade ocorrem
2.1.1 Geologia Pré-Quaternária na região de Salvador e entre Itacaré e Ilhéus.

Afloram ao longo da zona costeira do Estado da Bahia 2.1.3 Faixa de Dobramentos Araçuaí
as seguintes unidades geológicas pré-quaternárias:
(i) Cráton do São Francisco, (ii) Faixa de Dobramentos As unidades dessa faixa, embora não aflorem ao longo
Araçuaí, (iii) Bacias Sedimentares Mesozoicas, e (iv) da linha de costa, determinam o relevo da parte mais
Tabuleiros Costeiros (Fig.XVII.2). interna da zona costeira no sul do Estado (CAPÍTULO III).

2.1.2 Cráton do São Francisco 2.1.4 Bacias Sedimentares Mesozoicas

O Cráton do São Francisco constitui a principal unida- As unidades mesozoicas são representadas pelas bacias
de geotectônica da zona costeira baiana, estendendo- do Almada, Camamu e Recôncavo, que interceptam a

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linha de costa entre Ilhéus e Salvador. Atualmente, as- tros, associadas ao avanço e recuo dos lençóis de gelo
sociadas a estas bacias, ocorrem algumas das maiores em regiões de alta latitude, principalmente no Hemis-
baías do litoral brasileiro, como é o caso das baías de fério Norte (Lambeck et al. 2002, Miller et al. 2005).
Todos os Santos e de Camamu (CAPÍTULO XIII). Em realidade, desde o Oligoceno, com o início da acu-
mulação de gelo na Antártica, o globo esteve subme-
2.1.5 Tabuleiros Costeiros tido a variações eustáticas causadas essencialmente
pela variação do volume de gelo (Abreu & Anderson
A Formação Barreiras, que sustenta os tabuleiros cos- 1998, Zachos et al. 2001). Durante o Quaternário, par-
teiros, ocorre ao longo de toda a zona costeira baia- ticularmente, verificam-se dois padrões de variação
na, com exceção possivelmente da região da Bacia de do nível eustático. Até 800.000 anos AP, a periodici-
Camamu. Sua maior expressão entretanto, coincide dade destas variações ficava em torno de 40.000 anos,
com o trecho no qual a mesma se sobrepõe à Faixa com a amplitude de variação do nível do mar sempre
de Dobramentos Araçuaí. Neste trecho, esta formação inferior a 100 metros. A partir desta data, a periodi-
alcança a linha de costa formando falésias vivas. cidade aumentou para 100.000 anos e a amplitude
aumentou para mais de 100 metros (Lambeck et al.
2002, Miller et al. 2005) (Fig.XVII.4a). Grande parte
6XSULPHQWRGH6HGLPHQWRV destas reconstruções dos níveis pretéritos do mar foi
feita a partir de dados isotópicos do 18O medidos em
A principal fonte de sedimentos para a zona costeira carapaças de foraminíferos bentônicos (Lambeck et al.
é de origem fluvial (Dominguez 2009, Dominguez et 2002, Berger,2008) (Fig.XVII.4b). Os estágios isotópicos
al. 2009), seguida da erosão de unidades mais anti- correspondentes aos períodos quentes e, portanto, as-
gas aflorantes ao longo da linha de costa e por se- sociados a níveis de mar elevados, são indicados por
dimentos presentes na plataforma continental. Estes números ímpares, enquanto aqueles relativos a pe-
foram mobilizados em direção à linha de costa pela ríodos frios ou de nível de mar baixo são indicados
ação das ondas, principalmente nos últimos 5.700cal por números pares (Fig.XVII.4b). Nos últimos 500.000
anos AP, (idade calibrada Antes do Presente, 1950) em anos, apenas em quatro ocasiões o nível eustático do
decorrência de um abaixamento do nível relativo do mar esteve acima do nível do mar atual, o que cor-
mar da ordem de 4-5m que afetou a região (Martin responde aos estágios isotópicos marinhos (MIS, Ma-
et al. 2003). Os rios que significativamente aportam rine Isotopic Stage) 1 (atual), 5e (123.000 anos AP), 9
mais sedimentos para a costa da Bahia são o Jequi- (330.000 anos AP) e 11 (430.000 anos AP).
tinhonha (464m3/s) , o Pardo (60m3/s) e o das Contas
(100m3/s). Os demais apresentam valores de des- Na zona costeira do Estado da Bahia, como será dis-
cargas pequenos, como é o caso dos rios Paraguaçu cutido mais adiante, existem testemunhos geológicos
(83m3/s) e Itapicuru(27m3/s). Na costa sul do Estado dos níveis de mar altos de 123.000 anos (MIS 5e) e o
a contribuição dos aportes fluviais é menor ainda, atual (MIS 1) (Figs.XVII.4a, c). Testemunhos de um ní-
sendo o maior rio a desaguar neste trecho o Mucuri vel de mar alto mais antigo, ainda não datado, mas
(74m3/s) (Fig.XVII.3). possívelmente associado ao MIS 9, ou mesmo ao MIS
11, estão presentes no litoral norte do Estado, sob a
forma de uma linha de falésias fósseis esculpida na
9DULD©·HVGR1¯YHOGR0DU Formação Barreiras (Martin et al. 1980). Nos últimos
700 anos cal AP (idade calibrada Antes do Presente,
O período quaternário foi caracterizado por variações 1950) o nível relativo do mar desceu na costa baiana
eustáticas do nível do mar de várias dezenas de me- cerca de 4-5m (Martin el al. 2003) (Fig.XVII.4d).

Zona Costeira Ű397

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Figura XVII.3 - Modelo digital de elevação das bacias hidrográficas dos rios que desaguam na zona costeira baiana

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a
2.3.1 Clima e Fatores Oceanográficos

De modo geral as maiores precipitações médias anu-


ais, na zona costeira da Bahia ocorrem no trecho
entre Salvador e Ilhéus (1.800-2.600mm/ano) (Fig.
XVII.5). Estes valores diminuem para sul no sentido
de Caravelas (1.400mm/ano) e para norte no sentido
de Mangue Seco (1.400mm/ano). A altura das marés
varia entre 118 e 271cm (Fig.XVII.5). As maiores altu-
ras de maré são encontradas no interior da Baía de
Figura XVII.4a - Variações do nível do mar durante os últimos
1,2milhão de anos (modificado de Miller et al. (2005) Todos os Santos e na região de Caravelas (Sales et al.
2000, Cirano & Lessa 2007). A figura XVII.2 apresenta
os sentidos de dispersão de sedimentos ao longo da
b
linha de costa (Bittencourt et al. 2005, Bittencourt et
al. no prelo, Dominguez et al. 2009). Os valores mé-
dios de altura e período de onda para esta região do
Atlântico situam-se entre 1 e 3m e períodos entre 6 e
10seg (Pianca et al. 2010)

3 Compartimentação da
Figura XVII.4b - Razão isotópica 18O/16O em foraminiferos Zona Costeira
bentônicos para os últimos 1,2milhão de anos (modificado de
Lisiecki & Raymo 2005) Com base nas suas caraterísticas fisiográficas, fruto
da interação entre a herança geológica, variações do
c
nível do mar, clima e suprimento de sedimentos, a
zona costeira baiana pode ser subdividida em quatro
compartimentos principais (Figs.XVII.2, XVII.6, XVII.7,
XVII.8, XVII.9).

&RVWDGR/LWRUDO1RUWH )LJ;9,, 

Este compartimento se estende da cidade de Salvador


até a divisa com o Estado de Sergipe (Mangue Seco). É
Figura XVII.4c - Variação do nível do mar durante os últimos
120.000 anos (modificado de Hanebuth et al 2003) caracterizado por uma orientação quase retilínea da
linha de costa segundo NE-SW, pela presença de rios
d
de pequeno porte, e com o embasamento cristalino
(Cinturão Itabuna-Salvador-Curaçá) (CAPÍTULO III)
sempre próximo à linha de costa. O aporte de sedi-
mentos embora pequeno (Genz et al. 2003), permitiu
Figura XVII.4d - Variações do nível relativo do mar para a região a acumulação de depósitos praiais associados aos
de Salvador (modificado de Martin et al. 2003)

Zona Costeira Ű399

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Figura XVII.5 - Distribuição da precipitação e da altura da maré ao longo da zona costeira baiana

Ű G e olog i a da B a hi a

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Figura XVII.6 - Geologia simplificada do compartimento Costa do Litoral Norte

Zona Costeira Ű401

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estágios isotópicos 5e (Areias Litorâneas Regressivas sedimentos (Almeida 2006, Dominguez et al. 2009).
Pleistocênicas ou Terraços Marinhos Pleistocênicos) A própria Lagoa Encantada no município de Ilhéus,
e 1 (Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas ou é hoje em dia um remanescente desta baía. No com-
Terraços Marinhos Holocênicos). Ocorrem também partimento da Costa dos Rift Mesozoicos, o embasa-
terraços arenosos mais internos, com idade ain- mento cristalino aflora ao longo da linha de costa em
da indefinida, porém anteriores a 123.000 anos AP, Itacaré e Salvador, devido à proximidade de impor-
bordejando paleofalésias esculpidas nos tabuleiros tantes linhas de charneira das bacias mesozoicas. A
costeiros. Estes terraços têm sido interpretados e ma- grande disponibilidade de substratos, principalmente
peados como depósitos de leques aluviais pleistocê- sob a forma de terraços de abrasão esculpidos nas
nicos (Vilas Bôas et al. 1979, Martin et al. 1980). Mais rochas mesozoicas , favoreceu o desenvolvimento
recentemente esta interpretação foi questionada e é de recifes de coral franjantes (Leão et al. 2003) neste
possível que os mesmos constituam testemunhos do compartimento da linha de costa.
estágio isotópico marinho 9 ou 11 (Dominguez et al.
2009). Adicionalmente deve-se ressaltar que este é o
único trecho da costa baiana onde ocorrem depósitos &RVWD'HOWDLFDGR-HTXLWLQKRQKD
eólicos expressivos de idade quaternária. 3DUGR )LJ;9,,

Este compartimento, com aproximadamente 150km


&RVWDGRVRifts0HVR]RLFRV de extensão, corresponde ao trecho de linha de cos-
)LJ;9,, ta alimentado principalmente pelos aportes dos rios
Jequitinhonha e Pardo. O Jequitinhonha é o principal
Este compartimento se estende de Salvador até Ilhéus rio a desaguar no Estado da Bahia. Este comparti-
e é caracterizado pelo fato de as rochas sedimentares mento constitui assim o delta dominado por ondas
das bacias mesozoicas do Recôncavo, Camamu e Al- do Rio Jequitinhonha, com a linha de costa formando
mada aflorarem e servirem de substrato para a zona dois amplos arcos de praias de areia fina a média, in-
costeira. O abaixamento geral progressivo no nível do terrompidos por pequenas desembocaduras fluviais e
mar desde o Mioceno Médio (Miller et al. 2005), asso- canais de maré (Dominguez 1983, 1987).
ciado ao clima úmido neste trecho, favoreceu a ero-
são diferencial entre as rochas sedimentares (menos
resistentes) e as rochas do embasamento cristalino &RVWD)DPLQWDGR6XOGD%DKLD
(mais resistentes), provocando o rebaixamento topo- )LJ;9,, 
gráfico daquelas, principalmente durante os períodos
de nível de mar mais baixo do Quaternário (Domin- Este compartimento se estende da localidade de San-
guez & Bittencourt 2009). De fato, durante o último to André até a divisa com o Estado do Espírito Santo
milhão de anos, como mostra a figura XVII.4a, o nível e caracteriza-se por apresentar a maior expressão
médio do mar esteve a maior parte do tempo abaixo dos tabuleiros costeiros da Formação Barreiras em
do nível atual. Durante os períodos de nível de mar toda a costa leste do Brasil. As bacias hidrográficas
alto, como o atual, estas áreas baixas foram inunda- dos rios que aí desaguam são muito pequenas, ra-
das originando baías, como as de Camamu e de Todos zão pela qual este trecho praticamente não recebe
os Santos, com suas ilhas, canais de maré e litoral re- sedimentos siliciclásticos aportados do continente.
cortado. A região da Bacia do Almada embora cons- Este caráter faminto de sedimentos se materializa na
tituindo uma baía durante o máximo da Transgressão presença de inúmeras falésias vivas esculpidas nos
Holocênica, já foi completamente preenchida por tabuleiros costeiros. A erosão destas falésias pela

Ű G eolog i a da B a hi a

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Figura XVII.7 - Geologia simplificada do compartimento Costa dos Rift Mesozoicos

Zona Costeira Ű403

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Figura XVII.8 - Geologia simplificada do compartimento Costa Deltaica do Jequitinhonha-Pardo

Ű G eolog i a da B a hi a

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Figura XVII.9 - Geologia simplificada do compartimento Costa Faminta do Sul da Bahia

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ação conjunta das ondas, águas pluviais e fluxos gra- contendo desde argila até seixos. A maior expressivi-
vitacionais constitui a principal fonte de sedimentos dade destes depósitos ocorre na Costa do Litoral Norte
para a linha de costa, terminando por originar as (Figs.XVII.6, XVII.10a). Sua origem tem sido atribuída
planícies de Caravelas e Corumbaú, respectivamente ao resultado da deposição em sistemas de leques alu-
na retaguarda dos complexos recifais de Abrolhos e viais, que retrabalharam os sedimentos da Formação
dos Itacolomis. A presença destas construções reci- Barreiras em uma época de clima mais árido que o
fais induz uma convergência do transporte litorâneo atual. Mais recentemente, como já mencionado, esta
patrocinado pelas ondas, resultando na acumulação origem foi questionada, tendo sido sugerido que parte
daquelas planícies arenosas (Andrade et al. 2003, Bit- destes depósitos pode, em realidade , constituir-se em
tencourt et al. 2008, Dominguez et al. 2009). Embora testemunhos de um nível de mar mais alto que o atu-
nas planícies de Corumbaú e de Caravelas o estoque al associado ao MIS 9 ou 11 (Dominguez et al. 2009).
de sedimentos seja elevado, optou-se, por questão de Neste caso, sua idade se situaria em torno de 330.000
simplicidade, em não se criar para estes dois trechos, anos AP (MIS9) ou 420.000 anos AP (MIS11). Sua geo-
subcategorias de compartimentos costeiros, uma vez metria em rampa seria o resultado do retrabalha-
que a progradação da linha de costa nos mesmos não mento pelo vento de depósitos praiais. As dunas as-
resultou de aportes fluviais e sim de sedimentos tra- sim formadas cavalgaram a Formação Barreiras em
zidos pela deriva litorânea. A reduzida disponibilidade alguns trechos, estando preservadas até hoje as suas
de sedimentos neste compartimento favoreceu o de- faces de deslizamento mais internas (Fig.XVII.10b).
senvolvimento de recifes de corais naqueles trechos
onde substratos adequados estavam disponíveis, tais
como terraços de abrasão em horizontes lateríticos 'HSµVLWRVGH$UHLDV/LWRU¤QHDV
da Formação Barreiras, e nas rochas vulcânicas e su- 5HJUHVVLYDV3OHLVWRF¬QLFDV 43O
perfícies cársticas da Formação Caravelas na região
de Abrolhos (Bittencourt et al. 2008). Estes depósitos têm sido referidos na literatura como
Terraços Marinhos Pleistocênicos e exibem relevo
plano a levemente ondulado, altitudes variando de 6
a 11m e ocorrem na porção interna da planície cos-
4 Depósitos Quaternários teira, via de regra, encostados a falésias inativas da
Formação Barreiras ou aos depósitos do tipo QPla,
São descritos a seguir os principais depósitos quater- neste último caso, na Costa do Litoral Norte. Estes
nários presentes na Zona Costeira do Estado da Bahia depósitos estão distribuídos ao longo de toda a costa
do Estado da Bahia, e alcançam sua maior expressi-
vidade nas regiões de Caravelas (Fig.XVII.9); delta do
'HSµVLWRVGH/HTXHV$OXYLDLV Rio Jequitinhonha (Fig.XVII.8); península de Maraú; e
3OHLVWRF¬QLFRV 43OD  nas planícies do Pratigi e Guaibim (Fig.XVII.7). Apre-
sentam em sua superfície vestígios de antigas cristas
Estes depósitos, mapeados originalmente por Martin de cordões litorâneos (Figs.XVII.11a, b). Os cordões
et al. (1980) e Vilas Bôas et al. (1979), como de idade litorâneos pleistocênicos são largos, em média com
pleistocênica, colocam-se normalmente no sopé das cerca de 40 metros, elevados, e são separados entre
encostas da Formação Barreiras, principalmente ao si por zonas baixas que podem ou não estar ocupadas
longo de uma linha de paleofalésias e exibem altitu- por terras úmidas (brejos) (Figs.XVII.11a, b). Estes ter-
des variando de 10 a 20m. Trata-se de acumulações raços são constituídos por sedimentos arenosos, de
predominantemente arenosas e mal selecionadas, granulometria média a grossa, de cores variando de

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a a

Figura XVII.10a - Aspectos morfológicos das unidades QPla – Figura XVII.11a - Aspectos morfológicos dos depósitos QPl–
Depósitos de Leques Aluviais Pleistocênicos, QPl–Depósitos de Depósitos de Areias Litorâneas Regressivas Pleistocênicas e QHl–
Areias Litorâneas Regressivas Pleistocênicas e QHl–Depósitos de Depósitos de Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas. Observar
Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas. Costa do Litoral Norte a diferença na largura dos cordões litorâneos. Planície costeira de
próximo à localidade de Praia do Forte (visada para norte) Caravelas, Compartimento Costa Faminta do Sul da Bahia

b b

Figura XVII.10b - Aspectos morfológicos das unidades QPla– Figura XVII.11b - Vista de sobrevoo da mesma área
Depósitos de Leques Aluviais Pleistocênicos, QPl–Depósitos de apresentada na figura 11a
Areias Litorâneas Regressivas Pleistocênicas e QHl–Depósitos de
Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas. Costa do Litoral Norte
próximo à localidade de Praia do Forte (visada para sul). Observar
face de deslizamento na porção mais interna dos depósitos QPla c

branco a marrom, bem selecionados e com boa per-


meabilidade. É um material pouco coeso, à exceção
de um nível cimentado por ácidos húmicos (horizonte
espódico) situado a 3-4 metros abaixo da superfície
(Fig.XVII.11c). Nestes casos específicos é possível visu-
alizar estruturas sedimentares que incluem estratifi-
cações cruzadas acanaladas da zona de surfe e traços
fósseis de Ophiomorpha sp (Fig.XVII.11d). Em todo o
Estado da Bahia existe apenas uma datação destes Figura XVII.11c - Afloramento da unidade QPl–Depósitos de
Areias Litorâneas Regressivas Pleistocênicas mostrando horizonte
terraços, na região de Olivença, ao sul de Ilhéus. Nes-
espódico bem desenvolvido na parte inferior
ta localidade, fragmentos de corais encontrados na

Zona Costeira Ű407

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d
mais antigas estão presentes. Estes terraços exibem
uma topografia levemente ondulada devido à pre-
sença, em superfície, de cristas de cordões litorâneos
(Figs.XVII.11a, XVII.12a). Nestes terraços, ao contrário
dos terraços marinhos pleistocênicos, os cordões são
bem delineados, estreitos, pouco elevados, na maioria
das vezes paralelos entre si e com grande continui-
dade lateral. São separados por zonas baixas, muitas
vezes ocupadas por terras úmidas. Estes terraços são
constituídos por areias finas a médias, com boa per-
Figura XVII.11d - Traço fóssil de Ophiomorpha sp em depósito da meabilidade, de cor amarelada, bem selecionadas e
unidade QPl com a presença de níveis de conchas de moluscos e
traços fósseis do tipo Ophiomorpha sp. (Fig.XVII.12b).
base de um terraço arenoso com estas características A estrutura sedimentar dominante na porção superior
foi datado pelo método do Io/Th, fornecendo idade em aflorante destes depósitos é a laminação paralela da
torno de 123.000 anos AP (Bernat et al. 1983), o que face praial, que mergulha com baixo ângulo de incli-
permite associar estes terraços com o MIS5e, tam- nação no sentido do mar (Fig.XVII.12c). Datações de
bém conhecido no Estado da Bahia como a Penúltima conchas de moluscos presentes nesta unidade forne-
Transgressão e a descida do nível do mar subsequen- ceram idades sempre mais recentes que 7.500 anos cal
te. A Penúltima Transgressão alcançou um máximo AP (Martin et al. 1980, Dominguez 1983, 1987, Andrade
em torno de 123.000 anos AP, quando o nível do mar 2000, Andrade et al. 2003, Almeida 2006).
se posicionou cerca de 8+2 metros acima do nível do
mar atual (Martin et al. 1980). Nesta unidade também
estão incluídos terraços arenosos depositados em 'HSµVLWRV$UJLOR2UJ¤QLFRVGH
ambientes estuarinos, como é o caso da contracosta 3ODQ¯FLHVGH0DU« 4+SP
da Ilha de Itaparica.
Correspondem aos sedimentos que se acumularam
em associação com os mangues atuais. O substrato
'HSµVLWRVGH$UHLDV/LWRU¤QHDV sobre o qual o mangue se encontra instalado é pre-
5HJUHVVLYDV+RORF¬QLFDV 4+O  dominantemente constituído de materiais argilo-sil-
tosos ricos em matéria orgânica (Figs.XVII.13a, b). As
Estes depósitos têm sido referidos na literatura como maiores expressividades destes depósitos ocorrem na
Terraços Marinhos Holocênicos e apresentam altitu- planície de Caravelas (Figs.XVII.9, XVII.13c), na porção
des variando de alguns decímetros a seis metros. As norte do delta do Jequitinhonha-Pardo (Fig.XVII.8),
regiões de maior expressividade coincidem, de modo na Baía de Camamu (Fig.XVII.7) e na planície costeira
geral, com aquelas dos depósitos análogos de idade do Rio Itapicuru (Fig.XVII.6). Uma grande exposição
pleistocênica, principalmente na planície de Caravelas destes depósitos é encontrada na planície costeira
(Fig.XVII.9) e no delta do Jequitinhonha-Pardo (Fig. de Caravelas, no trecho entre a Ponta do Catoeiro e
XVII.8). Estes depósitos bordejam praticamente toda a a Barra do Tomba, onde a linha de costa experimen-
linha de costa do Estado, à exceção dos trechos onde ta erosão severa (Andrade 2000, Andrade et al. 2003)
falésias ativas da Formação Barreiras e de rochas (Figs.XVII.14a, b).

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a a

Figura XVII.12a - Cordões litorâneos na superfície da unidade QHl– Figura XVII.13a - Unidade QHpm–Depósitos Argilo-Orgânicos
Depósitos de Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas de Planícies de Maré. Localidade de Maragogipe. Costa dos Rift
Mesozoicos

b b

Figura XVII.12b - Afloramento da unidade QHl–Depósitos de Figura XVII.13b - Unidade QHpm–Depósitos Argilo-Orgânicos de
Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas. Observar a laminação Planícies de Maré. Porção sul da planície costeira de Caravelas.
plano-paralela com mergulho suave para o mar (direita) Costa Faminta do Sul da Bahia
característica da face praial

c c

Figura XVII.12c - Traço fóssil de Ophiomorpha sp. na unidade QHl– Figura XVII.13c - Detalhe da Unidade QHpm–Depósitos Argilo-
Depósitos de Areias Litorâneas Regressivas Holocênicas Orgânicos de Planícies de Maré

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a a

Figura XVII.14a - Trecho em erosão severa entra a Ponta do Figura XVII.15a - Unidade QHtu–Depósitos Argilo-Orgânicos de
Catoeiro e a Barra do Tomba (ao fundo), na porção sul da planície “Terras Úmidas”. Costa do Litoral Norte
costeira de Caravelas, Costa Faminta do Sul da Bahia

b b

Figura XVII.14b - Detalhe do trecho em erosão severa mostrado Figura XVII.15b - Detalhe da Unidade QHtu–Depósitos Argilo-
na figura XVII.14a Orgânicos de “Terras Úmidas”

'HSµVLWRV$UJLOR2UJ¤QLFRVGH turfa com espessuras decimétricas (Dominguez 1982).


ū7HUUDVœPLGDVŬ 4+WX Muitas vezes estes depósitos recobrem depósitos argi-
lo-orgânicos de origem estuarina, como demonstrado
Esses depósitos constituem os sedimentos que se acu- por Dominguez (1987) e Martin & Dominguez (1994)
mularam em associação com as “Terras Úmidas” (bre- para a região ao norte de Canaveiras, Andrade et al.
jos) atuais (Figs.XVII.15a, b). Estes depósitos ocupam (2003) para a planície de Caravelas e Almeida (2006)
as áreas mais baixas das planícies quaternárias. Nes- para a região da Lagoa Encantada, através de sonda-
tas áreas acumularam-se sedimentos argilosos ricos gens nas terras úmidas que separam os terraços mari-
em matéria orgânica, e, por vezes, com camadas de nhos holocênicos dos pleistocênicos (Fig.XVII.16).

Ű G e olog i a da B a hi a

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a

Figura XVII.17a - Exemplo da unidade QHfl–Depósitos Areno-


Argilosos Fluviais. Rio Jequitinhonha. Costa Deltaica do Jequiti-
nhonha-Pardo

Figura XVII.16 - Seções esquemáticas na Paleobaía da Lagoa


Encantada (modificado de Almeida 2006) e no Paleoestuário
de Canavieiras (modificado de Martin & Dominguez 1994). b
Normalmente estes depósitos estuarinos, associados ao máximo
do MIS1, são recobertos por depósitos da unidade QHtu, que
podem alcançar espessuras de até 1metro como em Canavieiras

'HSµVLWRV$UHQR$UJLORVRV)OXYLDLV
4+IO 

Esses depósitos são constituídos por sedimentos de


diques marginais, de barras de meandros e de canais
abandonados que ocorrem em estreita associação com
os principais rios que deságuam na zona costeira baia- Figura XVII.17b - Exemplo da unidade QHfl–Depósitos Areno-
Argilosos Fluviais. Paleocanal do Rio Jequitinhonha, datado de
na (Fig.XVII.17a). As melhores expressões destes depó-
6.000 cal anos AP. Costa Deltaica do Jequitinhonha-Pardo
sitos são encontradas no delta do Rio Jequitinhonha,
datando de 6.000 cal anos AP, época em que aquele
rio desaguava onde hoje está implantada a cidade de
c
Canavieiras (Figs.XVII.17b, c). Depósitos desta nature-
za ocorrem também associados aos canais atuais dos
rios que deságuam na zona costeira (Fig.XVII.17d).

'HSµVLWRV(µOLFRV3OHLVWRF¬QLFRV
43H 

Como mencionado anteriormente, depósitos eólicos


estão restritos à Costa do Litoral Norte (Fig.XVII.6), e Figura XVII.17c - Foto de campo do paleocanal do Rio
Jequitinhonha mostrado na figura 17b
são, na sua maioria, de idade pleistocênica. O prin-

Zona Costeira Ű411

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d a

Figura XVII.17d - Depósitos da unidade QHfl bordejando o Rio


Pardo. Costa Deltaica do Jequitinhonha-Pardo

Figura XVII.18a - Depósitos da unidade QPe–Depósitos Eólicos


Pleistocênicos, dunas do tipo blow-out que retrabalham o topo
cipal tipo de duna a caracterizar estes depósitos é o
das unidades QPla e QPl
blow-out (Figs.XVII.18a, b, c). Este termo é geral-
mente utilizado para descrever uma depressão ova-
lada (bacia de deflação) formada como resultado da
b
erosão eólica (deflação) sobre um depósito de areia
pré-existente, principalmente onde a cobertura vege-
tal foi destruída ou perturbada. As acumulações de
areia adjacentes (lóbulos) derivadas desta depressão,
estão comumente incluídas nesta feição. Estas dunas
provavelmente estão relacionadas à uma aridez cli-
mática em torno do último máximo glacial (21-19.000
anos AP), quando o nível do mar estava a cerca de 120
metros abaixo do atual. O que é fato é que estes blow-
-outs só ocorrem sobre os terraços arenosos de idade Figura XVII.18b - Vista aérea de um trecho da Costa do Litoral
Norte, mostrando uma duna frontal bem desenvolvida (QHe)
pleistocênica (QPla e QPl), estando ausentes nos ter-
e dunas do tipo blow-out (QPe) que retrabalham o topo das
raços holocênicos, com exceção do trecho entre a foz unidades QPl e QPla
do Rio Itapicuru e a localidade de Mangue Seco. Os
blow-outs pleistocênicos ocorrem em duas situações
c
distintas: (i) Sobre os Depósitos de Leques Aluviais
Pleistocênicos (QPla) - nesta situação estas dunas
alcançam altitudes que variam de 15 a 55 metros e
as bacias de deflação são, muito raramente, ocupadas
por pequenas lagoas ou terras úmidas, e (ii) sobre os
Depósitos de Areias Litorâneas Regressivas Pleistocê-
nicos (QPl) - diferentemente da categoria anterior, a
bacia de deflação é ocupada por terras úmidas sujei-
tas a inundação no período chuvoso. A famosa Lagoa
do Abaeté, em Salvador, é um exemplo de uma drena-
gem implantada sobre os depósitos de QPla, que foi Figura XVII.18c - Detalhe de uma duna do tipo blow-out da
unidade QPe, composta por uma bacia de deflação bordejada por
represada por lóbulos arenosos associados a blow-
lóbulos deposicionais. Compartimento Costa do Litoral Norte
-outs (Fig.XVII.18d).

Ű G eolog i a da B a hi a

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d a

Figura XVII.18d - Lagoa do Abaeté, uma paleodrenagem Figura XVII.19a - Dunas da unidade QHe–Depósitos Eólicos
implantada nos depósitos da unidade QPla (Depósitos de Leques Holocênicos na localidade de Mangue Seco (Costa do Litoral
Aluviais Pleistocênicos) represada posteriormente pelas dunas da Norte), que muito provavelmente teve sua origem a partir de um
unidade QPe (Depósitos Eólicos Pleistocênicos) blow-out

b
Além destes blow-outs, acumulações eólicas bem
mais antigas recobrem a superfície dos Depósitos de
Leques Aluviais Pleistocênicos (QPla). Devido à sua
antiguidade, estes depósitos já foram muito alterados
pelos processos intempéricos não sendo possível re-
conhecer a morfologia das dunas que os originaram.
Apenas faces de deslizamento bem proeminentes po-
dem ser observadas nas porções mais interiorizadas
destes depósitos, junto ao contato com a Formação
Barreiras (Fig.XVII.10b).
Figura XVII.19b - Duna Frontal da unidade QHe, bordejando a
linha de costa na região de Arembepe (Costa do Litoral Norte do
Estado da Bahia)
'HSµVLWRV(µOLFRV+RORF¬QLFRV 4+H 
c
Estes depósitos estão associados a dunas ativas e es-
tão restritos ao trecho entre a desembocadura do Rio
Itapicuru e a localidade de Mangue Seco. O tipo de
duna dominante é também o blow-out (Fig.XVII.19a).
Além disso, a linha de costa em praticamente todo o
Estado é bordejada por dunais frontais, principalmen-
te na Costa do Litoral Norte, onde chegam a alcançar
até 6m de altura (Figs.XVII.19b, c). Este tipo de duna é
formado in situ, como resultado do trapeamento, pela
vegetação pioneira do pós-praia, das areias sopradas
da face da praia pelo vento. Figura XVII.19c - Vista de campo de uma duna frontal
da unidade QHe, na região de Sauípe (Costa do Litoral Norte
do Estado da Bahia)

Zona Costeira Ű413

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5HFLIHVGH&RUDLV 4+UF Os recifes oceânicos estão localizados na plataforma
continental externa incluindo os recifes de borda de
São estruturas rochosas, rígidas, resistentes à ação- plataforma. Apresentam largura de até 3km e ocor-
mecânica das ondas e correntes, construídas por or- rem em profundidades em torno de 50m. Trata-se de
ganismos marinhos (animais e vegetais) portadores recifes que iniciaram seu desenvolvimento no início
de esqueleto calcário, sendo os mais importantes os do Holoceno, quando o nível do mar encontrava-se
corais pétreos. Estes recifes desenvolveram-se a par- mais baixo. Nos dias atuais são recobertos por uma
tir de 7.700 anos cal AP, quando a plataforma conti- comunidade de água mais profunda (Leão et al. 2003)
nental já se encontrava totalmente inundada, e como
mencionado anteriormente cresceram sobre altos Os recifes costeiros recebem esta denominação por-
topográficos de um substrato rochoso favorável à fi- que ocorrem próximo à linha de costa ou na face lito-
xação dos organismos, tais como: níveis lateríticos da rânea (shoreface) - plataforma interna/média. Estes
Formação Barreiras, terraços de abrasão esculpidos recifes podem, ainda, em função da sua relação com a
nas rochas sedimentares mesozoicas, altos do emba- linha de costa e dimensões, ser subdivididos em duas
samento e até mesmo os remanescentes de recifes de categorias: os recifes adjacentes e os recifes afastados
corais pleistocênicos. Leão et al. (2003) classificaram da costa. Estas duas categorias, por sua vez, podem
os recifes de corais da costa baiana em oceânicos e ainda ser também subdivididas em vários tipos de re-
costeiros (Fig.XVII.20). cifes (Kikuchi 2000, Leão et al. 2003) (Fig.XVII.20):

(i) Recifes Adjacentes à Linha de Costa - são encon-


trados na linha de costa e ficam expostos durante a
baixa-mar, sendo parcialmente recobertos por areias
quartzosas. Estes recifes podem ser subdivididos em
duas subcategorias básicas; A primeira denominada
Bancos Adjacentes à Costa, ocorrem contíguos à linha
de costa, mas têm dimensões longitudinais limitadas
(Fig.XVII.21a). Estão assentados em afloramentos
rochosos, de natureza diversa, que ocorrem na pla-
taforma interna em frente a promontórios ao longo
da linha de costa. Eles iniciaram o seu crescimento
em elevações isoladas da costa, porém, com o abai-
xamento do nível do mar nos últimos 5.700 anos, a
linha de costa progradou, alcançando os bancos re-
cifais, e os soterrou parcialmente. A segunda deno-
minada Recifes Franjantes, bordejam a costa de ilhas,
podendo se estender ao longo da linha de costa por
vários quilômetros. Seu substrato são as rochas sedi-
mentares que sustentam estas ilhas (Figs.XVII.21b, c).

(ii) Recifes Afastados da Costa - possuem dimensões


variadas, desde alguns metros a dezenas de quilôme-
Figura XVII.20 - Esquema de classificação dos recifes costeiros do tros. Sua distância da linha de costa alcança até deze-
Estado da Bahia (modificado de Leão et al. 2003) nas de quilômetros, em profundidades variáveis entre

Ű G e olog i a da B a hi a

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a d

Figura XVII.21a - Exemplo de recife costeiro adjacente à costa: Figura XVII.21d - Exemplo de recife costeiro afastado da costa:
Banco Recifal. Localidade de Praia do Forte Banco Recifal. Ponta do Corumbaú (Costa Faminta do Sul da
(Costa do Litoral Norte) Bahia)

b
5 e 40m. Em função de sua morfologia e dimensões,
estes recifes podem ser classificados como: (a) Cômo-
ro Coralino – com dimensões horizontais e verticais
máximas de 2-3m e profundidades inferiores a 5m;
(b) Canteiro Recifal – com dimensões laterais de deze-
nas de metros sempre maiores que a altura, paredes
laterais com declividades abruptas de cerca de 5m,
distribuindo-se de modo esparso em amplas áreas da
plataforma continental interna, principalmente em
águas mais rasas que 10m; (c) Banco Recifal – apre-
senta dimensões horizontais que variam de cerca de
Figura XVII.21b - Exemplo de recife costeiro adjacente à costa: 50m a poucas dezenas de quilômetros. Suas laterais
Recife Franjante. Ilha de Itaparica (Costa dos Rifts Mesozoicos) acima do fundo marinho variam de cerca de 10 a mais
de 20m (Figs.XVII.21d, XVII.22a, b, c, d), (d) Colunas Re-
c
cifais - podem apresentar alturas de 5 a 25m e diâme-
tro do topo entre cerca de 5 e 50m (Fig.XVII.23).

Á exceção da Costa Deltaica do Jequitinhonha-Pardo,


recifes costeiros estão presentes em toda a costa da
Bahia. As principais areas de ocorrência de recifes de
coral são: (i) Costa do Litoral Norte – principalmente
entre as localidades de Guarajuba e Praia do Forte;
(ii) Costa dos Rift Mesozoicos – no interior da Baía de
Todos os Santos, principalmente na face oceânica da
Ilha de Itaparica, nas ilhas de Tinharé e Boipeba e na
Figura XVII.21c - Exemplo de recife costeiro adjacente à costa: Península de Maraú; e (iii) Costa Faminta do Sul da
Recife Franjante. Ilha deTinharé (Costa dos Rifts Mesozoicos) Bahia – ao longo de todo o trecho. Os recifes de co-
rais da região de Abrolhos, em frente a Caravelas são

Zona Costeira Ű415

Capitulo 17.indd 415 16/10/12 00:17


a c

Figura XVII.22c - Exemplo de recife costeiro afastado da costa:


Banco Recifal do Parcel das Paredes. Região de Caravelas (Costa
Faminta do Sul da Bahia)

Figura XVII.22a - Exemplos de recifes costeiros afastados da costa:


Bancos Recifais. Região de Caravelas (Costa Faminta
do Sul da Bahia)
Figura XVII.23 - Exemplo de recife costeiro afastado da costa:
Colunas Recifais do Parcel dos Abrolhos. Região de Caravelas
(Costa Faminta do Sul da Bahia)

considerados dentre os mais importantes do Oceano


Atlantico sul ocidental (Leão et al. 2003).

É preciso chamar a atenção que muitos terraços de


abrasão esculpidos tanto na Formação Barreiras
quanto em litologias do Cretáceo são, às vezes, equi-
vocadamente referidos como recifes de coral (Figs.
XVII.24a, b, c).

Figura XVII.22b - Exemplo de recife costeiro afastado da costa:


Banco Recifal de Sebastião Gomes. Região de Caravelas (Costa
Faminta do Sul da Bahia)

Ű G eolog i a da B a hi a

Capitulo 17.indd 416 16/10/12 00:18


a
5RFKDVGH3UDLD 4+US

Rochas de Praia ou Beach-Rocks são o resultado da


cimentação rápida de sedimentos praiais por carbona-
to de cálcio, os quais foram posteriormente exumados
pela erosão da linha de costa. A cimentação é nor-
malmente superficial e se estende até um máximo de
3-4m de espessura. A quase totalidade dos trabalhos
publicados até hoje na literatura mundial consideram
que a cimentação ocorre na zona entremarés, como
resultado de um destes processos: (i) supersaturação
Figura XVII.24a - Terraço de abrasão esculpido nas rochas de carbonato de cálcio através da evaporação direta
cretácicas da bacia sedimentar do Recôncavo. Baía de Todos os da água do mar; (ii) CO2 degassing de águas do freá-
Santos (Costa dos Rifts Mesozoicos)
tico na zona vadosa; (iii) mistura de águas do freático
marinho com águas meteóricas; e (iv) precipitação de
b
micrita como um subproduto da atividade microbiana.
Numa recente revisão sobre o assunto Vousdoukas et
al. (2007) afirmaram que o Brasil, junto com a Grécia
e Austrália, é um dos países costeiros com o maior nú-
mero de ocorrências de rochas de praia. Muito poucos
trabalhos foram realizados sobre as rochas de praia no
Brasil. Alguns estudaram o processo diagenético de
cimentação (Vieira & de Ros 2006), outros utilizaram
estas estruturas para a reconstrução de paleo-níveis
marinhos ou no estudo de fenômenos neotectôni-
cos (Martin et al. 2003, Bezerra et al. 2003). No caso
Figura XVII.24b - Terraço de abrasão esculpido nas rochas particular do Estado da Bahia, os trabalhos sobre es-
cretácicas da Bacia Sedimentar do Recôncavo. Baía de Todos os tas feições datam de algumas décadas atrás (Ferreira
Santos (Costa dos Rifts Mesozoicos)
1969, Bigarella 1975, Flexor & Martin 1979). Rochas de
praia são comuns em trechos de linha de costa expe-
c
rimentando erosão, como é o caso dos compartimen-
tos Costa Faminta do Sul da Bahia e Costa do Litoral
Norte. Dentre as melhores exposições destacam-se
as encontradas nas regiões de Caraíva, Porto Seguro,
Santa Cruz Cabrália, Jauá-Arembepe, Sítio do Conde e
Salvador (Figs.XVII.25a, b). As idades reportadas para
estes arenitos são sempre inferiores a 7.000 cal anos
AP As estruturas sedimentares predominantes são as
estratificações cruzadas acanaladas, formadas sob a
ação de correntes longitudinais na zona de surfe (Fig.
Figura XVII.24c - Terraço de abrasão esculpido nas rochas XVII.25c). Muitas das ocorrências de rochas de praia na
cretácicas da Bacia Sedimentar do Recôncavo. Baía de Todos os costa baiana constituem testemunhos da descida do
Santos (Costa dos Rifts Mesozoicos)
nível relativo do mar, durante o Holoceno.

Zona Costeira Ű417

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a
2XWUDV8QLGDGHV4XDWHUQ£ULDV

Ocorrem também ao longo da zona costeira, ainda


que não aflorantes, depósitos lagunares e de preen-
chimento de estuários e baías, associados ao máximo
da Transgressão Holocênica, os quais têm sido docu-
mentados em furos de sondagem realizados em di-
ferentes trechos da zona costeira (Fig.XVII.16). Idades
variando entre 10.000 e 5.000cal anos AP têm sido re-
portadas para estes depósitos (Dominguez 1987, Mar-
tin & Dominguez 1994, Andrade et al. 2003, Almeida
Figura XVII.25a - Unidade QHrp (Rochas de Praia Holocênicas) – 2006).
Porto Seguro (Costa Faminta do Sul da Bahia).

b
5 Evolução Paleogeográfica
Tendo em vista o caráter extremamente dinâmico
da sedimentação quaternária costeira, resultado das
acentuadas variações do nível eustático do mar, é co-
locada a seguir uma tentativa de construção de um
modelo conceitual para a sedimentação quaternária
costeira do Estado da Bahia com base na integração
de variados estudos já desenvolvidos nesta região
(Martin et al. 1980, Dominguez 1983, 1987, Andrade et
al. 2003, Almeida 2006).
Figura XVII.25b - Unidade QHrp (Rochas de Praia Holocênicas) –
Arembepe (Costa do Litoral Norte).

(VW£JLRŦ7UDQJUHVV¥R0LRF¬QLFD
c 'HSRVL©¥RGD)RUPD©¥R%DUUHLUDV
)LJ;9,, 
A zona costeira do Estado da Bahia começou a adquirir
uma morfologia mais próxima dos dias atuais duran-
te o Mioceno. O nível de mar alto do Mioceno Médio-
-Inferior inundou a borda dos continentes e favoreceu
a deposição da Formação Barreiras (CAPÍTULO XVI),
que se deu principalmente em ambientes transicio-
nais, incluindo fácies sedimentares depositadas em
estuários, deltas, planícies de maré, praias, etc.

Figura XVII.25c - Unidade QHrp (Rochas de Praia Holocênicas) –


detalhe das estruturas sedimentares (Costa do Litoral Norte).

Ű G e olog i a da B a hi a

Capitulo 17.indd 418 16/10/12 00:18


bém favoreceu, como apontado anteriormente, a ero-
são diferencial entre as rochas das bacias sedimen-
tares mesozoicas e do embasamento cristalino, origi-
nando topografias rebaixadas, inundadas durante os
breves periodos de nivel de mar alto quando, então
originaram baías.

(VW£JLRŦ1¯YHOGH0DU$OWRGR0,6
RX0,6 )LJ;9,,
Figura XVII.26 - Evolução paleogeográfica da Zona Costeira
Baiana – Estágio 1 – Transgressão Miocênica Ao longo do Quaternário durante os breves períodos
de nível de mar alto as ondas esculpiram e fizeram
recuar, principalmente nos interflúvios, falésias na
(VW£JLRŦ5HJUHVV¥R1HµJHQD Formação Barreiras. Num destes breves períodos de
)LJ;9,,  nível de mar alto (MIS9 ou MIS11) depositaram-se
acumulações arenosas (QPla) ao longo da linha de
costa da época, que sobreviveram ao retrabalhamen-
to dos níveis de mar altos posteriores. O topo dos de-
pósitos (QPla) foi retrabalhado pelo vento, originando
dunas(QPe) que em vários locais cavalgaram as falé-
sias da Formação Barreiras.

Figura XVII.27 - Evolução paleogeográfica da Zona Costeira


Baiana – Estágio 2 – Regressão Neógena

Desde o Mioceno Médio o nível eustático do mar des-


ceu progressivamente, em consequência do conti-
nuado acúmulo de gelo na Antártica e no Hemifério
Norte, à medida que nosso planeta mergulhava em Figura XVII.28 - Evolução paleogeográfica da Zona Costeira
Baiana – Estágio 3 – Nível de Mar Alto do MIS9 ou MIS11
uma idade do gelo. A principal implicação deste abai-
xamento do nível do mar foi o desencadeamento de
um processo erosivo e entalhamento de uma rede de (VW£JLRŦ1¯YHOGH0DU$OWRGR
drenagem sobre a superficie da Formação Barreiras 0,6H )LJ;9,, 
recém-depositada, originando os grandes vales de
paredes íngremes que o dissecam. Este abaixamen- Desde o MIS9-11 o nível do mar não tinha alcançado
to, que se prologou por todo o Neógeno, interrompido um nível tão alto como aquele atingido durante o MI-
apenas durante breves períodos interglaciais, tam- S5e, por volta de 123.000 anos AP. Este nível de mar

Zona Costeira Ű419

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tentes, originando os depósitos de Areias Litorâneas
Regressivas Pleistocênicas (QPl), também denomi-
nados como Terraços Marinhos Pleistocênicos. Ainda
durante este nível de mar alto iniciou-se a constru-
ção de recifes de corais em altos topográficos na zona
costeira e plataforma continental adjacente, como
é o caso bem documentado dos recifes de Abrolhos
(Leão 1982). A título de curiosidade, a figura XVII.30b,
apresenta as áreas da cidade do Salvador que teriam
sido inundadas durante este evento. A figura XVII.30a
Figura XVII.29 - Evolução paleogeográfica da Zona Costeira mostra a situação atual da cidade.
Baiana – Estágio 4 – Nível de Mar Alto do MIS5e

alto é conhecido no Estado da Bahia como a Penúlti- (VW£JLRŦœOWLPR0£[LPR*ODFLDO


ma Transgressão (Martin et al. 1980). Nas dezenas de )LJ;9,, 
milhares de anos que antecederam o MIS 5e, a po-
sição do nível médio do mar se situou entre 30-40m Após o MIS5e o nível eustático do mar desceu pro-
abaixo do atual, o que, considerando o posição da gressivamente, não de modo uniforme, mas oscilan-
quebra da nossa plataforma continental (CAPÍTULO te (Fig.XVII.4c). Inicialmente nas regiões com baixo
XVIII), favoreceu o aparecimento de numerosos vales aporte de sedimentos, como é o caso da Costa Famin-
incisos que se estendiam da zona costeira até a bor- ta do Sul da Bahia, e posteriormente ao longo de todo
da da plataforma continental. Com a subida do nível o litoral, a deposição de sedimentos não conseguiu
do mar após o MIS6 (130.000 anos AP), estes vales e acompanhar este movimento de descida do nível do
zonas topográficas rebaixadas foram inundados pelo mar, resultando em uma regressão forçada, quando
mar originando estuários, baías e ilhas, estas últi- a linha de costa é obrigada a regredir independen-
mas muitas vezes nos interflúvios que escaparam à temente do suprimento de sedimento Catuneanu
inundação marinha. Ao mesmo tempo, as ondas ati- (2006). Breves períodos de “estabilização” do nível do
vamente esculpiram e fizeram recuar linhas de falé- mar, como, por exemplo, entre 80-100.000 cal anos
sias nos interfúvios, onde unidades menos resistentes AP e entre 30-60.000 cal anos AP podem ter permi-
confrontavam o mar aberto, como é o caso dos ta- tido localmente o aparecimento de praias arenosas
buleiros costeiros. Algumas destas linhas de falésias associadas a pontais recurvos, reminiscentes do que
ainda estão hoje muito bem preservadas nas porções aconteceu nos últimos 10.000 anos nas costas do nor-
mais internas das planícies costeiras quaternárias, te canadense e da Escandinávia, onde o ressalto isos-
como, por exemplo, na porção sul do delta do Jequiti- tático, resultante do alívio da carga de gelo, originou
nhonha. Este episódio transgressivo culminou em um uma série de depósitos arenosos isolados e descontí-
nível de mar alto por volta de 123.000 anos AP, quan- nuos na zona costeira emersa (Fig.XVII.31). No máxi-
do o mesmo se posicionou a 8+2m acima do nível atu- mo glacial de 19-22.000 cal anos AP quando o nível
al (Martin et al. 1980) e que se estendeu por cerca de do mar encontrava-se cerca de 120m abaixo do atual,
10.000 anos (Fig.XVII.4c). A estabilização do nível do toda a plataforma continental estava exposta a con-
mar, por volta desta época, favoreceu a recuperação dições subaéreas e os cursos d’água, mesmo aqueles
dos sistemas fluviais, os quais, em associação com os pequenos, reativaram incisões na plataforma exposta
sedimentos transportados ao longo da linha de cos- que se originaram nos episódios anteriores de nível
ta, preencheram os estuários e reentrâncias aí exis- de mar baixo (Fig.XVII.32). Mesmo os terraços mari-

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Figura XVII.30a - Situação atual da cidade do Salvador

Figura XVII.30b - Áreas inundadas da cidade do Salvador durante o nível de mar alto do MIS5e

Zona Costeira Ű421

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nhos pleistocênicos, depositados por volta do máxi-
mo da Penúltima Transgressão, experimentaram os
efeitos desta incisão generalizada (Fig.XVII.33). Data
provavelmente desta época a formação da última
importante geração de dunas (blow-outs – QPe) que
ornamenta o topo dos depósitos arenosos QPla e QPl.
Muitos dos vales incisos gerados nesta ocasião ainda
estão perfeitamente preservados na plataforma con-
tinental, principalmente naqueles trechos com pouco
aporte de sedimentos, como é o caso da Costa Famin-
Figura XVII.31 - Evolução paleogeográfica da Zona Costeira ta Sul da Bahia. Em alguns locais, verdadeiras bacias
Baiana – Estágio 5 – O Último Máximo Glacial (MIS2) hidrográficas se formaram na plataforma exposta e
zona costeira adjacente, rebaixando topograficamen-
te estas áreas, as quais durante a Transgressão Holo-
cênica, foram inundadas formando temporariamente
baías.

(VW£JLRŦ7UDQVJUHVV¥R+RORF¬QLFD
)LJ;9,, 

Após o último máximo glacial, o degelo prosseguiu


muito rapidamente e, em pouco mais de 10.000 anos,
a maior parte dos lençóis de gelo do Hemisfério Norte
Figura XVII.32 - Trecho da Baía de Hudson, Canadá, onde o nível já havia derretido, provocando uma subida do nível
relativo do mar durante o Holoceno desceu mais de uma centena eustático do mar da ordem de 120 metros, com ta-
de metros, devido ao ressalto isostático resultante do alívio da carga
de gelo. Durante esta regressão forçada diversos pontais arenosos xas de subida que variaram entre 1 e 5m/século. Este
foram deixados para trás como pode ser observado nesta imagem episódio é também conhecido no Estado da Bahia
como Última Transgressão (Martin et al. 1980). Taxas
de subida do nível do mar tão elevadas dificilmente
podem ser acompanhadas, mesmo pelos sistemas
fluviais mais possantes. Como consequência, a linha
de costa recuou rapidamente, acompanhada de inun-
dação rápida dos grandes vales incisos escavados
na plataforma continental e zona costeira. A plata-
forma continental do Estado da Bahia só começou a
ser inundada por volta de 9-10.000 anos atrás , após
um evento de resfriamento brusco do clima, conheci-
do mundialmente como o Younger Drayas (12.800 e
11.500 anos AP). Existem evidências de que por vol-
Figura XVII.33 - Rede de drenagem implantada sobre a unidade ta de 8.000 anos atrás, quando o nível do mar ain-
(QPl) (Depósitos de Areias Regressivas Pleistocênicas) devido à da encontrava-se cerca de 20-30m abaixo do nível
acentuada descida do nível de base durante o último máximo
glacial (MIS2) do mar atual, alguns dos vales incisos escavados na

Ű G eolog i a da B a hi a

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para diferentes regiões do globo (Peltier 2007), tendo
isto resultado, no que tange ao Estado da Bahia, em
uma descida do nível relativo do mar de cerca de 4-5m
nos últimos 5.700cal anos AP, como mencionado ante-
riormente (Martin et al. 2003). As modelagens geofísi-
cas do comportamento do sistema terra-gelo-oceano
apontam, no que diz respeito ao trecho compreendido
entre o Ceará e o Rio Grande do Sul, um abaixamento
do nível relativo do mar da ordem de 3-4 metros (Pel-
tier 2007). Este comportamento do nível relativo do
Figura XVII.34 - Evolução paleogeográfica da Zona Costeira mar, previsto pela modelagem geofísica é corrobora-
Baiana – Estágio 6 – A Transgressão Holocênica do por diversas curvas de variação do nível relativo do
mar holocênico, construídas para diversos setores da
plataforma continental constituíam estuários que se costa brasileira, incluindo o Estado da Bahia (Martin et
estendiam da quebra da plataforma/início do talude al. 1980, 2003). O abaixamento do nível relativo do mar
até a zona costeira atual (Almeida 2006, Dominguez durante os últimos 5.700 anos cal AP, embora tenha
et al. 2007, Dominguez 2007). Neste estágio a mor- contribuído para acelerar o preenchimento de estuá-
fologia da zona costeira era muito diferente da atual, rios e baías, e para a progradação da linha de costa, não
com a costa recortada por inúmeros estuários e ba- foi um fator tão preponderante como originalmente se
ías, principalmente na porção inferior dos vales dos imaginava (Dominguez et al. 2009). O aporte de sedi-
principais rios que deságuam na zona costeira. Dentre mentos fluviais ou aqueles erodidos de unidades mais
estes, pode-se citar os Rios Itapicuru, Almada, Jequi- antigas foi o fator dominante a determinar o preenchi-
tinhonha-Pardo e Paraguaçu. mento destes estuários/baías e a progradação da linha
de costa. Naqueles trechos onde o aporte de sedimen-
tos foi insuficiente para fazer frente aos processos de
(VW£JLRŦ1¯YHOGH0DU$OWRGR0,6 dispersão promovidos por ondas e correntes, a linha de
)LJ;9,, costa ainda experimenta erosão, como é o caso da Cos-
ta Faminta do Sul da Bahia onde falésias esculpidas na
Por volta de 8.000 anos atrás, os grandes lençóis de Formação Barreiras dominam a paisagem. Do mesmo
gelo já haviam derretido e volumes adicionais de água modo, baías, como as de Camamu e Todos os Santos,
não foram mais acrescentados aos oceanos (Peltier onde o espaço de acomodação, criado pela Transgres-
2007). Tão logo o nível eustático do mar parou de subir, são Holocênica foi muito grande, frente ao suprimento
os sistemas fluviais começaram a se recuperar e al- de sedimentos disponível, continuam ainda sem ser
guns estuários foram rapidamente preenchidos. Este é totalmente preenchidas, embora volumes expressivos
o caso por exemplo dos estuários/baías associados aos de sedimentos holocênicos tenham sido depositados
rios Jequitinhonha, Almada e Itapicuru (Dominguez et nas mesmas (Dominguez & Bittencourt 2009). Na pla-
al. 2009). Estes estuários/baías já estavam completa- taforma continental, a estabilização na subida do ní-
mente preenchidos por volta de 5.000-6.000 anos cal vel do mar eustático permitiu o desenvolvimento dos
AP (Dominguez et al. 2009). Deve-se chamar a aten- recifes de corais holocênicos, naqueles trechos onde
ção que cessado o derretimento dos lençóis de gelo e, existiam substratos consolidados disponíveis (terraços
portanto, a subida do nível do mar eustático, os ajustes de abrasão em rochas do Cretáceo (Costa dos Rift Me-
no sistema terra-gelo-oceano, resultaram em dife- sozoicos - Baía de Todos os Santos, ilhas de Itaparica,
rentes comportamentos para o nível relativo do mar, Tinharé e Boipeba, Península de Maraú) e em níveis la-

Zona Costeira Ű423

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do de areias monazíticas das praias de Cumuruxatiba
iniciou-se em 1886, pelo cidadão de origem inglesa
Sr. John Gordon, também fundador da referida locali-
dade. As areias eram matéria-prima para a produção
de sais de Terras Raras, usadas então nas camisas
incandescentes para iluminação a gás na Inglaterra.
Calcula-se que no período de 1886 até 1890 foi ex-
portado clandestinamente a título de lastro para os
navios um total de 15.000 toneladas de concentrado
(CBPM 2000). Até 1915, o Brasil, com destaque a Costa
Figura XVII.35 - Evolução paleogeográfica da Zona Costeira Faminta do Sul da Bahia, era o maior produtor mun-
Baiana – Estágio 7 – O Nível de Mar Alto do MIS1 dial de areias monazíticas (CAPÍTULO XX).

teríticos da Formação Barreiras (Costa Faminta do Sul Atualmente, a principal jazida do Estado encontra-se
da Bahia - Cumuruxatiba, Ponta do Corumbaú), altos na planície quaternária do Pratigi, na Costa dos Rifts
do embasamento e arenitos de praia (Costa do Litoral Mesozoicos, onde os trabalhos de prospecção realiza-
Norte - Guarajuba e Praia do Forte ) e recifes pleisto- dos pela CBPM e CPRM, mostraram que existem nes-
cênicos e rochas vulcânicas (Costa Faminta do Sul da ta planície cerca de 266 milhões de toneladas de mi-
Bahia - Abrolhos) (Leão et al. 2003). O abaixamento do nério com teores médios de 3,09% (Dominguez 2009)
nível relativo do mar durante os últimos 5.700 anos,
em associação com a progradação da linha de costa, As acumulações de minerais pesados da planície
impactou significativamente estes recifes costeiros, ao do Pratigi não estão associadas a campos de dunas
provocar a exposição e truncamento dos seus topos transgressivas, como é o caso das ocorrências em
pela ação das ondas e ao aproximá-los da linha de cos- Bojuru (RS) e Mataraca (PB) as quais se formam em
ta, onde, em alguns casos, esta progadação resultou zonas costeiras que experimentam tendências de re-
em seu soterramento parcial ou total (Leão et al. 2003). cuo da linha de costa de longo prazo (Dillenburg et
al. 2004).

A planície do Pratigi é constituída por Depósitos de


6 Recursos Minerais Areias Litorâneas Regressivas de idade pleistocênica
(QPl) e holocênica (QHl), resultantes da progradação
Os depósitos geológicos de idades Terciária e Qua- da linha de costa durante o Quaternário (Fig.XVII.36).
ternária da Zona Costeira, por serem relativamente Os únicos depósitos de origem eólica restringem-se
jovens, possuem como principais recursos minerais, às dunas frontais (cordões litorâneos). Observa-se,
materiais sedimentares como: (i) cascalhos e areias de entretanto, que as concentrações de minerais pesados
ampla utilização na construção civil; (ii) argilas para acompanham o alinhamento dos cordões litorâneos,
a produção de cerâmicas e tijolos; e (iii) depósitos de aspecto este esperado, tendo em vista que estes cor-
placer como minerais pesados, ouro e diamante. dões delimitam antigas posições da linha de costa e a
concentração dos minerais pesados ocorre em decor-
Destes, talvez um dos mais importantes na zona cos- rência da ação das ondas. Deste modo os cordões li-
teira baiana seja o de minerais pesados. Na região sul torâneos onde se verificam as maiores concentrações
do estado as ocorrências que merecem maior destaque de minerais pesados são indicativos de que as ondas
são as de Cumuruxatiba. A produção de concentra- tiveram mais tempo para segregar a fração pesada da

Ű G e olog i a da B a hi a

Capitulo 17.indd 424 16/10/12 00:19


fração leve do sedimento. Estas condições ocorrem
durante períodos de estabilização da linha de costa
ou até mesmo períodos de recuo erosivo da mesma,
após o que a progradação é de novo retomada deixan-
do para trás uma faixa de areia alongada com eleva-
dos teores de minerais pesados (Fig.XVII.37).

7 Síntese
A zona costeira do Estado da Bahia é uma das mais
diversificadas do Brasil. Isto decorre da sua grande
extensão (quase 1.000km) o que permite diferentes
controles ambientais se manifestarem, tais como (i)
o suprimento de sedimentos, (ii) a erosão diferencial
entre as rochas sedimentares das bacias mesozoicas
e do embasamento cristalino, (iii) a disponibilidade de
substratos e condicionamentos oceanográficos ade-
quados ao desenvolvimento de recifes de corais e (iv)
os condicionamentos climáticos no desenvolvimento
de dunas costeiras. Desta forma, o Estado da Bahia
reúne uma grande variedade de exemplares de paisa-
Figura XVII.36 - Teores de minerais pesados na Planície do Pratigi gens costeiras não rivalizados pelos demais estados
(Costa dos Rifts Mesozoicos) brasileiros, incluindo recifes de corais, dunas, falésias,
planícies arenosas, deltas, baías, estuários, mangue-
zais e terras úmidas. Estas paisagens são o resultado
principalmente da atuação das variações eustáticas
no nível do mar durante o Quaternário, atuando sobre
um mosaico de diferentes tipos de substratos geoló-
gicos que incluem o embasamento cristalino, rift me-
sozoicos e os tabuleiros costeiros. Assim a arquitetura
geológica da zona costeira baiana, é o resultado final
dos processos, contingências e condicionantes geoló-
gicas descritos neste capítulo.

Figura XVII.37 - Modelo conceitual para a origem das


acumulações de minerais pesados na planície do Pratigi (Costa
dos Rift Mesozoicos)

Zona Costeira Ű425

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3ODWDIRUPD
&DS¯WXORXVIII Continental
José Maria Landim Dominguez (UFBA)
Alina Sá Nunes (UFBA/UNIME)
Renata Cardia Rebouças (UFBA)
Rian Pereira da Silva (UFBA)
Antonio Fernando Menezes Freire (UFBA/Cenpes-Petrobras)
Carolina de Almeida Poggio (UFBA)

1 Introdução
A plataforma continental é uma região aproximadamente plana de baixa declividade que bordeja o continente
(Friedman et al 1992). Pode-se considerar que a mesma é normalmente limitada por duas rampas íngremes:
(i) a face litorânea (shoreface) representa o limite interno da plataforma. Trata-se de uma superfície côncava,
relativamente íngreme, esculpida pelas ondas, que constitui a transição entre o sistema praial e a plataforma
continental e (ii) o talude que constitui o limite externo, modelado essencialmente pela ação da gravidade e cujo
contato com a plataforma é brusco e representado pela quebra da plataforma (Fig.XVIII.1).

Do mesmo modo que a zona costeira, a fisiografia da plataforma continental baiana foi fortemente influenciada
pela herança geológica e pelas variações do nível do mar durante o Quaternário. Em realidade se for considerada
que a quebra da plataforma no Estado da Bahia situa-se entre 45 e 60 metros, durante a maior parte do Qua-
ternário, a plataforma baiana esteve exposta a condições subaéreas, fazendo efetivamente parte do continente.
Durante este período os rios escavaram canais na plataforma exposta (vales incisos), que durante períodos de
subida do nível do mar foram inundados, formando estuários e baías.

Além destes aspectos, as características da plataforma continental, principalmente seus diferentes tipos de subs-
trato expressam a atuação de vários outros fatores como a herança geológica, o aporte de sedimentos siliciclás-
ticos oriundos do continente, os sedimentos resultantes do acúmulo de fragmentos esqueletais de organismos
marinhos, as construções recifais, e a ação de ondas, correntes e tempestades. Este capítulo apresenta uma
síntese do conhecimento da plataforma continental baiana.

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Figura XVIII. 1 - Esquema simplificado da plataforma continental, seus limites e principais processos atuantes

2 Arcabouço Geológico XVIII.2). Assim é que, no trecho da plataforma onde


o Cráton do São Francisco intercepta a linha de costa,
A plataforma continental baiana está implantada so- esta é a mais estreita do Brasil (Fig.XVIII.2). Alguns
bre as bacias sedimentares da margem continental autores sugeriram que a presença do Cráton afetou
cuja geologia e evolução estão apresentadas no ca- a fragmentação América do Sul-África, que se deu
pítulo XV. Assim a Platafaforma Continental baiana em uma faixa mais estreita, o que se reflete nas ca-
está assentada sobre as bacias sedimentares mar- racterísticas da plataforma até os dias atuais (Alkmim
ginais de Jacuípe, Camamu, Almada, Jequitinhonha, et al. 2001). Davison (1997) atribui a pequena largu-
Cumuruxatiba e Mucuri (Fig.XVIII.2). ra da margem continental na maior parte do Estado
da Bahia, como resultado do rifteamento oblíquo de
Do ponto de vista do arcabouço tectônico-geológico caráter transtensional sinistral atuante durante a
de larga escala, podemos identificar dois segmentos separação América do Sul-África. De outro lado, no
que parecem exercer um controle direto na configu- trecho confrontante à Faixa de Dobramentos Araçuaí,
ração de primeira ordem da plataforma continen- a plataforma baiana se alarga devido principalmente
tal: (i) o Cráton do São Francisco (Cinturão Itabuna- à presença dos bancos Royal Charlotte e de Abrolhos,
-Salvador-Curaça, CAPÍTULO III, XIV) e (ii) a Faixas de os quais devem a sua grande largura, em parte, à ati-
Dobramentos Orógeno Araçuaí (CAPÍTULO X) (Fig. vidade vulcânica que afetou esta região no início do

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Figura XVIII.2 - Arcabouço simplificado da Plataforma Continental do Estado da Bahia

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Terciário (40-60Ma, Mohriak 2006, Sobreira & Fran- plexos recifais da região de Abrolhos em determinar
ça 2006) e ao represamento, por estas vulcânicas, variações de energia na plataforma continental na
dos sedimentos oriundos do continente. Estas rochas região sul do Estado (Compartimento Sul). Adicional-
vulcânicas afloram no arquipélago dos Abrolhos, as- mente, devido à pequena profundidade da plataforma
sociadas a sedimentos siliciclásticos depositados em continental baiana, as ondas com altura significativa
ambiente de face litorânea e de frentes deltaicas (Mo- (Hsig) entre 2,5 e 3m e períodos entre 9 e 13 segs são
hriak 2006, Santos Filho 2006). Mohriak et al. (2003) capazes de mobilizar a maior parte dos sedimentos
sugerem também que as rochas daquele arquipélago que a recobrem (Campos & Dominguez 2010)
experimentaram soerguimento em um evento com-
pressional associado à tectônica do sal, causando
discordâncias angulares que alcançam o Neógeno. &RUUHQWHVGH0DU«
Cobbold et al. (2010) sugerem ainda, com base em da-
dos de reflectância da vitrinita, um soerguimento da As correntes de maré normalmente não constituem
ordem de 2-3km na região da plataforma continental um elemento importante da circulação na região pla-
da Bacia de Camamu. taformal, à exceção basicamente de dois setores: (i)
entrada da Baía de Todos os Santos (Cirano & Lessa
Aspectos mais específicos destes controles geológicos 2007), e (ii) entrada da Baía de Camamu (Amorim et
são descritos a seguir quando da caracterização fisio- al. 2011). O campo de velocidades destas correntes se
gráfica da plataforma. orienta essencialmente perpendicular à orientação
geral da plataforma, contribuindo para gerar acu-
mulações significativas de sedimentos arenosos na
entrada destas baías, fruto da interação entre estas
3 Aspectos Oceanográficos correntes de maré e as correntes longitudinais à li-
nha de costa. Estas feições conhecidas como deltas
Os sedimentos que recobrem a plataforma conti- de maré vazante se estendem pela plataforma conti-
nental baiana estão submetidos a quatro processos nental interna.
hidrodinâmicos principais: (i) ondas, (ii) correntes de
maré, (iii) correntes geradas pelo vento e (iv) corren-
tes geostróficas (Fig.XVIII.3). &RUUHQWHV*HUDGDVSHOR9HQWR

Este é um dos principais mecanismos de circulação


2QGDV na região da plataforma continental, responsável
pela dispersão principalmente dos sedimentos finos.
As ondas que afetam a plataforma continental fazem Estas correntes respondem rapidamente às mudan-
parte do mesmo sistema daquelas que alcançam a li- ças no campo de ventos e estão orientadas longitu-
nha de costa, as quais estão descritas no CAPÍTULO dinalmente à plataforma (Dominguez 2003, Lessa
XVII. Estas ondas ao interagirem com o fundo mari- & Cirano 2006, Lima 2008, Amorim et al. 2011). Sob
nho plataformal são refratadas e consequentemente condição de ventos de SE, mais frequentes nos meses
experimentam mudanças na sua altura, e direção de de outono e inverno, estas correntes fluem para nor-
propagação. As figuras XVIII.4a, 4b, 4c, 4d mostram te, nordeste, enquanto nos meses de verão e primave-
diagramas de refração construídos para toda a região ra, quando os ventos de E e NE são mais comuns, as
de Caravelas, ilustrando o importante papel dos com- mesmas fluem para su-sudoeste.

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Figura XVIII.3 - Principais elementos da circulação oceânica-costeira na plataforma continental baiana. Os aspectos relativos à circulação
costeira e oceânica são baseados em informações contidas em Amorim et al. (2011)

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&RUUHQWHV*HRVWUµILFDV dimentares, resultantes da mistura, em diferentes
proporções, de componentes alóctones e autóctones,
Enquadram-se nesta categoria as correntes norte não apenas no que diz respeito à composição, como
e sul do Brasil que atuam na região do talude, mas também à textura.
cujas águas por vezes extravasam a quebra da plata-
forma continental e “inundam” a porção externa da Os aportes alóctones mais importantes são de ori-
mesma. Estas duas correntes se originam da corren- gem fluvial. A carga sedimentar aportada pelos rios
te sul-equatorial que se bifurca ao alcançar o conti- é controlada por uma variedade de fatores, dos quais
nente sulamericano em uma posição que varia entre os mais significativos são o área da bacia hidrográfi-
aproximadamente 13oS (novembro) e 17oS (julho) (Ro- ca (Wilson 1973, Milliman & Syvitski 1992) e o relevo
drigues et al. 2007). da bacia (Pinet & Souriau 1988, Milliman & Syvitski
1992). Como já havia sido apontado por Syvitski et al.
(2003), a precipitação, embora importante, já está de
certo modo capturada na área da bacia.
4 Suprimento de
Sedimentos A figura XVIII.5 mostra o modelo numérico do terre-
no das bacias hidrográficas dos principais rios a de-
Além dos aspectos oceanográficos, outro importante saguar na costa baiana. Destes o mais importante é,
controle no caráter da sedimentação plataformal é o sem dúvida, o Rio Jequitinhonha (Bacia hidrográfica:
suprimento de sedimentos. 70.315km2; Vazão média: 464m3/s; Descarga sólida:
7.89 x 106 t/ano), o qual juntamente com o Rio Par-
Dois tipos de sedimentos recobrem a plataforma con- do, construiu um amplo delta dominado por ondas
tinental: (i) sedimentos alóctones de origem domi- na sua desembocadura (CAPÍTULO XVII). Os demais
nante siliciclástica (também referida como litoclásti- rios, aportam pequenos volumes de sedimentos, prin-
ca ou terrígena), aportados pelos rios ou resultantes cipalmente aqueles que deságuam na Costa Faminta
da erosão de depósitos siliciclásticos mais antigos do Sul da Bahia (CAPÍTULO XVIII). Desta forma, a pla-
aflorantes na zona costeira como é o caso da Forma- taforma continental do Estado da Bahia é caracteriza-
ção Barreiras (CAPÍTULO XVI) e (ii) sedimentos autóc- da por um aporte limitado de sedimentos alóctones,
tones resultantes da acumulação “in situ” das partes o que, associado ao clima tropical da região, favorece
duras do esqueleto de organismos marinhos como uma sedimentação predominantemente autóctone
algas calcárias, moluscos, foraminíferos, etc. Estes (carbonática) na plataforma continental, principal-
sedimentos, constituídos predominantemente de car- mente nas plataformas média e externa, com a se-
bonato de cálcio (aragonita ou calcita), são também dimentação alóctone siliciclástica restringindo-se,
conhecidos como bioclásticos ou biodetríticos. Um atualmente, a uma faixa estreita da plataforma inter-
tipo particular dos sedimentos/rocha sedimentar de na, junto à linha de costa como será discutido mais
origem biogênica são as construções recifais, forma- adiante.
das pela acumulação do esqueleto de colônias de cni-
dários (os corais), que formam um arcabouço rocho- A subsidência não é considerada neste trabalho, pois
so, que resistem a ação das ondas e por isto recebem o mesmo está focado principalmente na sedimenta-
o nome de recifes de corais. ção holocênica, que teve início por volta de 11-12.000
anos atrás quando começou a inundação mais recen-
Assim a cobertura sedimentar da plataforma con- te experimentada pela plataforma.
tinental é constituída por um mosaico de fácies se-

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a

Figura XVIII.4a - Diagrama de refração construído para a região de Caravelas, sul da Bahia, mostrando o efeito
das construções recifais no comportamento das ondas. Ondas de NE

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b

Figura XVIII.4b - Diagrama de refração construído para a região de Caravelas, sul da Bahia, mostrando o efeito
das construções recifais no comportamento das ondas. Ondas de E

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c

Figura XVIII.4c - Diagrama de refração construído para a região de Caravelas, sul da Bahia, mostrando o efeito
das construções recifais no comportamento das ondas. Ondas de SE

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d

Figura XVIII.4d - Diagrama de refração construído para a região de Caravelas, sul da Bahia, mostrando o efeito
das construções recifais no comportamento das ondas. Ondas de SSE

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Figura XVIII.5 - Bacias hidrográficas dos principais rios que deságuam na costa baiana, mostrando ainda o relevo e as isoietas.

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5 Batimetria
Do ponto de vista da batimetria a plataforma conti-
nental baiana pode ser subdividida em três comparti-
mentos (Fig.XVIII.2). Observa-se que muitos aspectos
da fisiografia atual da plataforma são herdados do
arcabouço estrutural das bacias sedimentares subja-
centes como discutido mais adiante.

&RPSDUWLPHQWR1RUWH )LJ;9,,,
;9,,, 

Corresponde ao trecho que se estende aproximada-


mente de Salvador até a divisa com o Estado de Sergi-
pe – neste trecho a plataforma continental apresenta
uma largura média em torno de 20km. Em frente a
Salvador, a plataforma se estreita bastante alcançan-
do um mínimo de 5km de largura. De uma maneira
geral, neste compartimento a plataforma apresen-
ta uma fisiografia caracterizada por declives suaves
na plataforma interna, que transiciona rapidamente
para a plataforma externa entre as profundidades de
20-30m (Fig.XVIII.6). A plataforma externa, em al-
guns trechos, é virtualmente plana, com elevada ru-
gosidade. Feições características da plataforma mé-
dia e externa são bancos com altura variando entre
5-10m e larguras entre 0,5 e 3km, além de pináculos,
feições mais estreitas mas que podem atingir até 8m
de altura (Testa 2001). Relevos positivos, situados na
borda da plataforma foram interpretados por alguns
autores como construções recifais afogadas (Kikuchi
2000, Nunes 2003), as quais pertenceriam à categoria
de recifes oceânicos afogados de Leão et al. (2003).

A quebra da plataforma se situa em torno de 45 -50


metros de profundidade (Fig.XVIII.6) e coincide com a
linha de charneira principal da Bacia Sedimentar do
Jacuípe (Wanderley Filho & Graddi 1995). Figura XVIII.6 - Batimetria do Compartimento Norte da
plataforma continental baiana.

A plataforma é recortada por duas grandes reentrân-


cias localizadas aproximadamente em frente às de-
sembocaduras dos Rios Joanes e Pojuca. Além disto,

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toda a borda da plataforma é recortada por peque- &RPSDUWLPHQWR&HQWUDO )LJV;9,,,
nas ravinas que constituem a cabeceira do sistema de ;9,,, 
“drenagem submarina” do talude, ou seja, tributários
de cânions submarinos que se desenvolvem declive Engloba o trecho que se estende da saída da Baía de
abaixo (Figs.XVIII.7, XVIII.8b). A plataforma apresen- Todos os Santos até a foz do Rio Jequitinhonha. Neste
ta localmente baixos topográficos, originados pelo trecho a plataforma é também estreita com largura
rebaixamento erosivo da superfície da plataforma média em torno de 20km, com os valores máximos
pelos vales incisos e seus tributários durante níveis e mínimos alcançados respectivamente em frente
de mar mais baixos (Fig.XVIII.8a), a exemplo da região a Canavieiras (32km) e em frente a Itacaré (7km). É
confrontante ao município de Conde. Estas zonas re- interessante notar que a largura e diversas feições
baixadas, depois da inundação da plataforma conti- presentes na plataforma são controladas por estru-
nental a partir de 10.000 anos AP (CAPÍTULO XVII), turas presentes nas bacias marginais de Camamu,
passaram a funcionar como armadilhas, favorecen- Almada e Jequitinhonha, como ilustrado na figura
do a acumulação de sedimentos finos areno-lamosos. XVIII.9. Assim, por exemplo a faixa de declividade ele-
Destas zonas baixas as mais expressivas e melhor do- vada entre as isóbatas de 20 e 30m, em vários techos
cumentadas são aquelas associadas com a desem- coincide com o limite do embasamento raso destas
bocadura do rio Itapicuru (Figs.XVIII.6, XVIII.8a) e uma bacias. Em frente à saída da Baía de Camamu, o tre-
outra em frente a Salvador, conhecida como baixo da cho onde a plataforma continental se alarga coinci-
Boca do Rio (Figs.XVIII.6, XVIII.7) (Pereira 2009, Re- de com os limites de uma plataforma carbonática de
bouças 2010). idade albo-cenomaniana (Figs.XVIII.9, XVIII.10). Neste
compartimento as mais importantes reentrâncias são
De outro lado, a feição topográfica positiva mais representadas pelos cânions de Salvador e Canaviei-
marcante é o Banco de Santo Antônio que constitui ras que indentam a plataforma continental e muito
o limite sul deste compartimento da plataforma con- provavelmente conectaram-se com baías e estuários
tinental (Fig.XVIII.7b). A origem desta feição ainda é que se formaram no máximo da transgressão holo-
objeto de controvérsia sendo considerada por alguns cênica. Alguns destes cânions apresentam um nítido
autores como parte do delta de maré vazante da Baía controle estrutural herdado do arcabouço das bacias
de Todos os Santos (Lessa et al. 2000, Cirano & Lessa marginais, como é o caso do cânion de Salvador (Fig.
2007) enquanto outros lhe atribuem uma origem es- XVIII.9). Este cânion está encaixado na Zona de Trans-
trutural, com uma cobertura de areias siliciclásticas ferência de Salvador (ZTS) onde ocorre uma mudança
(Rebouças et al. 2008, 2009). geral de orientação da margem continental (N-S para
NE-SW) (Ferreira et al. 2009). O cânion de Salvador
Cobbold et al. (2010) descrevem a existência de um se mantém ativo desde o Paleoceno até os dias atuais,
deslizamento com cerca de 5km de espessura e atuando como um importante conduto para transfe-
60km de largura na margem continental em frente rência de sedimentos do continente para a bacia pro-
a Salvador, que teria ocorrido entre o Campaniano e funda (Ferreira et al. 2009). A quebra da plataforma,
o Eoceno Médio (Fig.XVIII.7), o qual teria sido desen- é controlada pelas principais linhas de charneira das
cadeado durante uma fase regional de soerguimento bacias sedimentares marginais e ao longo de toda a
e exumação da margem continental, conforme men- sua extensão é caracterizada por ravinas de dimen-
cionado anteriormente, o que pode ter tido um reflexo sões variadas, que originam pequenas indentações
na fisiografia (pequena largura) da plataforma conti- na borda da plataforma, as quais se prolongam talu-
nental neste trecho. de abaixo em cânions submarinos, à semelhança do
que acontece no compartimento norte (Fig.XVIII.11,

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Figura XVIII.7 - Detalhe da batimetria da quebra da plataforma–talude superior em frente a Salvador (com base em
dados obtidos junto ao DHN e Cobbold et al. (2010).

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a
Figura XVIII.8a -
Vale inciso do Rio
Itapicuru. A linha
vermelha mostra
a orientação do
perfil mostrado na
figura XVIII.8b

b
Figura XVIII.8b -
Perfil interpretado
de um registro
de perfilador
de subfundo.
Para localização
consultar a figura
XVIII.8a

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Figura XVIII.9 - Batimetria do Compartimento Central da plataforma continental baiana, mostrando ainda as suas principais feições
estruturais (compilada a partir de vários autores) (Ferreira et al. 2009, Cobbold et al. 2010). P1, P2, P3 e P4 indicam a localização dos perfis
batimétricos mostrados na figura XVIII. 10

Ű G e olog i a da B a hi a

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Figura XVIII. 10 - Perfis batimétricos realizados no Compartimento Central. Para localização consultar as figuras XVIII.9 e XVIII.11

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XVIII.12). Algumas destas ravinas estiveram conecta- arco recifal interno está orientado segundo o anticli-
das com vales incisos escavados na plataforma con- nal Parcel das Paredes (Fig.XVIII.13) e o próprio Par-
tinental, como é o caso da região em frente à Lagoa cel das Paredes apresenta uma geometria controlada
Encantada (Almeida 2006, Dominguez et al. 2009) pela trama estrutural da região, o que pode indicar
(Fig.XVIII.12). As principais zonas rebaixadas na pla- a influência de uma possível atividade neotectônica
taforma continental que funcionam como armadilhas na área (Fig.XVIII.15, CAPÍTULO XIX). A superfície do
para a acumulação de sedimentos finos ocorrem as- Banco de Abrolhos é recortada também por uma sé-
sociadas aos Rios Almada e de Contas; às cabeceiras rie de canais que convergem no sentido da “Depres-
dos cânions submarinos; e em frente a Una, como são” de Abrolhos (Vicalvi et al. 1978) (Fig.XVIII.16). Em
será discutido mais adiante. realidade esta “Depressão” coletava toda a drenagem
continental entre Caravelas e o delta do Rio Doce du-
rante os períodos de mar baixo. O canal Besnard na
&RPSDUWLPHQWR6XO )LJ;9,,,  parte sul do banco é a principal ligação entre a “De-
pressão” e o talude (Fig.XVIII.16) .
Este trecho estende-se da foz do Rio Jequitinhonha
até Mucuri, e é aquele onde a plataforma continental
baiana é a mais larga devido à presença dos bancos
Royal Charlotte e de Abrolhos, que se estendem cos- 6 Sedimentos Superficiais.
ta-afora 100km e 200km respectivamente. A largura
acentuada destes dois bancos resulta provavelmente
Textura e Composição
da atividade vulcânica que afetou a região no início do A distribuição dos sedimentos superficiais na pla-
Terciário como já mencionado. Estes bancos são se- taforma continental baiana será apresentada nesta
parados por um trecho onde a plataforma se estreita seção, obedecendo a mesma compartimentação uti-
(largura média de 50km), aproximadamente em fren- lizada na caracterização batimétrica. Deve-se chamar
te à localidade de Cumuruxatiba. É um dos trechos a atenção que o nível de informações disponíveis para
menos conhecidos da plataforma continental baiana, cada um destes compartimentos é bastante hetero-
principalmente devido às suas grandes dimensões. gêneo. De todos os três, o compartimento mais bem
No seu trecho mais estreito a plataforma é cortada conhecido é o Central, fruto de um programa de
por canais muito estreitos, claramente representados amostragem conduzida pelo IGEO-UFBA, que resul-
nas cartas náuticas, constituindo vales incisos esca- tou em uma coleta sistemática de amostras de sedi-
vados na plataforma durante períodos de nível de mar mento, com espaçamento de amostras da ordem de
mais baixo e até hoje não preenchidos com sedimen- 3-4km, complementada por levantamento de perfis
tos (Fig.XVIII.14). Estes canais apresentam uma nítida batimétricos e com perfilador de subfundo e sonar de
continuidade com os principais rios que deságuam na varredura lateral. O compartimento norte é também
zona costeira. A região do Banco de Abrolhos é carac- relativamente bem conhecido, principalmente nos
terizada por grande complexidade, resultado não só trechos em frente à Salvador, Sítio do Conde e Arem-
da atividade vulcânica, mas também por ter sido afe- bepe, onde trabalhos de detalhe já foram desenvolvi-
tada por evento compressional associado à tectônica dos (Leão & Dominguez 2001, Nunes 2003, Minervino
do sal que alcança o Neógeno. Estes eventos muito Netto 2002, Silva 2008, Pereira 2009, Rebouças 2010).
provavelmente controlaram a distribuição das áreas Nos dois primeiros trechos abrangendo toda a plata-
rasas que serviram de substrato para o desenvolvi- forma, enquanto no último, apenas a plataforma in-
mento das construções recifais. Assim por exemplo o terna e sua transição para a plataforma média.

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Figura XVIII.11 - Sistema de drenagem da borda da plataforma/talude continental (compilado a partir de Cobbold et al. (2010) e Freire (2005).

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a

Figura XVIII. 12a - Vale inciso do Rio Almada, separado do cânion do Almada por uma ravina estreita. A linha vermelha indica a posição do
perfil sísmico mostrado na figura XVIII.23

Figura XVIII.12b - Registro de sonar de varredura lateral mostrando ravinas presentes na quebra da plataforma que se prolongam talude
abaixo em vales e cânions submarinos

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Figura XVIII. 13 - Batimetria do Compartimento Sul da plataforma continental da Bahia, mostrando também
as principais feições estruturais (compilada a partir de vários autores)

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Figura XVIII.14 - Detalhe da batimetria da plataforma continental entre Belmonte e Cumuruxatiba, compilada a partir das folhas de bordo
da Diretoria de Hidrografia e Navegação, evidenciando um grande número de vales incisos não preenchidos.

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Figura XVIII.15 - Detalhe do Parcel das Paredes mostrando o possível controle estrutural no desenvolvimento destes recifes,
possivelmente relacionado à tectônica do sal

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Figura XVIII. 16 - Detalhe da batimetria de parte do Banco de Abrolhos, mostrando a depressão de Abrolhos e o Canal Besnard.

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a
O compartimento sul é o menos conhecido dos três,
com a maior parte dos trabalhos desenvolvidos res-
tringindo-se às vizinhanças imediatas dos recifes de
corais que caracterizam a região.

&RPSDUWLPHQWR1RUWH )LJV;9,,,D
DF

As figuras XVIII.17a, XVIII.17b e XVIII.17c, mostram


respectivamente, a distribuição das frações cascalho,
areia e lama nos sedimentos superficiais do Compar-
timento Norte. De uma maneira geral sedimentos
arenosos distribuem-se por toda a plataforma, porém
ocorrem em maiores teores na plataforma continen-
tal interna entre a linha de costa e a isóbata de 30
metros (Fig.XVIII.17b) , enquanto sedimentos casca-
lhosos são mais comuns na plataforma externa (Fig.
XVIII.17a), entre a isóbata de 30 metros e a quebra da
plataforma. Apenas em três trechos (em frente a Sítio
do Conde, Arembepe e Itapuã) a sedimentação cas-
calhosa se aproxima da linha de costa. A julgar pelos
resultados obtidos naqueles trechos onde foram rea-
lizados trabalhos de detalhe, os sedimentos arenosos
são constituídos predominantemente por quartzo,
principalmente nas regiões mais próximas à linha
de costa, enquanto os sedimentos cascalhosos são
constituídos predominantemente por fragmentos de
algas coralinas incrustantes e secundariamente por
fragmentos de foraminíferos, moluscos e briozoários.
As figuras XVIII.18a, XVIII.18b, XVIII.18c e XVIII.19a,
XVIII.19b, XVIII.19c mostram, respectivamente, mapas
de detalhe da composição da fração grossa do sedi-
mento superficial de fundo (frações Areia+Cascalho)
para as regiões de Salvador e Sítio do Conde.

A fração lama no sedimento superficial de fundo


ocorre em teores mais elevados nas regiões topo-
graficamente mais rebaixadas na plataforma, como Figura XVIII.17a - Distribuição espacial dos teores de cascalho
no sedimento superficial de fundo do Compartimento Norte da
é o caso do Baixo da Boca do Rio, em frente a Salva-
plataforma continental baiana
dor e nas reentrâncias da quebra da plataforma em
frente aos Rios Joanes, Pojuca, Itapicuru e Itariri (Fig.
XVIII.17c). No Baixo da Boca do Rio uma espessura

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b c

Figura XVIII.17b - Distribuição espacial dos teores de areia no Figura XVIII.17c - Distribuição espacial dos teores de lama no
sedimento superficial de fundo do Compartimento Norte da sedimento superficial de fundo do Compartimento Norte da
plataforma continental baiana plataforma continental baiana

Ű G e olog i a da B a hi a

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a

P l ata fo r m a Co n t i n ental
Figura XVIII.18a - Distribuição espacial da mediana (d50) do sedimento superficial de fundo em frente a Salvador. As linhas vermelhas indicam a
posição dos perfis sísmicos mostrados nas figuras XVIII.20 (longitudinal) e XVIII.37a (transversal)

Ű453

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b

Ű G eolog i a da B a hi a
Figura XVIII.18b - Distribuição do teor de quartzo na fração grossa (Areia+Cascalho) no sedimento superficial de fundo em frente a Salvador

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c

P l ata fo r m a Co n t i n ental
Figura XVIII.18c - Distribuição do teor de bioclastos na fração grossa (Areia+Cascalho) no sedimento superficial de fundo em frente a Salvador

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a

Figura XVIII.19a - Teores de cascalho no sedimento superficial de fundo em frente ao município do Conde

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b

Figura XVIII.19b - Teores de bioclastos no sedimento superficial de fundo em frente ao município do Conde

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c

Figura XVIII.19c - Teores de alga coralina no sedimento superficial de fundo em frente ao município do Conde

Ű G e olog i a da B a hi a

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Figura XVIII.20 - Perfil sísmico interpretado da região do Baixo da Boca do Rio (plataforma continental em frente a Salvador) longitudinal à
linha de costa. Ver figura XVIII.18a para localização

média da ordem de 5m, com tendência a aumentar ta de 30 metros (Fig.XVIII.21a). Estes sedimentos cas-
no sentido da linha de costa, foi determinada para calhosos são de natureza bioclástica (Fig.XVIII.22a) e
estes sedimentos areno-lamosos a partir dos regis- constituídos predominantemente por algas coralinas
tros sísmicos (Pereira 2008) (Fig.XVIII.20). Em frente incrustantes (Fig.XVIII.22b), seguidos em importância
aos Rios Itapicuru e Itariri, espessuras da ordem de pelos foraminíferos (Fig.XVIII.22c), e moluscos (Fig.
15m foram determinadas. Os teores de matéria orgâ- XVIII.22d) e briozoários. Sedimentos siliciclásticos
nica nas lamas do Baixo da Boca do Rio apresentam (quartzo) predominam em uma faixa estreita borde-
valores máximos de 2,5% na porção mais central do jando a linha de costa (Fig.XVIII.22e). Apenas em fren-
Baixo, próxima à linha de costa (Pereira 2008). Teo- te às Baías de Camamu e Todos os Santos, ocorrem
res de carbonato de cálcio da ordem de 40-50% são significativas acumulações de areias siliciclásticas
reportados para os sedimentos finos do Baixo da Boca associadas aos deltas de maré vazante presentes em
do Rio (Pereira 2008) suas embocaduras.

As principais ocorrências de sedimentos lamosos estão


&RPSDUWLPHQWR&HQWUDO )LJV associadas (i) às cabeceiras dos cânions de Salvador e
;9,,,D;9,,,EH;9,,,F Canavieiras ; (ii) às desembocaduras dos Rios de Contas
e Jequitinhonha; (iii) aos vales incisos do Rio Almada e
As figuras XVIII.21a, XVIII.21b e XVIII.21c mostram, res- Una; e (iv) na região confrontante às ilhas de Tinharé
pectivamente, a distribuição espacial das frações cas- e Boipeba (Fig.XVIII.21c). Teores médios de lama em
calho, areia, e lama no Compartimento Central. Este torno de 10-20% caracterizam a plataforma externa.
compartimento, como mencionado anteriormente, Registros com perfilador de subfundo mostram que a
é aquele para o qual existe a maior disponibilidade acumulação de lama em frente ao Rio Almada apre-
de dados em todo o Estado da Bahia, principalmen- senta espessuras que alcançam até 40m (Fig.XVIII.23).
te no trecho entre Morro de São Paulo e Belmonte. Em frente à desembocadura do Rio de Contas, um úni-
O padrão de distribuição é bastante semelhante ao co perfil sísmico executado ao longo da isóbata de 20m
observado no Compartimento Norte com sedimentos mostra uma espessura máxima de cerca de 10m para
arenosos distribuídos ao longo de toda a plataforma, estes sedimentos lamosos.
exibindo porém teores mais elevados próximo à linha
de costa atual, enquanto os sedimentos cascalhosos Um estudo sobre a matéria orgânica nas acumula-
estão restritos à plataforma externa a partir da isóba- ções lamosas em frente ao Rio de Contas indica teores

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a b

Figura XVIII.21a - Distribuição espacial dos teores de cascalho Figura XVIII.21b - Distribuição espacial dos teores de areia no
no sedimento superficial de fundo do Compartimento Central da sedimento superficial de fundo do Compartimento Central da
plataforma continental baiana plataforma continental baiana

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c a

Figura XVIII.22a - Distribuição espacial dos teores de componentes


bioclásticos da fração grossa do sedimento (cascalho+areia) no
trecho entre os cânions de Salvador e Canavieiras

Figura XVIII.21c - Distribuição espacial dos teores de lama no


sedimento superficial de fundo do Compartimento Central da
plataforma continental baiana

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b c

Figura XVIII.22b - Distribuição espacial dos teores de fragmentos Figura XVIII.22c - Distribuição espacial do teor de foraminíferos
de alga coralina na fração grossa do sedimento (cascalho+areia) na fração grossa do sedimento (cascalho+areia) no trecho entre os
no trecho entre os cânions de Salvador e Canavieiras cânions de Salvador e Canavieiras

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d e

Figura XVIII.22d - Distribuição espacial dos teores de fragmentos Figura XVIII.22e - Distribuição espacial dos teores de grãos de
de molusco na fração grossa do sedimento (cascalho+areia) no quartzo na fração grossa do sedimento (cascalho+areia) no trecho
trecho entre os cânions de Salvador e Canavieiras entre os cânions de Salvador e Canavieiras

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Figura XVIII.23 - Perfil sísmico perpendicular á linha de costa mostrando preenchimento parcial do vale inciso do Rio Almada/Lagoa
Encantada. Para localização consultar figura XVIII.12a

médios de 2-3% para esta matéria orgânica e uma O reduzido aporte de sedimentos continentais asso-
origem continental para a mesma, assim como a re- ciado às águas rasas que predominam nos Bancos
duzida disponibilidade de nutrientes (Carvalho 2008). Royal Charlotte e de Abrolhos favorece uma sedimen-
tação essencialmente carbonática incluindo as prin-
Neste compartimento ocorrem as duas principais ba- cipais construções coralinas do Oceano Atlântico Sul
ías do Estado da Bahia, Todos os Santos e Camamu. A Ocidental, os recifes de Abrolhos (Leão, 1982), os quais
cobertura sedimentar do fundo destas baías é deta- estão caracterizados em Leão et al. (2003) e no CAPÍ-
lhada na seção 7. TULO XVII. A textura do sedimento superficial neste
compartimento segue de modo geral o observado nos
outros compartimentos, com sedimentos arenosos
&RPSDUWLPHQWR6XO )LJV;9,,,D distribuídos ao longo de toda a plataforma, porém
;9,,,EH;9,,,F com teores mais elevados junto à linha de costa (Fig.
XVIII.24b), enquanto sedimentos cascalhosos são mais
Como já mencionado, as informações disponíveis para comuns na plataforma externa (Fig.XVIII.24a).
este compartimento, sobre os sedimentos superficiais
de fundo, são ainda muito limitadas e restritas essen- A fração lama está concentrada principalmente nas
cialmente aos trabalhos do Remac, Leão (1982), Leão vizinhanças dos recifes de corais, entre os mesmos
et al. (2005), Dutra (2003) e dados disponibilizados ou em áreas abrigadas pelos mesmos, aspecto este
pelo BNDO (Banco Nacional de Dados Oceanográfi- observado em Leão at al. (2005) (Fig.XVIII.24c). Estes
cos – Marinha do Brasil). Este é o trecho onde a pla- autores determinaram a composição do sedimento
taforma continental é a mais larga em todo o Estado nas vizinhanças imediatas dos recifes de corais en-
da Bahia (mínimo de 50km e máximo de 200km) e tre a Ponta do Corumbaú e Abrolhos e constataram
confrontante ao segmento da Zona Costeira classifi- que este sedimento é de caráter areno-cascalhoso,
cado como a Costa Faminta do Sul da Bahia (CAPÍ- constituído predominantemente de bioclastos, sen-
TULO XVII). As figuras XVIII.24a, XVIII.24b e XVIII.24c do a alga coralina o componente dominante, teores
mostram, respectivamente, mapas com a distribuição acima de 50%, na maioria das amostras examinadas.
espacial dos teores de cascalho, areia e lama constru- Os rodolitos são um componente comum nos sedi-
ídos com base em dados disponibilizados pelo BNDO. mentos mais cascalhosos (Leão et al. 2005). Outros
componentes encontrados incluem moluscos, Hali-
meda, foraminíferos e briozoários. Grãos de quartzo

Ű G e olog i a da B a hi a

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são extremamente raros. Leipe et al. (1999), estudan- no preencimento da paleobaía de Almada (Almeida
do o material particulado em suspensão no Banco de 2006, Dominguez et al. 2009) e em outras baías bra-
Abrolhos, concluiu que entre o arco recifal interno e a sileiras a exemplo da Baía de Guanabara (Kjerfve et
linha de costa os sedimentos em suspensão são cons- al. 1997).
tituídos predominantemente por caulinita e fragmen-
tos de carbonato retrabalhados, enquanto entre os
arcos interno e externo as partículas em suspensão %D¯DGH7RGRVRV6DQWRV
são de origem biogênica, dominada que é pelas águas
oligotróficas da corrente do Brasil. Muito provavel- A cobertura sedimentar do fundo da Baía de Todos os
mente a composição dos sedimentos superficiais fi- Santos tem sido objeto de diversos estudos (Domin-
nos presentes na plataforma seguem este padrão. guez & Bittencourt 2009 e referências aí contidas),
que não serão aqui mais discutidos. A fim de manter
o mesmo padrão adotado para os demais comparti-
mentos referidos acima, foram construídos mapas
7 Baías de Todos os Santos com a distribuição espacial dos teores de cascalho,

e Camamu areia e lama (Figs.XVIII.25a, b e c) e mapas ilustran-


do a composição dos sedimentos foram construídos
Estas são as duas baías presentes no litoral baiano, utilizando-se os dados contidos em Macedo (1977)
localizadas no Compartimento Central que ainda (Fig.XVIII.26).
não foram preenchidas por sedimentos. Uma terceira
baía, a de Almada ou Lagoa Encantada, situada mais De modo geral, a fração areia domina na entrada da
a sul, também localizada no Compartimento Central, Baía de Todos os Santos, enquanto a fração lama é
próxima à cidade de Ilhéus, já foi completamente pre- mais comum nos compartimentos NW e NE, ou seja
enchida por sedimentos arenosos, tão logo o nível na metade norte da baía. A fração cascalho tem
eustático do mar se estabilizou por volta de 8.000- ocorrência muito mais descontínua, principalmente
6.000 anos atrás, conforme detalhado em Dominguez no entorno da ilha dos Frades (Fig.XVIII.25a). No que
et al. (2009) e Almeida (2006) . Estas três baías es- concerne à composição do sedimento, a fração mais
tão implantadas sobre as rochas sedimentares cre- grossa do mesmo (areia+cascalho) é constituída prin-
tácicas, respectivamente, das bacias do Recôncavo, cipalmente por siliciclastos (quartzo) (Fig.XVIII.26a).
Camamu e Almada e tiveram sua origem a partir da Bioclastos, representados principalmente por grãos
erosão diferencial entre as rochas sedimentares cre- de moluscos e Halimeda predominam em uma faixa
tácicas (menos resistentes) e as rochas cristalinas do que se estende das vizinhanças da Baía de Aratu até
embasamento precambriano (mais resistentes) tendo a Ilha dos Frades (Figs.XVIII.26b, c e d), coincidindo,
em vista a posição média do nível do mar em torno portanto, com a área de maior ocorrência de recifes
de -30m durante a maior parte do Quaternário (Do- de corais (Cruz et al. 2009, Barros et al. 2009). Outros
minguez et al. 2009, Dominguez & Bittencourt 2009, componentes da fração grossa do sedimento incluem
Dominguez 2009 (CAPÍTULO XVII). De modo geral, a foraminíferos, moluscos e equinodermas.
entrada destas baías é caracterizada por expressivas
acumulações de areias siliciclásticas tanto na sua
parte interna quanto externa (deltas de maré vazante %D¯DGH&DPDPX
mencionados anteriormente), enquanto nas porções
mais interiorizadas acumulam-se sedimentos mais Para esta baía a disponibilidade de uma base de da-
finos. Este mesmo comportamento foi observado dos mais detalhada, compreendendo 74 amostras,

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a

Figura XVIII.24a - Distribuição espacial dos teores de cascalho no sedimento superficial de fundo
do Compartimento Sul da plataforma continental baiana

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b

Figura XVIII.24b - Distribuição espacial dos teores de areia no sedimento superficial de fundo
do Compartimento Sul da plataforma continental baiana

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c

Figura XVIII.24c - Distribuição espacial dos teores de lama no sedimento superficial de fundo
do Compartimento Sul da plataforma continental baiana

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a

Figura XVIII.25a - Distribuição espacial dos teores de cascalho no sedimento superficial de fundo da Baía de Todos os Santos

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b

Figura XVIII.25b - Distribuição espacial dos teores de areia no sedimento superficial de fundo da Baía de Todos os Santos

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c

Figura XVIII.25c - Distribuição espacial dos teores de lama no sedimento superficial de fundo da Baía de Todos os Santos

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a

Figura XVIII.26a - Distribuição espacial dos teores de grãos silicilásticos na fração grossa do sedimento
(cascalho+areia) na Baía de Todos os Santos

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b

Figura XVIII.26b - Distribuição espacial dos teores de grãos bioclásticos na fração grossa do sedimento
(cascalho+areia) na Baía de Todos os Santos

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c

Figura XVIII.26c - Distribuição espacial dos teores de moluscos na fração grossa do sedimento
(cascalho+areia) na Baía de Todos os Santos

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d

Figura XVIII.26d - Distribuição espacial dos teores de grãos de Halimeda na fração grossa do sedimento
(cascalho+areia) de fundo da Baía de Todos os Santos

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possibilitou a construção de mapas detalhados da tico dominante foi apenas a carga de água na plata-
distribuição espacial dos teores de areia, lama, cas- forma.
calho (Figs.XVIII.27a, b, c), assim como dos principais
componentes do sedimento superficial de fundo (Figs. Como já visto em Dominguez & Bittencourt (neste vo-
XVIII.28a, b, c). À semelhança do que foi verificado lume), durante a maior parte do Quaternário, o nível
para a Baía de Todos os Santos, as frações areia e do mar esteve posicionado em torno de 30 metros
lama dominam no sedimento (Figs.XVIII.27b, c). A fra- abaixo do nível atual. Portanto a posição média da
ção areia apresenta maiores teores na entrada da baía linha de costa se situava aproximadamente no limi-
e ao longo dos canais de Maraú e Ituberá, enquanto a te entre as plataformas interna e externa. Em vários
fração lama é mais comum na porção central da baía. momentos toda a plataforma continental esteve ex-
A fração cascalho (Fig.XVIII.27a) é quase ausente no posta subaereamente e a linha de costa estava po-
sedimento. A fração lama apresenta elevados teores sicionada abaixo da quebra da plataforma, no talude
de bioclastos (Fig.XVIII.28a), representados principal- superior. Isto implica dizer que durante a maior parte
mente por pelotas fecais (Fig.XVIII.28b) e moluscos. do Quaternário a plataforma continental do Estado
Estas pelotas fecais são o produto da atividade de da Bahia estava exposta a condições e processos tí-
alimentação de poliquetas e outros organismos es- picos de ambientes subaéreos, ou seja, era o próprio
tuarinos . O quartzo é o componente dominante na continente do ponto de vista fisiográfico, sendo disse-
entrada da baía (Fig.XVIII.28c). cada por rios e ravinas associadas à incisão da rede
de drenagem continental. Datam destes episódios os
inúmeros vales incisos que dissecam a plataforma
continental e que nos dias atuais estão parcialmente
8 Evolução Quaternária soterrados pela sedimentação Holocênica à exceção
do Compartimento Sul, onde ainda são bem visíveis,
A evolução quaternária da plataforma continental tendo em vista o reduzido aporte de sedimentos que
baiana, assim como da sua zona costeira, está intrin- caracteriza este compartimento.
secamente associada às variações do nível eustático
do mar durante o Quaternário. A integração dos da- Quatro estágios principais podem ser assim reconhe-
dos batimétricos com a distribuição dos sedimentos cidos na evolução da plataforma continental desde o
superficiais de fundo permite reconstruir a evolução último interglacial (MIS 5e – 123.000 anos AP).
da plataforma continental baiana e sua cobertura se-
dimentar, durante os últimos 120.000 anos (o último
ciclo glacial) conforme discutido a seguir. Nesta re- 5HJUHVV¥R3OHLVWRF¬QLFDHRœOWLPR
construção utilizaremos as curvas de variação do ní- 0£[LPR*ODFLDO
vel do mar de Hanebuth et al. (2003) para os últimos
120.000 anos (Fig.XVIII.29a). Para o intervalo que se Na regressão associada ao último ciclo glacial, o nível
estende do último máximo glacial até aproximada- do mar desceu de um máximo de 8 metros acima do
mente 6-8000 anos atrás utilizaremos a curva de Ha- nível atual por volta de 123.000 anos atrás (MIS5e),
nebuth et al. (2011) (Fig.XVIII.29b) construída a par- até alcançar -120m durante o Último Máximo Glacial
tir de dados coletados na plataforma continental de (22-20.000 anos AP) (Fig.XVIII.29a). Esta descida não
Sunda, na Indonésia. Esta é uma das melhores curvas foi regular e como mostra a figura XVIII.29a compre-
do nível do mar para este período e está situada em endeu pelo menos 07 estágios isotópicos marinhos
uma região caracterizada como far-field, distante dos (MIS 2, 3, 4, 5a, 5b, 5c, 5d). Durante cada um destes
grandes lençóis de gelo, onde o componente isostá- estágios o nível do mar oscilou por vezes de algumas

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a

Figura XVIII.27a - Distribuição espacial dos teores de cascalho no sedimento superficial de fundo da Baía de Camamu

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b

Figura XVIII.27b - Distribuição espacial dos teores de areia no sedimento superficial de fundo da Baía de Camamu

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c

Figura XVIII.27c - Distribuição espacial dos teores de lama no sedimento superficial de fundo da Baía de Camamu

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a

Figura XVIII.28a - Distribuição espacial dos teores de bioclastos (excluindo pelota fecais) no sedimento superficial de fundo da Baía de Camamu.

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b

Figura XVIII.28b - Distribuição espacial dos teores de grãos de pelotas fecais no sedimento superficial de fundo da Baía de Camamu

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c

Figura XVIII.28c - Distribuição espacial dos teores de grãos de quartzo no sedimento superficial de fundo da Baía de Camamu

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a
dezenas de metros durante intervalos de tempo de
alguns milhares de anos. A partir de mais ou menos
75-80.000 anos AP a plataforma continental baiana
esteve quase que permanentemente exposta a con-
dições subaéreas. É interessante notar, que principal-
mente no compartimento central, caracterizado por
uma faixa de elevada declividade entre as isóbatas
de 20-30m, a qual em muitos trechos coincide com
o limite da plataforma rasa das bacias sedimentares
marginais, já a partir de 110.000 anos AP, teria tido
Figura XVIII.29a - Variação do nível do mar durante os últimos início o processo de incisão da rede de drenagem de-
120.000 anos (modificado de Hanebuth et al. 2003) vido à presença desta quebra de declividade (Talling
1998). Também a partir desta data as principais cons-
truções recifais da plataforma baiana estavam expos-
tas subaereamente.
b

As taxas elevadas de descida do nível do mar dificil-


mente favoreceram a acumulação de pacotes espes-
sos de sedimentos siliciclásticos associados a prismas
costeiros. É possivel que durante breves periodos de
estabilização durante a descida do nivel do mar, fran-
jas de areias siliciclásticas tenham-se acumulado em
associação com a zona costeira. Registros destas acu-
mulações pretéritas são ainda hoje desconhecidos.

A exposição das construções recifais e da plataforma


externa, onde predomina uma sedimentação carbo-
nática, em condições subaéreas, favoreceu provavel-
mente o desenvolvimento de um relevo cárstico, que
ainda hoje se traduz em uma elevada rugosidade do
fundo marinho, conforme observado nos perfis bati-
métricos (Fig.XVIII.10).

A incisão da rede de drenagem sobre a plataforma


exposta foi controlada pela resistência diferencial
dos diferentes tipos de rochas e sedimentos à erosão
e pela topografia da própria plataforma, além de re-
aproveitar incisões pré-existentes, resultantes de ex-
Figura XVIII.29b - Variação do nível do mar durante os últimos posições durante ciclos glaciais anteriores, principal-
20.000 anos (modificado de Hanebuth et al. 2011) mente naquelas regiões onde as incisões foram mais
expressivas (grandes baías, cabeceiras de cânions e
situações localizadas como o vale inciso de Almada/
Lagoa Encantada e do rio Itapicuru) (Figs.XVIII.31a, b).

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Figura XVIII.30 - Paleogeografia da plataforma continental baiana durante o Último Máximo Glacial

Ű G e olog i a da B a hi a

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a

Figura XVIII.31a - Paleogeografia do vale inciso do rio Almada durante o Último Máximo Glacial.

Neste cenário os rios desaguavam algumas dezenas de vam a plataforma continental, originando em alguns
metros abaixo da quebra da plataforma, diretamente casos estuários que se estendiam do talude até qua-
no talude superior (Figs.XVIII.30, XVIII.32). No compar- se a zona costeira atual (Fig.XVIII.33) . No compar-
timento sul a depressão de Abrolhos coletava a drena- timento sul, um testemunho coletado por Vicalvi et
gem oriunda dos rios que deságuam atualmente entre al. (1978) a uma profundidade de aproximadamente
Caravelas e o delta do Rio Doce (Fig.XVIII.30). 60m no meio da “Depressão” de Abrolhos, teve uma
amostra datada, a 22cm da sequência terrígena basal,
e forneceu uma idade de 10.620+300 anos AP (idade
6XELGDGR1¯YHO(XVW£WLFRDSµVR não calibrada); nesta época o nível do mar estava po-
œOWLPR0£[LPR*ODFLDO sicionado em torno de -50m.

O derretimento dos lençóis de gelo após o Último Somente após esta época o nível do mar ultrapassou
Máximo Glacial resultou em uma subida do nível do a quebra da plataforma iniciando sua inundação (Fig.
mar extremamente rápida. Em cerca de 12.000 anos o XVIII.34). Esta inundação foi extremamente rápida e
nível eustático subiu cerca de 120 metros. Até 10.500- em apenas 3.000 anos toda a plataforma continental
11.000 anos AP, esta subida do nível do mar se fez estava inundada. Por volta de 7.000-8.000 anos atrás
sentir essencialmente nos vales incisos que recorta- o degelo cessou. Esta época corresponde ao máximo

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b

Figura XVIII.31b - Paleogeografia do vale inciso do Rio Itapicuru durante o Último Máximo Glacial.

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Figura XVIII. 32 - Desembocaduras dos Rios Itapicuru e Almada, durante o Último Máximo Glacial

da inundação da plataforma continental e zona cos- exposição subaérea (Fig.XVIII.37). A espessura alcan-
teira adjacente (Fig.XVIII.35). çada por estes prismas costeiros é função do espaço
de acomodação disponível. Com exceção dos princi-
pais vales incisos, este espaço de acomodação é mui-
1¯YHOGR0DU$OWR$WXDO to reduzido, com as planícies quaternárias repousan-
do diretamente sobre uma plataforma rochosa rasa,
A partir de 7-8.000 anos atrás, com a estabilização como é muito comum no Compartimento Central.
do nível do mar, os sedimentos aportados pelos rios
e transportados ao longo da linha de costa foram Na plataforma externa, principalmente à partir da
inicialmente utilizados para preencher as pequenas isóbata de 20 metros, desde então, predominou uma
baias e estuários menores. Os excedentes foram pou- sedimentação essencialmente biogênica, dominada
co a pouco utilizados para fazer a linha de costa e o por algas coralinas incrustantes, seguidas em impor-
prisma costeiro avançarem, como por exemplo, nas tância por foraminíferos, moluscos e briozoários. Fa-
regiões confrontantes às principais planícies quater- tores que podem ter favorecido este desenvolvimento
nárias (Figs.XVIII.36, XVIII.37). Hoje a sedimentação predominante de algas coralinas incluem a disponi-
siliciclástica se estende na maior parte da plataforma bilidade de substratos consolidados na plataforma
baiana até no máximo a isóbata de 20m, e soterra externa em associação com condições meso-oligofó-
progressivamente o paleorelevo formado durante a ticas (Fig.XVIII.38).

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Figura XVIII.33 - Paleogeografia da plataforma continental baiana por volta de 11.000-12.000 anos AP

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Figura XVIII.34 - Paleogeografia da plataforma continental baiana por volta de 9000-95000 anos AP. Observar que até esta data a região
ocupada pelos principais complexos recifais do Compartimento Sul ainda não havia sido inundada

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Figura XVIII.35 - Paleogeografia da plataforma continental e zona costeira adjacente por volta do máximo da transgressão holocênica
(7.000-8.000 anos AP)

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Figura XVIII.36 - Plataforma continental da Bahia. Situação atual.

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Figura XVIII.37 - Perfil sísmico interpretado transversal à linha de costa, no Baixo da Boca do Rio, mostrando uma clinoforma soterrando
progressivamente o paleorrelevo da plataforma. Para localização consultar figura XVIII.18a.

Naqueles trechos onde substratos consolidados es- das baías predominou a acumulação de sedimentos
tavam disponíveis em águas suficientemente rasas lamosos (Fig.XVIII.38).
(eufóticas) (<10m) afastadas de desembocaduras flu-
viais, após 7.000 anos AP, recifes de coral se implan- As entradas das duas grandes baías que ainda não
taram e iniciaram seu desenvolvimento holocênico, foram preenchidas, Camamu e Todos os Santos, fun-
como ocorreu principalmente no Compartimento Sul, cionam como armadilhas, trapeando um grande vo-
e em trechos localizados dos Compartimentos Cen- lume de sedimentos arenosos transportados ao longo
tral (Ilhas de Tinharé e Boipeba, península de Maraú da linha de costa.
e ilha de Itaparica) e Norte (Localidades de Guarajuba
e praia do Forte). Leão (1982) realizou uma sonda-
gem na Ilha da Coroa Vermelha, no arco interno de
Abrolhos, tendo alcançado o substrato pleistocêni- 9 Recursos Minerais
co dos recifes atuais a uma profundidade de aproxi-
madamente 11m abaixo do nível atual. A datação de Os principais recursos minerais nas regiões platafor-
fragmentos de Siderastrea sp. coletados ligeiramen- mais são os granulados (siliciclásticos e bioclásticos)
te acima desta discordância, forneceu uma idade de e os depósitos de placer (ouro, diamante, minerais pe-
6660+110 anos AP (não corrigida). Considerando-se sados, etc.) (CAPÍTULO XX).
que no local onde foi feita a sondagem o substrato
pleistocênico começou a ser inundado por volta de Depósitos de minerais pesados têm sido explotados
8.000-9.000 anos AP, ocorreu um atraso de pelo me- principalmente na área emersa da zona costeira (Do-
nos 2.000 anos entre a inundação e o início da cons- minguez 2010, CAPÍTULO XVII). É possível que na pla-
trução dos recifes. taforma continental contígua a estas acumulações,
depósitos economicamente exploráveis destes mine-
Nas regiões topograficamente rebaixadas da plata- rais estejam presentes, porém até hoje nenhuma ava-
forma associadas às cabeçeiras de cânions e vales liação econômica dos mesmos foi feita. De qualquer
incisos ou protegidas da ação de ondas pela presença maneira, como já visto, sedimentos siliciclásticos têm
de recifes de corais, assim como nas desembocaduras sua distribuição restrita às vizinhanças imediatas da
dos principais rios e nas regiões mais interiorizadas linha de costa.

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Uma consulta ao portal do DNPM (01/02/2011) mos- produto pode ser utilizado no estado natural ou após
tra que na plataforma continental da Bahia e suas secagem e moagem , e tem aplicações na agricultu-
baías, existem processos relativos a granulados bio- ra, tratamento de água, cosméticos, complemento
clásticos, granulados litoclásticos e diamantes (Fig. alimentar, implantes ósseos e nutrição animal (Dias
XVIII.39). 2001).

Granulados litoclásticos marinhos são as areias e A França, apesar da pequena extensão relativa de sua
cascalhos, originados do continente, depositados na plataforma continental, é o maior produtor de granu-
plataforma continental e retrabalhados pela ação con- lados bioclásticos e litoclásticos para uso industrial.
junta das ondas e correntes marinhas. Constituem im-
portantes insumos minerais para uso industrial e para Na plataforma continental do Estado da Bahia, a fra-
obras de engenharia costeira. A explotação destes bens ção cascalho do sedimento superficial de fundo, cons-
minerais tem experimentado um aumento significativo tituída predominantemente por algas coralinas, ocor-
nas últimas décadas, em associação com o decréscimo re principalmente na plataforma externa, em profun-
das reservas no continente (Silva et al. 2001). didades superiores a 30m e, portanto, inacessíveis às
dragas atuais . Apenas em trechos muito localizados,
Na costa da Bahia, as principais acumulações de como por exemplo nos municípios de Camaçari e
areias litoclásticas encontram-se na plataforma in- Conde (Compartimento Norte), acumulações de algas
terna até as isóbatas de 10-20m. As maiores reservas calcárias ocorrem nas plataformas média e interna,
estão associadas aos deltas de maré vazante locali- em profundidades inferiores a 30m.
zados em frente às embocaduras de canais de maré
e baías. Estas reservas podem vir a ter importância Na plataforma baiana existem basicamente três áreas
em cenários a médio e longo prazos, para abastecer com processos para esta substância junto ao DNPM:
projetos de regeneração de praias, uma vez que tre- (i) em frente à foz do Rio Jequitinhonha, (ii) a norte de
chos da zona costeira apresentam tendência para re- ilhéus, (iii) na entrada da Baía de Todos os Santos. No
cuo erosivo da linha de costa e existem perspectivas entorno da Baía de Todos os Santos existem também
de subida do nível do mar nas próximas décadas em vários processos, junto ao DNPM relativos a diversas
decorrência do aquecimento global. Verifica-se que modalidades de granulados bioclásticos, neste caso
apenas na região de Ilhéus existem processos no constituídos basicamente por conchas e fragmentos
DNPM relativos a esta substância. de corais.

Os granulados bioclásticos marinhos são formados Finalmente na foz do Rio Jequitinhonha e vizinhanças
principalmente por algas calcárias. Apenas as formas existem áreas requeridas para pesquisa de diamante,
livres free-living das algas calcárias, tais como ro- tendo em vista a ocorrência deste mineral nos aluvi-
dolitos, nódulos, e seus fragmentos, são viáveis para ões do Rio Jequitinhonha, principalmente no Estado
a exploração econômica, pois constituem depósitos de Minas, e nos aluviões do Rio Pardo, que cortam as
sedimentares inconsolidados, facilmente coletados ocorrências de diamante da Formação Salobro, na
através de dragagens (Dias 2001). Bacia Metassedimentar do Rio Pardo (CAPÍTULO X).

As algas calcárias são compostas, basicamente, por Os recursos energéticos (óleo e gás) não serão aqui
carbonato de cálcio e magnésio contendo ainda mais discutidos haja vista estarem concentrados em sua
de 20 oligoelementos, presentes em quantidades va- maior parte na região do talude onde se verificam as
riáveis, tais como Fe, Mn, B, Ni, Cu, Zn, Mo, Se e Sr. O maiores espessuras de sedimentos (Fig.XVIII.39).

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Figura XVIII.38 - Modelo conceitual da sedimentação na plataforma continental baiana ilustrado para o Compartimento Central

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Figura XVIII.39 - Principais recursos minerais da plataforma continental baiana (com base em processos existentes na base do DNPM – consulta
em Fevereiro de 2011). Os recursos energéticos (óleo e gás) estão representados na forma de blocos de exploração consultados no portal da ANP
em janeiro 2010. O Compartimento Central é aquele que concentra a maior parte da atividade de exploração mineral na plataforma

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10 Síntese e Conclusões como: (i) instalação de portos, dragagens e descartes,
(ii) implantação de dutos e emissários, (iii) descarte
A plataforma continental baiana apresenta caracte- de efluentes industriais e domésticos, (iv) exploração
rísticas bastante variadas, resultado da interação de de petróleo e outros recursos minerais e (v) ativida-
uma herança geológica com as variações eustática des de conservação. Não há um conhecimento deta-
do nível do mara durante o Quaternário e processos lhado do fundo marinho, seus substratos e ecossiste-
oceanográficos. Conquanto o Estado da Bahia pos- mas associados em uma escala equiparável àquela
sua a plataforma continental mais extensa do Brasil, já alcançada para o continente. Ou seja, é preciso
em termos de comprimento, o nível de conhecimen- passar do continente para a plataforma continental
to disponível sobre a mesma ainda é muito limita- sem perda de resolução das informações disponíveis.
do como esta revisão mostrou e quando comparado Só assim será possível avaliar adequadamente os re-
ao nível de conhecimento disponível para a região cursos naturais e os impactos ambientais resultantes
emersa. Esta carência de dados pode ser considera- de sua explotação e atender às diversas demandas
da como grave, visto que um número cada vez maior por dados e informações originados pelos seus diver-
de atividades humanas é praticado nesta região tais sos usos múltiplos.

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