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Os documentos oficiais são usados para orientar e nortear o planejamento curricular das
instituições de educação básica, garantindo uma educação de qualidade para todos os
indivíduos matriculados. As diretrizes (LDB) são regras que visam preservar e reafirmar
esses direitos aos alunos, elas definem as responsabilidades e deveres da escola, Estado
e municípios, já os parâmetros curriculares propõem-se a servir de subsídio para as
instituições escolares, auxiliando para que o trabalho escolar requerido pelas diretrizes
seja desenvolvido, eles também podem servir de base para a elaboração do currículo
escolar de cada escola, atendendo as especificidades de cada instituição e realidade da
região.
5.Na sua opinião, os documentos oficiais contribuem para uma educação de qualidade?
Justifique.
Em tese, esses documentos deveriam servir de subsídios para a formação de uma
educação de qualidade para a população brasileira, contudo, é possível observar que
cada vez mais essa preocupação primordial é deixada de lado, visto que cada vez mais é
observado elaborações de currículos focados unicamente na preparação dos alunos para
provas de avaliação de índice de desenvolvimento e o alcance de metas estatísticas. Esse
deslocamento de prioridades não promove o alcance de uma educação de qualidade e
igualitária para todos, ela segrega, silencia e exclui cada vez mais o aluno, o
distanciando da sala de aula e culminando para um não pertencimento ao ambiente
escolar, assim como no atraso de sua aprendizagem. Acredito que é necessário sim os
documentos oficiais para a educação, mas com enfoque unicamente na prosperidade
intelectual do aluno, com práticas pedagógicas que valorizem suas aptidões.
ANÁLISE CRÍTICA
As pesquisas recentes e os dados fornecidos pelo Inep pós pandemia mostram que o
panorama educacional atual apresenta fortes indícios de defasagem escolar, assim como
um alta porcentagem de alunos com dificuldades no desenvolvimento intelectual e
reflexivo, estas, bases para a formação do indivíduo. As estatísticas corriqueiramente
apresentadas em sites e jornais evidenciam cada vez mais as problemáticas enfrentadas
por profissionais da educação na aplicação dessas competências e da urgência de uma
reforma metodológica em suas aplicações em sala de aula.
Apesar de uma das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
requerer a seguinte aptidão: “Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem
própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação
e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver
problemas e criar soluções (inclusive tecnológicas) com base nos conhecimentos das
diferentes áreas” se torna impossível seu desenvolvimento quando não existe espaço nas
aulas para que seja trabalhado a oralidade no aluno em atividades significativas.