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LETRAMENTO INFORMACIONAL E ENSINO NA

EDUCAÇÃO BÁSICA

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NOSSA HISTÓRIA

A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de


empresários, em atender à crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como
entidade oferecendo serviços educacionais em nível superior.

A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de


conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a
participação no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua
formação contínua. Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais,
científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicação ou outras normas de comunicação.

A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma


confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica,
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido.

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LETRAMENTO INFORMACIONAL

Figura 9 – Letramento Informacional e Projetos na Escola

Fonte: Gasque (2016).

O letramento informacional está relacionado com os processos de


aprendizagem, com o currículo e os componentes curriculares. Por sua vez,
paralelo a esse movimento está o conteúdo do letramento informacional, que
incluem conceitos, procedimentos, atitudes, habilidades, bem como a
organização, que, se for disciplinar ou transversal, poderão causar desconexão,
fragmentação e desmotivação. Porém os projetos educativos, que envolvem
muitos aspectos, como a flexibilidade, a troca de experiências, a socialização e
a resolução de problemas, despertam a curiosidade e são proativos. Nesse
sentido, o trabalho envolvendo projetos na escola seria a melhor maneira de
motivar educadores e educandos no processo de ensino e aprendizagem.

No que tange aos projetos de trabalho, Gasque (2012, p. 86) apresenta as


cinco etapas que subjazem a esse processo. Assim, o autor afirma que o
aprendiz deve:

1) Identificar o tipo de informação necessária à resolução da questão e


planejar estratégias de buscas nas fontes que podem ser utilizadas;

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2) Avaliar e selecionar os recursos de informação mais relevantes;

3) Localizar e encontrar a informação em cada uma das fontes de


informação; 4) Registrar e comunicar o conhecimento ou resultado de pesquisa;

5) Avaliar o processo de busca e de uso da informação.

Figura 10 – Padrões base para o letramento informacional

Fonte: Teixeira e Greco (2015, p. 7).

CONHECIMENTO DO TERMO LETRAMENTO


INFORMACIONAL

Figura 14 – Representação da Categoria 6 – Conhecimento do Termo


Letramento Informacional

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Embora o letramento informacional envolva inicialmente leitura, pesquisa,
escrita e interpretação, os diretores pareceram não saber muito bem identificar
as práticas educativas do bibliotecário, tampouco relacioná-las ao
desenvolvimento das habilidades informacionais relativas ao letramento
informacional, porém foram expressivas as opiniões que consideram a promoção
da leitura e a orientação à pesquisa escolar como as grandes contribuições do
bibliotecário para a escola.

Outro aspecto a destacar diz respeito ao conhecimento do letramento


informacional por parte dos diretores. Os resultados apontaram que alguns
diretores conhecem apenas superficialmente o termo, relacionando-o o tempo
todo ao letramento, mas de uma forma sistematizada, pertinente à orientação ao
uso da informação, a exemplo de uma das diretoras, que expressou a opinião de

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que o termo diz respeito à busca e ao uso da informação, de forma orientada,
em torno de uma problemática e ao desenvolvimento do senso crítico no
estudante. Opinião unânime entre os que conheciam razoavelmente o termo, o
bibliotecário foi mencionado como articulador, mediador ou o catalisador do
letramento informacional na escola. Tudo o que disseram estes diretores sobre
o letramento informacional é que ele mostra-se um aprendizado necessário para
lidar com a quantidade de informação disponíveis em todas as áreas do
conhecimento, bem como, na sociedade como um todo.

A maioria dos diretores expressa que primeiramente o letramento


informacional, qualifica o letramento, a leitura e a pesquisa, pois o estudante
começa a pensar de forma diferente, o orienta no uso da informação. Relacionam
ao bibliotecário o ato de estimular os estudantes a pensar de forma diferente,
pois orientam na busca e uso da informação de forma responsável.

Além dessas análises, outra questão diz respeito ao letramento


informacional na formação da escola, e todos revelaram que esse tema nunca
fez parte da formação continuada na escola, nem na SMEF, mas que discutem
sobre as etapas da pesquisa e a promoção da leitura ou com relação à função
da biblioteca e do bibliotecário, relacionando mais uma vez o letramento
informacional a biblioteca, ao bibliotecário, a leitura e a pesquisa na escola.

A formação sobre essa temática é do interesse de todos os diretores.

O letramento informacional é um tema relevante, fazem-se necessárias


mais ações e pesquisas que demonstrem que a biblioteca escolar de fato está
colocando em prática o que se espera dela. Da mesma forma, que o bibliotecário
possa ser visto com um profissional que suas práticas estão além da promoção
da leitura e da orientação à pesquisa, para ser visto como um educador e
mediador do uso competente das informações, na verdade, como um catalisador
desse processo de letramento informacional na escola. Assim, se forma um novo
olhar sobre as bibliotecas e os bibliotecários, na medida em que se fazem
necessários e indispensáveis nas escolas.

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APRENDIZAGEM E LETRAMENTO INFORMACIONAL

O conceito de aprendizagem evoluiu significativamente nas últimas


décadas. O avanço científico, especialmente os estudos relacionados ao cérebro
humano, apresenta novas e revolucionárias descobertas, principalmente sobre
como as pessoas aprendem. Com base em estudos recentes, o conceito de
aprendizagem vincula-se, de forma mais clara, ao que ocorre dentro do cérebro.
Para Kandel (2009), aprendizagem corresponde a alterações que ocorrem nas
células nervosas do cérebro. O autor argumenta que quando uma célula está
envolvida no processo de aprendizado, ela literalmente cresce. Em se tratando
do aspecto fisiológico, o cérebro se exercitou, isto é, absorveu informação e
relacionou conceitos e memórias de forma diferente.

A aprendizagem, como processo reflexivo, envolve tempo e requer


mudanças significativas em grande parte dos currículos de ensino. Os
estudantes precisam de tempo para aprender e processar informações, isto é,
não se pode aprender com pressa (BRANSFORD; BROWN; COCKING, 2007).
A aprendizagem se caracteriza, então, como processo contínuo, que se
desenvolve ao longo da vida. Aprender permanentemente requer pensar
estrategicamente sobre o próprio caminho que leva ao aprendizado, o que exige
responsabilidade. A aprendizagem é uma atividade que ocorre de formas e
dimensões diferentes. À medida que se aprende, é possível ser mais eficiente.
Nesse sentido, a aprendizagem não é vista como algo feito esporadicamente,
em locais especiais ou em períodos específicos da vida ela é parte da natureza.

O QUE É EDUCAÇÃO BÁSICA?

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Também chamada de Ensino Básico, é a primeira etapa do sistema
educacional do brasileiro e corresponde a todos os anos da educação escolar,
antes do Ensino Superior.

FONTE:https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fmuri1412vendrami.blogspot.com%2F2017%2F
08%2Fsobre-educacao-basica-e-suas-
etapas.html&psig=AOvVaw1nCO0bAcpLUIwiJnjyiRJx&ust=1601033192548000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQj
RxqFwoTCICHxMnXgewCFQAAAAAdAAAAABAD

Ao longo dos últimos anos, algumas mudanças foram implementadas neste


ciclo de ensino e, por isso, nem todos sabem como se constitui a Educação
Básica.

Durante a Educação Infantil são desenvolvidos aspectos físicos,


psicológicos, intelectuais e sociais das crianças entre 0 e 5 anos de idade. O
Ensino Infantil acontece, principalmente, em creches e pré-escolas.

Já o Ensino Fundamental é dividido em dois ciclos, os Anos Iniciais e os


Anos Finais. A primeira etapa, também conhecida como Fundamental I, vai do
1º ao 5º ano, e é voltada para crianças de 6 a 10 anos de idade. A segunda,

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chamada Fundamental II, atende os alunos entre 10 e 14 anos de idade. Os
objetivos educacionais desta etapa compreendem desde o pleno
desenvolvimento da leitura e cálculo até o pensamento crítico.

Com duração de três anos, o Ensino Médio encerra o ciclo da Educação


Básica. Focado nos alunos de 15 a 17 anos, seu papel principal é consolidar os
conhecimentos adquiridos nas etapas anteriores, preparando-os para o ensino
superior e o mercado de trabalho.

ETAPAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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A Educação Básica passou a ser formada por etapas e modalidades de
ensino, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação. São elas:
Ensino Infantil, Ensino Fundamental I, Ensino Fundamental II e Ensino Médio.

Veja as principais competências detalhadas na Base Nacional Curricular


Comum:

1. Conhecimento;
2. Comunicação;
3. Cultura Digital;
4. Argumentação;
5. Empatia e cooperação;
6. Pensamento criativo, crítico e científico;
7. Repertório cultural;
8. Trabalho e projeto de vida;
9. Autoconhecimento e autocuidado;
10. Responsabilidade e cidadania.

Estas habilidades devem ser desenvolvidas ao longo de toda a vida escolar


do aluno, através de diferentes atividades como projetos em grupo, por exemplo.

O LETRAMENTO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

Há uma diversidade de conceitos que tenta dar conta dos entendimentos a


cerca do termo letramento, Kleiman (1995) distingue duas concepções de
letramento, o modelo autônomo e o modelo ideológico. O modelo autônomo

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pressupõe um caminho único de desenvolvimento das habilidades e
aprendizagem do sistema, legitima o ensino em massa; já o modelo ideológico
associa as práticas de letramento à cultura e às estruturas de poder da
sociedade, levando em conta os significados e práticas culturais. A partir das
definições que serão apresentadas pode-se perceber que os diferentes
entendimentos resgatam o papel do letramento enquanto modificador das
práticas sociais, intimamente relacionado com a inserção do indivíduo na vida
social e as implicações que um tem sobre o outro; e sendo assim, parece ser o
modelo ideológico que vêm ao encontro do desenvolvimento de cidadãos para a
sociedade que se configura.

O letramento possibilita ainda que a pessoa esteja preparada para a


Sociedade da Informação, permitindo-lhe realizar uma aprendizagem de maneira
autônoma em diversos aspectos da vida e ao longo dela. Estas habilidades não
são apenas úteis em atividades acadêmicas e escolares, mas aplicáveis a todas
as situações de resolução de um problema ligado à necessidade de informação.

EDUCAÇÃO BÁSICA NO BRASIL

Para traçar uma análise da educação básica brasileira e entender as


questões de alfabetização e letramento acredita-se ser importante situar o papel
da educação básica em nosso país. Entende-se que a educação básica, que
engloba - educação infantil, ensino fundamental e médio é o primeiro passo para
o desenvolvimento de sujeitos competentes no uso da informação.

A educação básica no Brasil, de acordo com a Constituição Federal (1988)


tem, como uma de suas finalidades, desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe

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meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores. Percebendo a
educação básica como obrigatória já totalmente assegurada em alguns países
da Europa, no Brasil, segundo dados do IBGE (1996 apud GOUVÊA, 2000, p.
8), 42% dos jovens brasileiros entre 15 e 19 anos declararam não estar
freqüentando a escola, e destes, 46% disseram ter abandonado definitivamente
os estudos ao concluir menos de cinco anos de escolaridade.

À medida que o analfabetismo vai sendo superado, que um número cada


vez maior de pessoas aprende a ler e escrever, e à medida que,
concomitantemente, a sociedade vai se tornando cada vez mais centrada na
escrita (cada vez mais grafocêntrica), um novo fenômeno se evidencia: não
basta apenas aprender a ler e a escrever. As pessoas se alfabetizam, aprendem
a ler e escrever, mas não necessariamente incorporam a prática da leitura e da
escrita, não necessariamente adquirem competência para usar a leitura e a
escrita, para envolver-se com as práticas sociais de escrita [...]

A questão no Brasil passou a ir além de prover o acesso à educação básica,


mas sim garantir a qualidade dessa educação, a fim de que os indivíduos além
de permanecerem na escola participem de um processo educacional realmente
emancipado, que os instrumentalizem para a competência em leitura, ou seja,
que exista a formação de indivíduos letrados. Nesse sentido, foi desenvolvido
um sistema de avaliação da educação básica brasileira, o SAEB, o qual irá ser
tratado no próximo item.

O DISCURSO DA COMPETÊNCIA INFORMACIONAL

A competência informacional foi a bandeira erguida pela classe bibliotecária


americana para tirar a biblioteca do estado de desprestígio em que se
encontrava. O tom do discurso do movimento é claramente o de exortação e de
urgência para as mudanças demandadas pela sociedade da informação. É uma
estratégia retórica que se centra na persuasão e que procura levar os praticantes
a se convencerem da necessidade de transformação inevitável que virá com as
novas exigências da sociedade da informação (Reis, 1999, p. 146). Os
bibliotecários são incitados a tomar atitude proativa, a fim de participar do esforço
educativo que requer mais do que a visão ingênua e simplista do processo de

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busca e uso da informação. É necessária uma abordagem realista para o
problema; apenas “louvações” sobre as vantagens e os benefícios da biblioteca
seriam improdutivas, diz Liesener (1985, p. 12). Essa é também a tônica de uma
palestra virtual proferida por Ross Todd (2001), na conferência anual da
International Association of School Librarianship-IASL, instituição que abraçou
com vigor a causa da competência informacional. Nessa palestra, a classe é
conclamada a pautar sua prática no princípio de que a biblioteca atue na
perspectiva de “ knowledge space, not information place; connections, not
collections; actions, not position; evidence, not advocacy” (Todd, 2001).

É um discurso de dupla face: de um lado, realça a competência tradicional


e única do bibliotecário na abordagem crítica da informação, na sua capacidade
para lidar com uma variedade de formatos de informação e na sua sensibilidade
para entender as necessidades de informação de diferentes categorias de
usuários (AASL, 1998, p. 3); de outro, insiste que o bibliotecário deva mudar,
adotando atitudes condizentes com o novo ambiente social. A simples
disponibilização de materiais na biblioteca, combinada com o nível limitado de
auxílio ao usuário, não é considerada suficiente para atender à crescente
sofisticação das demandas de aprendizagem sugeridas para a escola na
sociedade da informação. Também não são suficientes as concepções
“abstratas e ambíguas” que até então embasaram o desenvolvimento dos
serviços bibliotecários, afirma Liesener (1985, p. 13). O foco da biblioteca tem de
se deslocar dos recursos para o aluno, a fim de criar a comunidade de
aprendizagem (AASL, 1998, p. v).

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O AMBIENTE DA COMPETÊNCIA INFORMACIONAL

A sociedade da informação

A “sociedade da informação” é o espaço mais abrangente por onde trafega


o movimento da competência informacional. É o mundo “alterado pela rápida
disponibilização de uma abundância de informação, em uma variedade de
formatos” (AASL, 1998). Essa frase sintetiza o discurso dos bibliotecários sobre
o contexto que irá justificar a exigência inevitável da competência informacional.
É um ambiente tão diferente e mutante que exige novas habilidades para nele
se sobreviver.

Além disso, a sociedade da informação é ambiente de oportunidades e


promessas. Aqui, percebem-se uma retórica utópica que oferece esperança e,
mais que isso, fornece um roteiro, instruções precisas, para resolver problemas
e atingir a transformação necessária (Day, 1998, p.646). “A competência
informacional prepara o indivíduo para tirar vantagem das oportunidades
inerentes à sociedade da informação globalizada”, afirma o

A tecnologia da informação

Se a sociedade da informação é ambiente de abundância informacional, a


tecnologia é o instrumento que vai permitir lidar com o problema, potencializando
o acesso à informação e conectando as pessoas aos produtos da mente,
segundo afirma o documento 2020 Vision, que traça as bases da política de

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informação do Reino Unido (United Kingdom, 1999). Ela é aliada do bibliotecário
na “intensificação do acesso à e uso da informação”. Na ideologia da mudança,
a tecnologia constitui o instrumento de transformação da sociedade, ou até da
própria humanidade. O discurso transformador assume que a mudança que virá
liberará o potencial humano e resolverá conflitos de todos os tipos, esquecendo-
se de que tecnologias desenvolvidas anteriormente falharam nesse intento (Day,
1998, p.642).

Há também a preocupação constante em mostrar que a fluência em


tecnologia é apenas um dos componentes da competência informacional.

As teorias educacionais

A consistência das teorias pedagógicas no discurso da competência


informacional vai ocorrendo à medida que o movimento amadurece. É preciso
observar que, desde a década de 1950, já havia percepção, por parte dos
bibliotecários, de que a biblioteca poderia embasar uma aprendizagem mais
ativa, constituindo espaço para desenvolvimento de estratégias de
aprendizagem condizentes com as teorias educacionais centradas no aluno. Os
documentos institucionais sobre competência informacional mencionam à
exaustão as habilidades que consideram essenciais para se sobreviver na
sociedade da informação: habilidade de solucionar problemas, de aprender
independentemente, de aprender ao longo de toda a vida, de aprender a
aprender, de questionamento, de pensamento lógico, colocando-as na categoria
de habilidades cognitivas de ordem superior ou de pensamento crítico. Insistem,
então, em chamar a atenção para o potencial da biblioteca para o
desenvolvimento dessas habilidades, mostrando que isso não irá ocorrer
usando-se estratégias didáticas centradas no professor e no livro-texto. Mas as
teorias que embasam estratégias adequadas de aprendizagem não eram
exploradas em profundidade.

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LETRAMENTO INFORMACIONAL: CONCEITOS E
DEFINIÇÕES

O atual contexto social nos coloca, diariamente, diante de questões


desafiadoras que nos exigem respostas e posicionamentos. Uma destas
questões se relaciona a busca, acesso e uso competentes de diferentes tipos de
informações que nos possibilitem gerar respostas. O uso de informações
competentes, por sua vez, fortalecerá conhecimentos já gerados ou gerarão
novos conhecimentos. Assim, a geração de conhecimentos criativos e
renovadores passa necessariamente pelo acesso e uso de informações de
qualidade. Neste contexto, as pessoas necessitam de letramento informacional.

O termo letramento informacional designa habilidades individuais relativas


ao reconhecimento da necessidade, localização, avaliação e uso efetivo da
informação. Esse uso 8 efetivo significa a transformação dessa em novos
conhecimentos que efetivamente contribuam para a formação política, social e
cultural dos indivíduos. O uso competente da informação é principalmente
importante no atual contexto de rápidas mudanças tecnológicas e de grande
fluxo da informação (AASL, 2000).

O letramento informacional e todo o seu conjunto de habilidades é


primordial para qualquer indivíduo, independente da sua escolaridade e classe
social.

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ANTECEDENTES HISTÓRICOS DOLETRAMENTO
INFORMACIONAL

A Globalização começou em meados do século XX com o avanço dos


meios de transporte e de comunicação, a qual teve como necessidade o avanço
dos mercados e conseqüente alimento do capitalismo.

Tal dinâmica permitiu uma maior abertura e expansão das informações


geradas pelo mundo, tornando-se palco de uma grande explosão informacional
que requer dos indivíduos habilidades para reconhecer nessa grande Babel a
informação necessária para o aprendizado pessoal e transformação social.

Ponto marcante para a discussão do conceito foi a definição da Associação


Americana de Biblioteconomia (ALA) em 1989:

Para possuir letramento informacional, uma pessoa deve ser capaz de reconhecer
quando uma informação é necessária e deve ter a habilidade de localizar, avaliar e usar
efetivamente a informação [...] Resumindo, as pessoas que possuem letramento informacional
são aquelas que aprenderam a aprender. Elas sabem como aprender, pois sabem como o
conhecimento é organizado, como encontrar a informação e como usá-la de modo que outras
pessoas aprendam a partir dela (ALA, 1989, p. 1).

Esses padrões descrevem as habilidades que o estudante deve possuir


para estar inserido no universo do letramento informacional, tais como
reconhecer a necessidade de informação, formular questões, identificar e
localizar fontes, solucionar problemas, produzir novos conhecimentos, aprender
a pensar, dentre outros. Torna-se interessante uma consulta integral a esses
parâmetros, que são referência para estudos do campo.

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