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CAPITULO I: Introdução

O projecto de pesquisa aqui apresentado visa fundamentalmente fazer um estudo sobre a


Percepção dos alunos em relação a importância da educação escolar: Caso da Escola
Secundária de Muecate (2019-2022), Província de Nampula, com objectivo geral de Conhecer
o nível de percepção dos alunos em relação a importância da educação escolar e foram
propostos os seguintes objectivos específicos: identificar as causas de não envolvimento dos
alunos às actividades didácticas escolar; descrever a percepção dos alunos sobre a importância
da educação escolar e identificar as estratégias motivacionais na aprendizagem.

A presente pesquisa pretende responder a questão seguinte: Que percepção os alunos tem
sobre a importância da educação escolar? E, na tentativa de resposta surgem as seguintes
questões de pesquisa: Quais são as causas de não envolvimento dos alunos às actividades
didácticas escolar?; Qual é a percepção dos alunos sobre a importância da educação escolar? e
Que as estratégias motivacionais devem ser adoptadas na aprendizagem?

Entender a fundo o papel da educação na formação do cidadão é imprescindível para construir


uma sociedade mais funcional, com pessoas plenamente conscientes sobre os seus direitos e
deveres e com maior igualdade. Afinal de contas, a escola oferece ferramentas e
conhecimentos que promovem o desenvolvimento da moral e ética dos estudantes.

Em termos estruturais, este projecto de pesquisa está estruturado em dois capítulos. O


primeiro refere-se problematização de pesquisa onde consta o tema da pesquisa, a delimitação
do tema e o objecto de estudo, a justificativa, os objectivos (geral e específicos) da pesquisa, e
as questões de pesquisa. O segundo capítulo, comporta o marco teórico onde são apresentadas
várias abordagens de diversos autores que tratam com mais profundidade a questão ligada a
importância da educação escolar que, poderão subsidiar este trabalho com as suas teorias de
base e o terceiro capítulo que aborda os procedimentos metodológicos.

1.1. Tema

De acordo Teixeira (2001:107) propõe que o primeiro passo a ser dado na investigação é a
identificação do problema da pesquisa e a elaboração das questões norteadoras, o problema a
ser estudado deverá ser o marco de referência para todas as decisões
O presente projecto de pesquisa tem como tema: Percepção dos alunos em relação a
importância da educação escolar: Caso da Escola Secundária de Muecate (2019-2022),
Província de Nampula.
1.2. Problema

Para, (Vergara 1997, p.203), considera problema como:


“Uma questão não resolvida, algo para o qual vai-se buscar uma resposta, através de
pesquisa. Pode estar referido a alguma lacuna epistemológica ou metodológica
percebida, a alguma dúvida quanto à sustentação de uma afirmação geralmente aceite,
à necessidade de pôr à prova uma suposição, a interesses práticos ou à vontade de
compreender e explicar uma situação do quotidiano”.

A educação não se restringe à transmissão de conhecimentos, haja vista que utiliza


mecanismos que ajudam os alunos a ter mais autonomia e aprimorar o seu senso crítico, além
de actuar no aperfeiçoamento de uma série de habilidades e competências úteis na vida
pessoal e profissional.

Na sociedade contemporânea globalizada, as transformações sociais, económicas,


tecnológicas e culturais acontecem em uma velocidade cada vez maior. Com isso, a educação
se torna ainda mais relevante para que as pessoas possam entender, se adequar e interagir com
as mudanças que ocorrem no mundo, bem como criar e aproveitar oportunidades.

Num panorama geral das escolas no país, percebemos que nelas vigoram um ensino
padronizado, tratando os conteúdos escolares igualmente, onde alunos e professores
participam como actores que desempenham seus papéis. Na Escola Secundária de Muecate,
nota-se nos alunos menor empenho nas actividades didácticas, poucas vezes participam as
actividades curriculares. Os alunos fazem papel de ouvintes e não realizam os trabalhos de
casa, na maioria das vezes os conhecimentos passados pelos professores não são realmente
absorvidos por alunos, os conhecimentos são apenas memorizados por um curto período de
tempo e, geralmente são esquecidos, comprovando a não ocorrência de um verdadeiro
aprendizado. Outras vezes, alguns alunos tratam o processo de ensino-aprendizagem como se
fosse um momento de lazer e de recreação, levando assim o abandono das actividades lectiva
antes do término do ano.

Educação e humanização são termos dicotomizáveis, pois educar, em síntese,


objectiva formar e “transformar” seres humanos, valorizando processos de mudança dos
sujeitos, actualizando suas potencialidades, tornando-os humanos. Ademais, concebemos o
acto pedagógico como um acto de educar; e o trabalho do educador efectiva-se com e entre
seres humanos. E, nesse sentido, compreendemos que uma educação autêntica promove a
dignidade das pessoas, esperançosa de que vivam humanamente, isto é, que sejam capazes de
fazerem se, construírem-se, inventarem-se, desenvolverem-se, pois não nascemos prontos,
acabados, satisfeitos. E essa condição, do homem e da mulher de nascerem não feitos, exige
que ambos, aprendam a ser gente, a constituírem-se humanos.

Assim os estudantes da Escola Secundária de Muecate, no decurso do ano lectivo,


abandonam a escola empenhando-se noutras actividades tais como comércio informal,
casamentos prematuros, trabalho infantil até mesmo, alguns alunos viram de garimpeiros
alegando que as mesmas actividades são vantajosas diferente em estudar, que perdem o seu
rico tempo. Diante destas constatações, levanta-se o questionamento: Que percepções os
alunos têm sobre a importância da educação escolar?
1.3. Questões de investigação

 Qual a importância da educação escolar para a sociedade?

 Quais as causas do não envolvimento dos alunos às actividades didácticas?

 Que estratégias motivacionais, a escola adopta para educação escolar?

1.4. Categorias de investigação

 Importância da educação escolar para a sociedade.

 Estratégia motivacional para educação escolar.

1.5. Justificativa
As instituições de ensino fazem uso de uma série de recursos e práticas que combinam o
ensino de conteúdos alinhado a valores éticos, além de trabalhar o autoconhecimento e
aperfeiçoamento do comportamento social do aluno, descubra como a educação impacta
positivamente a formação do cidadão.

Para Cervo e Bervian (1996, p.52) “Justificativa pretende mostrar as razões de preferência
pelo assunto escolhido e sua importância em face de outros temas”.

A vontade de escrever este tema surge a partir da experiência vivida como professor que
lecciona naquele estabelecimento de ensino, há alunos que mostram uma desmotivação da
aprendizagem. Esta desmotivação dos alunos no processo de ensino-aprendizagem repercute o
desenvolvimento da aprendizagem, contribuindo assim o maior índice de taxa de
analfabetismo e baixo rendimento pedagógico. Diante disso achamos pertinente fazer o
estudo. Uma vez que a educação tem grande potencial transformador quando pensamos sob a
perspectiva de desenvolvimento social. A informação e o conhecimento que uma pessoa
recebe ao longo da vida podem fazer a diferença e, dessa forma, mudar estatísticas e
realidades. É por meio do estudo que muitas pessoas obtêm ascensão social e superam
desigualdades. Além disso, uma educação muda não apenas a realidade de um indivíduo, mas
também de sua família, de seu círculo social e, por fim, de um país inteiro. Portanto, a
educação como a chave de sucesso, achamos pertinente fazer este estudo, para compreender a
percepção dos alunos em relação a importância da educação.

As vezes a família ou os encarregados de educação têm grandes dificuldades em despertar


o gosto na aprendizagem. Dai os pais e encarregados de educação encarram a situação como
sendo normal e não se questionam sobre o impacto que isso pode ter na vida social dos
alunos. Alguns factos são evidenciados para que o tal desinteresse ocorra, e o principal deles é
o facto de próprio aluno não saber construir um significado sobre o real papel da educação.

Cada um de nós conhece, aprende, aplica e ensina o que presencia na realização do


trabalho e nas relações sociais, pois que se tem necessidade de comprovar o conhecimento na
prática do dia-a-dia, reproduzindo-o, nos termos e limites da sobrevivência. Esta é a própria
dinâmica do conhecimento humano que se expressa pelas faculdades cognitivas dos
indivíduos e suas dimensões sensoriais e motoras. A capacidade produtiva de cada um é
condicionada, assim, por essa dinâmica incorporada no indivíduo.

Educação, ciência e tecnologia podem ser entendidas, então, como actividades sociais que
se valem do trabalho, enquanto actividade de sobrevivência e acumulação de aprendizagem,
para produzir e reproduzir o conhecimento sobre a vida humana em suas mais diversas
manifestações sociais, económicas, culturais e políticas. Educar-se é um imperativo
ontológico, pois pertence à sua própria natureza e se empenha em concretizar a potencialidade
e a possibilidade, que lhe é peculiar, do “vir-a-ser” humano, uma vez que nasce inacabado,
não pronto. O educar e seus processos são condições para a hominização, pois ao nascer, o ser
humano, não passa de um projecto, portanto necessita de saber a importância da educação, dai
achamos pertinente fazer esta pesquisa.
1.6. Delimitação do Estudo

O processo de delimitação do tema só é dado por concluído quando se faz a sua limitação
geográfica espacial do mesmo, com vistas na realização da pesquisa. Muitas vezes as verbas
disponíveis determinam uma limitação maior do que o desejado pelo coordenador, mas se
pretende um trabalho científico, é preferível o aprofundamento à extensão, (Lakatos &
Marconi, 2000).

Neste caso, delimitar o tema, significa indicar claramente o local onde será efectuada a
pesquisa, e do mesmo modo indicar as balizas temporais nas quais o estudo vai se cingir.
Tendo em conta os pressupostos acima, a pesquisa tem como o tema: Percepção dos alunos
em relação a importância da educação. Estudo de Caso, Escola Secundária de Muecate no
período entre (2019-2022). A Escola Secundária de Muecate, localiza-se na Província de
Nampula, na sede do distrito de Muecate.
1.7. Objectivo

Para Ackoff (1975, citado em Marconi & Lakatos, 2003): “O objectivo torna explícito
o problema da pesquisa, aumentando os conhecimentos sobre determinado assunto”. (p.24).
Nesta perspectiva, o projecto comporta dois tipos de objectivos: Geral e Específicos
1.7.1. Objectivo geral

 Conhecer o nível de percepção dos alunos em relação a importância da


educação escolar.
1.7.2. Objectivos específicos

 Identificar as causas do não envolvimento dos alunos às actividades didácticas

 Descrever a percepção dos alunos sobre a importância da educação escolar.

 Identificar as estratégias motivacionais na aprendizagem.

CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO


Este capítulo apresenta a revisão da literatura inerente às diferentes abordagens teóricas sobre
percepções dos alunos em relação a importância da educação escolar e os comentários
baseados nos estudos realizados por diversos autores que neste projecto de pesquisa se
referenciam.
O presente capítulo debruça-se sobre: Conceito de educação; Educação escolar, Pedagogia e
Didáctica; Concepção da importância da educação para sociedade; A importância da
Educação na formação de cidadãos; Motivação para educação escolar; Efeitos da Motivação
do Aluno; Estratégias motivacionais, para educação escolar (o professor e a escola);
Limitações no Uso de Estratégias Motivacionais.
2.1. Definição de conceitos básicos
2.1.1. Conceito de educação
Portanto, na óptica de Fuentes (2020:77-99,), “a educação é o processo de facilitar o
aprendizado ou a aquisição de conhecimentos, habilidades, valores, crenças e hábitos. Os
métodos educacionais incluem o ensino, treinamento, narração de histórias, discussão e
pesquisa direccionada. A educação geralmente ocorre sob a orientação de educadores, mas os
alunos também podem se auto-educar”. A educação pode ocorrer em contextos formais ou
informais e qualquer experiência que tenha um efeito formativo na maneira como se pensa,
sente ou age pode ser considerada educacional.
A metodologia do ensino é chamada Pedagogia. Segundo o ICCP (1988) se entende por
educação o conjunto de influências que exerce a sociedade sobre o indivíduo. Isso implica que
o ser humano se educa durante toda a vida.
A educação consiste, ante todo, em um fenómeno social historicamente condicionado e com
um marcado carácter classista. Através da educação se garantirá a transmissão de experiências
de uma geração à outra. (ICCP, 1988, p.31)
Segundo Lênin, V (apud. ICCP, 1988), a educação é uma categoria geral e eterna, pois é parte
inerente da sociedade desde seu surgimento. Também, a educação constitui um elo essencial
no sucessivo desenvolvimento dessa sociedade, a ponto de não conceber progresso histórico-
social sem sua presença
Para Martins (1990) a educação é um processo de acção da sociedade sobre o educando,
visando entrega-lo segundo os seus padrões sociais, económicos, políticos, e seus interesses.
Reconhece-se aqui a necessária preparação para a vida, já referida em outras definições e que
só se logra através de convicções fortes e bem definidas de acordo com esses padrões. Por
isso é tão importante, mais que uma definição o mais preciso possível, a caracterização deste
objecto de estudo e pesquisa da Pedagogia.
2.1.2. Educação escolar, Pedagogia e Didáctica

Educação escolar é o processo de educação realizado em um sistema escolar de


ensino, pode ser desenvolvido em institutos e demais instituições legitimadas para exercê- lá.
Ainda Fuentes (2020), “educação escolar distingue-se do processo de educação, uma
vez que este não ocorre, necessariamente, institucionalizado”. Com este pensamento, remete a
percepção da distinção entre os termos, surge da percepção de que a escola é espaço de
transmissão de uma cultura específica, chamada de cultura escolar possuindo uma
arquitectura, mobiliário, tempos, ritmos e práticas peculiares.

A educação escolar é um sistema de instrução e ensino de objectivos intencionais,


sistematizados e com alto grau de organização, dando a importância da mesma a uma
democratização maior dos conhecimentos. O autor coloca que as práticas educativas são que
verdadeiramente podem determinar as acções da escola e seu comprometimento social com a
transformação.

2.2. Concepção da importância da educação para sociedade


A Educação é o exercício do conhecimento estabelecida por meio das interacções
sociais, fundamentais para a vida em sociedade

Ela é uma prática existente em qualquer sociedade ou cultura, desde os primórdios da


humanidade, uma vez que é responsável pela manutenção, organização, perpetuação,
transformação e evolução da sociedade.

Isso porque a instrução, a disciplina ou a doutrinação, mediante a transmissão de


conhecimento de geração em geração, permite que os indivíduos se integrem ao modo de
viver do grupo a que pertencem e que haja condições favoráveis à convivência em sociedade.

Podemos dizer então que a Educação é um processo de socialização que visa


aprimorar a integração do indivíduo na sociedade ou em seu próprio grupo, promovendo
melhor qualidade de vida.

2.3. A importância da Educação na formação de cidadãos


A importância da Educação vai além da transmissão de conhecimento teórico das
disciplinas curriculares, ela contribui para a formação cidadã dos estudantes e promove a
transformação do meio social para o bem comum.

A Escola, como principal instituição da educação formal, é um ambiente social no


qual as crianças vivenciam suas primeiras relações com seus semelhantes e aprendem a
conviver em sociedade.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) define entre as competências que os
alunos precisam desenvolver ao longo da Educação Básica a responsabilidade e a cidadania.

Para adquirir essa competência, as escolas precisam promover as seguintes atitudes em


sala de aula e no ambiente escolar:

“Agir pessoal e colectivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade,


resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos,
inclusivos, sustentáveis e solidários” (BNCC, 2018).

As áreas do conhecimento que permitem trabalhar a cidadania e devem ter atenção


especial voltada a essa tarefa são: Ciências Humanas, Linguagens e Ciências da Natureza.

Para estimular o desenvolvimento da cidadania na escola, segundo a BNCC, é preciso


proporcionar aos alunos as seguintes habilidades:

 Incorporação de direitos e responsabilidades: devem conseguir se posicionar em


relação a direitos e responsabilidades para além de seus interesses individuais e
considerando o bem comum;

 Tomada de decisões: precisam ter consciência sobre o impacto que suas decisões têm
nos grupos e na sociedade, responsabilizando-se por suas acções para planejar e
decidir colectivamente sobre questões que afectam a todos;

 Ponderação sobre consequências: necessitam saber reflectir sobre situações


concretas em que gatilhos emocionais, frustrações e acções das pessoas impactam nas
demais e no contexto, buscando formas de aprimoramento;

 Análise e incorporação de valores próprios: diz respeito a vivenciar e identificar


valores importantes para si e para o colectivo. Considerar seus valores em situações
novas, ponderar sobre o correto a ser feito antes de agir e, em seguida, agir de acordo
com essa reflexão;

 Postura ética: reconhecer e ponderar valores conflituantes e dilemas éticos antes de


se posicionar e tomar decisões;
 Participação social e liderança: realizar projectos escolares e comunitários,
mobilizando pessoas e recursos. Assumir liderança compartilhada em grupos e na
escola;

 Solução de problemas ambíguos e complexos: ficar confortável e sentir interesse em


lidar com desafios do mundo real que demandam novas abordagens ou soluções.

A educação escolar também desenvolve as competências sócio - emocionais, as quais


estimulam as habilidades necessárias para construir relações sociais saudáveis.

2.4. Percepção dos alunos em relação a importância da educação escolar


Portanto, é de facto correcto afirmar de forma categórica que a educação escolar é de
extrema importância, visto que ensina conteúdos de extrema relevância para o
desenvolvimento académico, transcendendo a ideia de que a resume-se só em fazer
determinadas actividades escolares e não só.

Objectivando a melhoria da aprendizagem do aluno vale aprofundar na interacção entre


educador e educando em sala de aula considerando os diferentes estilos de aprendizagem e
aplicando as abordagens e estratégias mais adequadas para cada caso. 
2.5. O Envolvimento do aluno na escola

O conceito de envolvimento do aluno na escola não conta com uma denominação e com
uma definição clara e unívoca, sendo ainda entendido de diferentes formas por investigadores.
Acerca da sua denominação, há quem utilize a expressão “envolvimento escolar”, outros
“envolvimento académico” enquanto outros se referem ao “envolvimento na aprendizagem”,
e também há quem se refira ao “não envolvimento”, ou “desafecto” (González, 2010).

Numa perspectiva crítica, indicam que a noção de envolvimento dos alunos na escola tem
sido levantada em termos abstractos, aplicável a qualquer quadro, à margem de diferenças ou
necessidades contextuais. Simon-Morth e Chen (2009) também referem que o envolvimento
escolar foi definido operacionalmente de diversas formas, na tentativa de valorizar o grau em
que os alunos estão envolvidos, conectados e comprometidos com a escola e motivados para
aprender e vencer.

A ilustrar esta ideia está também a definição apresentada por Newmann, Wehlage e
Lamborn (1992), ao apontar que o conceito de envolvimento faz referência à implicação
activa, ao compromisso e atenção concentrada, em oposição à participação superficial, apatia
ou desinteresse.

Contudo, como se pode verificar, embora as alusões anteriores ilustrem algumas formas
habituais de definição do conceito de envolvimento. Não significa, contudo, que exista um
consenso na sua operacionalização, uma vez que distintos investigadores ao centrarem-se em
aspectos do envolvimento do aluno com a escola, fazem uso de outros conceitos mais
específicos que nem sempre estão bem delimitados

Estudos feitos sobre o tema revelam que muitos factores contribuem para o desinteresse
dos alunos: como número excessivo de alunos nas salas de aula, falta de recursos pedagógicos
ou tecnológicos que despertem o interesse dos alunos ou quando estes existem não são
utilizados de forma correta pelo professor, factores.

Porém, o a falta da importância da educação escolar pode ser compreendida como a


consequência para um aluno da não-apropriação do aprendizado. O conceito, habilidades,
valores, conhecimento e a questão da cidadania não foi internalizada no aluno, culminando
muitas vezes, em baixas notas, reprovação e, por fim, no abandono da escola pelo mesmo.
Entretanto, assim como sugere Simão (2005) a ideia de fracasso escolar é histórica e
perpassa inúmeras análises quanto ao seu emprego.

Após ter-se percebido de uma forma “menos correcta” da percepção dos alunos em relação
a importância da educação escolar pode-se trazer uma visão: as principais causas do fracasso
escolar são oriundas, em sua maior parte, dos sistemas de ensino que não conseguem atender
às diversidades de necessidades presentes nas escolas, deixando de identificar onde se
localizam as inadaptações à aprendizagem, e levar o aluno a descobrir sua própria modalidade
de aprendizagem.

De acordo com Perrenoud (1995), os alunos são considerados como tendo alcançado êxito
ou fracasso na escola porque são avaliados em função de exigências manifestadas pelos
professores ou outros avaliadores e seguem os programas determinados pelo sistema
educativo. Define-se o fracasso escolar como consequência de dificuldades de aprendizagem,
falta de conhecimento e competência.

A necessidade de avaliação baseada na padronização favorece uma troca didáctica


conservadora, ou seja, desenvolve aquilo que se encaixa no modelo de avaliação. O sistema
clássico de avaliação força os professores a preferir os conhecimentos isolados (raciocínio,
comunicação), e sob a aparência da exactidão, a avaliação esconde uma grande dúvida: como
se entender quando não se sabe, nem se explica ou justifica o que realmente se avalia?

2.6. Motivação para educação escolar


Dependemos da motivação para iniciar a realização e manter a persistência nas
actividades humanas. No contexto de sala de aula ela possui características peculiares porque
requer do aluno actividades de natureza cognitiva, como, prestar atenção, concentração,
processamento, elaboração e integração da informação, raciocínio e resolução de problemas.
São processos cognitivos que cada aluno deve fazer por ele mesmo, ninguém pode estar
fazendo por ele, integrando os componentes próprios do contexto.

Esse contexto está relacionado ao currículo obrigatório das disciplinas; as formas de


execução das actividades; ao espaço da sala de aula com agrupamento de alunos; ao tempo
disposto das aulas; à divisão por séries; conteúdos variados às vezes extensos, árduos, com
evidência ou não de serem significativos e relevantes para o aluno e, ainda a avaliação que
tem implicações sócio - emocionais.

Bzuneck (2009, p. 9) define o termo motivação:


Uma primeira ideia sugestiva sobre motivação, normalmente aplicável a qualquer tipo
de actividade humana, é fornecida pela própria origem etimológica da palavra, que
vem do verbo latino movere, cujo tempo supino motum e o substantivo motivum, do
latim tardio, deram origem ao nosso termo semanticamente aproximado, que é
motivo. Assim, genericamente, a motivação, ou o motivo, é aquilo que move uma
pessoa ou que a põe em acção ou a faz mudar o curso.

2.7. Efeitos da Motivação do Aluno


Podemos identificar dois níveis de efeito da motivação que são: os imediatos e os
finais.

Por efeito imediato, entendemos que seja o curso da acção escolhido pelo aluno,
dentre outras possíveis em relação as actividades do processo de aprendizagem e, a
persistência na sua realização. Desmotivado será aquele que não empreender esforço para a
realização da actividade e se desistir perante as dificuldades surgidas.

Maehr e Meyer (apud Bzuneck, 2009:12) relatam que “a motivação positiva na escola
requer um envolvimento de qualidade nas tarefas, empreender esforço para aprender tarefas
desafiadoras em que o novo conhecimento seja construído pelo denominado processamento
de profundidade”.

Efeito final são os conhecimentos construídos e as habilidades adquiridas, ou seja, a


ocorrência de aprendizagem ou desempenhos que são socialmente valorizados. E um aluno
desmotivado pode apresentar um sub-rendimento, medíocre, em relação à sua capacidade, as
vezes talentosa.

2.8. Estratégias motivacionais para educação escolar (o professor e a escola)


Para compreendermos o papel do professor e da escola na motivação do aluno,
primeiramente é preciso esclarecer um mal-entendido e, posturas extremistas quando dizemos
que a motivação e seus problemas são do aluno. Isso quer dizer que ele é o portador e o maior
prejudicado, mas não que ele seja o responsável, muito menos o único por essa condição. Ele
tem um papel activo no processo, pois selecciona e processa as informações que recebe.

Pesquisas confirmam que tanto a motivação positiva como a ausência ou distorção


dela, resultam de complexas interacções entre as características do aluno factores do contexto,
sobretudo em sala de aula (Bzuneck, 2009,p.24).

Ao professor cabe duas funções distintas e complementares em sala de aula, a saber:


a) A primeira é de carácter remediador em que o professor recupera o aluno desmotivado
ou reorienta aquele que apresenta uma motivação distorcida se tiver sido
diagnosticada.

b) A segunda função é preventiva e de carácter permanente, para todos os alunos da


classe, a cada série e ao longo do ano lectivo e, consiste em implementar e manter
optimizada a motivação para aprender.

As duas funções referem-se a alunos em condições diferentes, mas que na prática tem
muitos elementos em comum. Em alguns casos, a utilização de novas e adequadas estratégias
em sala de aula, vai recuperar a motivação dos alunos, mas em alguns casos com problemas
mais sérios, é necessário um programa mais específico para cada caso. Nessas situações em
que os alunos perderam o interesse pelas aprendizagens ou a motivação para aprender, muitos
professores desistem de tentar e atribuem a causa à família ou o sistema educacional, por não
proporcionarem condições adequadas para um bom trabalho docente.

2.9. Limitações no Uso de Estratégias Motivacionais

Para o professor conseguir êxito em motivar seus alunos ele deve conhecer os
mecanismos psicológicos inerentes a eles, dominar uma grande variedade de técnicas e saber
utilizá-las com flexibilidade e senso criativo. As situações de sala de aula são muito
complexas e imprevisíveis, por isso é impossível ter receitas prontas.

Stipek (1996 apud Bzuneck, 2009, p. 30) acredita que as diferentes técnicas para
motivar os alunos podem actuar de maneira interdependente. Exemplificado: a estratégia de
deixar os alunos fazerem a escolha das tarefas e que contribui para a motivação intrínseca.

Portanto, a motivação para aprender nessa situação não depende só da autonomia para
escolher a tarefa. A autora ainda salienta que deve-se considerar o nível evolutivo dos alunos,
sua história passada e suas expectativas. Por exemplo: tirar repentinamente as recompensas
externas para alunos que estão acostumados a elas, diminuirão seus esforços; dar actividades
muito desafiadoras para alunos com história de fracassos também não dará resultado positivo;
deixar que os alunos possam ter escolhas se torna inviável quando eles ainda não têm
autonomia para trabalhar independentemente. É preciso ser preparado, treinado nessas
habilidades prévias.
Para obter sucesso nessa caminhada, é importante e necessário que se trabalhe num
envolvimento da escola toda. O colectivo trabalhando em cooperação, num clima de
interacções positivas e, de apoio um ao outro faz com que os alunos percebam as atitudes
como sendo uma cultura da escola e, não como cada professor trabalha na sala de aula.
CAPÍTULO III: PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

O presente capítulo, apresentamos os procedimentos metodológicos, a população,


método de abordagem, as técnicas e os instrumentos de colecta de dados e cronograma de
actividades.

A metodologia de pesquisa englobará todos os passos que serão seguidos para realização
desta pesquisa, que parte desde os tipos de estudo, técnicas de recolha de dados e amostra/
participantes de estudo. A seguir serão relatados os procedimentos metodológicos para a
concretização dos objectivos proposto.

Bervian e Cervo (2002:26), afirmam que:

a metodologia de pesquisa num planeamento deve ser entendida como o conjunto


detalhado e sequencial de métodos e técnicas a serem executados ao longo da pesquisa,
de tal modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e ao mesmo
tempo, atender os critérios de menor custo, maior rapidez, maior eficácia e mais
contabilidade de informação.

Portanto, a metodologia refere-se as estratégias, caminho e procedimentos e os métodos a


serem usadas para a realização de uma actividade, seja científica ou não com o objectivo de
alcançar certo fim. No entanto, a seguir apresenta-se os tipos de pesquisa quanto a abordagem,
quanto aos objectivos e quanto aos procedimentos.
3.1. Tipo de Pesquisa
3.1.1. Quanto a abordagem
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, porque ao descrever qualquer aspecto será
necessário mostrar os seus pressupostos, neste âmbito, não se pode fazer generalizações ou
dar um resultado sem que primeiro sejam identificadas as condições que fazem com que se
chegue a tais resultados.

Segundo Richardson (1999:49), o estudo qualitativo “é aquele que não pretende medir,
numerar as categorias homogéneas, mas sim analisar um problema”. O estudo qualitativo
considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo
indispensável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não pode ser
traduzido em número”. Ainda, há necessidade de trazer a tona que na selecção do estudo
qualitativo, deveu-se pela natureza do problema em estudo, pois permitirá o pesquisador
conhecer o nível de percepção dos alunos em relação a importância da educação escolar de
forma qualitativa, a informação a ser colhida no campo de estudo.
3.1.2. Quanto aos objectivos

No que se refere aos objectivos adoptar-se-á pelo estudo descritivo. De acordo com Gil
(1999), os estudos descritivos possuem como objectivo a descrição das características de uma
população, fenómeno ou de uma experiência. Este estudo colecta dados sobre diversos
aspectos componentes do fenómeno a ser pesquisado.

A pesquisa descritiva trata da descrição das características de um determinado fenómeno


ou estabelecer relações entre variáveis que se manifestam espontaneamente. Após a
primeira aproximação (pesquisa exploratória), o interesse é descrever um fato ou
fenómeno. Por isso a pesquisa descritiva é um levantamento das características conhecidas,
componentes do facto/fenómeno/problema. É normalmente feita na forma de
levantamentos ou observações sistemáticas do facto/fenómeno/problema escolhido (Gil,
1999).

Percebe-se que este tipo de estudo (descritivo) tem também a finalidade de descrever as
características de determinadas populações ou fenómenos. Uma das suas peculiaridades
(particularidades) é a utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tal como o
questionário. Esta pesquisa quanto aos objectivos pode-se auxiliar com a pesquisa explicativa
cuja finalidade é de identificar os factores que determinam ou que contribuem para a
ocorrência dos fenómenos. É o tipo de estudo que mais aprofunda o conhecimento da
realidade, porque explica a razão e o porquê das coisas.

3.1.3. Quanto aos procedimentos

Quanto aos procedimentos metodológicos usado nesta pesquisa é o Estudo de Campo. Para
Gil (2008), procedimento metodológico procura o aprofundamento de uma realidade
específica. É basicamente realizada por meio de um questionário que procura analisar as
actividades do grupo estudado para alcançar as explicações e interpretações que ocorrem
naquela realidade. Também, trata-se do estudo de caso, do tipo único, porque focalizar-se-á
somente na Escola Secundária de Muecate.
3.2. Técnicas de recolha de dados

As técnicas e os instrumentos tinham como objectivo recolher dados que respondessem aos
objectivos e às perguntas de pesquisa, respectivamente.

Observação

A observação também é considerada uma coleta de dados para conseguir informações sob
determinados aspectos da realidade. Ela ajuda o pesquisador a “identificar e obter provas a
respeito de objetivos sobre os quais os indivíduos não têm consciência, mas que orientam seu
comportamento” (Marconi & Lakatos, 1996, p. 79). A observação também obriga o
pesquisador a ter um contato mais direto com a realidade.

Questionário
O questionário constitui uma técnica de colecta de dados que consiste em elaborar uma
série de questões a um conjunto de inquiridos que representa uma população abrangida pela
pesquisa, e tem por objectivo a aquisição de conhecimentos de concepções, de projecções, de
interesses ou mesmo as esperanças.

“Instrumento de colecta de dados constituído por uma série de perguntas, que devem ser
respondidas por escrito”. (Marconi e Lakatos, 2000, p.92)
Neste caso o instrumento utilizado na recolha de dados no acto da elaboração do trabalho
será o questionário.
3.3. Universo e Amostra
Segundo Gil (1999:91), “universo é conjunto definido de elementos que possuem
determinadas características”.

O Dicionário Universal de língua portuguesa diz que universo “é o conjunto que constitui
a totalidade de algo”. O universo desta pesquisa é toda a comunidade escolar, da Escola
Secundária de Imala (direcção da escola, conselho da escola, pais ou encarregados de
educação).

O universo da presente pesquisa será constituído por pais encarregados de educação,


professores, e alunos da Escola Secundaria de Muecate.
3.3.1. Tamanho da amostra

De acordo com Dicionário Universal, amostra é “pequena porção de um objecto”. A


amostra será seleccionada aleatoriamente e sem obedecer critérios científicos.
Este trabalho contará com a participação de sessenta e cinco (65) sujeitos: trinta e oito (38)
alunos da Escola Secundária de Muecate, dez (10) encarregados de educação desses alunos,
nove (09) líderes comunitários e oito (08) professores. Convém perceber-se aqui que os
alunos que forem tomados para integrar o grupo de estudo serão seleccionados de entre os que
se encontrarem, matriculados nos 1º e 2º ciclo do Ensino Secundário que compõem a escola
em alusão.

3.4. Cronograma
Actividades Meses- 2022
Março Abril Maio Junho Julho Agosto
Escolha do tema
Início da elaboração do
projecto
Plano de recolhas de dados
Redacção do relatório
Entrega da pesquisa
Fonte: elaborado pelo autor, (2022).
3.
3.5. Orçamento

Ordem Designação Quantidade Preço único (Mt) Valor total (Mt)

1 Papel de Resma 1 250,00 MZM 250,00 MZM

2 Esferográficas 6 10,00 MZM 60,00 MZM


3 Lápis de carvão HB 6 10,00 MZM 60,00 MZM
4 Borracha 6 5,00 MZM 30,00 MZM
5 Lanche ________ ________________ 1.700,00 MZM
7 Chapa (transporte) _________ 10,00 MZM 500,00 MZM
8 Modem wi-fi 1 2.999,00 MZM 2.999,00 MZM
9 Impressora 1 2.500,00 MZM 2.500,00 MZM
11 Encadernação 2 Cópia 200,00 MZM 400,00 MZM
Total 8.499,00 MZM
Referência Bibliográfica

Bervian, P. A. (2002). Metodologia científica, 4ª ed, Makron Books, São Paulo.

Bzuneck, J. A. (2009). Org. A motivação do aluno: contribuições da psicologia


contemporânea. 4. ed. Petrópolis: Vozes.

Fuentes, N. (2020). O processo de Aprendizagem e o Papel do Educador. Revista de


Parapedagogia, Foz do Iguaçu.
Gil, A. C. (1999). Como elaborar Projectos de Pesquisa, 3ª ed. Editora Atlas, São Paulo.

________. (2005). Pesquisa Social. Atla, São Paulo.

González, M. T. (2010). El alumno ante la escuela y su propio aprendizaje: Algunas líneas e


investigación en torno al concepto de implicación. Revista Iberoamericana sobre
Calidad, Eficacia y Cambio en Educación.

ICCP. (1988) Pedagogía. La Habana: Pueblo y Educación,.

Marconi, M. A. & Lakatos, E. M. (2000). Metodologia Científica. 3.ed. São Paulo: Atlas,
revista e ampliada.

_______. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica, (5ª edição), Editora Atlas S.A;
São Paulo.

Martins, J (1990). Didáctica Geral. 2.ed. São Paulo: Atlas,

Newmann, F. M., Wehlage & G. G., Lamborn. (1992). The significance and sources of
student engagement. New York: Teacher College Press.

Perrenoud, P. (1999). Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens – entre duas


lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.

Richardson, R. J. (1999). Pesquisa Social. Métodos e Técnicas. 3ed., Editora Atlas. S.A, São
Paulo.

Simão, R. (2005). A relação entre as actividades extracurriculares e o desempenho


académico, motivação, autoconceito e auto-estima dos alunos. São Paulo, Brazil.

Simons-Morton, B. & Chen, R. (2009). Peer and parent Influences on school engagement
among early adolescents. Youth & Society.

Vergara, Sylvia Constant. (1997). Projectos e relatórios de pesquisa em administração. São


Paulo: Atlas.
Apêndice
Apêndice I: Questionário dirigido aos Pais e Encarregados de Educação dos Educandos
da Escola Secundária de Muecate.
Estimado Pai ou encarregado de educação, o presente questionário tem objectivo colher
informações para fins Científicos em matéria da Percepção dos alunos em relação a
Importância da Educação Escolar. A sua colaboração é muito importante para a realização
desta investigação.

1. Na sua opinião, qual é a importância de educação escolar?


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2. Tem feito o acompanhamento ao seu educando em relação educação escolar?
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3. Seu educando gosta da educação escolar?
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4.Tens conversado sobre o futuro do seu educando?
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5. Quais são os sonhos do seu educando em relação educação escolar?
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Apêndice I: Questionário dirigido aos alunos da Escola Secundária de Muecate.
Caro aluno, o presente questionário tem objectivo colher informações para fins Científicos
em matéria da Percepção dos alunos em relação a Importância da Educação Escolar. A
sua colaboração é muito importante para a realização desta investigação.

1. Qual é a importância da educação escolar para ti?


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2. O que você aprende na escola?
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3. Os conteúdos abordados na educação escolar têm relação com sua vivência?
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Apêndice II: Questionário dirigido professore que leccionam na Escola Secundária de
Muecate.
Caro Professor, o presente questionário tem objectivo colher informações para fins
Científicos em matéria da Percepção dos alunos em relação a Importância da Educação
Escolar. A sua colaboração é muito importante para a realização desta investigação.

1.Os alunos dão importância a educação escolar?


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2. Como ocorre a educação escolar?
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3. Que estratégia usa para incentivar os alunos a participar na educação escolar?
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