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Setor de Saúde
Departamento de Psicologia
Atenção
Excitação: se refere ao nosso nível de ativação e/ou nível de atenção presente num
determinado momento, como por exemplo se a pessoa está cansada ou com energia;
Atenção focada: se refere à nossa habilidade para focar a atenção em um estímulo,
selecionando uma fonte de informação, diante de vários estímulos distratores em um tempo
pré-determinado;
Atenção constante: faz alusão à habilidade de centrar em um estímulo ou atividade
durante um longo período de tempo;
Atenção seletiva: se refere à habilidade ou capacidade de selecionar a partir de diversos
fatores e características de um estímulo e focar apenas em um fator de interesse;
Atenção alternada: faz alusão à habilidade de uma pessoa para alterar a atenção focada
entre dois estímulos, selecionando ora um estímulo, ora outro, por um determinado período
de tempo;
Atenção dividida: se refere à que a pessoa possui de prestar atenção em mais de um
estímulo ao mesmo tempo.
Memória
A memória é a habilidade que temos de registrar informações, de lembrarmos delas e depois de
aproveitá-las no presente. Sendo que, o nível de atenção é que produz o bom funcionamento da
memória. Para que o bom armazenamento ocorra, as atividades cognitivas, como a capacidade de
percepção e associação, são importantes para que os conhecimentos sejam armazenados corretamente.
Assim. a memória é influenciada por outros fatores, tais como as emoções e a motivação.
Quando estamos mais motivados para aprender algo, memorizamos com mais facilidade, ou seja, o
armazenamento das informações se torna mais fácil e tende a ficar armazenado na nossa memória por
mais tempo. Sendo que a memória pode ser dividida em:
Memória de curto prazo: são aquelas que utilizam os nossos sentidos, age no momento em que
aprendemos algo novo e é uma porta de entrada para a memória de longo prazo. Esse aprendizado
ficará armazenado em uma parte do cérebro durante um curto período, até que se decida se essa é uma
memória que deve ou não ser enviada ao espaço de longo prazo.
Memória de longo prazo: são os conhecimentos que demarcam como os mais importantes e ficam
presentes no nosso cérebro por mais tempo. Após um período de análise, o cérebro decide, então,
armazenar um conhecimento de forma definitiva.
Com parecer favorável no SATEPSI (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos), o Teste
Pictórico de Memória – TEPIC-M é um exemplo de teste que avalia o domínio Memória.
Tendo como objetivo avaliar a memória visual por meio de estímulos figurais, num curto período de
tempo. É um teste com público-alvo entre 17 e 97 anos, com práticas individuais ou coletivas.
Funções executivas
As funções executivas incluem diversos processos cognitivos que são produzidos
diariamente. Um contexto neuropsicológico que utiliza as atividades e os outros domínios
cognitivos para execução e o planejamento de tarefas. Desta forma, a capacidade de modificar
estratégias, o curso do pensamento ou dos atos, de acordo com as exigências externas,
envolve a flexibilidade cognitiva (Malloy-Diniz, Sedo, Fuentes e Leite, 2008; Rocca e Lafer,
2008).
A flexibilidade cognitiva é uma das habilidades que integram as funções executivas,
que Malloy-Diniz, et al., (2008, pp. 198) definem: "flexibilidade cognitiva implica capacidade
de mudar (alternar) o curso das ações ou dos pensamentos de acordo com as exigências do
ambiente", assim, são funções executivas:
- As tomadas de decisões;
- A lógica;
- O raciocínio;
- As estratégias;
- E, as soluções de problemas.
Com parecer favorável no SATEPSI (Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos), o
Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) é um dos instrumentos mais usados
para avaliação das funções executivas, e, quando ocorrem muitos erros, indica inflexibilidade
cognitiva. O WCST é considerado uma significativa medida de flexibilidade cognitiva,
atenção e impulsividade.
Linguagem
A linguagem pode ser é definida como uma forma de combinar as palavras a fim de se
comunicar, utilizada de maneira oral, conversando, ou escrita, lendo ou escrevendo um texto,
apesar de que essa comunicação não se constitui excepcionalmente em um processo verbal.
Nesse sentido, as formas não verbais, como os desenhos ou gestos, são igualmente capazes de
imprimir sentimentos e ideias e de alcançar função de comunicação.
Inteligência
A inteligência pode ser definida, como a medida da capacidade cognitiva de uma pessoa
em adquirir e aplicar conhecimentos (Ximendes, 2010). Ou seja, um conjunto de habilidades
cognitivas que dá à ele a capacidade de identificar e resolver problemas novos, de reconhecer
as situações vivenciadas e encontrar soluções. O desenvolvimento teórico do construto da
inteligência tem um processo de formação marcado pelo tempo e com muitas contribuições,
desde Alfred Binet e Theodor Simon com a avaliação pelo Quociente de Inteligência em 1985
até Howard Gardner (2003) com o conceito de múltiplas inteligências.
Inteligência Geral (g): noção de que a inteligência de uma pessoa pode ser expressa ou
resumida a um traço latente unifatorial
Algumas pessoas (savants), apesar de terem um desempenho de modo geral abaixo da média
(retardo mental), apresentam habilidades muito desenvolvidas em domínios específicos
(matemática, música, etc) à reforçam ideia de autonomia entre distintos tipos de inteligência.
Cognição social