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âmbito clínico
Aula 4
Abril/2023
Provas Operatórias
Provas Operatórias
Referencial teórico
* 09/08/1896 (Genebra)
+ 16/09/1980 (Genebra)
PROVAS OPERATÓRIAS
Objetivo
Devem ser claras e precisas, para que o aprendente compreenda o que deve fazer.
Exemplos:
Nível 1 - Ausência: Não há conservação, o sujeito não atinge o nível operatório nesse
domínio.
Como aplicar?
✓ É importante saber quais são os argumentos que a criança utiliza para justificar seu
pensamento; “Como sabe? Pode me explicar?”
✓ A aplicação das provas exige formação teórica e experimental, agilidade por parte
do psicopedagogo.
É importante o psicopedagogo sempre perguntar a cada resposta dada: “Como sabe? Pode me explicar?” , pois
assim pode observar o pensamento do aprendente e que argumentos usa.
Exemplos:
Argumento de identidade: “Tem a mesma quantidade porque não tirou nem colocou nada”.
Argumento de reversibilidade: “Porque se voltar a fazer uma bola, terá a mesma quantidade de massinha que
esta outra.”
Argumento de compensação: “Este vaso é mais alto, mas este é mais fino ou as fichas só estão mais
separadas.”
Segundo Sampaio ( 2011) “ A Criança poderá conservar , mas poderá apresentar dificuldade nas argumentações,.
Este é um aprendente que provavelmente apresenta dificuldades em explicar o que leu ou tem dificuldade de
síntese textual.”
Contra argumentação
4º. Coordenação dos esquemas secundários, com utilização, em certos casos, de meios conhecidos com vista à
obtenção de um objetivo novo ( 8 meses até os 11 meses).
a) Atos mais complexos de inteligência prática são observados.
b) Utiliza-se do esquema assimilado, aplicando o que foi aprendido em outras situações.
5º. Diferenciação dos esquemas de ação por reação circular terciária- variação das condições de exploração,
tratamento dirigido e descobertas de meios novos ( 11 meses até os 18 meses) .
a) Ao perceber que o esquema de seu repertório não funcionou, recorre-se a novos esquemas para alcançar suas metas.
6º. Início da interiorização dos esquemas e solução de alguns problemas após interrupção da ação e ocorrência de
compreensão súbita ( 18 meses até 2 anos)
a) Nesse estágio, a criança não usa mais tateio, mas ao deparar-se com o problema para, observa e reage para atingir o
objetivo.
Nível sensório motor ( zero aos 2 anos)
https://youtu.be/nQGH9mFuRac
Nível pré-operatório (2 aos 7 anos) subestágio ( 4 aos 7 anos)
De acordo com Simaia ( 2011 ) o pensamento da criança , neste período , é caracterizado pelo animismo (quando a
criança atribui vida ( animal) a todos os seres , inclusive inanimados ( como quando bate a cabeça na parede e diz
que a cabeça é má). O animismo representa, também, uma não diferenciação, por exemplo: tudo que se movimenta
é vivo e consciente – o vento sabe que sopra, o sol anda para onde quer, artificialismo (quando atribui um linguagem
artesanal humana a todas as coisas, por exemplo: pensar que a montanha foi feita por um homem que juntou muita
terra) . O artificialismo atribui origens humanas as coisas. O sol teria nascido com os homens, para lhes dar luz; o
lago é um buraco feito pelo homem, que nele colocou água e o finalismo - criança pensa que todos os seres e
objetos têm a finalidade de servi-la, por exemplo: quando perguntamos’ Para que serve o bolo?” A criança responde: “
É para “mim” comer, “Para que serve a cadeira? ela diz “ É para mim sentar”. O finalismo ocorre também devido a
não diferenciação do psíquico, como os nomes são ligados às pessoas, os sonhos são quadrinhos materiais que
podem ser olhados, o pensamento é uma voz que fala atrás das pessoas.
Essas explicações de causa e efeito evidenciam uma pré-causalidade, que evolui até o nível das operações
concretas.
Nível pré-operatório (2 aos 7 anos)- subestágio ( 4 aos 7 anos)
IMPORTANTE
Entre 5/6 anos a criança começa a dar respostas intermediárias , algumas
conservam outras não. Se tudo ocorrer bem, já estará no período operatório
concreto.
Piaget constatou que a conservação da substância aparece por volta dos sete-oito anos, a do peso por volta dos nove-dez
anos e a conservação do volume por volta dos onze-doze anos. Ora, apesar destas diferenças cronológicas, diz ele, a
criança, para justificar suas considerações sucessivas, emprega exatamente os mesmos argumentos que se traduzem por
expressões verbais rigorosamente idênticas: “nós só esticamos” (a bolinha em salsicha) “não tiramos nem pusemos nada”,
“é mais comprido, mas é mais fino” etc.
Isto é indícios que tais noções não dependem só da linguagem [...] dependem segundo Piaget da coordenação das ações.
Suas observações mostram que em certo momento nesses casos, cada deformação levada ao extremo ocasiona a
possibilitada de um retorno, cada tateio enriquece os pontos de vista da criança, que começa a agir e argumentar com uma
determinada lógica. (CHIAROTTINO, 1972, p. 21)
Nível operatório lógico formal ou hipotético dedutivo
Formação da personalidade e da inserção afetiva e intelectual nas
sociedade dos adultos(dos 11/12 aos 15/16 anos)
1. Provas de Classificação
3. Prova de Seriação
1.1 Dicotomia/Mudança de critério
3.1. Prova de seriação de Palitos
1.2. Intersecção de classe
1.3. Inclusão de classes
4. Provas do Pensamento Formal
4.1. Combinação de Fichas
2. Provas de Conservação 4.2. Prova de Permutação de Fichas
2.1. Pequenos conjuntos discretos de 4.3. Predição
elementos
2.2. Quantidade de líquido 5. Provas de espaço:
2.3. Quantidade de matéria ( Simaia Sampaio )
2.4. Conservação peso 5.1 Espaço unidimensional
2.5. Conservação volume 5.2 Espaço bidimensional
2.6. Conservação comprimento 5.3 Espaço tridimensional
2.7. Conservação superfície
Seleção das provas para pensamento operatório concreto de acordo
com a idade (Simaia, 2014)
Seis anos:
Sete anos
• Conservação de volume
Inicie com a conservação de volume . Se conseguir , deverão ser aplicadas as provas de pensamento formal ; se não
conseguir , aplicam-se as provas anteriores .
e uns 12 cm de lado
Aplicação
descreva.
Classificação espontânea:
“Reúna em grupos todas aquelas fichas que podem ficar juntas. Ponha junto aquelas
que se parecem muito.
https://youtu.be/0Hi-KwQFuno
Prova Classificação:
MUDANÇA DE CRITÉRIO – DICOTOMIA
Avaliação:
Nível 1 – Coleção figural (Pensamento pré-operatório intuitivo global 4/5 anos “Olha o Mickey com
orelhas”, “Vou fazer uma minhoca”. Nesse nível, as crianças organizam as figuras em forma de
trenzinhos, casinhas, bonecos etc. Além disso, podem juntar as figuras que têm alguma semelhança,
porém mudam sempre de critério e acabam por não utilizar todas as figuras.
Nível 2 – Coleções não figurais (Pensamento pré-operatório intuitivo articulado 5/6 anos) Nesse nível,
as crianças conseguem formar pequenos conjuntos não figurais, de acordo com diferentes critérios
(forma, tamanho ou cor), porém são grupos sem nenhuma ligação entre si.
Nível 3 – Dicotomia (Pensamento Operatório concreto) – Consegue classificar pelos três critérios
( cores, tamanhos e formas). Aos sete anos, dois critérios são rapidamente identificados, mas um
terciário critério poderá ser descoberto se o psicopedagogo iniciar. Em uma idade maior, oito anos,
conseguirá todos.
“Para as crianças com pais separados, a prova de dicotomia poderá ser uma prova difícil de ser
realizada, se ela não estiver lidando bem com a situação, porque envolve o processo de separar e ,
depois, colocar junto, separar novamente e tentar juntar de novo os semelhantes e, depois, separar
mais uma vez para tentar novamente colocar juntos os semelhantes”. (Sampaio, 2009)
Prova Classificação: INCLUSÃO DE CLASSES
Material
10 bananas
4 laranjas
Aplicação:
1. Aqui, tem mais laranjas ou mais bananas? Como você sabe? Se eu tirar as bananas do
grupo o que sobra. Como você pode me explicar?
2. Se eu montar duas cestas, na minha eu coloco as laranjas e a na sua as frutas, quem terá
mais? Como você sabe?
3. Se na minha eu colocar frutas e na sua as bananas qual terá mais ? Como você sabe?
Nível I- Nível pré-operatório intuitivo global. Ausência da quantificação da inclusão 5/6 anos - o
aprendente é incapaz de comparar o número de uma subclasse com o de uma classe mais geral
em que está incluída. Responde que há mais bananas que frutas e que se tirar as frutas, ficarão as
bananas.
Nível III ( a partir 7/8 anos) ( êxito) Presença de quantificação inclusiva- Todas as perguntas
recebem respostas corretas. Primeiro subestágio do operatório concreto.
Prova Classificação: INTERSEÇÃO DE CLASSES
Material:
Aplicação:
3. Existem mais fichas quadradas ou mais fichas redondas, ou existe número igual?
4. Você acha que tem mais, menos ou mesmo tanto de fichas quadradas que vermelhas?
Como você sabe? Pode me mostrar?
5. Você acha que tem mais, menos ou o mesmo tanto de fichas redondas ou vermelhas?
Como você sabe? Pode me mostrar?
(Intersecção: As fichas da intersecção são incluídas tanto nas vermelhas quanto nas
redondas, logo tem a mesma quantidade de azuis e vermelhas.)
https://youtu.be/eJpUg9XBFGU
Prova Classificação: INTERSEÇÃO DE CLASSES
Avaliação
2º Correspondência em círculo:
Condutas não conservativas: Intuitivo global - nível 1 (até ± 4/5 anos) - Nas duas situações do
desenvolvimento da prova, a criança pode fazer uma contagem, ou seja, uma correspondência ficha a ficha,
porém não pode levar em conta o número de fichas apresentadas. ( Não fala que tem 7 fichas)
Condutas intermediárias: nível 2 - Nas duas situações do desenvolvimento da prova, a criança faz a
correspondência ficha a ficha, porém, não mantém a conservação, ou seja, quando se junta ou se separa as
fichas, a criança deixa de reconhecer a equivalência, Porém ao contrário da primeira conduta, a questão da
quantidade é resolvida.
Condutas conservativas: nível 3 (aproximadamente 5 anos) - Ao alcançar essa conduta, a criança consegue
não somente uma correspondência precisa, como também mantém uma equivalência durável (igual número de
fichas), justificando-se por identidade (“Você não retirou nem colocou fichas, somente as juntou/separou.”)
e/ou Reversibilidade (“A ‘fila’ está mais comprida/curta, mas se você juntar/separar as fichas de novo vai ficar
como antes.”) e/ou Compensação (“‘Esta’ está mais comprida porque tem mais espaço entre as fichas.”).
Prova Conservação de SUPERFÍCIE
Material
2 folhas de EVA verdes (20x25cm)
12 quadrados de EVA na cor vermelha (4cm de lado)
1 vaquinha ou outro animal herbívoro
Consigna
“ O dono deste campo decidiu colocar uma casinha aqui. Agora a vaquinha comerá a
mesma quantidade de pasto nos dois campos? Como sabe?”
“ E agora? A vaquinha comerá neste mais, menos ou o mesmo que neste?” Como sabe?
Avaliação
Nível I- Não conservação( até 5/6 anos - pré- operatório intuitivo) Estabelece
a igualdade inicial – não conserva em nenhuma das modificações.
Material
Aplicação:
1º Primeira modificação
2º Modificação
3º Modificação
https://youtu.be/cAzgfA89gzM
Prova Conservação: QUANTIDADE DE LÍQUIDO
Avaliação:
Nível I – Não conservação ( 5/6 anos) – Frente a cada modificação a criança julga que
uma das quantidades é maior.
Material:
Aplicação:
2ª Transformação
3ª Transformação
“E agora há o mesmo tanto de massa para comer na bola e nas quatro bolinhas? Como você sabe?
Pode me explicar?”
Prova Conservação: QUANTIDADE DE MATÉRIA ( massa)
Avaliação:
Nível I – Não conservação ( 5/6 anos) – Acredita que uma das quantidades é maior.
Exemplo:
Material
Aplicação
1ª Transformação
Perguntar à criança:
2ª Transformação
Transformar uma da bolas em pizza. O entrevistador faz o gesto que vai colocar a bola na balança,
mas não coloca.
Perguntar à criança:
“Você acha que a pizza pesa o mesmo que a bola ou acha que uma pesa mais do que a outras? Como
você sabe? Pode me explicar?”
Prova Conservação DE PESO
3ª Transformação
Perguntar à criança:
Avaliação
Nível I – Não conservação ( 6/7 anos) – Para cada uma das transformações um
dos pesos é julgado como maior.
c) Na contra-argumentação.
Nível III – Conservação ( 8/9 anos) – Em cada uma das transformações a igualdade
de peso é considerada e capaz de justificar-se, apesar das contra- argumentações,
usando argumentos de IDENTIDADE, COMPENSAÇÃO E REVERSIBILIDADE.
Prova Conservação DE VOLUME
Materiais
2 copos idênticos com líquidos de cores diferentes no mesmo nível (a1) e (a2)
.
2 bolas de massa de modelar de cores diferentes.
Aplicação
“Se eu ponho esta bola dentro deste copo (A), o que você
acha que vai acontecer com o nível d’água? Por quê? E se
colocarmos esta outra bola neste copo(B)?”
Prova Conservação DE VOLUME
1ª Transformação
“Se eu colocar esta salsicha neste copo(B), você acha que a água vai subirá
mais, menos ou ficará igual ao outro copo (A) o tanto que neste? Como você
sabe?”
Prova Conservação DE VOLUME
2ª Transformação
3ª Transformação
Avaliação:
Nível I – ausência de conservação de volume (8/9 anos) – Para cada uma
das transformações o aprendente julga que uma outra modificação da forma
fará subir o nível de água.
Nível III – conservação de volume (11/12 anos) – Para cada uma das
transformações o volume de água é julgado igual.
a) Argumento de identidade
b) Argumento de reversibilidade
c) Argumento de compensação
Prova Conservação de COMPRIMENTO
Materiais
Aplicação
1ª Transformação:
Ondular a corrente maior (a) fazendo com que
os extremos de (a) coincidam com os de (b).
2ª Transformação:
https://youtu.be/5beeCy9dLFk
Prova Conservação de COMPRIMENTO
Avaliação
Nível I – Não conservação (6/7 anos) – nas duas situações de deformação, não há conservação de
comprimento.
Nível II – Condutas intermediárias (transição) – Geralmente o julgamento da criança é correto em uma
transformação e incorreto na outra. Em um segundo nível de julgamentos de conservação, na segunda
transformação, as respostas são instáveis, como também as explicações e as justificativas da criança.
Nível III – conservação ( a partir dos 8 anos) –. Conserva-se o comprimento em todas as situações e as
explicações e justificativas da criança são pertinentes, utilizando argumentos de identidade, reversibilidade e
compensação.
Prova de SERIAÇÃO
Material
10 palitos com aproximadamente 1 cm de largura com uma diferença de 0,6 mm de
altura entre um e outro, sendo que o primeiro tem aproximadamente 11,5 cm.
Aplicação
1º Seriação descoberta:
O psicopedagogo deve observar e anotar como a criança escolhe os palitos e os ordena. Se a criança fizer uma escada sem
base comum sugerir:
- “Você não poderia fazer esta escadinha mais bonita?”
Quando a criança terminar/ perguntar:
-Como você fez para escolher os palitos?
Apontar para o primeiro palito e perguntar:
-“Por que você colocou este aqui?”
Apontar para o último e perguntar:
-“Por que você colocou este aqui?”
Verificação da Inclusão:
Pedir que a criança feche os olhos. O avaliador retira um palito da série (com exceção dos extremos) e informa à criança.
Pede-se que descubra o lugar de onde foi tirado.
Contraprova (anteparo) /Seriação oculta atrás de um anteparo
Se a criança obteve êxito na construção da série, colocar um anteparo que lhe impeça de ver o que o psicopedagoga
fará por trás dele dizendo:
“Agora é minha vez de fazer a escada. Você vai dar-me os palitos, um após o outro como eu devo colocá-los,
para que minha escada fique tão bonita quanto a sua. – Você deverá encontrar um meio de entregá-lo na ordem
certa.”
Quando a criança for entregando cada palito, perguntar:
“Por que me deu este? Como ele é perto dos outros que estão com você? Como ele é perto dos que estão
comigo?”
Anotar o desempenho da criança na construção da série com o anteparo:
a) Nenhum ensaio de seriação
b) Tentativa de seriação/ seriação assistemática
c) Pequenas séries
d) Êxito sistemático
Caracterização dos níveis:
Avaliação
Nível I – Fracasso na seriação
a) Antes dos 4 anos (pensamento simbólico) – a criança parece
não entender a consigna. Não existe nenhum ensaio de seriação.
b) 4/5 anos (pensamento intuitivo global) – a criança ordena por
pares ou trios, mas não consegue seriar.
c) Considera a parte superior mas não a inferior dos palitos.
Provas:
✓ Combinação de fichas
✓ Predição
Pensamento Formal- COMBINAÇÃO DE FICHAS
a partir dos 12 anos.
Material:
Consigna:
“ Forme com estas fichas todos os pares que sejam
possíveis para você.” Caso não entenda, o
psicopedagogo poderá insinuar , formando um par/
dupla ”.
5 pares
Se invertermos a ordem
4 pares de cada um dos pares
teremos o dobro do
3 pares
número de pares, ou
seja, 30 pares.
2 pares
1 par
15 pares
Pensamento Formal- COMBINAÇÃO DE FICHAS
Avaliação:
Material
Consigna
Nível II – Permutações incompletas – segundo subestágio do operatório concreto podem chegar a produzir
numerosas permutações, mas sem uma ordem estabelecida, não se lembra do que fez, por falta de métodos.
Nível III –Êxito nas permutações possíveis (a partir de 12 anos) – consegue prever a possibilidade de
permutações utilizando sistema metódico e ordenado. A permutação de quatro elementos é igual ao fatorial de 4,
isto é 4x3x2x1= 24. Observar se o aprendente pede lápis e papel para registrar o seu raciocínio. Isto deve ser
permitido.
Pensamento formal - Predição
Materiais
- Dezessete fichas verdes
- Dez fichas amarelas
- Seis fichas lilases
- Uma ficha branca
- Um saco de pano
Todas as fichas devem ter 2,5 cm de diâmetro.
As cores poderão variar conforme a fabricação.
• Nível 1 (ausência) Primeiro subestágio do operatório concreto.– não consegue prever a probabilidade
de sair a cor verde por ter maior quantidade. Pode dizer roxo porque gosta de roxo, etc..
• Nível 3 (êxito) Primeiro subestágio do operatório formal - usa justificativa baseada na predição.
Consegue prever que irá sair a cor verde porque é a que existe em maior quantidade.
.
Especificidades nas provas operatórias
Aprendentes com:
PROVA DE CAUSALIDADE
Questões orais:
O psicopedagogo pode direcionar as questões ao
aprendente e as analisa.
1-O almoço está quente. Como se faz para ele esfriar?
2-Por que as nuvens movem?
3-O que é uma cama?
4-O que é uma casa?
5-O que faz as ondas do mar se moverem?
O psicopedagogo estende a mão com um a folha
de papel, fazendo sombra e pergunta:
6- Por que há sombra aqui?
7- O sol se movimenta. Por quê?
Exemplo de respostas
QUESTÕES RESPOSTAS CAUSALIDADE
PROVÁVEIS (tipo)
1-O almoço está quente. Como se faz para ele esfriar? exemplo: eu bato o pé e ele esfria. Ou qualquer outra Mágico-fenomenista
resposta que evidencie que a criança julga que pode
agir sobre as coisas.
6- Por que há sombra aqui? Porque ela é para mim ver Finalista
PROVAS OPERATÓRIAS
Prova 1. Pensamento Formal: combinação de fichas; Prova 2. Pensamento Formal: prova de permutações possíveis com um
conjunto determinado de fichas e Prova 3. Predição. O desempenho de XX não foi compatível com sua idade cronológica, na
primeira prova (combinação de fichas) demonstrou não compreender a tarefa, houve necessidade da repetição. Revelou
momentos de ausência de capacidade combinatória, com tentativas aleatórias de ordenamento. (Nível I), após a mediação do
psicopedagogo descobre novas possibilidades de combinação das fichas a medida que vai operando sobre elas, não
conseguindo prever o número total de combinações (Nível II), apresentando-se assim em transição do primeiro subestágio do
operatório concreto para o segundo subestágio do operatório concreto. Na prova 2 ( permutação de fichas) apresentou-se no
Nível II, realiza permutas incompletas sem capacidade de generalizações mesmo conseguindo um número razoável de
permutações e não se lembra do que fez, por falta de método e também de concentração, portanto está no segundo
subestágio do operatório concreto. Na prova de predição encontra-se no (Nível II) – ora consegue prever a probabilidade, ora
não com justificativas incompletas, segundo subestágio do operatório concreto. O tempo de concentração de XX foi baixo, em
diversos momentos dispersou. Foi observado frustração quando não conseguia cumprir com a tarefa.
Agradecemos e desejamos bons estudos