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Define The Relationship -Novel - Capítulo 45

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Karlyle já havia se perdido antes. Talvez tenha sido naquele outono, quando tinha quatorze
anos. Foi em uma reunião com a presença de todos os seus parentes, incluindo seus avós.
Estava cavalgando pelas densas florestas ao sul e pelos vastos campos abertos.

Enquanto isso, Kyle, que acabara de aprender a andar a cavalo, desapareceu de sua vista.
Para encontrar seu irmão, Karlyle conduziu seu cavalo na direção em que Kyle estava. A
floresta do lado de fora parecia quente, mas depois que ele entrou, tornou-se um lugar
completamente diferente. Árvores semelhantes se repetiam inúmeras vezes e as sombras
eram ameaçadoras. Logo começou a chover e Karlyle se perdeu.

Crianças de famílias ricas e aristocratas recebem educação como preparação para várias
coisas. Karlyle aprendeu desde cedo o significado de ser sequestrado ou ameaçado e
outras formas de lidar com ameaças. Ele também aprendeu desde muito jovem como
satisfazer seu parceiro ômega, como caçar e como encontrar pegadas de animais.

Mas Karlyle nunca aprendeu a ficar sozinho. Ele não sabia como ter medo de se perder em
uma floresta daquelas. Na chuva, ele lutou para lembrar o caminho de volta em silêncio. Ele
entrou na floresta para encontrar Kyle, mas não conseguia encontrar qualquer vestígios do
irmão.

E antes que o céu ficasse completamente escuro, Karlyle conseguiu usar sua memória para
escapar da floresta seguindo os rastros da ferradura e o formato das árvores. Se tivesse
chovido um pouco mais forte, ele teria ficado em apuros.

Quando conseguiu voltar, Kyle já havia voltado sozinho para os braços da mãe. Kyle estava
quieto mas quando viu Karlyle, abriu um grande sorriso. Olhando para Karlyle na chuva,
Kyle perguntou se ele estava se sentindo bem. Ninguém tinha percebido que havia se
perdido.
Mas mesmo que o medo e a solidão que estavam fervendo dentro dele ainda
permanecessem em sua mente, Karlyle não mostrou suas emoções. Se seu avô
descobrisse sobre isso, certamente o repreenderia. Então seu pai e sua mãe teriam que se
desculpar em seu nome, dizendo que ele não era bom o suficiente.

Nenhuma criança gostaria de ver seus pais humilhados. Portanto, Karlyle decidiu
permanecer em silêncio. O menino esfregou o cabelo molhado e caminhou até seu irmão.
Então, ele gentilmente alisou o cabelo seco de seu irmão mais novo e disse que estava feliz
por estar de volta.

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Se afastou de Kyle alguns segundos depois, porque suas mãos estavam molhadas. Não
queria que seu irmão mais novo pegasse um resfriado. Em seguida, foi para o quarto e
tomou um banho.

Naquela noite, Karlyle pegou uma forte gripe. Para evitar que seu irmão também ficasse
gripado, ficou sozinho em seu quarto durante toda a viagem. Mariam o disse que seus pais
o visitavam todas as noites, mas ele nunca os via, então isso não fazia sentido para ele.

Nesse momento, sentiu uma solidão semelhante à que sentia na floresta, embora não
estivesse perdido. Seu coração doía mais que seu corpo.

Desta forma, ele entendeu o dano causado pelas emoções. E enquanto observava os
cavalos pela janela correndo pelos campos ao sol, Karlyle sabia que nunca mais queria se
sentir assim novamente. Daquele dia em diante, o sorriso do menino começou a
desaparecer gradualmente.

***

Depois de anunciar o noivado, Karlyle mal conseguia dormir, perseverou seguindo em


frente. Desocupou a mansão e aumentou suas horas de trabalho. Tentou continuar
comendo e se exercitando regularmente para não ter que interromper seu trabalho devido à
tensão em seu corpo.

Fazer exercício era fácil, mas comer era um problema. Muitas vezes seu estômago doía
tanto que ele tinha refluxo mesmo depois de engolir água. Então, ele se acostumou com o
gosto amargo do suco gástrico. Essa foi de longe a primeira vez que lhe aconteceu algo
assim.
Luther chamou sua doença de “gastrite nervosa” e o encorajou a descansar. Também
acrescentou que, se não for controlado, se tornaria uma doença crônica grave. Karlyle sorriu
suavemente quando pediu que ele descansasse. Se ficasse parado no meio daquela
situação, provavelmente ficaria louco.

O tempo continuou a passar dolorosamente devagar. Ele sabia que seu pai, Jonathan, ainda
não tinha confirmado o noivado, mas era apenas uma questão de tempo. Não havia
justificativa para recusar, e também era um dever dado a ele.

Karlyle passou a vida inteira se preparando para aquele dia. Foi por isso que em sua época
de reprodução ele lidou como um animal para evitar acidentes inesperados, ele misturou
seu corpo com o alvo selecionado quando estava no cio.

Sua alma e sua própria vida estavam voltadas para essas coisas, então ele tinha que
agradecer que a hora finalmente havia chegado. Assim, ele não precisaria mais trocar de
parceiro a cada RUT.

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O homem que ele escolheu como seu noivo era o filho mais velho de um conde. Joel
Stewart, um ômega, três anos mais novo que Karlyle.
Ele resolveu estabelecer na família Stewart, que produzia políticos e trabalhava na indústria
militar há gerações, para ajudar sua família, que tinha relativamente poucos políticos.

Na verdade, isso era realmente o que seu avô queria. Além de suas boas reações , ele
achava que se houvesse políticos relacionados pelo sangue à sua casa, os negócios da
família seriam ainda mais favoráveis.

Karlyle se lembrava de ter visto Joel em uma reunião. E pelo que ele viu lá, deduziu que ele
tinha uma personalidade amigável. Além disso, um rosto suave e sorridente semelhante ao
de Ash. Então pensou sobre isso inconscientemente e parou de sentir dor.

Mas seus pensamentos não pararam por aí. Se ele ia conhecer alguém, tinha um forte
desejo de que ele se parecesse com Ash, e um vento forte fluiu incontrolavelmente. Era
como se ele quisesse desligar a energia puxando o fusível. Mesmo sabendo, não havia
outra maneira de parar de pensar em Ash, a não ser através da morte.

Mas de qualquer forma, o tempo passou e Karlyle de alguma forma se recuperou. Ele sabia
que se sentia assim por causa de seu próprio erro, então decidiu que não deveria causar
nenhum dano à sua família. E enquanto apagava esses pensamentos de sua mente, Karlyle
travou a barra que havia sido afrouxada.

Estava…. se recuperando.

– Nós precisamos nos encontrar mais uma vez.

Seus cílios tremeram. Milhares de respirações irregulares deslizaram pela fenda de seus
lábios. Sentiu um formigamento na cabeça. Ele se sentiu tonto. Não conseguia entender o
que estava acontecendo na frente dele. Toda a série de eventos que ocorreram em questão
de minutos era questionável.

“Por que Ash Jones está aqui?”


Karlyle fechou a boca, antes que as frases saíssem, sem lhe dar tempo de enumerá-las
corretamente. Seu pulso que foi tocado queimou como se estivesse pegando fogo. Era
como se o que corria em suas veias fosse óleo fervente, não sangue. Isso doía muito.

“Realmente… isso é real?”

E no momento em que seus olhos se encontraram pela primeira vez, Karlyle sorriu
interiormente. Ele não podia acreditar que seus delírios excessivos se transformaram em
uma doença que o levou a ver alucinações. Ficou claro que a imagem do homem, que se
formou na retina sob suas pálpebras, agora era representada de maneira diferente.

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Karlyle se virou e tentou continuar a conversa, mas não conseguiu ouvir uma única palavra
da organizadora da festa, que o informava sobre o pedido e a ordem do banquete de hoje.

E enquanto se movia de um lugar para outro, Karlyle tentava esquecer as alucinações


terrivelmente vividas que acabara de testemunhar. Mas não conseguiu. Porque sua
alucinação visual logo foi seguida por uma alucinação auditiva. Alguém chamou seu nome.
Karlyle finalmente se virou para olhar a voz vívida. Infelizmente, o delírio sobre Ash era tão
real quanto falso. Desta vez Karlyle reagiu pateticamente à sua saudação. Se o vissem, era
óbvio que os outros o tratariam de forma estranha. Se vissem essa cena.

“Estou falando com o ar?”

Mas a conversa realmente continuou. Ash respondeu aos comentários de Karlyle. E


continuou falando com Karlyle que não respondeu. Seu rosto gradualmente se aproximou. O
cheiro de Ash, que ele nunca esqueceria mesmo após a morte, intensificou-se. A fragrância
fresca e amigável que se perdera em seus sonhos gentilmente o envolveu.

“Por quê?”
“Por que Ash veio até mim agora? O homem que disse que não estávamos em um
relacionamento, que nunca me impediu. Que nunca me ligou, nem mesmo atendeu a minha
ligação. Não o vejo há um mês. Ele não me seguiu e não me perguntou por quê. E agora,
pergunta-me novamente sobre o que aconteceu naquele dia.”
Seu coração foi rapidamente partido. Como um suporte construído sobre areia, seu coração
desmoronou se desfazendo assustadoramente. Ele sentiu como se seus pés estivessem
flutuando. Todos os tipos de emoções giraram e sacudiram Karlyle violentamente.

Vendo Ash perguntando se ele havia cometido um erro, Karlyle até sentiu a necessidade de
se ajoelhar. Ele queria desmaiar enquanto segurava a mão de Ash. Mas ele teve que se
segurar. Este era o dia em que seu noivado aconteceria. Independentemente disso, seu
destino já estava decidido. Inúmeras razões para rejeitar Ash passaram por sua cabeça.

Ele não sabia por que ou como ele veio visitá-lo, mas Karlyle considerou que provavelmente
não sentia o mesmo. Se fosse esse o caso, de jeito nenhum ele o teria deixaria sozinho por
tanto tempo.

Em primeiro lugar, Karlyle estava longe de Ash. Mas, na verdade, havia algo que o
assustava mais.
Karlyle não tinha forças para suportar aquela dor terrível novamente.

“E se eu aceitar Ash, namorarmos e depois terminarmos? E se Ash se cansar de mim de


novo? E se ele me deixar porque se cansa da minha aparência maçante e contundente?
Quanta dor eu iria sentir então?”
(Aiiiiin, Lyle não amassa a paçoca. Ash nunca se cansou de vc, não nos faça sofrer mais
pfvzinho)

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Ele não conseguia nem adivinhar. Era uma dor que não ousava pensar. Talvez preferisse
morrer. O amor deles era profundo e tolo. Ele não achava que poderia amar ninguém além
de Ash em toda a sua vida.

Pensando sobre isso, sempre esteve cercado por pessoas assim. Tanto Kyle quanto sua
mãe haviam amado apenas uma pessoa em suas vidas. Como se fosse uma maldição da
família Frost, amavam somente uma pessoa.

E Karlyle tolamente escolheu Ash Jones, para ser o objeto de um amor que existiria apenas
uma vez.
Ash deve ter amado muitas pessoas em sua vida. Mas Karlyle não era assim. Ele tinha
certeza que não suportaria perder Ash duas vezes, se tentasse liberar a emoção reprimida
novamente e deixá-la tomar conta de sua alma. Teve a sensação de que certamente seria
assim.

Então tinha que rejeitar. Ash certamente ficaria bem sem Karlyle, mas não Karlyle. Havia
tensão em todo o seu corpo.

Ficou claro que se ele baixasse um pouco a guarda, seu desejo e afeição escapariam, a
expressão de Karlyle endureceu, se contendo com força. Disse algo com a intenção de
machucá-lo.

Karlyle sentiu uma dor mortal no momento em que disse a Ash que ele o estava fazendo
perdendo seu tempo.

Ele sentiu que havia se tornado o homem mais implacável do mundo, vendo os olhos
dolorosamente sofridos de Ash e a maneira como seu sorriso desapareceu.

Mas Ash não recuou.

– Nós não passamos nosso último fim de semana juntos, Karlyle.

Seu rosto sorridente era estranho. Mesmo sua voz desesperada era desconhecida para ele.
Karlyle se lembrou inconscientemente que a palavra ‘amor’ estava nas palavras anteriores
de Ash. “O que significa dizer que uma pessoa apaixonada muitas vezes se comporta como
tola?”

– Karlyle, você não precisa me falar o que queria dizer naquele dia, não precisa faze-lo se
não quiser. – Ash diminuiu a distância novamente. E Karlyle deu dois passos para trás mais
uma vez. Havia olhos olhando diretamente para seu rosto. Uma certa emoção transbordou
nos profundos olhos cinza e azul em covinhas.

Ash nunca tinha olhado para Karlyle assim antes. Incapaz de compreender a situação, seu
coração começou a acelerar, como se fosse parar. Ele queria levantar a mão e pressioná-la
com força contra as costelas.

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– Eu preciso te dizer. Há algo que quero lhe dizer.

Naquele momento, uma suposição ridícula veio à mente. “Ash, talvez…”

– Karlyle, você ….

Karlyle balançou a cabeça. Ele então estendeu a mão e empurrou o ombro de Ash. Ele
interrompeu suas palavras com uma expressão determinada, como se não quisesse ouvir.
“Eu não deveria ouvir isso. Eu estava quase interpretando errado de novo. Qual foi o fim da
minha ilusão? Isso não foi terrivelmente decepcionante?”

– Não sei se você sabe…

Não queria que Ash falasse. Se ele ouvisse, suas palavras certamente o deixaria incapaz de
cumprir seu dever, e então, daria seu coração a ele novamente, sem saber o que faria
quando se separassem um dia.

– …Hoje vou conhecer a pessoa que será meu noivo.

Karlyle apoiou as pernas quase bambas e endireitou a postura. Então, endireitou sua
postura ao ponto de parecer arrogante e olhou para Ash. Olhou um pouco para cima, mas
continuou com um olhar frio e indiferente.

– Então espero que você não me envergonhe mais. Você não deveria estar aqui.

Olhando nos olhos sofridos de Ash, Karlyle sentiu como se tudo estivesse arruinado.

– Por favor, vá embora, Sr. Jones.

Não havia como voltar atrás. Karlyle desistiu, criando a pior situação. Ele era um idiota que
não sabia como construir relacionamentos e não tinha a tolerância de superar a dor e a
mágoa como qualquer outra pessoa. Em vez de ouvir Ash e tentar buscar com ele a
felicidade imediatamente. Ouvindo as palavras de Ash, ele escolheu afastá-lo porque não
podia suportar a dor futuramente.

Karlyle não sabia por que ele tinha vindo, nem o que ele estava pensando, mas…

“Ash vai ficar bem. Haverá muitas pessoas que vão amá-lo.” Karlyle se virou. Sem dar a Ash
a chance de detê-lo. Então, acelerou os passos para que seu pulso não fosse agarrado e
mordeu o lábio. Karlyle saiu, ignorando o formigamento em seu estômago.

(Não está sendo nada fácil editar, quem tá com dor no estômago e coração aqui, sou eu. )
Continua….
Tradução: Ashley Jones

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Define The Relationship -Novel - Capítulo 46
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Os convidados começaram a chegar um a um. Os carros estavam alinhados na porta da


frente no momento da festa. Havia cerca de quarenta pessoas. A festa, que contou com a
presença de apenas aristocratas, começou em um ambiente elegante com sua mãe, Alice,
como a principal anfitriã.

Para quem terminasse de comer primeiro, havia uma mesa de pôquer ou xadrez no andar
de cima. Charutos e outras bebidas alcoólicas também foram preparados.
Depois de verificar se estava tudo bem, Karlyle cumprimentou os membros da família
Stewart com um sorriso profissional e, em seguida, estendeu a mão enquanto fazia contato
visual com seu noivo Joel Stewart, que o seguiu.

Foi então que sentiu um cheiro perfumado e doce. Era o cheiro de um ômega seduzindo um
alfa. Talvez seu cheiro fosse semelhante ao de Joel.

Mas no momento que sentiu seu cheiro, Karlyle sentiu uma dor insuportável. E naquele
momento, teve um vislumbre de seu futuro. Seu futuro era acariciar Joel com sinceridade,
misturar seu corpo para satisfazê-lo, ter filhos para continuar seu legado e pertencer
fielmente à sua família.

O que sustentava sua razão e seu pensamento, misturados aleatoriamente em sua cabeça.
Entrou em pânico. A sensação doentia que sentia toda vez que abraçava um Ômega
atravessava seu cérebro como uma faca. Não tinha confiança para abraçar Joel. Não tinha
certeza se poderia se misturar com alguém que não amava. Ele não poderia fazer.

Karlyle tentou manter um sorriso no rosto durante o banquete. Ele não podia fazer uma
aparência embaraçosa na frente de seus convidados. Ele tinha certeza de que tudo ficaria
bem, se ele ganhasse tempo de alguma forma.

Suprimindo o nó de constrangimento que se formou em sua garganta, Karlyle pediu


permissão para se retirar por um momento sem hesitação. Ele nem notou os olhos de Alice
e Jonathan atrás dele.

Sua pele ficou pálida. Seu corpo inteiro ficou frio como se não houvesse sangue circulando
dentro dele. Karlyle cobriu a boca com a mão e correu pelo corredor. Seu corpo tremeu, e
então começou a suar frio.

Sentiu uma dor esmagadora no estômago. Então, finalmente parou de andar por causa da
dor que parecia cavar seus intestinos, o que era diferente de quebrar um osso ou ser
esfaqueado.

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Gemendo com as mãos trêmulas, Karlyle pressionou firmemente a área abaixo de suas
costelas. Abaixou a cabeça, engolindo o grito que estava prestes a escapar de sua boca. Se
sentiu tonto. Perdeu a força nas pernas.

“Só por um momento, se eu fizer uma pausa…”

Karlyle se moveu para o lado afim de encontrar algo para se apoiar. Suas mãos acenaram
no ar. Seu corpo trêmulo logo desmoronou.

Ao mesmo tempo, alguém o chamou pelas costas. Algo sólido o apoiou por trás. Quando
várias vozes foram ouvidas, Karlyle sentiu sua visão começar a girar. E então seus olhos se
fecharam.

Sua visão cintilou como se uma lâmpada tivesse se apagando. As memórias que foram
cortadas de repente o inundaram imediatamente. Ele mal conseguia abrir as pálpebras
pesadas. Um sentimento amargo tomou conta dele, mas não era insuportável.

Karlyle desviou o olhar por um momento para entender a situação. Então exalou lentamente
e virou a cabeça para ver onde estava. Era a sala de estar. Virando-se, percebeu que
estava deitado no sofá.

– Karlyle, – disse uma voz amigável.

Uma sombra foi lançada sobre o corpo. No meio da vertigem, Karlyle imediatamente
percebeu quem era a outra pessoa. Era Ash. Foi difícil entender a situação imediatamente.
Ele sentiu uma dor insuportável. Inacreditavelmente, ele parecia ter desmaiado.

Por mais talentoso que fosse, Karlyle era bom especialmente na resiliência quanto
perseverança. Não era uma doença grave, mas ele estava envergonhado por ter desmaiado
por não conseguir lidar com o estresse adequadamente.

Mas o sua auto recriminação não durou muito. O fato de Ash estar naquela sala o intrigou.
Naquele momento, ele se lembrou de que alguém o havia apoiado.
“Foi Ash? Tenho que agradecer. Eu até tentei afastá-lo, mantendo distância.”
Ele ouviu o som de sapatos. Teve um vislumbre de pernas longas, e então viu Ash
estendendo a mão para puxar uma cadeira. E logo, com um movimento calmo, ele o viu se
sentar.

Karlyle piscou. Sua visão ficou um pouco mais clara. E quando admitiu que a situação em
que se encontrava era ambígua, sentiu uma leve ganância. Ele queria tanto manter o rosto
de Ash na frente de seus olhos que nem pensou em olhar para trás porque estava muito
ocupado. Antes queria fazer isso, tinha que deixá-lo ir.

-Você está acordado?

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Ash perguntou baixinho. Sua expressão se acalmou. Aqueles olhos que não sorriam
pareciam tristes. A propósito, Ash estava vestindo um terno.
Ele nunca o tinha visto vestido assim antes. Seu terno preto era tão elegante como se
tivesse sido feito sobre medida, ele também parecia muito bonito. Apenas seu cabelo estava
um pouco bagunçado.

O feromônio que gentilmente afetava Karlyle rugiu dentro dele e acalmou seu estômago.
Seu corpo gradualmente começou a se acalmar, esquecendo toda a confusão em sua
cabeça. Seu corpo acolheu o cheiro de Ash, que sentia falta a um longo tempo, não
importava que fosse um feromônio Alfa.

E enquanto recuperava lentamente a consciência, Karlyle escutou os sussurros do lado de


fora da porta. Era a voz de sua mãe e a voz de Luther.

“Há quanto tempo eu fiquei inconsciente?” Pouco a pouco, sua mente voltou à realidade. “ E
quanto ao banquete, o que está acontecendo com a família Stewart, será que alguém me
viu cair…?”

Ele teve uma dor de estômago novamente. Karlyle franziu a testa. Ash rapidamente
percebeu.

– Você está sentindo dor?

Ash disse envergonhado, como se não soubesse o que fazer. Seu peito afundou. Então seu
coração pulou uma batida antes que ele pudesse controlá-lo. Ele sentiu cócegas na nuca.

– … Eu estou bem.

Karlyle respondeu calmamente.

Ash soltou um pequeno suspiro na primeira resposta que obteve dele. O olhar em sua
bochecha era tão doce que Karlyle fechou a boca.

Assim que a tensão em seu corpo aliviou por um momento, tudo em Karlyle ansiava por
Ash. E enquanto se enfraquecia, Karlyle se forçou a voltar à realidade.

– Você pode me dizer quanto tempo eu estive desmaiado?

– Cerca de trinta minutos.

Disse Ash, sem tirar os olhos do rosto de Karlyle. Ele podia ver os dedos que descansavam
em seu joelhos tremendo. E antes que Karlyle pudesse falar novamente, Ash abriu a boca.

– Isso está acontecendo com frequência?

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Karlyle ficou em silêncio. Ele não tinha obrigação de responder a Ash. No entanto, ser tão
duro com ele o fez sentir o coração doer imensamente, imediatamente se transformou em
dor física. Então, quando seu estômago contraiu novamente, Karlyle deu uma resposta
curta.

– Não e nada. É apenas o estresse, não se preocupe.

Ash ainda era amigável. Como sempre foi. Era Karlyle quem sempre agia mal, mesmo tendo
feito um comentário severo com ele antes. Vergonha, e uma sensação de decepção tomou
conta dele. Estava cansado. Ele não queria pensar em nada.

-Mesmo eu não estando ao seu lado… não quero que fique doente.

Mas depois se ouvir as palavras de Ash, tornou-se impossível para Karlyle pensar com
clareza. Sua cabeça ficou em branco por um momento. Imediatamente se lembrou quando
Ash lhe disse, que um homem apaixonado muitas vezes se comporta como um tolo. Ash,
falou que havia algo que queria lhe dizer. Ele abriu a boca como se estivesse prestes a se
confessar.

– Só não quero que você fique doente. Isso realmente me dói muito.

A mão de Ash sob o joelho se estendeu para ele. Então, logo parou na frente do rosto de
Karlyle e tremeu como se quisesse acariciar sua bochecha. Nesse momento, Ash perguntou
a Karlyle com lágrimas nos olhos.

– Posso tocar em você?

Ao ouvir seu pedido de permissão em uma voz desesperada, Karlyle sentiu algo subir na
garganta. Ele sentiu que ia chorar. Seus olhos doíam.

– Só uma vez, deixe-me tocar em você.


()

“Por que você está fazendo isso? Por que agora…”


Suas vias aéreas estavam fechadas. Sua garganta estava bloqueada. Era Karlyle quem
queria tocá-lo. Ele sentiu falta da mão de Ash tocando sua cintura. As mãos dele tocando
seu rosto, suas bochechas, seus braços segurando a parte superior do seu corpo com força,
seus lábios macios…

Sua mão se aproximou do rosto inexpressivo e sem resposta de Karlyle. E quando estava
prestes a tocá-lo, Karlyle se afastou. Ele sentiu que seria mais confortável enlouquecer.
Resistindo à terrível tentação, Karlyle balançou a cabeça. Ficou claro que no momento em
que Ash o tocasse, seu corpo entraria em colapso.

– …. Para mim…

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Com um sorriso sofrido, Ash afastou sua mão. Então, reprimindo o desejo de beijar seus
dedos longos e unhas limpas e arredondadas, Karlyle perguntou a ele.

– Porque você está fazendo isso?

Ele perguntou, mal acalmando sua expressão. Em vez de se sentir mal por ser incapaz de
tocar Karlyle, Ash calmamente colocou a mão no sofá em que Karlyle estava deitado e
olhou para ele.

– Você vai me ouvir?

Sua voz era profunda.

“Sim eu admito. Talvez Ash…”

-Quero dizer. Eu…

“Talvez…”

– Estou fazendo isso porque…Eu te amo, Karlyle.

Sua respiração parou abruptamente. Sua expressão desmoronou. Karlyle apertou os lábios,
seus olhos se contorcendo como se tivesse sido picado. Não era uma ilusão.
Inacreditavelmente, Ash estava dizendo que o amava.

Assim que entendeu o que acabava de ouvir, todos os tipos de emoções surgiram dentro
dele. A primeira coisa que atingiu Karlyle foi a alegria. Para alguns, as palavras ‘ eu te amo’
eram tão comuns quanto uma saudação, mas para Karlyle, eram palavras preciosas que ele
nunca mais escutaria.
Mas logo, se sentiu muito triste. A situação o deprimia. Karlyle havia dito que iria em frente
com o noivado. Apenas por seu amor, não estava disposto a abandonar suas
responsabilidades, causando problemas para sua família. Mas esse não foi o único motivo.
Dentro dele, um leve ressentimento surgiu.
“Porque agora?”
Karlyle teria aceitado a confissão de Ash com um sorriso se tivesse sido um mês atrás,
quando ele estava tolamente inflado com doces sonhos de amor. Ele não poderia ter
escondido sua alegria explosiva e transbordante, e era óbvio que ele teria rido como fez
naquela época.

Mas agora Karlyle conhecia a dor da perda. Então não mudaria de ideia. Seu amor era
muito variável. Ash era um homem popular e realmente, era bom demais para Karlyle. A
separação sempre vem nos momentos mais inesperados. O peso da dor que nem tinha
chegado, já era palpável.

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A certeza era necessária. Ele precisava saber se Ash o amava, da mesma forma que amava
Ash. Ele tinha acabado de ouvir sua confissão. E, além disso, o comportamento de Ash…
mostrava isso.

Mas, os olhos de Karlyle não estavam familiarizados com o amor. Claro que ele não estava.
Em primeiro lugar, Karlyle tinha feito incontáveis ​mal-entendidos com os pequenos favores
de Ash. Então talvez ele estivesse errado.

Mas deixando de lado todas as coisas, Karlyle não tinha a sensação de que Ash o amava
do jeito que ele, mesmo que estivesse dizendo a verdade.

( N/T: Na vida, eu sou o Karlyle )

O comportamento que Ash lhe mostrou o chocou. Naquele momento, Karlyle se perguntou
por que ele não havia atendido o telefone. A questão de por que ele disse que não estavam
em um relacionamento, e a razão pela qual de repente estava fazendo isso depois de um
mês.

– Se você precisa de alguém para se divertir um pouco…

Embora sua suposição fosse irracional, pensou que talvez o homem estivesse fazendo isso
porque gostava de fazer sexo com ele. Era uma possibilidade, Ash parecia incrivelmente
desesperado por Karlyle.

– Eu vou ser bem sincero, eu não sou o alvo certo.

– Você está errado, Karlyle. Não é desse jeito.

Ash disse com um olhar magoado. Karlyle franziu a testa com a voz dolorosa e fechou a
boca. Ele se conteve para não se desculpar. No meio de seu desespero por ter arruinado
tudo, Karlyle esperava que Ash desse todo seu amor a ele.

– Eu sei que pode ser difícil de acreditar. Mas Karlyle…

Porém, Ash não desistiu.

– Eu te amo com toda minha sinceridade. Com todo meu coração.

Karlyle fechou os olhos. Ele sentiu pena de não poder aceitar a resposta dele. Pela primeira
vez, o ressentimento em relação à sua própria vida aumentou. Ele tinha inveja de uma vida
onde pudesse aceitar casualmente o amor de Ash.

Karlyle, que estava em silêncio, fez contato visual com Ash. Os sussurros do lado de fora da
porta agora se acalmaram. Apenas Ash e sua respiração soaram silenciosamente na sala.

– Eu ….

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Karlyle levantou a mão para cobrir os olhos, depois a deixou cair. Com os olhos cansados,
ele finalmente falou com Ash. Não tinha para onde correr. Seu corpo estava fraco e
cansado. Ele estava mentalmente e fisicamente exausto.

Em vez de ficar em silêncio e fugir, Karlyle finalmente decidiu contar a Ash sua pequena
verdade. Foi uma decisão baseada na necessidade. Na verdade, era isso.

– Eu não estou em uma posição onde eu possa me envolver facilmente com alguém.

Infelizmente, isso era verdade.

– Hoje, eu decidi escolher meu noivo. Se eu….

Ele lambeu os lábios suavemente.

– Se eu aceitar sua confissão, devo abandonar meu dever e a vida que vivi até agora.

Ele sabia. As pessoas comuns não pressupõem tais coisas ao se relacionar com os outros.
Eles simplesmente fazem o que o coração quer, se conhecem e depois se separam. Mas
Karlyle não era um homem comum. Nem mesmo se trocaria esse tipo de pessoa.

– Mas mesmo…se eu aceitar…

Essa era a realidade. Enquanto falava, Karlyle não conseguia imaginar abandonar seu
dever. Ele ainda tinha uma coleira em volta do pescoço, e mesmo que se soltasse,
certamente não escaparia. Porque foi assim que foi criado toda a sua vida. Era patético.

– Os sentimentos do Sr. Jones em relação a mim… não acho que sejam tão fortes.

E Karlyle não se sentia digno o suficiente para que Ash o amasse. Ele estava cansado, à
mercê de sua vida. Ash teve que ver a felicidade de Kyle. Tornando-se o parceiro sexual de
alguém como Karlyle…. Deve ter sido muito exaustivo e sofrido muito. Percebeu o quão
egoístas eram suas ações quando tentou continuar seu relacionamento com Ash. Mas
mesmo que se continuasse, seu avô…

– Isso não é verdade.

Ash também não recuou desta vez. Sua voz inabalável ainda era doce e adorável. Karlyle
finalmente soltou um riso baixo sem vontade .

-Não acredito que seja assim.

-Entendo. Eu sei que hoje é um dia importante para você. Que cheguei tarde. Que eu só
estou lhe causando problemas. Mas Karlyle…

Então Ash fez uma pergunta, piscando lentamente.

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– Você está feliz?

Karlyle permaneceu em silêncio.

– Eu não estou. Não sou feliz sem você, Karlyle. Vim aqui porque pensei que me
arrependeria pelo resto da vida se deixasse você ir assim, mesmo que fosse tarde de mais.

Mas as pessoas nem sempre podem ser felizes. Assim como nem todo mundo pode ter
tudo, nem todos conseguem alcançar a felicidade.

– As pessoas não podem ter tudo.

– Mas acho que temos que fazer o nosso melhor para obter o que é mais precioso.

Disse Ash com firmeza. Ele brilhava, mesmo naqueles momentos. Karlyle de repente se deu
conta novamente por que o homem deveria ser amado. Ash era reconfortante uma pessoa
bonita.

– Você acha realmente que serei sua pessoa mais preciosa em alguns anos?

Ash não sabia o quão falho ele era. Ash não o conhecia tão bem como ele ambém não
conhecia Ash. Karlyle pensou que o homem se cansaria dele quando conhecesse todos os
seus defeitos. Ele ainda não tinha certeza. Não tinha confiança de que Ash ficaria com ele
pelo resto de sua vida.

Ele sabia o quão ridículo isso era. Eles nem tinham prometido se casar, e já estava
assumindo que viveria a vida inteira com ele antes de começar a namorar. Foi algo
assustador. Ele sabia… Absolutamente, não poderia aceitar Ash sem ter essa certeza.

– Sim, Karlyle.

Desta vez, com voz firme, Karlyle balançou a cabeça novamente. Então, lentamente se
levantou do sofá e evitou seu olhar.

– É difícil de acreditar.

– Como posso fazer você confiar em mim?

“Seria melhor se eu soubesse a resposta para sua pergunta.”

– Eu não sei. – admitiu Karlyle.

Seu coração estava tão duro. Ele se odiava por não ser capaz de simplesmente dizer a ele
como se sentia. Estava cansado.

-Tem gente esperando por mim. Eu estive fora por um longo tempo, então acho que vou ter
que voltar. A ajuda que você me deu foi…

8/10
Após uma breve hesitação, Karlyle agradeceu.

– Obrigado.

– Karlyle….

Karlyle balançou a cabeça para Ash, que o chamou novamente.

– Não quero falar sobre isso hoje.

– Então, podemos fazer isso da próxima vez?

Karlyle se levantou do sofá. Então, ele olhou para Ash por um tempo.

– Não acho que haverá possibilidade disso acontecer.

Agora, ele deve retornar ao salão do banquete. Uma vez que o assunto de seu noivado
terminasse, não haveria como voltar atrás. Se isso acontecesse, ele nunca seria capaz de
ver Ash novamente. Ele teve que bloquear a oportunidade de reencontrá-lo a todo custo. Ele
estava passando por um momento difícil agora, mas em alguns anos, ele provavelmente
esqueceria Ash antes de morrer.

Ash riu suavemente. Olhando para ele com olhos tristes, ele balançou a cabeça levemente.
Então, se levantou de seu assento. Karlyle prendeu a respiração, vendo-o resignado. Achou
que seria natural, já que era realmente o que pretendia, mas no final, ele sentiu que era o
fim. Então, ficou muito triste.

– Como você me pediu, Karlyle, estou saindo, é o suficiente por hoje. -Mas a expressão de
Ash não terminou aí. Seus olhos tristes se inclinaram cada vez mais para baixo, e então um
lindo sorriso apareceu em seu rosto.

– Vamos nos ver de novo. Agora eu sei o que está preocupando você, Karlyle. Obrigado por
me dizer.

“Porque ele está me agradecendo?”

– Vejo você em breve, então você não deve ficar doente.

A mão que se estendeu para tocar seu cabelo tremeu e depois desceu, incapaz de tocá-lo
como antes. Com um sorriso suave, Ash olhou Karlyle nos olhos por alguns segundos então
andou lentamente em direção à porta do corredor. Sem perceber, Karlyle se virou para ver
as costas de Ash enquanto ele se afastava.

Ash olhou para trás novamente antes de abrir a porta. Seus olhos se encontraram. Seu
estômago ficou quente. Ash sorriu como se estivesse muito satisfeito em encontrar seu
olhar

9/10
– Eu amo você.

E com essas palavras, Ash abriu a porta.

Vendo as costas do homem que abriu a porta, Karlyle inconscientemente levantou a mão e
apertou as costelas. Ele sentiu como se algo o estivesse roendo seus ossos.

Karlyle, que ficou ali distraído por um momento, mordeu o lábio. Ele estava absorto no fato
de que não tinha agido bem. Então, tentou segurar a ideia que estava passando por sua
cabeça naquele momento.
“Não posso deixar Joel sozinho de novo. Eu já cometi um grande erro. Agora devo voltar
e…”

Continua…..

Tradução: Ashley Jones

10/10
Define The Relationship -Novel - Capítulo 47
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-47

– Vamos conversar um momento.

Quando ele estava prestes a sair da sala, Alice veio do corredor. Karlyle, que ainda estava
confuso, olhou para Alice como se estivesse surpreso.

Então, ele olhou para sua mãe, que estava usando seu cabelo preto curto. Na memória de
Karlyle, Alice sempre foi assim. Karlyle não via Alice tantas vezes por ano, vendo-a com
muito menos frequência do que seu pai, Jonathan. Certamente porque ambos estavam
sempre ocupados.
()

– …Desculpe tê-la envergonhado.

-Eu, hã, eu queria te dizer que…

Alice ficou sem palavras. Havia uma leve ruga em seu rosto, que era tão inexpressivo
quanto o de Karlyle. Seus lábios pintados de vermelho se fecharam e depois se abriram
novamente. E depois de repetir o mesmo gesto várias vezes, Alice levantou a mão e cobriu
os olhos. Karlyle ficou intrigado ao ver aquela expressão em seu rosto pela primeira vez.

– …Mãe?

– Sente-se, Karlyle.

Alice, baixou a mão e disse com firmeza. Apontando para o sofá, Karlyle recusou
cautelosamente.

– O Sr. Stewart deve estar esperando por mim. Tenho de voltar e…

– Pedi-lhe para ir embora..

Karlyle piscou. Ele não entendeu as palavras que acabara de ouvir.

– Desculpe, mas você pode repetir?

– O noivado foi cancelado. Quero que saiba, vou contar ao meu pai, então não se preocupe.

– Mamãe?

A voz se elevou um pouco. Era difícil aceitar o que Alice estava dizendo agora.

– O que quer dizer com isso? Não tem sentido. Nossas negociações com Stewart…

1/4
– De qualquer forma, os requisitos não foram preenchidos adequadamente. Uma das
condições levantadas eram inadmissíveis.

A voz de sua mãe parecia zangada. Foi constrangedor. Ele se sentiu muito envergonhado.
Ele nunca tinha visto Alice demonstrar tantas emoções em sua vida. Ele nunca a tinha visto
assim, desde que Kyle foi sequestrado.

– Lembro que não havia condições contrárias no pré-contrato.

Como havia sido assinado um acordo pré-nupcial, não havia problema com o conteúdo dos
documentos que foram trocados antes do noivado. A parte comercial também foi discutida
com um advogado e surgiu uma proposta de consulta. Alice balançou a cabeça. E quando
ela olhou para fora da porta, disse friamente.

– A condição era que se ocorresse algum problema, o noivado seria rompido


imediatamente, para prosseguir com a busca de outro parceiro mais adequado…

Karlyle ficou intrigado. Ele pensou que tinha conseguido escapar antes de desmaiar, para
um lugar fora do alcance do olhar das pessoas, mas aparentemente não era o caso. Parecia
que havia muitas testemunhas oculares. Portanto, a situação atual era compreensível. Ter
que se comprometer com um parceiro que parece ter muitas falhas é…

– Karlyle. -Alice o chamou. Karlyle se virou. – Posso perguntar quem era a pessoa que
estava ao seu lado?

Alice disse de repente. Quando ela perguntou sobre Ash, Karlyle fechou a boca.

– Kyle me disse que é pessoa que você ama.

Karlyle franziu a testa. Seu irmão era muito adorável, provavelmente foi ele quem trouxe
Ash hoje. Ele não queria que ele se envolvesse nesse tipo de coisa.

– Você não precisa se preocupar com isso.

Alice ficou em silêncio por um tempo. Ela continuou com a boca fechada, se virou e olhou
para Karlyle. Os olhos azuis claros que Kyle tinha herdado se inclinaram como se
estivessem com dor, enquanto olhava para Karlyle. Era como se ela fosse outra pessoa.
Alice nunca tinha mostrado aquela expressão para Karlyle.

-Eu pensei que você estava bem. – Alice disse em um tom baixo -Você nunca disse nada.
Você nem disse que estava doente. Eu sei, foi assim que te criei. Mas Karlyle…

Alice fechou os olhos com força, como se não conseguisse superar sua dor. Seus longos
cílios tremularam. O som de sua respiração foi ouvido. Então, ela inadvertidamente
estendeu a mão, abaixou-a e disse:

2/4
– No momento em que soube que você estava sobrecarregado de trabalho, a ponto de
desmaiar sob estresse, eu…

Seu pai, Jonathan, certa vez disse a Karlyle que ele era muito parecido com Alice. E então
Karlyle de repente se lembrou de algo com o qual ele nunca foi capaz de se identificar,
porque ele realmente se parecia muito com seu pai. Depois de prender a respiração
trêmula, Alice abriu a boca novamente após um longo silêncio.

– Meu pai… costumava me dizer que se eu criasse você errado, te levaria embora. Ele
pensou que deveria ser assim. Ele ficou surpreso com o fato de você ter nascido do
relacionamento entre Alfas. Mas eu não queria que ele ficasse com você, Karlyle. Eu sei,
porque fui criada por ele.

Alice se virou. Ela ficou de costas com os braços cruzados.

– Se eu te deixasse nas mãos do meu pai, você cresceria infeliz… era o que eu pensava.
Mas agora que penso nisso, não parece diferente.

Alice colocou a mão no queixo. Seus dedos tremeram.

-Você foi mais infeliz comigo.

No final dessas palavras, Alice cobriu o rosto com a mão.

Karlyle, incapaz de encontrar algo para dizer a ela, olhou para a mãe e deu um passo à
frente. Então ele estendeu a mão nervosamente, sentindo-se impotente. A agitação de sua
mãe o deixou muito nervoso. Mas quando Alice ouviu seus passos, ela acenou com a mão e
o parou.

– Estou bem.

Alice levantou a cabeça. Então, se virou. Ele viu seus olhos azuis lacrimejantes. Apesar de
sua expressão fria, Alice parecia muito triste.

– Eu fiz Kyle infeliz também. É porque eu não sou boa o suficiente. Não me atrevo a pedir-
lhe que me perdoe. Mas….

As lágrimas, que Alice estava segurando, finalmente deslizaram por suas bochechas.
Quando a viu, Karlyle sentiu vontade de chorar. Parecia que algo que havia sido amarrado
firmemente estava se soltando aos poucos

– Jonathan e eu te amamos muito.

Essa também foi a primeira vez que ele a ouviu dizer isso.

3/4
– Jonathan e eu éramos muito imaturos, então não podíamos ser bons pais. Seria certo não
ter filhos. Mas no momento em que ouvi que você crescia dentro de mim…

Ele podia ver as lágrimas se acumulando em seu queixo e depois caindo no chão.

– Não podíamos rejeitar o milagre que veio até nós.

Alice suspirou profundamente. Então ela fechou os olhos e respirou fundo. A mão que ela
estendeu para impedir Karlyle de se aproximar ainda estava lá. Um formigamento foi
adicionado ao redor de seus olhos.

-Então, Karlyle, faça o que quiser… – Alice disse com uma voz calma.

– Mas…

– Sinto muito.

Após o pedido de desculpas, Karlyle não conseguiu abrir a boca novamente. Ele estava com
um nó na garganta. Alice levantou os dedos e silenciosamente enxugou as bochechas. E
enquanto observava a expressão de sua mãe voltar ao normal, Karlyle engasgou.

– Eu….

“ Eu te decepcionei mãe?” A pergunta que ele não pode fazer, permaneceu em sua boca.
Mas Alice balançou a cabeça como se entendesse. As palavras de Jonathan de que ele e
Alice eram muito parecidos vieram à mente novamente. Então, ela saiu da sala, tão
silenciosamente quanto quando entrou.

E, finalmente, Karlyle foi deixado sozinho. Naquele espaço parado e silencioso, ele olhou
para o chão onde as lágrimas de Alice haviam caído. Sua mente estava confusa. Mas ele
não se sentiu triste. A dor no estômago, que apertava em intervalos regulares, havia
diminuído um pouco. Mas acima de tudo, o que mais o surpreendeu foi ….

Era o fato de que ele não se sentia sozinho, mesmo estando sozinho ali naquela sala.

Continua….
Tradução: Ashley Jones

4/4
Define The Relationship -Novel - Capítulo 48
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-48

O tempo lentamente voltou ao seu lugar. Os momentos pareciam fluir para sempre
lentamente, gradualmente se estabeleceram em sua órbita. Era evidente que Karlyle parecia
melhor, pois finalmente conseguiu fechar os olhos, quando tomou remédio para induzir o
sono. Seu corpo, que não havia melhorado apesar da prescrição de Luther, e sua mente,
que estava em um colapso sem fim, gradualmente se acalmaram.

Seu coração foi se acalmando aos poucos. Também houve mudanças no exterior. As coisas
que compunham a vida de Karlyle permaneceram as mesmas. Mas a coisa mais importante
mudou. Era o fato de que ele não precisava mais estar noivo de alguém que não amava.

Karlyle encontrou Alice no café da manhã muito cedo. Isso foi possível apenas porque ele
estava hospedado na casa dos pais por um tempo, depois de desocupar a mansão. Mas
enquanto Karlyle estava paralisado por enfrentar uma situação inesperada, Alice sentou-se
ao lado dele.
Como sempre, houve silêncio. Alice não disse uma palavra até a refeição ser servida. Mas
depois de ver que Karlyle não tinha comido nem metade de sua salada e do omelete, ela
falou primeiro.

– Você deve estar muito doente.

Para Karlyle, que era obrigado a comer uma quantidade adequada durante as refeições,
exceto em algumas circunstâncias, deixar uma certa porção não era grande coisa. Mas no
momento esse não era o caso. Alice apontou que ele não tinha comido, porque ainda não
tinha recuperado o apetite. Karlyle se desculpou enquanto pegava a faca e o garfo que
havia deixado no prato.

-Sinto muito!

Certamente era embaraçoso para um adulto não ser capaz de cuidar adequadamente de
seu corpo. Karlyle refletiu sobre si mesmo. Mas Alice o impediu novamente.

– …Se estiver doendo muito, pedirei para ligar para o Sr. Milan. Você não precisa se forçar a
comer.

Com essas palavras, Karlyle não conseguiu encontrar nada para dizer, e então baixou os
olhos.

Ele se sentiu estranho. Situações em que alguém se preocupava com ele vinham
acontecendo com frequência ultimamente, então ele achava que tinha se acostumado um
pouco… mas não era verdade. Karlyle estremeceu com as palavras de Alice. “Como posso

1/4
responder à sua pergunta para não preocupá-la?”

– Está tudo bem agora. Desculpa deixá-la preocupada.

Suas palavras foram cautelosas. Karlyle ponderou por alguns segundos, decidindo se
deveria dizê-la que não queria ser um aborrecimento ou uma preocupação. Porque não
tinha certeza de que Alice estava realmente preocupada com ele.

Alice, que estava movendo a faca como uma máquina, parou com essas palavras. Alice que
olhava para a comida com um rosto inexpressivo, respondeu depois de um longo silêncio.

– Você não precisa pedir desculpas.

Para Karlyle, foi muito difícil responder desta vez. Ele apenas olhou para Alice com olhos
perplexos. Então, ele baixou o olhar e tentou cortar novamente o restante do omelete, mas
depois de hesitar, deixou os talheres de lado.

Depois disso, eles continuaram com uma conversa tranquila. Fazia muito tempo desde que
ele se sentou e conversou com Alice assim, além do café da manhã. Alice disse que nunca
mais precisaria pensar em noivado. Então acrescentou que, como Jonathan e Kyle lhe
disseram, seria melhor fazer uma pausa no trabalho por um tempo.

Sentindo-se inútil, Karlyle disse cautelosamente que não queria fazer isso. Alice olhou para
ele e respondeu que ele poderia fazer o que quisesse, quando quisesse.

Depois dessa conversa, Alice não saiu do lado de Karlyle, mesmo depois de todos os
tópicos óbvios terem sido levantados. Silenciosamente tomando chá, Karlyle passou uma
manhã tranquila com Alice.

Apenas quando seu secretário finalmente entrou na sala que Alice saiu. Ela se despediu
dele, desejando-lhe um bom dia.

Descanso era uma palavra muito desconhecida para Karlyle, que só havia vivido uma vida
manipulada por outros. Precisamente para o bem de sua família. Claro, isso não significava
que ele trabalhava sem parar. Ele descansou o suficiente antes de ir para a cama, conforme
necessário.

Não só isso, houve momentos em que ele também saiu de férias. Suas férias muitas vezes
se sobrepunham a viagens de negócios, eventos familiares ou coisas feitas para fins
sociais, porque não havia problema em fazer uma pausa. No entanto, foi a primeira vez que
ele conseguiu sair de férias sem restrições. Foi algo tão estranho, que até ele se sentiu
perdido.

2/4
Mas ao mesmo tempo… ele achou que era um pouco confortável demais.
Durante sua pausa repentina, Karlyle pensou em Ash. Mesmo quando ele estava com dor e
perturbado, ele pensou nele inúmeras vezes, então provavelmente era natural. Além disso,
Ash lhe disse que o amava. O momento em que ele ouviu a declaração dele foi tão triste
que não fez sentido para ele, mas assim que ele encontrou a paz, aquela memória tomou
conta de sua alma.

Ash o encarou e disse que o amava três vezes. Seja acordado ou dormindo, ele continuava
ouvindo o sussurro repentinamente depois de ouvir sua confissão. Todos os tipos de
impulsos seduziram Karlyle, agora não teria mais que se preocupar com o noivado. Ele
continuou a alimentar sua ganância.

Mas algo continuou passando por sua mente. Algumas coisas deixaram Karlyle
desconfortável, como se estivesse pisando em pedrinhas. O problema era que ele não sabia
ao certo por que estava se sentindo assim.

Uma semana depois de encontrar Ash, Karlyle finalmente se decidiu. Ele queria encontrá-lo
novamente, pelo menos mais uma vez. O fim de semana se aproximava. Ash pediu que se
encontrassem novamente, mas não houve contato nesse meio tempo.
Era natural. A única maneira de Ash entrar em contato com ele era através de Kyle, e
Karlyle deixou claro para Kyle não se intrometer em seus negócios. Portanto, era justo que
Karlyle ligasse para ele primeiro.

Recordando as palavras de Ash de que eles deveriam se encontrar mais uma vez, Karlyle
calculou o melhor momento para contatá-lo.

“Talvez o fim de semana seria bom.”

Enquanto participava de uma festa que Aiden o havia convidado, Karlyle tomou essa
decisão.

– Karlyle.

Aiden chamou Karlyle, que estava organizando seus pensamentos complicados. Karlyle,
que estava olhando para o tabuleiro de xadrez, ergueu os olhos. Aiden tinha uma expressão
estranha no rosto. Ele parecia interessado e um pouco desapontado.

– Você convidou ele?

Karlyle Franziu a testa ligeiramente diante das palavras que omitiam uma explicação clara.
Aiden apontou para a janela. Karlyle seguiu seu dedo e desviou o olhar. Logo seus olhos se
arregalaram. Antes que sua mente entendesse a situação em que se encontrava, seu
coração começou a bater forte. Seu sangue começou a circular mais rápido, e seu corpo
aqueceu.

3/4
Continua…..

Tradução: Ashley Jones

4/4
Define The Relationship -Novel - Capítulo 49
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-49

1/5
2/5
Ash estava na entrada da mansão.

Além da grande acolhida calorosa e amorosa que seu coração deu a Ash, Karlyle piscou
brevemente, sem entender a situação. A festa de hoje estava acontecendo na mansão do
Marquês Gordon, na qual Aiden, aproveitando sua recente reunião, astutamente convidou
seu amigo.

Uma das muitas formas de diversão dos aristocratas era criar uma tendência baseada em
novidades, e os salões costumavam usá-la como entretenimento para descobrir artistas
plásticos e colecionar ou discutir suas obras. Naquele momento, o evento estava sendo
realizado para esse fim.

No entanto, esta foi uma festa que apenas os conhecidos do Marquês Gordon poderiam
participar. Era o mesmo que dizer que a maioria deles eram aristocratas. Mas é claro,
haviam pessoas comuns, mas a maioria presente pertencia à classe alta há muito tempo.

Aquele era um mundo onde até os políticos ou as pessoas mais ricas eram ignorados. Isso
também se aplicava a seu pai, Jonathan.
Karlyle, que herdou metade do sangue de sua mãe, não foi tratado dessa forma, mas
Jonathan foi amplamente ignorado por isso. Não era tão simples, mas havia muitas piadas
que podiam ser entendidas com um pouco de reflexão.

E Ash está agora em um lugar assim.

Karlyle ficou impaciente. A mera suposição de que alguém se atreveria a desprezar Ash o
deixava muito chateado.

Talvez Aiden tivesse um pensamento semelhante, mas Aiden apenas enterrou as costas no
sofá e disse:

– Isto é muito audacioso.

– …Com licença.

Aiden agarrou Karlyle, que estava prestes a se levantar de seu assento, sem lhe dar tempo
para pensar. E então, lhe fez uma pergunta.

– Então vocês estão namorando?

Aiden tinha o hábito de fingir ser educado, mas ele era mais rápido do que qualquer um em
espalhar rumores, então ele também descobriu o que aconteceu no dia em que o noivado
de Karlyle foi rompido. Uma vez vazado, o boato se espalhou discretamente no meio social.

3/5
Além disso, Aiden foi quem notou imediatamente a relação entre Ash e Karlyle. Era óbvio o
que ele estava perguntando. Com isso, Karlyle pensou por um momento, e então balançou
a cabeça.

– Não.

– Então, não deixe rumores desnecessários se espalharem e fique aqui.

– … Realmente não quero estar ciente disso. Não quero que algo assim aconteça.

Aiden inclinou a cabeça para o lado e riu. Sussurros começaram a soar na entrada do
espaçoso e aconchegante salão de banquetes.

– Às vezes, é melhor aproveitar a situação primeiro, Karlyle Frost.

Aiden disse algo incompreensível.

Enquanto isso, Ash entrou no salão de banquete. Vestido com um longo casaco de lã e
terno azul escuro, Ash parecia uma pintura.

O coração de Karlyle, que batia com urgência como uma pessoa impaciente, logo se
encheu de um ciúme estranho quando percebeu que as pessoas não conseguiam tirar os
olhos de Ash. Então, inadvertidamente cerrou os punhos. Aiden, que ainda o observava,
abruptamente se inclinou para frente.

– Veja isso?

– Que tal manter um pouco de distância?

-Não. De agora em diante, uma cena interessante se desenrolará. Agradeça-me mais tarde.

Aiden disse algo que ele não conseguiu entender novamente. Karlyle piscou. Além de ouvir
as palavras de Aiden, seu olhar estava fixado em Ash.

Ash caminhou calmamente e relaxado para dentro. Sua expressão suave ainda estava lá,
mas seu sorriso era mais fraco do que o habitual. Se não fossem por seus olhos curvos e os
cantos da boca levantados, teria parecido inexpressivo.

Ash deu um passo à frente removendo graciosamente suas luvas de couro e os olhos de
Karlyle o seguiram. Naquele momento, ele sentiu novamente que Ash era uma pessoa com
um charme extraordinariamente raro. O homem tinha o poder de chamar atenção.

Ao contrário de antes, Karlyle estava tendo dificuldade em resistir ao nervosismo crescente.


E talvez Ash tenha notado, porque ele finalmente encontrou Karlyle.

4/5
O olhar de Ash pairou sobre Karlyle, que estava sentado perto da janela. O sorriso que tinha
apenas mantido uma forma tênue, floresceu muito brilhante no momento em que viu Karlyle.

Seus olhos levemente curvados continham apenas Karlyle. Seus lábios se espalharam
suavemente e desenharam uma curva perfeita. E enquanto sorria como uma pessoa muito
feliz, Karlyle perdeu o momento certo de desviar o olhar.

Era impossível, em primeiro lugar. Karlyle não conseguia tirar os olhos de Ash desde a
primeira vez que o encontrou. Mesmo que ele tentasse evitar seus olhos, seu olhar sempre
se voltava para Ash. Como se aquele fosse o seu lugar.

A voz de Aiden estava abafada. Karlyle não podia ouvi-lo. Apenas ver Ash caminhando em
direção a ele era uma distração. Mesmo sendo tão doloroso ele estava com tanto medo, não
conseguia controlar as batidas violentas de seu coração. Uma dor doce e sufocante
atravessou seu peito.

-… Karlyle…para mim…obrigado…eu vou.


(N/T: pessoal esse diálogo está assim mesmo, é como se o Lyle ouvisse só metade do que estava sendo
dito)

A voz de Aiden foi ouvida um pouco mais perto. Karlyle de repente percebeu que Aiden
estava muito perto. E assim que Ash percebeu isso, sua expressão mudou.
Enquanto caminhava em direção a ele, o sorriso brilhante no rosto de Ash desapareceu em
um instante. Seus olhos sorridentes endureceram friamente e seus lábios baixaram ao
mesmo tempo. Ash, que tinha uma expressão suave, mas um tanto assustadora, deu um
passo à frente com suas longas pernas e diminuiu a distância imediatamente.

(Ambos monopolizando. Ele é fofo e doce até com ciúmes )


E naquele momento, o dedo de Aiden tocou o rosto de Karlyle.

Continua…
Tradução: Ashley Jones

5/5
Define The Relationship -Novel - Capítulo 50
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-50

– …..?

Aiden sorriu maliciosamente. Karlyle sentiu seus dedos tocarem sua bochecha. Aiden deu
uma pequena risada, como se estivesse esperando que algo muito satisfatório acontecesse.
Karlyle, que não permitia ninguém além de Ash tocasse seu corpo, instintivamente levantou
a mão.

Não era a primeira vez que Aiden fazia este tipo de brincadeira com ele assim, mas Karlyle
foi rápido em parar Aiden todas às vezes. Se não fosse pela amizade de anos que tinha
com Aiden, não teria dado essa liberdade…

Mas o que ele estava pensando não aconteceu. Porque a mão de Aiden recuou antes
mesmo de Karlyle empurrá-la.

O cheiro de Ash o inundou. Uma longa sombra foi lançada, em um piscar de olhos, ele
podia ver Ash segurando o pulso de Aiden.

“Ai!” Aiden acenou com a mão, soltando um murmurro exagerado. Karlyle levantou a cabeça
inconscientemente. Então, olhou para Ash com um olhar confuso.

“O que… aconteceu?”

Seus olhos se encontraram. Ash olhou para Karlyle e sorriu. Então, seu rosto desconhecido
e assustador, era novamente o rosto que ele conhecia. Correção. Seu rosto ainda não era
completamente familiar.
Ele tinha uma expressão muito triste em seu rosto, não podia ser comparado a expressão
que ele sempre lhe mostrava no passado. Era a primeira vez que Karlyle recebia aquele
olhar. Era tão lindo.
“Só de olhar sua expressão eu poderia morrer de amor, mas…”

Karlyle parou seus pensamentos por um momento. Foi uma ideia muito exagerada. Mas
mesmo enquanto tentava se controlar, ele continuava pensando nisso. Ele sentiu como se
estivesse possuído só de olhar para ele.

– Oi.

Ash o cumprimentou gentilmente. Ele olhou para Karlyle, e sorriu lindamente. Ao vê-lo, algo
dentro de Karlyle derreteu, como açúcar derramado na água. Suas pontas dos dedos das
mãos e dos pés estavam dormentes.

1/16
– Você está bem, como está sua saúde?

Depois de cumprimentá-lo e confirmar como ele estava, Ash imediatamente pareceu


preocupado. Quando Aiden, que tinha sido completamente esquecido por um momento, fez
um som exagerado mais uma vez, Ash soltou sua mão. E como se nunca o tivesse
agarrado, disse:

– Sinto muito. Eu fui rude, não foi minha intenção.

– Sua atitude parece um pouco radical para uma saudação.

Karlyle ficou perplexo. Desde alguns minutos atrás, Aiden começou a agir de forma
estranha. Embora fosse obviamente indelicado para Ash agarrar o pulso de Aiden com tanta
força, mas…

– Parece que você estava fazendo algo que Karlyle não gosta, então eu acho que minha
mão se estendeu sem que eu percebesse. Peço desculpas novamente.

Mesmo parecendo arrependido, disse com uma voz desconhecida. Ash estendeu a mão e
gentilmente tocou o ombro de Karlyle. Quando Ash o puxou suavemente para ele, Karlyle
sentiu como se todo o seu corpo tivesse derretido.

– Não tem como meu melhor amigo odiar meu toque.

– Isso é verdade, Karlyle?

Em vez dele mesmo negar, Ash perguntou a Karlyle. E então franziu as sobrancelhas
tristemente, com a expressão indicando que ficaria muito triste se Karlyle dissesse sim.

Vendo aquela cena, Aiden fez uma expressão intrigado. Desta vez ele parecia um pouco
mais sério. Mas Karlyle não tinha tempo para se preocupar com ele. Porque a expressão de
Ash era tão adorável que o choque foi grandemente impactante.

Karlyle lutou para tomar uma decisão. Além do fato de que era difícil para ele pensar
racionalmente quando estava com Ash, ele tinha algo em que pensar rapidamente.

Não deveria ser tão influenciado por Ash, até obter uma resposta e esclarecer a situação.
Karlyle se repreendeu, mesmo sabendo que seria muito difícil, mas na situação em que se
encontrava, teve que dizer não.

– …Eu nunca permiti que ele fizesse isso.

– Pode haver coisas que você não sabe, mesmo sendo melhor amigo dele.

2/16
Ash disse com tristeza, tocando Karlyle um pouco mais. A sensação de formigamento
dentro de Karlyle ficou um pouco mais forte. Ele queria tocar Ash. Aiden riu e balançou a
cabeça.

– Bem, digamos que pode ser verdade. Mas de qualquer forma, eu costumo brincar com ele
assim, quando o Sr. Jones não está por perto.

Ao ouvir isso, o sorriso de Ash desapareceu novamente. Ash olhou para Aiden calmamente
colocando um sorriso no rosto, então deu de ombros como se soubesse às intenções do
homem.

– Entendo.

Ele respondeu com uma voz monótona. Com isso, um sorriso reapareceu no rosto de Aiden.

– Sim. Não é mesmo, Karlyle?

Era verdade que Aiden muitas vezes tocava seu rosto. Mas antes de responder, Karlyle
olhou para o rosto de Ash novamente. Incomodava-o que seu sorriso não fosse tão bonito
naquele momento.

Ele queria ver Ash sorrir. Ele queria fazê-lo sorrir para o resto de sua vida. Então, após
alguns segundos de deliberação, Karlyle percebeu que, qualquer que fosse o motivo, Aiden
era o problema. Então a única coisa que ele podia fazer naquele momento era fugir. Ainda
assim, havia muitas coisas que ele queria perguntar a Ash.

– Desculpe, Aiden. Mas vamos primeiro.

– Vai abandonar o amigo que te trouxe a festa para animá-lo?

Aiden suspirou enquanto observava Karlyle se levantar de seu assento. Essa não foi a
primeira vez que ele fez isso também. Karlyle sempre saía rapidamente quando necessário,
e Aiden se agarrava a ele com pesar a cada vez. Normalmente cinco em cada dez vezes
Karlyle cairia em seus truques, mas com Ash ao seu lado, era uma história diferente.

Ash se colocou atrás de Karlyle quando ele ficou de pé. A mão que descansava levemente
em seu ombro, permaneceu no mesmo lugar. Isso fez Karlyle se sentir bem.

– Manteremos contato.

– Da próxima vez, você vai me dar dez beijos como recompensa.

Não havia necessidade de responder a tal absurdo. Karlyle naturalmente o ignorou. Mas
Ash parecia pensar diferente. Porque de repente, a mão que tocava levemente seu ombro, o
apertou.

3/16
Karlyle virou a cabeça ligeiramente com olhos confusos. Ash, que estava olhando para
Aiden com um rosto assustadoramente frio, encontrou os olhos de Karlyle. O sorriso voltou
ao seu rosto novamente.
(N/T: eu imagino lindamente essa cena. Ansiosa pra ver no Manhwa )

– Devemos ir agora?

Enquanto ele sorria, Karlyle respondeu parecendo um pouco desconfortável.

– De acordo. Vamos sair.

Ash guiou Karlyle assim que ouviu sua resposta. Nesse momento, Karlyle se lembrou do
Ash de alguns dias atrás, que perguntou se poderia vê-lo novamente. No entanto, a tristeza
que habitava seu coração por não ter conseguido devolver uma boa resposta naquele
momento, desapareceu. O toque de Ash, do qual ele sentia tanta falta, rapidamente o fez
feliz novamente.

Ash agarrou Karlyle pelo ombro e o segurou em seus braços até que ambos saíram do
salão de banquete. Os olhos das pessoas estavam sobre eles. Naquele momento, Karlyle
lembrou-se brevemente das palavras de Aiden de que ele deveria impedir que rumores
desnecessários se espalhassem, mas ele não se importou. Tudo o que ele conseguia
pensar era o quão feliz estava naquele momento.

Saindo do corredor, dirigiram-se ao jardim. Ash parou por um momento antes de descer as
escadas. Então ele abriu a boca como se lamentasse alguma coisa.

-Sinto muito.

A mão no ombro de Karlyle se afastou. Então Ash deu um passo para trás, com uma
expressão preocupada em seu rosto.

-Você não me deu sua permissão… eu não pensei nisso por um segundo. Você odiou,
certo?

Karlyle ficou chateado quando perguntou se havia odiado ser tocado por ele. Sua expressão
desmoronou sem perceber. Então, Karlyle estendeu a mão com um olhar perplexo no rosto.
Seu corpo se moveu primeiro antes que se desse conta. Era porque não queria que Ash se
afastasse dele.

Karlyle agarrou a mão de Ash enquanto ela flutuava no ar, ele entrelaçou seus dedos aos
dele e se agarrou a ele. Naquele momento, viu Ash piscar e focar olhos na mão que estava
segurando. Ash pareceu um pouco surpreso.

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Karlyle de repente percebeu que estava segurando a mão de Ash com força pela primeira
vez. Houve um silêncio estranho. Então, enquanto seus dedos tremiam, Karlyle disse
baixinho:

– Eu não odiei.

Não, era bem assim. Com certeza jamais odiaria o toque de Ash.

-Na verdade… eu gostei.

Era bom que Ash segurasse sua mão. Ele se acostumou com isso. Então se lembrou de
quão triste ficou naquele momento que Ash não segurou sua mão primeiro. Mas enquanto
pensava sobre isso, era ridículo. Porque ele também poderia pegar primeiro.

Porque Ash agora… também vai permitir.


Seus olhos estavam ardendo. Os olhos de Ash tocaram cada canto de seu rosto. O rosto de
Ash, que examinava Karlyle em silêncio, esquentou lentamente. E enquanto ele sorria, se
aproximou dele, as pontas de seus sapatos se tocaram.

-De verdade?

-Sim.

-Eu…

Ash acariciou sua bochecha com a outra mão então piscou os olhos em descrença, como se
não soubesse o que fazer. Seus lábios se contraíram. Ele parecia alguém que não
conseguia conter sua alegria.

-…Desculpe, é que… eu não esperava. Depois de ouvir você naquele dia, pensei que
demoraria um pouco mais pra te ver novamente, Karlyle.

A mão que acariciava a bochecha de Karlyle cautelosamente se aproximou dele. E então


aquela mão hesitante acariciou suavemente sua testa, os dedos de Ash deslizaram para
baixo, acariciando sua bochecha novamente. Karlyle baixou os olhos e piscou. Estava um
pouco quente.

-Porque você está aqui?

Embora não fosse a primeira vez que Ash o tocava assim, Karlyle estava mais
envergonhado do que antes. Parecia que muito tempo havia se passado. Então, Karlyle se
virou e perguntou a primeira coisa que lhe veio à mente. Ash caminhou ao lado de Karlyle,
seguindo a mão que o agarrou.

-Você está curioso? Ash perguntou com um sorriso.

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-Sim, estou curioso.

Ele sempre foi curioso sobre tudo relacionado a Ash. Era algo natural.

-Vou contar tudo o que você quer saber, Karlyle.

Essa foi a bela resposta de Ash.

Enquanto desciam as escadas, os dois começaram a andar pelos fundos da mansão que
levava ao jardim. A mansão do Marquês Gordon era famosa por suas belas fontes e
iluminação. Era final de outono e início de inverno, então não havia flores, mas o lugar tinha
seu próprio encanto.

– Minha mãe faleceu muito jovem. E Philip é alguém que minha mãe um dia amou. Minha
mãe não o via desde que se casou, mas ainda eram bons amigos.

Karlyle parou de andar. Ele sabia que Ash estava contando a história de sua mãe, no
passado. Fatos que ele adivinhou e histórias que nunca imaginou foram adicionados. Karlyle
colocou força na mão que segurava Ash.
Ash olhou para sua mão, e sorriu suavemente, então continuou sua história.

-Minha mãe morreu em um ataque terrorista quando eu era criança. Foi muito triste. Ela saiu
comigo para comprar artigos para pintar… lá ela reencontrou Philip. Naquela época, Philip
ainda não era casado. Ele não tinha sido capaz de esquecer minha mãe. Lembro-me dele
dizer a ela: “Ah, vejo que você está bem. Você tem um filho e parece que está muito feliz.”
Foi muito doloroso. Karlyle sentiu muito por Ash, que estava expressando sua tristeza
casualmente. Uma tragédia, impossível de advinha ao ver o rosto sorridente do homem.
Karlyle queria segurar Ash em seus braços, dar-lhe coisas bonitas e alegres. Ele queria
fazê-lo feliz.

-De qualquer forma, naquele dia… minha mãe deu a vida para salvar Philip e eu. Philip
sempre quis retribuir esse favor. Ele até pensou que eu havia perdido minha mãe por causa
dele. E embora esse não fosse o caso… ele estava sofrendo.

Enquanto sua confissão silenciosa continuava, eles chegaram ao final do corredor. Quando
abriram o portão do jardim, soprou um vento frio. Ash estendeu a outra mão e fechou o
terno de Karlyle.

-Você está com frio? Vamos conversar aqui em vez de sair?

-Se o Sr. Jones está com frio, é melhor conversarmos aqui.

Ao ser chamado por Sr. Jones, Ash fez uma pausa. Desviando os olhos tristemente, Ash
olhou para o jardim em silêncio.

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-Bem… se algum de nós sentir frio, entraremos imediatamente.

-Está bem.

Karlyle virou-se na direção do vento, para que Ash não fosse afetado. O som da água ecoou
suavemente na fonte. Ash olhou para Karlyle por um momento e imediatamente o puxou
para longe. Então, ele abriu um pouco o casaco e colocou Karlyle em seus braços. Estava
quente.

-E agora? Está menos frio?


Ash perguntou, piscando os olhos. Karlyle levantou a cabeça para encontrar seus olhos
curvos olhando para ele.

-É quentinho.

Ash fechou a boca. Olhou para Karlyle e o abraçou com força com a mão livre, como se não
pudesse se conter. Sua outra mão ainda estava entrelaçada com a dele.

-Espere… você poderia ficar assim por um momento, só um pouquinho? Acho que não
posso suportar por mais tempo essa distância.

Karlyle ficou imóvel e enterrou o rosto em seus braços. Ele sentiu cócegas por todo o corpo.
Então levantou a mão que ainda estava presa ao lado de sua coxa, deslizou sobre o casaco
de Ash e o abraçou fortemente.

Os braços de Ash cheiravam a vento. Karlyle podia sentir o perfume sutil e belo do corpo de
Ash. Ele podia ouvir seu coração batendo forte.Era um som tão bonito, nunca se cansaria
de ouvir.

-Tão lindo.

Os lábios de Ash tocaram suas orelhas. Seu hálito quente fez cócegas nele. Karlyle
descansou a testa no pescoço de Ash e fechou os olhos.

-Sobre o seu noivado… está tudo bem?

Ash perguntou cautelosamente. Karlyle piscou por um momento com essas palavras. Ele
ainda não conseguia acreditar. A liberação repentina de seus deveres. Mas, para seu
constrangimento… ele estava muito feliz com isso.

-Você não precisa se preocupar com isso.

-É egoísmo da minha parte, mas… ouvir isso me deixa feliz.

O braço que abraçava Karlyle ficou mais forte. Ele o abraçou com tanta força, a ponto de ser
doloroso.

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-Estou aqui hoje para falar com Philip. Ele sempre me enviou convites desde aquele dia. Ele
até memso quis ser meu tutor e me daria tudo o que eu quisesse. Nunca aceitei nada dele.
Mas agora, eu gostaria que Philip realmente fosse meu pai.
A força em seu braço relaxou lentamente. Ash estava agora acariciando suavemente as
costas de Karlyle.

-Mas isso seria como negar o amor da minha mãe. Bem, esse assunto é um pouco
complicado. Se você concordar, posso te explicar outra hora?

A palavra “outra hora” era uma palavra que adiava resultados claros. Karlyle não gostou
disso. Mas o Ash que falou essas palavras parecia diferente. Parecia que pretendia estar
com ele no futuro. Esse fato o deixou muito feliz.

-Por favor, me diga quando achar conveniente.

-Eu posso não deixar você ir, mesmo que você se canse de me ouvir, Karlyle.

Karlyle estava cético em relação às palavras de Ash. Ver Ash implorando por amor também
seria uma cena muito interessante para Karlyle. Estava claro que Ash não se cansaria de
vê-lo pelo resto de sua vida. Portanto, Karlyle não podia concordar com ele.

-…Está bem.

Ainda assim, Karlyle queria que Ash explicasse tudo o que ele havia dito. Assim, sua
resposta saiu sem demora. Então, Ash sorriu suavemente e continuou.

-Então eu não vejo Philip desde que minha mãe morreu. Foi o que aconteceu, e agora estou
envergonhado de vir encontrar Philip para pedir-lhe que me ajude a ficar com você. Quando
Philip souber, ficará muito surpreso.

Ash riu. Karlyle balançou a cabeça. O fato de que Ash estava prestes a fazer algo por ele o
encheu de alegria sem limites.

-O que você esta tentando fazer?

-Qualquer coisa. Mesmo sendo algo que eu não possa fazer.

Uma luz âmbar em seu rosto mostrava sua calma. As luzes trêmulas e quebradas que
caíram no rosto de Ash eram como a luz das estrelas.

-Vejo que não sou eu o ingênuo, mas sim o Sr. Jones.


O Marquês parecia ser uma boa pessoa, mas também é um ser humano. Karlyle estava
apavorado que Ash estivesse disposto a aceitar qualquer condição por ele. Ele estava
realmente preocupado.

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Ele tinha pensado nisso antes, mas Ash era uma pessoa tão gentil, não seria estranho se
eles o enganasse.

-Você acha?

– Creio que sim. Você não sabe que condições o Marquês Gordon irá lhe propor.

Olhando para seu avô Arthur, nenhum aristocrata com título poderia se comportar como as
pessoas comuns. Karlyle franziu a testa e falou muito sério. Mas Ash não estava alarmado.
Ash sorriu alegremente.

-Ok, talvez me pedirá para engraxar seus sapatos?

Ele não queria que Ash fizesse algo tão rude. Karlyle balançou a cabeça.

-Você não precisa fazer isso por mim. Portanto….

-Posso fazer qualquer coisa por você, Karlyle.

A voz séria estava surpreendentemente firme, Karlyle fez uma pausa. O fato de que Ash
estava apaixonado por ele estava começando a tocá-lo pouco a pouco. Ele ainda não
conseguia acreditar. Isso fez Karlyle lembrar o que havia esquecido por um momento, o que
queria perguntar a Ash no dia que romperam.

– Então…

Karlyle respirou calmamente. Seus olhos estavam firmemente entrelaçados. Suprimindo o


nervosismo interior, Karlyle fez uma pergunta pela primeira vez para descobrir o que outra
pessoa estava pensando.

-Tem uma coisa que eu quero perguntar a você.

Ele sempre quis saber tudo sobre Ash. Mas Karlyle não conseguiu perguntar nada a ele. Era
um ato muito íntimo, algo que ele nunca tinha feito antes.

-Se você não se importa. Eu gostaria que você né desse uma resposta. À minha pergunta
é…

Mas agora ele tinha alguma coragem. Porque Ash lhe disse que o amava. E Karlyle queria
acreditar em suas palavras. Sem isso, ele não poderia viver.

(N/T: Karlyle vulgo gado, não julgo também sou . Aqui é tudo gado)

– Estou feliz que queira me perguntar algo, Karlyle.

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As palavras de Ash acalmaram seu coração ansioso e palpitante. Enquanto esfregava as
costas da mão de Ash que estava entrelaçada com a dele, Karlyle lentamente abriu os
lábios. O que ele queria perguntar naquele momento, era algo realmente trivial e patético.
Mas ele queria saber porquê. Por que Ash fez aquilo?

-Eu te liguei…

Karlyle se lembrou da noite em que ligou para Ash, porque estava desesperado e sentia
falta dele. Se Ash o amava, se perguntou quando começou a amá-lo. Talvez ele o tenha
odiado no dia em que não atendeu o telefone e, se sim, gostaria de saber o que o fez mudar
de ideia.

– E o Sr. Jones não atendeu minha ligação. O que eu queria saber é. Desde então… eu
penso…o que aconteceu…

-… Você me ligou?
Ash perguntou de volta, muito intrigado. Ele franziu a testa e fechou a boca. Ele parecia
confuso. Bagunçado o cabelo, Ash perguntou novamente.
-Quando?

A data e a hora exatas surgiram na cabeça de Karlyle. Mas de alguma forma, ele achou que
soaria estranho dizer exatamente.

-Foi na última semana de setembro. Eu sei que fui rude porque era bem tarde da noite

-Karlyle …

Ash levantou suas mãos entrelaçadas. Então ele enterrou os lábios nas costas da mão de
Karlyle.

– Setembro foi quando o projeto estava em pleno andamento. Nenhum de nós no estúdio
esperávamos por isso. Recebi muitas ligações de clientes que nem esperavamos. Eram
tantos os contatos que precisei ser substituído para dar mais prioridade a eles, porque as
tarefas realmente importantes geralmente as recebia por e-mail ou chegavam diretamente a
mim. Não dei conta de atender a todas as ligações nem mesmo revisar todas as chamadas
perdidas.
Uma voz culpada vazou de seus lábios.

-Sinto muito. Eu realmente não sabia. E também logo depois que você rompeu comigo
Karlyle, foi um pouco difícil me concentrar… estava perdido o tempo todo.

Ash sussurrou, franziu as sobrancelhas como se estivesse chorando. Karlyle também ficou
perplexo com sua reação inesperada. A expressão de Ash doeu em seu coração, então
Karlyle rapidamente levantou a outra mão e apertou a bochecha de Ash. Suas bochechas
estavam frias. Seu coração doeu ainda mais.

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-Não. Eu não queria ouvir um pedido de desculpas de você. Eu estava apenas…. curioso,
queria apenas saber… desde quando você gosta de mim.

Essa era a verdade. Mas fora isso, foi muito reconfortante ver que Ash não tinha ignorado
deliberadamente sua ligação. Claro que era possível, mas isso o incomodava. Karlyle
percebeu tardiamente que seu coração era igual ao de qualquer outra pessoa.

-Você não precisa se desculpar comigo.

– Não, Karlyle. Quanto mais próximo estivermos, mais você tem que me dizer o que pensa.

Ash continuou a falar, pressionando seus lábios nas costas de sua mão.

-Então Karlyle… você e eu, poderemos ter esse tipo de relacionamento, se você permitir.

Uma, duas vezes, os beijos dele varreram suave e lentamente as costas da mão de Karlyle.

-Para mim, o amor sempre teve um começo claro. Mas com Karlyle…. foi diferente. Não sei.
Eu só sei que… em algum momento, eu percebi.

Karlyle podia ver seus cílios longos piscando. Então, ele viu um pequeno reflexo do seu
rosto nos olhos que encontraram os dele. Ash Jones tinha Karlyle Frost cravado em seus
olhos.

-Eu não podia fazer nada, porque eu não conseguia parar de pensar em você.

Seus lábios tocaram cada ponta do dedo.

-Eu quero saber tudo sobre você. Quero te sentir, quero pegar sua mão, olhar em seus
olhos, quero te colocar onde meu olhar possa te alcançar….

Incapaz de respirar, Karlyle observou como os lábios de Ash o tocaram e depois caíram.

-Quero te abraçar, quero estar com você a todo momento… Quero dizer que te amo.

Ash fechou os olhos silenciosamente. Karlyle podia ver o vento chicoteando o cabelo dele.
Ash, abriu os olhos lentamente, olhou para Karlyle e perguntou:

-Você aceitaria meu coração, Karlyle?

A felicidade se espalhou lentamente por seu corpo, se espalhou na ponta dos pés. As
emoções que vibravam em torno de seus tornozelos, envolveram seu corpo com um calor
ardente e lhe tiravam o fôlego.

Ele jamais se atreveu a imaginar esse momento em seus sonhos. Mesmo naquele
momento, Karlyle acabará de ter noção de uma alegria sem fim.
Mas ele estava errado.

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Nenhuma linguagem poderia definir o que estava sentindo. Era uma emoção imensurável e
indescritível que oprimia sua alma. O sentido de sua vida estava naquele momento.

Foi como se toda a sua solidão e toda a sua tristeza o tivessem feito chegado a este
momento. Para que pudesse compreender o que sentia agora era uma genuína felicidade e
alegria.

Karlyle olhou para Ash por um longo tempo, como um homem que perdeu a fala. Ele só
queria acenar com a cabeça. Mas ainda não era hora. Ainda não. Porque Karlyle era muito
imaturo e não estava pronto para definir qualquer relacionamento com Ash.

(N/T: Aquele momento em que Karlyle nos deixa sonhar e depois nos da um tapa pra
acordar, fala aí que vocês também não pensam como eu? )

– Eu…

Karlyle disse para si mesmo. Ele queria transmitir seus sentimentos a Ash. Mas era muito
difícil para ele fazer algo que nunca havia feito antes. Ele estava tão nervoso que agora não
fazia sentido ter escolhido o que queria dizer a Ash, milhares de vezes na última semana.

-Amo você.

Mas em vez de frases lindamente desenhadas e escritas, Karlyle expressou seus


sentimentos sem qualquer decoro. “Eu te amo Ash” qualquer outro qualificador não seria
suficiente.

-Nunca me senti assim antes. Essas emoções incontroláveis me deixam assustado,


angustiado e me machucam.

Alguma vez ele disse que estava com medo?

Mesmo quando criança, Karlyle suportou o medo sozinho. Emoções que não foram
expressas não se tornam realidade. Sempre pensou assim…

-Infelizmente para minha vergonha… eu estava assustado. Essa é a verdade.

Karlyle sorriu levemente. Sua mente começou a relaxar aos poucos. Era algo estranho. Ele
não estava acostumado a isso.

-Eu não estou acostumado a expressar o que sinto. Ash, eu sou inexperiente, imaturo e
carente comparado a você. Se eu não tivesse te conhecido, provavelmente ficaria assim
para sempre.

Ash estava olhando para Karlyle sem nem mesmo piscar. Seu olhar lhe deu uma sensação
de segurança. Um pouco mais de coragem.

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-Nunca aprendi a falar o que penso. Há muitas coisas que eu nunca disse e guardei no meu
coração… Tenho certeza que você percebeu. Eu sei que tem muita coisa sobre mim que
você não entende. Eu sou esse tipo de pessoa.

Falar sobre isso não mudou muita coisa. Mas Karlyle queria que Ash confirmasse algo. Se
Ash pudesse esperar por ele.

-Se para você estiver tudo bem….

Seu sorriso se expandiu um pouco. Os olhos de Ash finalmente piscaram.

– Você pode esperar um pouco mais?

Karlyle queria ser uma pessoa forte. Ele queria criar um ambiente onde pudesse se
concentrar totalmente em Ash, organizando seus negócios, para que não houvesse nenhum
fator de ruptura em seu relacionamento. Mas acima de tudo, ele queria mudar, para que
pudesse ser uma pessoa adequada para Ash. Levaria algum tempo para fazer isso.

Mas isso não faria de Karlyle Frost uma pessoa totalmente diferente. Ficou claro que ele
ainda era um homem imaturo e infinitamente desajeitado. Talvez ele precisasse da ajuda de
Ash por um longo tempo. E se nesse processo, Ash terminasse com ele, e encontrasse
outro amor…Karlyle ainda amaria Ash.

Ele ainda tinha medo do futuro. No entanto, também era verdade que rejeitar Ash por receio
do futuro iminente seria uma tolice que nem mesmo uma criança faria. Durante o tempo que
fosse concedido, Karlyle tentaria confiar em Ash. Essa foi a conclusão a que ele chegou.

Ash curvou os olhos. Havia um ligeiro acúmulo de lágrimas no canto de seus olhos. Um
sorriso se formou em seus lábios macios.

-Sim, eu vou esperar.

Gentilmente, Ash aceitou ao pedido de Karlyle como sempre.

-Não vai demorar muito.

É claro, era algo que o próprio Karlyle não podia suportar. Antes que o ano terminasse, ele
queria definir adequadamente seu relacionamento com Ash.

-Quando chegar a hora… eu…

Embora ele não estivesse triste, sentiu vontade de chorar. Karlyle riu novamente. Sua
expressão provavelmente parecia muito desconfortável. Os cantos levantados da boca e os
olhos curvados também eram desconfortáveis. Era como se estivesse vestindo roupas que
não lhe serviam. E, no entanto, ele não conseguia apagar seu sorriso.

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-…Posso ser ganancioso por você?

Ash sorriu silenciosamente. Com um rosto gentil e carinhoso, ele olhou para Karlyle como
se fosse muito adorável. Karlyle sabia que era um sim. Olhando para seu lindo sorriso,
Karlyle desejou que o seu sorriso se parecesse com o de Ash. Se o sorriso que lhe veio à
mente quando se olha no espelho se assemelhasse ao de seu amado, ele seria
verdadeiramente feliz.
Talvez… isso seja possível em um futuro distante.

(N/T: Meu Lyle, tão neném. )

-Enquanto isso, há algo que eu gostaria que você fizesse.

Todas as palavras que ele havia pensado saíram de sua boca. Karlyle ponderou por um
longo tempo se deveria trazer isso à tona. Ele não se importava se o que ele pensava não
acontecesse. Só queria que Ash se lembrasse disso.

-Eu farei qualquer coisa que você me pedir, Karlyle.

-Não sei se é possível…

Ash permitiu que ele fosse ganancioso. Então, estará tudo bem se ele ousar perguntar isso?

– …Há uma coisa que você não se lembra.

Com as palavras de Karlyle, Ash arregalou os olhos tão surpreso quanto antes. Quando ele
viu os olhos dele brilharem com curiosidade, o sorriso de Karlyle de alguma forma se
aprofundou.

-Foi à muito tempo.

-Há muito tempo?

-Sim.

Esse foi o dia em que conheceu a pessoa mais bonita de sua vida, que jamais esquecerá.
Mesmo que aquele beijo não significasse nada para Ash, estava tudo bem. Para Karlyle,
ainda seria algo muito significativo. E isso era suficiente.

-Eu… eu gostaria que você se lembrasse disso.

“Não tenho grandes expectativas. Se Ash não se lembrar, continuará sendo significativo
para mim. Mas se ele se lembrar…”

-Isso foi inesperado. Se eu errei…

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-Vou te dar uma dica.

“Isso certamente me deixaria muito feliz”.

Como ele disse que daria uma dica, Ash olhou para Karlyle silenciosamente. Karlyle soltou
lentamente a sua mão. Em resposta, Ash esperou. Karlyle esticou os braços gentilmente.
Ele colocou a mão no peito de Ash. A outra mão envolveu cuidadosamente seu pescoço.

Seus corpos estavam muito próximos. Estavam tão próximos, como se não tivessem
deixado nenhum espaço entre eles. Karlyle levantou um pouco o queixo. Seus narizes se
tocaram. Seus lábios se aproximaram lentamente. Ele podia sentir seu hálito quente
derretendo o ar frio.

Silenciosamente fechando os olhos, Karlyle beijou Ash.

Ele podia sentir os cílios de Ash em suas pálpebras. Ele mordeu suavemente seus lábios,
enquanto os saboreava. Surgiu um sentimento de carinho. Ele sentiu como se quisesse
reinvidicar o mês em que não pôde estar com Ash, e preenchê-lo de uma só vez. Ele queria
tocá-lo, sentir sua presença ainda mais.

“Eu te amo Ash Jones.”


“ Eu te amo acima de tudo.”
“ Fico feliz em conhecer um sentimento tão lindo e triste. Obrigado por ser Ash Jones. Não
quero te machucar. Eu quero fazer tudo o que você quiser, Ash. Quero ser a pessoa que te
protege, e espero ser a aquele que te fará feliz. Vou tentar me tornar esse tipo de pessoa
para você.”

Parecia diferente de quando estava fazendo algo para seus pais. Estava mais feliz do que
ansioso. A vaga crença de que Ash o esperaria e o aceitaria fez Karlyle se sentir assim.

Acompanhando os movimentos suaves de Karlyle, Ash também começou a se mover


lentamente. Seus lábios se esfregaram suavemente. Eles cuidavam um do outro como se
estivessem lidando com algo frágil e delicado. Lentamente, a língua de Ash entrou em sua
boca.

Este beijo foi algo diferente dos incontáveis beijos que foram dados no passado. Naquela
época, Karlyle temia o fim de seus encontros, que um dia chegariam. Embora sempre se
deixou levar pelas carícias encantadoras que Ash lhe dava, sempre se sentia triste.

Mas agora não estava preocupado.

Porque este beijo… será o início de inúmeras alegrias.

Continua…..
Tradução: Ashley Jones

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Define The Relationship -Novel - Capítulo 51
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-51

Quando ele saiu do aeroporto, o vento soprava forte em seu casaco. Seu cabelo, que era
sempre bem penteado estava um pouco bagunçado. O ar cinza levemente úmido cheirava a
inverno. Londres depois de quase dois meses, estava com uma cor acromática familiar. Era
uma visão estranhamente solitária e melancólica.

Toda vez que Karlyle voltava do Qatar, onde o sol brilhava forte, ele se sentia muito sozinho.
Hoje foi diferente. Em vez de solidão, a impaciência permeava em sua mente. Isso porque
havia alguém que ele queria encontrar.

Londres antes do Ano Novo estava estranhamente quieta, e, ao mesmo tempo, tinha uma
atmosfera muito animada. Devido à natureza Europeia, com a aproximação das longas
férias se tornou um pouco mais calma, mesmo havendo mais turistas circulando por
Londres na véspera de Ano Novo. Ao passar pelas ruas coloridas, Karlyle viu pela janela do
carro muitos casais e famílias andando de mãos dadas.

Então se lembrou de um dia de verão. Em algum momento no passado, ele desejou estar
em um relacionamento com alguém assim, enquanto descartava isso como uma ilusão.
Houve um tempo em que pensou que era um desejo tolo que nunca poderia se tornar
realidade.

Karlyle olhou para o telefone colocado em sua coxa, um pouco nervoso. Ele agarrou o
telefone com tanta força que as veias nas costas de sua mão pálida era visível.

Ele não tinha notícias de Ash por horas, provavelmente porque ele estava muito ocupado.
Era natural que essa lacuna fosse devido ao trabalho um do outro, mas Karlyle ainda não
fora ousado o suficiente nessa área. Bom, seria assim pelo resto da vida. Certamente por
causa disso, ele sentiu falta de Ash o tempo todo em que esteve acordado. Nos últimos dois
meses, Karlyle redefiniu a divisão de trabalho com Kyle. Essa mudança não havia sido
originalmente planejada. Talvez porque ele não quisesse colocar muita pressão em Kyle,
que acabara de começar a trabalhar, e não queria que ele ficasse longe de Nick por muito
tempo porque estava grávido.

Se continuasse trabalhando como antes, Karlyle teria que ficar no Qatar ou no Canadá por
cerca de um ano e meio. O período em si era diferente de viajar ao exterior para viagens de
negócios de curta duração ou festas sociais. Isso reduziria muito a quantidade de tempo que
ele poderia passar com Ash. Claro, ele não gostou disso.

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Esses eram os negócios que Kyle acabará assumindo e liderando, mas ainda eram grandes
demais para serem conduzidos por alguém tão jovem e inexperiente quanto Kyle. Isso
significava que a pressão era alta, apesar de ter muitos assistentes. Ao contrário de Karlyle,
que estava acostumado a fazer esse trabalho há muito tempo, Kyle ainda precisaria de
tempo para se ajustar. Trazer esse assunto à tona fez Karlyle sentir muita culpa.

Antes que ele pudesse falar sobre isso, Kyle perguntou primeiro ao médico de Karlyle.
Embora Karlyle repetidamente pedisse a Kyle para verificar com o médico, Kyle respondeu
estar tudo bem.

Disse também a Karlyle que, se quisesse, poderia deixar tudo como estava, mas se não
também estava tudo bem, seria correto mudar o peso de seu trabalho de acordo com seu
dever original. O importante era seguir as recomendações do seu médico, enfatizou Kyle.

Assim, ele obteve sua resposta. Depois de muito pensar. Karlyle concedeu a Kyle seu
desejo. Ele sorriu lindamente com as palavras dele.

Dezembro passou enquanto Karlyle entregou a Kyle seus contatos atuais, incluindo tudo
relacionado ao negócio de Doha. Um dos projetos em que Karlyle estava trabalhando era
difícil de assumir, o cronograma foi mais longo do que o planejado para terminá-lo.

Foi por essa razão que seu retorno e seu desejo de se confessar a Ash antes do Natal
foram adiados. Karlyle esteve um pouco deprimido durante toda a semana por não poder
cumprir a oferta de Ash de passar o Natal com ele.

Durante os dois meses separados, eles mantiveram contato por mensagem e chamadas.
Ash começou a perguntar o que Karlyle fez naquele dia. Como se sentia, como estava seu
corpo, o que estava fazendo e cada pequeno detalhe de sua vida. Karlyle também
perguntou um pouco sobre ele. Ele perguntou se ele havia comido bem, o que ia fazer e
como estava indo seu trabalho.

Em cada conversa, Karlyle se lembrava de quão seca e sombria sua rotina era comparada à
de Ash. Ele tinha um monte de gente para conviver. Karlyle muitas vezes sentia que Ash era
a única pessoa com quem ele podia sentir alegria, mas Ash não. Assim que pensou nisso,
lembrou-se de Ash também dizendo querer vê-lo o mais rápido possível.

“Quero ver você”. Não se acostumando com o número de vezes que Ash dizia isso a ele,
isso foi se acumulando e se tornou em enorme proporção. Toda vez que Ash lhe dizia isso,
Karlyle mal conseguia reprimir a vontade de entrar no avião.

Embora pudesse fazer isso facilmente se quisesse, Karlyle foi paciente. Após terminar todo
o seu trabalho pendente, ele queria se concentrar completamente em Ash. Foi assim que
surgiu o dia de hoje.

2/8
Karlyle estaria em Londres, a partir do ano novo. O trabalho foi feito. Kyle voou de volta para
Londres em um jato particular com Karlyle para ver Nick. Kyle provavelmente estaria lá em
pouco tempo. Então Karlyle mal podia esperar para ver Ash também. Ele queria começar o
ano novo com Ash.

[Onde você está, Karlyle?]

Finalmente recebeu a mensagem que estava esperando. Karlyle moveu os dedos


imediatamente, quando a tela do celular se iluminou. Seu coração batia tão rápido que não
seria estranho que explodisse agora mesmo. Karlyle estava tão nervoso que ficou
paralisado por alguns segundos enquanto lia a mensagem.

Embora mantivessem contato todos os dias, fazia muito tempo que não via o rosto dele. A
ideia de vê-lo logo imediatamente o encheu de tensões e alegrias incontroláveis. Nesse
meio tempo, não pode deixar de pensar se Ash poderia ter se cansado dele.

— Estou indo para o Centro.

[Você pode vir até o endereço que te enviei?]

Karlyle olhou para o relógio. Já era tarde da noite. Passava um pouco das 23h. Era
impossível entrar no centro da cidade, os veículos eram restritos nessa época do ano. Os
fogos de artifício começariam em breve, então seria mais rápido caminhar até lá. As ruas
gradualmente se encheram de gente.

Karlyle olhou para o buquê de rosas em seus braços. Exceto por isso, ele havia enviado
centenas de rosas para a casa de Ash. Karlyle escolhera as palavras que ia dizer a ele,
quando lhe entregasse sua rosa-vermelha favorita. Era uma frase um pouco mais
sofisticada do que da última vez. ()

No entanto, seu plano se desviou um pouco. O mau tempo fez com que o avião partisse um
pouco mais tarde e o trânsito ficou mais lento. Ash queria vê-lo em outro lugar. Seu
nervosismo desapareceu com o pensamento de ver Ash eventualmente. Essa era a parte
que importava para ele.

— Provavelmente levará cerca de 20 minutos. Está bem?

[Sim, não se apresse.]

“Isso não vai acontecer. Até lá, o ano vai mudar.”

— Estarei lá em breve.

[Você está bem agasalhado.]

— Estou vestindo um casaco. E você, Ash?

3/8
A conversa logo se tornou um assunto trivial. No entanto, era um assunto importante. Ficaria
muito chateado se Ash pegasse um resfriado. Um vírus não era algo da qual Karlyle poderia
o livrar.

[Esqueci meu cachecol. Tenho frio.] ()

Após se preocupar com ele, Ash lhe disse estar com frio. Seu coração doeu. Karlyle ergueu
os olhos e olhou pela janela. Era para verificar se havia lojas de roupas abertas nas
proximidades. Isso era altamente improvável. Fazer compras em uma loja ou mandar
alguém trazer suas roupas, não era o problema. O tempo era o problema. Cada segundo
era importante.

— Você está do lado de fora?

[Sim]

O endereço que ele enviou era perto de Westminster Bridge, não era um bairro onde o
controle da área estava em pleno andamento para fogos de artifício, mas ainda estava
perto.

— Há algum lugar onde você possa ficar? Estou preocupado de que você pegue um
resfriado.

A cada linha de texto cheio de preocupação que ele escrevia, o coração de Karlyle
começava a doer. Naquele momento ele sentia que seria melhor fazer uma ligação.
Imediatamente, a resposta veio de Ash.

[Vou ficar bem se você me abraçar, Karlyle.]

()

Sua cabeça ficou em branco por um momento. Algo dentro dele pegou fogo com suas belas
palavras. Seus dedos formigavam como se tivessem eletricidade.
A saudade era grande.

Karlyle olhou para frente. Seu motorista estava procurando outra maneira de contornar a
área de controle. Nesse ritmo, ele pensou que levaria mais de vinte minutos.

— James, vou descer agora.

Karlyle disse ao motorista, que trabalha para sua família com Maryam há muitos anos. Os
olhos curiosos de James olharam para ele através do espelho retrovisor.

— Aqui?

— Sim, então volte agora. Obrigado por seu trabalho duro.

4/8
— Mas jovem mestre, está nevando lá fora.

James estava certo. A neve que nem veio no Natal começou a cair na janela. Ash parecia
gostar. Então ele queria ver esta cena, enquanto abraçava Ash para que não ficasse com
frio.

— Está bem.

— Tenha cuidado.

— Sim.

Karlyle abriu a porta do carro. Antes de passar entre os carros parados, Karlyle olhou para
James e disse:

— Obrigado. Vejo você ano que vem.

Ao ouvir Karlyle, que não estava acostumado a se despedir assim, James olhou para ele
intrigado. Então Karlyle fechou a porta e seus sapatos deslizaram pela calçada de
pedestres. Havia também muitas pessoas perto do Green Park. Através da multidão, Karlyle
começou a acelerar os passos.

Quando voltou a si, percebeu estar correndo. Foi a primeira vez que ele correu com tanta
indiferença. Seus sapatos pretos refletindo luzes coloridas caíram no chão. Seu terno
ondulava ao vento. Seu casaco esvoaçou. Com o cabelo levemente espalhado sobre a
testa, Karlyle passou por vários becos estreitos.

Finalmente, ele chegou ao local que Ash lhe indicou. Estava um pouco sem fôlego. O vapor
branco de sua respiração flutuou ao redor de seus lábios avermelhados. Tirando as luvas de
couro, Karlyle ajeitou o cabelo. Havia uma multidão por perto, mas este lugar estava
estranhamente quieto. Havia um pequeno parque em frente, assim como a Russell Square,
o parque tinha uma escala muito pequena onde a população vizinha podia fazer uma pausa.

Lá estava Ash.

Mesmo de costas, Karlyle podia reconhecer Ash à distância. Essa era a visão da silhueta
que ele poderia desenhar mesmo com os olhos fechados. Karlyle desacelerou e lentamente
caminhou em direção a Ash.

O som de seus sapatos ecoaram no ar negro da noite. Ele sentiu como se seus pés
estivessem flutuando em um sonho. Ele esfregou as mãos trêmulas por um momento. As
pontas de seus dedos que tocavam suas palmas estavam frias. Então ele esticou os braços.
Cuidadosamente, muito fracamente, ele abraçou Ash por trás.

5/8
Ele sentiu um cheiro familiar. Enquanto ele enterrava o rosto em suas costas largas, Karlyle
abriu a boca.

— Senti sua falta.

()

Ash pegou a mão de Karlyle, que estava em volta de sua cintura. As mãos de Ash estavam
quentes. Assim que a temperatura do corpo de Ash tocou sua mão fria, ela esquentou.

— Você chegou.

Ash virou-se lentamente. Karlyle olhou para cima. Ele viu um sorriso brilhante no rosto dele.
Caloroso e amoroso, seus olhos curvos cheios de Karlyle. Ele podia ver suas bochechas
vermelhas pelo ar frio.

— É tarde demais?

Karlyle perguntou. Era uma questão de tempo e também de oportunidade. Ash balançou a
cabeça.

— Você chegou bem na hora.

A mão de Ash tocou em seu ombro. “O que significa chegar bem na hora?”

— Você correu?

A outra mão que não estava tocando seu ombro, tocou na testa de Karlyle. Então, ele
gentilmente passou os dedos pelo cabelo bagunçado. Karlyle baixou os olhos, sentindo-se
um pouco envergonhado.

— … Era… urgente.

— Tão lindo.

Sua voz era tão bonita que ele poderia morrer de amor. Seu constrangimento aumentou. Ele
também parecia feliz. Sem saber o que fazer, Karlyle fechou os lábios e os abriu novamente.

— Eu realmente senti sua falta.

A mão que estava escovando seu cabelo alcançou sua bochecha. Com os olhos
transbordando de emoção, Ash olhou para o rosto de Karlyle. Ele nem piscou.

— Então, tenho pensado muito. Sem parar.

“O que você pensou?” Karlyle abriu a boca para perguntar sobre isso. As palavras não
saíram imediatamente.

6/8
Um rugido alto começou a ser ouvido à distância. Ao mesmo tempo, as luzes ao redor
começaram a se apagar. As brilhantes luzes amarelas e brancas em forma de estrelas
bordadas perto do parque tranquilo foram apagadas uma após a outra… Logo, eles também
caíram na escuridão.

— … Ash?

— Você pode me ouvir?

Ash se inclinou e sussurrou no ouvido de Karlyle. A contagem regressiva começou a soar


fracamente.

10…

Aplausos se eclodiram. Os gritos vinham da London Eye e da ponte de Westminster Bridge.


Karlyle de repente se lembrou de um dia no passado. “A véspera”. O vento que misturava o
cheiro de maconha e de cerveja.

9, 8…

— Como eu disse antes… realmente, tenho pensado muito.

7, 6…..

A mão de Ash, que estava em seu ombro, gentilmente acariciou Karlyle. Ele piscou. Um
nariz reto e lábios bem formados podiam ser vistos, vagamente refletidos na escuridão.

“Não pode ser.”

5, 4….

— Até que me lembrei de algo importante.

Seus olhos se encontraram. O lugar caiu na escuridão perfeita. Até as luzes das áreas
residenciais próximas desapareceram em um instante.

— Feliz Ano Novo.

3,2…

Os olhos de Karlyle se arregalaram. Ash sussurrou. Era uma voz clara que não podia nem
ser comparada às vozes da multidão que se espalhavam como névoa de longe.

1…

— Meu Lyle.

7/8
Continua…
Tradução: Ashley Jones

8/8
Define The Relationship -Novel - Capítulo 52
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-52

Em um instante, um momento muito curto. Em uma fração de segundo Karlyle foi envolvido
em um profundo silêncio cósmico. Imediatamente, os lábios de Ash o tocou.

Um leve arrepio se espalhou de seus ombros. Um hálito quente soprou em seus lábios. Sua
língua adentrou em seus lábios. Um beijo leve que começou suavemente se transformou em
um beijo profundo em um piscar de olhos. A língua emaranhada era hábil. Sua saliva era
terrivelmente doce. Ele engoliu sem perceber. Revirando os olhos, Karlyle agarrou
ansiosamente o casaco de Ash. Uma sensação arrepiante e uma alegria sufocante correram
pelas veias de Karlyle.

“Ah!” — Enquanto exalava um suspiro profundo, Ash sorriu suavemente. Um sorriso


amigável deslizou sobre sua boca. Karlyle cambaleou. Foi porque Ash tirou lhe o fôlego.

Seus lábios se separaram. Os dedos de Ash traçaram seus lábios manchados de saliva
como naquele dia. Seu polegar acariciou suavemente seus lábios finos. Karlyle agarrou o
dedo de Ash. Seus olhos se encontraram. Eles podiam se ver mesmo no escuro.

Ao mesmo tempo, o ambiente se iluminou. Chamas vermelhas, roxas e azuis coloriam o céu
de Londres com o som de fogos de artifício. Parecia que se uma estrela explodisse ficaria
assim.
Mesmo sabendo como as estrelas mortas realmente desaparecem, esse pensamento lhe
ocorreu.

Ash estava sorrindo sob a luz do céu. Parecia um presente de Deus para Karlyle. De
repente se lembrou que hoje era seu aniversário. Afinal, foi naquele dia também. Havia
lágrimas fracas ao redor de seus olhos oblíquos. Ele não conseguia entender por que
estava chorando. Foi muito, muito esmagador.

— Sabe de uma coisa? Não é como se eu tivesse esquecido aquele dia. Eu só não
conseguia imaginar que essa pessoa fosse você, Karlyle. Agora que penso sobre isso, Ash
Jones era um idiota. Eu não posso acreditar que não percebi que você estava bem na
minha frente.

Ash sorriu um sorriso estranho. Constrangido.

Quando os fogos de artifício começaram, as luzes ao redor que haviam sido apagadas
começaram a acender.

— Como eu não percebi a pessoa que me motivou a ficar com alfas por tanto tempo?

1/4
Karlyle piscou, ouvindo sua voz sussurrando sentir muito. Sem acrescentar uma única
mentira, Karlyle pensou que Ash não se lembraria. Ele só queria dar sentido ao que ele
estava dizendo. Contar a ele seus sentimentos mais íntimos.
Ele não queria que Ash ficasse triste por apontar um fato que ele não conseguia lembrar. No
entanto…

— Mas, Karlyle, você desapareceu sem mostrar o rosto. Desapareceu antes que as luzes
acendessem novamente, então voltei lá no dia seguinte, lembrando apenas o nome. Não
consegui te encontrar. Esse foi o gatilho. Eu nunca havia ficado com um Alfa antes.

A mão de Ash varreu a bochecha de Karlyle. Antes que se desse conta, Ash gentilmente
secou as lágrimas que já haviam escorrido. Uma expressão triste e adorável apareceu no
rosto de Ash.

O céu estava azul e roxo. Também ficou amarelo. As luzes que coloriam a noite de Londres,
brilhantes como o dia, explodiram sobre a cabeça de Ash. As costas de Ash estavam
viradas contra as luzes brilhantes.

Era como uma pintura. A bela pintura de Karlyle, que seria preservada por toda a vida, foi
esculpida em sua córnea, sua mente e sua alma.

— Para que pudéssemos nos encontrar novamente, você veio até mim primeiro, Lyle.

Ash baixou os olhos. À primeira vista, seus olhos estavam úmidos e brilhantes como os de
Karlyle. Ash ergueu o queixo lentamente. Seus lábios tocaram sua testa.

— Obrigado.

Com um movimento solene, Ash o beijou. Karlyle lambeu os lábios. Como se dezenas de
milhares de bolhas estivessem estourando e se enchendo repetidamente dentro do seu
coração.

Apertando os dedos, Karlyle agarrou o casaco de Ash com força.“Eu não quero mais ficar
longe dele. Quero que essa pessoa esteja ao meu lado para sempre. Não quero que
ninguém remova seu lindo sorriso.”

— Então Lyle, se você não se importa que eu seja tão patético…

Com os braços levemente abertos, como se tivesse lido sua mente, Ash perguntou:

— Você me permitiria ser seu companheiro, Lyle? Vou cuidar bem de você. Você não vai
perder nada com este negócio. — Ash acrescentou brincando.

Ao ouvir isso, Karlyle não pôde mais se conter. As palavras que haviam sido suprimidas com
todo tanta paciência, finalmente saíram de sua boca.

2/4
— Eu…

Karlyle riu. Ele riu enquanto derramava lágrimas.“Já me comportei de tal maneira antes?
Nunca, não que eu me lembre. Mesmo que mal estejamos namorando, como podemos ser
tão terrivelmente felizes? Parece tão fácil para os outros.”

— Para que eu possa te revelar e amar você…

Para Karlyle Frost, era uma tarefa para a vida inteira, mesmo difícil ou solene. “Quero ter
Ash ao meu lado. O fato de Ash se cansar de mim ou ir embora devido aos meus defeitos
não desapareceram da minha mente. Farei o meu melhor para que isso não aconteça.”

— Eu gostaria que você fosse meu namorado… Isso seria ótimo. Por favor.

Karlyle disse. Desejava desesperadamente.

— É uma honra.

Ash disse suavemente. Sua voz profunda era perigosamente sexy e doce ao mesmo tempo.
Karlyle não resistiu ao desejo e abraçou Ash. Puxou com força o homem que estava com os
braços estendidos para ele e o abraçou. A paixão o dominou. Braços longos e fortes
apertaram Karlyle contra ele.

Os fogos de artifício continuaram por um longo tempo. Karlyle fechou os olhos


silenciosamente e segurou Ash em seus braços. Após colorir o céu por quase trinta minutos,
os fogos enfim cessaram.

Após que os fogos de artifício terminaram, eles lentamente saíram do parque. Os dois
deixaram a tranquila área residencial de mãos dadas e se misturaram com a multidão.

Então Karlyle se lembrou dos casais que viu antes de chegar e, enquanto pensava sobre
isso em silêncio, Karlyle olhou para suas mãos entrelaçadas.

A mão grande e amigável de Ash estava agarrada à dele. Agora, a mão de Karlyle havia
removido o frio da mão de Ash, que ficou morna. Sua mão também derreteu com o calor de
Ash. Duas mãos semelhantes estavam entrelaçadas. Eram as mãos de um casal.

Entre os casais que estavam na rua, Karlyle Frost foi adicionado. Karlyle Frost, ao lado de
Ash Jones, não era um nobre para ele, não era um Alfa patético que não era um Alfa
dominante.

Agora, ele era o amado namorado de Ash Jones.

Esse fato fez de Karlyle o homem mais feliz do mundo. Karlyle lentamente tirou os olhos das
mãos, depois olhou para frente novamente e sorriu silenciosamente. Os flocos de neve que
caíram em seus longos cílios gradualmente derreteram e se transformaram em água. O

3/4
mesmo aconteceu com o rosto dele.

No rosto pálido, que há muito estava congelado, estava cercado pelo calor da felicidade.

Continua…..

Tradução: Ashley Jone

4/4
Define The Relationship -Novel - Capítulo 53
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-53

Era a primeira semana do ano novo. Karlyle tinha tirado uma semana de férias. Para seu
constrangimento, ele não suportou sua tristeza e se livrou de sua casa, então ele queria
encontrar uma nova casa nos momentos em que não estivesse com Ash. Verdade seja dita,
essa última era 80% verdadeira… bem… talvez ele estivesse apenas 9,5% envolvido.
Encontrar uma casa era na verdade o trabalho de seu secretário. Mas Karlyle tinha um
motivo.

Ele honestamente pensou que colocaria muita pressão em Ash assim que eles
começassem a namorar.

Karlyle Frost nem sabia realmente o que era o amor, mas lembrou-se do fato de que o
conhecia – relutantemente – através de Aiden Haywood. Ele falava sobre isso o tempo todo.
Desde o início era dito não é bom ser ‘pegajoso’.
Karlyle não estava bem ciente do significado exato dessa palavra, mas no contexto, parecia
se encaixar no significado de ser excessivamente obsessivo ou fingir ser amigável assim
que você começa a namorar alguém.
Ele era um homem que admitia facilmente sua ignorância. Não apenas sobre amor, Aiden
certamente saberia melhor do que ele em todos os sentidos. Então não achou que deveria
mostrar esse tipo de coisa na frente de Ash, com quem estava namorando desde 1º de
janeiro.

De qualquer forma, no dia de Ano Novo, quando Karlyle contou a ele sobre suas férias, para
sua surpresa, Ash também disse que estava tirando a primeira semana do ano de folga. Por
uma grande coincidência, Karlyle acabou aproveitando um pouco mais seu amor.
Ash sorriu ao vê-lo.

– Você está bem? – Depois que Ash lhe fez essa pergunta, Karlyle disse que sim. E quando
Ash ouviu sua resposta, ele soltou uma risada suave como se estivesse se segurando.

Enfim, depois de todas as coisas que aconteceram. Karlyle estava agora na casa de Ash.

Ele havia chegado na casa de Ash exatamente uma hora antes. E por 59 minutos, Karlyle
ficou em estado de extrema tensão. Mas não era uma tensão ruim. Não foi nada ruim, já
que ele estava apenas nervoso que Ash continuasse flertando com ele. Claro, isso pode ser
ruim para o seu coração. A partir desse momento, Karlyle sentiu a necessidade de cuidar do
corpo de forma mais sistemática.

Depois que eles começaram a namorar, Ash nunca tirou as mãos de Karlyle, nem por um
segundo. Foram apenas dois dias, mas isso significou muito para Karlyle.

1/11
E ainda era assim. Durante um momento de silêncio, Ash estendeu a mão e esfregou sua
bochecha. Fez cócegas nos cílios gentilmente com os dedos e voltou a brincar com as
orelhas dele.

Karlyle não conseguia nem beber o chá, que havia esfriado há muito tempo enquanto ele o
segurava em silêncio. Era porque Ash não podia tocar seu rosto quando ele estava bebendo
chá.

-Você não vai beber?

E finalmente surgiu a pergunta. Ash sorriu suavemente e olhou para a xícara que Karlyle
estava segurando. Karlyle fez contato visual com Ash, enquanto movia graciosamente os
dedos que seguravam a xícara.

O toque de Ash em si era muito bom, mas como ele mencionou isso antes, foi um pouco
prejudicial ao seu coração. Além disso, era difícil se acalmar quando Ash o tocava.

-… Eu vou beber.

-Deve ter esfriado, você quer que eu aqueça de novo? Eu gosto de ver Lyle beber alguma
coisa.

Essas palavras lembraram Karlyle de uma cena do passado. Ash era gentil com ele mesmo
quando não estavam namorando, então ele costumava cortar sua comida ou servir algo
para Karlyle. Curiosamente, ele até enrolou o macarrão para alimentá-lo. Era um ato muito
íntimo.

Karlyle costumava cortar e servir coisas para seu irmão mais novo, Kyle, quando ele era
jovem, mas nunca foi tão gentil com ninguém. Mas agora Karlyle e Ash estavam em um
relacionamento. Então não seria legal fazer o que Ash fez por ele? Assim que pensou sobre
isso, incontáveis ganâncias surgiu dentro dele. Karlyle ficou intrigado com sua verdadeira
identidade. Porque não sabia que era tão ganancioso e desejoso e que queria fazer tantas
coisas, então reagiu rapidamente e voltou ao assunto original.

-Vendo você assim… está tudo bem eu continuar te olhando, certo?

– Sim, eu gostaria que você bebesse alguma coisa também.


Ele disse a Ash com confiança. Sua nuca ficou quente.

-…Sim?

Além de estar incrivelmente envergonhado, Karlyle achou que seria bom se ele pudesse ver
Ash tomando uma bebida também.

2/11
“Qual seria o gosto de Ash? Ao contrário de seu odor corporal, tão suave quanto uma brisa
de primavera, ele deve ter um sabor doce. Tinha que ser um sabor muito profundo e
naturalmente doce, então era óbvio que séria luxuoso. Imagino que seu sabor pudesse ser
tão viciante quanto chocolate com uísque.”

-Eu adoro ver você comer.

Ash disse novamente. Ele parecia sincero já que não houve mudança de expressão.

-Lyle não faz barulho ao comer. Você come tão serenamente quanto sua personalidade,
então me surpreendo cada vez que te vejo.
A expressão de Ash logo ficou estranha. Então, aos poucos, ele se aproximou de Karlyle,
que estava sentado no sofá à sua frente.

-Mas o som do seu choro também é muito erótico e lindo… me deixa louco. Você sabia?

O assunto mudou abruptamente. Karlyle não sabia como abordar esse tipo de conversa
com um Alfa. Ele não queria mostrar sua inexperiência, mas era difícil refutar tal afirmação.

-O som…do meu choro…eu não fiz isso.

-Não chorei assim.

Seu corpo se aproximou ainda mais. A atmosfera mudou gradualmente. As correntes de ar


leves e sutis tornaram-se pesadas com uma densidade estranha. O ar estava distintamente
seco e agradável, e de alguma forma Karlyle sentiu algo lascivo grudar em sua pele.

Ele não tinha certeza do que Ash estava falando. Mas na cabeça de Karlyle, a imagem dele
deitado sob Ash com as coxas bem abertas, passou como um flash.

“Calma, Karlyle Frost.”

Karlyle de repente ficou sério. Desde o último RUT, ele vinha lidando com isso sozinho com
inibidores por várias vezes, então mesmo o menor gatilho elevaria seu desejo sexual a um
nível insuportável.

Mas obviamente, Karlyle não se atreveu a dizer isso. Porque ele não queria parecer uma
besta movida pela luxúria. Ele já parecia imaturo, mas se mostrasse sua figura imatura e
bestial ao mesmo tempo, Ash certamente se cansaria dele.

Apesar de achar que tomou muitas decisões, quando o que ele realmente queria se tornou
realidade, Karlyle teve muitas restrições.

-É bom ver você comer também, Ash.

Então Karlyle conseguiu mudar de assunto.

3/11
-Haha.

Uma risada rasa foi ouvida e Ash inclinou a parte superior do corpo em direção a Karlyle. Os
dedos de Ash deslizaram até seus joelhos. Uma sensação de formigamento deslizou
através de suas calças.

-Sabe, Lyle.

Karlyle respirou fundo e finalmente colocou a xícara na mesa. Parecia que iria derramar o
chá nesse ritmo. Ash sorriu como se tivesse feito bem.

– Sim, Ash.

Karlyle respondeu calmamente, esfregando suas palmas quentes contra suas coxas. De
alguma forma foi até capaz de manter sua voz calma.

-Agora que somos namorados… Por que não estabelecemos algumas regras?

Enquanto isso, a mão de Ash que estava tocando seu joelho se moveu. Sua mão
descansou na coxa de Karlyle, e ele começou a esfregar suavemente a área. Karlyle
respondeu com um olhar perplexo fixado nos ombros de Ash. Sua expressão era mais como
um rosto vazio, mas agora era um pouco mais perceptível do que antes.

-Tudo bem.

Karlyle respondeu primeiro, sem saber o que dizer. Em primeiro lugar, era sua primeira vez
namorando alguém, então não havia como ele saber o que duas pessoas faziam enquanto
namoravam.

Era a primeira vez que se sentia tão ignorante, então Karlyle se endireitou em uma postura
de aprendizado. Ele ainda estava muito consciente da mão de Ash, mas era tolerável…
talvez.

-Não tem que haver muitas regras. Não estamos mais em uma relação contratual.

Ouvindo essas palavras, Karlyle fechou os olhos e involuntariamente sorriu. A alegria o


dominou. Ele se sentiu tão feliz que não sabia o que fazer. Seus olhos se moveram e se
moveram lentamente do ombro de Ash para seu rosto.

Ash olhou para Karlyle e sorriu. As palmas das mãos pressionando as coxas foram
gradualmente para dentro. Karlyle estava tão feliz que nem percebeu.

-Primeiro, você deve decidir como vai me chamar.

-Como vou te chamar?

4/11
-Você gosta de baby?

( Fofo de mais esse Ash)

Karlyle manteve a boca fechada. Quando ele ouviu a palavra ‘baby’, tudo ao seu redor
parou por um momento. Ele parou de respirar, seus olhos tremeram. Sua cabeça ficou em
branco, e então tudo explodiu ao mesmo tempo.

-…..?

– Meu bem? Meu gostoso? Meu amor?

Diante da onda de palavras desconhecidas, Karlyle mal conseguia respirar. Estava tão
quente que a nuca formigava. Karlyle endureceu enquanto pressionava os dedos no sofá.

-Eu devo…., devo escolher?

Gostar não era o problema. Ele nunca poderia odiar. Mas era muito difícil de aceitar. Apenas
por chamar Ash pelo nome, fazia o coração dele palpitar. Karlyle ainda se acostumaria com
isso, então não tinha certeza de quantos anos levaria para se acostumar a chamá-lo por
outro nome, mas se… estavam namorando… talvez ele poderia.

Karlyle não sentiu nenhuma emoção quando ouviu esses apelidos espalhados em inúmeras
músicas ou filmes. Não é um pouco infantil? Esse tipo de pensamento teria prevalecido em
sua mente. No entanto, ele se sentiu muito animado. Aquelas palavras que saíram da boca
de Ash tiveram um efeito cascata diferente nele.

-Não te agradam? Então me chame de, querido.

Ash disse casualmente, como se deixasse passar. Karlyle encolheu sua respiração trêmula.
Isso era muito perigoso.

Ash talvez não soubesse. Mas Karlyle era uma pessoa assustadora, que levava tudo em
sua vida a sério, mesmo antes de namorar Ash. Se ele chamasse seu parceiro de um
apelido assim, Karlyle logo pediria a Ash em casamento.

Além de não ter experiência em namoro, Karlyle também sabia como seria tratado se
adotasse uma abordagem tão precipitada em público. Além disso, a idade mínima para o
casamento na Inglaterra era muito tardia. Havia muitos casais que agiam como se
estivessem namorando, mas levava anos para definir um relacionamento. Em tal situação,
era costume que casamentos somente depois de vários anos de noivado.

-Ash, esse apelido… acho inapropriado.

Karlyle resistiu à tentação pela segurança de Ash e para evitar outro rompimento.

5/11
Em primeiro lugar, era impossível para ele dizer esse apelido. Pelo menos em um ano,
não… Ele não tinha ideia de quanto tempo levaria, talvez dois ou três anos?

-Lyle …

Ash chamou o nome de Karlyle suavemente em uma voz que ele não podia suportar. Desde
que se lembrou daquele dia, Ash começou a chamar Karlyle por Lyle. Era o nome que
apenas Ash o chamava.

-Você reagiu mais fofo do que eu esperava.

A mão que tocou sua coxa subiu até a cintura. Ash agarrou a cintura de Karlyle e o puxou
para ele.

Deitado no sofá, Ash fez Karlyle sentar em cima dele, que permaneceu rígido em uma
posição desconfortável.

-Eu também prefiro te chamar de Lyle. A propósito… por que o apelido é inapropriado?

A mão de Ash afundou em sua roupa, removendo o terno, Karlyle agora estava apenas
vestindo a camisa, então sua mão poderia facilmente afundar na fina camisa branca do
terno. Foi arrepiante. Atordoado, Karlyle estremeceu, incapaz de encontrar um lugar para
colocar as mãos.

-Isso é…

Ele tinha que pensar em uma desculpa. Para dizer a verdade, era porque ele teve
dificuldade em descobrir como tirar essas palavras de sua boca. Mas a mão de Ash o
deteve. Os dedos de Ash correram suavemente por suas costas, como se estivessem
fazendo cócegas nele.

– Ugh, ah.

Karlyle gemeu. Sua cabeça ficou em branco. Ele ficou excitado tão rápido que já estava
terrivelmente distraído. Karlyle se encolheu, apoiando-se nervosamente no torso de Ash.

Ash usava um casaco de malha grosso e uma camisa de manga curta. Ele podia sentir
claramente os músculos fortes do peito dele sob as palmas das mãos. Onde quer que ele
tocava, o estímulo era grande.

-A segunda regra é ser honesto. Lyle, a menos que seja muito difícil… Quero que me conte
tudo o que pensa. 애쉬

Com as pontas dos dedos levantadas, Ash acariciou suas costas mais algumas vezes.
Karlyle flexionou a cintura e apertou as palmas das mãos com força.

6/11
-Ugh, ah.

Suas sobrancelhas indefesas se curvaram e se endireitaram rapidamente. O pênis sob as


calças já estava meio ereto. Torcendo o torso, Karlyle mal conseguia acenar com a cabeça.

-Ah, eu, eu sei, ah.

-Tudo bem, então Lyle, você pode me dizer de novo? Por que é inapropriado?

Seu dedo indicador deslizou por sua pele lisa. Os dedos que desceram pararam em sua
cintura. Ash o esfregou inclinado e o circulou com os dedos. O movimento de sua mão
pouco antes de afundar em suas calças o fez esperar algo.

-Porque, eu, ah, eu não estou, ah, confiante, ah, uh.

Para seu constrangimento, ele continuou a gemer. Karlyle levantou a mão e cobriu a boca.
Ash olhou para Karlyle com um rosto lânguido . Ele inclinou a cabeça ligeiramente e
estendeu a outra mão, deixando uma mão acima da cintura dele. Ash sorriu enquanto
entrelaçava a mão de Karlyle que cobria sua boca.

-Você não odeia isso, não é?

-…Não.

Sua mão baixou ao mesmo tempo. Uma mão que Karlyle não percebeu quando ele se
inclinou para frente puxou seu cinto. O cinto destravou em um instante. Karlyle se
surpreendeu com o rangido e olhou para baixo. Ash riu casualmente.

-Então….

Ash fez outra pergunta em voz mais baixa do que antes. As costas de sua mão roçaram seu
pênis. Karlyle fechou os olhos com força enquanto sua mão esfregava levemente a ponta de
seu pênis firmemente erguido. Ele exalou uma respiração quente.

-O que você esta pensando agora?

Karlyle quase desmaiou ao som de sua voz baixa e sedutora. Sem perceber Karlyle
balançou a cabeça.

Assim que ele viu Ash, havia algo que ele queria fazer. Esse foi o principal objetivo de sua
visita hoje. E Karlyle era um homem muito responsável que, se tivesse um objetivo, fazia o
trabalho de qualquer maneira.

Mas Ash Jones ainda não sabia disso.

– Espera, suas mãos, Ash… Ash.

7/11
Karlyle mostrou grande autocontrole se afastou de Ash. E enquanto ofegava, ele lentamente
endireitou suas roupas. Karlyle levantou as calças e ajustou a camisa do terno. Ele se
perguntou como diabos Ash foi capaz de desatar seu cinto tão rapidamente. Ash sorriu
silenciosamente com olhos perigosos. Apenas sua boca parecia sorrir. Karlyle sentiu como
se o homem estivesse se segurando.

-Por que?

Sua voz soou um tanto rouca.

-Hoje… tenho algo quero lhe dar… por isso estou aqui.

Essa era a questão importante. Ele queria dar a Ash a pintura há muito tempo. Kyle
devolveu a pintura a Karlyle após o dia da festa de noivado.

Karlyle trouxe a pintura que tinha guardado em seu armário enquanto visitava Ash hoje. Sua
intenção original de dar-lhe o presente e se confessar o que deu errado antes, mas era bom
pensar nisso como um presente em comemoração ao início de seu relacionamento.

-A sério?

-Não sei se você vai gostar…

– Qualquer coisa que você me der eu vou gostar, não importa se for chiclete, Lyle.

Enquanto isso, Karlyle achava que seu namorado também gostava de piadas divertidas. Ele
não tinha ideia de que ele era realmente sincero.

Ash se levantou. Parecia uma fera ágil. Então, rapidamente se levantou em silêncio do sofá
e caminhou até ele. Tentando acalmar suas entranhas trêmulas, Karlyle pegou o quadro que
havia colocado na parede da escada que levava ao segundo andar.

Ash baixou seus longos cílios. Seu olhar alcançou a mão de Karlyle. Então, um sorriso gentil
apareceu lentamente no rosto de Ash.

-É isso?

-Sim.

Karlyle removeu lentamente o selo. Um som farfalhante foi ouvido. Suas mãos pálidas
removeram cuidadosamente o material de embrulho ao redor da moldura. Colocando a
embalagem no chão como se estivesse arrumando, Karlyle coloca a moldura em seus
braços. Abraçando sem fôlego.

– Depois de ouvir que você gosta das pinturas de Philip Whitewood… eu realmente queria
dar a você.

8/11
Mesmo depois que eles começaram a namorar, ele ainda se perguntava se era demais. Mas
Karlyle tinha muito mais para dar a Ash no futuro. Ele nunca esteve interessado em gastar
dinheiro. Mas se ele o usasse para Ash, ficaria muito, muito feliz.

-Não sei se você sabe, mas o Marquês Gordon tinha essa pintura. De acordo com o que
você disse da última vez… sua mãe era amiga próxima do Marquês.

– Sim, isso mesmo.

Disse Ash, olhando carinhosamente para Karlyle. Seu olhar caiu na mão de Karlyle e na
moldura. Ash lentamente sobrepôs suas mãos.

-Não sei que tipo de vínculo ou conexão existe… mas acho que está relacionado de alguma
forma. A pintura favorita de Ash estava em sua posse, é que… eu me conectei.

Corajosamente, Karlyle usou a palavra ‘ conectar ’, para se ligar a Ash. Ele pensou que
estava agora proferindo palavras que eram muito românticas.
As palavras que ele achava que eram universais agora eram cuspidas pela boca de Karlyle.

-Por favor… Espero que este presente te faça feliz, – disse Karlyle, enquanto olhava para
Ash com olhos ansiosos. Seu coração batia descontroladamente.
Embora pensasse que ele não odiaria, ficou muito nervoso. “Espero que sim, por isso
encontrei essa pintura. O que vou fazer se ele me disser que isso não tem nada a ver com
ele? O que vou fazer se me disser que é embaraçoso?”

-Lyle.

A mão de Ash, tocando as costas de sua mão, silenciosamente colocou a moldura no chão.
Apoiando-o com um braço, Karlyle mostrou a pintura. Ash o encarou por um longo tempo
com um rosto contemplativo.

-Realmente…. muito obrigado.

Seus lábios se separaram suavemente. Incapaz de respirar, Karlyle esperou pela resposta
de Ash.

– É o melhor presente que já recebi na minha vida. É realmente….

Ash riu. Seus olhos pareciam um pouco tristes, mas um sorriso cheio de alegria se
desenhou em sua boca, apagando sua tristeza. Ash baixou a cabeça. Seus lábios tocaram a
bochecha de Karlyle.

-Posso te contar um segredo?

9/11
Seu sangue começou a circular lentamente novamente, observando a reação de Ash.
Então, ao contrário de antes, Karlyle assentiu, suprimindo a velocidade em seu coração que
batia de alegria.

-Na verdade, Philip quem pintou este quadro.

-…. Como?

-Esta é a história complicada que te contei naquele dia que está contida aqui.

Ash se endireitou. Sua mão amorosa acariciou a moldura. Então Karlyle se lembrou de
quando Ash lhe disse que contaria essa história mais tarde. Ele queria saber do que se
tratava essa história. Mordendo o lábio, Karlyle olhou para Ash. Seus olhos se encontraram.

– Você deveria me dizer o que está em sua mente, certo, Lyle? Se você tiver algo que
queira saber, fique à vontade para perguntar.

Ele podia sentir o olhar dele em seus lábios. Karlyle assentiu novamente. E depois de uma
breve hesitação, enfim abriu a boca.

-Se você não se importa… Você pode me dizer o que aconteceu?

– Claro.

Ash puxou Karlyle pelo ombro. A mão de Ash se sobrepôs à de Karlyle que estava sobre a
pintura.

-Bem, hoje vou começar com a minha história.

Ash subiu lentamente as escadas. Karlyle ficou ao seu lado e o seguiu.

-Então, mais tarde você vai me contar sobre seu passado, Lyle. O que você acha?

-..Eu gostaria de fazê-lo.

– Ok, vamos fazer isso hoje.

Antes de subir, Karlyle de repente se lembrou de algo. Ele se perguntou o que Ash estava
pensando enquanto eles estavam no sofá. “O que Ash estava pensando naquele momento?
Por que perguntou isso?”

-Ash.

– Sim, Lyle.

-Um momento atrás… no sofá, o que você estava pensando?

10/11
Foram intenções realmente puras. Karlyle perguntou a Ash seriamente. Então Ash inclinou a
cabeça em um ângulo e riu silenciosamente. Seu sorriso preocupado chamou sua atenção.
Nesse momento Ash pensou em algo, e então balançou a cabeça.

-Você quer ouvir?

– Sim.

– Eu vou te dizer hoje à noite. Se eu te contar agora, vou me sentir um lixo.

Karlyle se sentiu envergonhado com a palavra lixo.

-Huh?

-Nada.

-Ash, eu não gosto dessa palavra. É tão….

-Sinto muito. Então eu vou fazer uma correção, que tal, descarado.

-…isso também….

– Você provavelmente ainda não sabe. Como eu sou, Lyle.

Ash sorriu languidamente. Com um rosto um tanto perigoso como antes, Ash inclinou um
pouco a cabeça. Então ele sussurrou no ouvido de Karlyle.

-Você vai descobrir isso …Na cama. Bem, ou… em outro lugar.
Karlyle ficou parado com o conteúdo da voz travessa. Ash, explodindo em uma pequena
risada, conduziu Karlyle. Suas pernas instáveis ​seguiram Ash lentamente pelas escadas.
Então sua risada desapareceu no segundo andar.

Continua…..
Tradução: Ashley Jones

11/11
Define The Relationship -Novel - Capítulo 54
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-54

Karlyle abriu os olhos com uma sensação de calor lânguido que percorria sua pele. A luz
fluía sob as cortinas brancas. A luz marfim que descia pela parede sólida era acolhedora.
Sua sonolência não desapareceu imediatamente. Enquanto ele lentamente levantava as
pálpebras, algo chamou sua atenção. Um olho azul claro parecido com um lago e um cinza
um pouco mais claro que o seu. Eram os olhos de Ash.

– Ash.

Seus olhos se inclinaram quando ele chamou seu nome em uma voz suave. Karlyle ficou
sem palavras por um momento, vendo seu sorriso curvado como creme derretido. Mesmo
tendo passado muito tempo juntos, Karlyle ainda não estava imune a esse sorriso, mesmo
depois de quase meio ano já ter passado.

-Você acordou?

Ash naturalmente estendeu a mão. Seu cabelo bagunçado era emaranhado suavemente ao
redor dos dedos de Ash. A mão que estava acariciando seu cabelo lentamente desceu para
seu rosto. Ele gentilmente esfregou a área ao redor de suas orelhas, passou o polegar e
acariciou amorosamente sua bochecha. Pouco a pouco, seu sono foi diminuindo. Ele estava
tão feliz que o amor não cabia em seu peito.

-Quando você acordou?

Ele perguntou baixinho, mas desta vez seus dedos tocaram seus lábios. Seu dedo indicador
traçou seus lábios ligeiramente secos. Estava fazendo cócegas. Ele fez isso delicadamente.
Gradualmente, seu corpo começou a ficar animado e um leve calor se acumulou na parte
inferior do abdômen. Então seus lábios se separaram.

– Há pouco tempo.

“Isso significa que ele está me observando dormir durante esse tempo?” Além do aumento
gradual em sua excitação, seu constrangimento também aumentou.

-… Você não está entediado?

– De jeito nenhum.

O dedo que estava acariciando seus lábios mergulhou levemente para dentro. Os dedos
tocaram o interior úmido de sua boca. Karlyle se inclinou para Ash sem perceber. A mão
imóvel que ainda o segurava enquanto dormia, estava dentro do cobertor. Juntando as

1/7
mãos uma na frente da outra, Ash sorriu.

-Você estava dormindo tão fofo, Lyle… eu não queria te acordar.

Seu dedo esfregou suavemente o interior de seus lábios. Karlyle sentiu os dedos de Ash
gradualmente se molhar com sua saliva. Eles deslizaram suavemente pelo espaço entre
seus lábios. Em seguida, foi pressionado firmemente contra a língua. E quando Karlyle
exalou uma respiração longa, baixa e ardente, seu dedos foram puxados para trás, se sentiu
bem chupando. Sem perceber Karlyle enrolou a língua nos dedos dele e fechou os lábios.
Ash parou seus dedos. Ele notou como seu sorriso sumiu.

-Isso é lindo… mas tão erótico. Uh? Porque está chupando tão deliciosamente?
Ash sussurrou e abraçou seu corpo. Sentindo-se um pouco constrangido com o próprio
comportamento, Karlyle baixou os olhos. Mas ele não soltou os dedos dele. Movendo a
língua lentamente e chupou forte. Suas pernas ficaram emaranhadas sob o edredom. Sua
perna dura cavou entre suas coxas. O pênis, que estava ereto há muito tempo, mostrava
sua presença. As coxas de Ash esfregaram contra a cueca de Karlyle.

– Ugh, ah, ugh, ah.


Quando ele o ouviu gemer, o movimento acelerou gradualmente. Karlyle soltou um suspiro
úmido com o estímulo e soltou os dedos. Mas Ash não o deixou.

-Continue chupando.

Sua voz suave e sussurrante era gentil e tinha um poder estranho. Como se estivesse
enfeitiçado, Karlyle colocou os dedos molhados de volta na boca. Longe de estar sujo, os
dedos encharcados de saliva era tão lascivo que ele sentiu como se não pudesse suportar.
Mas algo o incomodava por dentro.

-Sim… assim.

Rapidamente a sensação de estar chupando o pênis de Ash foi adicionado. Com olhos
luxuriosos, Karlyle gradualmente foi absorto no ato. Ele sentiu o calor penetrando em seu
cérebro. Karlyle moveu sua cintura para combinar com o ritmo das coxas de Ash. E então
Ash, que estava olhando para Karlyle com olhos cheio de desejos, retirou os dedos. Ele
enfiou os dedos encharcados em seu buraco apertado. Karlyle sabia o que aquele ato
significava. Desde que começaram a namorar, Ash vinha dominando Karlyle
adequadamente na última semana.

Os dedos coberto de saliva estavam molhados o suficiente para passar por seu buraco
apertado. Karlyle sentiu um toque escorregadio no buraco fechado e enrugado. “Ha”. Ele
ergueu as sobrancelhas ligeiramente. Franziu a testa e gemeu. A língua de Ash preencheu
o lugar onde seus dedos escaparam em sua boca. Sua língua entrelaçou profunda e
loucamente em seus lábios.

2/7
– Ugh, ugh.

Seus gemidos vazaram aleatoriamente.

Karlyle perdeu o ritmo em um beijo que parecia mais agressivo do que o habitual. Era
sempre assim quando beijava Ash. O beijo que começou suave sempre o mantinha em
chamas, o beijo profundo e intenso o impedia de voltar a si. Era difícil respirar direito, a
ponto de se perguntar quando seria possível aprender.

Enquanto isso, os dedos penetravam a abertura estreita. O hábil dedo médio pressionou
suavemente contra sua parede interna. Enquanto ele estava absorto em meio ao beijo
frenético, Ash facilmente encontrou o ponto mais sensível de Karlyle.

Ash já conhecia bem o corpo dele antes de começar a namorar, então agora parecia mais
fácil do que respirar. Pelo menos era assim que Karlyle se sentia. Mas, no entanto, isso é
demais, realmente….
-Ah, uh, ah, ah, uh, huh!

…Não foi muito rápido?!

Karlyle ficou surpreso, porque, como sempre, ele pressionou aquele ponto assim que
colocou o dedo. O som da sua respiração acelerada com a qual ele não tinha se
acostumando abruptamente explodiu. Karlyle apertou o antebraço de Ash com força. E,
naturalmente, suas costas arquearam.

-Lyle, você precisa se concentrar.

Ash o congelou. Como se Karlyle estivesse absorto em seu beijo. E enquanto distorcia seus
olhos lânguidos, Karlyle balançou a cabeça como se não pudesse. O ato de cavar em seu
buraco enquanto ele o beijava elevou seu prazer excessivamente.

No entanto, Ash não diminuiu sua intensidade com Karlyle nesse sentido. Embora tudo em
sua vida cotidiana estivesse de acordo com sua opinião, Ash na cama não restringia Karlyle
quando tentava se mover em uma direção que aumentaria seu prazer. Como agora. Suas
línguas se misturaram novamente. A língua, que penetrava tão fundo em sua garganta,
como se a estivesse obstruindo, estava pegajosa, como se fosse engolir a de Karlyle. “Ugh,
ah, ah.” Um gemido escapou de sua boca. Ash o engoliu com prazer. Os dedos
gradualmente se tornaram mais rápido. Entrava e saía repetidamente, enquanto
pressionava apenas a próstata com intensidade moderada.

O pênis ereto se contraiu, meio pressionado por seus corpos. A parte inferior do abdômen,
onde a ponta da glande esfregava, estava brilhante e úmida. Seu abdômen estava
escorregadio como se estivesse molhado.

– Ah, ugh, ah, ah, ugh.

3/7
Torcendo seu corpo, Karlyle empurrou o ombro de Ash, então se agarrou a ele novamente.
Ele abraçou Ash com força quando chegou a um ponto insuportável. Ash o puxou e
esfregou seu pênis com a barriga.

Ash colocou os braços em volta de seu corpo e abraçou Karlyle, fazendo contato visual.
Seus corpos estavam tão próximos. O edredom foi empurrado aleatoriamente e mal cobriu a
parte inferior de seus corpos.

Parecia que ele ia gozar. O prazer insuportável aumentou e Karlyle, inconscientemente, o


apertou de volta. “Droga.” Quando Ash ouviu isso, seus dedos cavaram atrás dele com
força. E enquanto pressionava sua próstata, Ash chupou a língua de Karlyle. Arrepios
subiram por sua pele com o movimento de suas línguas. A emoção do prazer pareceu
penetrar no topo da cabeça, assim, Karlyle atingiu o clímax. Não havia como detê-lo.

-Ah, ah, ah … ugh!

Seu corpo inteiro enrijeceu e, ao mesmo tempo, ele sentiu uma forte sensação de
libertação. Karlyle fechou os olhos exalando com urgência uma respiração ofegante. Sua
cabeça ficou em branco. Seu corpo estremeceu. Ash lentamente tirou os dedos, mordendo
os lábios gentilmente, como se tivesse feito um bom trabalho. Karlyle sentiu um estranho
vazio ao sentir o que o enchia por dentro se esvair. Mas, na verdade, essa não era a única
razão para seu vazio.

Ash não o penetrou, mesmo depois de duas semanas de namoro. Karlyle estava ansioso
porque não conseguia sentir Ash direito depois que eles realmente começaram a namorar,
mesmo que eles costumavam misturar seus corpos dessa forma, quando não estavam
namorando.

E é claro que ele não estava feliz com isso.

Mas mesmo que ele se sentisse assim, vendo-o cobiçalo-o assim pela manhã, ele pensou
que não havia problema. Mas é claro, isso poderia ser apenas mais um mal entendido,
como de costume. No entanto, Karlyle estava praticando confiar nos sentimentos de Ash.
Ele continuou a tocá-lo, dizendo que ele era fofo e o beijando. Além disso, havia outras
evidências muito óbvias.
Karlyle hesitou, mas estendeu a mão alcançou a virilha de Ash. As palmas das mãos dele
tocaram as calças largas e elegantes de algodão cinza. Ash sorriu languidamente e olhou
para Karlyle em silêncio.

E quando Karlyle colocou a mão em sua virilha, sentiu seu pênis firme e muito ereto. Ele
estava claramente tendo uma ereção. E naquele momento, Karlyle se lembrou de quão
grande e grosso era o pênis de Ash.

4/7
O problema era que Ash nem sequer lhe deu a chance de tocá-lo ou chupá-lo. Assim como
agora. Quando a palma da mão de Karlyle começou a esfregar suavemente contra seu
pênis, Ash soltou um longo e baixo gemido. ” Huhhh.”Uma profunda excitação permeou na
respiração que alcançou seus ouvidos.

Mas enfim Ash ternamente agarrou o pulso de Karlyle. Estendeu a mão para ele e beijou
sua palma.

-Tenho que ir trabalhar, meu amor.

Mesmo que aquela voz doce fosse claramente dele, Karlyle se sentiu um pouco triste ao
ouvi-la por algum motivo. “Por que Ash não faz sexo comigo? Por que ele sempre me deixa
gozar sozinho?” Mas a pergunta não saiu de sua boca. Ele prometeu ser honesto, mas
ainda não era fácil para ele expressar diretamente. Além do mais, seus pensamentos agora
pareciam ser um aborrecimento.

Karlyle nunca se comportou estupidamente assim antes. Ele também estava com medo de
mostrar um rosto ganancioso e seu desejo insaciável, pois se preocupava com o que faria
se Ash se cansasse dele.

Karlyle suprimiu sua tristeza e insatisfação por dentro. Mas, aparentemente, suas emoções
foram reveladas um pouco em seu rosto. Porque Ash percebeu imediatamente quando o viu
baixar os olhos.

– O que foi, Lyle?

Ash rapidamente perguntou, com olhos preocupados. Era estranho que ele notasse suas
expressões de frustração com mais frequência, então Karlyle enterrou o rosto no pescoço
de Ash, em vez de responder. Ele podia sentir Ash estremecer por um momento.

-Lyle… Se você fizer isso… eu não serei capaz de me conter.


Ash sussurrou muito suavemente. Karlyle não sabia por que diabos ele estava se segurando
tanto. Karlyle apertou os lábios quando o descontentamento tomou conta dele. Então,
quando sentiu o cheiro fresco de Ash, ele se acalmou um pouco. Suas emoções
vertiginosas diminuíram gradualmente e ele começou a se sentir sonolento.

Isso também era algo estranho. Ele costumava ficar tão nervoso, antes e depois de fazer
sexo. E a razão para isso era porque a pressão para aliviar o desejo, incluindo o tratamento
pós-ejaculatório, o deixava muito nervoso. Mas agora era diferente. Seu corpo estava
sonolento e ele ainda queria estar ao lado de Ash.

-Está com sono?

– Estou um pouco sonolento.

5/7
-Você quer dormir um pouco mais?

Karlyle estava preocupado. Tendo dado muito trabalho a Kyle e seu pai, ele recentemente
foi morar com Alice. Sua agenda para hoje era participar de uma reunião do projeto
desenvolvimento em East London, confirmar o orçamento para o primeiro semestre do ano,
e uma breve reunião com seus contadores. Sua agenda começava às 11 da manhã.
Normalmente ele se arrumava antes das 9 horas e ia trabalhar, mas hoje ele não quis. Ele
queria passar mais tempo com Ash.

-Eu gostaria… se…. Ash ficar comigo…

Então, ele levantou os olhos e olhou para Ash. Ash piscou os olhos parecia intrigado porque
Karlyle enterrou a cabeça em seus braços.

-Você quer dormir comigo?

-…Claro, mas você tem que ir trabalhar…

Karlyle não conseguiu terminar suas palavras, e abraçou Ash com força. Segurando-o, Ash
beijou Karlyle no cabelo.

-Você é tão fofo, vai acabar me deixando louco .

Suas orelhas ficaram vermelhas. Karlyle silenciosamente estendeu a mão e a envolveu na


cintura de Ash. Seu corpo quente era muito bom.

-Eu gostaria de tranca-lo, pra você não ir a lugar nenhum. Por que você é tão fofo?

Karlyle hesitou. Ele realmente queria responder a essa pergunta. Era algo muito
embaraçoso de se dizer. Ele queria fazer uma lavagem cerebral em Ash, imprimi-lo, deixá-lo
saber o que estava pensando.

-… É por sua causa Ash.

-Porra, Karlyle!

Cada vez que Ash falava palavras sujas, Karlyle sentia uma estranha sensação de
satisfação. Seus braços se apertaram ao redor dele, como se quisesse esmagar seus
ossos. Ash o abraçou implacavelmente, como se nunca quisesse soltá-lo. Ele derramou
beijos nele, uma e outra vez. Ash deslizou os lábios pelo pescoço de Karlyle, abriu a boca e
mordeu com força. A sensação de ardor o despertou novamente.

-Eu realmente… estou ficando louco.

6/7
Enquanto falava consigo mesmo, Ash começou a acariciar a marca da mordida com os
lábios. Uma sensação de dormência emanava do lado esquerdo de seu pescoço. Karlyle
não conseguia dormir afinal. Foi porque Ash começou a esculpir tantas marcas densas e
grossas em seu pescoço que não seria estranho se ele realmente enlouquecesse.

Continua…..
Tradução: Ashley Jones

7/7
Define The Relationship -Novel - Capítulo 55
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-55

Foi só às 9 da manhã que Karlyle saiu lentamente da cama. Ash estava tomando banho
primeiro. Ash, que mais uma vez disse “que não aguentava mais” se retirou beijando a testa
de Karlyle uma dúzia de vezes. Ash também se atrasaria para o trabalho por causa de
Karlyle.

Satisfeito com esse fato, Karlyle olhou ao redor do quarto de Ash, sentindo-se um pouco
revigorado. O espaço, ao qual ele havia se acostumado nas últimas semanas, agora parecia
sua própria casa. Não surpreendentemente, os traços de Karlyle começaram pouco a pouco
aparecer lentamente no quarto de Ash.

A casa Mayfair era um lugar enorme, então é claro que o quarto de Karlyle era naturalmente
extraordinário. Mas depois de uma visita à casa de Ash, ele adormeceu e acordou lá várias
vezes. Karlyle estava na casa de Ash durante toda a semana de férias. Daquele momento
em diante, as coisas de Karlyle gradualmente começaram a aparecer dentro dele. O terno
que Karlyle trouxe, a escova de dentes elétrica que Ash havia comprado para ele, seus
chinelos e seu copo também foram instalados no guarda-roupa de Ash.

Seu coração disparou fora de controle, com a sensação de que eles pareciam estar vivendo
juntos. Certamente seria inconveniente se outra pessoa estivesse em sua casa, mas Ash
nunca mostrou a ele. Além disso, ontem ele havia comprado uma nova cômoda. Ash
apontou que era lindamente moldado e adornado com madeira elegante e disse a Karlyle
que ele poderia usá-lo sempre que quisesse.

Tudo isso foi uma primeira experiência para ele. Toda vez que via as escovas de dentes no
banheiro compartilhado, lado a lado, Karlyle ficava maravilhado. Ele ficou tão emocionado,
que até ficou na frente do espelho, tocando-as por um longo tempo. O cheiro de gel de
banho de Ash também era muito bom. Cada segundo e cada minuto, era uma sucessão
completa de emoções. Era divertido.

Ele estava com medo de ser tão feliz. Não pensou que quando começasse a namorar Ash,
poderia sentir uma felicidade sem precedentes, mas isso era apenas o começo.

Como se não houvesse limites, sua alegria foi se acumulando e aumentando a cada dia. E,
claro, também teve efeitos colaterais. Ele estava com medo de perdê-lo e ficar preso em
uma ansiedade desnecessária.

Karlyle vagou pelo quarto com uma súbita sensação de ansiedade. Mas isso diminuiu
gradualmente, quando ele viu o armário aberto. Era porque podia ver a camisa do terno bem
dobrada, ao lado de uma das camisas de Ash. Vendo isso, surgiu dentro dele uma explosão

1/5
inexplicável de alegria. Karlyle abaixou a mão tocou gentilmente a camisa de Ash.

“Parando para pensar sobre isso, quais são as medidas de Ash?” À primeira vista, não
parecia diferente. A cintura de Karlyle era mais fina, mas fora isso, era difícil dizer a
diferença apenas medindo-a com os olhos. Esse foi um tema importante. Porque era
essencial saber para presentes futuros. Sua mão preocupada tirou a camisa de Ash com
muito cuidado. Ele ainda podia ouvir o som de água corrente do chuveiro. Parecia que
levaria algum tempo até Ash sair.

Em um segundo, Karlyle foi apanhado por um enorme conflito. Mas dois segundos depois,
ele finalmente sucumbiu à tentação de sua própria vontade. Seus dedos pálidos levantaram
a camisa de Ash. O designer da gola e dos botões da camisa eram ligeiramente diferentes.
Uma cor pálida brilhou fracamente. Não era uma cor que Karlyle usava com frequência.

O odor corporal de Ash se misturava com o cheiro do tecido limpo. Karlyle calmamente
levantou a camisa e enterrou o nariz nela. Ele se sentiu melhor. Esfregando a camisa macia
contra suas bochechas por um momento, Karlyle olhou para trás. Ele ainda podia ouvir a
água correndo no banheiro. Ainda havia mais tempo.

Karlyle desdobrou cuidadosamente a camisa e a abriu. Como se a camisa de Ash fosse


feita à mão como as de Karlyle, sua medida não era registrada por dentro. Karlyle, que
estreitou os olhos e examinou cuidadosamente a camisa, tomou uma atitude ousada. Ele
decidiu experimentar.

Honestamente, foi mais um impulso. Ele só estava curioso. Karlyle sempre quis saber muito
sobre Ash. Ele queria saber que tipo de emoção o ato de vestir a roupa de seu parceiro
traria.

Em um movimento elegante, Karlyle tirou o robe o colocou na cama. Em seguida vestiu a


camisa. “Se eu colocar e tira-la rapidamente, ele não vai ver. Eu consigo.”

As mangas da camisa de Ash se encaixaram perfeitamente, mas eram um pouco mais


compridas. Isso poderia ser porque Ash era mais alto que ele, mas seus ombros também
eram ligeiramente diferentes. A linha de seus ombros era um pouco mais larga. Ele ficou
surpreso. Ele pensou que nisso eles eram a mesma coisa. Mesmo sabendo que tinha que
tirar a camisa imediatamente, Karlyle olhou para a manga e ficou agradecido. Era a primeira
vez que experimentava as roupas de outra pessoa. Como sempre pensou, tudo era assim
quando se tratava de Ash.

-Lyle?

Mas também era um grande constrangimento ser pego experimentando as roupas de outra
pessoa. Karlyle enrijeceu quando o ouviu chamá-lo. Ele ficou parado sem olhar para trás.
Ele podia ouvir o som de pés molhados andando no chão.

2/5
-O que você estava fazendo?

O cheiro de pós banho se espalhou atrás dele. A julgar por sua pergunta, era possível que
ele ainda não tivesse notado. Karlyle virou-se com cuidado. Viu Ash secando seu cabelo
molhado com uma toalha. A frente de seu roupão de banho não estava amarrada. Karlyle
mal conseguiu olhar para cima.

-Você tomou banho… rápido.

Ele estava muito nervoso. Então Ash inclinou a cabeça e riu.

– …Sim…

-Você estava experimentando minhas roupas?

A parte de trás de seu pescoço ficou quente, com a pergunta que apontava para seu
comportamento embaraçoso. Ash se aproximou gradualmente. Seu calor o atingiu e ele logo
sentiu como se seus arredores estivessem ficando molhados. Suas mãos molhadas
seguraram Karlyle pela cintura. Parecia estranho quando ele aplicou uma leve pressão nele.

-Isto é tão….

Karlyle desviou o olhar e deu um passo para trás. Ash o trancou entre a cômoda e seu
corpo. Suas costas estavam inclinadas para trás. As palmas das mãos suavemente
esfregaram sua cintura, depois tocaram a barriga lisa.

-Lyle… isso é difícil para mim. Acho que você sabe o que quero dizer.

Karlyle sentiu que ia desmoronar e de repente ficou nervoso. Ele imediatamente se


desculpou, com um olhar de constrangimento.

– Desculpa.

– Você vai continuar me provocando?

Karlyle ficou surpreso com as palavras inesperadas que se seguiram.

-Eu…ah, eu…fiz isso?

Ash o envolveu sob a camisa. Então, com as palmas das mãos, apertou sua bunda bem
torneada. Ele abriu bem as nádegas. Karlyle respirou fundo.

– De qualquer maneira, é difícil resistir, está difícil me conter.

Disse Ash. Karlyle, estava nervoso porque a camisa de Ash podia ficar molhada, finalmente
expressou seus verdadeiros sentimentos.

3/5
-Você não precisa resistir.

Se Ash estava falando sobre resistir a fazer sexo… havia uma razão para isso? Karlyle
também era um Alfa. Ele sabia sobre o desejo sexual fervilhante. Embora nunca tenha se
interessado muito por sexo, ele sabia como era. Não era apenas ser Alfa, sexo é um desejo
que todos os humanos têm em algum grau.

E além de tudo isso, o próprio Karlyle queria fazer isso. Ele o queria… muito… muito
mesmo. A ponto de se sentir envergonhado.

-Mas… -Ash franziu as sobrancelhas e olhou para Karlyle com olhos muito tristes. -Eu te fiz
chorar da última vez.

Ash estava obviamente se referindo à última vez que fizeram sexo antes de se separarem.
Karlyle fechou a boca enquanto se lembrava do passado que havia esquecido. Ele ainda se
sentia envergonhado por ter urinado, apesar de muito tempo ter passado.

-Isso foi… porque eu… cometi um erro…

Sua voz gradualmente foi ficando baixinha. Na verdade, a causa do choro dele era porque
Ash havia mencionado outros Alfas.

-Lyle, não quero dizer que você fez xixi. Você se deixou levar porque se sentiu muito bem.
Se você sente muito prazer, é natural que isso aconteça. Não é algo sujo.

Karlyle teve o mesmo problema da última vez. De qualquer forma, a área expulsa não era
um local limpo. Como disse Ash, mesmo que a composição fosse ligeiramente diferente, a
forma seria a mesma.

-Além disso, isso é muito sexy.

“Isso… Hã, como assim? Mas…”

-É tão lindo e sexy. Olha como você já está todo molhado, isso se torna ainda mais difícil
para mim… Entende?

As palmas das mãos de Ash apertaram a bunda de Karlyle repetidamente. O pênis ereto de
Ash esfregou contra o de Karlyle.

– Você está molhado em todos os lugares por minha causa, você acha que eu realmente
não quero isso?

Os olhos de Ash estavam aterrorizantes cheios de uma desconhecida luxúria. A boca de


Karlyle ficou seca. A voz de Ash era extremamente baixa, parecia um rangido de metal.

– Eu quero fodê-lo agora mesmo, mas tenho que ser paciente.

4/5
Karlyle ficou confuso com as palavras obscenas que ainda eram difíceis de digerir. De
qualquer forma, ele só queria fazer isso. Quando seus braços cheios de desejo estava
prestes a puxar a cintura de Ash, o celular de Karlyle tocou. Ambos voltaram os olhos para
lá ao mesmo tempo.

– Ha?—Ash escovou o cabelo para trás com a mão, exalou uma profunda respiração.
Estava realmente tentado se controlar.

– De qualquer forma, Lyle… ainda não tenho confiança para me conter, eu fico louco. Você
é muito sexy, é também muito sensível. Isso pode acontecer de novo.

Ash apertou suas nádegas e então as soltou desanimado. Karlyle ficou insatisfeito e
manteve a boca fechada. Claro, se isso acontecesse novamente, poderia ser muito
embaraçoso. Mas, para conseguir isso, ele não precisa usar tudo o que tem? Pensando
bem, talvez não. É verdade que ele foi estimulado. Mas isso aconteceu quando Ash o
penetrou sem usar preservativo.

Ash recuou, depois de beijar a testa severamente pensativa de Karlyle. O ato de dar-lhe um
tapa na bunda era um gesto para lidar com uma pessoa mais jovem que ele. Foi bom e foi
estranho. Ele era mais jovem que Ash, mas apenas um ano. Karlyle franziu a testa. E
enquanto pensava, Ash falou com Karlyle em voz baixa.

-Vá tomar banho, meu amor.

Todas as reclamações de Karlyle terminaram com essas palavras de Ash. Karlyle olhava
para ele com os olhos arregalados, Ash reprimiu um sorriso. Ele o beijou novamente. Desta
vez, foi um beijo nos lábios que foi mais intenso e mais longo do que antes.

Continua….

Tradução: Ashley Jones

5/5
Define The Relationship -Novel - Capítulo 56
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-56

A manhã freneticamente agitada, lentamente começou a se acalmar devido a um


telefonema que Karlyle recebeu. A chamada que interrompeu os dois foi tão estranha
quanto o momento. Porque quem ligou era a secretária de seu avô.

Alex Heather era uma mulher alfa na casa dos 40 anos e sempre foi um símbolo de
desconforto para Karlyle. A própria voz de Alex era um dispositivo deprimente para ele, pois
nunca havia ficado feliz com as notícias que recebia dela. Não era culpa de Alex, mas esse
era o caso.

Ela transmitiu a mensagem. Uma reunião ordinária de políticos membros do parlamento,


que normalmente acontece no início do ano, seria realizada hoje em Londres. Depois de
assistirem juntos a apresentação no Albert Hall, a reunião com vários investidores
aconteceria em Kensington, onde ficava a residência de seu avô. E o objetivo que ele
pretendia era que Karlyle fosse visitá-lo. “Com Ash Jones”.

Ao ouvir isso, Karlyle primeiro se sentiu frustrado. Após um momento de silêncio, Karlyle
mexeu no celular. Não havia como seu avô ignorar seus negócios. E mesmo que seus pais
não tivessem lhe contado nada, sua investigação teria começado no momento em que ele
rompeu o noivado. Só de mencionar o nome de Ash, parecia que seu avô já conhecia todo o
seu passado.

Karlyle suspirou e perguntou a que horas. Com base na personalidade de seu avô, ele sabia
que o chamaria para comparecer ao local e hora que quisesse, independentemente do
horário de trabalho de Ash. Mas como se tentasse ser um pouco educado, Alex disse que a
reunião aconteceria às 18h. Ele sai do trabalho às cinco horas, então era um bom momento.

“Mas será que Ash concordará em ir?”

Karlyle estava preocupado. Com certeza não seria uma experiência agradável. Ash não
receberia um tratamento diferente do que seu avô deu a Jonathan, seu pai. Além disso,
Karlyle mostrou-lhe uma falta de desempenho, falhando absurdamente. Karlyle desligou o
celular depois de concordar, sentou-se na cama e refletiu por um longo tempo. Foi uma
sorte que Ash fosse o primeiro a ir trabalhar. A primeira conclusão a que chegou foi que
seria melhor ir sozinho, isso era um assunto pessoal. Eram as circunstâncias de sua família,
então seria certo lidar com isso sozinho sem trazer Ash junto. Além disso, eles começaram
a namorar recentemente. Independentemente do quanto Karlyle amasse Ash, tudo seria um
fardo para ele.

1/9
A água pingava de seu cabelo lavado e se acumulava em suas coxas. Karlyle
silenciosamente levantou os olhos para ver o quarto de Ash, que agora sentia como se
fosse deles. Em todos os lugares, havia vestígios de Ash colocando Karlyle em seu espaço.

Havia muitas coisas que ele não sabia sobre o passado de Ash. Não sabia como se
comportara com seus ex-amantes. E honestamente, não queria saber. Porque era óbvio que
ele teria um ciúme amargo de todos e sofreria. Talvez fosse sua própria ilusão. Mas ele não
achava que Ash tivesse feito as coisas que fez com ele, com todos os seus ex-amantes.
Porque Ash colocou dessa forma. E também confessou que o amava com todo o seu
coração.

“Talvez não há problema em perguntar se ele quer ir.”

Ele teria que checar por educação. Ash tentou fazer parte de sua vida novamente a ponto
de ir procurá-lo. Afinal, se fosse sozinho, era melhor fazê-lo depois que ouvisse da própria
boca de Ash que ainda não era hora de se encontrar com seu avô.

Depois de hesitar por um tempo ao chegar a uma conclusão, Karlyle deixou uma mensagem
para Ash. No momento que secava o cabelo e tirava as roupas que estavam ao lado das
camisas de Ash, sua resposta veio.

[Vamos juntos.]
E logo Ash lhe enviou outra mensagem.

[Definitivamente não quero que você vá sozinho, Lyle. Com certeza iremos juntos. Tudo
bem?]

Assim que viu a resposta gentil dele, Karlyle Ficou aliviado. Uma sensação de segurança,
que nunca havia sentido antes, o envolveu agradavelmente.

“Como as pessoas chamam esse sentimento?”

Karlyle não conseguia pensar em uma palavra para expressar como se sentia.
Silenciosamente rolou a frase em sua língua. E depois de pensar um pouco, ele parecia ter
obtido uma resposta. Sentiu que não estava sozinho.

***
Karlyle chegou à companhia de Ash exatamente às cinco da tarde. Depois de deixar o carro
em um estacionamento privado nas proximidades, Karlyle novamente se deparou com a
placa do estúdio que dizia: <Unexpected>. Pensou que ficaria tudo bem, mas quando o viu
novamente, seu estômago doeu um pouco.

Depois de perguntar a Ash se gostaria de ir com ele, Karlyle disse que iria buscá-lo como no
passado. E havia três razões para fazer isso. Ele não queria incomodar Ash, chegaria bem
na hora e, finalmente, não gostou da lembrança de sua última visita. Este último foi o motivo

2/9
mais importante de todos.

Nos próximos anos, Karlyle pensou que teria que vir a este lugar com frequência. Era a
primeira vez que visitava ou buscava seu parceiro no local de trabalho, Karlyle queria fazer
o máximo que pudesse. Desejou poder substituir suas memórias ruins. A partir de agora,
chegar a esse lugar seria apenas divertido.

Mas, obviamente, seus pensamentos e sentimentos não eram exatamente os mesmos.


Porque embora sua expressão estivesse muito calma, Karlyle entrou no saguão bastante
nervoso. Mesmo que tenha sido há muito tempo, não parecia que a equipe havia mudado.
Alguém pode se lembrar de sua estranha frieza e das palavras de Ash de que ‘não havia
nada entre eles.’

-Uh?

As previsões de Karlyle foram imediatamente entendidas. A recepção no lobby tinha a


mesma secretária que viu anteriormente. Ela pareceu reconhecer Karlyle imediatamente.

-Você já esteve aqui antes… por acaso, você veio ver o Diretor?

Karlyle expirou lentamente.

-Sim, isso mesmo.

Então veio o pânico. “Preciso adicionar mais palavras?”

Na verdade, Karlyle não era uma pessoa muito falante. Mas de alguma forma, parecia que
era esse o caso.
“O Sr. Jones descerá em breve. Para sua informação, sou Karlyle Frost e estou namorando
com ele.” Não, esse último não precisa ser explicitamente declarado. Foi só um pouco de
egoísmo seu. Ash parece ser popular com todos no trabalho, então ele queria ter certeza…

-Lyle, você chegou bem na hora.

Ash apareceu como um salvador. O rosto de Karlyle se iluminou inconscientemente. Ash,


que tinha acabado de sair do elevador, avançou, olhando apenas para Karlyle. E novamente
atrás dele estavam vários designers deixando o trabalho. De repente, todos os olhos
estavam sobre eles.

– Sim.

Karlyle respondeu brevemente. Ash parou na frente dele e sorriu. O rosto de Karlyle relaxou
lentamente. Um sorriso se formou em seus lábios, sem que percebesse. Karlyle, não
percebeu o rosto de Ash endurecer com curiosidade.

-Senti sua falta.

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Era um pequeno sussurro, mas alguém parecia tê-lo ouvido. E depois de um momento de
silêncio, uma pergunta veio de alguém.

-Oh, meu Deus. Diretor, você está namorado?

Foi um homem que falou com uma voz muito surpresa. À primeira vista, parecia ser beta.
Karlyle suspirou e olhou para Ash. Seus olhos piscaram ansiosamente. Ele sabia que a
resposta não seria que não havia nada entre eles, porém continuava pensando no que havia
acontecido naquele dia.

Mas Ash imediatamente pegou sua mão e pôs fim à ansiedade de Karlyle.

Mãos entrelaçadas e cravadas uma na outra. Ele viu Ash se virar para olhar seus
companheiros.

– Sim, ele é meu namorado, a pessoa que eu amo.

Quando Ash disse isso, podia ver seu sorriso brilhante ao lado dele. Karlyle fechou a boca
seu coração quase parou. Suas orelhas estavam quentes.

-Mas da última vez você nos disse que não havia nada entre vocês!

Alguém mencionou o que Karlyle tinha tanto medo. Mas naquele momento, ele sentiu Ash
apertar sua mão.

-Isso foi antes de me confessar. Não é certo que rumores estranhos se espalhem antes de
começar a namorar, certo? Peço desculpas, meu amor.

Ash disse algo inesperado e retornou a pergunta. Karlyle ouviu sem entender. Olhou para o
lado várias vezes e depois olhou para baixo. Estava envergonhado de fazer contato visual.

– Olhe para isso. Eu sabia que não era só amizade.

-Apresente-nos também. Elas adicionaram.

As duas mulheres, chamadas Mikaila e Julie. E em um instante, o salão ficou barulhento.


Karlyle apertou a mão de Ash, no meio da atmosfera que os cercava.

Ash o chamou de namorado. Esse fato o fez se sentir muito confortável e, ao mesmo tempo,
o encheu de alegria. Vendo as pessoas pedindo para serem apresentadas, Karlyle colocou
um sorriso no rosto, que sempre usa quando esta trabalhando. Mas aquele sorriso era um
pouco mais sincero, diferente de antes.

– Eu sou Karlyle Frost. Vamos nos ver com frequência, então, por favor, cuidem de mim.

4/9
Um sorriso gracioso se espalhou por um rosto esculturalmente frio. Foi um pouco diferente
dos sorrisos que ele mostrava a Ash, mas ficou claro que aquele sorriso mudou muito a
impressão de Karlyle. Na verdade, as pessoas que conheciam Karlyle apenas a negócios
costumavam dizer que ele era uma pessoa do povo.

O salão ficou em silêncio por um momento. E depois desse breve silêncio, as pessoas se
aproximaram deles com vozes estridentes. O olhar de Ash caiu sobre a bochecha de
Karlyle. Então Karlyle sorriu para ele este sorriso foi ainda mais profundo. Ash, que esfregou
levemente as sobrancelhas com um olhar feliz, mas parecia infeliz, balançou a cabeça com
firmeza.

(N/T: Olha o ciúmes brotando)

-Parece que todos estão muito interessados ​nos meus assuntos.

Ele segurou Karlyle em seus braços. Karlyle ficou surpreso com o abraço repentino. Mas
estava realmente feliz.

– Temos que ir, conversamos mais tarde.

-Uau, você está tentando monopolizá-lo? Diretor, você não é assim, é?

-Como é difícil conhecer alguém tão bonito! Fique um pouco mais. Por favor. Deixe-nos
deleitar nossos olhos, ok?

Apesar dos repetidos apelos, Ash riu e recusou com firmeza. “Vamos.” Enquanto ele
sussurrava em seu ouvido, ele guiou Karlyle. O Karlyle Frost do passado, que dizia que
beijar ou demonstrar afeto em público era incômodo, não existia mais. Karlyle estava muito
satisfeito com a situação atual. Então, ele permitiu que Ash o conduzisse, sem dizer uma
palavra.

Quando ele se virou para dizer adeus, Ash balançou a cabeça violentamente. Então, Karlyle
apenas seguiu Ash para fora da empresa. Ash deixou o prédio rapidamente. E foi só quando
chegou ao estacionamento deserto que parou de andar.

– Lyle.

As mãos de Ash seguraram as bochechas de Karlyle. Karlyle, que voltou à inexpressividade,


acenou com a cabeça.

– Sim?

-Você costuma sorrir assim?

Ash parecia realmente chateado. Na verdade… sua raiva era contra outras pessoas além de
Karlyle.

5/9
– Eu fui o único para quem você não sorriu desse jeito?

-Não, isso não é verdade.

Parecia que Ash estava bravo com alguma coisa, mas não sabia por quê. Karlyle relembrou
suas ações passadas, para ver se havia cometido algum erro. Achou certo ser gentil com as
pessoas ao redor do seu parceiro… .

-Eu cometi algum erro?

Sua voz soou um pouco mais baixa. Ash balançou a cabeça.

-Não, não. Não é isso….

Gentilmente seu dedo esfregou os lábios de Karlyle. Lembrando o que aconteceu pela
manhã, suas bochechas ficaram quentes.

-Eu sou o único que deveria ver algo tão bonito, mas outras pessoas viram isso também.

Seus lábios se tocaram levemente, então se separaram.

-Apenas sorria para mim. Como sempre.

( N/T:Ele monopolizando é muito lindo)

Seus lábios se tocaram novamente.

-Gostaria que você… não sorrisse com tanta frequência. Não sorria assim para os outros.

Ele o beijou mais algumas vezes. Seus olhos se arregalaram com seu beijo leve então
Karlyle finalmente sorriu.

– Olhe para isso. Você está proibido de sorrir em lugares públicos. Entendeu?

-Tudo bem.

Karlyle pensou em algo para dizer. Na verdade, era algo que ele vinha pensando há muito
tempo. Naquela época, ele não estava em posição de pedir tal coisa, ele nunca se atreveu a
falar. Mas agora era diferente. Karlyle Frost era originalmente um negociador.

-Então espero que você também não sorria muito, Ash.

Em outras palavras, isso significava que não poderia aceitar os termos gratuitamente.

– Eu?

-Ash… Na verdade, você não deveria sorrir para ninguém, além de mim.

6/9
Ash tinha uma impressão amigável, havia muitas pessoas ao seu redor. Era óbvio que não
podia deixar de sorrir para as pessoas que já conhecia, mas se estava indo a um
restaurante ou encontrando alguém na rua, ele não deveria sorrir tão levemente. Era porque
aquelas pessoas não conseguiam tirar os olhos de Ash depois.

– Não gostou da minha proposta?

Ash sorriu profundamente, como se tivesse ouvido algo extremamente fofo. Seus dedos
esfregaram suas bochechas.

– Tudo bem, pra mim tudo bem.

Talvez tenha odiado.

-Se é o que quer, e você não gosta Lyle, eu não vou sorrir.

E embora ele dissesse que não iria, o sorriso de Ash se aprofundou.

-Estou falando sério.

-Também estou falando sério. Eu prometo. Você não acredita em mim?

“Claro que sim…eu acredito em você.”

-Eu não acho que você será capaz de mudar isso de uma vez….

Enquanto expressava seus verdadeiros sentimentos, Ash riu com vontade. Ele parecia estar
gostando muito da situação.

-Você é tão fofo que posso morrer.

Talvez a palavra ‘fofo’ já tivesse se tornado um hábito, porque Ash a repetiu novamente.

-Se não acredita em mim, pode me prender. Então ninguém mais pode me ver sorrir. Eu fico
em casa se é isso que você quer, Lyle. Você vai me alimentar e me colocar para dormir. O
que acha disso?

– O que você está dizendo?

Naquele momento, Karlyle foi dominando por um impulso sério. Não é óbvio? Ele tinha
muito dinheiro. Karlyle, que cresceu nessas circunstâncias, estava inundado de riqueza e
tinha muito dinheiro em seu nome. Ele tinha certeza de que poderia alimentar Ash pelo resto
de sua vida sem que uma gota de suor caísse de seu rosto e suas mãos, ele sentiu uma
tentação incomparável tanto quanto naquele momento em que estava pensando se deveria

7/9
ou não vestir a camisa de Ash. Karlyle realmente pensou que estava bem em prender Ash.
Mas é claro… sabia perfeitamente que era um crime. Ele só pensou… porque Ash lhe disse
isso. Karlyle estava pensando em dar ao parceiro tudo o que ele quizesse.

– Bem, eu acho que você está realmente pensando nisso agora.


-Ash sussurrou. Seus lábios tocaram sua orelha. -Estou de acordo. Mas em vez disso… até
que eu esteja satisfeito, Lyle também não vai sair.

Ash colocou a mão atrás de sua cintura esbelta. Karlyle engoliu em seco, sentindo uma leve
pressão em seu casaco.

-Se você quiser me criar, também deverá cuidar do meu desejo sexual. Vou garantir que o
buraquinho de Lyle nunca fique vazio, é isso que quero fazer.

Pouco a pouco, o significado de suas palavras tornou-se claro. Karlyle permaneceu em


silêncio, esquecendo-se de respirar.
“Como diabos eu deveria reagir isso?”

-Eu quero que você se molhe pela frente e por trás… Eu vou te acostumar com o som
molhado. Vou deixar Lyle chupar e ser fodido pelo pau que ele tanto gosta todas as
manhã… o que você acha?

Karlyle se rendeu assim que ouviu a palavra ‘pau’. Era uma palavra muito sugestiva para
ouvir sóbrio. “Por que diabos ele usa a palavra ‘pau’ em referência ao pênis?” Ele estava
tonto.

– Está ficando tarde.

– É sério? Não acho que tenha passado muito tempo.

Ash pareceu resignado como se estivesse realmente gostando e não quisesse ir. Enquanto
olhava para Ash com um olhar hesitante, Karlyle conseguiu afastar sua mão.

– Está certo. Você não deve se atrasar.

Karlyle respirou fundo enquanto tirava as chaves do carro do bolso. Mas apesar da situação,
ele não esqueceu de lembrar Ash de sua promessa.

-Você prometeu.

-Não se preocupe. Se eu quebrar minha promessa, tranque-me como eu disse. Estou


falando sério.

Karlyle se recusou a comentar mais. Ash riu enquanto o observava caminhar rapidamente
para seu Audi, que estava no estacionamento.

8/9
Continua…..

Tradução: Ashley Jones

9/9
Define The Relationship -Novel - Capítulo 57
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-57

À medida que se aproximavam da mansão, ele sentiu uma dor de estômago crescendo.
Karlyle estava se sentindo muito melhor ultimamente, e embora achasse que seu estômago
nunca mais doeria, a dor reapareceu novamente. Nunca foi fácil para ele ver seu avô. Só
porque estava um pouco acostumado com isso não significava que ele não sentia dor.
Karlyle tinha acabado de aprender a tolerar essa situação. E agora, que tinha feito a coisa
mais decepcionante em toda a sua vida. A pressão foi grande.

-Lyle.

Ash chamou enquanto estacionava o carro no jardim da frente da mansão. Karlyle virou a
cabeça. Ver o rosto de Ash o acalmou um pouco.

-Você está bem?

Tirando as mãos do volante, Karlyle lambeu os lábios. Era bom ter Ash ao seu lado. E temia
que um homem tão bom pudesse ser ferido por seu avô.

-Estou bem. Apenas…

Aos olhos de Karlyle, Ash parecia ser um homem que cresceu cercado de amor. Ao
contrário dele, num ambiente feliz, sorria como uma pessoa que só tinha visto coisas boas.
Mas Karlyle agora sabia que havia uma razão para o sorriso de Ash. Quando Karlyle ouviu a
história de sua infância, ele entendeu pela primeira vez o significado ter o coração partido.
Foi sua decisão que no futuro mostraria apenas coisas boas para aquele que tivera tais
lesões em seu coração. Mas seu avô certamente falaria duramente com ele.

-Como eu disse antes, meu avô….

Karlyle contou a ele um pouco sobre si mesmo, no dia em que deu a pintura para Ash.
Honestamente, ele não sabia o que dizer. Seu passado era diferente das pessoas comuns,
mas, ao mesmo tempo, não era particularmente especial.

Karlyle só falava sobre o que havia aprendido desde a infância. Apenas uma breve
referência ao seu avô foi feita. Que ele era como um espécime da nobreza.

-Ele age como um aristocrata, sem comparação com o Marquês Gordon. Seu
comportamento não é adequado nos tempos atuais, mas como ele tem uma forte tendência
a valorizar linhagens…

1/4
Karlyle nunca havia contado a ninguém sobre sua família. Era difícil escolher palavras para
explicar aos outros o jeito de ser de seu avô.

-É por isso que você está preocupado? Eu estou bem.

– No entanto… temo que ele lhe diga algo que não seja legal.

Quando colocou suas preocupações em palavras, seu estômago doeu ainda mais. Então,
mordeu o lábio um pouco. O rosto de Ash estava cheio de preocupação e logo ele estendeu
a mão.

-Você está com dor de novo? Quer que voltemos?

-Não, não é isso.

– O que posso fazer quando vejo você sofrendo assim? Hein? Acho que você vai desmaiar.

A dor desapareceu por um momento. Era como se tivesse ouvido um som indescritível. “O
que você quer dizer com eu vou desmaiar?” Karlyle era um macho alfa corpulento que
nunca esteve doente, embora recentemente tivesse mostrado falta de força.

— Não é desse jeito.

-É por isso que não posso deixar você sozinho.

-… Verdade… Eu estou bem.

-Você tende a dizer que está bem quando na verdade eu sei que não está, Lyle.

A mão de Ash tocou seu abdômen. Os dedos de Karlyle se contraíram com a suave carícia
que passou por seu abdômen, como se para acalmá-lo.

-Você não precisa se preocupar comigo. Eu tenho uma forte resistência a ataques pessoais.
Além disso… você não o vê com frequência, certo?

Ash disse indiferente. O pano de fundo desse tipo de resistência a ataques pessoais pode
ser devido à infância de Ash. Sentindo-se muito triste, Karlyle cobriu as costas da mão de
Ash. Ele queria dizer a ele o quanto o amava.

Mas exigia muita preparação cada vez que ele dizia isso. Seus sentimentos eram tão
profundos que era difícil pronunciar essas palavras com facilidade. Ele sentiu como se todas
as partes de seu corpo pelas quais aquelas palavras passaram tremessem. Foi tão intenso.

-Está bem então.

2/4
Ash piscou para ele com uma voz brincalhona. Olhando para seu gesto fofo, as orelhas de
Karlyle ficaram vermelhas. “Ele fez isso com outras pessoas também?” No meio de toda
aquela situação, ele não podia deixar de sentir ciúmes.

-Podemos fugir juntos. Vamos para a França? Moramos juntos em Marselha. Para que você
não se sinta sozinho, eu lhe darei muitas alegrias, Karlyle.

A mão de Ash, que estava tocando seu estômago, virou. E enquanto segurava a mão de
Karlyle que cobria a sua, Ash a colocou sobre os lábios.

-Mon Chéri.

Essa foi a primeira vez que ele ouviu Ash falando em francês. Sua voz era baixa e doce. Ele
não esperava que a palavra ‘meu querido’ pudesse soar tão obscena. Havia poder em suas
palavras. Toda a ansiedade em torno de Karlyle começou a diminuir lentamente. Tudo ficaria
bem, se Ash estivesse com ele. A palavra ‘fugir’ de alguma forma parecia um conto de
fadas, mas era algo imaginável.

-… Você está falando sério?

-Eu não minto.

Se for esse o caso, então a palavra ‘me prenda’ pode ter sido sincera… Karlyle de repente
pensou nisso, então sorriu lentamente. Ao contrário de alguns minutos atrás, quando estava
nervoso, sua mente agora estava relaxada o suficiente para pensar sobre isso novamente.
Graças a algumas palavras de Ash.

-Esta bem.

Desta vez foi Karlyle quem puxou a mão que havia tocado os lábios de Ash na direção
oposta. Inclinou a cabeça reverentemente para aquela mão, e a beijou gentilmente.

-Como Ash disse… acho que vai ficar tudo bem.

E enquanto esfregava lentamente os lábios, Karlyle ergueu os olhos. Os olhos de Ash, que
estiveram olhando para ele inexpressivamente por um momento, se inclinaram como se ele
estivesse em apuros.

– Lyle.

– Sim.

– Estou feliz por não ter muito tempo agora.

Karlyle franziu a testa ligeiramente com suas palavras incompreensíveis. Ash varreu seu
cabelo para trás com um suspiro profundo.

3/4
– Caso contrário, eu teria feito aquilo com você aqui mesmo.

-O que você quer dizer com aquilo…?

– Meu amor, você é tão ingênuo… você tem um longo caminho a percorrer.

Ash disse com uma voz triste. A mão de Ash agarrada por Karlyle, esfregou seus lábios.
Karlyle sentiu que era uma ação cheia de desejo.

-Vamos então?

Ash perguntou. Karlyle sorriu levemente ao fazer contato visual com ele. As portas do carro
se abriram ao mesmo tempo.

Continua….

Tradução: Ashley Jones

4/4
Define The Relationship -Novel - Capítulo 58
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-58

Arthur estava em seu salão, que Alice só abria quando tinha convidados importantes. Na
verdade, a mansão era de Arthur, então teria sido originalmente usado por ele. Depois de
duas batidas na porta, uma voz clara e séria foi ouvida. Karlyle endireitou as costas ao som
que ouviu através da madeira pesada.

Ele virou a longa maçaneta dourada coberta de folha de ouro. Além da porta que se abriu
silenciosamente, a paisagem do salão colorido podia ser vista. Arthur Frost estava sentado
tomando chá em uma cadeira com almofadas de veludo em estilo vitoriano e uma mesa de
mogno. Essa cena pressionou Karlyle durante toda a sua vida.

– Oi vovô, eu vim vê-lo.

Os olhos de Arthur focaram em Karlyle. Mas Karlyle, que estava prestes a fazer a próxima
saudação, imediatamente percebeu que Arthur não era o único ali.

Ao lado de Arthur estava sentado o Marquês Gordon. Karlyle inconscientemente olhou para
Ash, mesmo sabendo que era desrespeitoso. Ash tinha uma expressão inabalável.

– Marquês Gordon … Saudações.

-É bom ver você de novo, Sr. Karlyle.

Gordon o cumprimentou com um rosto amigável. O olhar de Gordon logo se voltou para
Ash. Quando Ash sorriu para Gordon, ele o olhou com doçura. Desta vez, foi Ash quem
abriu a boca.

– Obrigado por me dar a oportunidade de conhecê-lo. Meu nome é Ash Jones.

Arthur, que estava sentado em silêncio, desviou o olhar. Talvez estivessem tomando chá da
tarde. Porque Arthur e Gordon tinham xícaras de chá na mão. Gordon olhou para Arthur e
disse:

– Como se sente vendo por você mesmo, Arthur?

Karlyle prendeu a respiração. Ele não sabia o que estava acontecendo, mas as coisas
estavam indo em uma direção diferente do que pensava.

Em primeiro lugar, seu avô e o Marquês Gordon não eram tão próximos. Isso se deveu à
tendência unilateral do Marquês Gordon de não aparecer nos círculos sociais. Mas agora
Gordon estava chamando seu avô pelo nome.

1/9
-Ele é um jovem bonito e alto, então é normal que o Marquês o aprecie.

-Ele é um menino inteligente desde pequeno, não tenho duvida que ele fará o possível para
se tornar alguém digno do seu precioso neto. Não é mesmo Ash?

Karlyle estava confuso. Agora ele podia ver que o Marquês Gordon se importava com Ash,
como se ele fosse seu próprio filho. “Então, Ash entrou em contato com o Marquês depois
de receber minha mensagem para marcar esta reunião?”

– Claro. Lyle é alguém bom demais para mim.

Respondeu Ash, e olhou para Arthur com um sorriso fofo.

– Então por favor, se o Marquês Frost nos der permissão de namorar, cuidarei de muito bem
de seu neto mais do que qualquer outra pessoa.

Karlyle se sentiu envergonhado com as palavras que soavam como se Ash estivesse
lidando com alguém superior. Ash nunca o tratou assim. Quando Arthur olhou para Ash com
um olhar de decepção, Gordon bateu palmas como se quisesse levantar seu ânimo. Arthur
estava olhando com uma expressão desconhecida. Sua postura com as costas retas era
muito afiada.

-Ah, pensando bem, você ainda não os convidou para se sentarem. O que você acha,
Arthur?

-Claro. Karlyle, o que você está fazendo? Ofereça um assento ao Sr. Jones.

A atitude de Arthur em relação a Ash parecia incrivelmente amigável. Estranho que fosse
assim agora.

Ao ouvir o tom de seu avô repreendendo-o por não dar a Ash um assento, Karlyle colocou
uma expressão aliviada em seu rosto. Mas, a expressão de Ash, por outro lado, endureceu
um pouco. Karlyle, que não entendeu, olhou para Ash e sussurrou para ele em voz muito
baixa.

“Ash?”

“Lyle… ”

Ash olhou para Karlyle com olhos confusos, então fechou a boca. Parecia que ele estava
pensando em alguma coisa. Karlyle esperou Ash falar por um momento, levou Ash para seu
lugar. Do outro onde ambos os marquês estavam, havia um sofá comprido para eles se
sentarem. Houve um breve silêncio, Arthur abriu a boca novamente.

2/9
– Ver com meus próprios olhos me deixa um pouco ansioso. Peço sua compreensão. Desde
que ele era criança, eu pensava em encontrar uma boa família para se adequar a Karlyle,
então fiquei envergonhado que o noivado de repente terminou. Em tal situação, eu queria
dar uma olhada na pessoa com quem está namorando, depois de romper o noivado.

Arthur estava falando como se o noivado dele tivesse sido rompido devido à aparição de
Ash. O marquês Gordon acenou compreensivelmente enquanto servia o chá.

-Eu entendo perfeitamente. É um acordo entre famílias. A família Frost mantém uma
linhagem superior desde os tempos antigos, então o Marquês deve estar muito preocupado.

-Mas há uma família com a qual não temos conexão. Com exceção de você Phillip, não há
outro Marquês que tenha sido associado ao Duque de Devonshire de geração em geração.

Conversas inusitadas eram comuns naquele lugar. Karlyle estava acostumado, mas Ash
provavelmente não. Ash estava realmente sem palavras. Ele estava apenas olhando para
frente com um rosto estranhamente carrancudo.

– Já que ele é um jovem com quem o Marquês se preocupa, ele poderia deixar meu pobre
neto em paz. No entanto, como eles estão em um relacionamento instável … não sei quanto
tempo eles vão durar.

Ao dizer isso, Arthur olhou para Karlyle. Parecia que estava repreendendo Karlyle por fazer
isso apenas para namorar, não porque ele estava pensando em se casar com ele. Karlyle
abaixou a cabeça em silêncio, como se fosse patético.
(N/T: Preparem o saco de lixo, pois vou matar esse veio fedido e jogar no rio. Morre seu
seboso )

– Lamento o inconveniente que lhe causei.

Era algo a dizer. Mas Karlyle tinha mais a acrescentar além disso. Não foi por causa de Ash
que seu noivado foi rompido. Foi porque Karlyle era um ser humano incompetente.

-Mas… só quero deixar claro que o Sr. Jones não foi a causa do rompimento do meu
noivado. Como você já sabe vovô, é porque eu não sou bom o suficiente…

-Entendo. Como você consegue mostrar um comportamento tão inadequado diante dos
outros?

Como se esperasse, Arthur repreendeu Karlyle bruscamente. Nesse momento Ash segurou
a mão de Karlyle com força. Karlyle ficou surpreso com a força do toque. Ash estava o
repreendendo por seu comportamento patético também?

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Era compreensível. Qualquer um se sentiria assim, vendo como seu avô o tratava. Se ele
fosse um Alfa dominante como Kyle… Lutando para se livrar de sua crescente culpa, Karlyle
tentou endireitar sua postura. Então ele baixou os olhos e se desculpou novamente.

-….Eu não tenho nada a dizer sobre meu comportamento. Vou me comportar bem no futuro.

– Isso mesmo! Se você continuar sendo tão patético quanto agora, ninguém vai te amar.

Nesse momento, ouviu-se uma risada. Karlyle ficou surpreso e olhou para o lado. O dono
dessa risada era Ash. Ash estava olhando para Arthur, como um homem que não conseguia
entender o que acabara de testemunhar. Seus olhos estavam friamente endurecidos.

– Oh, desculpe-me.

Ash disse friamente, em uma voz que não mostrava remorso. Arthur franziu o cenho diante
do tom que era tão frio quanto gelo e afiado como espinhos.

-Acho que o marquês entendeu mal. Karlyle não é um homem patético. Como eu disse
antes, ele é bom demais para mim.

Karlyle enrijeceu. Ninguém nunca tinha dito isso na frente dele.

-Eu não sabia que seu avô, poderia tratar alguém tão precioso quanto Karlyle desta
maneira.

Surpreendentemente, Ash riu atônito. O rosto de Arthur gradualmente ficou irritado. Gordon
estava sorrindo como se estivesse envergonhado, mas também não parecia bem.

Karlyle sentiu uma emoção indescritível por dentro. Ele não podia acreditar que Ash o
defendeu, e estava feliz por estar ao seu lado… mas ao mesmo tempo, ele sentia que
deixava todos desconfortáveis ​devido à sua inexperiência. Ele estava muito grato pelas
palavras de Ash, mas seu avô não estava errado.

– Não é sua família?


Ash perguntou. Arthur olhou para ele com seus olhos azuis brilhantes, e então virou a
cabeça, ignorando-o. Em vez disso, ele furtivamente dirigiu sua flecha para Gordon.

-Isso realmente é algo que eu não esperava.

-Espero que o marquês entenda e o desculpe. Quando se está apaixonado, é fácil ficar com
raiva de muitas coisas.

Como um cavalheiro e um homem mais velho, Gordon habilmente apaziguou Arthur. Mas
Karlyle ele sabia que Arthur não iria parar por aí.

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– Ainda assim, títulos nobres existem por alguma razão. Você não pode negligenciar sua
origem. Por isso….

Ash não respondeu a seus comentários depreciativos. Mas desta vez foi difícil para Karlyle
deixar por isso. Ele sabia que seu avô se comportaria assim. Ele quis se conter, mas nesse
momento surgiu o assunto de ancestralidade e origem, assim como ele ignorou seu pai.
“Que diabos isso importa?”

-Vovô.

Ele estava com muita raiva. Ele estava realmente chateado. Ash não tinha que ouvir isso.
Ele não deveria ser tratado assim, só porque estava namorando Karlyle.

-Espero que você não culpe Ash… pelas consequências dos meus erros.

-Karlyle!

Arthur exclamou exasperado. Ele realmente olhou para ele como se não pudesse acreditar.

– Você finalmente enlouqueceu?

Arthur não suportou a resposta ousada e contestadora de Karlyle. Ele podia ver suas mãos
trêmulas. Se não fosse por Ash ou Gordon, não seria estranho ele dar um tapa na face de
Karlyle imediatamente. Karlyle nunca refutou descaradamente seu avô em sua vida.

A energia do homem furioso encheu a sala. Mesmo em sua velhice, ele ainda era um alfa
dominante. O ar que oprimia seu corpo inteiro era uma passagem para as más lembranças
de Karlyle.
Karlyle cerrou os punhos, abriu-os e continuou falando.

-Desculpe desapontá-lo. Mas…

Karlyle lutou para suprimir o tremor em sua voz. O tratamento que o cercava era merecido,
mas as exigências que faria agora eram imperdoáveis. Então precisava ser corajoso.

-Por favor, não trate meu parceiro dessa maneira, vovô. Por favor.

Seu rosto empalideceu. Mas Karlyle fechou a boca e encontrou o olhar de Arthur
diretamente. A mão de Arthur se moveu como se estivesse subindo. Era óbvio para os olhos
de Karlyle que Arthur estava sendo extremamente paciente. Então Gordon acalmou o ar
ardente pouco antes de explodir.

-É bom ver que os jovens de hoje em dia têm um argumento claro.

– Você não disse que ele parecia bom, Philip?

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Arthur estava prestes a explodir com essas palavras. Nem sabia como estava se contendo.
Mas Gordon não parecia se importar nem um pouco.

-Faz muito tempo desde que houve um dia tão bom, você não deveria estar tão chateado.
Que eu saiba, há muitos assuntos que você quer desvendar sobre o duque esta noite…você
concorda com isso.
Gordon disse. Só então Karlyle percebeu claramente qual era o acordo entre eles. Arthur
sempre lamentou que eles não tivessem conexões políticas. O noivado de Karlyle também
foi uma forma de conseguir esse favor.

E Gordon parecia oferecer-lhe isso, com a condição de estabelecer uma ponte com o duque
de Devonshire, de quem era amigo há muito tempo. E tudo por causa de Ash.

A atmosfera, que era tensa, gradualmente relaxou. Seu avô era um homem arrogante e
insincero, mas ao mesmo tempo era uma pessoa com prioridades claras. Ele sabia que faria
qualquer coisa para o benefício de sua família e de si mesmo. A vermelhidão em seu rosto
diminuiu gradualmente. Os feromônios que estavam vagando pela sala lentamente
desapareceram.

Ash ainda estava com o rosto frio, os olhos fixos em Arthur. Arthur olhou para ele mais uma
vez com grande desaprovação e fechou os olhos. Segundos depois, Arthur abriu os olhos e
ficou tão silencioso quanto quando os cumprimentou pela primeira vez.

-Isso faz sentido.

– Estou feliz que você concorda.

– Com o favor do Marquês, vou deixar isso passar.

Arthur olhou para Karlyle. Com olhos ambíguos, e friamente abriu a boca.

-Saia daqui.

Então ele também deu uma olhada em Ash.

-Vou deixar passar.

Era uma expressão ambígua, que poderia ser dirigida a qualquer um deles. Ash sorriu ao
ouvir isso.

-Eu vou cuidar de Karlyle melhor do que ninguém, então não se preocupe. Posso me
retirar?

Ash pediu permissão, mas não esperou por Arthur. Ash, se levantou sem hesitar,
aproximou-se de Karlyle.

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– Vamos, Lyle.

Com um rosto gentil, Ash olhou para ele e sussurrou. A tensão diminuiu e Karlyle sentiu-se
um pouco tonto. Sentiu como se tudo estivesse arruinado, mas ao mesmo tempo, ver o
rosto de Ash o fez se sentir bem.

Não queria pensar mais. Karlyle pegou a mão de Ash sem hesitar. Um estranho calor se
espalhou por todo o seu ser. Karlyle sentiu uma sensação incomparável de alívio, passando
suavemente por suas entranhas frias. Foi assim que ele se sentiu quando recebeu a
mensagem de Ash pela manhã. Não estava sozinho, sentia que alguém o apoiava.

“Como isso é chamado?” Uma palavra estava na ponta da língua de Karlyle, como se ele a
tivesse lembrado. Karlyle pegou a mão de Ash e se levantou do sofá. Mas antes de sair da
sala, Arthur murmurou alguma coisa, explodindo em raiva de novo.
(Morre afogado nos seus feromônios, seboso )

-Vergon…

Gordon levantou de seu assento para acalmá-lo.

-Haha, Arthur, que tal você olhar para isso com um espírito jovem? Se estiver tudo bem com
você, eu vou falar com eles um pouco.

Arthur substituiu sua resposta por beber chá. Gordon sorriu gentilmente e caminhou em
direção a eles. Ash soltou uma risada fria e saiu primeiro. Gordon saiu em seguida com
Karlyle.

– Sr. Karlyle.

Gordon fechou a porta e o chamou gentilmente. Karlyle curvou-se diretamente para Gordon
com um sentimento de impotência. Ash o segurou por trás.

– Desculpe.

– Lyle, não faça isso. Eu que lhe devo-lhe um pedido de desculpas.

Disse Ash, enquanto ajudava Karlyle a endireitar sua postura. Gordon acenou com a mão
como se não se importasse.

-Porque você está se desculpando? O marquês foi rude com você.

– Mas…

-Geralmente, os nobres que querem abolir as leis de caça à raposa não se desviam muito
dessa natureza. Pessoas que são criadas assim são difíceis de mudar.

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Gordon disse e olhou para Ash. Ele suspirou e esfregou o rosto, imediatamente se curvando
para Gordon.

– Desculpe e obrigado.

– Não sei por que você está fazendo isso de novo. Eu sou o único que deveria está
agradecendo. Você finalmente veio me ver.

-Eu arruinei tudo. Lyle, me desculpa. Eu deveria ter sido paciente…

Ash se aproximou. Os dedos que tocaram sua bochecha tremiam levemente.

-Mas quando vi como ele tratou Lyle… fiquei muita raiva.

Karlyle sentiu algo avassalador ao olhar em seus olhos dolorosamente distorcidos. Alguém
estava bravo por ele. A palavra que veio à mente antes de sair da sala tornou-se
gradualmente mais clara.

– Haha, é hora desse velho se afastar. Oh, Karlyle.

Gordon disse habilmente. Karlyle olhou para a mão de Ash como se estivesse enfeitiçado,
depois voltou a si e respondeu a Gordon.

– Sim, marquês.

-É sobre o que eu lhe disse no passado. Eu pedi para você me fazer um favor quando
chegasse a hora.

Obviamente ele se lembrava. Gordon havia dito isso a Karlyle, em troca de não aceitar
dinheiro pela pintura.

– Sim, eu me recordo.

– Acho que está na hora de você me conceder esse favor.

Os olhos de Gordon se estreitaram suavemente. Era um sorriso carinhoso, que ele achava
muito parecido com o de Ash.

-Eu farei o que você pedir.

-Me alegra escutar isso.

Gordon estendeu a mão. Karlyle hesitou e pegou a mão de Gordon que gentilmente pedia
um aperto de mãos. Era surpreendentemente firme.

-Espero que você e o filho da pessoa que eu mais amei no mundo vivam felizes. Esse é o
meu pedido.

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Esse era o sinal de que ele era uma pessoa muito corajosa e encantadora.

Karlyle ficou brevemente atordoado com as palavras de profunda nostalgia. Isso o lembrou
de alguém que disse que as emoções eram contagiosas. A mão de Ash estava em volta do
ombro de Karlyle. Gordon olhou para eles e sorriu. A mão de Gordon se retirou lentamente.

-Bem Ash. Vejo você mais tarde.

-Muito obrigado.

-Está bem. Eu não vejo Natalie há muito tempo, então se estiver tudo bem para vocês, eu
adoraria ver vocês juntos.

-Tudo bem.

Ash sorriu para Gordon, seu rosto mais calmo do que antes. Gordon sorriu casualmente, e
ele voltou para onde Arthur estava. A porta foi ouvida se fechando. A mão de Ash no ombro
de Karlyle o esfregou por um longo tempo.

-Vamos, Lyle?

-…Eu gostaria de…

-É melhor comprarmos um pouco de vinho no caminho.

-Sim. Isso seria perfeito.

Ash, que falava sozinho, logo suspirou. Então, abraçou Karlyle com força. Karlyle sorriu
suavemente enquanto enterrava o rosto em seu pescoço. Uma sensação de alívio tomou
conta dele. Karlyle finalmente conseguiu definir o que sentia.

“Confiança.”

Surpreendentemente, Karlyle confiava em Ash Jones. Sentir-se protegido e apoiar-se em


alguém que se preocupa muito com você… é o que as pessoas dizem. A sensação era tão
incrivelmente boa que Karlyle não pôde deixar de abraçar Ash. Ele agradeceu a Ash
apertando sua cintura com força.
Por tê-lo escolhido.

Continua….
Tradução: Ashley Jones

9/9
Define The Relationship -Novel - Capítulo 59
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-59

Karlyle escolheu as garrafas mais caras da adega da casa dos pais. Ash riu disso enquanto
colocava cerca de seis garrafas de vinho tinto e branco em uma caixa de madeira.

Os dois voltaram para a casa de Ash. Em apenas três semanas, olhando para um espaço
que parecia tão aconchegante quanto o lar, Karlyle pensou que jamais queria perder essa
felicidade. Estava disposto a tentar o seu melhor, para não perder.

Ash sorriu para ele, mas o encontro com seu avô parecia tê-lo chateado muito. A expressão
de Ash endureceu nos momentos em que não estava olhando para Karlyle. Cada vez que
Ash baixava os olhos como se estivesse pensando em algo, Karlyle olhava para sua
expressão. Ele queria aliviar seu humor, mas não sabia como. Karlyle entrou na cozinha. Ele
ficou ansiosamente ao lado de Ash, preparando a comida para ser combinada com o vinho.

– Sente-se, eu faço isso por você. Você deve estar cansado, vá tomar banho primeiro.

Ash disse gentilmente, enquanto olhava para Karlyle. Ao dar uma olhada em seu rosto
exausto, Karlyle acabou se desculpando.

-Sinto muito.

– Lyle.

O sorriso de Ash desapareceu. Ele largou o prato de salada e se virou.

-Por favor, não se desculpe de agora em diante.

-Mas por minha causa..

-Não foi por sua causa, Lyle. Foi seu avô que foi rude.

Ash fechou os olhos e mordeu os lábios, como se pronunciasse as palavras que estava
segurando. Preocupado com a possibilidade dele machucar os lábios, Karlyle esticou mão e
os tirou dos dentes.

-Quando tratam alguém que você ama dessa forma… não há quem não fique com raiva.

– Está tudo bem, porque estou acostumado a ouvir isso. Além disso, é verdade…

Os olhos de Ash se arregalaram. Sua expressão ficou séria, como se as palavras de Karlyle
o confundisse muito. Ash, esfregou a mão no rosto, respirou fundo.

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– Lyle. Escute-me.

Karlyle assentiu. Ele estava muito nervoso porque suas palavras perturbaram Ash ainda
mais.

-Em primeiro lugar, tudo o que seu avô disse sobre você não é verdade, Lyle, você é uma
pessoa muito inteligente e pode fazer muitas coisas. As pessoas comuns nem conseguem
acompanhar você.

Karlyle ficou em silêncio. Mesmo parecendo que ele estava certo, seu círculo social era
composto por pessoas que o superavam nesse nível. Entre eles, Karlyle era o menos
proeminente de todos.

-Além disso, você não está bem. Eu também não estou. Lyle, você é a pessoa mais
preciosa para mim.

Karlyle olhou para os pés por um momento, depois ergueu a cabeça.

– Não preciso de mais ninguém no mundo. Você é mais precioso do que qualquer outra
pessoa, bonito, charmoso, fofo e adorável. Você é a pessoa que eu mais amo.

Foi como ouvir sua confissão novamente. Foi demais. Sentindo-se sufocado pela onda de
emoção, Karlyle ofegou um pouco. Ele suportou o formigamento em seus olhos.

-Então, Lyle, você deveria se preocupar mais consigo mesmo. Por favor, não me diga que
está tudo bem ouvir isso. Por favor.

Ash parecia tão triste como se tivesse sido ferido. Karlyle estava triste por ele ter
entristecido Ash, e ao mesmo tempo estava feliz que a tristeza se derivasse de seu amor
por ele. Embora ele fosse um homem tão egoísta, Ash o envolveu em todos os tipos de
palavras bonitas.

-Nunca imaginei que te tratassem assim, Lyle. Eu pensei que você fosse um Jovem. Mestre
precioso. Que você tivesse crescido em uma família onde todos estavam ansiosos para te
fazer feliz. É assim que deve ser.

Ash finalmente puxou Karlyle com força, como se não pudesse aguentar. Ele enterrou o
rosto no pescoço de Karlyle e esfregou a testa.

-Estou tão chateado que eu não sabia disso.

-… Está tudo bem.

-Não. No momento, não vou acreditar em você quando me diz que está tudo bem.

-… Mas quero que acredite em mim.

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Karlyle gentilmente levantou a mão e acariciou as costas de Ash.

– Agora eu tenho você, Ash. Então estou muito bem.

-Sério….

Ash levantou o rosto. Ergueu as sobrancelhas e cuidadosamente despenteou o cabelo de


Karlyle.

-Você é tão lindo.

-Só diante de seus olhos, Ash.

Karlyle não costumava ser gentil com todo mundo. Para outros, ele pode parecer uma
pessoa muito arrogante ou autoritária. Ele nunca causou nenhum problema, mas isso não
significa que ele sempre foi bom.

-Isso seria suficiente? Mesmo que ousasse matar alguém, eu ainda seria um bom homem
para Lyle.

-Ash, isso não pode ser…

Ash balançou a cabeça. Karlyle ficou um pouco mais nervoso e esfregou as costas como se
quisesse acalmá-lo. Ele também se sentia estranhamente bem, parecia estar lidando com
uma criança.

-Sou uma boa pessoa para Lyle?

Ash perguntou dolorosamente.

-Tenho até medo de ousar te perguntar, o quando te machuquei sem perceber.

-Isso não é verdade.

Desta vez, suas palavras saíram com firmeza. Houve muitas vezes que sentiu entristecido
pelas palavras de Ash. Mas, desde que começaram a namorar, Ash só havia ensinado a ele
o que era felicidade. Foi assim desde o início. Ao conhecer Ash, Karlyle descobriu emoções
que nem sabia que existiam. Agora ele sabia como o mundo era maravilhoso.

-Eu nunca dependi de ninguém na minha vida…esta é a minha primeira vez. É por isso que
acho que você está sendo bom para mim.

Ainda era difícil para ser honesto, mas ele poderia fazer o que fosse preciso para evitar
magoar Ash. Lento e claramente, Karlyle falou palavra por palavra.

-Estou feliz por ter te conhecido.

3/7
Ash baixou os olhos. E enquanto exalava, gentilmente puxou as bochechas de Karlyle.
Karlyle fechou os olhos. Seus lábios foram ligeiramente sugados. Foi um movimento
cuidadoso, como se estivesse tocando algo frágil. Sentiu cócegas.

Ele sentiu que alguém o valorizava. Também ficou surpreso que Ash fosse muito atencioso
com ele, então foi paciente.

Karlyle agora tinha Ash. Ter alguém em quem confiar tornava uma pessoa diferente.
Aparentemente, Karlyle uma vez agiu como um ser muito fraco para Ash.

Estava cada vez mais convencido de que Ash estaria ao seu lado. Pela primeira vez, Karlyle
se atreveu a falar com seu avô, porque tinha alguém que cuidaria dele mesmo quando
estivesse magoado.

Então deixaria que Ash o tratasse como seu coração desejava.

Com isso em mente, Karlyle mordeu o lábio de Ash um pouco forte, empurrou a língua entre
os lábios, apertou os ombros de Ash com força. Fazendo contato visual com Karlyle, Ash
ficou surpreso como se nunca tivesse esperado por isso. Karlyle entrelaçou a língua um
pouco mais. Quando olhou diretamente para Ash e sentiu sua língua tremer, sua excitação
de repente aumentou. Era como se ele estivesse fazendo algo muito obsceno.

Os olhos de Ash gradualmente se encheram de desejo. Seus olhos profundos olharam


diretamente para Karlyle. Sua mão estendida agarrou seu queixo. Enquanto segurava o
queixo, Karlyle continuou a beijanso Ash.

A saliva deles misturada com um som estridente. A sensação de sua língua macia
esfregando contra a sua o deixou ansioso. Ele pensou que tinha se acostumado com a
técnica de Ash nos últimos dias, mas Karlyle foi levado ao ponto em que era difícil para ele
suportar. Ash puxou o queixo de Karlyle como um homem faminto e o engoliu. Sua longa
língua roçou seu palato. “Uh, uh.” A mão que segurava o ombro caiu. Seu abdômen
endureceu e ele estava superexcitado.

Ele o beijou como se estivesse possuído. A saliva de Ash era muito doce. Uma pena que foi
desperdiçado escorrendo pelo queixo. Agarrando-se a ele, Karlyle gemeu. A sensação de
mergulhar no beijo era semelhante a fazer sexo. Assim que estava prestes a atingir o
clímax, Ash separou os lábios. Karlyle seguiu Ash, que hesitou e recuou. Como um homem
que havia perdido algo precioso. Sua visão estava embaçada.

-Lyle, se você continuar nesse ritmo…

– Ash!

Karlyle agarrou o pulso de Ash que estava segurando seu queixo. Ele não queria ouvir que
precisava se segurar. Para ele também era difícil de suportar.

4/7
– Vamos tomar banho juntos?

Karlyle disse calmamente. Ele puxou o pulso de Ash e colocou seus lábios nele. Inclinou a
cabeça e chupou gentilmente seu pulso. A marca do beijo estava levemente gravada. E
como se não se contentasse em deixar uma pequena marca, Karlyle continuou a beijá-lo,
descendo do pulso até a palma da mão. Finalmente, seus lábios tocaram seus dedos.

Como Karlyle fez isso de manhã, não, talvez um pouco mais ousado do que isso… Karlyle
colocou um de seus dedos na boca. Os dedos de Ash, que lavaram a salada, cheiravam a
fresco e úmido.

Fazendo contato visual, Karlyle lambeu as pontas dos dedos com a língua. Ash sorriu com
olhos que não estavam sorrindo. Uma voz soou tão rouca e sensual que sentiu um arrepio
percorrer sua espinha.

-Você está me deixando louco.

Assim que terminou de falar, Ash estendeu a mão. Com uma pitada de impaciência, ele
desabotoou a camisa de Karlyle. Não foi tão cuidadoso como de costume. Metade de seus
botões foram arrancados. Karlyle engasgou com os movimentos apressados ​das mãos
rasgando sua roupa, com um sorriso alcançou as roupas de Ash. Ele era mais lento que
Ash, mas também estava com pressa. Ele queria tocar a pele nua de Ash.

Ash, estava proferindo palavras obscenas, empurrou Karlyle contra a parede. A mão que
desamarrou seu cinto afundou em suas calças. A mão que segurava seu pênis estava
quente. Karlyle inclinou a cabeça e engasgou. Ele tinha acabado de tocá-lo, mas sentiu que
já ia gozar

-Ah, ugh, ah, Ash, ugh, ah. Ah, uh.

-Estou ficando louco.. Eu quero mastigar você e engolir você inteiro.

Ash mordeu o pescoço de Karlyle, mais forte do que de manhã. Sua pele estava queimando
de sentir suas mordidas. Enquanto ouvia sua respiração pesada, sua mão acariciava seu
pênis. Seus pés escorregaram. Karlyle mal conseguia ficar de pé, encostando as costas na
parede.

-Eu também, ha, eu quero, ha, quero isso. Ah!

Ash balançou a cabeça. Então ele se ajoelhou, suas mãos acariciando as coxas de Karlyle.
Suas calças foram puxadas para baixo. A mesma coisa aconteceu com sua cueca. Ash
abaixou até os tornozelos imediatamente, deixando-a ali como se fosse acorrentar os pés
de Karlyle.

5/7
Karlyle se recostou na parede para se equilibrar, Ash mordeu seu pênis. Sua membrana
mucosa lisa e quente envolveu sua glande sensível e chupou com força. Ao ouvir o som
lascivo vindo de baixo, Karlyle dobrou a cintura e apertou os dedos dos pés com força. O
estímulo era muito excitante.

-Ash, ugh, ugh, ah, ooh. Não, ah!

Karlyle queria dar prazer a Ash também, porque só estava recebendo ultimamente.
Insatisfeito com isso, Karlyle agarrou Ash pelos cabelos para afastá-lo. Mas seu corpo era
mais honesto. Porque o pênis dele cresceu rapidamente em tamanho na boca dele. Quando
afundou na garganta de Ash, Karlyle começou a gemer.

Ash inclinou a cabeça e empurrou seu pênis o mais fundo que pôde. Karlyle revirou os olhos
sua mente ficou em branco com a sensação do seu pau fortemente sugado pela garganta
de Ash. Suas coxas ficaram tensas. Seus músculos se contraíram. Ele começou a mover
sua cintura inadvertidamente. Os dedos segurando o cabelo de Ash gradualmente
ganharam força. As veias se destacavam nas costas de sua mão.

– Pare, ugh, ah, ah, ah …!

Ash olhou para cima. Com um lindo sorriso, ele encontrou os olhos de Karlyle. Era difícil tirar
os olhos dele, como se estivesse sendo contido por uma força. Karlyle balançou a cabeça,
seus olhos estranhamente distorcidos.

Mas Ash não deixou apenas por isso. Depois de soltar o pênis que tinha sido empurrado
profundamente em sua boca, Ash agiu de forma diferente desta vez. Ele começou a lamber
a ponta sensível com a língua. Lambeu as veias sob sua glande.

-Ha, ah, ah, faz cócegas, ah, ugh.

Era cócegas e emoção ao mesmo tempo. Foi difícil segurar porque sua língua se movia um
pouco mais rápido. Ele queria fugir. Era embaraçoso para Karlyle ejacular assim. Tentou
fugir, mas Ash rapidamente percebeu. Levantou a ponta de sua língua e mergulhou no
buraco de sua glande.

– Ha, Ash… pare, ah!

Cócegas e prazer se alternavam. Estava no limite. Karlyle balançou a cabeça bruscamente


e finalmente ejaculou. A parte inferior de seu corpo enrijeceu quando o sêmen espirrou nos
lábios de Ash. Ele apenas limpou com o dedo casualmente.

Ash se levantou atordoado por um momento. Enfiou o dedo embebido de esperma na boca
de Karlyle. Abriu os lábios como se estivesse possuído. Lentamente, seus dedos traçaram
sua boca.

6/7
Um líquido grosso e amargo se espalhou por sua língua. Karlyle o lambeu calmamente. Ash
inclinou a cabeça ligeiramente com olhos fundos. Seus lábios tocaram sua orelha.

-É gostoso?

Seu sêmen, que não era o de Ash, não podia ser delicioso. No entanto, parecia ter um sabor
doce por algum motivo. Talvez porque os dedos de Ash fossem doces.

-… Acho que… Talvez um pouco.

-Quer comer algo melhor que isso?

Karlyle assentiu lentamente. E como se ele tivesse feito bem, Ash pressionou seu dedo
contra sua língua.

-Você é obediente.

Seus lábios tocaram sua bochecha. Ash esticou o dedo. Karlyle, que ainda estava absorto,
foi conduzido pela mão de Ash até o banheiro.

Continua…..
Tradução: Ashley Jones

7/7
Define The Relationship -Novel - Capítulo 60
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-60

A água morna, com temperatura agradável foi ligada. Era a primeira vez que tomavam
banho juntos desde aquele dia na mansão de Karlyle. Ash cuidadosamente colocou uma
toalha grande ao lado da pia e entrou no chuveiro.

A água lentamente encharcou todo corpo. Quando seu cabelo ficou molhado, Ash espremeu
o shampoo na palma da mão e o ensaboou. Um pequeno sorriso brincalhão se formou em
seus lábios.

-Eu quero te dar banho.

-Do que…. você esta falando?

-Sim? Meu Lyle.

Vendo-o, não lhe pareceu que estivesse brincando, mas que falava com sinceridade. Ash
continuou tentando fazer algo por Karlyle, mas isso era demais. Karlyle balançou a cabeça.

-Eu posso fazer isso.

-Então você vai fazer isso amanhã, Lyle.

Os olhos de Ash se curvaram como se estivessem suplicando a ele. Os dedos que estavam
cavando suavemente em seu cabelo começaram a soprar bolhas.

-Vamos nos ver todos os dias, para que possamos nos revezar.

-Posso…. te ver todos os dias?

Embora já estivessem fazendo isso, Karlyle perguntou baixinho, com grande descrença.
Suas pálpebras úmidas tremeram. Sem perceber, ele mordeu os lábios que estavam prestes
a se separar para se conter.

-É o que estamos fazendo. Você não gosta disso, Lyle?

Suas mãos gentis bagunçaram seu cabelo. Karlyle sentiu como se seu corpo estivesse
derretendo com a sensação de ser cuidadosamente esfregado.

-O que você acha?

Quando perguntado novamente se ele não gostou, rapidamente negou.

-Eu…não sei, se posso fazer isso?

1/12
Ele sabia que todo mundo tinha um senso diferente de distância. Mesmo que já fossem
namorados, não havia razão para vê-lo todos os dias. Então Karlyle adivinhou que esse
momento feliz não duraria para sempre. Claro, ele pensou que seria o caso.

-Eu quero ver você todos os dias.

Seu cabelo estava agora suavemente ensaboado. Como se não fosse algo que tivesse feito
uma ou duas vezes, Ash lavou seu cabelo meticulosamente para evitar que qualquer bolha
entrasse em seus olhos ou ouvidos. Karlyle adorava a habilidade e a experiência de Ash
Jones, mas às vezes ele se sentia ciumento e triste por estar fazendo isso, porque havia
praticado isso em alguém no passado. Estava feliz e triste ao mesmo tempo.

Ele muitas vezes deu como certo, que não era o primeiro para Ash. Seu coração
desajeitado pulou de um lugar para outro incontrolavelmente, quando tinha Ash ao seu lado.

-Mas se eu fizer… você pode se cansar e deixar de gostar de mim.

Quando soube que queria vê-lo todos os dias, Karlyle ficou apavorado. Ele não sabia se
preferia permanecer em silêncio como sempre, mas as palavras de Ash de querer vê-lo
todos os dias, o fizeram sentir assutado.

Ash ouviu Karlyle e olhou para ele em silêncio. Fixou seus olhos suavemente curvados nele,
mudou a direção do chuveiro e começou a enxaguar o cabelo dele.

– Há uma coisa que você não sabe, Lyle.

Seu dedo indicador traçou a espuma em suas sobrancelhas.

-Obviamente, tenho mais experiência do que você, mas isso não significa que já fiz tudo o
que faço com você antes, Lyle.

Ao ouvi-lo, Karlyle sentiu sua mente ansiosa derreter com as bolhas. Ele ouviu Ash sem
nem piscar.

-Lembra quando eu disse que não consigo dormir quando outra pessoa está ao meu lado?

Karlyle assentiu. Tudo que Ash dizia estava gravado dentro dele como uma lei.

– Eu nunca tive ninguém dormindo na minha cama por mais de uma vez. Ao contrário de
com você.

Ash espremeu o sabonete líquido no chuveiro. Um perfume sutil, não muito diferente de
shampoo permeava o ar úmido. Ash puxou seu corpo que havia derretido na água morna.

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Peitos se tocaram. Seu abdômen pressionado contra o dele. Seus pênis endurecidos
também se tocavam. Uma corrente de água fluiu sobre seus músculos flexionados. Era a
primeira vez em sua vida que se sentiu uma sensação tão relaxante.

Foi aconchegante. Quando a mão de Ash massageou as curvas de suas costas, Karlyle
ficou emocionado e excitado. Era incrível que pudesse sentir duas emoções que pensava
serem contraditórias ao mesmo tempo.

-Há muitas coisas que faço pela primeira vez e todas com você, Lyle. Eu nunca deixei
ninguém dormir ao meu lado todos os dias.

Seus cílios úmidos baixaram ele olhou para Karlyle. E embora as gotas no corpo de Ash não
fossem diferentes das dele, Karlyle pensou que a água devia ter um sabor mais doce.

-Então Lyle, por favor, não pense assim.

Ash inclinou a cabeça. Lábios molhados se tocaram. Os lábios de Karlyle se separaram


como se ele o esperasse. Provou sua carne tenra. Era como estava pensando. As gotas de
água na língua eram muito doces. A mão desesperada de Ash percorreu o corpo de Karlyle.
Seus corpos se juntaram, eles se abraçaram como um.

Os dois se dirigiram para a cama, não tendo nem tempo de secar os cabelos molhados. O
desejo, que achava que desapareceria enquanto tomavam banho, havia crescido. Karlyle
não conseguia manter o corpo parado, porque estava constantemente transbordando de
emoções.

Ash lentamente deitou Karlyle e o trancou embaixo dele. Seus olhos de cores diferentes
escanearam todo o seu corpo em silêncio. No final de seu olhar, suas emoções estavam
enterradas dentro dele. Podia sentir que Ash estava pensando nele .

– Depressa…

Quando Ash tocou sua pele, ele ficou impaciente. Ele queria se tornar um com Ash
imediatamente. Queria se conectar com ele, não importa quanta dor ele sentisse. Embora
fosse um clichê, não conseguia pensar em outras frases quando pensava nessa situação.
Foi o mesmo quando confessou a Ash e disse a ele como realmente se sentia.

– Posso te ver um pouco mais? É porque você é tão lindo.

Ash sussurrou baixinho. Quando baixou seus longos cílios, Ash começou a se mover
lentamente. Seus lábios varreram em tom de adoração cada parte de seu corpo. Tocaram
sua testa, seu nariz reto, seus lábios e até a veia saliente em seu pescoço. Clavícula, peito,
barriga, coxas, joelhos… Ash, que gradualmente se afastou, agarrou o tornozelo de Karlyle.

3/12
Observando-o envolver seu tornozelo como se estivesse segurando algo precioso, Karlyle
conseguiu soltar um suspiro irregular. Sentiu uma onda rasa passar por ele e finalmente
submergi-lo.

Ash Inclinou a cabeça em direção ao peito do pé, que se estendia do tornozelo. Podia ver
como seus lábios graciosamente tocava o topo de seus pés. As cócegas se espalharam.
Seu tornozelo se contraiu, Ash olhou para Karlyle com os olhos arregalados e sussurrou
como se estivesse lhe contando um segredo.

– Tudo em você é lindo.

Não conseguindo encontrar um lugar para colocar seus olhos. Sem saber o que fazer,
Karlyle levantou a parte superior do corpo. E com a mão fracamente estendida, ele tocou o
braço de Ash.

-Está sujo aí, pare…

-Não está sujo. Acabamos de tomar banho.

Karlyle balançou a cabeça. Incapaz de resistir ao constrangimento a nuca finalmente ficou


vermelha. Karlyle franziu a testa e chamou Ash pelo nome, como se estivesse implorando.

-Ash…

-Lyle, parece que você ainda não sabe se apreciar… vou te amar e adorar todos os dias.
Dos pés à cabeça.

Seus lábios desceram até seus dedos longos e retos. Karlyle mordeu o lábio querendo
chorar. A sensação de ser tratado indevidamente o fez querer fugir.

Mas Ash agarrou seu pé, como se tivesse percebido. A mão que pressionava o centro
firmemente agarrou o tornozelo. O interior de seu estômago gradualmente ficou mais
quente, enquanto esfregava a parte inferior do tornozelo com um pouco de pressão.

Parecia que suas pernas estavam sendo lentamente separadas e depois levantadas. Os
lábios de Ash se moveram para o peito do pé e depois de volta para o tornozelo. Ash se
inclinou e beijou a parte de trás de sua perna levantada. O interior macio de seu joelho.
Lentamente aplicando força, Ash empurrou a perna de Karlyle para cima. E depois de beijar
todo o caminho para dentro de sua virilha, Ash soltou a perna de Karlyle. A essa altura,
Karlyle não aguentava mais. Seus lábios apenas o tocava e se afastava repetidamente, mas
seu pênis permaneceu ereto derramando pré-sêmen. Era demais suportar.

-Ash, por favor…

-Eu não terminei ainda.

4/12
Ash balançou a cabeça. Como se pretendesse derreter Karlyle. Ele estava cauteloso e
calmo, ao contrário do homem impaciente a sua frente que estava se segurando. Mas ele já
estava farto da consideração de Ash. Tudo o que Karlyle queria era que ele sentisse prazer.
Queria fazer Ash sentir toda a felicidade que recebeu dele.

Karlyle pegou a mão de Ash e apertou o lubrificante em sua palma. Ele agarrou seu pulso e
o puxou de volta. Havia lubrificante espalhado em sua palma. Imediatamente, Karlyle baixou
a mão de Ash. Suas mãos tocaram a área onde os dedos de Ash entraram pela manhã.

Karlyle olhou para baixo. Pegou os dedos de Ash e os empurrou em seu buraco apertado.
Naquele momento, vendo Ash arregalar os olhos. Karlyle exalou um longo suspiro enquanto
empurrava a entrada apertada. Seus dedos escorregadios cavaram dentro dele apenas até
onde Karlyle lhes deu força. Karlyle empurrou o próprio dedo também. O dedo de Karlyle
passou pelo lugar onde o dedo de Ash entrou.

O lugar nunca havia sido tocado para esse propósito, o toque suave e quente em seus
dedos parecia estranho. Karlyle franziu a testa ligeiramente. Certamente parecia diferente
de um Ômega. Era mais apertado e não havia umidade. Ele se perguntou como Ash se
sentia penetrando esse lugar que apenas o apertava com força.

Foi então que os dedos de Ash, que haviam parado, se moveram. Ele agarrou o pulso de
Karlyle. Ele podia ver Ash segurando seu pulso com a outra mão. Ash estava olhando para
Karlyle com um sorriso, embora seu rosto tivesse parado de sorrir.

Os dedos de Ash começaram a se mover mais para dentro de onde Karlyle os havia
imobilizado. E logo, descobriu o que ele estava planejando fazer.

-Ugh, ah ….

Uma sensação de formigamento veio de baixo. Era uma sensação muito familiar. A boca de
Karlyle se abriu. Seu corpo estremeceu. Desta vez, sua mão também se moveu. Ash, que
estava segurando sua mão, obrigou-o a fazer isso. Ele afundou os dedos até a raiz. Os
dedos longos de Ash encontraram os dedos de Karlyle no mesmo ponto.

-Pode sentir isso? Está aqui.

O local, que eles alcançaram depois de afundar os dedos profundamente, estava localizado
em uma área próxima ao interior de seu estômago. A grossa área redonda foi pressionada
com força por Ash. Karlyle relaxou abrindo as coxas.

-Ah, ugh, ah ….

-Este é o lugar favorito de Lyle. Você deve conhecê-lo bem.


Ash, se inclinou.

5/12
Pego por seu olhar, Karlyle inconscientemente assentiu. Ash apenas apertou os lábios,
baixou os olhos e moveu o pulso de Karlyle novamente.

A velocidade foi aumentando gradativamente. O poder de seus golpes também se tornou


mais forte. Karlyle separou ligeiramente os lábios e se concentrou em seus movimentos.
Sem perceber que Ash havia removido os dedos. Ele estava se masturbando por trás.
Curiosamente, a estimulação que sentiu quando esfregou seu buraco deu-lhe um prazer
que não podia ser comparado a tocar seu pênis. A sensação de ejaculação também
aumentou rapidamente. E mesmo tendo feito sexo várias vezes no passado sem chegar ao
clímax, Karlyle logo ficou obcecado com o desejo de gozar.

-Ah, ugh, ah, ah ..

Karlyle moveu a mão, com um forte empurrão do pulso. O lubrificante derreteu e deslizou
pela palma de sua mão. Karlyle, que cavava a si mesmo com os olhos embaçados, ouviu o
som de algo se rasgando.

Ao ouvir aquele som, ele abriu os olhos. Ao mesmo tempo, seus dedos foram arrancados à
força. O que enchia suas entranhas saiu, e uma coisa enorme que não podia ser comparada
a eles, penetrou diretamente em seu buraco estreito e vazio.

– Eu disse para você ficar ciente daquele lugar… eu não pedi para você fazer isso sozinho.

Ash sussurrou, como se o repreendesse. Sua glande dura afundou em sua carne tenra. Ele
empurrou a ponta do pênis para dentro e o buraco se abriu. Seu corpo enrijeceu quando
sentiu as rugas apertadas sendo esticadas.

O pênis de Ash era muito maior do que se lembrava. Não podia nem comparar com seus
dedos. A sensação de estar coberto com uma borracha fina não lhe era familiar. Sua parede
interna, que antes apenas engolia seu pênis nu, estremeceu desajeitadamente. Sua
cavidade interna tentou engolir o pênis que parecia não ser estranho. Mesmo assim, repetia
liberação do pau para engoli-lo de alguma forma.

Isso dói muito. Era como se tivesse engolido algo que não deveria. A carne dura
empurrando lentamente para dentro era imparável. Foi um momento que pareceu muito
longo e doloroso. Mas Karlyle lembrou-se do prazer que se seguiria. Exatamente alguns
minutos depois, essa sensação começou a subir pelo baixo-ventre. O pênis latejante, que
estava mergulhando dentro dele sem parar, roçou a área onde seus dedos estavam
pressionando. Karlyle soltou a respiração que estava segurando quando o pau dele roçou
sua próstata.

-Ugh, ah, ah, ugh …

– Você está indo muito bem.

6/12
Ash sussurrou enquanto o observava expelir sua respiração trêmula. Sua palma gentilmente
aqueceu seu abdômen. Mas Ash não tocou no pênis de Karlyle. Depois de acalmar
levemente sua dor, Ash começou a se mover. Repetiu o ato de retirar lentamente o pênis
que havia sido empurrado até os testículos e, em seguida, lentamente o empurrou de volta.
Cada vez que fazia isso, Karlyle sentia seu prazer aumentar. O prazer escondido na dor
cresceu gradualmente com o passar do tempo. Um sentimento indescritível de prazer
começou a se acumular em seu buraco e fluir por suas veias.

-Oh, ugh, ah, ah ….

Em algum momento, fluido transparente começou a escorrer de seu pênis, que se tornara
rígido novamente. O sêmen espirrou em seu abdômen enquanto o pênis roçava. Os
movimentos de Ash também se aceleraram gradualmente. Seu pênis, que se movia
lentamente, estava agora vertiginosamente dentro e fora do interior de Karlyle.

Ash se moveu como se estivesse em chamas. O som de sua virilha colidindo com suas
nádegas era ensurdecedor. Sua cabeça estava uma bagunça. Embora ele pensasse que ia
gozar apenas pelo estímulo que estava recebendo de seu buraco, a ideia de acariciar seu
próprio pênis de repente lhe ocorreu. Era diferente de quando ele vinha pressionando sua
próstata apenas com os dedos. Porque era diferente ter um pênis tão grande dentro.

A sensação de ser penetrado por um pênis não era a sensação que um Alfa experimentava
ao atingir o clímax. Seu corpo acostumado a recuar, confundiu Karlyle, ao sentir um pau
esfregando-se dentro do seu buraco após meses de ausência.

Sua mão tateou e baixou. Ash agarrou seu pulso enquanto sua mão trêmula e estendida
alcançava seu próprio pênis. Com os olhos úmidos, Karlyle olhou para cima. Ash balançou a
cabeça. Ele pegou suas mãos e as juntou. Levantou os braços e apertou as mãos dele com
força Seus pulsos foram presos pela grande mão de Ash. Pressionando-o contra ele como
se o afundasse na cama.

-Eu sou o Alfa de Lyle, então por que você está procurando outra coisa?

Sua voz baixa e rouca foi ouvida, então, “pack, pack” Ash atingiu sua próstata. Sentindo a
pressão, Karlyle inclinou para trás e seu corpo estremeceu.

-Ah, ugh, ah, ah …!

– Porque você quer toca-lo?

O pênis, que saiu abruptamente como se fosse remover suas entranhas, pressionou
novamente na mesma parte. Os olhos de Karlyle se arregalaram e seus dedos se esticaram.
Uma sensação de prazer beirando a dor atravessou-o até o topo de sua cabeça.

-Ugh, ah! ..!

7/12
– Você deve gozar assim.

Ash repetiu a ação, como se isso o lembrasse de algo que ele havia esquecido. À medida
que a intensidade aumentava, Karlyle sacudia a cintura como um louco, enquanto era
penetrado em sua parte mais sensível. Suas costas arquearam e seu corpo tremeu
incontrolavelmente.

-Não, ugh, isso, não, ah, ah…!

-Você não gosta, Lyle, então por que seu pau está tão duro?

O prazer era muito intenso. Karlyle sentiu como se estivesse perdendo a cabeça. Era como
se suas entranhas tivessem derretido com o calor e se misturado para formar um. Suas
lágrimas finalmente começaram a fluir. Suor e lágrimas se misturavam em suas bochechas
vermelhas e excitadas. Parecia que o pênis afundando dentro dele repetidamente roçava
sua próstata.

Ele atingiu o clímax imediatamente. O sêmen de repente jorrou e espirrou em seu abdômen.
O torso de Karlyle estremeceu, fazendo endurecer ainda mais o abdômen. “Ah,ahh, ugh”.
Ele gemeu alto, encharcado de suor. Karlyle balançou a cabeça, enquanto um prazer
indescritível percorria todo o seu corpo.

…아, 흐, 윽!”
-Eu fiz, ah, ugh, agora, eu acabei de …. Ugh, ah, ah!

Ash, estava prestes a mover sua cintura, enquanto segurava suas mãos com força, ergueu
os olhos. Sua clavícula encharcada de suor era visível. “Ah.” – Exalando sua respiração
pesada, Ash lentamente puxou seu pênis.
Ofegante com a sensação que roçou seu buraco, Karlyle levantou a cabeça quando o pênis
que enchia suas entranhas foi subitamente retirado.

– Muito bem.

Ash estava puxando seu pênis para fora, embora não tivesse ejaculado.

– Ash?

-Huh?

Quando chamou Ash com uma voz confusa, Ash sorriu casualmente com olhos cheios de
desejos. Franzindo a testa, vendo que ele não havia aliviado seu desejo, disse:

-Por que… você parou?

(N/T: esse é o meu Lyle ♥️)

8/12
-Se continuarmos fazendo assim, você pode não gostar. E você pode acabar chorando.

Ash disse casualmente. Karlyle mordeu o lábio quando sentiu o pau duro, prestes a sair
completamente de seu buraco. Então, apertou suas nádegas com um pouco de urgência. E
nesse momento, Ash parou.

(N/T: essa foi a verdadeira chave de c@)

-Não quero fazer nada que você não goste, Lyle. Não quero te fazer chorar.

Olhos confusos de Karlyle e o olhar sério de Ash se misturaram.

-Estou bem. Você não está me forçando.

Não foi forcado. Karlyle lembrou-se do que ele acabara de dizer. “Ash está ciente quando eu
digo para ele parar e as coisas que eu não gosto?”
No passado, Ash havia penetrado Karlyle até o limite, mesmo quando ouviu essas palavras.
Claro, ele tinha pensado que seria sempre assim. Mas agora estava claro que Ash ainda se
importava em não fazê-lo chorar.

-Não é que eu não goste disso.

-Então?

Ash o observou em silêncio, mantendo apenas a ponta de sua glande dentro. Seu olhar era
profundo, como se o estivesse pressionando.

Seus feromônios rastejavam como formigas sobre sua pele. Karlyle mordeu o lábio
enquanto se excitava novamente. E embora já tivesse ejaculado, também sabia o que vinha
depois disso.

– Bom.. eu gosto … ah… Ugh ….

Karlyle mal conseguia falar, como se estivesse sem fôlego. A situação em que disse que era
bom ser penetrado por ele, o fez corar de vergonha. E logo a vergonha se transformou em
uma estranha sensação de imoralidade.

-Eu só… eu pensei…. isso é, que não precisava dizer.

-Verdade?

Ash perguntou carinhosamente. Então, ele começou a deslizar lentamente seu pênis para
dentro. Era como se estivesse voltando para seu lugar.

-….Sim!

– Então você não odeia?

9/12
Seu interior lentamente começou a se encher. Karlyle fechou os olhos com força e assentiu.

-Eu não odeio.

Ao mesmo tempo que ele disse isso, Ash se moveu novamente como antes. Durante o
resplendor de seu clímax, seu pênis penetrou com força em sua carne trêmula. Seus olhos
fechados se arregalaram. Seus pulsos tremeram.

– Também é fofo que você seja honesto. É gostoso quando você tenta fingir que não gosta.

– Ah, uh, ah, ugh …!

Como se estivesse perfurando algo que já havia fechado, seu pênis afundou
profundamente. Era como se estivesse derretendo. Karlyle lutou para fugir, apoiando-se em
seus pés, mas depois desistiu quando Ash o deteve todas as vezes.

-É assim que você gosta?

A velocidade foi aumentando gradativamente. A cama tremeu violentamente. Karlyle sentiu


o clímax de Ash se aproximando. Quando percebeu isso, uma sensação indescritivel de
prazer se espalhou por suas veias.

-Ah, ugh, sim…huh, é gostoso… Sim eu gosto, ah.

Esquecendo sua maneira de falar, Karlyle imitou as palavras de Ash como se estivesse
possuído. Isso por si só o fez se sentir lascivo.

-Eu também, huh, gosto.

A voz de Ash não estava mais relaxada. Assim como no momento em que ele arrancou
seus botões, sua habilidade estranhamente contida lhe deu grande satisfação. Sua cintura
era muito dobrada. Karlyle apertou as nádegas com força e ergueu o queixo
completamente. Gemidos misturados com lágrimas, vieram de sua boca aberta.

-Ugh, ah, Ash, Ash….

-Eu te amo.

Com uma voz rouca Ash confessou seu amor. Quando ele soltou seus pulsos, Ash abraçou
Karlyle com força. Abraçando a parte superior do corpo, segurando-o como se não quisesse
soltá-lo. Só depois de empurrar seu pênis todo o caminho, Ash gozou.
O pênis, que tinha inchado até o limite, endureceu e pressionou com força dentro dele.
Karlyle sentiu uma forte sensação de liberação, que era incomparável ao seu clímax
anterior. Como se seus corpos tivessem sido fundidos como ferro, suas peles estavam
unidas. Pareciam ser um. E naquele momento, Karlyle se lembrou de algo.

10/12
-Eu também, ah.. eu te amo.

Disse Karlyle com a voz rouca. Ele apalpou e puxou as costas de Ash, como se fosse
perdê-lo se não o segurasse com força. Enterrando o rosto em seu pescoço suado. Um forte
batimento cardíaco foi ouvido, sem saber a quem pertencia.

Parecia que uma tempestade tinha estourado. E mesmo sabendo que os Alfas não podiam
“Marcar” um ao outro, ele imaginou que seria assim se eles tivessem um *imprinting. Era
como se tivessem tocando o lugar mais profundo que podiam alcançar.

Sexo com Ash sempre foi bom, mas este momento não podia se comparar as experiências
anteriores. Porque o fato de chegar ao clímax, enquanto ouvia a palavra: “eu te amo”…. deu
a ele uma sensação de realização que não podia ser explicado em palavras. Se houvesse
um clímax de felicidade, certamente seria assim.

Nesse momento, ouviu uma respiração áspera e irregular, e Ash se afastou. Sorrindo
gentilmente para Karlyle, fazendo contato visual. Ash suavemente acariciou seu cabelo
úmido e bagunçado. Seus lábios tocaram sua testa pálida.

-Me diga de novo.

Karlyle abriu a boca lentamente, ouvindo as palavras fazerem cócegas em sua testa.

-… Eu te amo.

-De novo.

– Amo…

Sua voz estava rouca. Foi demais. Algo o inundou como um tsunami. Karlyle tentou
recuperar a voz. Ele pensou que um momento como este nunca chegaria em toda a sua
vida. Ele não esperava confessar seu amor a ninguém. Ele pensou que nunca iria gostar de
sexo.

-….Muito. Amo muito você.

– Eu também.

De repente, Ash passou os dedos pelos olhos molhados. Lábios macios enxugaram as
lágrimas de suas bochechas. Seus lábios acariciaram suas pálpebras bem fechadas.

-Então… apenas chore na minha frente. Para que eu possa te confortar.

– ….Sim.

11/12
-Não se esconda.

– Sim.

-Se algo como o que aconteceu hoje acontecer com você novamente, não diga que está
tudo bem, apenas me diga como se sente.

As lágrimas que ele havia segurado voltaram a fluir. Uma risada misturada com choro
escapou de sua boca. Apesar de todas as suas falhas, Ash o segurou em seus braços,
como se ele fosse um ser adorável.

-Porque estamos apaixonados.

Karlyle assentiu. Era surpreendentemente que a palavra “amor” continha tantas emoções.
Ele se tornou dependente de Ash, porque o amava, e agora gostava das coisas que odiava,
apenas por amá-lo.

Até o sexo, que só causava irritação, a si mesmo, que antes apenas considerava
insignificante… já não o fazia se sentir mal, só porque estava fazendo com Ash.

Se fosse o mesmo o Karlyle do passado, não teria sentido essas emoções coloridas o dia
todo. Ele teria simplesmente adormecido, supondo que tivesse uma vida tranquila e
horizontal.

Mas hoje, as emoções de Karlyle continuaram a subir e descer abruptamente em uma linha
curva. Ash acariciou calorosamente seu coração, partido que havia sido ferido por seu avô.
É por isso que Karlyle sabia.

Ter alguém que pudesse transformar sua tristeza em alegria o deixava muito feliz.

Continua…..

Tradução: Ashley Jones

12/12
Define The Relationship -Novel - Capítulo 61
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-61

-Então, vocês estão morando juntos?

Era domingo à tarde. Karlyle estava em um rancho de propriedade da família Haywood nos
arredores de Londres. Karlyle, estava prestes a montar em seu cavalo, ficou em silêncio
quando Aiden lhe fez essa pergunta repentina. O cavalo de Karlyle, Alexander, agitou sua
crina quando a mão que segurava as rédeas parou. O cavalo que se preparava para pegar
seu dono olhou para Karlyle com curiosidade.

-Alex cresceu muito. Ainda não pensou em colocá-lo para procriar?

Tendo jogado palavras descuidadas nele, Aiden habilmente caminhou ao lado de Karlyle.
Alexander zombou de Aiden, como se não tivesse gostado do apelido.

-…Acho que já te disse não.

-É difícil ver pelo preto como este na linhagem Eclipse. Pense nisso.

Aiden estava mais interessado nos cavalos do que Karlyle. Ambos possuíam cavalos puro-
sangue, mas Karlyle sempre teve apenas um. Mas ao contrário dele, Aiden sempre tinha
vários cavalos à sua disposição. A propósito, o nome do cavalo de Karlyle sempre foi
Alexander. Até a mãe de Alexander, que já tinha cinco anos, e todos os seus ancestrais.

Voltando ao assunto principal, Karlyle ponderou sobre a pergunta de Aiden, sentindo-se de


alguma forma muito culpado. Felizmente, Aiden foi atraído por Alexander e parecia ter
esquecido a questão.

– Então, é verdade que vocês moram juntos, certo?

Ele não tinha esquecido. Karlyle se virou, esfregando as rédeas de couro.

-Vocês…

“O que isso importa?” Karlyle engoliu pacientemente a resposta. A reação de Aiden foi
óbvia. Sua conexão com o Marquês Gordon e quanto ele havia contribuído fluiria como uma
secretária eletrônica. Era melhor lidar com isso com cautela do que agir emocionalmente e
cometer algum erro.

-Não é como você está pensando.

– Até onde eu sei, você não está indo daquela casa para o trabalho há mais de um mês?

1/4
Karlyle olhou para Aiden friamente.

-Você está desnecessariamente interessado em meus assuntos.

– Seu primeiro namorado pode ser uma aberração, então eu tenho que prestar atenção
como amigo.

Foi uma desculpa muito ruim. Além disso, era uma afirmação sem sentido, que Ash era uma
pessoa estranha. Karlyle balançou a cabeça. Ele subiu em cima de Alexander. Acenando
suavemente com o rabo, o cavalo esperou calmamente que se sentasse.

– Não é assim… as coisas simplesmente… aconteceram.

– Ah sério? Você já está lá a tanto tempo. Ele não pediu para que morassem juntos?

Aiden disse significativamente. Embora tivesse decidido firmemente que não se importaria,
a mente de Karlyle começou a vacilar perigosamente. Para dizer a verdade, era um assunto
que o preocupava.

Obviamente, eles agora viviam juntos. A casa de Ash tinha as roupas, papéis e um laptop
de Karlyle. O número de coisas que os dois compraram juntos também aumentou.

Claro, não estava na casa de Ash todos os dias. Às vezes, ficava em um hotel para uma
curta viagem de negócio, outras vezes, ficava na casa dos pais. Mas 90% de seu tempo era
gasto na casa de Ash.

-… Ele não pediu.

Era uma questão de grande preocupação, Karlyle finalmente respondeu às perguntas de


Aiden. Sorriu para ele com desconfiança.

– Sério?

– ….Sim.

– Então, você não deveria começar a procurar uma casa de novo? Ele não pediu para você
morar com ele, e viver assim é um grande incômodo.

Aiden começou a expressar palavras muito duras. Era uma retaliação por ter perdido
novamente no poker na semana passada? Karlyle olhou para ele com olhos ansiosos.

– Droga…É um incômodo …

-Claro que é. Vocês estão apenas namorando, estão apenas no início, você não acha que
ele precisa de privacidade? Certamente ele vai se cansar rapidamente. Eu lhe disse que
você deve ser flexível no início.

2/4
Aiden cavou a ferida um pouco mais fundo. Karlyle pensou que seria menos doloroso cair
das costas de Alexander. Karlyle ouviu as palavras estranhamente cruéis de Aiden com um
rosto pálido. Era difícil de entender, mas Aiden era um homem experiente.

Karlyle sabia que Aiden tinha em média dois amantes por ano. Seu amante mais antigo era
um modelo que virou ator, um celebridade cercada por muitos paparazzi. Então ele tinha
certeza de que deveria haver alguma verdade no que ele disse.

Ash poderia se cansar dele.

Com essa única frase, Karlyle enfrentou um medo insuportável. Ele sentiu tanta pressão,
que teve vontade de pegar suas malas e encontrar uma nova casa imediatamente.

-Provavelmente sim.

-Claro que é. Caso contrário, já teria pedido que vocês morassem juntos. Bem, também
existe o fato de vocês se casarem.

Karlyle agora estava completamente convencido por Aiden. Geralmente ignorava metade
dos conselhos de Aiden, mas quando se tratava de namoro, ele era estranhamente
confiável.

Em particular, quando ele falou sobre casamento, seu nível de confiança aumentou. “É
assim? Temos que usar esse método para nos casar? Mas quanto tempo temos que viver
longe um do outro?”

-Quantos meses?

– O que? Já estão juntos há quantos meses? Por pelo menos um ano vocês deverão ficar
morando separados.

“Um ano…”

Sua mente subitamente ficou deprimida. Ele perdeu a energia. Partia seu coração não poder
ver Ash por um dia, não tinha certeza se poderia viver assim por um ano.

No passado ele se perguntou, como poderia suportar ver Ash apenas uma vez por semana.
Karlyle ficou profundamente entristecido por ter que fazer uma viagem de negócio e ficar o
fim de semana fora.

Graças a isso, Karlyle aprendeu a fazer vídeo-chamadas com seu namorado, e com isso…
fez algumas coisas estranhas… mas mesmo assim era triste viver longe dele.

-É realmente necessário?

– Confie em mim, Karlyle.

3/4
(N/T: alguém me ajuda socar o Aiden pfvzinho?)

Ele não queria acreditar. Karlyle tentou negar a realidade de uma maneira incomum. Mas
depois de alguns segundos, concordou. Não estava se comportando como um adulto. Já
que Ash o havia mimado tanto, ele se acomodou. “E se eu pegar um mau hábito e me tornar
o tipo de pessoa que Ash odeia?” Aiden estava certo. Havia se tornado muito complacente.
Ash era uma pessoa muito legal, então talvez ele tivesse entendido mal só porque o tinha
aceitado. Precisava de algum tempo para manter distância dele e se aperfeiçoar.

Karlyle não entendia o conceito de tédio, mas Aiden parecia pensar que esse era o caso.
Além disso, Aiden e Ash eram pessoas experientes. Aiden revirou os olhos quando Karlyle
fechou a boca como se estivesse deprimido. E antes que a palavra “estava brincando”
saísse de sua boca, Karlyle falou com ele com a voz séria.

-Odeio admitir isso, mas você tem razão.

-Não espera….

Antes que Aiden pudesse detê-lo, Karlyle virou as rédeas do cavalo. Alexander começou a
correr vigorosamente, sob seu comando. Aiden esfregou o queixo enquanto observava
Karlyle correndo pela vasta floresta.

– Bem, você vai descobrir sozinho.

Uma voz despreocupada encheu o lugar que Karlyle havia deixado.

Continua ….
Tradução: Ashley Jones

4/4
Define The Relationship -Novel - Capítulo 62
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-62

Cliques intermitentes podiam ser ouvidos no espaço silencioso. Karlyle estava olhando para
a tela do laptop com uma expressão séria. Estava escolhendo uma casa para comprar,
revisando as fotos e condições que seu secretário lhe enviou. Seus dedos longos
pressionaram o touchpad em movimentos moderados. Karlyle, que estava olhando para a
tela com um rosto inexpressivo, soltou um pequeno suspiro. A outra mão, que apoiava
levemente o queixo, também repousava ordenadamente sobre a mesa.

Não havia nada que ele gostasse.

As condições estavam de acordo com suas necessidades. Karlyle só havia pedido três
coisas à seu secretário. Uma casa em Notting Hill, onde ficava a casa de Ash, o mais
próximo possível da casa dele, e um lugar com um interior que agradaria um designer. E,
claro, o preço não importava. Seu competente secretário compilou uma lista que atendeu
aos requisitos, em apenas um dia. Não foi uma tarefa difícil, já que ele estava usando o
sobrenome Frost.

Todas as mansões selecionadas tinham pelo menos três andares e as estruturas internas
eram variadas. No entanto, nenhuma tinha um design de interiores tão sofisticado quanto a
casa de Ash. Não era de se surpreender, porque aquela casa era originalmente um espaço
que Ash havia remodelado.

Além disso, não havia casas à venda a menos de cinco minutos a pé. Havia uma maneira
de comprá-las pagando um preço mais alto, mas não que achasse que Ash gostaria que
fizesse isso. Mas essa era uma condição muito importante. Se Ash pegasse um resfriado,
ou entrasse no RUT, Karlyle teria que visitar Ash imediatamente.

Porque é claro, Karlyle Frost era agora namorado de Ash Jones.

Essas palavras, que repetiu como um feitiço de bem-estar, fizeram os lábios de Karlyle
afrouxarem suavemente quando se lembrou desse fato. Karlyle parou os dedos, mordendo
os lábios secos.

Já fazia mais de um mês, desde que Ash se tornou seu namorado. Queria se agarrar a cada
dia devagar, mas o tempo passava tão rápido que ele estava com medo. Embora achasse
que era infantil, Karlyle manteve um registro da data em que começaram a namorar em sua
cabeça. Hoje faz exatamente 40 dias.

1/14
Enquanto isso, Karlyle havia criado dez dias memoráveis de comemoração. Um foi o dia em
que Ash o apresentou como seu parceiro para seus colegas de trabalho, e outro dia em que
esteve em uma viagem de negócios e se masturbou na frente de Ash durante uma
videochamada. Era constrangedor pensar nisso, então ele preferiu seguir a diante.

Ainda assim, Karlyle manteve tudo ligado ao aniversário deles, o dia em que Ash lhe
comprou uma escova de dentes e chinelos,o dia em que o chamou de ‘Amor’. “Isso também
não é um aniversário?” Esse dia merecia uma comemoração única.

Karlyle, que estava imerso em pensamentos enquanto sua consciência fluía, virou-se ao
ouvir o som da porta se abrindo no primeiro andar. Prendendo a respiração, escutou
atentamente o som de passos. Era Ash.

Eles recentemente voltavam para casa juntos, com um deles buscando quem terminasse
primeiro. O trabalho de Ash se estendeu hoje, Ash pediu a Karlyle que fosse descansar
primeiro.

Karlyle queria esperá-lo na frente por horas, mas sempre seguia o conselho de Ash. Após
alguns segundos de hesitação, disse que entendia e foi para casa primeiro.

Karlyle estava vestido com um roupão de banho, pois havia tomado banho logo depois de
chegar. Se levantou da cadeira e desceu. Seu ritmo parecia relaxado, mas pouco a pouco
foi acelerando. Ash estava parado na porta, sorrindo enquanto olhava para as escadas. Era
como se soubesse que Karlyle desceria para vê-lo.

-Você já chegou?

Karlyle disse baixinho, fazendo contato visual. De alguma forma, toda vez que dizia isso, se
sentia tímido e envergonhado. Os cantos de sua boca se contraíram levemente.

-Sinto muito pelo atraso.

Com um sorriso nos lábios, Ash devolveu essas palavras a Karlyle, como se fossem um
casal morando junto. Ash tirou o casaco e o pendurou, caminhou até Karlyle. Seus braços
envolveram sua cintura como um hábito, e o abraçou com força.

Os braços frios de Ash tinha uma temperatura refrescante. O rosto de Karlyle estava
pressionado contra sua pele fria, o que fez seu coração disparar. Agora se sentia muito
melhor. Ele esfregou a bochecha contra ele, sem perceber. Os feromônios de Ash, que
estavam escondidos atrás do ar fresco, também foram gradualmente ingeridos por ele.
Karlyle estava convencido de que os feromônios do homem tinham se tornado diferente nos
últimos dias.

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Os feromônios de Ash anteriormente tinham um tom amadeirado refrescante, mas
recentemente, seus feromônios também começaram a se misturar com um forte aroma
doce. Karlyle respirou fundo, como se não quisesse perder nenhuma mudança. Ao contrário
de outros Alfas, os feromônios de Ash apenas o provocava.

Karlyle de repente pensou que seus feromônios estavam particularmente fortes hoje. Mas
seus pensamentos logo foram dispersos por Ash. A mão de Ash gentilmente acariciou sua
bunda. Karlyle abraçou Ash com força, encolhendo os ombros.

– Você jantou?

-Ainda não.

-Você deveria ter jantado.

Karlyle balançou a cabeça. Ele sabia que Ash se preocupava quando não comia. Mas,
queria comer com ele, por isso ficou esperando. Talvez estivesse errado. Pensando sobre
isso, lembrou-se do fato de que Ash poderia ter jantado sozinho.

Ele se lembrou de quando se encontrou com Aiden ontem, mas às vezes perdia sua
capacidade de raciocinar, só porque Ash estava aceitando muito suas atitudes mimadas.

-Eu não estava com fome. Posso comer sozinho mais tarde.

Ao dizer isso, as sobrancelhas de Karlyle se curvaram um pouco tristemente. Ash riu,


observando suas sobrancelhas retas e afiadas se curvarem.

-Por que você vai comer sozinho? Eu também não comi ainda.

As sobrancelhas que estavam estranhamente caídas sem energia, voltaram à sua posição
original. Karlyle não percebeu a mudança em sua expressão acabou rindo um pouco.

-Então… posso comer com você?

-Você está perguntando o óbvio, claro, meu Lyle.

Ash beliscou levemente seu nariz e o soltou. Os olhos de Karlyle se arregalaram. Enquanto
isso, a mão de Ash que esfregou seu nariz tocou sua bochecha. Deslizou para baixo e
começou a fazer cócegas em seu pescoço.

O calor aumentou gradualmente. Ash fechou a boca. Como se seus lábios macios
estivessem segurando algo, ele só podia ver um leve sorriso neles. Karlyle parou e pegou a
mão de Ash.
A mão que havia tocado sua clavícula enfiou-se em seu roupão, mas Ash logo balançou a
cabeça com um suspiro suave.

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-Você quer pensar sobre o que vamos comer? Eu vou tomar um banho primeiro.

Assim como Ash conheceu Karlyle bem nos últimos 40 dias, Karlyle poupo a pouco
começou a familiarizar com o comportamento de Ash. Ele estava prestes a pular direto para
uma situação estranha. Na verdade, Karlyle já estava excitado, lembrando-se disso como
um reflexo automático Karlyle disse.

-Eu não estou com muita fome.

Ash ergueu as sobrancelhas. “Hum.” Houve um som baixo vindo de sua boca.

– Ah, sério?

-Você está com muita fome?

Karlyle ainda não estava acostumado a fazer sugestões diretas. Mas Ash notou
imediatamente, mesmo com aquela pequena expressão. Ao sentir a parte inferior do corpo
enrijecer ao mesmo tempo, Karlyle sentiu seu buraco começar a se contrair levemente.

(N/T: definitivamente Lyle tá cheio de fogo no rabo )

Honestamente, essa mudança também foi bastante embaraçosa para ele. Viveu como um
Alfa toda a sua vida, mas agora usava uma parte do corpo que nunca antes imaginou usar,
por prazer.

Seu corpo se adaptou totalmente a esse prazer. Agora, mesmo quando Ash se comportava
lascivamente, seu buraco latejava. Com isso, Karlyle ficou intrigado e soltou um suspiro
longo e envergonhado.

-Não.

Disse Ash, movendo a mão que ainda estava descansando em sua clavícula e como se
quisesse ver seu peito, ele passou o dedo indicador e abriu seu roupão. O roupão
frouxamente amarrado se desfez, revelando seu corpo.

A faixa do roupão pendia abaixo de sua cintura. Sua virilha estava quase invisível, mas era
perceptível o suficiente para saber que ele não estava usando nada por baixo. Os olhos de
Ash estavam diretamente sobre ele.

-Lyle, até onde você está tentando me seduzir?

Ash disse, realmente parecendo se conter, seus olhos estavam fixos varriam seu abdômen,
Karlyle desviou os olhos ao ouvir sua voz lascívia. Karlyle virou ligeiramente a cabeça
recuando envergonhado. “Eu intencionalmente fiz algo assim sem perceber? Quão lascivo
me tornei?”

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-Eu vou subir.

Ash olhou para Karlyle enquanto se afastava, deixando-o sozinho. Mas antes que ele
pudesse subir, o dedo de Ash puxou a faixa do roupão.

O roupão abriu completamente. Karlyle tentou fechá-lo com as mãos trêmulas. Ash lambeu
o lábio inferior olhou para ele, estreitou os olhos, sorriu e estendeu a mão.

Os feromônios que ele sentiu um momento atrás nos braços de Ash começaram a fluir
explicitamente. Karlyle pegou a mão dele como se estivesse possuído, enquanto absorvia
os feromônios intensos que o cercavam a ponto de fazê-lo perder a cabeça.

***
Karlyle sentou na frente de seu laptop enquanto Ash tomava banho. Ele precisava marcar
um horário para dar uma olhada na casa, pois queria tomar uma decisão rápida para se
concentrar em seu tempo com Ash. Mas não foi fácil. Nesse momento se lembrou dos
feromônios intensos de Ash que ainda permeava em seu corpo. Eles estavam obviamente
muito diferentes do habitual. Ash tinha a habilidade de cativar com sua risada lânguida, mas
não com seus feromônios.

Honestamente, os feromônios de Ash foram calmos desde o primeiro encontro. Claro, um


ômega seria diferente. Os feromônios alfa e ômega tinham a propriedade de seduzir um ao
outro.

Mas, o cheiro que ainda reverberou na ponta de seu nariz evocou uma emoção que teria
feito até mesmo um alfa congelar. O aroma intenso e espesso como leite virgem, estava
mais próximo de um aroma pesado amadeirado, um leve tom adocicado. O sabor de Ash,
que achava que seria como chocolate com uísque, havia se tornado ainda mais refinado.

Karlyle decidiu verificar novamente. Era difícil identificar exatamente o que era, mas estava
preocupado que seus feromônios tivessem se tornado mais intensos. E de repente, em sua
mente, imaginou inúmeras pessoas, cercando Ash, possuídas por seus feromônios.

“Havia muitas possibilidades. Como mencionou antes, talvez eu devesse prender Ash…”
Sentindo a ganância que crescia dentro dele sem perceber, os olhos de Karlyle se
arregalaram. “Até onde você planeja ir, Karlyle Frost?” – ele se repreendeu duramente.

– Você está trabalhando enquanto espera por mim?

Karlyle ergueu a cabeça ao ouvir a voz atrás dele. E quando virou a cabeça e olhou para
cima, viu Ash olhando para ele. Ash não estava vestindo nada.
Ele também observou como seus lábios levemente levantados se afrouxaram criando um
sorriso. As gotas de água que escorreram de seu cabelo úmido, desceram em sua testa.
Desceram por suas sobrancelhas espessas, juntaram-se em seu queixo e caíram.

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Gotas de água caíram nas pálpebras de Karlyle. Os dedos de Ash as esfregaram contra os
olho de Karlyle.

-Em vez disso… Karlyle disse franzindo as pálpebras. A sensação de seus dedos,
esfregando lentamente sua pele fina era estranha. Karlyle piscou as pálpebras. -Eu estava
procurando uma casa à venda.

Os dedos que estavam esfregando suavemente suas pálpebras tocaram suas sobrancelhas
desta vez. Karlyle fechou os olhos por alguns segundos, depois os abriu suavemente. Ash
ainda estava olhando para ele. Seu olhar era profundo, talvez devido às sombras projetada.

-Por que você está procurando uma casa à venda?

Ash perguntou com uma voz como se não pudesse entender.

– Desculpa… eu sinto que estou abusando… da sua hospitalidade.

Disse Karlyle, tentando se recompor. As palavras de Aiden ecoaram em sua cabeça naquele
momento. Não podia ser um namorado causando problemas, pois assim não seria bom
suficiente. Além disso, se lembrou do que havia pensado alguns segundos atrás. Não seria
assustador? Ele precisava se conter para não fazer algo assim.

-Ah, abusando da hospitalidade?

O sorriso de Ash obscureceu gradualmente. Seus lábios franzidos conjuraram a ilusão de


estar estranhamente irritado.

-Eu devo ter dito algo inútil de novo. Ash disse calmamente, como se estivesse falando para
si mesmo. Foi um som tão baixo que Karlyle só conseguiu ler seus lábios.

– Desculpe, o que você disse? Eu não pude ouvi-lo.

-Nada, é porque eu não disse para você, Lyle.

Ash se inclinou e abraçou Karlyle por trás. O cheiro de sabonete líquido e água fresca do
chuveiro diminuiu. Ao mesmo tempo, Karlyle podia sentir os feromônios que havia inalado
na entrada, não era uma ilusão. Eles eram muito doces.

Naturalmente Ash empurrou Karlyle para frente, sentou atrás dele. A mesa em que Karlyle
trabalhava era feita de nogueira em forma de retângulo e estava colocada no centro. Ash
colocou uma cadeira na frente da outra. Parecia uma boa forma de colaboração.

A cadeira não era muito larga para caber o comprimento de duas pessoas, quando Ash se
sobrepôs e o abraçou por trás. Karlyle foi empurrando e deslizou para frente. Ash colocou
Karlyle em cima dele, quando estava prestes a se levantar os braços de Ash que
deslizavam como cobras, pressionaram contra sua cintura e o prenderam fortemente.

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-Então… está procurando uma nova casa?

-Por agora sim.

Foi o que Karlyle disse, mas não era isso que realmente queria. Foi algo doloroso. Não
conseguia acreditar que não mais veria o corpo úmido de Ash após tomar banho todos os
dias. Parecia que os sintomas de sua abstinência já estavam chegando.

A mão de Ash afundou em seu roupão, como se procurasse seu lugar. Ash desamarrou
facilmente o laço que Karlyle amarrou cuidadosamente. A mão que havia mergulhado
suavemente esfregou a parte inferior de seu abdômen. Karlyle endireitou suas costas
tensamente enquanto suas grandes palmas acariciavam seu abdômen liso. Seu pênis já
estava meio ereto. As costas da mão de Ash roçou suavemente seu pênis enquanto a mão
esfregava sua barriga. Ash gentilmente abriu as coxas de Karlyle com as mãos. Karlyle
estava rígido olhando seu laptop.

-Por que você de repente pensou nisso?

– Isso é….

As palavras que estava prestes a proferir se espalharam como fumaça. Isso porque a mão
direita de Ash afundou em sua virilha. “Ah,” ele suspirou abruptamente. Uma risada baixa
ecoou, seus lábios tocaram sua nuca.

Os dedos de Ash circularam e esfregaram o períneo abaixo de seus testículos, lentamente


tocaram seu buraco. “Tak”, ouviu-se o som de uma tampa de plástico se abrindo. Karlyle
virou a cabeça para aquele som, notou que Ash estava segurando o frasco de lubrificante
em sua mão esquerda.

Ash moveu a ponta de seu polegar para abrir a tampa, alcançou a virilha de Karlyle. Sentiu
algo duro entre as coxas de Ash. O pênis firmemente ereto de Ash estava sob suas
nádegas.

-Estou ouvindo você, Lyle. Continue falando.

“Truk”, com um som de aperto, o gel roxo transparente fluiu sobre seu pênis. Dedos
delicados, porém firmes, espremiam muito lubrificante. Karlyle agarrou-se à beirada da
mesa, ao contato do gel frio que escorria sobre sua glande. Uma sensação de calafrio
percorreu sua espinha.

-Quero dizer… comprar, casa, perto, ah, uh… Ugh, ah!

O lubrificante que escorria por seu pênis desceu, molhando seus testículos em círculo.
Imediatamente, molhou o interior de suas coxas ligeiramente separadas. Parte caiu no chão
e parte escorreu pelo períneo.

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Um dedo que roçou suavemente as rugas perto do buraco pegou o lubrificante e o enfiou. A
hidratação começou a umedecer as rugas. Ash moveu as pernas dele, colocando-as sob as
de Karlyle abrindo suas coxas. Karlyle gemeu se ajeitando em seu colo.

-Sim. Entendo.

Graças às pernas bem abertas, seu pênis pendia debaixo da mesa. Com uma ereção rígida,
Ash ignorou completamente o pênis em seu abdômen. Ash, colocou o lubrificante perto do
buraco, apertou-o diretamente sobre ele, como se estivesse borrifando água. Ouviu o som
de ar drenado, e o gel começou a fluir indescritivelmente.

-Ugh, ah, ugh, Ash….

Ash borrifou tanto gel dentro dele, a ponto de ser incomparável ao habitual. Era como se ele
quisesse usar o frasco inteiro. Karlyle ficou surpreso não achava que usou toda essa
quantia na semana passada durante seu RUT.

O ânus de Karlyle se contraiu e seus olhos formigaram com calor. Era tão estranho sentir
sua bunda toda molhada.

– Então você está procurando uma casa desde o início?

-Ah, ugh, ah, ah, sim, isso é …

Dois dedos afundaram de uma vez. As coxas de Ash e o fundo da cadeira em que estavam
sentados ficou coberto de lubrificante. Seus dedos, indicador e médio afundaram no buraco,
extremamente rígido, se separaram como uma tesoura. Karlyle ofegou ao sentir as rugas se
expandindo e o buraco se abrindo. Engasgou sem fôlego. Arrepios subiram atrás de seu
pescoço.

Ash introduziu a abertura do frasco de lubrificante de volta no buraco. Karlyle suspirou e


virou a cabeça. Olhou para Ash com os olhos vermelhos tentando descobrir o que ele
estava fazendo, ele disse com os olhos semicerrados:

– Vou espremer tudo dentro.

Ele nunca fez isso. O buraco estremeceu de ansiedade e antecipação. Os dedos abriram o
buraco que repetidamente apertava e afrouxava.

-Se você não gosta, eu não farei.

Aparentemente, o Ash de hoje estava um pouco estranho. Parecia uma pessoa um pouco
diferente, mas a maneira como ele pediu seu consentimento foi amigável. Não parecia estar
com raiva. Karlyle lhe fez uma pergunta, seus dedos apertava a mesa.

-Está tudo bem… fazer isso?

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-É quase água, então deve ficar tudo bem. É para alfas… usei quatro frascos durante seu
último RUT na semana passada.

Karlyle não conseguia acreditar que tinha usado quatro frascos. Ao se deparar com a
realidade de seu último RUT pela qual passou pela primeira vez em meio ano, Karlyle ficou
fora de si por dois dias e pulou nos braços de Ash.

Como se buscasse recuperar o que havia perdido, seu corpo foi envolvido pelos feromônios
de Ash e ficou loucamente excitado. Ele sentiu tanto prazer, que ficou inconciente por um
tempo, então realmente não se lembrava da situação.

-Eu não me lembro, ah, ugh!

-Talvez eu deva te lembrar corretamente desta vez.

Um pouco de lubrificante fluiu em sua parede interna. As nádegas de Karlyle se contraíram


quando o líquido frio tocou sua carne quente.

-Não esta gostando?

Ash perguntou novamente. “Não gostar. Não era isso.” Karlyle balançou a cabeça
lentamente. Os lábios macios de Ash tocaram sua bochecha, como se quisesse acacalma-
lo.

– 예뻐.
-Tão fofo.

Quando terminou de falar, o lubrificante correu dentro dele. Karlyle encolheu os ombros, seu
torso estremeceu enquanto o lubrificante fluía dentro dele com um único aperto.

Os dedos de Ash aumentaram para três. Seus dedos começaram a roçar suas entranhas
molhadas. O som aquoso estalou. Karlyle olhou para baixo com lágrimas nos olhos.

-Esse som… você, ah…

-É porque você é lascivo, Lyle. Ouça com atenção.

O som estridente ficou mais alto. Seus dedos mergulharam dentro dele, depois deslizaram
para fora. À medida que a velocidade aumentava, o lubrificante escorria. Realmente parecia
que estava espirrando água.

Karlyle, que não conseguia ver aquela cena, levantou os olhos e olhou para o laptop.

– Certo, Lyle, continue o que estava fazendo.

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Ash disse a ele, em uma voz estranhamente formal. Karlyle moveu as coxas, enquanto
distraía os olhos. Não havia como isso ser possível, mas Karlyle de alguma forma tentou
fazer o que ele pediu.

Ele tocou o touchpad com as mãos trêmulas. Seus dedos tremiam inquietos. E assim que
Ash esfregou sua próstata, Karlyle se inclinou para frente.

-Ah, ugh, ah, ah … ah, ugh!

– Concentre-se, Lyle.

Clicou em uma das imagens que estava olhando. Ash olhou para a tela e disse:

-Gostou da casa? Eu vou dar uma olhada também.

– Ah sim, ah não…

-Acho que a propriedade não está virada para sul. Não seria um pouco escuro no inverno?

Ash se inclinou e pressionou Karlyle para baixo. Seu peito firme esfregou contra suas
costas. O calor era abrasador. Seus dedos teimosamente pressionaram sua próstata. Ele
fez isso sem parar, a ponto de deixá-lo louco.

Karlyle, que estava tentando fechar as coxas, foram abertas ainda mais pelas pernas de
Ash. Ele sentiu como se estivesse ficando louco. E enquanto movia as palmas das mãos
para escapar, desta vez outra imagem apareceu.

-Ah, Ugh, hum, não, isso…Ash, Ugh, ah, huh…

-Você não gosta desta casa? Eu também não gosto.

Karlyle balançou a cabeça. O suor escorria por suas costas trêmulas. Enquanto contraía o
buraco, Karlyle ansiosamente queria que Ash penetrasse ele.

-Por favor….

– Hã? Está me pedindo pra ir com você ver a casa?

Ash continuou a dizer coisas fora de contexto. Karlyle mal conseguiu firmar o braço, fechou
seu laptop completamente.
Karlyle se levantou, seus olhos cheios de excitação. Os dedos de Ash deslizaram
lentamente para fora dele. Karlyle gemeu ansiosamente. Estendeu os braços atrás das
costas. Tocou na coxa dura de Ash, encontrando o pênis que estava sob sua bunda.

– Por que você continua… falando… estou no limite, ah, huh.

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Karlyle disse chateado. Sua cabeça estava girando. Ele tinha que fazer algo imediatamente.
Karlyle sabia exatamente o que ia fazer. Era algo que tinha aprendido com Ash nas últimas
semanas. Mas foi a primeira vez que ele colocou assim.

Karlyle colocou o pênis que estava segurando em seu buraco encharcado. Como o buraco
estava completamente molhado, o pênis não pôde entrar de uma vez e escorregou.

-Ha, ha, exalando impacientemente, Karlyle franziu a testa. Ash lentamente moveu a cintura.
Karlyle mal conseguiu colocar o pênis no buraco. Como três dedos tinham acabado de sair
do buraco, a glande tocava a entrada ligeiramente aberta.

Karlyle o agarrou e se sentou. Mas o pênis escorregou novamente. A ansiedade aumentou.


Karlyle respirou fundo mordendo os dentes. Ele havia falhado novamente.

-Ash, por que, você não…. não faz…

– Se você puder responder minha pergunta antes.

Ash disse docemente. Mordendo suas costas. Arrepios subiram na pele de Karlyle quando
Ash apertando levemente os dentes mordendo sua pele pálida. Seus olhos estavam
girando. “O que você disse? O que Ash me perguntou? Ver a casa juntos…?”

-Vamos, vamos ver a casa juntos…ficaria feliz se você fosse…Ah, ah!

Foi correto. Ash apertou as mãos ao redor de sua cintura e penetrou no buraco de Karlyle.
Seu enorme pênis mergulhou profundamente em seu buraco apertado. O pau, tão sólido e
latejante como sempre, perfurou Karlyle com uma sensação incrivelmente intensa.

-Já que Karlyle me pediu, então eu vou fazer isso.

Ash disse satisfeito, mencionando um pedido que ele deveria ter feito. Como se os
feromônios de Ash explodissem em chamas. O forte aroma que parecia atingir suas
entranhas despertou emoções irreconhecíveis de Karlyle. Ao contrário de quando
anteriormente esteve com um ômega, sentiu como se um redemoinho estivesse vindo e
tirando algo que ainda estava oculto dentro dele. Foi avassalador.

Com a sensação de ser penetrado até garganta, o pênis o cavou até o fim. Karlyle gemeu
como uma fera quando o pau de seu Alfa pressionou com força contra sua próstata.

-Ah, ah, ugh.

Karlyle em chamas. Seu corpo estava preso sob ele. Ash puxou o pênis que penetrava seu
buraco em um ritmo selvagem. Pegou Karlyle e o colocou sobre a mesa.

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Seus corpos se misturaram como bestas. Com um movimento súbito, sua razão voou para
longe. Karlyle abriu as pernas, descansando as costas na mesa de madeira dura. Ash
agarrou a parte de trás de seus joelhos e os colocou para cima. Karlyle estava preso pelos
tornozelos com as pernas bem abertas.

O laptop foi precariamente empurrado para fora da mesa. O celular colocado ao lado do
laptop já havia caído no chão. Ash mordeu os lábios dele como se fosse comê-los.

O Ash de hoje se comportava como uma verdadeira fera. E esse ato foi contagiante. Como
se tivessem enlouquecido ao mesmo tempo, Karlyle passou os braços pelas costas de Ash
e cravou as unhas nele. Quando inclinou o queixo e soltou um gemido ardente, Ash
começou a se mover em um movimento absurdamente selvagem, como nunca havia
experimentado antes.

***
Foi o laptop que caiu no chão e se partiu em dois que saudou Karlyle após o sexo. Isso foi
literalmente uma catástrofe causada por seu comportamento bestial. Independentemente
disso, não houve problema porque não existiam documentos importantes nele, só era usado
para trabalhos simples.

Mas apenas o fato de quebrar seu laptop enquanto fazia sexo na mesa deixou Karlyle com
uma terrível sensação de vergonha. Sua formalidade caiu por terra e fluiu para o esgoto.
Agora era impossível se recompor.

Karlyle se culpava. Toda aquela situação ultrapassou seu limite de aceitação. Karlyle nunca
fez sexo com Ash fora da cama. Os lugares onde eles faziam qualquer coisa antes, era o
banheiro e o sofá da sala.

Nunca antes usou outro espaço além da cama como cenário para sexo, nem na casa dele
nem na de Ash. Para Karlyle, que teve uma vida sexual educada, a situação em si era um
choque contra seus valores.

Não era familiar para ele poder ter esse tipo de sexo, mesmo quando estava no RUT. As
costas de Ash ficaram cheias de marcas vermelhas, além disso, Karlyle não conseguiu
assimilar o clímax e mordeu seu ombro, deixando um hematoma.

Mas é claro, o corpo de Karlyle ficou muito mais vermelho. Estava cheia de marcas, como
se todo o seu corpo tivesse sido usado como uma tela. A parte de trás de suas coxas e
nádegas estavam manchadas com lubrificante e sêmen densamente secos.

Foi então que percebeu que ambos haviam perdido a razão, Ash estava fora do normal
penetrou ele três vezes sem usar camisinha.

– Lyle… me desculpe.

12/14
Ash se desculpou envergonhado, sorrindo menos que o normal, enquanto o ajudava a se
sentar na cama. Fechou os olhos e esfregou a testa com um olhar de constrangimento.

-Vou comprar um notebook novo. Você tinha algum dado importante nele? Se for o caso, eu
contrato uma empresa de recuperação .

-Você não precisa fazer isso.

-Mas caiu por minha causa.

Esclarecendo os fatos, Ash o fez deitar de bruços , e o penetrou com tanta força que Karlyle
rastejou pela mesa espaçosa quando tentou fugir, então o acertou e deixou cair. Em outras
palavras, o culpado era Karlyle.

-Realmente está tudo bem.

Além disso, o homem relativamente rico lá era o próprio Karlyle Frost. Portanto, Karlyle só
estava envergonhado de si mesmo, por ter se comportado assim.

-Não está, me desculpe, Lyle. Além disso, os preservativos, eu … Nesta época eu fico meio
louco. Talvez olhar uma casa seja a escolha certa.

Ash sussurrou com uma voz muito baixa, quanto antes. Mas desta vez, Karlyle foi capaz de
ouvi-lo. Sua voz se misturou com suspiros, sua velocidade caiu ao máximo.

Afinal, como esperando, Ash estava pensando assim também… Parece que Aiden estava
certo. O corpo de Karlyle perdeu sua energia. Talvez uma das razões tenha sido porque se
esforçou demais, em uma mesa de madeira até uma da manhã. Karlyle lambeu os lábios e
desviou o olhar. Ele estava cansado, é um pouco triste.

– Ash, você não precisa. Você deve estar cansado, então é melhor você ir para a cama.

-Vá tomar banho primeiro, Lyle. Eu cuido disso.

Ash parecia estar realmente arrependido que seu laptop tivesse do jeito que estava.
Enquanto isso, os feromônios de Ash se intensificaram gradualmente. Normalmente,
quando ele aliviava seu desejo sexual, eles tendiam a suavizar um pouco, mas em vez
disso, o cheiro forte fez Karlyle despertar novamente. Se não fosse o sono e não estivesse
assim um pouco triste, provavelmente teria agarrado Ash novamente.

-Eu vou limpar isso.

-Não faça isso. Me deixe fazê-lo.

Karlyle estava completamente exausto, sentia que estava traçando uma linha estranha.
Parecia-lhe que continuar insistindo também era um aborrecimento.

13/14
– Tudo bem.

– Obrigado!

Parece que estava tratando um convidado? Karlyle queria compartilhar esse trabalho de
limpeza com Ash. Por mais que Ash não quisesse que ele sofresse, Karlyle também não
queria isso para Ash.

Enquanto ele tomava um banho, Ash colocou o computador quebrado e o frasco de


lubrificante que estava no chão em uma bolsa que trouxe da cozinha. E quando Ash foi para
a cama depois de limpar levemente a bagunça no chão, Karlyle já estava meio adormecido.

Quando os olhos sonolentos se abriram, Ash encontrou seus olhos, se inclinou com um
sorriso gentil.

– Durma bem meu amor.

Uma voz doce que sempre o fazia ter um bom sono, um beijo de boa noite e uma mão
quente que tocava suas bochechas.
Karlyle agora não conseguia mais dormir sem essas coisas. Com a súbita percepção clara
desse fato, fechou os olhos tristemente e adormeceu.

Continua….

Tradução: Ashley Jones

14/14
Define The Relationship -Novel - Capítulo 63
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-63

A visita às casas começou no dia seguinte. Talvez Ash tenha sido sincero quando disse a
ele sobre ver às casas juntos. Ash perguntou a Karlyle sobre o tipo de casa que gostava
com todos os detalhes. Relutantemente escolheu quatro delas, que não tinham nenhum
atributo especial. Já que Ash não estaria lá, para ele a casa seria apenas para trabalhar e
dormir, entao não precisava se preocupar com tantos detalhes.

A primeira casa foi visitada no dia 11 de fevereiro. Por ser dia de semana, agendaram a
visita para às 19h. A casa estava localizada em uma área residencial, a 10 minutos a pé da
estação de Notting Hill, foi pintada de branco como uma mansão mediterrânea, e as roseiras
cresciam lindamente no jardim.

Era incomparavelmente menor que a mansão em Hampstead Heath, onde Karlyle


originalmente havia morado. O interior estilo vitoriano não parecia tão bom assim, mas
também não era ruim de tudo. Havia uma garagem enorme e o mais inusitado sobre ela era
o lago no quintal. Olhando bem, era semelhante à casa de Natalie.
Mas isso não importava, já que vai morar sozinho…

– Ela é muito pequena.

Ash disse logo que entrou na casa, Karlyle piscou e olhou para frente.

-Então, é o que você acha?

-Sim, creio eu considerando a casa em que você morava, Lyle… não seria muito pequena?

Era cerca de duas vezes o tamanho da casa de Ash. Mas com isso, Karlyle foi rapidamente
persuadido

– Eu penso que sim.

– Há um certo ambiente em que você morava, mas não acho que seja este.

Ash se virou Inclinou a cabeça arqueou as sobrancelhas e concluiu:

– Claro, essa é apenas a minha opinião. Se Lyle gostar, o que eu acho não importa. Eu vou
te ajudar com a mudança.

Karlyle foi pego de surpresa ao ouvir a palavra ‘Mudança’. Com um rosto calmo e frio, ele
balançou a cabeça. Explicou para seu secretário porque não gostava daquela casa, com
uma expressão séria como se estivesse trabalhando.

1/9
-Você está certo, Ash.

Só porque Ash tinha dito isso.

-De verdade?

-Sim.

Karlyle assentiu rapidamente, depois olhou para seu secretário, que estava atrás deles, e
balançou a cabeça. Imediatamente, uma das opções da lista foi riscada.

-Que bom que você concorda, Lyle.

O sorriso de Ash abriu como uma rosa e olhou para ele com olhos brilhantes. O coração de
Karlyle transbordou com seu lindo sorriso. A decisão que Karlyle acabara de tomar era
muito prudente e racional. Quando se tratava de design de interiores, Ash era mais
especialista do que ele.

Karlyle estava no ramo imobiliário, mas não no ramo de vendas em si. Ele simplesmente
administrou os ativos e assinou. Portanto, quando se tratava de designer interior, Ash
obviamente tinha que estar certo.

Em 12 de fevereiro eles continuaram a visita. Olharam duas naquele dia. Uma delas estava
localizado a cerca de 15 minutos a pé da casa de Ash. A situação da propriedade e a
localização não eram ruins.

A casa cercada por paredes de tijolos estava muito bem conservada. Sua aparência
reformada em preto e branco, lembrando um apartamento, parecia ter sido tirada de
algumas das casas mais caras de Mayfair.

-Não gosto da direção das janelas. Claro, isso é apenas a minha opinião.

Ao contrário da mansão anterior, esta casa era do mesmo tamanho que a de Ash. Subindo
as escadas, olhando cuidadosamente para dentro com lábios cerrado, Ash respondeu ao
pedido de opinião de Karlyle.

-A temperatura corporal de Karlyle ainda está baixa, eu pessoalmente quero que você viva
em um lugar quente. Não acho que esse tipo de casa permita que muita luz do sol entre no
inverno. Existe uma diferença entre ter um bom aquecimento e ter uma boa luz solar, certo?

Na prática, o corpo humano produz vitamina D, a partir da faixa UVB da luz ultravioleta. O
comentário de Ash fez muito sentido, porque se ele não obtivesse uma exposição adequada
teria um enorme impacto no corpo.

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Além disso, o tempo nublado por mais da metade do ano contribuiu para a natureza sombria
da maioria dos britânicos. Por isso mesmo, quando o verão chega, essa é uma das razões
pelas quais eles tiravam a roupa e se deitavam na grama quando o sol brilhava. Isso
acontecia em todo o país, independentemente da região.

(N/T: Não só no Reino Unido, aqui na França também, quando chega final de março que o
sol começa sair, parecemos lagarto no deserto. Se jogamos ao sol)

-Parece ser deprimente.

Isso também era verdade, porque ele sempre ficava deprimido quando Ash Jones não
estava por perto. Com as palavras de Karlyle, Ash esfregou o queixo seriamente.

-Eu ficaria muito triste se meu Lyle ficasse deprimido. Poderei até não conseguir comer.

De fato, deixar aquele que ama triste o suficiente para afetar sua alimentação é o que um
playboy faz. Mas, Karlyle era um cavalheiro educado em boas maneiras desde pequeno. Na
verdade, ele realmente não estava misturado com sangue nobre?

-Acho que este lugar também não é adequado.

-Bem pensado.

Ash tentou sorrir suavemente. Ele tinha um olhar repleto de tristeza. Mas fez isso tão
lindamente que Karlyle sentiu tudo derreter por dentro. Incapaz de resistir a este momento,
estendeu a mão e agarrou a de Ash. Ash pegou a mão de Karlyle com firmeza e beijou as
costas dela com um sorriso.

Logo, foram para a próxima casa.


Seu secretário ajustou o horário, já que passaram menos de 10 minutos olhando a anterior.
Mas desta vez, a mansão estava na direção oposta.

Ash olhou para dentro com olhos indiferentes. Karlyle nem sequer considerou olhar para o
interior, e silenciosamente esperou pela revisão de Ash. Atrás dele, seu secretário parecia
confuso.

– Eu não gostei da cozinha. Lyle gosta de cozinhar.

Karlyle Frost estava associada à cozinha há mais de 20 dias, exceto por 43 dias este ano e
3 dias no ano passado, quando conheceu Ash, em seu 33º ano de vida. Fora isso, dizer que
era bom para cozinhar era apenas uma gentileza da parte dele.

Porque sua carreira culinária totalizou apenas cerca de 66 dias. Esse período foi muito curto
para considerar cozinhar como um de seus hobbies.

-A indução também não é boa.

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Na verdade, ele poderia trocar os aparelhos, mas esse era o ponto de vista de Ash, Karlyle
assentiu sem problemas.

– Ash, você tem um olhar afiado.

-De verdade? Acho que o fato de eu ter estudado design de interiores foi útil. Estou um
pouco envergonhado pelos seus elogios, Lyle.

Sua voz era sem vergonha, mas Ash piscou os olhos timidamente e ergueu os lábios ao
ponto de fazer covinhas. Seu sorriso parecia uma pintura desenhada por seus lábios
finalmente curvados.

Karlyle olhou para seus lábios, inconscientemente querendo beijá-lo, e como se percebesse,
Ash o beijou imediatamente, tão suave como uma pena. Vendo aquela cena, o secretário se
afastou envergonhado.

***
A tão esperada visita à última casa foi em 13 de fevereiro. Ash não pôde acompanhá-lo
naquele dia. Ele parecia um pouco cansado pela manhã. Karlyle percebeu imediatamente.

-Você está bem Ash?

Ele disse preocupado e tocou o ombro dele. Os feromônios se tornaram muito intensos nos
últimos dias. Eles roçaram sua pele de forma tão tangível, como se pudesse vê-los.

Ash, tinha acabado de acordar, olhou para Karlyle sem expressão. Com um movimento
lento seu olhar parou na mão que Karlyle colocou em seu ombro.

Karlyle sabia que Ash tendia a ser inexpressivo pela manhã. Mas hoje parecia
particularmente diferente. Ash, piscou e Inclinou o corpo em direção a ele, levantou a mão
lentamente.

Ele agarrou o pulso de Karlyle. A mão que tinha sido colocada em seu ombro foi puxada
para o lado e levada à boca dele. Os lábios rosa pálido de Ash se separaram, revelando
dentes brancos. Ele mordeu os dedos de Karlyle com força.

– Ugh!

Ash mordeu e sugou os dedos de Karlyle como uma fera com presas, logo começou a
lambê-los com força. Lambeu as pontas dos dedos, a ponto em que sua língua se tornou
promíscua. Karlyle permaneceu deitado.

Ash, começou a esfregar a parte inferior de seu corpo contra o de Karlyle enquanto chupava
seus dedos freneticamente . Os pênis de dois homens adultos que tinham ereções pela
manhã, esfregavam-se sob as finas cuecas.

4/9
Karlyle rapidamente ficou excitado enquanto seu pênis duro era pressionando e esfregado.
Seu corpo estava queimando. Ash geralmente o queria a qualquer hora do dia, mas ele
tendia a se abster em fazer sexo pela manhã, exceto nos fins de semana. Além disso, ele
nunca o havia mordido assim.

Ash, que estava chupando seus dedos como um animal, os tirou de sua boca molhada de
saliva. Desta vez, seu alvo mudou para o pescoço.

Alfas não podiam vincular-se um ao outro, mas Karlyle sempre vivia com hematomas em
seu pescoço. Pois sempre mordiam um ao outro durante o sexo como se estivessem se
marcando. Os lábios de Ash tocaram um hematoma roxo que estava ficando mais claro.

– Ash…?

Mas ele nunca esteve assim pela manhã… Karlyle ficou intrigado com seu comportamento.

Ash chupou forte o pescoço, como se não tivesse ouvindo Karlyle. Ele se levantou para
mastigar sua pele delicada, fazendo uma marca reta em seu pescoço como se estivesse
sugando seu sangue. Subsequentemente as marcas continuaram na clavícula e depois no
peito. Ash abriu a parte de cima do roupão, esfregou o nariz contra o peito dele. Os mamilos
expostos já estavam meio eretos. Gentilmente, Ash chupou seus mamilos delicados e
rosados, sua forma e cor eram muito atatraente para seus lábios. O corpo de Karlyle ficou
vermelho de excitação, porque Ash o estava sugando como se estivesse tirando leite. Foi
muito bom e constrangedor.

-Ash, isso, vamos fazer… mais tarde….

Karlyle tentou afastá-lo empurrando seus ombros. Mas Ash nem mesmo se moveu. Ele agiu
como se não pudesse ouvir Karlyle corretamente. Ash, que balançou a cabeça de forma
mal-humorada, se aproximou de Karlyle, determinado a fazer o oposto. Ele parecia estar se
comportando de maneira infantil, o coração de Karlyle começou a bater fora do ritmo
normal. “É tão fofo.” Mas sua ação subsequente não foi fofa. Porque Ash, cuja língua estava
muito estendida, lambeu suas aréolas e mamilos com força. Sentindo a saliva dele
umedecendo suas áreas sensíveis, Karlyle arqueou ligeiramente a cintura.

– Ah!

O que ele sentiu em seu peito foi absolutamente embaraçoso. Karlyle apertou o ombro dele.
Era um ato muito ousado para fazer pela manhã.

-Ash, isso, ah….

Seus mamilos foram estimulados e começaram a ficar vermelhos. Ash começou a morder
seus bicos rígidos. A sensação de uma corrente elétrica jorrando de seu peito lentamente
espalhou por todo o corpo. Seus dedos dos pés formigavam.

5/9
-Ah, não, oh, ah, não ai Ash …

Karlyle ficou ansioso à medida que a estimulação parecia arranhar seu estômago e
começou se espalhar através do corpo. Seus dedos se contraíram, depois se estenderam
novamente. Ash conteve os movimentos de seu torso e começou a esfregar a parte inferior
de seu corpo. Ele esfregava o pênis de Karlyle abaixo, chupava seus mamilos acima,
deixando sua cabeça em branco.

– Oh, uh, ah, pare, uh, uh, ah…

Karlyle implorou, distorcendo seus olhos ardentes. Pensou que algo estranho aconteceria se
seu coração batesse mais rápido do que estava agora. E bem na hora seu celular tocou
como se quisesse salvá-lo. Era seu secretário. A agenda de Karlyle começou bem tarde
naquele dia, decidiu ir ver a casa às 10 da manhã.

-Ash, uh, uh, o telefone, o telefone… Tenho que atender, tenho que atender.

Como se o ouvisse, Ash, que estava chupando seus mamilos implacavelmente, ergueu os
olhos. Seus feromônios grudaram em seu nariz. Karlyle engasgou, sentindo seus
feromônios tomarem conta de seu cérebro.

Ash se sentou. Levantou-se como se estivesse prestes a recuar, Karlyle foi inundado por
emoções, sem saber se eram de alívio ou tristeza. A parte inferior de seu roupão estava
levemente úmida, pois seu pênis já havia começado a vazar líquido pré-seminal. Karlyle
engasgou e olhou para ele, conseguiu pegar seu celular e atender a ligação.

-Karlyle Frost… falan…

Mas Ash não recuou.

[Olá, diretor. Estou ligando para confirmar que seu horário de visita é daqui a uma hora.
Você quer que eu lhe envie a agenda?]

Neste meio tempo, Ash se levantou, agarrou a coxa de Karlyle e a abriu. Com uma grande
mão atrás de seu joelho, ele empurrou sua perna para cima. Karlyle olhou para baixo com
os olhos arregalados.
“Mas o que…?”

Seus olhos se encontraram. Um sorriso estranho voltou ao seu rosto inexpressivo. Olhos
lânguidos e perigosos, Ash se agachou. Dobrou o torso e colocou o rosto entre as pernas de
Karlyle. E então sua língua…

– …..!

6/9
Como haviam feito sexo na noite passada, sua língua lambeu seu buraco que estava um
pouco solto. Um som crepitante da língua molhada e chupões foi ouvido como se estivesse
saboreando algo muito delicioso.

A ponta de sua língua pressionou contra o buraco como se quisesse espalhar suas rugas.
Karlyle mordeu o lábio e apertou a mão que segurava o celular. Mas não conseguiu impedir
que seus gemidos vazassem.

-… Ugh… ah.

[Diretor?]

Sua língua flutuou no interior ainda quente. Uma língua longa, flexível e macia movia-se
para dentro e para fora enquanto seu buraco se contraia. Era tão constrangedor e prazeroso
ao mesmo tempo.
Por Karlyle ser terrivelmente tímido sobre o beijo grego, Ash não tinha tentado novamente
desde que eles começaram a namorar. Por esse motivo, essa foi a primeira vez em muito
tempo que ele tocava seu buraco dessa maneira.

-Agenda….

Karlyle falou devagar, com medo de que um gemido escapasse. Tentou em vão afastar Ash
para baixo movendo suas pernas. Ele estendeu a mão e agarrou seu cabelo. Mas quando a
língua de Ash moveu dentro dele, Karlyle involuntariamente o puxou para mais perto.

-Não, manda ela, não…ah…!

Foi tão bom. Não deveria ser bom, mas foi… lágrimas brotaram de seus olhos sem parar.
Karlyle mordeu o lábio, esfregando as bochechas coradas contra o travesseiro. Uma veia
saltou em seu pescoço, os pés sob suas pernas trêmulas se contraíram sem parar.

[ Você está bem?]

Ironicamente, a língua começou a acelerar seus movimentos. Embora não houvesse


lubrificante, um som úmido foi ouvido vindo de baixo. Um gemido subiu por sua garganta.
Karlyle finalmente desligou o celular. A mão que conseguiu encerrar a ligação deixou cair o
telefone.

-Ugh, ah … ooh! Ugh, uh …!

“É normal chegar ao clímax tão rápido dessa maneira? Por que me sinto assim?” Lágrimas
escorriam por suas bochechas quando ele sentiu uma onda de constrangimento. Mas não
queria dizer a ele para parar.

7/9
Balançando a cabeça, Karlyle arqueou as costas fortemente. Sentindo seu humor, Ash
puxou a parte inferior do corpo de Karlyle em direção a ele e empurrou sua língua o mais
longe que pôde.

Depois de um tempo, Karlyle se rendeu, em um estado de desordem.


Ash o fez gozar tão facilmente, a ponto de ser ridículo mencionar, que uma vez em sua vida
teve um período de transtorno do orgasmo. Agora chegava ao clímax muito rápido sobre o
comando de Ash.

Vendo Karlyle ofegante com o peito arfando, Ash suspirou. Seus dedos esfregaram a glande
por onde o sêmen saiu. “Ah, ah,” ofegante, Karlyle se virou como se fosse fugir. Ash
esfregou a parte molhada silenciosamente, então piscou lentamente.

-Ah…. Você gozou. -Ash disse. Karlyle olhou para ele com olhos marejados.

– Lyle.

Ash passou a mão pelo cabelo, parecendo mais confuso do que da última vez. Franziu a
testa nervosamente, balançou a cabeça e suspirou.

– Me desculpe. Eu sei que você odeia quando eu lambo seu buraco. Mas agora….

Ash lambeu os lábios e balançou a cabeça. Seu peito, que estava arfando
incontrolavelmente, gradualmente se acalmou. Karlyle ficou em silêncio por um momento.
Ele tentou dizer que estava tudo bem, mas era verdade que a situação anterior era muito
embaraçosa.

-Você parece… estranho esses dias.

Karlyle terminou dizendo o que vinha sentindo há dias. Ele podia sentir os feromônios de
Ash vibrando nervosamente. Ash piscou e olhou para ele. Ele parecia muito surpreso.

– Lyle….

-Eu… eu vou tomar banho.

Honestamente, Karlyle não odiou na verdade sentiu muito prazer. Foi um pouco estranho e
confuso, porque Ash parecia uma pessoa diferente. Começando com o sexo na mesa, Ash
estava se comportando mais ousado do que antes.

Foi diferente do dia que o fez chorar, fazendo com que ele expelisse algo próximo a urina.
Mas isso aconteceu em um momento em que ambos estavam excitados, mas desta vez, era
como se Ash pensasse estar fazendo algo que Karlyle não iria saber lidar desde o início.
“Eu não gostou disso?”

-Lyle, espere um minuto.

8/9
Ash o perseguiu com uma expressão triste. Karlyle parou depois de dar alguns passos.
Esfregando suas bochechas coradas, olhou para Ash. Ash olhou para ele sem poder tocá-lo
facilmente, então fechou os olhos e tocou em seu rosto. Este era um comportamento que
vinha vendo muito ultimamente.

-Me desculpe novamente. Perdi a cabeça por um momento.

Karlyle hesitou. Em vez de não gostar, Karlyle estava envergonhado. Estava tendo
dificuldade em lidar com a sensação de ficar louco com o sexo. Ele parecia estar cego pela
luxúria, fazendo dele um homem sem formalidades. Sem se importar com os outros. O
próprio Karlyle se sentiu estranho e desconfortável.

-…Sim.

-Você vai ver a casa daqui a pouco, certo?

Ash perguntou, baixando os olhos com tristeza. Vendo sua aparência fraca, o coração de
Karlyle derreteu como neve. Ele queria abraçá-lo.

-Sim, está certo.

-Boa sorte.

Disse Ash com uma voz resignada.

– Espero que você goste da casa.

Com essas palavras, Ash soltou Karlyle. Estranhamente desconsolado. Karlyle ficou parado
e observou Ash silenciosamente virar de costas.

Continua….
Tradução: Ashley Jones

9/9
Define The Relationship -Novel - Capítulo 64
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-64

O desejo de Ash se tornou realidade?

A última casa que Karlyle viu era perfeita, sem dúvida. Ou poderia parecer assim porque
Ash não a olhou com atenção. Karlyle avançou lentamente com os olhos profundo. O som
de seus sapatos ecoou no chão de mármore. Não conseguia se lembrar de ter tido um
conflito com ele desde que começaram a namorar. Ash sempre tratou Karlyle com muita
cautela. Ao mesmo tempo, ele atendia a todas as suas expectativas.

No entanto, Karlyle deixou Ash chateado só porque ele estava muito excitado com o sexo. O
que há de errado com o beijo grego? Não é como se Ash nunca tivesse lambido seu buraco,
fez até mais com ele.

O coração de Karlyle gradualmente ficou mais pesado. Uma onda de depressão


incontrolável o invadiu. As palavras de Ash “Espero que seja uma casa que você goste”,
ecoavam em sua cabeça constantemente. Ash provavelmente também queria que ele se
mudasse. Era natural que Ash pensasse isso, já que ele sempre quis que Karlyle se saísse
bem em tudo.

Não importa o quanto ele olhasse para a casa, não havia razão para não comprá-la. O
preço era razoável. A piscina também tinha um tamanho adequado, e a casa tinha quatro
andares, incluindo o porão.

O tamanho, designer e localização eram perfeitos. Ficava a 20 minutos a pé da casa de


Ash, se ele dirigisse estaria lá em cinco minutos.

Karlyle pediu a seu secretário que colocasse seu nome na lista, parabenizando-o por seu
bom trabalho. Ele poderia comprá-la imediatamente se quisesse, mas seu vago
arrependimento permaneceu.

Mas, infelizmente, sua tristeza não terminou aí. Karlyle não teve notícias de Ash durante
toda a tarde. Como alguém esperando por grandes notícias, Karlyle estava em alerta
máximo durante todo o seu trabalho. E enquanto inconscientemente procurava seu celular,
Alice finalmente falou com ele.

-O que está acontecendo?

-Nada.

1/6
Embora Karlyle conhecesse os verdadeiros sentimentos de sua mãe, ela ainda era uma
pessoa difícil para ele. Ele endireitou sua postura e balançou a cabeça. Finalmente quando
a notificação da mensagem de texto foi ouvida, Karlyle encolheu verificando o bolso
novamente.

-Parece que é a mensagem que você estava esperando chegou, verifique.

-…Me desculpe.

A coisa certa a fazer era dizer que não, mas Karlyle não teve paciência e enfiou a mão
dentro do terno para confirmar. A mensagem era de Ash. Porém, o conteúdo não era o que
ele esperava.

[Desculpe, Karlyle. Você poderia dormir na casa dos seus pais esta noite? Você poderia
fazer isso até depois de amanhã?]

Quando leu a mensagem, Karlyle sentiu como se o céu estivesse caindo. Ele franziu
sobrancelhas. Seus cílios tremularam ansiosamente. Ash deve ter ficado com raiva também.
Ele não estava sendo compreensivo e atencioso.

Se ele estava dizendo qlgo assim, significava que tinha aceitado a estadia de Karlyle em
sua casa apenas por consideração. Então, tudo que Aiden disse estava certo.

– Karlyle.

A mão de Alice tocou seu ombro. Karlyle suspirou e olhou para baixo. Alice estava olhando
para ele. Havia um leve indício de preocupação em seus frios olhos azuis.

-Eu não sei o que está acontecendo… mas você pode ir se quiser.

-Estou bem.

Respondeu Karlyle, com uma voz insegura. Alice balançou a cabeça.

– Vou ficar.

Ele disse com firmeza.

O coração de Karlyle se partiu em vários pedaços. Ele chateou Ash, e estava preocupando
sua mãe. Era tão patético. Agora que tinha chegado ao fundo do poço, pensou que só havia
uma coisa que ele poderia fazer para se levantar, mas era um absurdo que ele não
pudesse.

– Amanhã é Dia dos Namorados.

2/6
Palavras inimagináveis saíram da boca de Alice. O humor de Karlyle, que estava
despencando, se acalmou por um momento.

– Como?

– Divirta-se com o Sr. Jones. Você pode fazer uma pausa esta semana.

Isso foi algo realmente inesperado. Karlyle ficou perplexo. Nunca pensou que ouviria isso de
seus pais. O mais engraçado aconteceu com Alice, que franziu a testa para Karlyle e se
virou primeiro.

Foi só quando viu o carro que esperava à frente deles partir que Karlyle começou a refletir
sobre suas palavras.

Ele nunca tinha comemorado uma data desse tipo. Mas sabia mais ou menos o que dar. A
questão era se Ash iria gostar? Ele ficaria na casa dos pais até depois de amanhã. O
poderia fazer para melhorar o humor de Ash?…
Não conseguia encontrar uma maneira criativa de fazer isso. Ash com certeza não gostaria
de um presente caro. Os pensamentos de Karlyle fluíam constantemente, até que ele se
lembrou da única pessoa ao seu redor que poderia aconselhá-lo sobre isso.

[Você deve fazer sexo.]

A única pessoa que ele poderia fazer essa pergunta era Aiden. Karlyle, perguntou se ele já
havia comemorado o Dia dos Namorados com alguém. Mas Aiden retornou apenas uma
frase vulgar. Karlyle franziu a testa.

-Você está brincando.

[Isso é o melhor. Mas você tem que fazer algo especial que não costuma fazer.]

Karlyle não tinha intenção de ter uma conversa tão íntima com um conhecido. Aiden
começou a se gabar para Karlyle, que não respondeu.

[É clichê e infantil, mas é surpreendentemente fácil de aplicar. Principalmente se você


adicionar chocolate. A propósito, qual dos dois é o que recebe?]

(N/T: Aiden precisa de um chá de c@ ou 23 Cm)


Nem valia a pena responder.

[Parece que ele é o único com mais experiência, então se você faz algo que ele
normalmente quer, mas que você não faz com frequência, esse será seu presente de dia
dos namorados. Esse é um conselho muito valioso, então tenha isso em mente.]

Karlyle guardou o celular. Parecia ter recebido mas algumas mensagens, mas não verificou.
Assim como no texto anterior, era óbvio que Aiden diria bobagens novamente.

3/6
Durante a metade do dia, Karlyle estava pensando no presente perfeito para Ash, as opções
não eram boas o suficiente. Tentando ignorar as palavras de Aiden para fazer sexo, Karlyle
se contentou com 34 rosas, um relógio e um jantar reservado no restaurante mais badalado
de Chelsea.

Seu plano parecia bom, mas também não era tão brilhante. Mesmo assim, este ano parecia
ter melhorado muito. Na verdade, Karlyle tinha muitas coisas a aprender no futuro.

Karlyle, tinha planejado tudo isso sozinho, o mais importante era saber se Ash estava
disponível para um encontro no dia seguinte. Se Ash tivesse um trabalho importante para
fazer, seria difícil para ele remarcar sua agenda.

Após a mensagem de Karlyle, que respondeu com um “sim, está bem”, Ash não ligou até o
anoitecer. Medo e ansiedade se alternavam em sua mente. Foi difícil para ele adormecer. Às
dez horas da noite, Karlyle lutava para tomar banho e ir para a cama. Mas foi tudo em vão.
Como não podia ouvir a voz de Ash lhe desejando boa noite, sentiu que ia ter insônia.

À medida que sua ansiedade se multiplicava, ele começou a ter dores de estômago. Era
como se os nervos de todo o seu corpo estivessem tensos. O som do ponteiro dos
segundos em seu relógio de pulso soou em seus ouvidos, a ponto de ser irritante. Foi muito
doloroso suportar a lenta passagem do tempo. Ele nem tinha brigado com Ash, mas parecia
que algo importante tinha acontecido.

Karlyle finalmente decidiu trocar de roupa. Ele vestiu um simples suéter de lã, calça formal e
um casaco. E antes de ir para a casa de Ash, ligou três vezes para ele.

No final, Ash não foi contatado. Naquele momento, teve uma sensação terrível de que algo
poderia ter acontecido com ele. Desnecessário dizer que Ash nunca teria evitado o contato
com Karlyle por vontade própria. Sempre houve uma razão para ele não ter atendido suas
ligações no passado, e naquela época eles nem estavam namorando.

Karlyle sabia que era rude ir à casa do namorado tarde da noite. Ash geralmente adormece
tarde, mas esse comportamento poderia incomodá-lo. Karlyle queria ter certeza de que Ash
estava bem, mesmo que o odiasse. Caso contrário, ele poderia acabar ficando louco.

Sua preocupação superou o medo. Era mais correto dizer que suas preocupações se
transformaram em medo. Então Karlyle decidiu e dirigiu até a casa de Ash.

As luzes da casa de Ash estavam apagadas. Apenas o jardim estava iluminado com luzes
laranja. O lugar estava em silêncio. Um vento frio soprou violentamente e agitou a bainha de
seu casaco. A frieza que penetrou em Karlyle era feroz, porque ele não estava vestido
adequadamente.

4/6
Karlyle digitou a senha na porta da frente. No entanto, precisava de uma chave para entrar
na casa de Ash. No Reino Unido, havia muitos lugares onde as chaves ainda eram usadas.
Não sabia se era uma preferência pelo clássico, mas havia muitas casas que usavam essas
portas, mesmo depois de reformadas.

Ash costumava manter suas chaves sob um muro de pedra no jardim, para Karlyle pudesse
usar. A senha era necessária para entrar no jardim, então não era tão perigoso. Era a
primeira vez que Karlyle pegava a chave assim, ele gostava de se sentir estranhamente
excitado toda vez que fazia algo assim.

Karlyle se inclinou, pegando a pedra maior das pedrinhas redonda que pareciam
semelhantes. Percebeu que não havia nenhuma chave sob elas.

Naquele momento, sentiu um vazio dentro dele.

“E agora, o que vou fazer?”

Karlyle sentiu que tudo estava arruinado. Com um olhar entristecido, olhou para o lugar por
um longo tempo. “Talvez Ash nem quer que eu venha para sua casa mais.” Estava tão triste
que ficou parado por alguns minutos, sua coragem desapareceu.

Agora que tinha chegado tão longe, tinha que verificar a condição de Ash. O vento ficou
mais forte e seu cabelo estava bagunçado. Suas bochechas ficaram vermelhas e geladas
pelo frio.

De pé na frente da porta, Karlyle tocoua campainha suavemente. Enquanto tocava a


campainha se perguntava porque as luzes da casa estavam apagadas. Pensou que se
morassem juntos, não se sentiria assim.

“Eu realmente preciso de mais de um ano para me tornar uma pessoa adequada para Ash?
E se eu não me tornar isso depois de um ano? E se Ash terminar comigo?”
Uma ideia sinistra na qual não pensava há muito tempo o atingiu violentamente. Karlyle, que
havia batido educadamente na porta três vezes, baixou a mão fracamente. “Se Ash estiver
doente, devo chamar uma ambulância? Se eu soubesse que diabos era isso, não me
sentiria tão distante.”

Ao pensar em ir embora, Ash surgiu em sua mente, e quando tentou mais uma vez, se
sentiu ainda mais triste porque parecia estar incomodando-o e sendo presunçoso. A mão de
Karlyle esfregou a porta, incapaz de se livrar dos sentimentos mal resolvidos.

Cinco minutos se passaram depois que bateu na porta. Naquele momento, Karlyle estava se
perguntando se deveria tocar a campainha novamente. A temperatura caiu gradualmente e
agora seus ouvidos estavam dormentes.
E assim que sua mão se aproximou, a porta se abriu.

5/6
Continua…..
Tradução: Ashley Jones

6/6
Define The Relationship -Novel - Capítulo 65
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-65

-…Lyle?

Ele podia ouvir uma voz baixa. Ao mesmo tempo, sentiu o ar quente e uma quantidade
estonteante de feromônios . Karlyle deu um passo para trás.

-Oh, me descupe.

Ele se desculpou primeiro. Não podia ver o rosto de Ash, que parecia estar enterrado na
escuridão, era difícil ver sua expressão.

-Há quanto tempo você estava parado ai?

A voz de Ash ficou um pouco mais alta. Braços se estenderam pela escuridão alcançou
e agarrou o pulso dele. Ele logo foi puxado para dentro. Neste momento a pele gelada de
Karlyle ficou quente e seu coração derreteu. E quando a porta se fechou, Karlyle caiu nos
braços de Ash.

-Por que você está tão frio?

Ash disse calmamente. Piscando, Karlyle lutou para ver o rosto de Ash. Uma mão quente
tocou sua bochecha. Foi um pouco surpreendente. Não era só porque estava do lado de
fora, mas porque as mãos de Ash estavam fervendo.

-Ash, suas mãos estão quentes, você está bem?

-Eu não sou o problema aqui. Há quanto tempo você está parado aí?

-Há cinco… minutos.

Suas mãos quentes pressionaram contra suas bochechas e desceu pelo pescoço. Seus
lábios se tocaram. Os lábios de Ash eram tão quentes quanto suas mãos. Mesmo sua
respiração levemente vazada era tão quente quanto ar fervente da casa, mesmo diante da
brisa gélida.

-O que eu vou fazer se você pegar um resfriado?

Parecia que a pessoa doente era ele, mas para Karlyle era tão bom vê-lo preocupado com
ele mesmo naquele momento. Seus lábios se esfregaram novamente.

– Mas eu estava preocupado porque você não atendia seu celular.

1/4
Karlyle sussurrou com sinceridade. Ele podia sentir a força nas mãos que seguravam suas
bochechas. Foi um movimento cheio de desejo, como se quisesse fazer algo com Karlyle.

Ash respirou silenciosamente e agarrou Karlyle. Seus olhos adaptados ao escuro


capturaram a silhueta de Ash. Eles começaram a subir as escadas que levavam ao andar
de cima, Ash estava apenas vestindo suas calças. Seus músculos bem definidos eram
vagamente visíveis.

A casa inteira estava transbordando de intensos feromônios. Era como se estivesse vendo o
RUT de Kyle. Kyle tinha seu ciclo de calor uma vez a cada três meses, antes de namorar
Nick, ele suprimia com um forte inibidor. Para Kyle, o RUT era como uma doença. Ash nem
era um Alfa dominante, mas o feromônio ao redor da casa era tão intenso quanto os de
Kyle.

Só então Karlyle ficou intrigado ao lembrar a palavra RUT. Naquele momento, percebeu que
nunca tinha visto Ash em seu ciclo de calor. Era uma pergunta que naturalmente deveria ter
pensado há muito tempo, era patético que ele só tivesse percebido agora.

(N/T: ficou claro agora né que Ash não é alfa dominante.)

Lentamente, começou a se lembrar das palavras de Ash de que “Eu fico um pouco fora de
mim, nessa época do ano”, e o comportamento que parecia um pouco diferente…

-Ash, por acaso… seu RUT chegou?

Ash, que estava subindo as escadas, parou de andar.

-Sim. Chegou um pouco antes do que eu esperava.

Karlyle notou que Ash estava tremendo.

-É tarde. Vou ficar no primeiro andar. Vá dormir no meu quarto.

No entanto, Ash tentou fugir de Karlyle, apesar dele dizer que estava em seu RUT. Karlyle
sentiu uma sensação de distância. Ash parecia está tentando se manter distancia
Afastando-o para longe, reduzindo o tempo em que passava com ele. Nesse ritmo, a
ansiedade de que tudo parecia desaparecer gradualmente ficou mais forte.

-Podemos dormir juntos. E eu…

Karlyle disse como se estivesse implorando. Mas Ash foi implacável.

-Não desça até onde estou. Se eu subir, não me deixe entrar no quarto. Mantenha a porta
trancada.

Sua voz parecia vazar para um espaço bem fechado. Parecia que estava com raiva.

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-Ash, o que eu fiz de errado…?

Quando Karlyle lhe fez essa pergunta, estava realmente com medo de que Ash lhe dissesse
que havia feito algo errado. Ainda assim, precisava perguntar a ele. Se realmente tinha feito
alguma uma coisa, ia fazer o que podia para consertar seu erro.

– Lyle…

Sua voz soou como um suspiro .

– Agora mesmo… estou me segurando para não atacar você…

Um gemido explodiu, como um rosnado.


Seus feromônios agressivos cercavam Karlyle. Alcançando seus pulmões, os feromônios de
Karlyle também começaram a reagir violentamente. Seu estômago revirou. Uma sensação
bloqueou sua garganta, sem saber se era por excitação ou enjoou.

-Me escuta.

Uma voz que parecia lhe dar uma ordem foi ouvida. Ash nunca tinha falado com ele assim.
Um calafrio percorreu sua espinha.

-Não, eu não quero.

Karlyle recusou. O braço de Ash envolveu sua cintura. A respiração de As era pesada. Ele
aproximou e, Karlyle finalmente conseguiu ver o rosto de Ash de perto. Uma pitada de
loucura podia ser vislumbrada nos olhos de Ash.

-Estou falando sério meu amor. Meu RUT é diferente dos outros, vai ser difícil, será de mais
pra você.

O calor era transmitido a todas as partes que entravam em contato com sua pele fervente.
Uma mão bruta empurrou o suéter. A outra mão cavou em suas calças. Karlyle deu um
passo para trás. Mas Ash o empurrou contra a parede. As costas de Karlyle tocaram a
parede.

-Eu não serei capaz de … afrouxar seu buraco como de costume. Eu definitivamente estou
me segurando. Mesmo agora, eu mal…

“Ahh”, Ash suspirou profundamente como se estivesse sentindo muita dor. A mão que
estava vasculhando suas roupas saiu. Ash falou em voz alta novamente.

-Não desça.

E quando ele estava prestes a se virar para sair, Karlyle o deteve.

3/4
-Está tudo bem.

– Está tudo bem?

Ash perguntou, virando-se bruscamente.

– Mas você não odeia quando eu lambo seu buraco? Sabe o que vou fazer com você?

Ele balançou a cabeça nervosamente.

-… Droga. Sinto muito. Acho que não aguento mais. O efeito do inibidor vai acabar logo…
Meu amor, por favor, não desça, ok?

Sua voz que parecia está sendo arrancada soou nervosamente.

De fato, Ash não estava errado. Karlyle não estava entorpecido pelo próprio RUT para
suportar a desenfreada mistura de seus corpos. Ele estava muito sã. Mas isso não
significava que ele não quisesse fazer.

-Não é que eu não goste.

Se fosse Ash fazendo isso. De maneira nenhuma ele poderia odiar.

-Eu não odeio quando você me lambe… ou me beija.

O som de sua respiração parou. Ash ficou completamente imóvel. Ele podia ver seus lábios
se separando através de sua silhueta azulada. Assim como quando Karlyle entrou na casa,
Ash estendeu os braços. O queixo de Karlyle ficou preso. Ash engoliu os lábios de Karlyle
como uma fera predadora.

Seu lábio inferior se abriu rapidamente com a sensação fervente. A língua invadiu quando
seus lábios se abriram em surpresa. Ele esfregou contra sua língua com força. Seus
movimentos eram tão brutais que Karlyle nem teve tempo de respirar.

Continua…..
Tradução: Ashley Jones

4/4
Define The Relationship -Novel - Capítulo 66
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-66

O corpo de Karlyle foi empurrado para trás. Ele cambaleou se apoiando na mesa atrás dele.
Suas pernas ficaram presas na mesa e logo foram puxadas de volta. Enquanto isso, suas
línguas se misturavam sem parar. As línguas estavam entrelaçadas de forma desordenada,
emitiam um som de fricção molhada. Um pouco de saliva escorreu pelo queixo dele.

“Ah, ugh,” Karlyle engasgou sem fôlego, porque Ash nem mesmo o deixava respirar. Suas
costas colidiram com a porta. Karlyle foi pressionando contra a porta e trancado em seus
braços, Ash virou a cabeça e o provou profundamente.
O corpo de Karlyle estremeceu, diante da língua que parecia lamber seu palato e a parte
macia de sua boca. Ele estava prestes a se afogar. Levantou a mão com dificuldade para
empurrar o peito de Ash. Sua cabeça estava formigando porque estava com falta de
oxigênio.

Ash soltou um gemido e abriu a porta. Ele agarrou Karlyle pela cintura e o deitou na cama.
Com um movimento gracioso e impactante subiu em cima dele. Abaixou suas calças
impacientemente. Seu pesado pênis ereto tocou o rosto de Karlyle. Um grosso pedaço de
carne pulsante, esfregou os lábios dele com força.

– …Boca.

Ash disse aquela palavra, em uma voz que não soava como a dele. Bateu na sua bochecha
com o pênis dele. Karlyle sentiu o calor subir furiosamente dentro dele.

– Abra.

Ash ordenou, esfregando a ponta de seu pênis sobre seus lábios macios. Karlyle podia ouvir
os batimentos do seu próprio coração. Parecia que Ash também estava tentando deixá-lo
louco, porque seus feromônios estavam se infiltrando por todo o seu corpo.

Karlyle lentamente abriu a boca. Ash o empurrou pelo espaço entre seus lábios, como se
estivesse penetrando em seu buraco.

Sua mandíbula se alargou lentamente. Sua língua foi pressionada pelo pau que enchia sua
boca. Karlyle gemeu ao se sentir sufocado. A saliva escorria por seu queixo, sua garganta
se dilatara até o limite. O pênis tinha acabado de entrar em sua boca, mas já o estava
sufocando.

-Uh, ugh, ah … ugh.

– Sim… assim.

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Ash disse suavemente, como se estivesse muito satisfeito. Estendeu sua mão quente e
gentilmente acariciou seu cabelo como se o estivesse elogiando, então o segurou com
força.

Ash inclinou a cabeça mergulhou seu pênis até a parte mais profunda em sua garganta.
Com olhos arregalados, Karlyle agarrou o pulso de Ash.

-Ah, uh…uh…huh … ugh.

Sua língua foi esmagada, enquanto a saliva escorria por sua garganta, Ash começou mover
sua cintura nessa posição. A cintura, que lentamente recuou, apunhalou com força sua
garganta e afundou o pau novamente dentro. Ele repetiu o movimento muitas vezes.

“Ugh, uh, ah, ugh”. O pênis de Ash saiu parcialmente de sua boca, Karlyle tentou recuperar
o fôlego. Neste momento, Karlyle também estava de pau duro, enquanto era tratado
rudemente por Ash. Através da pequena abertura em sua calça o pênis endurecido ficou
exposto. O líquido pré seminal encharcou seu abdômen. Seu buraco se contraiu.

O clímax de Ash veio mais rápido que o normal. Karlyle não conseguia voltar a si por causa
do banho de feromônios que derramou sobre ele, não pôde deixar de engolir o sêmen que
desceu por sua garganta como orvalho.

“Cof, cof”. Suspiro e tosse estouraram. O nariz de Karlyle estava entupido e derramava
lágrimas como se o líquido tivesse passado por suas vias aéreas. Sua boca doía. O gosto
de sêmem permeava, seus lábios estavam ligeiramente rasgados.

Mesmo depois de gozar, Ash continuou empurrando o pau pulsante em sua boca. Foi só
depois de sacudi-lo sem deixar uma única gota, que Ash o puxou lentamente. A saliva se
estendia como um fio, conectando os lábios de Karlyle e o pênis de Ash. O pau pulsante de
Ash ainda estava duro apesar de ter acabado de ejacular. Como um predador atacando sua
presa, Ash se se moveu se inclinando. Mal acalmando sua respiração pesada, Karlyle
lentamente se afastou.

Suas palmas tatearam e empurraram o lençol. Ele queria dar uma olhada em Ash. Na
postura em que estava, só conseguia ver uma sombra.

Mas vendo Karlyle se afastar dele como um fugitivo, Ash imediatamente o seguiu.

-Onde você está indo?

Ash disse, enquanto arrancava suas calças grosseiramente. Levantou as pernas retirando
sua cueca. Seu pênis duro e pesado o tocou entre as pernas nuas expostas. O pau,
encharcado com a saliva de Karlyle, tocou o buraco estreito em sua bunda, sem mostrar
sinais de redução de tamanho.

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-Você não pode fugir agora.

– Ash, isso não é…

A tentativa de ver seu rosto foi prejudicada pelo ato de Ash tentar entrar no buraco que
ainda estava bem fechado. Karlyle sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Percebeu
tardiamente que Ash parecia estar certo sobre o que disse.

Seu buraco, para o qual nenhuma preparação prévia havia sido feita, e que geralmente era
generosamente alargado, estava teimosamente fechado. Parecia que iria rasgar se Ash
penetrasse assim.

-Lyle, você é meu.

Mas os olhos de Karlyle se arregalaram, seu coração acelerou ao ouvir essas palavras.
Porque essa era a primeira vez que Ash lhe mostrava tal possessividade tão diretamente.
Essas poucas palavras de Ash suprimiram sua rejeição instintiva por causa do medo de seu
buraco ser rasgado.

-Você deveria ter saído quando eu pedi. Não acha?

Ash disse pressionado o buraco apertado. Mas o interior não se abria facilmente, mesmo
com movimentos que poderiam rasgar suas rugas. Karlyle tentou relaxar de alguma forma.

-Ash, não, não vai entrar…

Mas o problema não era ser rasgado. Ele simplesmente não achava que ia entrar. Karlyle
olhou ao redor confuso. Ele viu a gaveta da mesa lateral onde guardava o lubrificante. Não
sabia exatamente em que condição estava, mas sabia que Ash não poderia fazer isso por
ele. Karlyle achou que seria melhor fazer isso sozinho.

-Ah ….

-Caralho.

Ash, que bradou um palavrão, levantou-se violentamente. Passou o braço por Karlyle para
abrir a gaveta. O barulho da chave foi ouvido ele a abriu. Com pressa, Ash vasculhou a
gaveta e tirou o lubrificante.

-Seu buraco é tão apertado, mesmo que eu te penetre todos os dias… O que devo fazer?

O som de uma tampa se abriu, e Karlyle sentiu algo frio tocar sua virilha. Ele podia ouvir sua
respiração pesada. Ash espremeu o lubrificante e o espalhou sobre suas nádegas. Seu pau
duro e pulsante o tocou novamente. A ponta da glande esfregou com força no orifício
escorregadio.

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Porém, não parecia que ia entrar tão facilmente. Karlyle lambeu os lábios tentando manter a
calma. Era a primeira vez que Ash não o preparava com os dedos. Era impossível ser
penetrado nesse estado, mesmo quando era afrouxado ainda assim era difícil e doloroso.

-Ah, ugh … Ugh, ah … ah ..!

Mas surpreendentemente, o pênis começou a entrar aos poucos pelo buraco. O lubrificante
deslizou para fora do orifício ligeiramente aberto. Quando a ponta grossa do pênis foi
inserida no espaço estreito do seu buraco, o lubrificante derreteu sob pressão intensa,
umedecendo a parede interna.

-A … Ash, espere, espere … Ah, Uh.

Ele estava sem fôlego. Mesmo que sempre fosse bem preparado todas as vezes, sempre
sentia suas vias aéreas serem obstruídas quando estava prestes a engolir o pênis com uma
grande sensação de pressão, durante a primeira inserção.
Suas lágrimas começaram a fluir. Seus músculos ficaram tensos como se todo o oxigênio
em seu corpo tivesse evaporado. Era difícil de acreditar como diabos podia receber aquele
enorme pau em seu buraco.

– Ti… tire isso …

– Uhh. Apenas… relaxe. Ah, uh….

Sua parede interna se contraiu para repelir o pênis que continuava entrando. O próprio
Karlyle sentiu suas entranhas se contraírem violentamente, com força contra o pênis. Mal
conseguia respirar, apenas conseguia engolir os gemidos.

No entanto, Ash não parou. Seus feromônios penetraram furiosamente na pele de Karlyle.
Ash, que parecia estar fervendo por dentro, impacientemente inclinou-se e tocou seu corpo.
Os braços que cavaram atrás de sua cintura levantaram o torso de Karlyle e o abraçaram
com força.

A medida que sentia a temperatura corporal de Ash, ele começou a se acalmar pouco a
pouco. Karlyle abraçou Ash como se estivesse esperando por seu toque, mas ainda se
sentia ansioso e desconfortável. Nesse momento, suas mãos cavaram em seu suéter. Seus
lábios roçaram sua orelha. Seu hálito quente o acariciou como se fosse derreter sua pele
macia. E logo depois, começou a lamber a orelha.

-Hmm, uh, ugh ….

A ponta de sua língua lambeu suavemente o lóbulo de sua orelha. O formigamento se


espalhou por todo o seu corpo. Karlyle enrijeceu e torceu levemente o pescoço. A língua
deslizou aos poucos, e depois entrou na cavidade de sua orelha, como se quisesse penetrá-
la.

4/10
-Ah, ugh, ahh….

As cócegas ficaram mais fortes. Cada vez que ele lambia sua orelha, o prazer arrepiante se
espalhava daquele ponto para todo seu corpo. Virando a cabeça, Karlyle franziu a testa.
Pouco a pouco, seu buraco começou a relaxar. Se aproveitando do momento, o restante do
pênis deslizou para dentro.

Imediatamente, um som estridente foi ouvido. O som úmido crepitante que ele fazia
enquanto lambia sua orelha ecoou em seu tímpano. Era tão obsceno que Karlyle revirou os
olhos e cravou as unhas nas costas de Ash. E quanto mais ele ouvia o som lascivo úmido,
maior era o seu prazer.

-Ugh, ah, ah…ah, ugh.

-Querido.

Sua voz suave fluía muito baixa.


Karlyle ofegou e virou a cabeça para o apelido que era mais provocativo do que o prazer
que se espalhava em seu ouvido. Seus olhares se cruzaram. Ele pode ver os lábios
molhados de Ash.

-Eu disse para você relaxar.

-Uh, ah, hah, uh, eu…

-Você quer cortar o pau do seu namorado? Se você fizer isso, no futuro não poderei dar o
que tanto gosta, Lyle.

(N/T: Estou pirando aqui…. Aiiin )

Sua cabeça ficou em branco com o som das palavras lascivas que ele ouviu. Vergonha e
excitação emergiram por dentro dele ao mesmo tempo.
“Como eu poderia cortá-lo?”

Não havia nenhuma maneira de essa ser sua intenção. Lágrimas deslizaram por suas
bochechas e fluíram.
“Estou tentando removê-lo, mas não está dando certo.”
Karlyle tentou recuperar o fôlego. O Ash na frente dele era muito diferente do habitual, mas
ao mesmo tempo ele sentiu como se tivesse descoberto seu lado secreto. Então precisava
suportar de alguma forma. Além disso, Ash já havia assumido a responsabilidade de seu
RUT várias vezes.

Karlyle deu um suspiro trêmulo. Ele tomou outro fôlego. Seus músculos lentamente
relaxaram e o pênis de Ash finalmente deslizou para dentro. Karlyle sentiu seus testículos
tocarem a parte de trás de suas nádegas.

5/10
-Ah.

Com um longo suspiro, Ash afastou a língua de sua orelha. Sentiu um pouco aliviado por tê-
lo recebido plenamente. Mas Ash não lhe deu tempo para ficar contente.

– Ah… aqui… é muito apertado.

Disse, pressionando a palma da mão contra o estômago dele. Quando a mão quente
pressionou com força seu abdômen, ele pode sentir o pênis cercado por sua parede interna
vividamente. Ash levantou os dedos como se quisesse tocar seu próprio pênis sob a pele.

-Especialmente, se eu fizer isso….

Lentamente, o pênis esfregou contra sua próstata. Embora ele não pudesse pensar
racionalmente, Ash se lembrava exatamente onde Karlyle se sentia bem.

-Ah, uh, ah….

Assim que sua próstata foi esfregada, o buraco que só havia sido preenchido com a
sensação de corpo estranho e uma pressão sufocante, começou a revelar outras sensações
com uma velocidade assustadora. Assim, ressurgiu uma sensação de prazer que
gradualmente diluiu a dor.

-Você se agarra ao meu pau, ugh, ah, como se fosse me devorar.

Era realmente estranho ter seu estômago pressionado. Era como se a área estreita
estivesse ficando ainda mais apertada. Um estranho calor gradualmente se formou na área
pressionada.
Deslizando a mão como se estivesse procurando algo, Karlyle até temeu que sua barriga
ficasse um pouco saliente na forma de um pênis. “É assim toda vez que ele entrava em
mim?” Embora fosse um tamanho que não parecesse estranho, não fazia nenhum sentido.
Curioso, Karlyle involuntariamente abaixou a mão. Sua barriga não estava protuberante.
Ash apertava e soltava repetidamente o abdômen. As pontas de seus dedos tocaram os
dedos de Ash, que o pressionava firmemente.

-Você está curioso?

O pênis de Karlyle, que estava caído, aumentou gradualmente em tamanho sem ser tocado.
O que começou a reagir desde o momento que sua orelha foi lambida agora estava
totalmente ereto. Ash levou a mão de Karlyle até sua barriga, esfregando-a suavemente.
Deixou Karlyle tocar o lugar onde ele próprio estava pressionando.

– Então segure firme.

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Ash disse, enquanto apertava sua mão sobreposta a dele. Ao mesmo tempo, levantou as
pernas dele. Ash agarrou suas pernas as puxou colocando ambos os tornozelos de Karlyle
sobre seus ombros. Seus corpos estavam muito próximos. Sua virilha e nádegas estavam
tão friccionadas uma contra a outra que não havia mais um espaço sobrando.

Foi então que Ash começou a se mover a sério.

O primeiro movimento foi lento. O enorme pênis deslizou lentamente para dentro. As
irregularidade do seu pau arranharam sua carne macia por todo o caminho.
“Ha, ugh,” um gemido como um suspiro escapou de seus lábios, de acordo com o ritmo
lento. O calor se aumentou na parte inferior de seu abdômen. Parecia que algo estava se
acumulando e deslizando em uma poça de água.

Ash, que mal conseguia levantar a cabeça, olhou para Karlyle. Na profunda escuridão, um
sorriso branco apareceu em seus lábios.

-Enquanto eu te fodo, não tire a mão do seu abdômen.

“Pak”. O pau atravessou sua parede interna, que estava prestes a se fechar lentamente. No
momento em que Ash enterrou seu pau todo até o fim, ele respirou fundo e se moveu como
se estivesse esperando. Karlyle abriu a boca. Seu pênis o perfurou com tanta força que
parecia que seus outros órgãos estavam sendo esmagados. Foi muito, muito profundo.

-Huh, ha, Ash, fundo, é tão profundo… Uh, ah, uhh!

Ash de repente ficou sem palavras. E em vez de parar, movia-se como uma fera selvagem
sem coleira. Ele repetiu movimentos violentos semelhantes repetidamente. Puxou o pau
para fora antes de gozar, quando estava prestes a sair o empurrou de volta.

O pau duro de Ash era levemente curvado, no momento em que o puxou para fora, Karlyle
sentiu roçar levemente suas entranhas. Toda vez que ele se movia dessa forma, sua
próstata era severamente pressionada.

-Ugh, ah, ah, ah, ugh, ahh…!

Seu corpo inteiro estremeceu como se estivesse preso em um espaço oxilante. A parte
inferior do seu corpo estremeceu violentamente com a pressão vinda de baixo. Karlyle
obedeceu às palavras de Ash, e pressionou o abdômen com força mesmo enquanto sua
mente estava em branco.

Ele não fez isso só porque Ash pediu. Cada vez que o pênis o enchia, seu prazer
multiplicava enquanto pressionava firmemente contra sua barriga. Seu corpo se movia
naturalmente, buscando prazer. Toda vez que seu corpo estremecia violentamente, seu

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pênis vazava líquido pré-seminal. O pau duro de Ash roçou a mão de Karlyle repetidamente
enquanto pressionava o estômago. As costas de sua mão e seu abdômen estavam
encharcados de pré-sêmen quente e brilhante.

Ash continuou se movendo como alguém que não conhecia autocontrole. Ele rebolou
apenas o quadril e atingiu a parede interna em todas as direções, estimulado pelas reações
de Karlyle, Ash o penetrou impiedosamente novamente. O som de sua respiração bestial
soou claramente nos ouvidos de Karlyle.

-Ah, uh, ah, huh, uh, ah… ah… por favor… por favor.

Seu quadril foi puxado para cima. Como se estivesse de cabeça para baixo, Ash começou a
penetrá-lo com mais força. Cada vez que Ash se pressionava contra ele, empurrava
profundamente no interior de seu buraco estreito, como se tivesse passado por todo o seu
corpo.

Karlyle não conseguia pensar em nada enquanto a sensação atormentava seu cérebro.
Senti que ia morrer. O movimento acelerou gradualmente. Descontroladamente Ash se
movia para frente e para trás. Seus pulmões doíam porque ele gemia toda vez que sentia o
impacto. Era muito difícil até mesmo gemer.

-Ah, ah, ah, ah … ugh, Ash, por favor, favor!

Ele precisava de um momento para recuperar o fôlego. Sentiu como se seus pulmões
estivessem sendo espremidos. Mas Ash não respondeu. Ele apenas olhou para Karlyle com
seus olhos penetrantes e um sorriso, que enfeitou e revelou seus dentes. Então novamente
a próstata de Karlyle foi pressionada fortemente.

Karlyle já havia esquecido a dor, pois gradualmente foi envolvido em uma onda de prazer, o
simples fato de ter o pau grosso de Ash dentro dele o estimulava. A sensação de
ejaculação, que vinha crescendo aos poucos, saltou imediatamente devido ao movimento
de Ash. Seus lábios tremeram e logo se separaram.

Ash agiu como uma criança descobrindo um novo jogo. Na verdade, ele sempre penetrava
Karlyle com força, mas esta era a primeira vez que se movia tão selvagem e rápido, sem
sequer dar a ele a chance de respirar. Era difícil explicar além de dizer que ele realmente se
comportou como uma fera. Sem controlar a intensidade, Ash pressionou sua próstata
novamente a ponto de ser doloroso.

-Ah, ugh, ah, ah, dói….Ah, ah!

Karlyle sentiu como se estivesse enlouquecendo, quando sua parte mais sensível foi
pressionada com força. As lágrimas escorreram profusamente. Prazer e dor vieram ao
mesmo tempo. Pensando que poderia quebrar, Karlyle tirou a mão que estava pressionando

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seu estômago e puxou o lençol. Ele forçou seu corpo para trás de alguma forma. O pênis
saiu um pouco. Um rosnado baixo foi ouvido, Ash imediatamente o agarrou pela cintura e o
puxou de volta.

-Eu disse que você não poderia fugir.

Ash sussurrou com uma voz ardente. Ele pressionou com força sua próstata novamente.
Naquela momento, sua cintura estava muito dobrada.

Ele estava tendo convulsões severas e seu corpo inteiro estava tremendo. Seus olhos
arregalaram ao limite. O clímax veio com uma sensação de descrença. Ele parecia ter sido
forçado a ejacular.

Ash soltou a mão que segurava a cintura de Karlyle. Deixou seu corpo cair na cama. As
convulsões continuaram. Suas coxas se contraíram e seus ombros tremeram, Karlyle já não
sabia o que fazer.

-Ugh, ah, ah, ugh…ah….

Toda a energia foi drenada de seu corpo. Ele teve apenas uma ejaculação, mas sentia como
se estivesse sido atormentado por horas.

– Eu não quero que você goze ainda…

Ash riu baixinho. Ele estendeu a mão e esfregou o pênis de Karlyle, que estava expelindo
sêmen. Karlyle balançou a cabeça loucamente com grande prazer. Usando sua força,
Karlyle empurrou o lençol com a palma da mão. Ele colocou força nos dedos dos pés e, de
alguma forma, conseguiu levantar o corpo. Suas costas tocaram a cabeceira da cama.

– Ash, espere, por favor, ah, espere, me dê, ugh, ha, ha…

Suas coxas tremeram. Seu corpo que havia recebido os movimentos violentos, gemeu. Ash
não respondeu. Em vez disso, alcançou a gaveta aberta na mesa lateral. Então se
aproximou novamente.

-Não quer?

Ash perguntou. Sua voz era difícil de entender. Karlyle balançou a cabeça vigorosamente.

-Não é isso… ah, ei, deixa eu respirar…

-Shhh….

Como se o Ash que Karlyle conhecia tivesse retornado, ele o confortou com ternura. Com a
mão estendida, acariciou o rosto molhado de lágrimas. Karlyle ofegou diante do toque das
mãos em seu rosto. Ash gentilmente acariciou suas bochechas molhadas por alguns

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segundos antes de abaixar a mão.

E naquele momento, Karlyle sentiu algo estranho. Então, ele olhou para baixo quando sentiu
um pano macio tocar o pau, que tinha acabado de ejacular.

– ….!

Continua…..
Tradução: Ashley Jones

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Define The Relationship -Novel - Capítulo 67
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-67

Era difícil entender o que estava acontecendo. Ele viu uma fita vermelha. Os dedos brancos
e longos de Ash amarraram a ponta da glande de Karlyle com uma fita. A leve pressão ficou
gradualmente mais forte, Karlyle foi recebido com uma sensação desconfortável, que era
difícil descrever.

– Ah, Ash…?
-É fofo que você não possa se conter… mas você não pode gozar sem minha permissão.
Seus lábios tocaram sua testa gentilmente, então se afastaram.

-Isso, agora, o que…?


Foi estranho. Karlyle imediatamente abaixou a mão e tentou desatar a fita amarrada ao seu
pênis. Era constrangedor ver sua glande com um laço, como se fosse um presente. Foi
infinitamente devastador e embaraçoso.

Mas obviamente, Ash não deixou Karlyle fazer isso. Ele apertou o pulso dele com força.
Então empurrou os ombros de Karlyle para trás.

– Levante suas coxas.


–Ash, espera, isto, desamarre...
– Baby, seja um bom menino, está bem? Apresse-se
Sua voz sexy convenceu Karlyle. Um calor explodiu em sua nuca, quando ouviu o apelido
que não combinava com ele.

Se outro tivesse dito isso, ele teria olhado para outra pessoa com desprezo, mas foi
embaraçoso e bom ao mesmo tempo, ouvir Ash chamá-lo assim. Karlyle olhou para Ash
com o rosto corado cheio de excitação.

-Olhe para a parede.


Gentilmente uma mão tocou seu ombro e virou Karlyle. O braço de Ash agarrou a cintura
dele que estava olhando para a parede. Suas costas se endireitaram como se tivesse sido
levantada. Karlyle hesitou por um momento, ficou com as costas retas, ajoelhado no
colchão. Empurrando-o para trás, Ash prendeu Karlyle entre ele e a parede.

O pênis de Karlyle, ainda duro, roçou a cabeceira da cama. Nessa posição, Karlyle virou
levemente a parte superior do corpo para olhar Ash. Não tinha ideia do que aconteceria.

-Ash, o que diabos, essa fita …?

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Antes que ele pudesse terminar a pergunta, Ash o penetrou. Com seu enorme pênis, ele
começou a preencher buraco que tinha sido deixado aberto. Karlyle gemeu com sensação
do pau deslizando para dentro dele.

Ash agarrou as mãos que segurava a cabeceira da cama, as colocou na parede. Suas
palmas tocaram a parede. As mãos de Ash sobrepuseram contra as de Karlyle que se
inclinava contra a parede.

-Não está gostando?


– Não… eu só estou com medo.
-Não acredito em você.

Seu hálito quente fez cócegas dentro dele. Sua respiração misturada com uma risada
soprou em seus ouvidos. “Ah”,Karlyle estremeceu encolhendo os ombros, abaixando o
pescoço. Seguindo a trilha oblíqua das veias em seu pescoço, Ash começou a deixar
marcas. O pênis, que estava penetrado dentro dele, se movia lentamente.

-Eu sei que você gosta muito.

Parecia diferente ser penetrado por trás nesta posição . Karlyle gemeu com a sensação de
ter seu corpo penetrado de baixo para cima. Como se isso fosse um sinal, Ash começou a
se mover como antes.

O corpo de Karlyle estava tenso. Costas suadas, esfregavam-se contra o peito molhado.
Ash, que havia cercado Karlyle com seu corpo pesado e sólido, começou a penetrá-lo
novamente como se tivesse enlouquecido.

-Ah, huh, ah, uh, hah!


Seus joelhos tremeram. Coxas claramente retas, estremeceram para resistir de alguma
forma às investidas de Ash. Com repetidas penetrações, Karlyle colidiu com a sensação
penetrante de ser perfurado no cérebro. Um gemido, mais como um grito, escapou de seus
lábios.

-Ah, ah, huh, ah, uh, ah, ah, ah!


Seus gemidos e suspiros se misturaram. O interior foi esfregado violentamente e uma
sensação aterrorizante de prazer surgiu. Sua parede interna aquecida suavizou apertando o
pau de Ash. Seu buraco agora agia como se sentisse. O ato de penetrar, esfregar e sair
tornou-se um prazer surreal. Seu pênis caído rapidamente ficou ereto.

A fita apertou sob sua glande. Karlyle estremeceu balançou a cabeça freneticamente.

-Ash, isso, não, não, ah, ah, ha, huh!


Não estava focado o suficiente para escolher as palavras certas. Não importa o que disse,
sentiu como se estivesse ficando louco. Seus olhos reviraram.
O pau deslizou para fora e rapidamente mergulhou dentro dele, como se ali fosse seu lugar.

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O buraco contraiu mastigando o pau dele. Ash estava derramando seus feromônios como
se estivesse devorando Karlyle, o buraco estava tão apertado como se nunca fosse soltar
seu pênis… a sensação foi realmente estranha.

– Não?
–Ah, uh, ah, não, eu não… não… não.
-Você deveria dizer sim.
-Não, uh, ah, ah …!
Mesmo que ele estivesse proibido de gozar, o prazer foi aumentando. Seu corpo sacudiu
para cima e para baixo. Suas nádegas se apertaram. Ash pressionou sua mão suadas,
segurando Karlyle por trás, que estava prestes a desmoronar.

– Se você disser que gosta, eu vou deixar você gozar.


Ash sussurrou. Karlyle começou a soluçar. Suas lágrimas escorriam sem parar de seus
olhos avermelhados. Era difícil dizer se era doloroso ou prazeroso.

– Ah, uh, hah, hum, é sério?….


– Vamos, vamos, diga.
Um sussurro sedutor foi ouvido. Doeu a ponto de ser difícil até mesmo ficar envergonhado,
por causa da fita que apertava seu pênis rígido. Karlyle mal podia acenar com a cabeça.

Mas assim que abriu a boca, Ash olhou para ele novamente e acariciou suas costas.

A visão de Karlyle escureceu depois clareou novamente. Sua mente estava uma bagunça.
O lubrificante à base de água espirrou ruidosamente de dentro dele. Ele queria gozar. O
corpo de Karlyle agora sabia muito bem a sensação de ficar preso assim. “Então vamos,
diga logo…”

-Uh, ah, ah, ah, sim, ha, eu gosto, eu gosto… é gostoso…!


Karlyle seguiu o conselho de Ash. Quando disse que gostava, sua mente ficou frenética.
Sentiu que suas próprias palavras estavam fazendo uma lavagem cerebral nele. As
estocadas ficaram mais fortes. Era como se Ash não quisesse lhe dar tempo para pensar.
Estava ficando louco.

–Muito bom, ah, ah, ah, sim, ah, ah!


– Você gosta de ficar preso e amarrado?
Ash mordeu com força sua nuca. Karlyle Inclinou a cabeça e logo assentiu. Não sabia o que
fazer.

-Ah, uh, ah, ah, ah, sim, é bom …ah…!


– Nossa, meu Lyle, é um pervertido.
Disse Ash, com uma voz muito lasciva.

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“Eu realmente sou um pervertido? Mesmo nesta situação é assim que me sinto?” Foi isso
que ele pensou. Então seu buraco começou a apertar o pênis. Quando percebeu que era
um pervertido, seu prazer ironicamente explodiu.

Sua membrana mucosa, que era escorregadia, molhada e levemente irregular, chupou com
força o pênis de Ash. Os olhos de Karlyle se arregalaram com a sensação de seu próprio
ânus se contraindo, uma luz branca brilhou na frente dele e uma sensação indescritível de
prazer inundou seu corpo inteiro.

-Ah, ah… ah…!


-Você já está pronto para gozar.
A parte inferior de seu corpo estremeceu e desmoronou. Seu buraco relaxou novamente.
Seu pênis, que estava ereto com a glande amarrada, também convulsionou. Seus olhos
reviraram. Tremendo, Karlyle inclinou a cabeça para trás. Ash o apoiou por trás.

–Não há nada que você não possa fazer, meu amor.


Embora, Karlyle tivesse se acostumado a gozar usando seu buraco, ele agora perdeu a
razão como se tivesse experimentado esse clímax pela primeira vez. A mão de Ash desatou
a fita tardiamente.

–Huh, uh-huh, huh, ugh…


Um suspiro fraco escapou de sua boca. Agora ele queria descansar. Suas duas ejaculações
foram tão intensas como se tivesse gozado várias vezes. Mas Ash se moveu novamente
como se não tivesse ejaculado. “Quando ele colocou o pênis na minha boca, acho que ele
gozou rápido, então por que diabos…?”

–Pare, agora, isso, pare…

Ash riu suavemente como se tivesse ouvido um som engraçado. Sem desacelerar, Ash
impiedosamente penetrou nele. Parecia haver uma corrente elétrica fluindo em suas veias.

Ele sentiu como se estivesse sendo eletrocutado, sentiu vontade de ejacular novamente. A
sensação de clímax não parou. Karlyle tateou contra a parede e a empurrou. Ele entendia o
que estava sentindo. Era uma sensação que já havia experimentado uma vez.

– Oh, não…
Um pouco confuso, os olhos de Karlyle se distorceram. Então ele se virou para escapar de
alguma forma. Mas não havia espaço. Sua mão foi pressionada com mais força. Como se
estivessem conectados como um, Ash penetrou em seu corpo.

-Não, não, não… Ash, se você fizer isso… Ugh, ah.


Seu constrangimento aumentou. Tentou se conter de alguma forma. Mas foi demais. Seu
pênis liberado se contraiu e derramou sêmen novamente. Enrijecendo a parte inferior do
abdômen, Karlyle tentou conter o desejo. Mas como Ash disse uma vez, não havia problema

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em urinar, isso não era fazer xixi, então.

-Ah, ugh, ah, ah, ah… Ah…!

Não era algo que a vontade de Karlyle pudesse controlar. Seu corpo derramou sêmen sem
obedecer à vontade de seu dono, começou a derramar um jorro de água.

O farfalhar ecoou e o líquido derramou da ponta do pênis, atingindo a cabeceira da cama. O


líquido que escorria do móvel começou a encharcar os lençóis.

-Uh, uh, uh-huh.

Karlyle finalmente começou a chorar. Ele não estava tão triste como da última vez. Mas Ash
estava alheio. Não que Ash seja ruim. Normalmente, não teria pensado assim, mas era
difícil para seu cérebro embriagado em feromônios pensar corretamente.

Apenas instinto e vergonha permaneceram. Karlyle soltou um suspiro pesado. Arfando o


peito. O clímax que se alastrou como um maremoto ainda estava passando por seu corpo e,
no meio disso, o prazer se espalhou por toda parte.

Enquanto Karlyle chorava e se encolhia, Ash soltou um pequeno palavrão baixinho,


liberando as mãos de Karlyle. Seus braços grossos pressionaram contra sua cintura e o
abraçou com força. Enquanto segurava Karlyle por trás, Ash enterrou seu pênis
profundamente dentro dele.

Imediatamente, Karlyle sentiu algo quente se espalhando por dentro . O sêmen irrompeu
com a sensação de bater em sua parede interna.

Karlyle ofegou, ao sentir o sêmen enchendo sua membrana mucosa, como se estivesse
liberando água.

-Ah, ugh, ah.

Independentemente de sua vontade, Ash estava agarrado ao seu corpo trêmulo.

Sua ejaculação durou muito tempo. As mãos de Ash soltaram sua cintura. Karlyle agarrou a
cabeceira da cama e desabou. Seus ombros tremiam.

–Olhe para mim.

Ash sussurrou. Karlyle balançou a cabeça. O pênis deslizou e o sêmen fluiu lentamente de
dentro. Queria olhar para o rosto de Ash, mas se sentia envergonhado.

Ash puxou Karlyle suavemente. Então ele virou seu corpo. Sentou Karlyle em seu colo e
olhou diretamente em seus olhos. Seus dedos percorreram por suas bochechas vermelhas,
enquanto as lágrimas não paravam de fluir.

-Eu avisei que ia fazer você chorar.

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Ash disse, esfregando levemente seus cílios molhados. Karlyle mordeu o lábio. Realmente
ele avisou, mas para ele, eram duas coisas bem diferentes.

– Mas, ainda assim… ah, uh…


– Você e tão fofo.
Ash sussurrou como se não pudesse suportar. Ele apertou suas bochechas.

-Você gosta que eu te faça chorar? Hum? Me responda. Por que me apaixonei por um ser tão travesso?
Ash disse, em uma voz que ele não conseguia entender. Suas lágrimas caíram novamente,
diante da voz que ele não sabia se queria conforta-lo ou não. Ainda assim, foi bom poder
estar com Ash. Karlyle prendeu a respiração.

-Você é tão fofo. Toda vez que vejo você chorar… sinto que vou ficar louco.

Ash disse em um tom muito estranho. Seus dedos continuaram tocando seus olhos. Quando
Karlyle tentou se esquivar, Ash estendeu a outra mão, segurou seu queixo e o forçou a olhar
para ele.

Ash disse isso sem saber como era embaraçoso chorar durante o sexo.

-Isso não…não é… bonito, nada… ficar…ugh.

-É o que você acha, Lyle? Está me deixando louco porque você é tão lindo.

Ao ouvir isso, o constrangimento o inundou. Karlyle balançou a cabeça. Ash riu.

-Eu preciso te confortar…mas não posso fazer isso hoje. Terei que ver você chorar de novo, porque você
está tão fofo.

“Isso significa que vamos fazer de novo?” Karlyle estremeceu. Ele queria descansar um
pouco. Pensou que iria desmaiar se fizesse isso de novo. Mas Ash agarrou seu corpo, que
estava prestes a se levantar.

-Agora… estou um pouco fora de mim… por favor, entenda, Lyle. Eu também tenho me contido muito.

“Ele estava se contendo?” Os olhos de Karlyle se arregalaram, Ash baixou lentamente a


mão e começou a acariciar as costas de Karlyle, que estava sentado em suas coxas. As
mãos que gentilmente acariciavam suas costas abaixou. Ele abriu suas nádegas. O pênis,
que não mostrava sinais de encolher, escorregou entre elas.

-Isso é só o começo… Aguente firme.

Com um discurso incrível, Ash empurrou seu pênis para dentro e então, sem dar descanso
começou a penetrar Karlyle.

O RUT de Karlyle estava presente regularmente, mas o nível de desejo sexual não era
severo a cada ciclo. Claro, comparado ao normal, o desejo que sentia era selvagem.

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No entanto, quando tomava os inibidores, sua libido se acalmava um pouco. Mesmo quando
Ash assumiu o comando do seu RUT, em vez de correr para ele como um louco, aliviou e
satisfez seu desejo enquanto Ash o conduzia e o domava. E geralmente assim, seu ciclo de
calor desaparecia depois de dois dias.

Mas Ash Jones, este homem…

Os olhos de Karlyle se arregalaram quando ele sentiu seus intestinos serem brutalmente
esmagados. Sua mente estava confusa. E enquanto suas lágrimas escorriam sem parar,
seus olhos ardiam e doíam. Sua voz estava rouca e quase não fluía. Devido aos gemidos e
gritos, sua garganta dolorida mal conseguia soltar suspiros irregulares.

A parte inferior de seu corpo estava dormente. Ele podia sentir o que estava acontecendo,
mas tinha gozado tanto que seu pênis e ânus já doíam. Já não tinha força nas pernas e
suas coxas . Ele já não conseguia mover um único dedo.

Karlyle costumava dormir menos de cinco horas por dia e não tinha problemas em fazer seu
trabalho. Sempre foi fácil para ele realizar tarefas que exigiam força física, como cavalgar ou
caçar. Ele nunca havia perdido no squash ou no tênis e tinha boa resistência porque
praticava desde jovem. Indiscutivelmente, esta era a primeira vez que seu corpo estava tão
exausto.

-Ah, Ugh, por…favor… apenas …


Com o passar do tempo, Ash tornou-se mais calado. Sem proferir palavras obscenas que
envergonhavam Karlyle. No entanto, ele o atacou como uma besta irracional. Seus olhos
brilhavam insanamente. Eles não tinham sido capazes de sair do quarto por três dias.

Mas obviamente não passaram todo tempo na cama. Em meio a tudo isso, Ash levou
Karlyle até o banheiro e lavou seu corpo desmaiado. No entanto, fizeram sexo na banheira
mais algumas vezes.

Além disso, ele desceu para a cozinha uma vez, mas Ash acordou depois de meia hora de
sono, foi direto encontrar Karlyle e fez sexo com ele na mesa. Na casa de Ash, a sala de
jantar e a cozinha eram compartilhadas, a parede externa de blocos de vidro separava a
parte de dentro do jardim. Foi a primeira vez que Karlyle experimentou a assustadora
experiência de ser penetrado enquanto sentia que a qualquer momento alguém poderia
passar e vê-los através da parede de vidro.

Karlyle nunca imaginou que uma sala de jantar pudesse ser um cenário para o sexo. Mas
antes que Karlyle pudesse escapar assustado, Ash pegou Karlyle e subiu para o andar de
cima. E seu dia passou nessa condição.

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Ficou claro que sua mãe, Alice, era muito perspicaz. Se ela não tivesse dito a ele para fazer
uma pausa, Karlyle teria perdido os dias de trabalho. O Dia dos Namorados passou
rapidamente. Em vez de um evento romântico, Karlyle estava experimentando uma
sensação de prazer excessivo, que poderia deixar qualquer um louco.

-Ah, ugh, ah, oh, uh …!


O buraco cheio de sêmen não precisava mais de lubrificante. Toda vez que o pênis entrava
e saía, borbulhava. Bolhas de sêmen branco, como espuma, escorriam pelo buraco.

O buraco apertado, que era esticado pela espessura do pênis, não conseguia mais fechar e,
agora, tinha um tom avermelhado em vez de rosa. Karlyle temia que continuasse assim.

Deitado de bruços, Karlyle conseguiu gozar mais uma vez, nas incontáveis, talvez dezenas
de vezes. Havia um limite de ejaculações diárias para os homens. O sêmen espremido
agora era semelhante à água, estava cada vez mais inclinado a gozar atrás do que na parte
da frente. Claro que, no processo, houve várias vezes em que seu pau cuspiu urina como
anteriormente. Os lençóis ficaram molhados e grudaram desagradavelmente em seu corpo.

-Ugh, Ash, por….favor.


Karlyle implorou, balançando a cabeça. Seu pescoço ligeiramente torcido estava coberto de
marcas vermelhas. Todo o seu corpo estava assim. Marcas vermelhas preenchia toda sua
pele. Ele lambeu e chupou seus dedos das mãos e dos pés. Suas costas, suas coxas, seus
quadris, e a área côncava abaixo de seus joelhos estavam todos cobertos com as marcas
dos dentes e beijos de Ash.

-Sim, ah, uh, eu sei, eu sei.


Ash sussurrou baixinho, ao pedido de ‘Por favor.’

-Só mais uma vez.


Quantas vezes ele o ouvi dizer isso?
Karlyle ofegou e implorou novamente.

-Então, o rosto… ah, sim, seu rosto. Quero te ver…


Ele não queria fazer isso virado de costas. Ele se sentiu como um cachorro quando o pau
penetrou em seu interior. Não podia ver o rosto de Ash. Queria ver os olhos dele, seu cabelo
suado e sobrancelhas levemente franzidas enquanto gozava.

Era lascivo, vê-lo abrir um pouco os lábios e soltar um gemido enquanto enterrava seu pau
profundamente dentro dele, era excitante ver seu suor escorrendo por seu queixo. E era
óbvio que queria ver isso enquanto Ash gozava.

-Você quer ver meu rosto?

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Ash sussurrou para Karlyle, como se estivesse lidando com uma criança, em vez de falar
em voz alta. Embora Ash fosse realmente mais velho que ele, essa não era a primeira vez
que o tratava como uma pessoa mais jovem. Toda vez que Ash fazia isso, Karlyle era
envolvido por um sentimento difícil de descrever.

-Uh, ahh, uh, uh…


Karlyle nem teve forças para responder. Apenas assentiu com a cabeça. Ash puxou seu
pau. Então afrouxou o aperto e virou seu corpo. Como se não quisesse sair de lá nem por
um segundo, ele rapidamente empurrou o pênis em seu buraco.

O pau, que entrou às pressas, esbarrou no períneo macio acima do buraco. Quando
levantou as costas e estremeceu, seu interior se apertou com força. Sentiu como se o
sêmen que enchia seu buraco estivesse prestes a sair.

-Ah, ugh, ah.


O buraco se contraiu com força. O sêmen pingou. Ash apagou sua expressão e empurrou o
pênis. Seus corpos se sobrepuseram.

Ash moveu sua cintura, pressionando Karlyle com seu peso. O interior, que estava mole
quase que como derretido, agora sentia algo quando o pênis saia e entrava. Karlyle sentiu
que seu ânus nunca poderia voltar ao normal.

Ash soltou um gemido e esfregou a testa contra o peito de Karlyle. Ele podia ver seu cabelo
bagunçado e a testa suada, logo abaixo da clavícula. Karlyle colocou força nos braços e
agarrou os ombros de Ash.

Enquanto ele repetidamente enlouquecia, os movimentos de Ash tornaram-se mais bruscos.


Ele podia sentir o pau que enchia seu interior ficando cada vez mais duro. Sua parede
interna estremeceu como se incitasse seu clímax. Ash olhou em seus olhos. Karlyle
levantou as pálpebras pesadas abraçou o pescoço de Ash.

-Ah…ah… ah… Ash….


–Lyle…
A voz que havia desaparecido foi ouvida. Karlyle estendeu a mão e tocou a bochecha de
Ash. Ele queria beijá-lo. Ash silenciosamente levantou a cabeça e olhou para Karlyle.

Ash mordeu suavemente os lábios dele. E Karlyle sentiu como se suas almas estivessem
conectadas em uma sensação de plenitude. Seu corpo, que estava entorpecido, foi atingido
por uma agradável sensação de prazer. Suas línguas se misturaram.

Ash parou lentamente de mover o quadril. Karlyle levantou as pernas e as envolveu ao redor
da cintura de Ash. Ele queria estar mais conectado. Foi doloroso, mas ao mesmo tempo foi
bom sentir Ash entrando dentro dele.

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Então, ele deu força às pernas em volta da cintura dele e o puxou com urgência. Ash gemia
e suspirava enquanto o beijava.

A cintura de Ash ficou rígida. Karlyle encolheu os ombros e inclinou a cabeça. Queria gozar
ao mesmo tempo que Ash. Uma sensação de formigamento se espalhou pelo buraco. Seu
pênis flácido se movia, à medida que crescia.

Ao mesmo tempo, o pau de Ash começou a inchar estranhamente dentro dele. Os olhos de
Karlyle se arregalaram.

Algo estava errado.

Porque quando ele penetrou sua parede interna com força, o sêmen começou a jorrar.
Mas era diferente de antes. A quantidade era muito grande. Foi a primeira vez que sentiu.

-…..!
Sua mandíbula estava aberta. Uma pressão insana encheu seu abdômen. “Ah, ah, ah.”
Incapaz de continuar o beijo, Karlyle se inclinou.

Ele sentiu como se seu intestino fosse explodir. A glande inchada, redonda e rígida,
esmagou seu interior como um punho. Sua próstata foi levada ao limite.

–Ah, ah, ah, eu, não, ah, ah, ugh …!


Os feromônios, que pareciam o marcar flutuavam densamente. Nesse momento
derramaram sobre Karlyle como se estivessem esperando. Parecia que ele estava sendo
atado. Ash bloqueou Karlyle que lutava para escapar.
Isso machuca. Dói muito. Parecia que ia rasgar assim.

-Ah, não, não, não… eu não quero, não, não!


As solas de seus pés empurraram o lençóis com força. Seu corpo inteiro tremeu e os lençóis
que estavam amassados, caíram no chão. Seu corpo convulsionou .

Sua mente estava girando. Os feromônios de Ash se misturam com os feromônios de


Karlyle. Como se ele tivesse sido engolido pelas ondas. O ar, o cheiro, os feromônios de
Ash e o pau pressionando dentro dele lhe dissessem:

“Karlyle pertence a Ash Jones.”


Suas lágrimas brotaram. Eram lágrimas misturadas com a satisfação pelo fato de ser amado
e a dor que o nó lhe trouxe. Balançando a cabeça freneticamente, Karlyle tentou escapar de
alguma forma.

Além de sua aceitação mental ao nó, desde que se viu como Alpha, ele reconheceu essa
situação de maneira ofensiva e aterrorizante. “Estou sendo atado por um Alfa assim como
eu. Não sou eu que estou dando nós, sou eu que estou sendo penetrado. Sou eu que tem

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um pênis enfiado no buraco, recebendo um nó.”

-Oh, ugh, ugh, ugh! Dói, oh, dói, ugh, ah, aah!
-Isso dói?
Karlyle assentiu loucamente. A mão de Ash segurou seu queixo. Ash foi pego em uma visão
nublada de lágrimas. Ele olhou para Karlyle com os olhos arregalados. Seus olhos estavam
fixos nele.

–Mas… eu não posso evitar.


Disse Ash . O inchaço constante do pênis finalmente cedeu. Karlyle não conseguia respirar
e soltou um gemido sem fôlego. Seus pulmões se contraíram.

–Você é meu e todos deveriam saber disso.

“ Tuk”. Incomparavelmente a antes, o sêmen de Ash começou a fluir novamente. O sêmen o


borrifou com tanta força que parecia que um jato de água enchia sua parede interna. Uma
sensação de formigamento subiu de suas entranhas. Karlyle começou a ejacular ao mesmo
tempo.

Sentiu como se estivesse retrocedendo. Era como se os nervos de seu cérebro estivessem
sendo torcidos em uma bagunça. O pênis de Karlyle enrijeceu e tocou seu abdômen.

A ponta redonda da glande endurecida logo começou a mudar de forma. A extremidade


protuberante estava firmemente arredondada. “Ah, ah, aah”. Estremecendo, Karlyle inclinou
para trás, soltando um suspiro trêmulo. As veias em seu pescoço se destacaram.

-Ah… Sério.

Ash soltou um suspiro frenético. Tremendo com as costas curvadas, Karlyle continuou a
ejacular.

O sêmen começou a escorrer de seu pênis inchado. Uma quantidade incomparável de


líquido opaco fluiu do seu pau sobre seu abdômen. Deslizou e se acumulou em seu umbigo.

-Você é tão lindo que estou ficando louco.

Coisas incontroláveis aconteceram uma após a outra. Ele podia sentir Ash movendo sua
cintura novamente e soltando um gemido doloroso. Karlyle desmaiou ao sentir o enorme
pau de Ash raspando sua parede interna, embora ele estivesse diminuindo lentamente de
tamanho.

E como um dispositivo eletrônico que foi desconectado, Karlyle literalmente perdeu toda a
consciência.

(N/T: Pra quem não entendeu, Ash atou o Lyle e logo depois o Lyle também atou. Essa é a segunda vez
que Lyle ata e a primeira vez de Ash Atando)
Continua….

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Tradução: Ashley Jones

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Define The Relationship -Novel - Capítulo 68
fbsquads.com/manga/define-the-relationsip/volume-3/capitulo-68

Karlyle abriu os olhos sentindo uma fome tremenda. Ele podia ver um teto branco. As
sombras das cortinas se projetavam fracamente no teto ensolarado e depois desapareciam.
Ele ouviu ao longe o som de passos.

Karlyle piscou silenciosamente. Além de estar com muita fome, sentiu-se revigorado. Ele
dormiu muito e seu corpo instintivamente despertou. Lentamente, seus sentidos voltaram. E
a primeira coisa que notou foi o cheiro gostoso de panquecas.

-Está acordado?

Ouviu uma voz amorosa e uma mão suave tocou em seu pescoço. Ele sentiu a mão
esfregar suavemente seus músculos. Karlyle inclinou a cabeça. E então, viu Ash.

-… Ash.

Ash estava vestindo uma camisa branca e calças pretas largas. Seu cabelo estava bem
aparado e a pele do rosto estava bem lisa. Seu rosto com um tom rosado estava lindo.
Karlyle olhou em seus olhos, percebendo que o RUT de Ash havia acabado.
Finalmente.
Karlyle deu um suspiro de alívio, pois até se sentiu um pouco assustado. Ash baixou a
cabeça. Seus lábios tocaram sua testa. E com os braços abertos, Karlyle abraçou Ash.

– …Seu RUT terminou?

–Hahaha.

Ash sorriu sem jeito. A mão em suas costas agarrou Karlyle com força e depois o soltou. O
cheiro de comida havia contribuído para aquele momento. O aroma das panquecas com
manteiga, frutas madura cítricas e carne cozida aumentou a sua fome, então Karlyle se
levantou. Ash colocou uma bandeja em suas coxas.

– Está com fome?

-…Tenho vergonha de admitir, mas sim.

– Não… Isso é compreensível.

Ash disse fracamente. Karlyle franziu um pouco a testa com o tom triste e arrependimento
em sua voz.

-Você está bem Ash?

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-Você está bem Lyle?

Em primeiro lugar, seu corpo estava muito melhor do que antes. Não sabia quanto tempo
havia dormido, mas Karlyle sentiu que sua resistência havia retornado até certo ponto. Mas,
obviamente, sua bunda estava em muito mau estado. Suas costas doíam muito. As coxas
estavam doloridas, assim como seu buraco.

-Eu acho… que não posso fazer isso hoje.

Karlyle deixou de lado seu orgulho e disse a verdade. Pensou que morreria se fizesse isso
mais uma vez. Teve que descansar pelo menos por um dia.

– Droga. Eu sinto muito.

Ash levantou a mão e fechou os olhos, cobrindo apenas metade do rosto. Karlyle podia ver
a culpa transbordar em sua expressão.

– Vamos comer primeiro?

– Sim.

Karlyle não recusou. Estendendo a mão para pegar o garfo. Ash gentilmente o conteve. Ele
pegou a faca e seu garfo e começou a cortar as panquecas em pequenos pedaços.

Panquecas fofas eram muito grossas. Ovos mexidos macios, mirtilos, bacon e salsicha
estavam ao lado das panquecas encharcadas de calda.

Ash cortou as panquecas primeiro e as ofereceu a ele. Karlyle hesitou. Mas estava com
muita fome. Então abriu a boca. O garfo se estendeu. Engoliu imediatamente. As panquecas
derreteram em sua língua. Como se fossem mel.

Uma vez que ele provou a comida a fome o dominou incontrolavelmente. E quando olhou
para Ash com um pouco de urgência, ele sorriu. Desta vez, ele cortou a salsicha. Karlyle
abriu a boca. E Ash o alimentou novamente. Depois vieram os ovos mexidos. E depois os
mirtilos embebidos em calda de framboesa.

Para sua total vergonha, Karlyle passou cerca de cinco minutos silenciosamente absorto em
sua refeição. Ash sorriu para Karlyle com um olhar muito amoroso e encantador. A comida
cortada em pequenos pedaços, desapareceu em um instante.

Então veio a sede. Ash silenciosamente entregou a ele um copo com suco de laranja.
Felizmente. Karlyle pegou com gratidão e bebeu. Ele podia sentir a textura dos gominhos
pequenininhos de laranja estourando na ponta de sua língua.

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Ainda estava com fome, mas já se sentia um pouco mais vivo. A vergonha veio depois.
Karlyle olhou um pouco para baixo e pegou o guardanapo na bandeja. Silenciosamente
limpou os lábios.

-… Sinto muito. Estou com mais fome do que pensava…

– Realmente… eu sinto muito.

Ash se desculpou novamente. Depois de retirar a bandeja e colocá-la na mesa lateral, Ash
disse olhando tristemente para Karlyle.

– Mas Lyle, normalmente não sou assim. Quero que você acredite em mim. Nat disse que
eu fico louco quando estou no RUT… Eu costumo ficar em casa sem receber nenhuma
ligação.

Ash, que passou a mão pelo cabelo como se estivesse em apuros, continuou.

– Mas quando você veio me ver, eu não aguentei… não consegui me controlar, Lyle.

Ash disse, como se estivesse acostumado a passar pelo RUT sozinho. Curiosamente,
Karlyle ficou estranhamente excitado com esse fato.

-…Normalmente você não passa com ninguém o seu RUT?

-Hum. Bem, eu acho que tem sido assim há uns dez anos pelo menos. Não foi assim desde
o início… É difícil resolver completamente o RUT a menos que você esteja com um ômega.
Em algum momento, algumas vezes por ano isso acontece comigo.

Ash pareceu hesitar, mas então cuidadosamente pegou a mão de Karlyle, que gentilmente
lhe ofereceu a mão. Se sentiu tão feliz.

-Então, você vai me deixar?

Ash perguntou, como se estivesse realmente preocupado com isso. A pergunta foi tão fofa
que Karlyle não pode deixar de sorrir.

-Como assim?

-Antes de tomar uma decisão tão importante, vou te dizer uma coisa. Eu te amo Lyle. O que
eu disse durante meu RUT… Então… eu fui apenas meio sincero.

Karlyle silenciosamente tentou se lembrar. “O que Ash disse?” Então vieram a tona cenas
que eram muito provocantes para lidar. A última lembrança foi o ato de atar.

3/8
Karlyle ficou intrigado. Ash tinha dado um nó nele. Também fez várias declarações que
indicavam sua possessividade. Karlyle então lhe fez uma pergunta, apertando levemente o
edredom.

-Você disse que era apenas meio sincero?

-Eu admito. Talvez tudo tenha sido sincero– Ash admitiu sem hesitar – Ainda assim, quero
que você saiba que normalmente eu não faço isso.

Ash parecia pensar que era difícil para Karlyle aceitar tudo o que ele tinha feito. Ele podia
ver isso em seus olhos ansiosos. O interior de seu peito aqueceu. Karlyle disse em quanto
lutava pra abaixar os cantos trêmulos de seus lábios.

-Está tudo bem.

-De verdade?

-Foi difícil, mas… eu não odiei.

Não queria aumentar sua ganância, mas pensou que seria bom se Ash pudesse sempre
dizer que Karlyle pertencia a ele. Normalmente, Karlyle achava estúpido reivindicar a posse
humana dessa maneira.
No entanto, a ganância de Ash por ele trouxe um prazer psicológico indescritível. Era bom
sentir que Ash o amava.

-Mas… eu te atei. Isso foi uma loucura.

Ash suspirou e franziu a testa.

-Isso deve ter te machucado. Sinto muito.

Ele se desculpou pela terceira vez. Karlyle balançou a cabeça.

– ….

Karlyle mordeu os lábios. “Foi um erro me dar um nó?” Talvez ele não quisesse deixar uma
marca, sendo algo impossível de voltar atrás. Karlyle queria saber isso.

-…Você se arrepende?

Mas Karlyle também havia atado. Era sua segunda vez com Ash. Ele amava tanto Ash que
não conseguia se conter. Era isso que o nó significava para Karlyle.

-Eu?
Ash piscou confuso. “Uh!” – a mão com a qual estava esfregando as sobrancelhas desceu.
Ele tocou a bochecha de Karlyle.

4/8
-Não. Tudo que eu disse era verdade. Até mesmo o nó…

Ash disse isso e se levantou.

Ele abriu a gaveta de baixo da mesa lateral e tirou uma caixa de dentro. Uma fita rosa claro
estava amarrada a um estojo de couro preto.

Karlyle olhou para a fita e enrijeceu por um momento. Naturalmente, uma lembrança lhe
veio a mente. Karlyle balançou a cabeça e olhou para a caixa. Com a caixa na mão, Ash
sentou-se ao lado de Karlyle novamente.

– Atar foi minha primeira vez também… Eu nunca dei um nó. Eu nunca tive a intenção de ter
um filho, então sempre fui cuidadoso. Era assim quando eu saía com outras pessoas. Eu
sempre fiz isso… com moderação.

Ash sorriu suavemente. Ele colocou a caixa na palma da mão de Karlyle.

-Você pode abri-la?

As palavras de Ash tiveram um grande impacto. Karlyle pensou que seu batimento cardíaco
devia estar ecoando no quarto. Silenciosamente levantou a mão e desamarrou a fita. Então,
abriu a tampa da caixa.
Havia uma chave dentro. A chave de prata estava gravada com o nome de Karlyle.

Karlyle piscou.
A forma lhe era familiar.

Era a chave da casa de Ash.

– Posso estar atrasado, mas eu ia te dar ela como presente no Dia dos Namorados, Lyle.
Demorei um pouco para encontrar alguém que gravasse seu nome nela. O que eu quero
dizer é…
Ash disse calmamente.

– Se tiver tudo bem pra você, Lyle. Eu ia pedir para você morar comigo.

-…Como?

Karlyle perguntou como se não acreditasse no que estava ouvindo. Ash franziu as
sobrancelhas.

-Como esperado, certo? Certamente você já encontrou uma casa….

Ash parecia ter entendido mal a reação de Karlyle. Ele balançou a cabeça apressadamente.
Segurou a chave com força e abriu a boca.

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-Não, ainda não comprei uma casa.

-Sério?

Ash piscou surpreso.

-Naquele dia, fiquei chateado… porque pensei que você já tinha assinado o contrato.

– Eu… -Disse Karlyle, segurando a chave na mão com muito carinho: – Eu pensei… que
você estava desconfortável… por eu estar morando aqui.

– Eu? De maneira nenhuma.

“Parando para pensar sobre isso, Ash realmente não disse nada. Afinal, era por isso que ele
comprava tantas coisas?” O calor lentamente tomou conta do rosto de Karlyle. Os cantos de
seus lábios se ergueram.

-Se esse fosse o caso, se eu tivesse pensado assim, não teria comprado móveis novos. Eu
não teria te seguido Lyle enquanto estava olhando as casas, e não teria feito algo tão
estupido, como colocar defeito em todas.

-Que?

– Nat está certa. Acho que perco o controle quando meu RUT chega. Na verdade, eu estava
um pouco preocupado com isso. Se morarmos juntos, você ficaria preso a isso e teria que
passar por isso novamente, Lyle.

Ash implacavelmente julgou a si mesmo. Temendo que ele pudesse desistir da oferta de
viverem juntos, Karlyle respondeu, tentando acalmar seu nervosismo.

-Eu estou bem – em primeiro lugar ele tinha que dizer isso. – Estou feliz… por você pensar
em mim.

Seus olhos se encontraram suavemente. Karlyle sentiu como se tivesse recebido “o melhor
presente do mundo.” Ficou infinitamente mais feliz do que quando recebeu Alexander como
presente.

Considerando que seu presente favorito de toda sua vida foram as primeiras palavras de
Ash, isso era uma coisa grandiosa. Não podia acreditar que estava tão feliz apenas por uma
chave e um pedido para viverem juntos.

-Atar também é bom. Eu fiz isso também…

Quando Ash disse como se sentia, Karlyle também tomou coragem. Não só isso, mas suas
palavras saíram, porque era impossível para ele reprimir sua alegria.

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-Eu te amo tanto, Ash… não importa…o que você faça.

Karlyle evitou seu olhar por um momento, Ash encontrou os olhos de Karlyle novamente.
Seus lábios se curvaram timidamente.

– Eu te amo.

Sussurrou Karlyle. Ash piscou como se tivesse recebido um presente inesperado. Com
lágrimas nos olhos, Ash puxou Karlyle para seus braços.

-Eu também te amo.

O som de sua risada fluía intermitentemente. Karlyle agarrou-se à roupa de Ash e assentiu.
Ele estava tão feliz que não podia acreditar.

-Lyle, você e tão doce, não consigo tirá-lo dos meus olhos.

Karlyle ainda não entendia as palavras ‘lindo’ ou ‘doce’, mas ficou surpreso, era bom ouvir
Ash dizendo isso a ele.

Karlyle o escutou em silêncio. Ash lentamente afrouxou seus braços e fez contato visual
com ele. Um sorriso suave emergiu lindamente dos cantos de seus olhos.

-Vamos encontrar um lugar para morarmos juntos.

Os dedos de Ash tocaram a mão que segurava a chave. As palmas de suas mãos se
tocaram. A sensação da chave era quente.

-Vamos comprar os móveis juntos, vamos construir nosso quarto… Fique aqui enquanto
procuramos a casa. Se você não se importa Lyle, eu adoraria que fizéssemos isso.

Havia um futuro nas palavras de Ash. As palavras, o fizeram sentir como se o tempo que
passavam juntos fosse infindável, Karlyle ficou imerso em uma alegria sem limites e sorriu.

-Eu adoraria.

Ash sorriu calmamente em sua resposta ansiosa. Ergueu as mãos entrelaçadas e beijou
seus dedos. Karlyle respondeu com um sorriso, capturando-o gentilmente em seus olhos
oblíquos. Os sorrisos que apareceram em seus rostos de alguma forma eram semelhantes.
Uma lembrança passou por sua mente.

Era o que Karlyle ansiava no passado.

…..Fim do Volume 03….

7/8
Oieeee meus nenéns. Aqui é a Ashley Jones ♥️sua tradutora de DTR.
Eu sou muito feliz por ter a honra de conhecer e traduzir essa novel maravilhosa.
E quero agradecer muito a cada um de vocês por embarcarem comigo nessa história…
Muito obrigada nenéns.
Esses dois personagens se tornaram meu tudo, minha obsessão. Eu chorei muito nos
momentos tristes e também nos momentos felizes. E só pra deixar claro ainda temos muito
mais alegrias pela frente. Os próximos volumes são tão lindos, que não tem como não
chorar de alegria. Estou muito ansiosa.

Como disse Flona autora da obra sobre o Lyle: ” Nunca imaginei que alguém tão desajeitado
no amor como Karlyle pudesse conhecer um amor tão lindo e ser tão amado.”

Sobre o Ash ela diz: ” Quando eu fiz o Ash, queria um homem capaz de dar amor sem
machucar, que fosse tão quente e gentil como os raios do sol. Capaz de deixar a outra
pessoa na cama louca só com um suspiro.”

Eu espero que com a minha tradução eu tenha conseguido passar para vocês a ideia da
Flona. Desejo que vocês entendam, nessa história não existem vilões, não tem toxidade.
Não existe “TOP ruim, BOTTON ruim.”
Existe apenas duas pessoas que começaram uma relação com desentendimentos por uma
simples frase. “Espero que não haja sentimentos desnecessários.”
A razão do Lyle falando mais auto e a emoção do Ash a flor da pele…
Então essa é minha primeira novel Trad do coreano para o português. Foi bem mais intenso
para mim.
Eu me perco um pouco nas palavras, o que eu aprendi de português foi bem precário, então
tive que aprender um pouco mais sozinha. Por isso peço desculpas por meus muitos erros.
É mais fácil editar em francês do que em português. ^^
Termino por aqui

Beijos. Preparem suas alminhas para o px VL ♥️♥️

Continua….

Tradução: Ashley Jones

8/8

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