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PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OPERACOES II

Q1. Quais os três objetivos operacionais básicos que a Teoria das Restrições considera? Quais as
vantagens, de acordo com os defensores da teoria, do uso desses três objetivos em vez dos
tradicionais? (0,6)

Os objetivos são aumentar o ganho, reduzir o estoque e reduzir a despesa operacional. Suas vantagens
são aumentar o lucro líquido, aumentar o retorno sobre o investimento e aumentar o fluxo de caixa.

Q2. A Teoria das Restrições considera que há dois tipos de recursos dentro dos sistemas
produtivos. Quais tipos são esses? Você entende a diferença entre eles? Se não, descreva sua
dúvida. (0,6)

São os recursos gargalos, aqueles que causam restrição ao processo, o gargalo é a etapa que limita o
processo a produzir mais sendo a atividade que possui mais fila e mais tempo de espera e acontece
quando a capacidade é menor do que a demanda.

Recursos não gargalos, não restritivos de capacidade, o não gargalo não causa alteração no fluxo do
processo sendo que sua capacidade é superior à necessária pelo fluxo.

Q3. Você entendeu o porquê do princípio da Teoria das Restrições segundo o qual o sistema de
programação da produção deveria balancear fluxo e não capacidade dos recursos? (0,6)

O sistema visa balancear a capacidade das várias etapas de um processo produtivo daí tenta estabelecer
um fluxo de materiais contínuo, as unidades produtivas em sua maioria estarão sujeitas a capacidades
desbalanceadas, assim o ideal é buscar é um melhor balanceamento do fluxo de produção na fábrica, o
que garante que em cada etapa de um processo produtivo o fluxo que atravessa o sistema seja igual,
assim impedindo que surjam estoques que surgirão sempre que em um processo o fluxo de uma etapa
seja superior ao fluxo da etapa seguinte.

Q4. Qual a diferença entre “ativar” um recurso e “utilizar” um recurso? (1,0)

A utilização de recursos ocorre na medida em que o processo produtivo é incrementado os recursos são
utilizados na totalidade do seu tempo sendo que um recurso parado é visto como perda de eficiência. Já
a ativação de recursos se dá apenas na medida em que incrementarem um fluxo produtivo onde esse é
posto em atividade e que pode ser limitado pelo gargalo, assim aumentando o estoque e o custo de
manter esse estoque.

Q5. Por que os benefícios não seriam iguais relativamente à reduzir o tempo gasto em
preparação de máquinas para uma máquina gargalo e para uma máquina não gargalo? (0,8)

A redução de tempo para uma maquina não gargalo não iria influenciar porque já existe um tempo
inativo o que não terá impacto no seu resultado, já na maquina gargalo a sua produtividade como um
todo será impactada com um aumento.

Q6. De acordo com a Teoria das Restrições, o que são os lotes de processamento e de
transferência? Quais as principais vantagens de considerar ambos como diferentes? (1,0)

Lote de processamento seria o tamanho do lote que irá ser processado para que depois seja preparado
para o processamento de outros elementos, tem relação com o recurso de gargalo e sua vantagem é que
ele ira produzir o maior lote que for capaz reduzindo o tempo de preparação no recurso de gargalo.
Já o lote de transferência é uma parte do lote de processamento, tem relação com recurso não gargalo
sua vantagem é utilizar o tempo inativo para aumentar o tempo de set-up aumentando a versatilidade
de recursos e reduzindo o tempo de lead time na fabrica.

Q7. Você entendeu o funcionamento do mecanismo de drum-buffer-rope (tambor-pulmão-


corda)? Se não, descreva sua dúvida.

O Drum-Buffer-Rope é um método para conciliar a produção com a restrição, reduzindo o inventário e


o trabalho no processo, o drum é a restrição, o buffer é o nível de inventário necessário para manter a
produção consistente e o rope é um sinal gerado pela restrição, indicando que alguma quantidade de
inventário foi consumida.

Q8. O que é e por que existe a conveniência de, segundo a Teoria das Restrições, estabelecer
estoques pulmão secundários? (0,8)

Os times buffers secundários são formados por materiais que deverão participar de montagem
juntamente com material que foi processado por um recurso RRC, seu objetivo é garantir que os
materiais processados pelo RRC possam o mais rápido possível se transformar em fluxo e não ficando
a mercê das incertezas de operações gargalo que afetariam o fluxo do sistema total, O tamanho dos
time buffers secundários é definido pela natureza do acontecimento dos eventos casuais que possam
afetar o desempenho dos ramos não gargalos.

Q9. “A senhora pulou pra 10”.

Q10. Quais os passos a serem seguidos para bem gerenciar um sistema produtivo utilizando a
Teoria das Restrições? Descreva sucintamente cada um. (1,0)

1 Identificar as restrições Identificar os recursos em que a capacidade produtiva está


do processo restringindo a capacidade do sistema em atender o fluxo, sendo
possível que a restrição seja até a própria demanda de mercado.
2 Explorar as restrições do Retirar o máximo delas não perdendo tempo nas maquinas de
processo gargalo.
3 Subordinar as demais O fluxo de produção, os estoques e a ocupação dos recursos não
decisões às restrições gargalos são definidos pelos gargalos.
4 Relaxar a restrição Aumentar de alguma maneira a capacidade de produção do gargalo,
aumentando assim a capacidade de fluxo do sistema. Aconselha-se
esse passo após a restrição ter sido explorada ao limite, pois pode
repercutir em aumento nas despesas operacionais.
5 Retorno ao passo 1 Voltar ao passo 1 para identificar a próxima restrição do sistema.

Q12.

Centro Trab. Demanda Semanal por Unidade (Minutos)


A B C
X1 5 4 3
X2 10 8 11
Y 5 0 4
Z 6 3 2

Centro Trab. Demanda Semanal Total (Minutos)


A B C
X1 5 * 200 = 1000 4 *100 = 400 3 * 300 = 900
X2 10 * 200 = 2000 8 * 100 = 800 11 * 300 = 3300
Y 5 * 200 = 1000 0 * 100 = 0 4 * 300 = 1200
Z 6 * 200 = 1200 3 * 100 = 300 2 * 300 = 600

Centro Trab. Utilização Centro de Trabalho (%)


VP = Vf / (Vi – 1) * 100
X1 2,300 / (2,400 – 1) * 100 = 95,8
X2 6,100 / (4,800 – 1) * 100 = 127,1
Y 2,200 / (2,400 – 1) * 100 = 91,7
Z 2,100 / (2,400 – 1) * 100 = 87,5

Valor R$ A B C
Preço Venda Un. 80 90 100
Preço Matéria Prima 10 + 15 = 25 15 10 + 8 = 18
Ganho 80 – 25 = 55 90 – 15 = 75 100 – 18 = 82

A B C
Tempo desperdiçado 6 + 4 = 10 8 11
em X por minuto
Lucro por Minuto 55 / 10 = 5,5 75 / 8 = 9,4 82 / 11 = 7,4

Novo Mix → C = 300 Un.; B = 100 Un.; A = 70 Un.

Centro Trab. Demanda Semanal Total (Minutos)


A B C
X1 5 * 70 = 350 4 *100 = 400 3 * 300 = 900
X2 10 * 70 = 700 8 * 100 = 800 11 * 300 = 3300
Y 5 * 70 = 350 0 * 100 = 0 4 * 300 = 1200
Z 6 * 70 = 420 3 * 100 = 300 2 * 300 = 600

Centro Trab. Utilização Centro de Trabalho (%)


VP = Vf / (Vi – 1) * 100
X1 1,650 / (2,400 – 1) * 100 = 68,78
X2 4,800 / (4,800 – 1) * 100 = 100
Y 1,550 / (2,400 – 1) * 100 = 64,61
Z 1,320 / (2,400 – 1) * 100 = 55
O novo mix de trabalho prioriza a produção de B e C ao seu máximo e reduz a produção de A para o
valor de 70 porque apenas essa quantidade de A irá ser efetivamente produzida.

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