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Economia Virtual

Atividade 4

Prof: Márcio Antônio Salvato


Aluno: Bruno de Resende Maia

1)
a) Define-se curto prazo como o período de tempo no qual existe pelo menos um fator
de produção fixo. Já em longo prazo, todos os fatores variam. Nas funções de curto prazo,
temos constantes tais como capital (equipamentos e instalações) e variáveis como mão-de-
obra e matéria-prima. Nas funções a longo prazo, somente temos variáveis.

b) Essa lei só é válida para funções a curto prazo, pois apresentam pelo menos uma
variável fixa. A Lei dos Rendimentos Decrescentes consiste em aumentar-se o fator
variável, sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo
ponto e a partir daí decresce até tornar-se negativa. Por exemplo, temos um pasto, onde
existem uns certos números de vacas. Aumentando o número de vacas, a produção vai
aumentando até um certo ponto, depois ela começa a diminuir, por excesso de vacas,
podendo até produzir queda na produção.

c) É o estudo a longo prazo que consiste em analisar as vantagens e desvantagens de


uma empresa aumentar sua dimensão, seu tamanho, o que implicará demandar mais fatores
de produção. Podemos definir economias de escala tanto do ponto de vista tecnológico,
como dos custos.

 Economia de Escala Técnica ou Tecnológica: quando a produtividade física varia,


com a variação de todos os fatores de produção.
 Economia de Escala Pecuniária: quando os custos por unidade produzida variam,
com a variação de todos os fatores de produção.

Podemos ter rendimentos crescentes, decrescentes ou constantes de escala.


3) Rendimentos crescentes de escala: Se todos os fatores de produção crescem numa
mesma proporção, a produção cresce numa proporção maior. Do ponto de vista
tecnológico, as economias de escala são devidas às indivisibilidades de produção e à
divisão de trabalho. As indivisibilidades na produção referem-se ao fato de que certas
unidades de produção só podem ser operadas em condições econômicas a partir de uma
produção mínima. Aumentando a escala de operações, a produção pode aumentar mais que
proporcionalmente. Empresas siderúrgicas ou do setor automobilístico são mais produtivas,
quanto maior a escala de operações. Por outro lado, à medida que a escala aumenta, surge a
possibilidade de operar através de várias linhas de produção, aproveitando-se das vantegens
de especialização do trabalho, que não era possível com as dimensões anteriores da
empresa (divisão do trabalho).
Do ponto de vista pecuniário, certas operações de pesquisa e “marketing” só são
possíveis a partir de certo nível mínimo de produção, quando estão não devem implicar
aumentos significativos de custos. Por outro lado, grandes empresas têm maiores
facilidades de obter empréstimos em condições mais vantajosas junto aos bancos e de
recorrer ao mercado de capitais. Além disso, empresas maiores, comprando fatores de
produção em maior quantidade, podem obtê-los a preços menores.
Ex. Supondo um aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra e de capital, a
produção aumenta em mais de 10%. Significa que as produtividades médias dos fatores de
produção aumentaram.

Rendimentos decrescentes de escala: Se todos os fatores de produção crescem numa


mesma proporção, a produção cresce numa proporção menor. Um provável motivo para
que ocorra rendimento decrescente de escala reside no fato de que a expansão da empresa
pode provocar uma descentralização que pode acarretar problemas de comunicação entre a
direção e as linhas de produção. O conceito de rendimento decrescente de escala não deve
ser confundido com a lei dos rendimentos decrescentes. Esta supõe sempre algum fator de
produção fixado no processo de produção, portanto curto prazo, enquanto os rendimentos
de escala representam um conceito de longo prazo, onde não há fatores de produção fixos.
Ex. Supondo um aumento de 10% na quantidade de mão-de-obra e de capital, a
produção aumenta em 5%. Significa que as produtividades médias dos fatores de produção
caíram.
3)

Número de Produto total Produto médio por Produto marginal


trabalhadores (quantidade trabalhador do trabalho
produzida por hora)
0 0 x x
1 50 50 50
2 65 32,5 15
3 75 25 10
4 80 20 5
5 82 16,4 2

a) Produto médio é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de


produção, num determinado período de tempo. Por exemplo, produtividade média da mão-
de-obra: PMen = PT/N, onde PT é o produto total e N o número de trabalhadores.

b) Produtividade marginal é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade


na quantidade do fator de produção, num determinado período de tempo. Por exemplo,
produtividade marginal da mão-de-obra: PMgn = PT/N, onde PT é a variação do
produto total e é a variação de trabalhadores.

4)

Quantidade Custo Fixo Custo Custo Custo fixo Custo Custo


produzida (CF) Variável Total (CT) médio variável marginal
(CV) médio
0 5,00 0 5,00 x x x
1 5,00 0,30 5,30 5,00 0,30 0,30
2 5,00 0,80 5,80 2,50 0,40 0,50
3 5,00 1,50 6,50 1,66 0,50 0,70
4 5,00 2,40 7,40 1,25 0,60 0,90
5 5,00 3,50 8,50 1,00 0,70 1,10
6 5,00 4,80 9,80 0,83 0,80 1,30
7 5,00 6,30 11,30 0,71 0,90 1,50
8 5,00 8,00 13,00 0,63 1,00 1,70
9 5,00 9,90 14,90 0,55 1,10 1,90
10 5,00 12,00 17,00 0,50 1,20 2,10
Gráfico de custos

18
16
Unidades produzidas

14 Custo Fixo (CF) 5


12 Custo Variável (CV) 0
10 Custo Total (CT) 5
8 Custo fixo médio x
6 Custo variável médio x
4 Custo marginal x
2
0
0 2 4 6 8 10 12
Custo

a) O custo marginal de se aumentar a quantidade produzida de 2 para 3 unidades do


produto é de 0,70

b) A quantidade mínima a ser produzida é 5, porque o custo marginal, ou seja, o custo


de se produzir uma unidade a mais, é um pouco a mais que o custo da própria unidade.

c) Ela está operando em curto prazo, porque o custo total só varia com o custo variável
total, que depende da quantidade produzida.

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