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Disciplina: Modelagem de Custos, Preços e Lucros para

Tomada de Decisão
Prof.ª Cristiane Tabosa

Custeio Variável ou Direto


Introdução

Revisando...
O método de custeio afeta a mensuração do custo do produto e, por consequência,
condiciona a mensuração da lucratividade/rentabilidade do produto, ou seja, a margem
(exemplo: margem bruta e margem de contribuição).

Custeio Variável ou Direto:


Método de custeio utilizado para fins gerenciais em que somente são apropriados aos
objetos de custo os custos variáveis.
Custeio Variável

O custeio direto/variável permite uma análise gerencial em função do grau de participação de


cada componente no custo total do objeto de custo, trazendo conclusões objetivas do ponto
de vista gerencial.

Embora seja utilizado para fins de tomada de decisões gerenciais, o custeio direto/variável
não é adequado em relação à legislação e às normas contábeis e fiscais brasileiras.

Diferentemente do custeio por absorção, o custeio direto/variável não gera distorções nos
custos dos produtos quando há variação do volume produzido e vendido.
Custeio Variável

Margem de Contribuição (MC) é calculada pela diferença entre a receita e a soma de custos e
despesas diretos/variáveis, fazendo com que seja evidenciado o valor que cada objeto de
custo proporciona à empresa de sobra entre a sua receita e o custo que de fato tenha
provocado (MARTINS, 2010).

Os custos fixos são subtraídos desta margem de contribuição para se obter o lucro
operacional líquido da empresa em um determinado período.
Custeio Variável

A margem de contribuição propicia informações aos gestores para:

▪ decidir se é coerente diminuir ou expandir uma linha de produção;


▪ avaliar as alternativas de ações de marketing especiais;
▪ verificar se é economicamente interessante aceitar um pedido ou não;
▪ Identificar quais produtos, pedidos e clientes são mais lucrativos para a empresa.
Custeio Variável
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Custeio Variável
Custeio por Absorção Custeio Direto/Variável

OBJETO DE CUSTO OBJETO DE CUSTO


Preço de Venda Líquido Preço de Venda Líquido
( - ) custo de material direto (MD) ( - ) custo de material direto (MD)
( - ) custo de mão de obra direta (MOD) ( - ) custo de mão de obra direta (MOD)
( - ) custo direto/variável de utilidades ( - ) custo direto/variável de utilidades
( - ) custos indiretos (overhead) rateados ( - ) despesas variáveis
( = ) Margem Bruta Unitária ( = ) Margem de Contribuição Unitária

RESULTADO DO PERÍODO RESULTADO DO PERÍODO


Margem Bruta Unitária × Quantidade Margem de Contr. Unitária × Quantidade
( - ) despesas fixas ( - ) custos fixos/indiretos
( - ) despesas variáveis ( - ) despesas fixas do período
( = ) Lucro Líquido antes do IR / CSLL ( = ) Lucro Líquido antes do IR / CSLL
( - ) IR ( - ) IR
( = ) Lucro Líquido ( = ) Lucro Líquido
Uma empresa opera no projeto, na fabricação e na montagem de
dispositivos metálicos customizados e padronizados. No último mês, a
empresa atendeu a três grandes clientes com os produtos P, U e C. Com
base nas informações abaixo, pede-se: identifique o cliente que mais
contribuiu para a geração do resultado econômico da empresa no
período através do cálculo da Margem de Contribuição do Cliente.

Cliente 01: compra de 1000 Produtos P customizados, adicionando o


pagamento (líquido de impostos) de R$ 20.000 e de R$ 30.000 pela
contratação da montagem dos produtos e pelo serviço de
desenvolvimento, respectivamente.
Cliente 02: compra de 1500 Produtos U padronizados (também vendidos
para outros clientes em outros períodos), adicionando a contratação da
montagem dos produtos pelo pagamento (líquido de impostos) de R$
25.000
Cliente 03: compra de 2000 Produtos C padronizados (também vendidos
para outros clientes em outros períodos).

Produto P Produto U Produto C


Preço de venda líquido de impostos por
R$ 450 R$ 400 R$ 500
unidade do produto produzida e vendida
Custo total do desenvolvimento do projeto
R$ 20.000 R$ 30.000 R$ 35.000
do produto
Custo unitário de produção do produto R$ 250 R$ 200 R$ 300
Custo unitário de montagem do produto
R$ 90 R$ 100 R$ 70
no cliente
A diretoria da revendedora de produtos automotivos RODANTE está pensando em ampliar suas
atividades com a abertura de novas lojas. Atualmente a empresa tem uma sede central onde são
desenvolvidas todas as atividades que sejam comuns às lojas, como administração central,
compras, contabilidade, entre outras. A empresa possui três unidades de negócio: LOJA 1, LOJA
2 e LOJA 3; e três linhas de produtos: PNEUS, sistemas de SOM e PEÇAS para suspensão, tais
como molas e amortecedores.
A direção marcou uma reunião para avaliação do estágio atual dos negócios. A contabilidade ficou
encarregada de fornecer os dados relevantes, e cada pessoa convocada a participar da reunião
recebeu uma cópia dos quadros a seguir, referentes ao que ocorreu no último exercício recém findo.
QUADRO DE RECEITAS, E CUSTOS E DESPESAS VARIÁVEIS
valores em R$
PNEUS SOM PEÇAS
Linha de CUSTOS e CUSTOS e CUSTOS e
RECEITAS DESPESAS
RECEITAS DESPESAS
RECEITAS DESPESAS
Produtos
LOJA 1 30.000 24.000 10.000 7.000 8.500 5.500
LOJA 2 15.000 12.000 15.000 8.800 6.000 4.500
LOJA 3 20.000 17.000 8.000 5.500 4.000 3.200
QUADRO DE DESPESAS FIXAS
ÍTEM DESPESAS FIXAS
LOJA 1 8.500
LOJA 2 5.200
LOJA 3 7.000
SEDE 4.000
Com o objetivo de orientar os participantes da reunião de avaliação da empresa, a diretoria
preparou uma lista de quesitos para análise que continha, entre outros, os seguintes:
• Qual a loja com melhor resultado econômico?
• Qual a linha de produtos com melhor resultado econômico para a empresa?
• Teria alguma linha de produtos comprometido/ prejudicado o desempenho de qualquer das
lojas?
• Teria alguma unidade de negócio comprometido ou prejudicado o desempenho da empresa?
• Qual é o lucro da empresa? É compensador? Considerar IR igual a 30%.
Para preparar as respostas aos quesitos, elabore previamente um modelo econômico apropriado
para a empresa com base no Método de Custeio Variável.
Principais referências utilizadas nessa aula

• Básica:

Eliseu, MARTINS,. Contabilidade de Custos, 11ª edição. Grupo GEN,


2018. [Minha Biblioteca].

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Disciplina: Modelagem de Custos, Preços e Lucros para
Tomada de Decisão
Prof.ª Cristiane Tabosa

Análise de custo-volume-lucro
Introdução

ANÁLISE CUSTO-VOLUME-LUCRO

Ponto de Margem de Margem de


equilíbrio contribuição segurança
Ponto de Equilíbrio

Ponto de equilíbrio é o nível em que o volume de vendas cobre os custos (e as despesas) fixos
dos recursos comprometidos no período.

O cálculo do ponto de equilíbrio é uma das técnicas mais destacadas para verificar a situação
de lucratividade da empresa; é um teste de seu mercado (preços) em confronto com sua
estrutura (custos).
A cada 1% de alteração nos custos e despesas fixas, o ponto de equilíbrio sofre o mesmo 1%
de mudança. No entanto, caso haja mudança sobre os custos e despesas variáveis, o efeito
depende do grau de alteração na margem de contribuição unitária.
Ponto de Equilíbrio
Ponto de Equilíbrio

Ponto de Equilíbrio em Unidades Monetárias (PEU.M.) representa a receita mínima que a


empresa precisa obter para cobrir os custos e despesas totais do período (variáveis e fixos).
Ponto de Equilíbrio

O ponto de equilíbrio, deve ser entendido a princípio, como três opções para reflexões sobre
os resultados da entidade, em valores ($) e em unidades:

PEC – ponto de equilíbrio contábil


PEE – ponto de equilíbrio econômico
PEF – ponto de equilíbrio financeiro
Ponto de Equilíbrio Contábil
Lucro Antes do Imposto de Renda do período (LAIR) = RL – GT
LAIR = (RB – DIV) – CT – DT
LAIR = R – (CVT + CFT) – (DVT + DFT)
LAIR = (PV × Q) – (CVU × Q) – (DVU × Q) – CFT - DFT
LAIR = Q × (PV – CVU – DVU) – CFT – DFT
PECONTÁBIL ou PEOPERACIONAL ocorre quando LAIR = 0, então:
0 = Q × (PV – CVU – DVU) – CFT – DFT
Q × (PV – CVU – DVU) = CFT + DFT
PECONTÁBIL = Q = CFT + DFT

PE = Ponto de Equilíbrio (do período) Q = Quantidade Produzida e Vendida (do produto)


GT = Gasto Total (do período) PV = Preço de Venda (do produto)
RL = Receita Líquida (total do período) CVU = Custo Variável Unitário (do produto)
CT = Custo Total (do período) DVU = Despesa Variável Unitária (do produto)
DT = Despesa Total (do período) CFT = Custo Fixo Total (do período)
CVT = Custo Variável Total (do período) DFT = Despesa Fixa Total (do período)
DVT = Despesa Variável Total (do período) MCU = Margem de Contribuição Unitária (do produto)
DIV = Deduções e Impostos sobre Vendas (do período) RB = Receita Bruta (total do período)
Ponto de Equilíbrio Econômico
Lucro Antes do Imposto de Renda do período (LAIR) = RL – GT
LAIR = (RB – DIV) – CT – DT
LAIR = R – (CVT + CFT) – (DVT + DFT)
LAIR = (PV × Q) – (CVU × Q) – (DVU × Q) – CFT - DFT
LAIR = Q × (PV – CVU – DVU) – CFT – DFT
PEECONÔMICO ocorre quando LAIR = LUCRO MÍNIMO DESEJADO, então:
LUCRO DESEJADO = Q × (PV – CVU – DVU) – CFT – DFT
Q × (PV – CVU – DVU) = CFT + DFT + LUCRO DESEJADO
PEECONÔMICO = Q = CFT + DFT + LUCRO MÍNIMO DESEJADO
PV – CVU – DVU
PE = Ponto de Equilíbrio (do período) Q = Quantidade Produzida e Vendida (do produto)
GT = Gasto Total (do período) PV = Preço de Venda (do produto)
RL = Receita Líquida (total do período) CVU = Custo Variável Unitário (do produto)
CT = Custo Total (do período) DVU = Despesa Variável Unitária (do produto)
DT = Despesa Total (do período) CFT = Custo Fixo Total (do período)
CVT = Custo Variável Total (do período) DFT = Despesa Fixa Total (do período)
DVT = Despesa Variável Total (do período) MCU = Margem de Contribuição Unitária (do produto)
DIV = Deduções e Impostos sobre Vendas (do período) RB = Receita Bruta (total do período)
Ponto de Equilíbrio Econômico

De onde vem o LUCRO MÍNIMO DESEJADO?

Para fins de cálculo do PEECONÔMICO, o LUCRO MÍNIMO DESEJADO é dado em termos do LLAIR.
O LLAIR pode ser calculado em relação ao Lucro Líquido desejado no período (considerando %IR) da seguinte maneira
LUCRO MÍNIMO DESEJADO = LAIR MÍNIMO = Lucro Líquido
(1 - %IR)
Portanto, para se calcular o LUCRO MÍNIMO DESEJADO (expresso em termos de LAIR), basta determinar o Lucro Líquido
desejado no período. O Lucro Líquido pode ser determinado através do conhecimento de duas variáveis:
• INVESTIMENTO – Pode ser expresso em termos de Patrimônio Líquido no início do exercício;
• CUSTO DE OPORTUNIDADE DO CAPITAL - COC (ex: 10% ao ano).

Lucro Líquido = INVESTIMENTO × COC


Obs. : ater-se ao período ao qual o INVESTIMENTO e o COC se referem (normalmente, ano) e ao período do PE.
Ponto de Equilíbrio Financeiro
Lucro Antes do Imposto de Renda do período (LAIR) = RL – GT
LAIR = (RB – DIV) – CT – DT
LAIR = R – (CVT + CFT) – (DVT + DFT)
LAIR = (PV × Q) – (CVU × Q) – (DVU × Q) – CFT - DFT
LAIR = Q × (PV – CVU – DVU) – CFT – DFT
PEFINANCEIRO desconsidera o custo com depreciação, pois este não representa um desembolso para a empresa,
então:
0 = Q × (PV – CVU – DVU) – CFT – DFT + DEPRECIAÇÃO
Q × (PV – CVU – DVU) = CFT + DFT – DEPRECIAÇÃO
PEFINANCEIRO = Q = CFT + DFT – DEPRECIAÇÃO
PE = Ponto de Equilíbrio (do período)
PV –Q =CVU – DVU
Quantidade Produzida e Vendida (do produto)
GT = Gasto Total (do período) PV = Preço de Venda (do produto)
RL = Receita Líquida (total do período) CVU = Custo Variável Unitário (do produto)
CT = Custo Total (do período) DVU = Despesa Variável Unitária (do produto)
DT = Despesa Total (do período) CFT = Custo Fixo Total (do período)
CVT = Custo Variável Total (do período) DFT = Despesa Fixa Total (do período)
DVT = Despesa Variável Total (do período) MCU = Margem de Contribuição Unitária (do produto)
DIV = Deduções e Impostos sobre Vendas (do período) RB = Receita Bruta (total do período)
Ponto de Equilíbrio Financeiro

O Ponto de Equilíbrio Financeiro também pode considerar o LUCRO MÍNIMO DESEJADO


no período.

PEFINANCEIRO = Q = CFT + DFT + LUCRO MÍNIMO DESEJADO – DEPRECIAÇÃO


PV – CVU – DVU

OBS: mesmo para operações uniproduto, o Ponto de Equilíbrio pode também pode ser
expresso em termos de Faturamento ou Receita Bruta
(= Quantidade no Ponto de Equilíbrio × Preço de Venda Bruto).
Margem de Segurança Operacional (MSO)
Margem de Segurança Operacional (MSO)
A Margem de Segurança Operacional corresponde à quantidade de produtos ou valor de receita em
que se opera acima do Ponto de Equilíbrio. Para operações uniproduto, pode ser representada em
termos de quantidade vendida no período (Q ou QV) pela seguinte equação:

OU, em termos percentuais:

OU, em termos de $:
Margem de Segurança Operacional (MSO)

Quanto maior for a MSO, maior será a capacidade de geração de lucro e, também, maior
será a segurança de que a empresa não incorrerá em prejuízos.

Em uma situação em que o Ponto de Equilíbrio fique muito próximo da quantidade


vendida (real ou projetada) de um determinado período, teremos uma MSO muito frágil,
pois qualquer redução de atividades colocará a empresa em uma situação de lucro nulo
ou em área de prejuízo.

OBS: mesmo para operações uniproduto, a MSO pode também pode ser expressa em termos de
Faturamento ou Receita Bruta.
Margem de Segurança Operacional (MSO)
Margem de Segurança Operacional (MSO)
Grau de Alavancagem Operacional (GAO)

É similar ao conceito de alavanca comumente empregado em física. Por meio da aplicação de uma
força pequena no braço maior da alavanca, é possível mover um peso muito maior no braço menor da
alavanca.

Representa o “número de
vezes” que o LAIR aumenta
em relação ao aumento da
RECEITA BRUTA.

O efeito da alavancagem operacional está relacionado com os gastos fixos da empresa, gastos estes que
poderão constituir risco para as atividades operacionais. A alavancagem operacional vem medir qual será a
proporção deste risco. Caso a empresa possua uma elevada alavancagem operacional, existirá um risco maior
devido aos gastos fixos que não serão reduzidos pela queda do volume de vendas.
Grau de Alavancagem Operacional (GAO)

O GAO, em função da Quantidade Vendida, pode ser expresso matematicamente da seguinte forma
(considerando 2 períodos):

Caso o GAO seja maior que 1, interpreta-se que, com o aumento da Quantidade Vendida, o LAIR cresceria mais
que proporcionalmente ao aumento dos custos e despesas, neste caso, mais que os custos e despesas variáveis, já
que os fixos não modificariam. Uma redução da Quantidade Vendida também causaria o mesmo impacto, só que
em sentido contrário. E é exatamente isso a Alavancagem Operacional.
Grau de Alavancagem Operacional (GAO)

O GAO, em função da Receita Bruta, pode ser expresso matematicamente da seguinte forma
(considerando 2 períodos):

Caso o GAO seja maior que 1, interpreta-se que, com o aumento da Receita Bruta, o LAIR cresceria mais que
proporcionalmente ao aumento dos custos e despesas, neste caso, mais que os custos e despesas variáveis, já
que os fixos não modificariam. Uma redução da Receita Bruta também causaria o mesmo impacto, só que em
sentido contrário.
Grau de Alavancagem Operacional (GAO)

O GAO, em função da Margem de Contribuição, pode ser expresso matematicamente da seguinte forma
(dentro de um mesmo período de análise):
Exercício
Determine os Pontos de Equilíbrio (Contábil, Econômico e Financeiro) e as Margens de Segurança Operacional
(Contábil, Econômica e Financeira) considerando as seguintes informações contábeis e operacionais da empresa
Gama, que produz e vende o produto K (período de análise = mês):
INFORMAÇÕES CONTÁBEIS E OPERACIONAIS DA EMPRESA GAMA
Salários e encargos da supervisão da fábrica R$ 10.000 por mês
Aluguel da fábrica R$ 15.000 por mês
Custo da mão de obra do Operário 1 (OP1) R$ 30,00 por unidade de K
Custo da mão de obra do Operário 2 (OP2) R$ 20,00 por unidade de K
Salários e encargos do Vendedor R$ 2.000 por mês
Comissão sobre preço de venda bruto do Vendedor 1%
Salários e encargos da Gerente de RH R$ 3.000 por mês
Material de escritório da administração R$ 1.000 por mês
Depreciação dos equipamentos produtivos R$ 4.000 por mês
Custo de material direto R$ 60 por unidade de K
Preço de venda (nota fiscal) R$ 200 por unidade de K
Impostos incidentes sobre preço de venda 24%
Investimento R$600.000 no ano
Custo de Oportunidade do Capital 10% ao ano
Alíquota do IR 30% sobre LAIR
Quantidade vendida do produto K 1100 unidades por mês

Determine o Grau de Alavancagem Operacional para um eventual aumento de 100 un. vendidas.
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Principais referências utilizadas nessa aula

• Básica:

Eliseu, MARTINS,. Contabilidade de Custos, 11ª edição. Grupo GEN,


2018. [Minha Biblioteca].

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ATÉ A PRÓXIMA AULA!

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