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Conceito
O Mercado monetario é um tipo de mercado financeiro que lida com titulos de divida com
vencimento de menos de um ano ou seja titulos de curto prazo. é o mercado onde se
concentram as operações para controle da oferta de moeda e das taxas de juros de curto
prazo com vistas a garantir a liquidez da economia.
Para manter a liquidez alta, são feitas operações com os título públicos de curto
prazo – os vencimentos podem variar de poucos dias até, no máximo, um ano.
Além disso, como há um grande número de operações de compra e venda, isso torna
mais alta a liquidez desses papéis. O mercado monetário negocia e faz operações com
dois tipos de títulos. Eles podem ser:
1. Títulos Públicos: São papéis que devem ser emitidos pelo Tesouro Nacional e
servem para custear as despesas do governo. Exemplos: NTN, LTN e LFT.
Dentro do Mercado Monetário, diversos tipos de títulos são negociados, como veremos
a seguir. Como instituições importantes da economia brasileira participam, esse
mercado permite ajustes de inflação.
Por exemplo, se o Banco Central compra títulos, isso significa que ele está injetando
moeda no sistema financeiro, algo que aumenta a liquidez. Da mesma forma, o Bacen
pode vender títulos, levando ao caminho contrário e, consequentemente, à redução da
liquidez.
Desta forma, por meio da compra e venda de títulos, o Banco Central e demais
instituições conseguem trabalhar a regulação da economia, especialmente com aumento
ou redução de moeda em circulação.
Quais os tipos de títulos do Mercado Monetário?
Títulos públicos: emitidos pelo governo, mais especificamente pelo Tesouro Nacional.
Títulos privados: emitidos por empresas do setor privado para captação financeira, em
especial pelos bancos.
Os títulos públicos são formas de financiamento dos gastos públicos que também são
disponibilizados no Tesouro Direto para que investidores (e também outras empresas)
comprem papéis de dívida emitidos pelo governo federal.
Se você já investe por meio do Tesouro Direto, então certamente já conhece os três tipos
de papéis que encontrará dentro dos títulos públicos. Dois deles pertencem ao Mercado
Monetário pela alta liquidez. São eles:
Além dos títulos públicos, também compõem o Mercado Monetário os títulos privados.
Eles são emitidos por empresas privadas, como bancos e também outras empresas (não
necessariamente financeiras) que precisem captar recursos para os seus projetos.
No caso das instituições bancárias, o título privado mais comum é o CDB (Certificado
de Depósito Bancário). Por meio dele, investidores podem "emprestar" seu dinheiro aos
bancos em troca de rendimentos.
O valor das suas ações flutua em função do preço dos instrumentos de dívida em que
investiram. Têm de manter um elevado nível de liquidez dos ativos a fim de poderem
satisfazer resgates diários por parte dos investidores.
Conceito
Características Principais
Um sistema monetário eficiente tem como principal objectivo viabilizar a fluidez das
relações económicas entre países, maximizando os ganhos com o comércio e os
benefícios oriundos dos movimentos de capital. Desta forma permite aos produtores se
especializarem naqueles bens em relação aos quais, cada país tem vantagens
comparativas e, aos poupadores, buscar em outros países oportunidades mais rentáveis
de investimento.
Um Sistema Monetário pode, ainda, ser identificado por três características básicas: a
forma pela qual um mercado de câmbio é organizado, os tipos de activos utilizados para
financiar desequilíbrios de pagamentos entre países e o mecanismo de ajuste de deficits
e superavits de pagamento. (Mayer et al,1993).
Compilado
Conceitos
Mercado de ativos financeiros: mercado onde se transacionam moeda, títulos, ações e outras
formas de riqueza
Título: Uma expressão usada para designar uma ampla variedade de ativos financeiros, como
ações, obrigações, opções e obrigações de longo prazo; mais precisamente, o documento
usado para estabelecer a prioridade desses ativos. (Samuelson e Nordhaus, 2005)
Taxa de juro: Prémio (remuneração) expresso em percentagem que a entidade que concede
um determinado financiamento recebe da entidade de contraiu esse empréstimo, como forma
de pagamento do serviço prestado e do custo de oportunidade do capital.
Procura da Moeda
Teoria neoclássica
Teoria keynesiana
“Um indivíduo não sofre de ilusão monetária quando uma variação do nível de preços,
mantendo-se constantes as variáveis reais, deixa o comportamento real individual
inalterado, incluindo aquele relativo à procura de moeda real” (Dornbush, Fisher e
Startz, 1998)
Ou seja, os agentes económicos “não se deixam enganar” por alterações nos preços,
eles conseguem separar o efeito preços sobre as restantes variáveis e tomam as suas
decisões com base nos valores reais das variáveis e não sobre os valores nominais.
Teoria neoclássica
Ambos os motivos são função direta do rendimento, podendo a procura real de moeda
ser escrita da seguinte forma:
𝐿 = 𝑘y
Teoria keynesiana
• Motivo precaução: para fazer face a despesas não planeadas, estando também
diretamente dependente do rendimento (Y) .
• Motivo especulação: para comprar títulos e outros ativos financeiros com o objetivo
de os revender com algum benefício. A procura de moeda por motivo de especulação
é função inversa da taxa de juro.
• Procura de moeda por motivos de transação e precaução (Lt), que podemos traduzir
pela seguinte função: 𝐿𝑡 = 𝑘y
• Procura de moeda por motivo especulação (Ls), que podemos traduzir pela função
𝐿𝑠 = ℎ ത − ℎ𝑖
𝐿 = 𝑘𝑌 + ℎ ത − ℎ y
h – parâmetro que mede a variação da procura real de moeda quando a taxa de juro
varia de um ponto percentual
Outros autores consideram que a procura real de moeda se faz pelos motivos
apresentados na teoria da preferência pela liquidez, mas com algumas variações.
Entre eles Tobin e Baumol.
• Motivo transação
- Yn é de imediato transferido para uma conta de depósito a prazo onde rende juros
mensais a uma taxa i.
- Ao longo do mês os indivíduos vão passando o dinheiro de que necessitam para a sua
conta à ordem, pagando por cada transferência efetuada uma taxa de corretagem b. -
O dinheiro é gasto ao longo do mês de forma uniforme.
- O dinheiro é todo gasto no mês em que é ganho (não passa nada para o mês
seguinte).
• O montante a transferir de cada vez da sua conta de deposito a prazo para a sua
conta de depósito à ordem (que vamos designar por Z).
• Nº de vezes que irá proceder a uma transferência de dinheiro (que vamos designar
por n).
Em média o indivíduo vai fazer n transferências por período e vai deter (Z/2) que é o
valor do primeiro levantamento mais o último levantamento a dividir por 2.
Vamos designar por c o custo de oportunidade de deter moeda, que é o valor perdido
de juros por o dinheiro estar numa conta de depósitos à ordem em vez de estar numa
conta de depósitos a prazo.
O facto de possuir o dinheiro vai implicar dois custos, o custo de corretagem (b) e o
custo de oportunidade de deter moeda (c), e o custo associado a cada levantamento
de dinheiro (C) pode ser representado por:
A procura nominal de moeda por motivo transação vai depender diretamente do custo
de corretagem (b) e do rendimento do indivíduo (Yn), e vai depender inversamente da
taxa de juro (i)
• Motivo precaução Quanto maior o montante de moeda detido para fazer face a
despesas imprevistas, menos provável que se incorra em risco de falta de liquidez, mas
em contrapartida… deixa de se ganhar juros.
Mais uma vez temos de chegar a um montante que reduza ao mesmo tempo o risco de
falta de liquidez e o custo de deter moeda.
Tobin e Baumol chegaram à seguinte expressão para o custo esperado de deter moeda
por motivo de precaução:
Conclusão da teoria
• Quanto maior a taxa de juro (i), maiores os custos esperados e menor a procura de
moeda por motivo precaução.
• Quanto maior o grau de incerteza (), maior a procura de moeda por motivo
precaução.
• Quanto maior o custo unitário por falta de liquidez (c), maior a procura de moeda
por motivo precaução.
• Motivo especulação
A procura de moeda por motivo de especulação, segundo estes autores, vai depender
dos rendimentos esperados dos restantes ativos financeiros. Se os rendimentos
esperados dos outros ativos financeiros aumentar, leva a um aumento do custo de
oportunidade de deter moeda e, consequentemente, a uma diminuição da procura de
moeda por motivo especulação.
Velocidade de circulação da moeda: Teoria quantitativa da moeda
Politica Monetaria