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INCOTERMS

Vania Mara Almeida Copelli


INCOTERMS
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
„„ Definir as características dos Incoterms.
„„ Analisar a aplicação dos Incoterms.
„„ Identificar como um Incoterms deve ser informado nos Docu-
mentos Comerciais.

Introdução
Olá!
Os Incoterms (International Commercial Terms) são conjuntos de re-
gras-base criadas para facilitar as Negociações Mercantis Internacio-
nais.

Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar as características e


o uso dos Incoterms, suas categorias e seus Documentos Comerciais.

Bons estudos!

OBJETIVO 1: Incoterms – Características e uso


Com o crescimento da Globalização, é cada vez mais comum encontrarmos
empresas que recorrem ao Mercado do Comércio Exterior. Quanto maior
o número de clientela, maior a probabilidade de crescimento financeiro da
empresa. Diante deste histórico, é válido compreendermos como funcionam
os Incoterms 2010 (International Commercial Terms – Termos Comerciais
Internacionais / versão publicada pela Câmara de Comércio Internacional. In-
ternational Chamber of Commerce – ICC), que já estão em vigor desde 2011.
Sendo assim, em todas as propostas ou respectivos contratos, com foro
internacional, é necessário colocar a expressão “Incoterms 2010”. Neste caso,
não é necessária a aplicação em contratos de transporte, nem de seguro, que
determinam:

„„ Local de entrega da mercadoria;


„„ Distribuição de custos;
„„ Responsabilidade dos direitos aduaneiros; „„ Documentos de entrega.
„„ Quem suporta o risco do transporte.
Os Incoterms 2010 possuem termos principais, que são:
Os Incoterms representam um conjunto de regras básicas e padronizadas,
orientando operações comerciais internacionais. Representam condição utili- „„ Embalagem (packing): invólucros dos produtos, adequando-os aos
zada em operações comerciais internacionais de compra e venda de merca- transportes ou cumprindo requisitos previstos no contrato;
dorias, estabelecendo o término da responsabilidade do exportador e o início „„ Transportador (carrier): refere-se àquele que realiza o transporte;
da do importador, referente à entrega da mercadoria, aos custos e aos riscos „„ Formalidades aduaneiras (customs formalities): referem-se aos trâmites
envolvidos. que as partes devem obedecer, cumprindo desta forma os regulamentos
Os Incoterms são definidos como condições de compra e venda, esclare- aduaneiros aplicáveis, sendo incluído segurança, documentação, etc.;
cendo os direitos e as obrigações do importador e do exportador, referente aos „„ Documento de entrega (delivery document): refere-se ao registro
custos, concernentes também à responsabilidade de transporte e também a equivalente ou documentos de transporte.
outros serviços logísticos. Tem como principal característica a harmonização „„ Entrega (delivery): refere-se ao local ou ao determinado momento em
entre as partes, estabelecendo regras internacionais, com precisão, clareza e que os riscos de perda ou mercadoria danificada são automaticamente
imparcialidade, referentes às mercadorias que são entregues. transferidos do vendedor para o comprador.
Os Incoterms têm como histórico comerciantes que faziam acordos com
seu interesse e com sua vontade, e conviviam com variadas interpretações A utilização dos Incoterms 2010 importa claramente para indicar no Con-
entre países e alfândegas. Tivemos em 1936 a elaboração e a publicação da trato de Venda “a regra Incoterm escolhida, o respectivo local designado”.
primeira edição dos Incoterms pela ICC (International Chamber of Com- São necessários alguns cuidados na utilização dos Incoterms, tais como:
merce), tendo ocorrido, no decorrer dos anos de 1953, 1967, 1976, 1980, 2000
„„ Bom conhecimento do significado de cada Incoterm e da respectiva
e a última em 2010, várias revisões.
sigla;
É válido esclarecermos que a nova versão de 2010, que passou a vigorar
„„ Os Incoterms são uma norma aceita em todo mundo e é necessário uti-
em 2011, não revoga as anteriores, foi apenas atualizada, tendo em vista os
lizar apenas as abreviaturas normalizadas. Sendo necessário, em caso
avanços tecnológicos no decorrer dos anos e as melhorias de infraestrutura
de dúvida, o exportador ou importador deverá consultar um escritório
mundial, que vieram a impactar operações diárias no Comércio Exterior.
de advogados especialistas em comércio internacional;
Temos também outras definições e características dos Incoterms, que são:
„„ É necessário observar os trâmites de negociação e os termos de con-
„„ Distribuição de custos; trato quando ocorrer a primeira expedição, sobretudo no caso de países
„„ Local de entrega da mercadoria; de risco em que se aconselha a exigência de um crédito documental
„„ Distribuição dos riscos; como meio de pagamento.
„„ Contrato de transporte e seguro;
„„ Custos relacionados à importação; OBJETIVO 2 : Categorias dos Incoterms
„„ Conferência da mercadoria;
„„ Custos relacionados à exportação; Existem treze Incoterms editados na Publicação nº 560, subdivididos em
„„ Notificações entre compradores e vendedores; quatro grupos respectivos, sendo em ordem crescente de responsabilidade a
„„ Licenças, autorizações e segurança no despacho da mercadoria; qual o exportador recebe. Verificamos o EXW, que se refere ao menor grupo
„„ Responsabilidade dos direitos aduaneiros; de responsabilidade, e o DDP, que se refere ao maior.
„„ Responsabilidade nas situações de atraso, perda ou dano à mercadoria; Venda à partida, venda à chegada: uma distinção fundamental:
„„ Responsabilidade dos direitos aduaneiros; „„ Documentos de entrega.
„„ Quem suporta o risco do transporte.
Os Incoterms 2010 possuem termos principais, que são:
Os Incoterms representam um conjunto de regras básicas e padronizadas,
orientando operações comerciais internacionais. Representam condição utili- „„ Embalagem (packing): invólucros dos produtos, adequando-os aos
zada em operações comerciais internacionais de compra e venda de merca- transportes ou cumprindo requisitos previstos no contrato;
dorias, estabelecendo o término da responsabilidade do exportador e o início „„ Transportador (carrier): refere-se àquele que realiza o transporte;
da do importador, referente à entrega da mercadoria, aos custos e aos riscos „„ Formalidades aduaneiras (customs formalities): referem-se aos trâmites
envolvidos. que as partes devem obedecer, cumprindo desta forma os regulamentos
Os Incoterms são definidos como condições de compra e venda, esclare- aduaneiros aplicáveis, sendo incluído segurança, documentação, etc.;
cendo os direitos e as obrigações do importador e do exportador, referente aos „„ Documento de entrega (delivery document): refere-se ao registro
custos, concernentes também à responsabilidade de transporte e também a equivalente ou documentos de transporte.
outros serviços logísticos. Tem como principal característica a harmonização „„ Entrega (delivery): refere-se ao local ou ao determinado momento em
entre as partes, estabelecendo regras internacionais, com precisão, clareza e que os riscos de perda ou mercadoria danificada são automaticamente
imparcialidade, referentes às mercadorias que são entregues. transferidos do vendedor para o comprador.
Os Incoterms têm como histórico comerciantes que faziam acordos com
seu interesse e com sua vontade, e conviviam com variadas interpretações A utilização dos Incoterms 2010 importa claramente para indicar no Con-
entre países e alfândegas. Tivemos em 1936 a elaboração e a publicação da trato de Venda “a regra Incoterm escolhida, o respectivo local designado”.
primeira edição dos Incoterms pela ICC (International Chamber of Com- São necessários alguns cuidados na utilização dos Incoterms, tais como:
merce), tendo ocorrido, no decorrer dos anos de 1953, 1967, 1976, 1980, 2000
„„ Bom conhecimento do significado de cada Incoterm e da respectiva
e a última em 2010, várias revisões.
sigla;
É válido esclarecermos que a nova versão de 2010, que passou a vigorar
„„ Os Incoterms são uma norma aceita em todo mundo e é necessário uti-
em 2011, não revoga as anteriores, foi apenas atualizada, tendo em vista os
lizar apenas as abreviaturas normalizadas. Sendo necessário, em caso
avanços tecnológicos no decorrer dos anos e as melhorias de infraestrutura
de dúvida, o exportador ou importador deverá consultar um escritório
mundial, que vieram a impactar operações diárias no Comércio Exterior.
de advogados especialistas em comércio internacional;
Temos também outras definições e características dos Incoterms, que são:
„„ É necessário observar os trâmites de negociação e os termos de con-
„„ Distribuição de custos; trato quando ocorrer a primeira expedição, sobretudo no caso de países
„„ Local de entrega da mercadoria; de risco em que se aconselha a exigência de um crédito documental
„„ Distribuição dos riscos; como meio de pagamento.
„„ Contrato de transporte e seguro;
„„ Custos relacionados à importação; OBJETIVO 2 : Categorias dos Incoterms
„„ Conferência da mercadoria;
„„ Custos relacionados à exportação; Existem treze Incoterms editados na Publicação nº 560, subdivididos em
„„ Notificações entre compradores e vendedores; quatro grupos respectivos, sendo em ordem crescente de responsabilidade a
„„ Licenças, autorizações e segurança no despacho da mercadoria; qual o exportador recebe. Verificamos o EXW, que se refere ao menor grupo
„„ Responsabilidade dos direitos aduaneiros; de responsabilidade, e o DDP, que se refere ao maior.
„„ Responsabilidade nas situações de atraso, perda ou dano à mercadoria; Venda à partida, venda à chegada: uma distinção fundamental:
a) Venda à partida: ocorre quando a mercadoria viaja por conta e risco do
comprador, a partir da colocação à disposição nos locais do vendedor (EXW);
e a partir do movimento em que é entregue à transportadora para a expedição
(FCA FAZ, FOB, CFR, CIF, CPT, CIP). Os Incoterms de venda à partida
proporcionam que o comprador tenha que suportar, pelo menos em grande
parte, os custos e também os riscos referentes ao transporte e às mercadorias.
a) Venda à chegada: neste caso a mercadoria viaja por conta e risco exclu-
sivo do vendedor até o destino do porto designado. Estão previstos três tipos
de Incoterms, que é o DAP (até o fim do transporte marítimo e do desem-
barque) e os Incoterms DAT e DDP (até o ponto de destino).
Os Incoterms de uso exclusivo para o transporte aquaviário (marítimo,
cabotagem, lacustre, fluvial) são os FAZ, FOB, CFR, CIF, DES e DEQ. Os
Incoterms são subdivididos em quatro grupos, que são:

„ Grupo E (Partida): neste caso o vendedor expõe a mercadoria


para o comprador no local de propriedade do vendedor, porém
assumindo o mínimo possível de obrigações. Sendo responsa-
bilidade do comprador a carga da mercadoria em veículos e a
descarga. Neste caso específico o vendedor não se responsabi-
liza por possíveis danos à carga no decorrer do desembarque.
Neste grupo é utilizado o Incoterm EXW – EX Works (a partir do
local de produção): a responsabilidade do exportador é de deixar a
mercadoria embalada e pronta para o respectivo embarque no local de
propriedade, assumindo o importador todos os custos e riscos compre-
endidos durante a negociação no momento de retirada da mercadoria
no local determinado. É reconhecido como uma prática muito usada,
na qual o vendedor assume a responsabilidade pelo respectivo carrega-
mento da mercadoria no veículo do comprador.
„ Grupo F: neste caso o vendedor é obrigado a entregar as mercadorias
para um transportador que é indicado pelo respectivo comprador. O
procedimento ocorre a partir do momento em que a mercadoria é en-
tregue no endereço do vendedor, a concretização da mercadoria acon-
tece no veículo transportador do comprador, porém, sendo em local
diferente, logo após a sua descarga do veículo.

São utilizados no Grupo F os Incoterms:


a) FCA – Free Carrier (transportador livre) – local designado: a res-
ponsabilidade do Exportador neste Incoterm é entregar a mercadoria, já re-
solvida a parte burocrática no país de origem, à custódia do transportador
designado pelo comprador em local específico. Este Incoterm foi oficializado
na revisão dos Incoterms em 2000, no qual compete ao vendedor carregar as
mercadorias. Porém, a responsabilidade do importador é a partir do local es-
pecífico de assumir todos os riscos após o recebimento da mercadoria.
b) FAZ – Free Alongside Ship (livre no costado do navio) – porto de
embarque: neste Incoterm a responsabilidade do Exportador são os custos e
os riscos até o momento de entrega da mercadoria no costado do navio, sobre
os cais e as embarcações que são utilizadas para o transporte da mercadoria
do navio ao porto de embarque. Neste caso os importadores são responsáveis
pelo desembaraço da mercadoria no local de origem e demais custos e riscos
até o local de destino.
c) FOB – Free on Board (livre a bordo) – porto de embarque: o expor-
tador tem a responsabilidade com os custos e os riscos no momento em que
a mercadoria é colocada a bordo do navio, não cabendo ao exportador a con-
tratação do seguro e do transporte internacionais, nem desembaraço a merca-
doria para a exportação. Porém, sobre os importadores neste Incoterm, cabe
a alternativa de contratação ou não de seguro de transporte internacional. O
conjunto destas operações representa um custo que será pago pelo vendedor,
sendo chamado de “FOB – FOB Stowed” ou “FOBSTWED and TRIMED”,
no qual o vendedor responsabiliza-se pela totalidade dos custos tidos com a
mercadoria no porto de embarque.
Obs: FOBs Americanos – FOB/Destino Alfandegário: o fabricante faz
tudo sem o comprador intervir. A maioria das vendas para os Estados Unidos
é realizada neste sistema.

„ Grupo C: neste grupo o vendedor, ao contratar o transporte, não as-


sume riscos de perda ou dano às respectivas mercadorias, nem custos
adicionais após o embarque e o despacho. Há a especificação do local
que o vendedor deve arcar com os custos de transporte e seguro da
mercadoria.

São utilizados no Grupo C os Incoterms:


a) CFR – Cost and Freigh (Custo e Frete) – porto de destino: neste
Incoterm a responsabilidade do exportador é embarcar a mercadoria a bordo
do navio e contratar o frete internacional, também desembaraça a mercadoria
para a exportação. Para o importador a responsabilidade é de assumir os
riscos e também os custos adicionais de qualquer evento, desde o momento
do embarque da mercadoria no navio. Cabendo ou não contratar seguro in-
ternacional.
b) IF – Cost, Insurance and Freight (custo, seguro e frete) – porto de
destino: neste caso, Incoterm CIF, as responsabilidades do exportador são as
mesmas do CFR, acrescidas ao custo da contratação do seguro de transporte
internacional. O importador neste Incoterm assume o risco e os custos adi-
cionais por qualquer evento, desde o momento do embarque da mercadoria no
navio. Ele não precisa contratar o seguro, e também trata pelo desembaraço
no porto do desembarque.
c) PT – Carriage Paid to (transporte pago até) – local de destino: a
responsabilidade do exportador é de contratar o frete até o local designado.
Não tem obrigação de contratar o seguro de transporte internacional. O Im-
portador neste Incoterm tem como responsabilidade os custos e os riscos após
o xportador entregar a mercadoria desde o custo-dia do primeiro transpor-
tador.
d) CIP – Carriage and Insurance Paid to (transporte e seguros pagos
até) – local de destino: o exportador possui como responsabilidade a con-
tratação do frete e o seguro de transporte internacional até o destino da mer-
cadoria. Porém, o importador tem a responsabilidade dos custos e dos riscos
após o exportador entregar a mercadoria, desde o custo-dia do primeiro trans-
portador. É igual ao CPT.

„ Grupo D: neste grupo o vendedor arca com todos os custos e riscos


que são necessários para as mercadorias serem levadas ao destino
final. Tendo o comprador a obrigação do desembaraço alfandegário.

São utilizados no Grupo D, os Incoterms:


a) AF – Delivered at Frontier (entregue na fronteira) – local desig-
nado: neste Incoterm a responsabilidade do Exportador é entregar a merca-
doria para o importador em local específico na fronteira antes da alfândega
do país do importador sem o respectivo desembaraço, tendo como responsa-
bilidade assumir os custos e os riscos desde a entrega da mercadoria no local
específico.
b) ES – Delivered Exship (entre no navio) – porto de destino: a res-
ponsabilidade do exportador é assumir os custos e os riscos até entregar a
mercadoria a bordo do navio no porto de destino. O frete e o seguro de trans-
porte internacional são contratados pelo exportador. Porém, o importador as-
sume a responsabilidade desde o local específico e também o desembaraço
para a importação.
c) DEQ – Delivered Ex Quay (entregue no cais) – porto de destino: a
responsabilidade do Exportador é entregar a mercadoria desembaraçada no
porto de destino, não assumindo o desembaraço da mercadoria.
d) DDU – Delivered Duty Unpaid (entregue direitos não pagos) – local
de destino: o exportador tem como responsabilidade a entrega da mercadoria
no local designado no país do importador. Assumindo todos os riscos e custos,
menos o pagamento de impostos e taxas oficiais concernentes à importação.
A responsabilidade do importador neste Incoterm é efetuar o pagamento dos
impostos e das taxas aduaneiras para a integração e a nacionalização da res-
pectiva mercadoria.
e) DDP – Delivered Duty Paid (entregue direitos pagos) – local de des-
tino: a responsabilidade do Exportador neste Incoterm é entregar a merca-
doria já totalmente desembaraçada no local específico no país do importador,
incluindo todos os tributos aduaneiros quitados. Para o importador a respon-
sabilidade é apenas receber a mercadoria conforme a negociação feita.

OBJETIVO 3: Documentos Comerciais dos


Incoterms
Quando nos referirmos aos contratos a um dos Incoterms, em que o com-
prador e também o vendedor reduzem as incertezas inerentes às negociações
internacionais como práticas comerciais e interpretações diferentes de um
país a outro, verificamos que existem respectivas responsabilidades e também
obrigações do vendedor relativas à documentação.
Desta forma, verificamos que mesmo sendo os Incoterms ainda faculta-
tivos, existem cláusulas que são padronizadas e reconhecidas, permitindo
evitar litígios, esclarecendo tanto os custos como os riscos entre o comprador
e o vendedor. Existe também a questão da transferência dos riscos da relativa
propriedade, sendo regido pela lei do respectivo contrato. Verificamos que
num Contrato de Venda Internacional, os Incoterms especificam os seguintes
pontos:

„ Indicar, entre o vendedor e o comprador, quem deverá subscrever o


contrato de transporte;
„ Situar o ponto crítico da transferência dos riscos do vendedor para o
comprador em relação ao processo de transportar as mercadorias, ha-
vendo a possibilidade de suportar riscos, tomando medidas, conside-
radas adequadas, concernentes ao nível de seguros;
„ Tanto custos administrativos como logísticos nas diferentes fases do
processo serão repartidos entre o vendedor e o comprador;
„ Fixação das obrigações referentes ao cumprimento de formalidades de
exportação ou importação, tendo a regularização de direitos e taxas de
importação e de fornecimento dos documentos;
„ Determinação de quem será responsável por etiquetagem, embalagem,
operações de manutenção, carregamento e descarregamento, enchi-
mento e esvaziamento dos contentores e também operações de ins-
peção.

Que lei rege os contratos?


Temos duas partes que são confrontadas com três possibilidades. Vejamos:
a) ceitar o direito do país exportador: frequentemente é o preferido do
vendedor, tendo em vista conhecê-lo melhor. Porém, nem sempre é a melhor
solução.
b) ceitar o direito do país importador: pode tornar-se interessante para
o xportador, sendo menos restritivo, porém é necessário ter cautela, ficar
submetido a uma regulamentação total ou parcial é algo perigoso.
c) ceitar o direito de um país terceiro: permite neutralizar o nacio-
nalismo jurídico, tendo em vista a escolha no caso de ocorrer um conflito
comercial, seja por razões de compromisso ou mesmo de comodidade, em que
o ribunal competente pertença a um país terceiro.
Direito Suíço: é o mais recomendado, tendo em vista ser o mais favorável
para o exportador, sobretudo ter a vantagem de pertencer a um Estado neutro,
sendo claramente uma vantagem para as partes (exportador e importador) na
condução da negociação comercial.
Constatamos que o volume de documentos que são envolvidos nas tran-
sações internacionais é enorme. Determinados documentos são requeridos
já pelo país exportador e outros pelo país importador. Outros são exigidos
pelos Bancos, outros, pela Companhia de despacho (transporte) e alguns pelo
importador das mercadorias.
Referência
BORGES, Joni Tadeu. Financiamento ao Comércio Exterior: o que uma empresa
precisa saber. Curitiba: InterSaberes, 2012.

ROJAS, Pablo. Introdução à logística portuária e noções de Comércio Exterior.


Porto Alegre: Bookman, 2014. Série Tekne.

www.sholar.google.com.br

www.receita.fazenda.gov.br

www.brasilexport.gov.br

www.exportarcomsucesso.com

www.mdic.gov.br

www.portal-gestao.com

www.comextime.webnode.com.br

www.pt.portal.santandertrade.com/expedicoes-interncionais/incoterms-2010

www.lume.ufrgs.br

www.atlantaaduaneira.com.br

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