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TERMOS INTERNACIONAIS
DE COMÉRCIO –
INCOTERMS 2020
SISTEMA DE VIDEOCONFERÊNCIA
Plataforma Cisco Webex
Data: 1 de setembro de 2021
Horário: de 14h. as 18h.
Parceria
* Esta apostila é de propriedade do professor Romulo Del Carpio e da Funcex. A reprodução não autorizada desta
publicação, no todo ou em parte, constitui violação do copyright (Lei nº 9610/1998).
SUMÁRIO
1. CONTRATO DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL ______________________________________________________ 3
1.1. NECESSIDADE _______________________________________________________________________________________________ 3
1.2. NEGOCIAÇÃO ________________________________________________________________________________________________ 3
8. SLIDES __________________________________________________________________________________________________________ 44
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1. CONTRATO DE COMPRA E VENDA INTERNACIONAL
1.1. NECESSIDADE
1.2. NEGOCIAÇÃO
A negociação internacional formaliza-se através de um contrato. Este documento não precisa ter
necessariamente uma forma preestabelecida: um e-mail, em que se definam as condições de uma
operação, já constituem contratos em si.
O modelo de contrato comercial mais frequente é a Fatura Pro-Forma (Proforma Invoice), documento
que formaliza a negociação, desde que devolvido ao exportador, contendo o aceite do importador para
as especificações contidas, que são levadas para a Commercial Invoice. Assim, a Fatura Pro-Forma
não cria obrigações comerciais ou financeiras para o importador.
Como bom comprador internacional, o importador pode ter em mãos duas ou três cotações (Fatura Pro
Forma) e está avaliando a melhor proposta. A Fatura Pro-Forma deve ser emitida no idioma do país
importador ou em inglês. Qualquer que seja o modelo utilizado, o mais importante é que fiquem
determinadas, com clareza, as condições da operação, cujos principais componentes são:
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• Condição de venda (INCOTERM);
• Preço na condição de venda;
• Modalidade de pagamento;
• Prazo de entrega;
• Documentos a serem fornecidos, inclusive a quantidade de vias de cada um; e
• Prazo de validade para as condições oferecidas.
2.1. ORIGEM
Em 1936, pela primeira vez, a Câmara de Comércio Internacional (CCI), situada em Paris, publica
sob a designação de Incoterms 1936 (INternational COmmercial TERMS), uma série de regras
internacionais para responder questões de Riscos e Custos nas operações de Exportação e
Importação.
De modo a adaptar estas regras às práticas comerciais internacionais mais recentes, foram introduzidas
várias alterações nas regras de 1936, chegando-se assim atualmente aos Incoterms 2020 que
sucedem aos Incoterms 2010, que substituíram os termos de 2000.
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2.2. CARACTERÍSTICAS
Representados por meio de siglas (3 letras maiúsculas), os termos internacionais de comércio são
regras globais, imparciais, de caráter uniformizador, que constituem toda a base da negociação
internacional e objetivam promover a harmonia nos negócios internacionais.
A sigla escolhida entre as partes, após incluída no contrato de compra e venda, passam a ter força
legal, com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Refletem, assim, a redação
sumária do costume internacional em matéria de comércio, com a finalidade de simplificar e agilizar a
elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda.
Um bom domínio dos INCOTERMS 2020 é indispensável para que o negociador possa incluir todos os
seus gastos nas transações em comércio exterior. Qualquer interpretação errônea sobre direitos e
obrigações do comprador e vendedor pode causar grandes prejuízos comerciais para uma ou ambas
as partes. Dessa forma, é importante o estudo cuidadoso sobre a sigla do INCOTERM 2020 mais
conveniente, para cada operação comercial.
Na prática, não há padronização absoluta dos INCOTERMS 2020, em função de usos comerciais peculiares
em ramos diferentes de comércio, como também para cada país. Mais ainda, é facultativa sua utilização
nas negociações desenvolvidas. Os INCOTERMS 2020, não impõem e sim propõem, o que abre caminho
a inúmeras variantes ou variáveis, cujo uso deve ser evitado, na medida do possível.
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2.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS INCOTERMS 2010 X INCOTERMS 2020
Versão 2010
EXW Mercadoria entregue no local do exportador.
FCA Entregue na transportadora, país de origem.
FAS Colocada ao lado do navio, país de origem.
FOB Embarcada a bordo do navio, país de origem.
CFR Embarcada a bordo do navio, país de origem, frete pago.
CIF Embarcada a bordo do navio, país de origem, frete e seguro pagos.
CPT Entregue na transportadora, país de origem, frete pago.
CIP Entregue na transportadora, país de origem, frete e seguro pagos.
DAP Entregue no local combinado, sem desembaraço, país de destino.
DAT Entregue em recinto alfandegado, sem desembaraço, país de destino.
DDP Entregue no local do importador, com desembaraço aduaneiro.
VERSÃO 2020
EXW Mercadoria entregue no local do exportador.
FCA Entregue na transportadora, país de origem.
FAS Colocada ao lado do navio, país de origem.
FOB Embarcada a bordo do navio, país de origem.
CFR Embarcada a bordo do navio, país de origem, frete pago.
CIF Embarcada a bordo do navio, país de origem, frete e seguro pagos.
CPT Entregue na transportadora, país de origem, frete pago.
CIP Entregue na transportadora, país de origem, frete e seguro pagos.
DAP Entregue no local combinado, sem desembaraço, país de destino.
DPU Entregue em local ou terminal alfandegado, sem desembaraço, país de destino.
DDP Entregue no local do importador, com desembaraço aduaneiro.
O DESTAQUES
Destaque 1
O Incoterm FCA também pode ser utilizado pelo exportador nos embarques marítimos, e neste caso o B/L
será emitido com anotação “received for shipment”.
Acontece que, quando a negociação do pagamento é mediante uma “Letter of Credit Irrevocable” a mesma
pode exigir um B/L com anotação “on board”. Neste caso, exportador e importador, em comum acordo,
podem combinar em esperar que a mercadoria seja embarcada a bordo do navio, ocasião em que o armador
irá emitir um B/L “on Board”.
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Dessa forma, o exportador atenderá as exigências da carta de crédito.
Isto pode ocorrer quando o embarque é em container.
Outra forma de contornar a exigência da carta de crédito, seria praticar a modalidade FCR (Forwarder
Certificate Received) onde o exportador pratica o FCA e apresenta ao banco um FCR que substitui o B/L,
como veremos mais adiante nesta apostila.
Destaque 2
Procuring the goods so delivered (vendas em cadeia ou String Sales).
As regras dos Incoterms 2020 ratificam o que já era previsto na versão de 2010, quando se trata de
exportação de commodities na modalidade “vendas em cadeia” ou String Sales.
Neste caso, ao contrário da exportação de mercadorias, a carga já está embarcada pelo primeiro exportador
e durante a viagem é vendida pelos traders que se encontram no meio da cadeia comercial.
São vendas sequenciais, pelas quais os traders “adquirem” a mercadoria que está em viagem.
O Incoterms 2020 prevê esta modalidade “String Sales” nas siglas FCA, FAS, FOB, CFR, CIP, CPT, CIP.
DPU, DAP e DDP.
2.5. GRUPOS
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CFR (Cost and Freight) (named place of destination)
C
CIF (Cost, Insurance And Freigth) (named port of destination)
Apenas mantém as partes responsáveis por ele. EXW, FCA, FAS, FOB, CPT, CFR, DPU, DAP, DDP
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3. TEXTO OFICIAL DOS INCOTERMS 2020 - CCI
Para a entrega ocorrer, o vendedor não precisa carregar a mercadoria em nenhum veículo de coleta e
também não precisa desembaraçar as mercadorias para exportação, se for aplicável.
EXW é a sigla do Incoterms 2020 que estabelece obrigações mínimas para o vendedor.
Portanto, da perspectiva do comprador, a sigla deve ser usada com atenção por diversas razões, como
os riscos relacionados ao carregamento da carga e ao desembaraço de exportação.
Comentário:
No caso da exportação brasileira, embora o desembaraço aduaneiro seja por conta do importador, o
vendedor deve emitir o DU-e junto ao Siscomex.
EXW é uma sigla que logisticamente é praticada quando os países são fronteiriços ou fazem parte de
um acordo, do tipo Mercosul ou Mercado Comum Europeu.
EX WORKS means that the seller delivers the goods to the buyer when it places the goods at the
disposal of the buyer at a named place (like a factory or warehouse), and that named place may or may
not be the seller’s premises.
For delivery to occur, the seller does not need to load the goods on any collecting vehicle, nor does it
need to clear the goods for export, where such clearance is applicable.
Mode of transport: this rule may be used irrespective of the mode or modes of transport, if any, selected.
EXW is the Incoterms rule which imposes the least set of obligation on the seller. From the buyer’s
perspective, therefore, the rule should be used with care for different reasons as loading risks and export
clearance.
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3.2. FREE CARRIER – FCA
FCA - Free Carrier (transportador livre) significa que o vendedor entrega as mercadorias para o
comprador de duas maneiras:
Primeira: Quando o local indicado são as instalações do vendedor, a mercadoria é entregue carregada
no meio de transporte providenciado pelo comprador.
Segunda: Quando o local designado para entrega é outro, a mercadoria é entregue carregada no meio
de transporte designado pelo comprador, sendo o descarregamento por conta do importador.
Em qualquer das duas formas, os riscos e custos são transferidos do vendedor para o comprador no
local da entrega da carga.
Comentário:
FCA é uma sigla versátil, multimodal, que oferece alternativas de meio de transporte, que pode ser
aéreo, rodoviário, ferroviário ou marítimo, em casos de container. É uma sigla eclética que permite a
entrega das mercadorias em diversos locais, seja no domicilio do exportador, em um aeroporto, porto,
ponto de fronteira ou qualquer outro dentro do país do exportador.
A questão do carregamento no local do vendedor ou outro local designado e descarregamento na
transportadora indicada, está dividido para ambos lados, sendo que o descarregamento é por conta do
comprador. O normal é o vendedor entregar a carga no próprio local (fábrica ou armazém), carregada
no veículo transportador e desembaraçada do ponto de vista aduaneiro. A recomendação é que
vendedor e comprador sejam específicos para determinar o local da entrega da carga, já que os custos
e riscos passam para o comprador nesse ponto combinado.
Nos embarques em container, o Incoterms 2020 fez questão de frisar e destacar que a entrega deve
ser FCA. Isto ocorre porque o exportador pode ter que retirar o container no local da companhia
marítima e levá-lo para a fábrica, com a finalidade de fazer a ovação das mercadorias e posteriormente
devolvê-lo ao terminal, devidamente ovado, aguardando o embarque a bordo do navio. Em base a essa
logística, os embarques em container usam como Incoterms mais apropriado o FCA no lugar do FOB.
FCA - Free Carrier (named place) means that the seller delivers the goods to the buyer in one or others
of two ways.
First: when the named place is the seller’s premises, the goods are delivery loaded on the means of
transport arranged by the buyer.
Second, when the named place is another place, the goods are delivered having been loaded on the
seller’s means of transport and the named other place, ready for unloading and the disposal of the
carrier or of another person nominated by the buyer
Whichever of the two is chosen as the place of delivery, that place identifies where risk transfers to the
buyer and the time from which cost are for the buyer’s account.
This rule may be used irrespective of the mode of transport selected and may also be used where more
than one mode of transport is employed.
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3.3. FREE ALONGSIDE SHIP – FAS
Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando são colocadas ao lado do navio, designado
pelo comprador, no porto de embarque indicado.
O risco de perda ou dano à mercadoria passa do vendedor para o comprador quando as mercadorias
estão ao lado do navio e o comprador assume todos os custos a partir desse momento.
Esta sigla é usada apenas para transporte marítimo e hidroviário, onde a mercadoria é entregue
colocando-a ao lado do navio.
Portanto, a sigla FAS não é apropriada quando a mercadoria é entregue ao transportador antes de ser
colocada ao lado do navio, por exemplo, quando a carga é entregue para um transportador em um
terminal de container. Neste caso, seria adequado considerar usar a sigla FCA ao invés da sigla FAS.
É aconselhável que o local de carregamento no porto de embarque, onde a mercadoria será transferida
do cais ou de pequenas embarcações, esteja especificado o mais claramente possível, já que o custo
e os riscos são responsabilidade do vendedor e podem variar, de acordo com o porto.
Comentário:
Aparentemente esta sigla FAS é pouco utilizada e a CCI, em algum momento, achou que poderia retirá-
la dos Incoterms 2020, conforme o mercado especulava, porém é amplamente praticada na exportação
de commodities ou em cargas de grande cubagem e peso.
Muitos profissionais fazem confusão indicando que a entrega da carga é no porto. A regra do FAS é
clara, a entrega é ao lado do navio, onde está operando, dentro do porto. Dizer que a entrega é no
porto significa um local indeterminado, pois, por exemplo, o porto de Santos tem algo como 60 cais
tanto na margem esquerda como direita, assim fica um local incerto quando se diz “entrega no porto”.
É importante que o importador tenha no Brasil um representante ou empresa, com procuração e
poderes suficientes para promover a formalidade do recebimento da carga ao lado do navio. Essa
formalidade se dará mediante um documento que declara “received for shipment” emitido pelo
representante do importador ou empresa autorizada para continuar a logística a bordo.
Quando o pagamento é através de uma carta de credito bancária, a mesma vai exigir a prova
documental que a mercadoria foi entregue ao lado do navio.
Neste caso do FAS, os custos de estiva, arrumação da carga a bordo, desarrumação e desestiva no
destino são por conta do importador e, normalmente, estão incluídos no valor do frete internacional,
sob a modalidade All in, mesmo sendo collect ou prepaid.
FAS means that the seller delivery the goods to the buyer when the goods are placed alongside the ship
nominated by the buyer at the named port of shipment.
The risks of loss of or damage to the goods transfer when the goods are alongside the ship, and the
buyer bears all costs from that moment onwards
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This rule is to be used only for sea or inland waterway transport where the parties intend to deliver the
goods by placing the goods alongside a vessel. Thus, the FAS rule is not appropriate where goods are
handed over to the carrier before they are alongside the vessel, for example, where goods are handed
over to a carrier at a container terminal. Where this the case, parties should consider using the FCA rule
rather than the FAS rule.
The parties are well advised to specify as clearly as possible the loading point at the named port of
shipment where the goods are to be transferred from the quay or barge to the ship, as the cost and risks
to the point are for the account of the seller and these cost and associated handling charges may vary
according to the practice of the port.
Significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio nomeado pelo comprador, no porto
de embarque.
O risco de perda ou dano à mercadoria passa do vendedor para o comprador quando os bens se
encontram a bordo do navio e o comprador assume todos os custos e riscos a partir desse momento.
Esta sigla é indicada somente para transporte marítimo ou hidroviário, onde há a intenção de entregar
a mercadoria a bordo do navio.
Deste modo, a sigla FOB não é adequada quando a mercadoria é passada ao transportador, antes do
embarque, por exemplo, quando o carregamento é entregue para um transportador, em um terminal de
containers.
Comentário:
Existem no mercado interno uma serie de expressões erradas, tais como “FOB Aéreo” ou “FOB
Fábrica”.
O FOB (livre a bordo) é claro e conciso ao determinar que as obrigações do exportador terminam
quando a mercadoria entra a bordo do navio no porto de origem.
A partir do embarque, começam as responsabilidades do importador quanto aos futuros custos e risco
até o porto de destino.
Existem algumas reclamações dos exportadores quanto à data do B/L. Acontece que algumas agências
marítimas entregam o B/L ao exportador com a data que o navio saiu do cais, e não com a data que
efetivamente a carga entrou a bordo. Isso pode comprometer o prazo de embarque que consta na carta
de crédito.
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Algumas agências marítimas omitem o “Clean on Board” no B/L, o que não representa nenhum risco
documental para o exportador, pois se o B/L mesmo não indicando, será considerado como “Clean on
Board” para todos os efeitos bancários, principalmente com carta de crédito.
O que não pode acontecer é uma anotação “Unclean on Board”, que indica avarias na embalagem da
carga embarcada pelo exportador. É importante frisar que o “Clean on Board” se refere à embalagem
ou container e não à mercadoria.
O frete internacional no caso FOB, está anotado no B/L como “Freight Collect”.
FOB – Free on Board means that the sellers delivery the goods to the buyer on board the vessel
nominated by the buyer at the named port of shipment
The risks of loss of or damage to the goods transfers when the goods are on board the vessel, and the
buyer bears all costs from that moment onwards.
This rule is to be used only for sea or inland waterway transport where the parties intend to deliver the
goods by placing the goods on board a vessel. Thus, the FOB rule is not appropriate where goods are
handed over to the carrier before they are on board the vessel, for example, where goods are handed
over to a carrier at a container terminal. Where this in the case, parties should consider using the FCA
rule rather than the FOB rule.
Significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio nomeado pelo comprador no porto
de embarque. O risco de perda ou dano à mercadoria passa do vendedor para o comprador quando os
bens se encontram a bordo do navio.
O vendedor deve contratar e pagar os custos e o frete necessários para levar as mercadorias até o
porto de destino combinado.
Esta sigla deve ser usada somente para transporte marítimo ou hidroviário. Quando mais de um modo
de transporte é usado, no caso da mercadoria ser entregue para um Carrier ou para um terminal de
container, a sigla mais apropriada a ser usada é a CPT ao invés da CFR.
Comentário:
O CFR é uma sigla com logística sequencial ao FOB. Tanto no FOB como no CFR, as mercadorias
devem ser embarcadas a bordo do navio, em porto de origem, país do exportador. A diferença com o
FOB é que no CFR o frete internacional é prepaid.
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Portanto a agência marítima somente entrega as originais do B/L, se o exportador (embarcador) pagou
o frete cobrindo a rota do porto de origem ao porto de destino.
No caso brasileiro, o frete está mencionado no B/L em dólares americanos, porém o exportador paga
o frete em Reais equivalentes ao valor em dólar, de acordo com a taxa cambial do dia.
Referente aos custos de carregamento e descarregamento, vai depender a forma que o vendedor
contratou o transporte marítimo. O ideal seria um frete All in.
Quanto ao valor a ser mencionado na fatura comercial, o faturamento será o FOB + frete = CFR.
O repasse do frete na fatura comercial é prática normal em comércio internacional, pois existe um
princípio logístico determinado que “quem compra, paga o frete”.
Desta forma, o exportador que pagou o frete no caso CFR, recupera esse valor via fatura comercial.
CFR – Cost and Freight means that the seller delivers the goods to the buyer on board the vessel.
The risks of loss of or damage to the goods transfers when the goods are on board the vessel, such
that the seller is taken to has performed its obligation to deliver the goods whether or not the goods
actually arrive at their destination in sound condition, the stated quantity or, indeed, at all. In CFR the
seller owes no obligation to the buyer to purchase insurance cover and the buyer would be well-advised
therefore to purchase some cover for itself.
This rule is to be used only for sea or inland waterway transport. Where more than one mode of transport
is to be used, which will commonly be the case where goods are handed over to a carrier at a container
terminal, the appropriate rule to use is CPT rather than CFR.
Significa que o vendedor entrega as mercadorias a bordo do navio nomeado pelo comprador no porto
de embarque. O risco de perda ou dano à mercadoria passa do vendedor para o comprador quando os
bens se encontram a bordo do navio, considerando que o vendedor já cumpriu todas as suas
obrigações ao entregar a mercadoria, independentemente do carregamento chegar no seu destino em
boas condições, quantidade especificada ou não chegar.
O vendedor deve contratar e pagar os custos e o frete necessários para levar as mercadorias até o
porto de destino combinado. No caso, quando a carga é entregue a uma transportadora, em um terminal
de container, a sigla apropriada a ser usada é CIP ao invés de CIF.
O vendedor também contrata cobertura de seguro mínimo durante o transporte até o destino das
mercadorias. Isso pode causar algumas dificuldades em países de destino onde é requerido que o
seguro seja contratado internamente. Neste caso, é recomendável vender e comprar utilizando a sigla
CFR.
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O comprador também não deverá usar a sigla CIF se for requerido do vendedor contratação parcial da
cobertura do seguro, de acordo com as Cláusulas de Carga Institucional (C) ou cláusula similar, ao
invés de cobertura mais abrangente, de acordo com as Cláusulas de Carga Institucional (A).
Entretanto, ainda é opcional entre as partes negociar um nível mais abrangente de cobertura. Se os
custos de transporte para o vendedor, referentes ao descarregamento de mercadoria forem menores
que o valor especificado em contrato, o vendedor não tem direito a recuperar este valor separadamente
do comprador, a não ser que haja de acordo entre as duas partes.
Comentário:
Desta vez, além de pagar o frete internacional até o destino (freight prepaid), o vendedor ainda terá que
providenciar a contratação do seguro cobrindo a rota do porto de origem até o porto de destino.
O Incoterms CIF indica que a cobertura deverá ser atendendo à clausula C, determinada pelo Instituto
de Clausulas de Carga de Londres, cobrindo no mínimo 110% do valor da mercadoria embarcada.
A Cobertura Básica Restrita (C) garante ao segurado os prejuízos que venha a sofrer em consequência
de perdas e danos materiais causados à carga em razão de:
d) Abalroamento, colisão ou contato do navio com qualquer objeto externo, que não seja água.
Alguns importadores podem instruir o exportador para fazerem um seguro que atenda à realidade do
seu país. Um cliente árabe, por exemplo, vai querer cobertura contra guerra e terrorismo, enquanto um
importador localizado em Houston, Estados Unidos, vai fazer questão de cobertura contra os Atos de
Deus (Act of God) que cobre maremotos, terremotos, tsunamis, enchentes e outros riscos da natureza.
All risks from house to house, including war, strike and Act of God plus 10 % + 20% on CIF value.
Os 10% é para cobrir os 110% do valor da carga e os 20% para cobrir lucro cessante, em casos de
perda parcial ou total da carga.
Uma coisa é contratar o seguro internacional, obrigação do exportador na condição CIF e outra, é saber
quem é o beneficiário da apólice, neste caso o importador. Assim, o indenizado não pode ser o
exportador, até porque tem um B/L “Clean on Board”.
Quanto aos custos de carregamento e descarregamento, vai depender a forma que o vendedor
contratou o transporte marítimo. O ideal seria um frete All in. Quanto ao valor do frete internacional,
pago pelo exportador (prepaid), o mesmo será repassado na fatura comercial, em valores separados
FOB + Frete + Seguro = CIF.
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CIF (insert named port destination)
CIF – Cost, Insurance and Freight, means that the seller delivers the goods to the buyer on board the
vessel
The risks of loss of or damage to the goods transfers when the goods are on board the vessel, such
that the seller is taken to has performed its obligation to deliver the goods whether or not the goods
actually arrive at their destination in sound condition, the stated quantity or, indeed, at all.
This rule is to be used only for sea or inland waterway transport. Where more than one mode of transport
is to be used which will commonly be the case where goods are handed over to a carrier at a container
terminal, the appropriate rule to use is CIP rather than CIF.
The seller must also contract for insurance cover against the buyer’s risk of loss of or damage to the
goods from the port of shipment to at least the port of destination. This may cause difficulty where the
destination country requires insurance cover to be purchased locally; in this case, the parties should
consider selling and buying under CFR. The buyer should also not that under the CIF rule the seller is
required to obtain limited insurance cover complying with Institute Cargo Clauses (C) or similar clause,
rather than with the more extensive cover under Institute Cargo Clauses (A). It is, however, still optional
to the parties to agree on a higher level of cover.
If the seller incurs cost under its contract of carriage related to unloading at the specified point at the
port of destination, the seller is not entitled to recover such cost separately from the buyer unless
otherwise agreed between the parties.
Significa que o vendedor entrega a mercadoria – e transfere os riscos – ao comprador ou a outra pessoa
indicada pelo comprador.
O vendedor deve contratar a transportadora e pagar os custos e o frete necessários para levar as
mercadorias até o local de destino combinado.
Uma vez que a mercadoria é entregue para o comprador nesta modalidade, o vendedor não pode
garantir que a mercadoria irá chegar no destino em plenas condições, na quantidade especificada ou
se irá chegar no destino. Isso ocorre porque os riscos da transação são transferidos do vendedor para
o comprador quando a mercadoria é entregue para o comprador através da transportadora.
Esta sigla pode ser usada independentemente do modo de transporte selecionado e pode ser usada
onde mais de um meio de transporte está sendo utilizado (multimodal). No CPT dois pontos são
importantes: O local ou ponto onde as mercadorias serão entregues (transferindo os riscos) e o local
ou ponto acordado, como destino das mercadorias.
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Comentário:
A recomendação é que vendedor e comprador sejam específicos para determinar o local da entrega
da carga, já que os custos e riscos passam para o comprador nesse ponto combinado. A
responsabilidade do vendedor é contratar a transportadora com o frete internacional pago e
devidamente desembaraçada junto à Receita Federal. Nos embarques em container, o Incoterms 2020
fez questão de frisar e destacar que a entrega deve ser CPT. Isto ocorre porque o exportador pode ter
que retirar o container no local da companhia marítima e levá-lo para a fábrica, com a finalidade de
fazer a ovação das mercadorias e posteriormente devolvê-lo ao terminal, devidamente ovado,
aguardando o embarque a bordo do navio.
Em base a essa logística, os embarques em container usam como Incoterms mais apropriado o CPT
no lugar do CFR.
Quanto ao faturamento, o frete internacional pago pelo exportador é recuperado no faturamento, pois
na fatura comercial deverá constar FCA + frete = CPT.
CPT means that the seller delivers the goods – and transfers the risk – to the buyer by handing them
over to the carrier contracted by the seller.
The seller may do so by giving the carrier physical possession of the goods in the manner and at the
place appropriate to the means of transport used.
Once the goods have been delivered to the buyer in this way, the seller does not guarantee that the
goods will reach the place of destination in sound condition, in the stated quantity or indeed at all. This
is because risk transfers from seller to buyer where the goods are delivered to the buyer by handing
them over to the carrier; the seller must nonetheless contract for the carriage of the goods from delivery
to the agreed destination.
This rule may be used irrespective of the mode of transport selected and may also be used where more
than one mode of transport is employed.
In CPT, two locations are important: the place or point (if any) at which the goods are delivered (for the
transfer of risk) and the place or point agree as the destination of the goods.
O vendedor deve contratar e pagar os custos e frete necessários para levar as mercadorias até o local
de destino combinado.
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Uma vez que a mercadoria é entregue para o comprador nesta modalidade, o vendedor não pode
garantir que a mercadoria irá chegar no destino em plenas condições, na quantidade especificada ou
se irá chegar no destino. Isso ocorre porque os riscos da transação são transferidos do vendedor para
o comprador quando a mercadoria é entregue para o comprador através da transportadora.
Esta sigla pode ser usada independentemente do modo de transporte selecionado e pode ser usada
onde mais de um meio de transporte está sendo utilizado (multimodal).
O vendedor deve contratar também uma cobertura de seguro acerca do risco do comprador de perda
ou dano a mercadoria partindo do ponto de embarque para ao menos o ponto do destino do
carregamento. Isto gerar alguma dificuldade onde o país de destino requeira que o seguro seja
contratado internamente. Neste caso, a sigla CPT é a mais recomendada. O comprador também não
deverá usar a sigla CIP se o vendedor é obrigado a obter uma cobertura de seguro mais abrangente,
de acordo com as Cláusulas de Carga Institucional (C) ou cláusula similar, ao invés de cobertura mais
abrangente de acordo com as Cláusulas de Carga Institucional (A). Entretanto, ainda é opcional entre
as partes negociar um nível mais baixo de cobertura.
Comentário:
Desta vez, além de pagar o frete internacional até o destino (freight prepaid), o vendedor ainda terá que
providenciar a contratação do seguro cobrindo a rota do ponto de origem até o ponto de destino.
O Incoterms CIP indica que a cobertura deverá ser atendendo à clausula A, determinada pelo Instituto
de Clausulas de Carga de Londres, cobrindo no mínimo 110% do valor da mercadoria embarcada.
A Cobertura Básica Restrita (A) garante ao segurado os prejuízos que venha a sofrer em consequência
de todos os riscos de perdas e danos materiais causados à carga em consequência de quaisquer
causas externas e especificamente para:
No caso de um sinistro ocorrido durante a viagem internacional do navio ou avião, o indenizado será o
beneficiário da apólice, neste caso, o importador.
Uma coisa é contratar o seguro internacional, obrigação do exportador na condição CIF e outra, é saber
quem é o beneficiário da apólice, neste caso o importador.
O que ocorre, tanto no CIF quanto no CIP, é que o importador pode exigir coberturas adicionais para
cobrir riscos existentes em seu país.
Um cliente do Japão, por exemplo, vai pedir um seguro com clausula A ou C, acrescentado de
coberturas contra maremotos, tsunami, terremotos, que são riscos da natureza que estão englobados
como Atos de Deus (Act of God).
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Um cliente árabe pode exigir coberturas contra guerra, terrorismo, pirataria.
Para estes casos, o que se pratica é um seguro internacional completo, bem acima das cláusulas A ou
C nos seguintes termos:
All risks from house to house, including war, strike and Act of God plus 10+20 per cent on
CIF/CIP value.
Nesta apólice, os 20% representa cobertura de lucro cessante em casos de perda total ou parcial.
Quanto ao valor do frete internacional, pago pelo exportador (prepaid), o mesmo será repassado na
fatura comercial, em valores separados FCA + Frete + Seguro = CIP.
CIP - Carriage and insurance Paid to means that the seller delivers the goods – and transfers the risk –
to the buyer by handing them over to the carrier contracted by the seller.
The seller must do so by giving the carrier physical possession of the goods in the manner and at the
place appropriate to the means of transport used.
Once the goods have been delivered to the buyer in this way, the seller does not guarantee that the
goods will reach the place of destination in sound condition, in the stated quantity or indeed at all. This
is because risk transfers from seller to buyer where the goods are delivered to the buyer by handing
them over to the carrier; the seller must nonetheless contract for the carriage of the goods from delivery
to the agreed destination.
This rule may be used irrespective of the mode of transport selected and may also be used where more
than one mode of transport is employed.
In CIP, two locations are important: the place or point (if any) at which the goods are delivered (for the
transfer of risk) and the place or point agree as the destination of the goods.
The seller must also contract for insurance cover against the buyer’s risk of loss of or damage to the
goods from the port of shipment to at least the point of destination. This may cause difficulty where the
destination country requires insurance cover to be purchased locally; in this case, the parties should
consider selling and buying under CPT. The buyer should also not that under the CIP rule the seller is
required to obtain extensive insurance cover complying with Institute Cargo Clauses (A) or similar
clause, rather than with the more limited cover under Institute Cargo Clauses (C). It is, however, still
optional to the parties to agree on a lower level of cover.
19
Significa que o vendedor entrega as mercadorias quando, depois de descarregadas do meio de
transporte de chegada, são colocadas à disposição do comprador em um terminal designado no porto
ou local de destino combinado.
Nesta sigla dos Incoterms, a entrega e a chegada no destino é a mesma. DPU é a única sigla do
Incoterm que exige que o vendedor descarregue a mercadoria no local de destino.
O vendedor deve se certificar que pode organizar o descarregamento da mercadoria no local indicado.
Comentário:
O motivo principal que gerou a mudança de DAT para DPU, foi a palavra Terminal.
Terminal denota a zona primária de um porto, diferente que Place cujo conceito é mais amplo, como
sendo um local primário aéreo, rodoviário ou ferroviário.
Existe um pequeno lapso no texto oficial, quando diz que o DPU é o único Incoterms que exige ao
vendedor descarregar a mercadoria no destino. O DAP e o DDP também obrigam o vendedor a
descarregar a mercadoria no destino.
Quando diz que a entrega (delivery) e a chegada (arrival) é a mesma, se refere à responsabilidade do
vendedor de carregar (país de origem) e descarregar (país de destino) a mercadoria no local
combinado.
Importante frisar que a partir do descarregamento no destino, na zona primária aduaneira, o vendedor
transfere ao comprador todos os riscos e custos, tais como armazenagem, capatazias, demurrage,
desembaraço e tributação incidente na importação além do frete e seguro interno até o local final do
importador.
Quanto ao faturamento, todas as despesas devem ser repassadas na fatura comercial, além do lucro
embutido no preço cotado ao comprador.
DPU – means that the seller delivers the goods – and transfers risk – to the buyer when the goods, once
unloaded from the arriving means of transport, are placed at the disposal of the buyer at a named place
of destination or at the agreed point within that place, if any such point is agreed.
The seller bears all risk involved in bringing the goods to and unloading them at the named place of
destination. In this Incoterms rule, therefore, the delivery and arrival at destination are the same. DPU
is the only Incoterms rule that requires the seller to unload goods at destination. The seller should
therefore ensure that it is in a position to organise unloading at the name place. Should the parties intend
the seller not to bear the risk and cost of unloading, the DPU rule should be avoided a DAP should be
used instead.
This rule may be used irrespective of the mode of transport selected and may also be used where more
than one mode of transport is employed.
20
3.10. DELIVERY AT PLACE – DAP
Significa que o vendedor entrega as mercadorias – e transfere os riscos – quando são colocadas à
disposição do comprador no local do país destino indicado pelo importador.
O vendedor assume todos os riscos envolvidos até a entrega das mercadorias no local designado pelo
importador. Nesta sigla DAP, a entrega e chegada ao destino é a mesma.
Esta sigla pode ser usada independentemente do modo de transporte selecionado ou onde mais de um
meio de transporte está sendo utilizado (multimodal).
Comentário:
Não confundir o local designado pelo comprador (na zona aduaneira secundária) com o local ou
terminal que pode ser marítimo, aéreo ou terrestre (zona aduaneira primária).
Normalmente as normas internacionais são genéricas, com termos implícitos dentro do texto, e isto
ocorre com o DAP quando a redação apresentada não faz a distinção entre local de desembarque na
zona primária com o local final do destino, que pode ser a fábrica ou armazém do comprador na zona
secundaria.
Um exemplo ajuda a entender esta logística: Um exportador brasileiro combinou com o importador
chinês que a operação será DAP-Pequim. A mercadoria embarcou em Santos com destino a Shangai,
sendo que o desembarque do navio é ainda responsabilidade do exportador brasileiro. Nessa fase, o
importador da China deverá fazer o desembaraço com o pagamento dos impostos de importação
exigidos na aduana chinesa. Feita a nacionalização, o exportador brasileiro retoma a operação com a
responsabilidade de levar a carga até o local do comprador localizado na capital Pequim. Chegando ao
local, o exportador não tem obrigação de fazer o descarregamento.
Quando ao faturamento, o preço DAP deve incluir CIF/CIP + descarregamento + frete e seguro internos
(logística) até a chegada ao local final designado pelo cliente.
21
DAP – Delivery at Place
DAP means that the seller delivers the goods – and transfers risk – to the buyer when the goods are
placed at the disposal of the buyer on the arriving means of transport ready for unloading at the named
place of destination or at the agreed point within that place, if any such point is agreed
The seller bears all risks involved in bringing the goods to the name place of destination or to the agreed
point within that place. In this Incoterms rule, therefore, delivery and arrival at destination are the same.
This rule may be used irrespective of the mode of transport selected and may also be used where more
than one mode of transport is employed.
The seller is not required to unload the goods from the arriving means of transportation. However, if the
seller incurs cost under its contract of carriage related to unloading at the place of delivery/destination,
the seller is not entitle to recover such costs separately from the buyer unless otherwise agreed between
the parties.
O vendedor assume todos os riscos em entregar as mercadorias para o destino designado ou para um
ponto designado. Nesta sigla dos Incoterms, a entrega e chegada ao destino é a mesma.
Esta sigla pode ser usada independentemente do modo de transporte selecionado e pode ser usada
onde mais de um meio de transporte está sendo utilizado (multimodal).
Comentário:
Novamente, não confundir o local designado pelo comprador (na zona aduaneira secundária) com o
local ou terminal que pode ser marítimo, aéreo ou terrestre (zona aduaneira primária).
Normalmente as normas internacionais são genéricas, com termos implícitos dentro do texto, e isto
ocorre com o DDP quando a redação apresentada não faz a distinção entre local de desembarque na
zona primária com o local final do destino, que pode ser a fábrica ou armazém do comprador na zona
secundária.
No EXW as obrigações logísticas, custos e riscos do exportador são mínimas e no DDP são máximas.
As partes devem definir claramente o ponto ou local de destino final da entrega da carga, pois esses
custos impactam o preço DDP do vendedor.
Importante destacar no DDP, a igual que o DAP, que o descarregamento no local final na zona
secundária são por conta do comprador.
22
Nesta modalidade, mesmo com toda a responsabilidade logística e tributária por conta do vendedor, o
preço deve incluir, além do preço da mercadoria DDP, uma margem de serviço prestado ao comprador.
O importador sabe que está pagando mais caro, devido à comodidade de comprar DDP.
Quanto ao faturamento, o preço deve incluir todas as despesas logísticas, a partir do CIF/CIP +
descarregamento na zona primária no destino + desembaraço e tributação + frete e seguro interno +
serviço logístico no destino = DDP.
DDP means that the seller delivers the goods to the buyer when the goods are placed at the disposal
of the buyer cleared for import, on the arriving means of transport, ready for unloading, at the named
place of destination or at the agreed point within that place, if any such point is agreed.
The seller bears all risk involved in bringing the goods to the named place of destination or to the agreed
point within that place. In this Incoterms rule, therefore, delivery and arrival at destination are the same.
This rule may be used irrespective of the mode of transport selected and may also be used where more
than one mode of transport is employed.
If the seller incurs cost under its contract of carriage related to unloading at the place of
delivery/destination, the seller is not entitled to recover such cost separately from the buyer unless
otherwise agreed between the parties.
23
Com base no preço unitário de US$ 1,65 repassando custos e despesas, podemos
montar as 11 planilhas dos Incoterms.
Preço Unitário mercado interno US$ 1,65
( + ) Embalagem de transporte
( + ) Margem de lucro de exportação
( = ) Preço unitário EXW US$ 5,00
( + ) Frete interno
( + ) Seguro interno
( = ) Preço unitário Free Carrier (FCA) US$ 5,20
( + ) Despesas portuárias
( = ) Preço unitário Free Along Side Ship (FAS) US$ 5,40
( + ) Vistos consulares
( + ) Inspeção da mercadoria
( + ) Despesas de embarque (estiva)
( + ) Despesas despachante
( + ) Despesas portuárias – taxas
( + ) Despesas administrativas
( = ) Preço unitário FOB US$ 5,90
( + ) Repasse custo do frete internacional
( = ) Preço unitário Cost and Freight (CFR) US$ 6,70
( + ) Repasse custo do prêmio seguro internacional
( = ) Preço unitário Cost, Insurance and Freight (CIF) US$ 6,80
( + ) Repasse despesas internas rodoviárias / aéreas
( = ) Preço unitário Cost, Insurance and Freight (CPT) US$ 6,75
( + ) Repasse despesas internas rodoviárias / aéreas
( = ) Preço unitário Cost, Insurance and Freight Paid (CIP) US$ 6,85
( + ) Repasse logístico interno no país de destino
( = ) Preço unitário Delivered at place unloaded (DPU) – a partir do preço CIF/CIP US$ 7,00
( + ) Repasse despesas até destino (menos o desembaraço)
( = ) Preço unitário Delivery At Place (DAP) US$ 8,50
( + ) Despesas logísticas com desembaraço no destino
( = ) Preço unitário Delivery Duty Paid (DDP) US$ 10,00
• Comentário complementar
No preço unitário de R$ 14,00 está incluído o lucro previsto para o mercado interno, pois somente foram
retirados os impostos que não incidem na venda externa, assim, no preço de R$ 8,63 a margem de
lucro interna está mantida.
Consequentemente, ao passar para dólar, o preço unitário passou a ser de US$ 1,65 permanecendo
intocável a margem de lucro para o mercado interno.
Na formação do preço unitário EXW foi incluída uma margem de lucro de exportação, cujo percentual
de acréscimo fica a critério do exportador.
24
Portanto, mais uma vantagem, pois temos ainda a possibilidade de aumentar o lucro unitário, em dólar,
isto porque nosso preço, pelo poder aquisitivo do consumidor, principalmente de países de primeiro
mundo e de economia forte, se torna muito barato.
Muitas empresas, na hora de converter o preço unitário em dólar, usam uma taxa inferior à vigente
naquele dia. Na planilha acima, a taxa cambial é de R$ 5,21, porém na hora de transformar em dólar o
exportador pode dividir, por exemplo, pela taxa cambial de R$ 5,00 prevendo que, se cair mais, estará
ainda coberto.Outras preferem fazer o reajuste em cima dos preços cotados em dólar, mas, neste caso,
terá que dar uma boa explicação ao cliente. Algumas preferem aguardar que a taxa cambial suba, pois
existe margem de lucro suficiente para suportar a taxa cambial baixa frente ao dólar americano.
EXW FCA FAS FOB CFR CIF CPT CIP DPU DAP DDP
5.00 5.20 5.40 5.90 6.70 6.8 6.75 6.8 7.00 8.50 10.0
Não se deve enviar ao importador as planilhas, pois os repasses feitos são dados confidenciais do
exportador. Assim, o que o importador recebe é apenas a lista de preços.
Alguns exportadores costumam enviar o preço unitário somente da sigla que o cliente solicitou, outros
remetem a lista completa para que o cliente possa optar pelo preço que mais convier, de acordo com
o Incoterms 2020, mencionado na lista. São formas de negociação que a empresa escolhe, o que
interessa é convencer o cliente a fechar o pedido. Para acelerar a decisão do importador, as listas
devem acompanhar também as seguintes informações:
Todas essas informações são necessárias para que o importador possa fazer suas contas e ver se realmente
lhe convém comprar o produto. Uma decisão positiva é um passo firme à concretização do pedido.
25
4.2. EXERCÍCIOS INCOTERMS 2020
26
Qual a responsabilidade do comprador junto à transportadora?
Em caso de perda total da carga durante a viagem internacional, que será o indenizado do seguro?
27
h) Com relação ao termo “CIP”
É de responsabilidade do vendedor o desembaraço da mercadoria para a exportação?
Em caso de perda total, com AWB Clean On Board, a seguradora indeniza o exportador ou o
importador?
O que o comprador deve fazer caso deseje uma cobertura de seguro completa?
No caso que o local combinado seja na zona secundária, a logística interna no país de destino fica
por conta de quem?
Quem é responsável pela mercadoria durante a viagem até o local de destino combinado?
Pode a mercadoria ser entregue num terminal alfandegado, na zona secundária no país de destino?
Pode a mercadoria ser entregue num terminal alfandegado, na zona primária no país de destino?
28
Porque se diz que no DDP o exportador tem maior lucro operacional?
FCA
FAS
29
FOB
CFR/CPT
CIF/CIP
30
DPU
DAP
DDP
[ ] DAP [ ] DDP
31
o) Nos termos CIF e CIP a contratação do transporte e do seguro internacionais recai sobre o:
[ ] comprador [ ] vendedor
p) Uma importação cuja entrega (transferência de propriedade), ao importador brasileiro, vai ocorrer
em ponto da fronteira Argentina/Brasil, é caracterizada como:
[ ] FCA [ ] FOB [ ] DPU
q) Mencione os Incoterms que obrigam o vendedor a contratar parte ou todo o seguro internacional:
EXW
FCA
FAS
FOB
CFR
CIF
CPT
CIP
DPU
DAP
DDP
1) A partir de que momento o Incoterms 2020 passa a ter responsabilidade contratual e legal??
32
4) Na modalidade de venda EX WORKS, o custo do embarque para o veículo do transportador, é por
conta do exportador ou importador?
8) Quais são os custos que podem incidir, num embarque com B/L Unclean on Board?
10) Por que os armadores colocam no B/L, o termo logístico “Said to Contain”?
33
19) Nas modalidades CIF/CIP o exportador tem obrigação de fazer um seguro com cobertura
completa?
23) Porque se diz que no DDP o exportador fatura com mais lucratividade?
31) Do ponto de vista dos custos e responsabilidades, qual é a diferença entre EXW e FCA?
33) Numa operação CIF, o B/L indica “Clean on Board” porém a mercadoria sofreu avarias durante
a viagem internacional. Quem deve ser o indenizado?
34
34) O Incoterms 2020 trata do SCE no caso de uma exportação CIF?
35) Os seguros Refundment Bond e Performance Bond estão vinculados aos Incoterms 2020?
6) Interpretar que o uso dos Incoterms são obrigatórios nos contratos internacionais.
13) Achar que somente pode ser usada a versão Incoterms 2020.
19) Interpretar que o exportador tem obrigação de colocar a carga dentro do avião, no caso
FCA/CPT/CIP.
20) Interpretar o Seguro de Crédito de Exportação – SCE como sendo parte do CIF/CIP.
35
6. MODELOS DE DOCUMENTOS
LOCAL DE EMBARQUE:
LOCAL DE DESTINO:
PAIS DE ORIGEM: DATA PROVAVEL DO EMBARQUE:
OBSERVAÇÕES:
TOTAL GERAL
INCOTERMS: DE ACORDO COM OS INCOTERMS - 2020 (ICC)
FORMA DE PAGAMENTO:
MEIODE TRANSPORTE:
PESO BRUTO: PESO LÍQUIDO: VOLUME:
OBSERVAÇÕES:
COMISSÃO DO AGENTE:
Observação: Com relação aos Incoterms (Termos de Comércio Internacional) deve-se registrar
qual das versões está sendo utilizada na negociação, sendo que em 2020 houve uma atualização
dos Incoterms, em vigor de 01/01/2020, e as versões anteriores não são revogadas, continuando
válidas, devendo-se, portanto, mencionar qual versão está sendo utilizada, por exemplo:
INCOTERMS: “FOB Santos Incoterms®2020”.
36
MODELO DE FATURA COMERCIAL OU COMMERCIAL INVOICE
LOCAL DE EMBARQUE:
LOCAL DE DESTINO:
PAIS DE ORIGEM: DATA PROVAVEL DO EMBARQUE:
OBSERVAÇÕES:
TOTAL GERAL
INCOTERMS: DE ACORDO COM OS INCOTERMS - 2020 (ICC)
NCM:
FORMA DE PAGAMENTO:
MEIODE TRANSPORTE:
PESO BRUTO: PESO LÍQUIDO: VOLUME:
OBSERVAÇÕES:
COMISSÃO DO AGENTE:
Observação: Com relação aos Incoterms (Termos de Comércio Internacional) deve-se registrar
qual das versões está sendo utilizada na negociação, sendo que em 2020 houve uma atualização
dos Incoterms, em vigor de 01/01/2020, e as versões anteriores não são revogadas, continuando
válidas, devendo-se, portanto, mencionar qual versão está sendo utilizada, por exemplo:
INCOTERMS: “FOB Santos Incoterms®2020”.
37
MODELO DE ROMANEIO DE EMBARQUE (PACKING LIST)
Packing List
Company Customer Name
Address Address
City, State, Zip City, State, Zip
Phone: Email@email.com Phone: Email@email.com
Order Date Ship Date Shipping Company Order Number Customer PO Number
Totals
Additional Notes
38
MODELO DE CONHECIMENTO DE EMBARQUE MARÍTIMO
(BILL OF LADING – BL)
Notify address (Carrier not liable for failure of notification) Also notify
Marks and nos./ Containers nos. Quantity and description of goods Gross weight, KG
39
MODELO DE CONHECIMENTO DE EMBARQUE AÉREO
(AIRWAY BILL – AWB)
Copies 1, 2 and 3 of this Air Waybill are originals and have the same
validity
Consignee's Name and
Address Consignee's account number
Airport of destination \for carrier use only/ Amount of Insurance INSURANCE – If shipper request insurance in
Flight/Date Flight/Date accordance with conditions on reverse thereof,
indicate amount to be insured in figures in box
marked “amount of insurance”.
Handing Information
Nº of Gross Kg Rate Class Chargeable Rate/ Total Nature and quantity of goods
Weight
pieces Weight Lb Charg (incl. dimensions and volume)
RCP e
Commodity
item nº
\Tax/
\Total other charges due carrier/ Shipper certifies that the particulars on the face hereof are correct and that
insofar as any part of the consignment contains dangerous goods, such part
is property described by name and is in proper condition for carriage by air
according to the aplicable Dangerous Good Regulation.
\Currency \CC charges in Dest. Executed on (Date) at (Place) Signature of issuing Carrier or
Conversion Rates/ Currency/ its Agent
For Carriers use \Charges at destination/ \Total collect charges/
only at Destination
40
MODELO DE CONHECIMENTO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO (CRT)
Carta de Porte
internacional
Por Carretera
1. Nome e endereço do remetente/
Nombre y domicilio del remitente 2. Número/ Número
3. Nome e endereço do transportador/
Nombre y domicilio del porteador
16. Declaração de
No destino/ valor das mercadorias
15. Custo a pagar/ Moeda/ Monto Declaraciondel valor de
Gastos a pagar Na origem/ Moneda destinatario Moeda/Moneda las mercacias
Monto
remitente 17. Documentos
Frete/Frete/ anexos/
Outros/ Otros Documentos anexos
41
MODELO DE CONHECIMENTO DE TRANSPORTE FERROVIÁRIO (TIF/DTA)
Nº SÉRIE A
CONHECIMENTO
À ORDEM NÃO À ORDEM GUIA DE EMBARQUE
PROCEDÊNCIA: DESTINO:
REMETENTE (REMITENTE):
ENDEREÇO (DIRECCIÓN):
CONSIGNATÁRIO:
ENDEREÇO (DIRECCIÓN):
NOTIFICAR:
ENDEREÇO (DIRECCIÓN)
MARCAS Y DESCRIÇÃO DAS MERCADORIAS
VOLUMES NÚMEROS
DESCRIPCIÓN DE LAS MERCADERIAS
QUANTIDADE ESPÉCIE PESO
CLAUSULAS ESPECIALES
LOCAL E DATA
LUGAR E FECHA
ASSINATURA TOTAL
SE O FRETE FOR "A PAGAR" SERÁ VALIDA A
FIRMA QUITAÇÃO PASSADA NESTE DOCUMENTO.
SE EL FLETE FUERA "A PAGAR" TENDRÁ VALIDEZ
EL TIEMBRE DE PAGO SIMULADO EN ESTE
DOCUMENTO.
ORIGINAL
42
MODELO DE CERTIFICADO OU APÓLICE DE SEGURO
APÓLICE DE SEGURO
RAMO ESPECIE SUC CART APOLICE ENDOSSO PROPOSTA PROCESSAMENTO
COMPETÊNCIA
SEGURADO/
ENDEREÇO
INÍCIO
VIGÊNCIA/
TÉRMINO
A......................... SEGUROS DAQUI POR DIANTE DESIGNADA SEGURADORA BASEANDO-SE NAS INFORMAÇÕES CONSTANTES DA
PROPOSTA QUE LHE FOI INDICADA.DAQUI POR DIANTE DESIGNADO SEGURADO. PROPOSTA ESSA QUE SERVINDO DE BASE A EMISSÃO
DA PRESENTE APÓLICE / SUPLEMENTO FICA FAZENDO PARTE INTEGRANTE DESTE CONTRATO. OBRIGA-SE A INDENIZAR NOS TERMOS E
SOB AS CONDIÇÕES GERAIS PARTICULARIDADES E/OU ESPECIAIS CONVENCIONADAS INSERTAS NA PRESENTE OU EM SEUS ANEXOS
QUE FAZEM PARTES INTEGRANTES DESTE DOCUMENTO. AS CONSEQUÊNCIAS DOS EVENTOS ADIANTE DISCRIMINADOS DE ACORDO COM
AS ESPECIFICAÇÕES A SEGUIR INCORPORADAS.
CONTA DO PRÊMIO
Prêmio Tarifa
Custo
Imposto
Prêmio à Vista
Juros
Prêmio a Prazo
NP VENCIMENTO VALOR
43
7. CURIOSIDADES: INCOTERMS HISTÓRICO
Existe uma bela passagem na Bíblia que denota a prática dos Incoterms (Transcrito da Bíblia,
Livro de Reis, cap 5, vers. 6 a 11): “Dá ordem, pois, agora, que do Líbano me cortem cedros, e os
meus servos estarão com os teus servos, e eu te darei o salário dos teus servos, conforme tudo
que o disseres; porque bem sabes tu que entre nós ninguém há que saiba cortar madeira como
os sidônios”.
E aconteceu que, ouvindo Hirão as palavras de Salomão, muito se alegrou e disse: “Bendito seja
o Senhor que deu a Davi um filho sábio sobre este tão grande povo”.
E enviou Hirão a Salomão, dizendo: “Ouvi o que me mandaste dizer. Eu farei toda a tua vontade
acerca dos cedros e acerca das faias. Os meus servos os levarão desde o Líbano até o mar, e eu
os farei em jangadas pelo mar até o lugar que me designares e ali os desamarrarei; e tu os
tomaras; tu também farás a minha vontade, dando sustento a minha casa”.
Assim, deu Hirão a Salomão madeira de cedros e madeira de faias, conforme toda a sua vontade.
E Salomão deu a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustendo de sua casa, e vinte mil coros de
azeite batido; isso dava Salomão de ano em ano.
8. SLIDES
44
Workshop Termos Internacionais de Comércio – INCOTERMS 2020 1
1
Graduado em Administração de Empresas com especialização em Comércio
Exterior pela Faculdade de Administração de São Paulo/FASP.
Professor: Mestre em Economia e Política Internacional pela Universidade Estácio de Sá
do Rio de Janeiro.
Romulo 30 anos de experiência em treinamento empresarial.
Del Carpio Prof. do MBA em Comércio Exterior da Fundação Getúlio Vargas/RJ; MBA em
Economia Internacional da USP/FIPE; Graduação em Comércio Exterior da
Universidade Estácio de Sá; MBA em Comércio Internacional da Unisinos/RS.
Instrutor de comércio exterior da Funcex; Aduaneiras e Firjan.
Assessor e Consultor de empresas na área do comércio exterior; Diretor da
Del Carpio Comércio Exterior; Representante no Brasil de empresas
exportadoras peruanas e chilenas.
Autor das seguintes publicações: Carta de Crédito e UCP 600 Comentada – 2ª
ed (Aduaneiras); Carta de Crédito e UCP 500 Comentada – 4º ed.
(Aduaneiras); Carta de Crédito e URR 525 Comentada (Aduaneiras);
Cobranças Documentárias e URR 322 Comentada (Aduaneiras); Cobranças
Documentárias e URR 522 Comentada – 3º ed. (Aduaneiras); Manual do
Exportador (Firjan); Manual de Negócios Internacionais (Saraiva); Como
exportar para o Brasil (Embaixada do Peru no Brasil); Exportador OnLine
(publicado pelo Sebrae/SC); Passo a Passo na importação (Funcex/Sebrae).
PONTOS DE ANÁLISE
• Responsabilidade da carga
• Frete internacional
• Seguro internacional
• Despesas logísticas internas
• Desembaraço aduaneiro
• Leitura do texto oficial
2
EX-WORKS
• Entrega da carga no local do exportador
• Frete internacional: importador
• Seguro internacional: importador
• Desembaraço aduaneiro na origem: importador
• Desembaraço aduaneiro no destino: importador
• Carregamento no local do vendedor: importador
• Despesas logísticas internas: importador
• Emissão da DU-e (Siscomex): exportador
FAS
• Entrega da carga ao lado do navio, porto de origem
• Termo de entrega da carga
• Representante do importador no porto de origem
• Embarque no porto de origem: importador
• Frete internacional: importador
• Seguro Internacional: importador
• Logística interna na origem: exportador
• Emissão do DU-e: exportador
• Aduana: cada um no seu país
Workshop Termos Internacionais de Comércio – INCOTERMS 2020 6
3
FCA
• Entrega da carga na transportadora no país do exportador
• Sigla multimodal: aéreo, rodoviário, ferroviário e aquaviario
• Container
• B/L “on Board” em casos de carta de crédito
• Frete internacional: importador
• Seguro internacional: importador
• Frete e seguro interno: exportador
• Carregamento no local: exportador
• Descarregamento na transportadora: importador
• Aduana: cada um no seuWorkshop
país Termos Internacionais de Comércio – INCOTERMS 2020 7
FOB
4
CFR
• Embarque da carga a bordo do navio no porto de origem (shipped on board )
• Frete internacional prepaid : exportador
• Seguro internacional: importador
• Clean on board no B/L
• Aquaviário
• Frete e seguro interno: exportador
• Aduana: cada um no seu pais
CIF
• Embarque da carga a bordo do navio no porto de origem
(B/L shipped on board)
• Frete internacional prepaid : exportador
• Seguro internacional: exportador
• Beneficiário da apólice do seguro: importador
• Seguro internacional: categoria C
• Clean on board no B/L
• Aquaviário
• Frete e seguro interno: exportador
• Aduana: cada um no seu país
Workshop Termos Internacionais de Comércio – INCOTERMS 2020 10
5
CPT
• Entrega da carga na transportadora no país do exportador
• Multimodal: aéreo, rodoviário, ferroviário
• Container
• Frete internacional prepaid : exportador
• Seguro internacional: importador
• Frete e seguro interno: exportador
• Aduana: cada um no seu país
CIP
• Entrega da carga na transportadora no país do exportador
• Multimodal: aéreo, rodoviário e ferroviário
• Container
• Frete internacional prepaid : exportador
• Seguro internacional: exportador
• Seguro internacional: Categoria A
• Beneficiário da apólice do seguro: importador
• Frete e seguro interno: exportador
• Aduana: cada um no seu país
Workshop Termos Internacionais de Comércio – INCOTERMS 2020 12
6
DPU
• Entrega da carga no local aduaneiro destino
• Descarregado no destino: local ou terminal
• Frete e seguro internacional: exportador
• Beneficiário da apólice: exportador
• Transporte internacional multimodal
• Desembaraço no local aduaneiro: importador
• Fretes e seguros internos: importador
• Aduana: cada um no seu país
DAP
• Entrega da carga no local de destino: exportador
• Frete internacional: exportador
• Seguro internacional: exportador
• Beneficiário da apólice do seguro: exportador
• Frete e seguro interno no destino: exportador
• Desembaraço e tributos no destino: importador
• Aduana: cada um no seu país
• Multimodal
7
DDP
• Entrega da carga no local de destino indicado pelo importador
• Chegada multimodal
• Frete internacional: exportador
• Seguro internacional: exportador
• Beneficiário da apólice do seguro: exportador
• Desembarque no cais de destino: exportador
• Frete e seguro interno no destino: exportador
• Aduana de origem: exportador
• Aduana de destino: exportador
• Prazo da chegada: exportador
• Desembarque no local de destino: importador
• DDP na importação brasileira: não praticado
Workshop Termos Internacionais de Comércio – INCOTERMS 2020 15
8
TRANSPORT OBLIGATIONS,
COSTS AND RISKS
Blue indicates seller’s Gold indicates buyer’s Green indicates mixed or shared
COSTS COSTS
RISKS RISKS
Export Import
formalities formalities
COSTS COSTS
RISKS RISKS
Export Import
formalities formalities
WARNING: This chart is not intended to be used alone, and should always be used in conjunction
with the Incoterms® 2020 rule book.
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