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QMS001

MANUAL DA QUALIDADE DE
FORNECEDORES AGCO

APROVADO PARA DISTRIBUIÇÃO AOS FORNECEDORES

Publicado: Abril 2009 Revisado: NA Substitui:

As normas da AGCO foram elaboradas para uso pela AGCO Corporation, suas divisões e
subsidiárias. Os fornecedores devem estar de posse da última versão.
AGCO Corporation, 4205 River Green Parkway Duluth, GA, USA 30096-2563
Todos os direitos reservados de acordo com as leis de direitos autorais.
Aprovado para Distribuição de Fornecedores QMS001

ÍNDICE

Seção Descrição Página

Prefácio ...................................................................................................................... 3

1. Introdução............................................................................................................... 4

2. Confidencialidade ................................................................................................... 5

3. Segurança e Meio Ambiente .................................................................................. 6

4. Seleção e Desempenho de Fornecedores ............................................................. 8

5. Sistema de Gestão de Qualidade e Avaliação ....................................................... 9

6. Planejamento Avançado de Qualidade de Produto - APQP ..................................10

7. Processo de Aprovação de Peça de Produção - PAPP ........................................11

8. Diagrama de Fluxo de Processo ...........................................................................15

9. Análise dos Modos e Efeitos de Falhas - FMEA....................................................16

10. Plano de Controle ................................................................................................17

11. Ação Corretiva.....................................................................................................18

12. Embarque Controlado..........................................................................................21

13. Recuperação de Custo ........................................................................................24

14. Formulários e Procedimentos Globais.................................................................26

15. Formulários e Procedimentos Locais ..................................................................28

16. Referências .........................................................................................................32

17. Glossário .............................................................................................................33

18. Acordo de Normas Gerais de Qualidade para Fornecedores..............................36

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Prefácio
Na AGCO reconhecemos o papel fundamental que a qualidade tem em nosso
sucesso, sendo assim, nos comprometemos a atender às necessidades e expectativas do
cliente ao buscarmos a melhoria contínua da qualidade e produtividade. Uma grande
parcela de nosso desempenho em qualidade depende de nossos fornecedores.

Portanto, a qualidade é um dos principais fatores a serem considerados na seleção


de fornecedores na AGCO. Sua dedicação à qualidade e adesão total ao Manual de
Fornecedores Global da AGCO irá definir claramente seus valores como um fornecedor da
AGCO.

Este manual deve ser lido e comunicado a todos os colaboradores de sua


organização e é esperada a conformidade com todos os requisitos aqui listados. As
informações apresentadas no manual devem prevalecer, a menos que o pessoal autorizado
da AGCO notifique oficialmente o contrário.

O objetivo deste manual é promover um entendimento claro das expectativas e


requisitos da AGCO em relação a seus fornecedores, apresentando requisitos básicos para
um sistema de qualidade assegurada efetivo. Aqueles fornecedores que apresentarem os
melhores padrões de qualidade e desempenho terão prioridade na obtenção de novas
oportunidades de negócios.

A aceitação de toda e qualquer ordem de compra constitui a aceitação e


compromisso em nome do beneficiário e este deve estar em conformidade com o conteúdo
deste manual o qual é suplementar a qualquer contrato de compra.

Este manual foi desenvolvido sob a liderança e compromisso dos Vice-Presidentes


Sênior Hans-Bernd Veltmaat – Manufatura, David Caplan – Gerenciamento de Materiais,
Garry Ball – Engenharia e do Diretor Global Scott Kluender – Qualidade, com a assistência
dos líderes de Qualidade das fábricas da AGCO.

Abril 2009

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1. Introdução

Nós estamos comprometidos a reduzir custos, variação e desperdício em nossas


operações e, como uma extensão de nossa empresa, os fornecedores da AGCO têm um
impacto significativo em nossos resultados. Os objetivos das ações de desenvolvimento e
garantia de qualidade para fornecedores é buscar a melhoria contínua e produtividade na
cadeia de fornecimento em cooperação com a AGCO criando um relacionamento de
trabalho positivo que seja a base para parcerias de longo prazo mutuamente
recompensadoras. Nossa equipe de profissionais dedicados procura satisfazer nossos
clientes com produtos competitivos de qualidade, de acordo com os mais altos padrões de
qualidade e com um serviço profissional confiável. Esperamos que nossos fornecedores
demonstrem o mesmo nível de compromisso e diligência, uma vez que buscamos a
excelência operacional coletivamente.

As informações contidas neste documento fornecem instruções detalhadas e


explicações das políticas e procedimentos da AGCO, que servem como diretrizes na
condução dos negócios, uma vez que estão relacionadas à atividade de gestão de
qualidade ou questões relacionadas.

A AGCO encoraja nossos fornecedores a aderir a um sistema de qualidade


consistente e trabalhar conosco na busca de um trabalho de confiança, cooperação e de
equipe. A AGCO, por possuir clientes com necessidades específicas, legislação local e
complexidade do produto poderá requerer procedimentos adicionais. Espera-se que os
fornecedores compreendam e discutam a aplicabilidade específica desses requisitos com
seu representante AGCO e sua cadeia de fornecimento, de modo que suas decisões de
negócio sejam eficazes.

NOTA: Para todos os efeitos e propósitos, o termo Fornecedor deve ser interpretado e reconhecido em todo este
manual como qualquer organização ou entidade comercial contratualmente engajada no fornecimento do produto
ou serviços para a AGCO.

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2. Confidencialidade
Todas as informações ou conhecimentos divulgados pela AGCO aos Fornecedores
que estejam relacionados aos Produtos ou Ordem de Compra devem ser considerados
confidenciais e de propriedade da AGCO não devendo ser divulgados pelo Fornecedor a
terceiros sem o consentimento prévio por escrito de um Vice-Presidente da AGCO.

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3. Segurança e Meio Ambiente

A AGCO exige que todos os produtos e materiais entregues devem estar em


conformidade com os regulamentos de segurança aplicáveis tanto ao fornecedor quanto à
fábrica local da AGCO sobre substâncias restritas e tóxicas e materiais perigosos,
atendendo aos requisitos governamentais aplicáveis. Os fornecedores precisam se adequar
a todos os regulamentos de processo necessários em seu próprio país e o produto acabado
deve atender aos regulamentos governamentais, ambientais e de segurança do país em
questão, para onde o produto será enviado.

A AGCO espera que os fornecedores existentes e em potencial apóiem nossa


posição em termos de conscientização a respeito de efeitos ambientais tanto em seus
próprios negócios quanto em relação ao negócio da AGCO. Isso deve ser demonstrado por
uma política de gestão adequada e um programa ambiental. É desejável que os
fornecedores tenham Certificação ISO 14001 e OHSAS 18001. O fornecedor deve cuidar
de regulamentos e diretivas ambientais legais locais através de uma gestão sobre requisitos
legais de modo a evitar intervenções governamentais que possam criar interrupções na
entrega de produtos para a AGCO.

Ao entregar produtos químicos perigosos, os regulamentos locais relacionados a


etiquetagem e transporte de materiais perigosos devem ser observados, bem como a
etiquetagem correta de materiais de acondicionamento. Só poderão ser entregues produtos
químicos cujas Fichas de Informação de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) tenham
sido previamente aprovados pelo setor de meio ambiente, segurança e saúde ocupacional.
Os fornecedores deverão atender a estes requisitos prontamente. Sendo assim, um
documento de dados de segurança sobre materiais deverá ser preenchido e entregue, de
acordo com as instruções da AGCO, incluindo no mínimo: (a) uma lista de ingredientes
contidos nos produtos e qualquer outra mercadoria ou propriedade trazidos por qualquer um
dos funcionários do fornecedor, agentes ou empreiteiros para as fábricas da AGCO, (b) a
quantidade de tais ingredientes e (c) informações referentes a qualquer alteração ou adição
em tais ingredientes. O fornecedor deve notificar a AGCO por escrito e com antecedência
de todas as modificações feitas a materiais, composições e ingredientes (incluindo
documento de dados de segurança de material atualizado) e receber a aprovação da AGCO
antes do envio para produção.

Antes e juntamente com o envio dos produtos, mercadorias ou propriedade, o


fornecedor deve providenciar para a AGCO e todas as transportadoras advertências por
escrito e notas (incluindo etiquetas adequadas nos produtos, mercadorias, propriedade,
containeres e embalagens) para todo e qualquer material perigoso que seja um ingrediente
ou parte de qualquer um dos produtos, mercadorias ou propriedade, juntamente com todas
as instruções de manuseio especiais, medidas de segurança e precauções, que podem ser
necessárias para cumprir a lei aplicável, de modo a informar a AGCO e todas as
transportadoras sobre qualquer requisito legal aplicável e para permitir que a AGCO e todas
as transportadoras consigam evitar da melhor maneira possível acidentes pessoais e danos
à propriedade durante o manuseio, transporte, processamento, uso ou descarte dos
produtos, mercadorias, propriedade, containeres e embalagem. O produto perigoso deverá
ser transportado somente por transportador licenciado e autorizado pelos devidos órgãos
ambientais. Além disso, todo o produto químico entregue deverá estar acompanhado da

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respectiva FISPQ, estar em embalagens apropriadas e devidamente identificadas. As


condições do veículo utilizado para o transporte também serão verificadas antes da
liberação de acesso ao parque fabril.

Todas as mercadorias de propriedade do fornecedor ou de qualquer funcionário,


agente ou contratado do fornecedor trazidas para as fábricas da AGCO devem ser
removidas pelo fornecedor, que deverá arcar com todas as despesas, mediante solicitação
da AGCO, e deverão ser descartadas de acordo com a lei aplicável. O fornecedor deverá
sempre cumprir todas as regras ambientais, de segurança e outras regras e regulamentos
da AGCO. Todo o resíduo originado de algum trabalho executado dentro da empresa é de
responsabilidade da AGCO e portanto, deverá ser tratado de acordo com os procedimentos
internos relativos a gestão de resíduos. As empresas que forem responsáveis pelo
transporte e destinação final destes resíduos deverão estar licenciadas, seguir todas as
legislações vigentes e destinar estes resíduos da maneira mais adequada possível. A AGCO
emitirá o Manifesto de Transporte de Resíduos e a empresa de transporte deverá no destino
do mesmo validar e devolver este documento a AGCO com a respectiva acusação de
recebimento.

O acondicionamento deve ser projetado de maneira a evitar vários tipos de material


e promover o uso de recursos naturais ambientalmente seguros sempre que possível. Os
materiais de acondicionamento devem ser projetados de modo a permitir uma montagem,
separação e reciclagem fáceis. O fornecedor deve estar em conformidade com requisitos
específicos referentes ao design, materiais e especificações para acondicionamento, como
determinado pela AGCO para produtos e aplicações específicas.

As embalagens utilizadas pelos fornecedores devem ter sido previamente aprovadas


pelo setor de meio ambiente, segurança e saúde ocupacional, pois deverão respeitar limites
de capacidade, forma, identificação e outros requisitos legais aplicáveis.

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4. Seleção e Desempenho de Fornecedores

4.1 Critérios de seleção de fornecedor

O processo de seleção de fornecedores é baseado na competitividade geral do


fornecedor. Estes devem atender aos critérios abaixo:

• Possuir um Sistema de Gestão de Qualidade formal como a ISO 9000 ou


equivalente onde as avaliações de qualidade se tornem opcionais com base no
nível de criticidade do item a ser produzido. Caso contrário, o Sistema de Gestão de
Qualidade deve ser auditado e aprovado por uma equipe multifuncional utilizando o
Manual de Avaliação de Fornecedores (Supplier Readiness Review). Quando
aplicável, as aprovações condicionais devem ser fornecidas por uma equipe
multifuncional de Qualidade, Compras e da fábrica AGCO solicitante da avaliação,
se necessário.
• Atender aos requisitos de aprovação e validação de produtos da AGCO. Ex.: APQP
• Cumprir os requisitos ambientais e governamentais aplicáveis em ambos os países
(do fornecedor e onde a AGCO está sediada).

4.2 Desempenho do fornecedor

A AGCO monitora o desempenho de seus fornecedores usando as métricas padrão


que avaliam a qualidade do produto, entrega e serviço. As informações e dados coletados a
partir do processo de medição de desempenho ajuda a orientar as decisões comerciais,
bem como a desenvolver iniciativas de melhoria contínua na base de fornecimento. O
desempenho do fornecedor da AGCO é monitorado e medido rotineiramente nas seguintes
áreas:

• Peças Defeituosas por Milhão (ppm)


• Desempenho de Entrega Dentro do Prazo (%)
• Eficácia da Resposta do Relatório de Não-Conformidade (RNC)

NOTA: NADA NESTA SEÇÃO 4, OU EM QUALQUER OUTRA SEÇÃO DESTE MANUAL, CONSTITUI UMA
PROMESSA OU COMPROMISSO ASSUMIDO PELA AGCO DE SELECIONAR OU MANTER UM
FORNECEDOR QUE ATENDA AOS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NESTA OU EM QUALQUER OUTRA
SEÇÃO. A AGCO SE DÁ AO DIREITO DE SELECIONAR OS FORNECEDORES QUE ESTA ACHAR MAIS
ADEQUADOS AS NECESSIDADES DO NEGÓCIO.

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5. Sistema de Gestão de Qualidade e Avaliação

A adoção do Sistema de Gestão de Qualidade (SGQ) deve ser uma decisão


estratégica de uma organização. A elaboração e a implementação do SGQ de uma
organização são influenciadas por necessidades, objetivos, produtos e processos variados,
bem como pelo tamanho da organização.

Entende-se que cada fornecedor possui seu próprio guia de melhoria contínua;
contudo, existem alguns requisitos neste manual que requerem conformidade,
independentemente do status do Sistema de Gestão de Qualidade do fornecedor.

A AGCO encoraja os fornecedores a possuírem um Sistema de Gestão de Qualidade


formal certificado pela ISO 9000 ou equivalente. A AGCO monitorará a conformidade e o
progresso do fornecedor na obtenção da certificação dessas normas por meio de
auditorias/análises de processo e avaliações do sistema de qualidade.

No caso do certificado do fornecedor ser revogado, este deve notificar a AGCO por
escrito dentro de uma semana útil a partir da revogação. Sempre que a empresa for re-
certificada uma copia atualizada do certificado deve ser enviada a AGCO para arquivo aos
cuidados do Especialista da Qualidade responsável.

5.1 Avaliação do fornecedor

Quando necessária a avaliação será realizada na sede do fornecedor, atual ou


potencial. A AGCO se reserva o direito de realizar a avaliação com o fornecedor, a qualquer
momento, levando em conta as questões de desempenho do fornecedor, segurança do
produto e confiabilidade, além do pessoal empregado ou contratado pelo fornecedor e/ou
alterações de processo.

O fornecedor é responsável por garantir que todos os requisitos do Manual de


Avaliação de Fornecedores (Supplier Readiness Review) sejam sempre cumpridos. Se uma
área do SGQ do fornecedor não atender aos requisitos, o mesmo deve iniciar uma ação
corretiva imediatamente e notificar o representante responsável da AGCO.

A avaliação e a seleção de novos fornecedores são realizadas em dois estágios.

• Análise Preliminar do Fornecedor – esta atividade de pré-avaliação é conduzida por


Compras para coletar informações gerais sobre o fornecedor sobre aspectos
comerciais e financeiros, sistema da qualidade e capacidade de manufatura.
• Manual de Avaliação de Fornecedores (Supplier Readiness Review) – auditoria e
análise in loco do Sistema de Gestão de Qualidade do Fornecedor verificando
também áreas como a responsabilidade da gestão, realização de produto,
capacidade de engenharia, gerenciamento de sub-fornecedores e capacidade de
fabricação, etc.

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6. Planejamento Avançado da Qualidade do Produto - APQP

O Planejamento Avançado da Qualidade do Produto – APQP é um processo


estruturado de definição e organização do plano de ação necessário para garantir que o
produto satisfaça todas as exigências do cliente permitindo a comunicação adequada e a
troca de informações-chave entre as equipes do cliente e fornecedor envolvidas no
desenvolvimento e produção de um produto específico, além do engajamento num
planejamento de qualidade efetivo, que incorpore conceitos fundamentais de melhoria
contínua e prevenção de defeitos. (ex.: planejamento de recursos, gestão antecipada de
mudanças e redução de custos). O fornecedor deve executar um APQP e uma gestão de
programa de acordo com a norma de processo do Grupo de Ação da Indústria Automotiva
(AIAG) e cumprir os requisitos especificados pela AGCO.

Com base nos requisitos da AGCO o fornecedor deve desenvolver, documentar,


controlar e distribuir para a AGCO um cronograma de gestão de projeto/programa que
especifique itens como eventos críticos do projeto/programa, datas chave e
responsabilidades atribuídas. O cronograma deve ser identificado pelo código de peça,
descrição, nome do fornecedor, emitente, nível de revisão e data. O fornecedor é
responsável por atualizar o cronograma do projeto/programa regularmente e por enviar à
AGCO para revisão e verificação pelo representante responsável da AGCO conforme
acordado.

Quaisquer alterações devem ser documentadas e embasadas por um plano de ação


de recuperação detalhado e aprovada pelo representante responsável da AGCO.

Depois que a AGCO aprovar um encaminhamento pelo fornecedor para aprovação


da peça de produção, nenhuma alteração ao processo de produção do fornecedor pode ser
implementada antes do início da produção sem uma análise formal e aprovação por parte da
AGCO.

NOTA: Veja a seguir mais informações sobre a AIAG.


A AIAG trabalha em conjunto com organizações coligadas na Europa (Odette e VDA), Japão (JAMA e JAPIA),
Brasil pelo Instituto de Qualidade Automotiva (IQA) e China (CAAM) para fornecer liderança, orientação e
alinhamento de modo a racionalizar as atividades. O AIAG serve como um Defensor da Indústria nas
organizações de normas internacionais. (Ex.: ISO, ANSI, UN/CEFACT etc).

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7. Processo de Aprovação de Peça de Produção - PAPP

7.1 Geral

O objetivo do Processo de Aprovação da Peça de Produção (PAPP) é determinar se


os requisitos da especificação de engenharia da AGCO são corretamente compreendidos
pelo fornecedor e se o processo desenvolvido para um produto específico possui o potencial
para produzir o produto consistentemente na taxa de produção mencionada.

É responsabilidade do fornecedor estar em conformidade com a norma AIAG para o


PAPP que estabelece os requisitos mínimos para os fornecedores da AGCO. A AGCO se
reserva o direito de solicitar requisitos adicionais com relação a submissão do PAPP do
fornecedor para um determinado produto ou aplicação. Os requisitos do PAPP para AGCO
aplicam-se a produtos de produção, materiais a granel, bem como a peças de reposição.
Dúvidas relacionadas a requisitos específicos do PAPP devem ser encaminhadas para o
representante AGCO responsável.

O fornecedor deve obter a aprovação do PAPP pela AGCO para o seguinte:

• Uma nova peça ou produto;


• Correção de uma discrepância em uma peça enviada anteriormente;
• Produto modificado por uma alteração de engenharia (ex.: desenhos ou materiais);
• Todas as mudanças ou atividades que afetem o encaixe, forma, durabilidade ou
desempenho do produto ou montagem;
• Processo de fabricação e alterações de local.

7.2 Requisitos do Processo PAPP

As peças enviadas com o PAPP devem ser retiradas de um lote de produção


significativo. Essa fase normalmente deve ser de uma hora a um turno de produção, com a
quantidade de produção especificada, sendo no mínimo 30 peças consecutivas. Qualquer
diferença nisso deve ser discutida com a Qualidade AGCO da Fábrica AGCO. Essa fase de
produção deve ser conduzida no local de produção, na taxa de produção, usando
ferramental de produção, medidores de produção, processo de produção, material de
produção e operadores de produção. No caso de materiais a granel, a quantidade produzida
deve ser de um lote durante a operação linear do processo.

Durante a fase do PAPP, qualquer resultado fora da especificação é motivo para


suspensão do encaminhamento de uma peça/produto de amostragem PAPP, documentação
e/ou registros. Quando isso ocorrer, a AGCO deve ser notificada imediatamente e o
fornecedor corrigir o processo. Se ao receber o pedido de cotação do item o fornecedor
identificar que for incapaz de atender aos requisitos de PAPP, a AGCO deve ser contatada
antes do envio da cotação para determinar a ação corretiva mais adequada.

7.3 Retenção PAPP/Requisitos de Submissão

A tabela abaixo especifica os requisitos de retenção e/ou submissão de


documentação PAPP. Os fornecedores devem gerar uma documentação detalhada para dar

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sustentação aos requisitos PAPP exigidos pela AGCO e manter registros completos,
independentemente de quais documentos sejam submetidos à AGCO.

Retenção PAPP / Requisitos de submissão – Tabela


Nível de Submissão
Requisito Nível 1 Nível 2 Nível 3 Nível 4 Nível 5
1. Nível de projeto R S S * R
- para componentes/detalhes proprietários R R R * R
- para todos os componentes e detalhes R S S * R
2. Documentos de alteração de engenharia, se
aplicável R S S * R
3. Aprovação de engenharia do cliente, se
necessária R R S * R
4. Projeto FMEA R R S * R
5. Diagrama de fluxo de processo R R S * R
6. Processo FMEA R R S * R
7. Plano de controle R R S * R
8. Estudos de análise do sistema de medição R R S * R
9. Resultados dimensionais R S S * R
10. Resultados de teste de desempenho, material R S S * R
11. Estudos de processo iniciais R R S * R
12. Documentação laboratorial qualificada R S S * R
13. Relatório de aprovação de aparência (RAA), S S S * R
se aplicável
14. Relatório de inspeção de amostragem inicial e
produto R S S * R
15. Amostra principal (se aplicável) R R R * R
16. Auxílios de verificação R R R * R
17. Registros de conformidade com os requisitos R R S * R
específicos do cliente
18. Certificado de Submissão de peça (PSW) S S S S R
S = A organização deve enviar ao cliente e guardar uma cópia dos registros ou documentação em
local apropriado.
R = A organização deve guardar em local apropriado e disponibilizar ao cliente mediante solicitação.
* = A organização deve guardar em local apropriado e encaminhar ao cliente mediante solicitação.

7.4 Notificação do Fornecedor para Solicitação de Alteração

O fornecedor deve notificar a AGCO sobre qualquer intenção de alteração no projeto


ou processo, como, por exemplo, mover equipamentos na mesma instalação ou para outra
instalação, e outras alterações indicadas no manual AIAG PAPP. O formulário de solicitação
de alteração (ver capítulo 14) deve ser preenchido e enviado para os contatos da AGCO por
e-mail/fax sendo que o recebimento do formulário deve ser confirmado com o representando
da AGCO. A notificação de uma solicitação de alteração deve ser fornecida, de modo que a
AGCO tenha tempo suficiente para realizar as atividades necessárias, como as

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comunicações e investigações iniciais dos efeitos da alteração, antes de determinar se irá


ou não autorizar o processo de alteração. Quando aplicável, devem-se definir as
necessidades de estoque de segurança e início de projeto, juntamente com a verificação e
aprovação da AGCO de um plano de contingência adequado antes que o fornecedor seja
autorizado a iniciar os processos de mudança.

7.5 Nível de Submissão

O nível de submissão irá identificar quais documentos devem ser entregues a


AGCO. Apesar de alguns itens não precisarem ser enviados para a AGCO, uma cópia de
todos os itens deve ser preenchida e mantida pelo fornecedor. A AGCO se reserva o direito
de analisar todos os documentos de um PAPP no local do fornecedor a qualquer momento.
O nível de encaminhamento é definido como:

Nível 1: Somente Certificado de Submissão e para itens de aparência designados,


um relatório de aprovação de aparência a ser enviado para a AGCO.

Nível 2: Certificado de Submissão com amostras de produto e dados de apoio


limitados enviados à AGCO.

Nível 3*: Certificado de Submissão com amostras de produto e dados de apoio


completos enviados à AGCO*.

Nível 4: Certificado de Submissão com outros requisitos são definidos pela AGCO.

Nível 5: Certificado de Submissão com amostras de produtos e dados de apoio


completos disponíveis para análise no local de fabricação do fornecedor.

* O nível de submissão padrão da AGCO é Nível 3, podendo ser designado um nível


de encaminhamento do PPAP diferente sempre que julgar necessário para um produto
específico.

7.6 Status da Submissão da Peça

A AGCO irá notificar o fornecedor sobre a disposição da submissão da


documentação do PAPP. O Certificado de Submissão será recebido, assinado e datado pela
AGCO, de modo que uma cópia seja devolvida para o fornecedor e uma cópia seja mantida
arquivada na AGCO. Os diferentes tipos de status encontram-se listados a seguir:

• Aprovação Plena: indica que a peça ou material atende a todas as especificações


e requisitos da AGCO. O fornecedor está, portanto, autorizado a enviar quantidades
de produção do produto sujeitas a liberações por parte da AGCO. Após a
aprovação da peça de produção, o fornecedor deverá garantir que a produção
futura continue atendendo aos requisitos da AGCO.

• Aprovação Condicional: permite o envio de peça ou material para as


necessidades de produção em um tempo limitado ou com base na quantidade. Só
será concedida quando o fornecedor tiver definido claramente a causa das não-

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conformidades que impedem a aprovação da produção e tiver preparado um plano


de ação previamente acordado e aprovado pela AGCO. A re-submissão é
necessária para obter “aprovação plena” sem a qual não é permitida a entrega de
lotes de produção após o prazo ou quantidade aceito condicionalmente. Não são
autorizados envios adicionais, a menos que seja concedida uma extensão para a
aprovação temporária ou se submissão total do PAPP tiver sido aprovado, sem a
qual o próximo lote de material estará sujeito a ser rejeitado.

• Rejeitada: se a submissão do lote de produção ou a documentação não atenderem


aos requisitos da AGCO. O produto e/ou documentação corretos devem ser
submetidos e aprovados antes que as quantidades de produção possam ser
enviadas.

7.7 Manutenção de Registros

O fornecedor deve manter todos os documentos relacionados com o PAPP e suas


revisões pelo período em que a peça estiver ativa mais um ano, mas por pelo menos 10
anos. Essa exigência não substitui nenhum regulamento governamental.

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8. Diagrama de Fluxo de Processo


O Diagrama de Fluxo de Processo é um retrato do processo de manufatura
antecipado para um determinado produto, permitindo também visualização de atividades
que não agregam valor ao produto e oportunizando minimização ou eliminação das
mesmas. O fornecedor deve possuir um diagrama de fluxo de processo de acordo e em
conformidade com as normas AIAG e requisitos da AGCO descrevendo claramente cada
passo do processo incluindo inspeção, transporte e armazenagem além de estar alinhada
com o Plano de Controle e FMEA de processo.

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9. Análise dos Modos e Efeitos de Falhas - FMEA


A FMEA é um grupo sistemático de atividades que tem por objetivo reconhecer e
avaliar o potencial de falha de um produto ou processo e seus efeitos. O fornecedor é
responsável por compreender e utilizar a multidisciplinaridade da FMEA conforme
especificações da AIAG como uma ferramenta de trabalho para o desenvolvimento de
produto/processo, redução de riscos de falha e melhoria contínua. A FMEA deve incorporar
os seguintes requisitos mínimos:

1 Função/requisitos de processo
2 Modo de falha em potencial
3 Efeitos de falha em potencial
4 Valor de severidade (S) – critério de avaliação de 1 a 10
5 Classe de severidade
6 Causas em potencial
7 Valor de ocorrência (O) – critério de avaliação de 1 a 10
8 Prevenção de controles de processo atual
9 Detecção de controles de processo atual
10 Valor de detecção (D) – critério de avaliação de 1 a 10
11 Número de prioridade de risco (RPN) S x O x D – valor varia de 1 a 1000
12 Ações recomendadas
13 Responsável e prazo de conclusão
14 Resultados das ações tomadas
15 Resultados das ações S, O, D e valores de RPN atuais

Os critérios de avaliação, com uma classificação de 1 a 10, são especificados nas


tabelas do manual AIAG que determinam a taxa de risco de cada modo de falha abordado
na FMEA. Toda a documentação de apoio deve ser mantida juntamente com a FMEA, que
deve ser analisada e atualizada. A AGCO se reserva o direito de analisar a FMEA e a
documentação de apoio sempre que julgar necessário.

O fornecedor deve documentar e manter disponível os registros de melhoria contínua


para reduzir os valores mais altos de RPN e implementar ações para redução dos níveis de
Ocorrência e aumento da possibilidade de Detecção. Se o nível de Severidade for de 9 ou
10 na FMEA, deve-se agir para que o risco seja reduzido através dos controles/ações de
projeto ou ações preventivas/corretivas de processo existentes, independentemente do
RPN. Empresas cujos serviços incluírem projeto do produto fornecido devem disponibilizar
também o DFMEA (FMEA de Projeto).

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10. Plano de Controle


O plano de controle é uma descrição do sistema para o controle de peças de
produção, processos e materiais a granel. O fornecedor deve desenvolver um plano de
controle de acordo e em conformidade com as normas do AIAG considerando todas as
características e requisitos de engenharia e definir todos os controles usados para os
mesmos, identificando os parâmetros chave. Os elementos abaixo refletem o conteúdo
mínimo aceitável pela AGCO para um plano de controle:

1. Indicar protótipo, pré-lançamento ou produção.


2. Número específico de rastreamento do plano de controle
3. Nível da última mudança do código de peça
4. Nome da peça/descrição
5. Fornecedor/fábrica
6. Código do fornecedor (se aplicável)
7. Telefone/e-mail de contato
8. Nomes dos principais membros da equipe
9. Dados de aprovação do fornecedor/fábrica (se aplicável)
10. Data da primeira emissão.
11. Data e nível de revisão.
12. Data/aprovação da engenharia do cliente
13. Data/aprovação da qualidade do cliente
14. Outras aprovações (se necessárias)
15. Código de peça/número do processo
16. Nome do processo/descrição da operação
17. Máquina, dispositivo e ferramentas para identificar o que é usado na manufatura.
18. Número para fazer referência cruzada a outros documentos.
19. Identificação de características do produto
20. Identificação de características de processo
21. Identificação de características especiais como: segurança, crítica ou significativa.
22. Produto/processo/especificação/tolerância
23. Técnica de medição/avaliação
24. Tamanho da amostra/freqüência como acordado com o cliente
25. Método de controle
26. Plano de reação

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11. Ação Corretiva

11.1 Geral

Para garantir que os produtos da AGCO atendam aos requisitos do cliente, é exigido
que o fornecedor produza peças que atendam aos requisitos da AGCO. Caso haja um
produto não-conforme produzido pelo fornecedor, independentemente de ter sido detectado,
na AGCO, em trânsito ou no cliente da AGCO, o fornecedor deve desenvolver um processo
de ação corretiva. Isso serve para garantir que o produto não-conforme seja contido, que a
causa do problema seja identificada e que as ações adequadas sejam aplicadas para evitar
que a condição ocorra novamente no processo. A AGCO reserva o direito de determinar se
a resposta da ação corretiva do fornecedor está completa e determinar a data final de
conclusão da ação corretiva.

Um relatório para o fornecedor informando ou solicitando ação corretiva pode ser


emitido no caso de:

• Não-conformidade às especificações técnicas ou funcionais da peça ou material do


cliente
• Não-conformidade no acondicionamento do fornecedor (incluindo etiquetagem)
• Questões com envio e entrega de peças ou materiais de produção
• Garantia de responsabilidade do fornecedor
• Não-conformidade processual: ex: Não atendimento aos procedimentos
estabelecidos, incapacidade de cumprir prazos e comunicar oportunamente.

11.2 Passos Básicos do Processo de Ação Corretiva

Quando um problema ocorre, o fornecedor deve suspender suas operações


imediatamente para evitar que a AGCO receba material defeituoso. Caso aconteça, o
fornecedor deve conduzir ações de contenção necessárias nas instalações da AGCO
responsabilizando-se pelos custos associados a esta atividade, incluindo a possibilidade de
designação de uma organização terceirizada, aprovada pela AGCO.

Ao implementar um plano de ação de contenção, o fornecedor deve usar as


seguintes informações para um processo de contenção efetivo:

• Identificar o problema;
• Colocar em quarentena todo o material suspeito, incluindo matéria-prima (se
aplicável), material em processo, estoque de mercadorias acabadas e/ou em
trânsito e produtos já montados que se encontrem no concessionário e ou cliente
final;
• Identificar claramente o material suspeito e garantir que todo o pessoal envolvido
esteja ciente dessa identificação;
• Estabelecer pontos de cortes claros para o material não-conforme e para o material
conforme;
• Analisar o material para determinar a ação a ser tomada, isto é, separar,
retrabalhar, sucatear;

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• Notificar a AGCO imediatamente se houver a possibilidade de material não-


conforme ter sido enviado;
• Identificar a causa raiz da não-conformidade;
• Implementar ações corretivas adequadas;
• Validar a eficácia das ações corretivas implementadas;
• Atualizar toda a documentação apropriada para incluir novos controles (PFMEA,
Planos de Controle, Instruções de Trabalho) implementados e retornar à produção
de processo normal;
• Verificar a abrangência para as ações corretivas para todos os processos similares.

NOTA: O fornecedor deve rever todas as mudanças ao processo, material e/ou documentação de qualidade com
a AGCO, para verificar os requisitos de aprovação da produção.

Quando a AGCO tiver comprovado que a não-conformidade foi causada pelo


fornecedor o mesmo receberá um Relatório de Não Conformidade com um formulário 8D
para documentar a análise do problema e tomada de ação corretiva que deverá ser
retornado à AGCO para validação. As não-conformidades podem estar relacionadas e não
limitadas a:

• Dimensional
• Aparência
• Acabamento, ex. rebarba
• Contaminação
• Especificações de material
• Usinagem
• Conformidade de embarque e entrega
• Acondicionamento
• Questões de etiquetagem
• Satisfação de cliente
• Questões de garantia

11.3 Requisitos de tempo de resposta

Espera-se que os fornecedores monitorem e respondam dentro do prazo estipulado


a todos os Relatórios de Não-conformidade emitidos pela AGCO, baseado nas seguintes
regras:

• Todas as respostas iniciais (ações de contenção) devem ser enviadas por escrito
para a AGCO dentro de 24 horas após a notificação do problema ao fornecedor
• Iniciar qualquer retrabalho ou seleção necessária como uma contenção imediata na
AGCO;
• Rastrear não-conformidades de peças e materiais em qualquer uma das
localidades da AGCO ou material suspeito em trânsito;
• Informar data do envio do próximo lote corrigido e como será identificado;
• Informar nome, cargo e telefone dos representantes de Qualidade, Materiais e
Compras do fornecedor.

Todos os Relatórios 8D devem ser retornados à AGCO dentro de 10 dias úteis


após a notificação do problema para o fornecedor. Considerando que o plano de

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contenção efetivo não esteja implementado e que o problema ainda esteja sob investigação,
o fornecedor deve submeter seu plano de ação com as datas e pessoas responsáveis por
cada atividade dentro dos mesmos 10 dias úteis estipulados. Ao encaminhar uma resposta
final para um problema, a AGCO exige que todos os fornecedores sigam as seguintes
regras:

• Para todas as ações corretivas solicitadas ao fornecedor, um formulário que tenha


todos os elementos de um 8D precisa ser preenchido. Use os dados, experiência
do operador e equipes multidisciplinares para completar a análise. Os formulários
do fornecedor podem ser usados desde que atendam a todos os requisitos, quando
previamente acordado com a planta da AGCO para quem são fornecidos seus
itens;

• Verifique se todas as áreas no processo foram cobertas;

• Tente responder as seguintes questões: "Por que o problema ocorreu, por que o
problema não foi detectado e o que aconteceu sistematicamente";

• A detecção está associada a questões como planos de controle etc?

• Plano de controle de processo e PFMEA devem ser atualizados. Veja os manuais


de referência da FMEA e do APQP;

• A resposta final deve incluir um plano de verificação que irá validar a ação corretiva
permanente do fornecedor. Os dados de validação devem ser encaminhados de
modo a comprovar que a ação corretiva é eficaz.

A AGCO espera que um processo de auditoria seja estabelecido pelo fornecedor


onde vários níveis de gerência auditem (auditoria escalonada) as ações corretivas
implementadas e o plano de verificação final.

Os fornecedores serão avaliados pela eficiência e pontualidade de sua resposta final


e espera-se que trabalhem continuamente para reduzir ou prevenir não-conformidades.
Problemas reincidentes e ou similares, falta de resposta e resolução para não-
conformidades não são aceitáveis e podem resultar em uma solicitação por parte da AGCO
de um Plano de Ação Sistêmico por parte do Fornecedor.

No caso de impossibilidade ou recusa na implementação de ações de contenção ou


corretivas, o fornecedor poderá perder o negócio atual com a AGCO ou estar sujeito a uma
suspensão futura.

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12. Embarque Controlado


Para alguns problemas relacionados com fornecedores, a AGCO poderá solicitar a
implementação de um Embarque Controlado de Nível I ou Nível II com custos revertidos ao
fornecedor. O uso dos níveis de contenção depende da gravidade do problema e das ações
corretivas para corrigi-lo.

A intenção do embarque controlado é implementar um plano de ação de contenção


para proteger a AGCO e seus clientes do recebimento de peças não-conformes. O
processo de embarque controlado é uma adição aos controles de processo normais.

12.1 Determinação da necessidade para a atividade de Embarque Controlado

Se as ações corretivas da organização não forem eficazes, a AGCO determina a


necessidade do embarque controlado. Uma ou mais das questões a seguir podem ser
consideradas na determinação da implementação do embarque controlado:

• Processo de produção não-capaz


• Defeito(s) detectado(s) na AGCO
• Falhas reincidentes
• Paradas de linhas e/ou interrupções importantes
• Gravidade do problema
• Ação de contenção inadequada fazendo com que as peças não-conformes
cheguem a AGCO ou a seus clientes.

Com base na gravidade do problema, a AGCO irá decidir se o Nível I ou Nível II será
mais apropriado.

Embarque Controlado Nível I

O fornecedor implementa na(s) sua(s) planta(s) o processo de inspeção 100% para


proteger a AGCO e seus clientes do recebimento de produtos/materiais não-conformes.
Registros destas inspeções devem ser mantidos e se solicitados enviados a AGCO.

Embarque Controlado Nível II

Isso inclui os mesmos processos do Embarque Controlado Nível I, com uma


operação de inspeção adicional nas instalações da AGCO realizado por um terceiro
representando os interesses da AGCO específicos à atividade de contenção. O terceiro é
aprovado pela AGCO e pago pelo fornecedor.

12.2 Processo de Embarque Controlado Nível I

O Especialista de Qualidade da AGCO ou o Gerente de Qualidade da AGCO notifica


a pessoa responsável nas instalações do fornecedor, solicitando por escrito sua
concordância através de sua assinatura.

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Responsabilidades do Fornecedor:

Os passos a seguir devem ser seguidos pelo fornecedor após a notificação do


Embarque envio Controlado.

• Estabelecer imediatamente uma área de contenção separada em sua planta. A


área de contenção deve ficar visível e devidamente iluminada e equipada, etc;
• A área de contenção deve ter um fluxo de material eficiente e bem definido,
incluindo áreas identificadas para a entrada e saída de material;
• Estabelecer imediatamente uma atividade de inspeção 100% sobre os controles
atuais. As pessoas que realizarão a inspeção devem ter disponíveis instruções de
trabalho adequadas, auxílios visuais, amostras, ferramentas, equipamentos, etc;
• Garantir a rastreabilidade do material não-conforme nas instalações do cliente, em
trânsito e em todos os locais de armazenagem;
• Estabelecer uma identificação de material adequada para identificar o material já
inspecionado para produção;
• Os resultados da atividade de contenção devem ser atualizados diariamente e
revisados pela gerência sênior do fornecedor para garantir que as ações corretivas
tomadas sejam eficazes ou se atividades adicionais são necessárias para proteger
a AGCO;
• Atender aos critérios de saída definidos;
• Enviar uma solicitação para a saída do Embarque Controlado Nível I e fornecer os
dados sobre o desempenho, incluir documentação adequada para comprovar que
as ações corretivas são efetivas para evitar que a não-conformidade ocorra
novamente.

A AGCO irá analisar a documentação enviada e avaliará se o critério de saída foi


atendido e comunicará por escrito do término do Embarque Controlado Nível I.

12.3 Processo de Embarque Controlado Nível II

O Especialista de Qualidade da AGCO ou o Gerente de Qualidade da AGCO notifica


a pessoa responsável nas instalações do fornecedor, solicitando por escrito sua
concordância através de sua assinatura.
A comunicação escrita deve descrever o seguinte:

• A não conformidade
• O motivo para o Embarque Controlado Nível II
• As inspeções necessárias
• Solicitar dados para a implementação formal
• Critérios de saída a serem atingidos

Responsabilidade da AGCO para fornecer:

• Fornecer critérios de saída do Embarque Controlado para o fornecedor


• Aprovar a fonte de inspeção terceirizada
• Revisar, verificar e aprovar o plano de ação de contenção que será implementado
pelo fornecedor

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• Revisar, verificar e aprovar o plano de ação de corretiva que será encaminhado


pelo fornecedor
• Avaliar se os critérios de saída foram atendidos e comunicar através de uma
notificação por escrito o término do Embarque Controlado Nível II.

Responsabilidades do Fornecedor incluem:

• Selecionar e contratar uma fonte de inspeção terceirizada que será utilizada para as
atividades de Embarque Controlado Nível II. O fornecedor deverá se
responsabilizar pelos custos associados a todas as atividades de inspeção
terceirizadas;
• Continuar a realizar as atividades de Embarque Controlado Nível I em conjunto com
o Embarque Controlado Nível II;
• Fornecer equipamentos, documentação e espaço adequados para a fonte de
inspeção de terceiros;
• Comunicar os resultados da atividade de seleção/inspeção 100% para a AGCO;
• Estabelecer uma identificação de material adequada para identificar o material já
inspecionado;
• Usar as ferramentas de qualidade apropriadas para determinar a causa e
implementar as ações corretivas.

12.4 Critério de Saída do Embarque Controlado

Um fornecedor não pode sair por conta própria do Embarque Controlado Nível I ou II.
Para sair dessa inspeção adicional, o seguinte deve ocorrer:

• Realizar as atividades de contenção pelo tempo especificado indicado pelo


Especialista ou Gerente da Qualidade da AGCO;
• Apresentar a documentação da análise feita para identificar a causa raiz;
• Implementar ações corretivas;
• Apresentar a documentação necessária para demonstrar a eficácia da ação
corretiva;
• Atualizar toda a documentação de processo (Planos de Controle, PFMEA, Instrução
de Operação, etc.).

A AGCO avalia se os critérios de saída foram atendidos com a documentação


apresentada, a AGCO deverá se comunicar por escrito ao fornecedor comunicando o
termino do Embarque Controlado.

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13. Recuperação de Custo

A AGCO exige que todo produto fornecido, sendo um protótipo, produção ou serviço,
esteja totalmente em conformidade com os requisitos e especificações da AGCO.

1. É política da AGCO cobrar o fornecedor por todos os custos resultantes de material-não


conforme, devido ao impacto negativo que tal material tenha em nossa estrutura de
custo, produção, logística e qualidade do produto.

2. As cobranças podem ser debitadas para o fornecedor diante da resolução da


investigação do material não - conforme e cobranças adicionais podem ser deduzidas, a
qualquer momento, à critério da AGCO.

3. Os fornecedores devem analisar toda e qualquer cobrança. Se o fornecedor suspeitar de


uma discrepância na quantia cobrada, este deverá enviar uma notificação por escrito
para as instalações da AGCO que originaram a cobrança dentro de 10 dias úteis
contados a partir do dia em que a documento de cobrança foi emitida. A notificação de
discrepância deve claramente especificar e detalhar a discrepância ou erro para a
avaliação da AGCO. Depois de transcorridos os 10 dias úteis, a AGCO se reserva o
direito de não aceitar e tampouco considerar a correspondência sobre a discrepância.

4. As cobranças incluirão o preço de compra do produto, o frete de saída e entrada e o


custo real das atividades adicionais necessárias como resultado direto da não
conformidade, que podem incluir, mas não estão limitados a:

• Engenharia • Deslocamento
• Investigação • Ferramental
• Separação • Dispositivos
• Retrabalho • Interrupção da linha
• Movimentação de materiais • Fretes especiais
• Inspeção • Cobranças de clientes
• Tempo de Beneficiamento (usinagem, soldagem, etc).

5. Em caso de necessidade, o sucateamento do material não conforme pode ser permitido


na sede AGCO e deve ser negociado com os contatos de Materiais, Compras e
Qualidade da AGCO. A AGCO se reserva o direito de devolver ou descartar o material
não - conforme da maneira que apresentar o melhor custo/benefício se isto não for feito
pelo fornecedor oportunamente.

6. Os exemplos de não-conformidade incluem, mas não estão limitados ao seguinte:

• Documentação de envio incorreta


• Não-conformidade em geral
• Material não conforme
• Entrega antecipada / atrasada
• Envio em excesso / a menos
• Período de inatividade na fabricação
• Produto misturado

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• Violações na alfândega em diferentes regiões como Europa, AN e AS


• Etiquetas de código de barra incorretas
• Acondicionamento não conforme / danos de envio
• Garantia (Consulte o Representante de Garantia para maiores informações)
• Uso de outras transportadoras que não as designadas para frete

A qualquer momento durante o processo APQP ou produção, o fornecedor deve


solucionar suas dúvidas relacionadas a cobranças com os contatos de Materiais, Compras e
Qualidade da AGCO. O objetivo da AGCO é trabalhar com cada fornecedor para produzir
materiais conformes.

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14. Formulários e Procedimentos Globais

1 Manual de Avaliação de Fornecedores (Supplier Readiness Review) – QMS 002

2 Relatório de aprovação de aparência – QMS 003

3 Formulário do fluxograma de processo – QMS 004

4 Análise de efeitos e modo de falhas em potencial (Projeto FMEA) – QMS 005

5 Análise de efeitos e modo de falhas em potencial (Processo FMEA) – QMS 006

6 Plano de controle – QMS 007

7 Aprovação da peça de produção – Resultados dimensionais – QMS 008

8 Aprovação da peça de produção – Resultados de teste de material – QMS 009

9 Certificado de Submissão de Amostra (PSW) – QMS 010

10 Relatório de Inspeção de Amostragem Inicial – QMS 011

11 Estudo de capacidade – QMS 012

12 Ação corretiva 8D – QMS 013

13 Formulário de solicitação de alteração do fornecedor – QMS 014

14 Formulário de solicitação de desvio de produto do fornecedor – QMS 015

15 Lista de verificação de submissão de PAPP – QMS 017

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15. Formulários e Procedimentos Locais

15.1 Desempenhos

ENTREGA

A partir das decisões estratégicas contidas no plano operacional, elabora-se o


plano mestre de produção, que define as necessidades semanais de produção da AGCO
do Brasil. O plano mestre, juntamente com os parâmetros de Compras negociados com
seus fornecedores, tais como lead time, lote mínimo e embalagem, são os elementos
básicos para o processamento do MRP.
Semanalmente, o MRP é processado gerando os pedidos de entregas para um
período firme estabelecido em semanas e para as previsões estabelecidas em meses. Estes
pedidos são enviados a cada fornecedor, preferencialmente, por via eletrônica de troca de
dados (EDI).
A programação de entregas constante dos pedidos estabelece a data para
recebimento dos materiais pela AGCO do Brasil.

A nota de entrega é mensurada da seguinte forma:

Total de itens entregue fora da data X 100


100 - -------------------------------------------------------------------
Total de itens entregues

Tolerâncias:

Atrasos - não há tolerância. A data de entrega na AGCO deve ser obedecida.

Antecipações - 1 dia útil p/ todos os itens.

Exemplo:

Das 6.240 peças fornecidas pela ABC em agosto, 720 chegaram com, no mínimo, 1
dia de atraso em relação às datas constantes de nossos pedidos de entrega, considerando
os diversos itens entregues. Um lote de 120 peças foi entregue com antecipação de 8 dias.
Segue abaixo o cálculo da nota de entrega:

840 X 100
100 - --------------------- = 86,54
6.240

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QUALIDADE

O desempenho do fornecedor em qualidade é medido mensalmente através da


fórmula abaixo:
Total de peças devolvidas no mês X 10.000
100 - ----------------------------------------------------------------------
Total de peças entregues no mês

Exemplo:
Foram fornecidas 6.240 peças pelo fornecedor ABC Ltda. no mês de agosto de
1997, considerando todos os diferentes componentes fornecidos. Após inspeção de
recebimento foram identificadas 5 peças defeituosas do código 1234 e 2 peças do código
5678, que foram devolvidas a ABC. O cálculo da nota de qualidade é o seguinte:

7 X 10000
100 - ------------------- = 88
6.240

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15.2 Etiquetas

As etiquetas deverão seguir o dimensionamento e as cores destacadas conforme


indicado abaixo.

Padrões AGCO:

* As amostras de produção deverão ser identificadas da seguinte forma:


A embalagem da amostra de produção deve ser identificada com a etiqueta amarela,
padrão AGCO.
Cada peça do lote deve receber identificação individual que pode ser feita com uma
etiqueta ou um círculo amarelo com diâmetro mínimo de 10 mm e máximo de 50 mm que
poderá ser pintado ou colado na peça. Esta identificação deve ter resistência suficiente para
permanecer na peça durante o transporte e armazenagem.

Etiqueta de Amostra de Produção:


Comprimento:153mm
Altura: 97mm
Espaçamento entre as caixas de texto 2mm
Fonte do Texto: Arial 10
Fonte do Titulo: Arial 20

AMOSTRA DE PRODUÇÃO
AGCO
ITEM: DESCRIÇÃO: EMISSÃO:
Dimensão de 17 x 50mm Dimensão de 17 x 60mm Dim. de 17 x 35mm

NÚMERO da ECO: Nº PROJETO: DATA:

FORNECEDOR: CÓD. FORNECEDOR: QUANTIDADE:

COMENTÁRIOS:
Dimensão de 17 x 149mm

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* O primeiro lote de produção deve ser identificado da seguinte forma:


O lote deverá ser acompanhado da etiqueta verde limão, padrão AGCO,
identificando desta forma o ponto de corte da produção do item. Salientamos que quando
identificado o item, entendemos que o fornecedor não possui peças da emissão anterior em
seu estoque.

Etiqueta de 1º Lote de Produção:

Comprimento:153mm
Altura: 97mm
Espaçamento entre as caixas de texto 2mm
Fonte do Texto: Arial 10
Fonte do Titulo: Arial 20

1º Lote de Produção
AGCO
ITEM: DESCRIÇÃO: EMISSÃO:
Dimensão de 17 x 50mm Dimensão de 17 x 60mm Dim. de 17 x 35mm

NÚMERO da ECO: Nº PROJETO: DATA:

FORNECEDOR: CÓD. FORNECEDOR: QUANTIDADE:

COMENTÁRIOS:
Dimensão de 17 x 149mm

* As peças de protótipo deverão ser identificadas da seguinte forma:

A embalagem da peça de protótipo deve ser identificada com a etiqueta laranja,


padrão AGCO.
Cada peça do lote deve receber identificação individual que pode ser feita com uma
etiqueta ou um círculo amarelo com diâmetro mínimo de 10 mm e máximo de 50 mm que

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poderá ser pintado ou colado na peça. Esta identificação deve ter resistência suficiente para
permanecer na peça durante o transporte e armazenagem.

Etiqueta de Protótipo:

Comprimento:153mm
Altura: 97mm
Espaçamento entre as caixas de texto 2mm
Fonte do Texto: Arial 10
Fonte do Titulo: Arial 20

PROTÓTIPO
AGCO
ITEM: DESCRIÇÃO: EMISSÃO:
Dimensão de 17 x 50mm Dimensão de 17 x 60mm Dim. de 17 x 35mm

NÚMERO da ECO: Nº PROJETO: DATA:

FORNECEDOR: CÓD. FORNECEDOR: QUANTIDADE:

COMENTÁRIOS:
Dimensão de 17 x 149mm

Todas as identificações, assim como a documentação da amostra (PAPP) são


requisitos da AGCO, o não atendimento a qualquer requisito implicará em reprovação do
lote enviado.

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16. Referências

AIAG Automotive Industry Action Group


2600 Lahser Road, Suite 200
Southfield, Michigan 48034-7100 USA
Telefone: (248) 358-3003
Site: www.aiag.org
Para encomendar manuais em inglês como APQP, FMEA, MSA, PAPP e CEP.

IQA - Instituto da Qualidade Automotiva


Alameda dos Nhambiquaras, 1509 - Indianópolis
São Paulo - SP – Brasil - 04090-013
Telefone: (11) 5533-4545
Fax: (11) 5533-8867
Site: http://www.iqa.org.br
Para encomendar manuais em português como APQP, FMEA, MSA, PAPP e CEP.

É um organismo de certificação sem fins lucrativos especializado no setor automotivo, criado


por Anfavea, Sindipeças e outras entidades. Parceiro de organismos internacionais e
acreditado pelo INMETRO, atuando nas áreas de Certificação de Serviços Automotivos,
Certificação de Produtos, Certificação de Sistemas de Gestão, Publicações e Cursos.

ANFAVEA - Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores


Avenida Indianópolis, 496
São Paulo - SP - Brasil - 04062-900
Telefone: (11) 2193-7800
Fax: (11) 2193-7825
Site: http://www.anfavea.com.br/Index.html

International Automotive Oversight Bureau (IAOB) – Americas Division


26200 Lahser Road, Suite 320 – Southfield, MI 48034-7156
N° de telefone : (248) 799-3030 - Fax: (248) 799-3943
Site: www.iaob.org

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17. Glossário

Peça ativa: Uma peça atualmente fornecida para a AGCO para a produção de
equipamentos originais ou serviços. Uma peça é considerada ativa até que a AGCO forneça
autorização para sucateamento do ferramental. Quando o ferramental pertencer ao
fornecedor ou quando peças múltiplas forem feitas da mesma ferramenta, a AGCO deverá
fornecer uma confirmação por escrito para desativar a peça.

Planejamento Avançado da Qualidade do Produto (APQP): É uma metodologia que foca


na prevenção de defeitos e na melhoria contínua, de modo a criar processos seguros e
robustos de modo a evitar que produtos defeituosos sejam produzidos.

Grupo de Ação da Indústria Automotiva (AIAG): É uma organização reconhecida


globalmente, fundada em 1982 por um grupo das montadoras Daimler, Ford e GM. Tem
como finalidade promover um fórum aberto, onde seus membros colaborem promovendo e
desenvolvendo soluções que reforçem a prosperidade da Indústria Automotiva. O foco do
AIAG é melhorar, continuamente, os processos e as práticas envolvendo parceiros de
negócios de todos os níveis da cadeia de suprimentos.

Desvio: a diferença entre a média das medições e o valor de referência, historicamente


chamado de precisão. O desvio é avaliado em um ponto único dentro da faixa operacional
do sistema de medição.

Material a granel: usado para fazer uma peça ou adicionado à peça por requisito. Os
exemplos incluem: metais ferrosos e não-ferrosos, compostos químicos e misturas como
revestimentos, plásticos e polímeros.

Plano de controle: Fornece uma descrição resumida por escrito dos sistemas usados para
minimizar as variações de processo e produto, descrevendo as ações necessárias em cada
fase do processo.

Análise de projeto: uma abordagem pró-ativa de projeto onde as falhas, atendimento as


especificações e normas são analisados.

Validação do projeto: testes para garantir que o produto esteja em conformidade com as
exigências do cliente. O processo segue a verificação de projeto e é normalmente realizado
no produto final sob condições operacionais definidas. Validações múltiplas podem ser
realizadas caso existam diferentes intenções de uso.

Verificação de projeto: testes para garantir que todos os resultados de projeto atendem
aos requisitos. As atividades podem incluir, mas não estão limitadas a revisão de projeto,
cálculos alternativos e revisão dos documentos de estágio de projeto antes da liberação.

Durabilidade: a probabilidade de que um item irá continuar a funcionar nos níveis


esperados pelo cliente, durante a vida útil do produto / veículo, sem exigir revisão ou
reparação devido a desgaste.

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FMEA (análise de efeitos e modos de falha): É uma técnica analítica utilizada pela equipe
responsável pelo projeto/processo com a finalidade de assegurar que os modos potenciais
de falha e suas causas/mecanismos foram avaliados.

Linearidade: Mudança da tendência ao longo do campo de operação normal. Correlação


dos múltiplos e independentes erros de tendências ao longo do campo de operação. Erro
sistemático do sistema de medição.

Sistema de medição: uma coleção de instrumentos ou medidores, normas, operações,


métodos, aparelhos, softwares, pessoal, meio ambiente e asserções usadas para quantificar
a unidade de medida ou fazer uma avaliação da característica sendo medida.

Análise do sistema de medição (MSA): como mencionado no manual AIAG MSA.

Desempenho de Entrega: é o cumprimento do prazo estipulado de um pedido recebido


pelo sistema do fornecedor ou outro acordo mediante solicitação de produção. Os critérios
incluem os elementos da quantidade especificada dentro de uma janela de tempo
especificada, de modo que a AGCO tenha seus requisitos atendidos. Vide capítulo 15.

Eficácia geral do equipamento (O.E.E.): É obtida pela multiplicação de três razões e é


normalmente apresentada em porcentagem:

Razão de disponibilidade – tempo pelo qual o equipamento ficou disponível


para operação dividido pelo período total pelo qual a OEE está sendo
calculada.
Razão de qualidade – quantidade produzida de material reprovada dividida
pela produção total
Razão de desempenho – taxa de produção dividida pela capacidade da
máquina a ser produzida.

Peça ou produto: material que é ou poderia ser montado em um veículo, sendo na forma
de material a granel, um componente de um subconjunto ou o subconjunto completo.

Peças por milhão (ppm): um valor que indica o desempenho de um processo em termos
de material real não conforme. PPM = 1.000.000 x peças rejeitadas / peças recebidas.

Certificado de Submissão (PSW): formulário padrão da indústria automotiva necessário


para todos os produtos recentemente montados ou revisados, em que o fornecedor confirma
que todas as inspeções e testes para a peça estão em conformidade com os requisitos da
AGCO.

Capacidades do processo: um indicador da faixa total de variação inerente em um


processo estável. Pode ser determinada através de dados de tabelas de controle e
verificada por meio de um histograma e outros cálculos usados para determinar a
estabilidade do processo. Os cálculos Cp, Cpk, Pp e Ppk são referenciados no manual de
controle estatístico AIAG.

Diagrama de fluxo de processo: como mencionado nos manuais AIAG APQP e PAPP,
também pode ser referido como um diagrama em que o fluxo de materiais através do

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Aprovado para Distribuição de Fornecedores QMS001

processo é detalhado por meio de símbolos padronizados. É usado para enfatizar o impacto
de fontes de variação em todo o processo, incluindo qualquer operação autônoma.

Processo de Aprovação da Peça de Produção (PAPP): como mencionado no manual


AIAG PAPP é um conjunto pré-determinado de documentos, atividades e produtos de
amostragem do fornecedor encaminhados a AGCO para aprovação final para todos os
materiais de produção, material a granel, bem como peças de reposição.

Peças de produção: Peças fabricadas através de ferramental definitivo, instrumentos,


processos, materiais, ambiente, configurações como pressões e tempos de ciclo, etc.

Repetibilidade: Variação entre medições obtidas com um mesmo instrumento quando


usado várias vezes por mesmo avaliador, enquanto medindo idêntica característica de uma
mesma peça. Variação entre sucessivas medições feitas sob condições fixas e definidas.
Variação dentro do próprio sistema.

Reprodutibilidade: Variação nas medições médias obtidas quando duas ou mais pessoas
medem as mesmas peças ou itens usando a mesma técnica de medição. É causada por
condições normais de mudança nos processos de medição. Na aplicação em que um
medidor manual é usado, a média de cada operador é comparada com a dos outros
operadores através do mesmo medidor e sistema de medição. Quando o operador não for
peça fundamental na operação do instrumento, como em um sistema automatizado, então o
valor se refere à variação média entre os sistemas ou entre as condições de medição.

Run at Rate (Avaliação da Capacidade): Verificação da capacidade de produção quando


todo o ferramental de produção está no seu devido lugar e operando com capacidade
máxima, usando todo o pessoal regular direto e indireto de produção e sistemas de suporte,
conforme mencionado.

Estabilidade: referente a um sistema de medição, existem dois tipos, que são estabilidade
estatística e estabilidade de medição. A estabilidade estatística é um processo de medição
previsível e subjacente operando dentro de uma variação de causa comum ou em controle.
A estabilidade de medição, ou desvio, trata da conformidade necessária para o padrão de
medição ou referência pela vida útil do sistema de medição.

CEP (Controle Estatístico do Processo): Ferramentas estatísticas, como gráficos ou


cartas de controle, para analisar um processo de modo a determinar se existem quaisquer
causas especiais de variação, que fariam com que o processo se tornasse instável.

Fornecedor: referido neste manual como fornecedor da AGCO, no mínimo, de um produto


que deverá ser usado em um veículo, independentemente de ser uma peça, componente,
sub-componente, subconjunto, materiais a granel ou prestador de serviço para aquele
produto.

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18. Acordo de Normas Gerais de Qualidade para Fornecedores

Nós, o fornecedor, por meio deste, confirmamos o recebimento e análise das


diretrizes e requisitos especificados nas Normas Gerais de Qualidade da AGCO para
Fornecedores descritos neste manual.

Empresa:
Endereço:

Nome:
Função:

Assinatura:

Data:
E-mail:
Localidade(s) da AGCO a que fornece:

Favor enviar cópia dessa página assinada para o Especialista de Qualidade


responsável pelo fornecedor na AGCO.

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