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Sumário
Apresentação e visão do Power BI................................................................................................................ 4
Visão do Power BI no cenário Big Data......................................................................................................... 5
MÓDULO 1 ......................................................................................................................................................... 6
Degustação da utilização do Power BI – montagem expressa de um dashboard interativo. .......................6
Layout Smartphone ......................................................................................................................................... 8
MÓDULO 2 ......................................................................................................................................................... 9
Utilização prática do Power BI – preparando o ambiente Power BI e obtendo os dados. ............................9
Vantagens e desvantagens das versões PT-BR e EN-US ............................................................................. 10
Primeiro tratamento ..................................................................................................................................... 11
Verificação do encoding (UTF8) .................................................................................................................. 11
Importação de tabelas de planilhas diferentes .......................................................................................... 12
Exercício 01 .................................................................................................................................................. 18
Passo 01 – Obtenção dos dados .................................................................................................................. 18
Passo 02 – Tratamento dos dados .............................................................................................................. 20
Passo 3 – Categorização de dados .............................................................................................................. 20
Power Pivot .................................................................................................................................................. 20
Passo 4 – Transformação no Power Query Editor ...................................................................................... 23
Passo 05 – Criando as visualizações ............................................................................................................ 26
Passo 06 – Hierarquia de dados .................................................................................................................. 27
MÓDULO 3 ....................................................................................................................................................... 30
Utilização prática do Power BI - montagem das visualizações ..................................................................30
Relacionamento e Cardinalidade ................................................................................................................ 30
Conceito de Tabela Fato x Tabela Dimensão .............................................................................................. 30
Granularidade (Drill Down e Drill Up) ......................................................................................................... 33
Filtros e segmentação de dados .................................................................................................................. 36
Ferramentas de alteração de layout ........................................................................................................... 37
Mapas........................................................................................................................................................... 38
Layout para Smartphones ........................................................................................................................... 39
Salvando e distribuindo – o que pode ser feito na versão gratuita ...........................................................40
Relacionamento do arquivo .pbix com os dados originais ........................................................................ 40
Dados remotos............................................................................................................................................. 40
O processo de publicação ............................................................................................................................ 43
O Power BI Online (web) ............................................................................................................................. 44
O Gateway do Power BI .............................................................................................................................. 45

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Instalando o Gateway do Power BI............................................................................................................. 45
Visualização de relatórios e Dashboards em Smartphones .......................................................................49
Exercício 2 .................................................................................................................................................... 51
Passo 01 – Obtenção de dados ................................................................................................................... 51
Passo 02 – Power Query Editor ................................................................................................................... 52
Passo 03 – Criando as visualizações ............................................................................................................ 56
Exercício 3 .................................................................................................................................................... 62
Power BI Service .......................................................................................................................................... 62
Passo 01 – Fazendo login no Power BI Desktop ......................................................................................... 62
Passo 02 – Obtendo dados do Power BI Desktop....................................................................................... 63
Passo 03 – Criando painéis a partir de relatórios ....................................................................................... 64
Passo 04 – Manipulando blocos do painel ................................................................................................. 65
Passo 05 – Criando bloco de página em tempo real .................................................................................. 66
Exercício 4 .................................................................................................................................................... 68
Passo 1 – Obtenção de dados...................................................................................................................... 68
Passo 2 – Limpando campos desnecessários e ajustando o dado. ............................................................70
Passo 3 – Mesclando consultas ................................................................................................................... 71
Passo 4 – Obtendo e tratando novos dados ............................................................................................... 73
Passo 05 – Criando relacionamentos .......................................................................................................... 77
Bônus: .......................................................................................................................................................... 80
O que é DAX? ............................................................................................................................................... 80
Por que DAX é tão importante? .................................................................................................................. 80
Sintaxe ......................................................................................................................................................... 80
Observação .................................................................................................................................................. 82
Tarefa: criar uma fórmula de medida ......................................................................................................... 82
Teste rápido sobre sintaxe .......................................................................................................................... 84
Funções ........................................................................................................................................................ 84
Teste rápido sobre funções ......................................................................................................................... 85
Contexto....................................................................................................................................................... 86
Contexto de linha ........................................................................................................................................ 86
Contexto de filtro ........................................................................................................................................ 86
Resumo ........................................................................................................................................................ 87

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CURSO POWER BI
Apresentação e visão do Power BI

O curso se iniciará com a montagem expressa de um dashboard com


várias visualizações. Isso mostrará a capacidade e agilidade do Power BI em
gerar gráficos que permitem rápida resolução de perguntas como “quem
vendeu mais?”, “quem ficou acima da média?” “que estado onde temos
negócio vendeu mais?” “qual o total de vendas” “qual o total por vendedor e
estado?”, perguntas triviais que podem ser respondidas com segurança e
muita agilidade. Mas o Power BI não se limita a isso e essa é a justificativa
deste curso e dos que se seguirão.

O presente curso terá como condutor o desenvolvimento de um


projeto de ponta a ponta e todos os temas ministrados convergirão para a
realização desse projeto, inclusive com a operação do produto na versão
web, em várias plataformas e em smartphone, exibindo o layout específico
para esse uso.

Todas as etapas serão detalhadas e serão apresentadas as


possibilidades não contempladas no projeto que servirá de exemplo, como a
integração de várias fontes de dados de várias origens e formatos, locais ou
na nuvem.

Ao final do curso o projeto estará pronto e publicado com as


interações pretendidas; no quarto período esse mesmo projeto será
aperfeiçoado com a inclusão de funcionalidades complementares que
aumentarão sua capacidade de análises, além da apresentação de visão geral
das tecnologias mais complexas que podem ser utilizadas para a utilização
do Power BI em grandes ambientes corporativos e com grande volume de
dados. Passos serão revistos, alternativas para a solução dos problemas
serão apresentadas e as dúvidas serão respondidas.

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Visão do Power BI no cenário Big Data

Muitos sensores e muita aquisição de dados geram quantidades


imensas de dados que não tem sentido se não forem analisados e seu
conteúdo extraído.

Isso gera a necessidade de transformá-los em visualizações


qualitativas que permitam tomadas de decisões rápidas e seguras e insights,
detectando correlações que até então estavam ocultas no conjunto de
dados. Isso já é um importante justificativa do desenvolvimento do Power BI
e seu estudo.

Conceito de self-service BI - análise e solução de cada passo na


resolução de um problema de negócio pelo usuário final, sem a necessidade
de se recorrer à área de T.I. e DBAs.

A Microsoft vê no Power BI a evolução de sua plataforma Office e


uma justificativa para o investimento na infraestrutura cloud Azure. Há,
inclusive, boatos sobre a inclusão do Power BI na suíte de aplicativos do
Office.

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MÓDULO 1
Degustação da utilização do Power BI – montagem expressa de um dashboard
interativo.
Montaremos neste bloco um dashboard com planilha de dados
básicos, que mostrará o que pode ser exposto em cada visualização e como
podem ser alteradas. Nesta etapa serão aplicados filtros interativos a nível
de visualização.
A partir de uma planilha simples, mas consistente e representativa
de atividades usuais dos alunos, será montado um dashboard com 04
visualizações, completando o ciclo com sua publicação e envio.

Visão da planilha a ser utilizada no Excel à esquerda e os mesmos dados no Power BI:

- Observe que, sem nenhum comando, o Power BI já acrescentou o dia da semana de


cada data, possibilitando a filtragem por esse parâmetro.
Essa planilha representa uma grande parte das necessidades da
área de vendas de uma empresa, quem vendeu, quando vendeu, por
quanto vendeu e onde vendeu.

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Montaremos a seguir quatro visualizações do dashboard,
alternando entre as possiblidades para uma mesma visualização.
Exemplo: totais dos valores sem filtragem a nível de visualização.

Nesta visualização foi aplicada a filtragem ressaltando os dados do


Estado de São Paulo. Repare como essa seleção, realizada em apenas um
clic alterou todas as visualizações do dashboard, inclusive a totalização
dos valores vendidos.

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Nesta filtragem o destaque é o desempenho do vendedor Luis,
que, novamente selecionado com um click, tem esse valor refletido em
todas as visualizações.

Layout Smartphone
Aqui é mostrado como as mesmas visualizações utilizadas na tela
do notebook podem ser rearranjadas para o melhor uso na tela de um
smartphone. Esse tema será detalhado e demonstrado na prática ao
longo dos próximos módulos.

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MÓDULO 2
Utilização prática do Power BI – preparando o ambiente Power BI e obtendo os
dados.
Em seu browser, entre em www.Microsoft.com/pt-br/downloads
e localize o download do Power BI; sua localização final varia a cada
versão, pelo que é inútil descrever aqui a URL inteira; quando da época
da redação desta apostila, o endereço era
https://www.Microsoft.com/pt-br/store/p/power-bi-
desktop/9ntxr16hnw1t.
A partir da versão de 03/2018 apenas sistemas em 64 bits
permitem a instalação do Power BI; até então havia a opção para a
versão do Windows em 32 bits. O Power BI só opera no MacOS em modo
de emulação do Windows.
Ao entrar naquele endereço você verá a tela abaixo ou
equivalente:

Ao clicar em “obter o aplicativo” você entrará na loja de


aplicativos da Microsoft com a tela.

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Durante o processo de download e instalação a tela a seguir é
exibida:

Utilizaremos neste curso a versão em português do Power BI (pt-br).

Vantagens e desvantagens das versões PT-BR e EN-US


- Utilização de valores numéricos e moedas com "," para
separação decimal e "." para milhares;
= unidade monetária em "R$"

Ao final da instalação o Power BI é aberto; durante o processo a


tela de progresso abaixo é exibida:

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A tela de boas vindas abaixo é exibida, com a lista dos arquivos
abertos recentemente:

O suporte e ajuda que a Microsoft oferece aos usuários do Power


BI é excelente, com fóruns e vídeos esclarecedores, além de extensiva
apresentação (em inglês) das novidades lançadas a cada mês. Nesse
período, aproximadamente, são lançadas as novidades e é sempre
vantajoso ter a última versão disponível, mesmo porque não há custo.
A primeira ação a ser tomada no Power BI é a obtenção dos dados
que serão utilizados nas visualizações.
Ao selecionar “obter dados” na tela de boas vindas ou no menu
superior do Power BI são exibidos tipos de dados aos quais o aplicativo
fornece suporte.
Pode-se ver que a flexibilidade do Power BI quanto às
possibilidades de formato das fontes são imensas e abrangem
praticamente todo o universo real de T.I. Formatos que porventura não
se enquadrem nessas opções provavelmente poderão ser exportados
para algum que o seja, como o .csv, um formato tradicional e de grande
flexibilidade, compatível com o Power BI.

Primeiro tratamento
Verificação do encoding (UTF8)
Ao se importar dados para o Power BI, uma das primeiras providências,
principalmente trabalhando em Português brasileiro, é observar o encoding,
que se configurado em padrão diferente do UTF-8 pode representar caracteres
como “ã”. “ç” e vogais acentuadas como “?” ou outro caractere alternativo.

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Importação de tabelas de planilhas diferentes
O Power BI permite a importação de dados provenientes de
planilhas diferentes e formatos diferentes que, se não tiverem sido
tratados externamente para sua compatibilização poderão, dentro de
alguns limites, sofrer esse tratamento no ambiente do próprio Power BI.
A seguir, verificaremos a grande variedade de topos e fontes de
dados que podem ser importados para o Power BI. É importante observar
que para um único dataset ou relatório do Power BI podem ser trazidas
várias fontes de dados, de variados formatos, origens e tipos de locais.
Sua integração pode ser feita dentro do Power BI ou em aplicativos
externos como o SSIS da Microsoft, que não será objeto deste curso.
Uma listagem com todas as categorias de fontes da dados é
apresentada.

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A seguir essas fontes de dados são segmentadas pelo tipo,
arquitetura ou local.

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Exercício 01

Passo 01 – Obtenção dos dados

1.1 No nosso primeiro exercício vamos nos conectar a base de dados


chamada “file” que pode ser obtida clicando nesse link. Nos menus superiores, na
aba página inicial podemos usar o botão “obter dados” para escolher o modelo
Excel e fazer a ligação de dados:

1.2 Quando o navegador da consulta abrir, vamos selecionar a “Plan1” na


nossa primeira página do modelo de dados.
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1.3 Quando os dados forem carregados, na área “dados” (barra lateral
esquerda do power BI) podemos ver que alguns campos estão com a formatação
errada, além de não possuírem um cabeçalho coerente:

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Passo 02 – Tratamento dos dados

2.1 Vamos renomear as colunas:

Column1 – Vendedor
Column2 – Data
Column3 – Valor
Column4 – UF
Para renomear basta clicar duas vezes no nome da coluna ou clicar com o
botão direito e ir até a opção “renomear”.

Passo 3 – Categorização de dados

3.1 Dentro do próprio power pivot, que está integrado no power BI


podemos usar o menu “Modelagem” para ajustar os tipos e categorias de dados
para um melhor comportamento dos campos nos visuais.

Power Pivot
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Aqui podemos conectar várias fontes de informação ou com dados já
transformados no Power Query. Graças à sua tecnologia de memória integrada,
você pode armazenar milhões de registros sem grandes problemas.
Ele apresenta as funções DAX que são desenvolvidas para formular e extrair
informações de cubos de dados e nos permite criar métricas complexas e
indicadores KPI (Key Performance Indicators).
Ele nos permite criar nossos modelos de dados de uma maneira
relacionativa como já conhecemos no Access e, em seguida, visualizá-los usando
nossas tabelas e gráficos dinâmicos tradicionais ou dinamicamente com Power
View e Power Maps.

3.2 - No campo data vamos usar opção “Data” na área “tipo de dados:”

3.3 Alguns campos também precisam ser formatados para apresentar


valores de forma coerente como moeda, porcentagem ou o separador de milhares.
No campo “Valor” vamos aplicar o símbolo de moeda geral para que os nossos
visuais fiquem com o “R$” na frente dos valores:

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3.4 Após efetuar as alterações, vamos ter os campos como apresentado
abaixo:

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Passo 4 – Transformação no Power Query Editor

4.1 Clicando em “Editar consultas” no menu “página inicial”, teremos


acesso ao Power Query Editor aonde vamos fazer correções no nosso campo UF.

4.2 Dentro do Power Query selecione a coluna UF, clique com o botão
direito e use a opção dividir coluna > Por delimitador...

4.3 Na caixa de diálogo da divisão por delimitador selecione o delimitador


vírgula e a opção “Cada ocorrência do delimitador”. Isso fará com que a coluna seja
dividia em duas, separando o BR do nome dos estados. Isso facilita a busca do dado
nos mapas online e deixa nosso modelo mais limpo e coerente para geolocalização.

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4.4 Podemos excluir o campo que contém os caracteres “BR” e renomear
nosso campo que contém os estados originais de volta para “UF”. O resultado das
suas operações deve resultar em uma consulta como a da imagem abaixo:

4.5 Precisamos corrigir um último erro antes de irmos para as visualizações.


O estado Pernambuco está escrito errado nas nossas entradas e precisamos
substituir ainda dentro do Power Query Editor. Clique em cima de uma célula
qualquer com essa entrada com o botão esquerdo do mouse e em seguida clique
com o botão direito escolhendo a opção “substituir valores”.

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4.6 Na caixa de diálogo aberta digite a forma correta da palavra e clique em
ok. Todas as entradas irão ser substituídas pelo valor correto, até mesmo novas
entradas que possam vir da fonte de forma incoerente.

4.7 Agora que os dados estão ajustados, no menu da página inicial do Power
Query Editor clique em “Aplicar e Fechar” para salvar as alterações e voltar para o
Power Pivot onde podemos construir nossas visualizações.

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Passo 05 – Criando as visualizações

5.1 Vamos voltar até a área de visualizações e criar o nosso primeiro visual,
ajuste a posição e o tamanho da forma que você preferir no seu artboard.
Utilizaremos o primeiro visual do painel “Visualizações”. No campo “Eixo” vamos
arrastar o campo “Vendedor” do painel CAMPOS e no “Valor” vamos aplicar o
campo “Valor” que acabamos de formatar como moeda geral no Power Pivot.

5.2 Vamos criar um visual de geolocalização em seguida, escolha o mapa


como na imagem abaixo e utilize os campos “UF” na localização e “Valor” para
tamanho. Isso irá criar marcações de bolha no nosso mapa e essa bolha irá variar
de tamanho de acordo com a venda efetuada em cada estado.

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5.3 Quando clicamos em uma das bolhas no mapa percebam que as
correlações no BI começam a funcionar. O nosso gráfico de barras é realçado para
corresponder apenas as vendas efetuadas no estado selecionado no mapa:

Passo 06 – Hierarquia de dados

6.1 - Existem dois tipos de hierarquia de dados que podemos criar no power
BI, as que são geradas automaticamente por campos compostos como o da “Data”
e os manuais que podemos gerar utilizando nossos campos.
Vamos criar um visual de gráfico de barras e aplicar o campo “Data” no eixo
e o “Valor” no campo de valores. Você irá perceber que existem algumas opções
novas nesse visual, sempre que aplicamos um campo com hierarquia em um visual
essas opções irão aparecer:

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1 – Voltar um nível da hierarquia: Essa opção volta o visual um nível acima
da hierarquia. N ocasião está desabilitado pois estamos no primeiro nível.
2 – Drill Down: Essa opção e um botão habilitável. Quando está marcado, ao
clicar em uma área do gráfico expandimos essa área para o nível abaixo dela
respeitando o nível superior.
3 – Próximo nível: Essa opção desce todo o eixo do visual para o nível
abaixo, ignorando o nível superior
4 – Próximo nível hierárquico: essa opção desce para o nível abaixo
mantendo as agregações dos níveis visíveis e separando uma a uma.
5 – Modo foco: Essa opção abre o visual em tela cheia, colocando os outros
em segundo plano.

6.2 Vamos remover o nível trimestre do campo “Data” clicando no x ao lado


do nome da hierarquia no painel Visualizações:

6.3 Ao usar o botão agregar e clicarmos em uma das áreas do visual


percebam que entramos no mês daquele ano em questão:

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6.4 A segunda forma de criar hierarquias é a forma manual. No painel
“Campos”, vamos arrastar o campo “Vendedor” para cima do campo UF. A
hierarquia sempre seguirá a seguinte ordem:
O campo que é arrastado sempre irá ficar no nível inferior:

6.5 Utilizando essa hierarquia que acabamos de criar no visual chamado


“Treemap” podemos obter uma visualização como a da imagem abaixo:

OBS: Use o campo “Valor” para dar tamanhos diferentes as áreas do nosso visual.

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MÓDULO 3
Utilização prática do Power BI - montagem das visualizações

ETL – Conceito
(EXTRACTION) Extração, (TRANSFORMATION) transformação dos dados e
(LOADING), a carga dos dados
E= extração de dados – importação dos dados nos vários formatos e locais
que o Power BI permite; detalharemos isso a seguir
T= query editor/editor de consultas – transformações; caixa alta/baixa,
primeira letra em maiúsculas, concatenar campos, mesclar colunas, dividir colunas,
merge e união de colunas, retirar acentuação. As etapas são registradas e mantidas
ao longo das operações no “Editor de Consultas”, podendo ser recuperadas ao
longo da edição ou repetidas automaticamente em uma próxima carga.
L= ocorre ao clicar em “fechar e atualizar” quando os dados são
consolidados na base do Power BI

Relacionamento e Cardinalidade
O relacionamento entre as tabelas é necessário quando os dados são
provenientes de mais de uma fonte; uma única planilha de excel ou tabela não gera
a necessidade de se definir relacionamentos.
Quando as fontes de dados trazem nomes ou configurações
consistentemente semelhantes, o Power BI já sugere relacionamentos que podem
ser editados. No caso de fontes de dados com nomes de tabelas diferentes, em
outros idiomas, ou que a primeira linha não seja reconhecida como títulos, esse
primeiro tratamento pode ser feito já no primeiro contato com esses dados,
quando de sua importação, no “Editor de Consultas” que se oferece nesse
momento.
Os relacionamentos podem ser divididos em:
- Relacionamento 1 x 1, 1 x muitos, muitos x 1 e muitos para muitos; seu
arranjo normalmente segue o Esquema em Estrela (Star Schema) ou em Floco de
Neve (Snow Flake), que nada mais é que um conjunto de vários Esquemas em
Estrela com suas tabelas Fato interligadas.

Conceito de Tabela Fato x Tabela Dimensão


Tabela Dimensão = quando os dados não se repetem – os registros são

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únicos ex: funcionários, produtos, UFs etc.
Tabela Fato = os dados se repetem em relação às transações ex: vendas,
compras, faturamentos, visitas etc.
Em um Esquema em Estrela temos uma tabela Fato e as tabelas Dimensão
em torno dela.

Em um esquema em Floco de Neve, dois relacionamentos em Estrela se


conectam formando um esquema em Floco de Neve.

Veremos a seguir o processo de criação das visualizações.

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Visualizações default são as visualizações nativas do Power BI e satisfazem a
maior parte das demandas para a criação de Dashboards. Além dessas, outras
podem ser importadas, sem custo no Microsoft Market Place, clicando nas
reticências (...) na parte inferior à direita da lista das visualizações.

Visualizações importadas

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Após a importação da nova visualização ela fica incorporada ao Painel das
Visualizações, como pode ser visto acima, quando se nota que o espaço ocupado
pelos (...) foi preenchido com a nova possibilidade. Há, porém uma limitação;
cada importação de visualização fica em um dataset (conjunto de dados), em cada
instância do Power BI; ao criar uma nova instância uma visualização importada tem
que ser trazida novamente.
Em alguns tipos de visualizações, a possibilidade de se trabalhar a
granularidade, normalmente conhecida como DrillDown já está implementada,
podendo-se ir da visão mais geral e resumida para a mais detalhada clicando- se
apenas na seta dupla para baixo. Quando não houver nível mais detalhado nos
dados originais, esse ícone se mostrará desabilitado.

Granularidade (Drill Down e Drill Up)

Observe como isso ocorre nos exemplos a seguir como você fez no exercício
passado:

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Reforçando o conceito de DrillDown, o avanço ao longo do detalhamento
dos dados se deu apenas clicando um ícone; o caminho de volta para uma exibição
menos detalhada também é simples, clicando-se na seta para cima que ficará
desabilitada quando atingido o nível mais resumido.

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Filtros e segmentação de dados
A filtragem dos dados pode se dar no nível de página, clicando-se nos
gráficos ou no nível de relatório, definindo-se limites inferiores e/ou superiores e
critérios de exibição dos dados nas visualizações, que serão aplicados a todos os
dados e limitarão sua exibição em todas as visualizações.

O Power BI faz uso da Linguagem M no Editor de Consultas para


transformações, já a linguagem DAX é usada nas colunas calculadas e nas medidas.
O DAX é a linguagem que opera sob os elementos visuais, (grid, gráficos,
segmentação e filtros, que veremos no Módulo 4).

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Ferramentas de alteração de layout
Alteração de layout de cada visualização de um DashBoard pode ser feita a
partir do ícone semelhante a um rolo de pintura, mostrado abaixo. Formatação de
cores, fontes, tamanhos das áreas da visualização, títulos, fundos, legendas etc
podem ser individualmente editados com as ferramentas dessa área.

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Mapas

Um forte recurso de visualização do Power BI são os mapas que podem


representar grandezas visualmente, com a variação da saturação de cores em
função do volume de vendas, como no exemplo abaixo, ou com círculos
proporcionais àquelas grandezas.
Esses mapas são interativos e funcionam como filtros de nível de página.
Como já vimos no início deste curso, clicando-se em uma área do mapa seleciona-
se para exibição apenas os dados da UF selecionada.

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Em alguns casos, entretanto, é necessário resolver ambiguidades
manualmente. Em uma lista com cidades que têm o nome igual ao de seu estado,
temos que indicar, selecionando-se aquela tabela de localidades, que se trata de
“Estado ou Província”, como pode ser visto na imagem a seguir.

Layout para Smartphones


Outra característica relevante do Power BI é a possibilidade de se definir
layout específico para visualização em smartphones. Pode-se selecionar entre as
visualizações definidas para a versão desktop quais e onde ficarão essas
visualizações no Smartphone. Esse aplicativo e seu acesso serão detalhados
adiante, mas seu aspecto quando da definição desse layout está nas imagens a
seguir.

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Salvando e distribuindo – o que pode ser feito na versão gratuita
A assinatura do serviço do Power BI na Microsoft é gratuita, mas necessária
para as funcionalidades de publicação e operação na versão web e em
smartphones. A distribuição pelo envio dos arquivos .pbix é livre porém o
destinatário de tais arquivos terá que ter ao menos a versão gratuita do Power BI
instalada em sua máquina.
Quando o usuário faz o login em sua conta na Microsoft, seu nome de
usuário aparece na área superior direita do aplicativo e o botão “Publicar” é
ativado.

Relacionamento do arquivo .pbix com os dados originais


No modo básico de operação do Power BI, os dados importados ficam
fazendo parte do aplicativo e compõe o arquivo .pbix gerado; neste caso, quando a
planilha que é fonte de dados do Power BI é atualizada e salva, o Power BI também
tem que sofrer atualização manual, através do ícone que se encontra na barra de
ferramentas.
Em modos avançados, que não serão estudados neste curso, através de
funcionalidades de Direct Access o Power BI lê diretamente da base de dados e
suas visualizações são atualizadas sempre que essa base for alterada ou através de
atualização agendada.

Dados remotos
É possível utilizar como fontes de dados repositórios de serviços públicos ou
privados, como de redes sociais.
Em ambos os casos, especial atenção às Políticas de Privacidade deve ser
tomada. Advertências nesse sentido são emitidas pelo Power BI ao se entrar nas
áreas em que esse tema é abordado.
Dados públicos; dados do Portal da Transparência, FMI, ONU, dados sócio-
econômicos do Banco Mundial ou mesmo lista de códigos bancários estão entre os
serviços públicos que podem ser fontes de dados para o Power BI. Abaixo, o
exemplo dos códigos bancários fornecido pelo Banco Central do Brasil.

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A seguir, mostraremos como exemplo a importação de dados de postagem
diretamente do Facebook, a partir da obtenção dos dados.

A conexão dos dados do Facebook é rápida e o Power BI identifica a conta


do usuário logado.

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A seguir, uma lista das áreas do Facebook é exibida; selecionamos
“Postagens” neste exemplo e a tabela foi exibida; atividades adicionais sobre esses
dados podem ser desenvolvidas, como levantamento de métricas de acesso

Eventualmente, por incompatibilidade na evolução das atualizações,


ocorrem incompatibilidades de conectividade entre o Power BI e aplicativos
fornecidos por terceiros,

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O processo de publicação
A partir do login em conta de usuário cadastrado anteriormente na
Microsoft.
O cadastro é gratuito mas permite apenas a utilização de domínios
corporativos ou estudantis, excluindo, por ora, os webmails como gmail, Hotmail,
uol, yahoo etc.

Após estarmos certos de que os relatórios estão corretos e, se for o caso, o


layout para smartphone esteja definido, devemos salvar o arquivo .pbix e clicar no
botão “Publicar”.

O processo é rápido e quando concluído já abre seu browser default.

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O Power BI Online (web)
Esta é a interface da versão web do Power BI, bastante semelhante à da
versão desktop.
Clicando-se em “Arquivo” deve-se selecionar “Criar código de Inserção”.

O código gerado é exibido; o link pode ser enviado e abrirá no destinatário o


relatório com as visualizações escolhidas com todas as funcionalidades de sua
interatividade.

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O iFrame gerado permite sua inserção em página de HTML5 e, quando de
sua exibição em um browser, o relatório interativo do Power BI será mostrado
dentro daquela página web.

O Gateway do Power BI
O Power BI Gateway é uma ligação entre os serviços do Power BI e a fonte
de dados; deixa o processo de atualização mais rápido e pode ser agendado.
Na versão gratuita, pode-se agendar a atualização dos dados uma vez por
dia, automaticamente. Na versão Pro, a cada cinco minutos.
Ele é instalado e executado como serviço em seu computador.
Quando o Power BI atualiza os dados de uma fonte de dados local, o
gateway garante que a sua conta do Power BI tem as permissões certas para se
conectar e consultar os dados da fonte.

Instalando o Gateway do Power BI


No Power BI web, localize o ícone de Download e nele o “Data Gateway”.

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Prossiga com as instruções.

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A partir da instalação e configuração do Gateway do Power BI, o agendamento da
atualização pode ser realizado. Na versão gratuita do Power BI é permitida uma
atualização diária, em qualquer horário; na versão Power BI Pro, a atualização pode ser
feita a cada 5 minutos.

Além dessas funcionalidades, o Power BI web (ou online) permite a organização


dos Datasets ou Conjuntos de Dados em Pastas de Trabalhos, Relatórios ou Painéis.

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Um Relatório pode incluir vários Conjuntos de Dados, e um Painel vários Relatórios.

No Power BI Web pode-se criar painéis que englobem várias visualizações e


vários relatórios; esses painéis podem ser gerados “pinando” (clicando o ícone do
alfinete) cada visualização e as incluindo em um painel criado para exibir o
conjunto de visualizações.

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Visualização de relatórios e Dashboards em Smartphones

A partir da publicação de um relatório é possível consultá-lo com toda a


interatividade da versão desktop ou web, em um Smartphone Android ou iOS.
Na loja de aplicativos de seu Sistema Operacional baixe o app do Power BI –
é gratúito – e o instale em seu smartphone. Seu app aparecerá na tela do
smartphone assim:

A partir de um primeiro login com a mesma conta da Microsoft utilizada


para publicar o relatório, você poderá consultar seus dados.
Se você criou um painel “pinando” (com o ícone do alfinete) cada
visualização do Power BI web e os incluindo em um único painel, você verá seus
dados na aba “Painéis”, onde o painel criado aparecerá. Seu aspecto será como na
imagem abaixo:

49
Se você criou sua visualização para smartphone no Power BI desktop,
definindo seu layout movendo cada visualização para a moldura que emula um
smartphone, seu relatório constara da aba “Relatórios” e, quando aberto terá o
seguinte aspecto:

Como na Visualização de Painéis, terá toda a interatividade da versão


desktop e web.

50
Exercício 2

Passo 01 – Obtenção de dados

1.1 Use o arquivo “transforming.xlsx” que você pode baixar clicando nesse
link.
Na página inicial do Power BI use o botão obter dados e carregue o arquivo
baixado. A consulta que vamos carregar para dentro do Power BI é a “US Pop Table
1790 – 1860”.

Essa consulta contém alguns estados americanos e a quantidade de


população que eles possuem ao longo dos anos. O grande problema desse dado é a
forma que ele está armazenado, usando as datas como colunas dificultando nosso
trabalho na hora de criar visualizações.

51
Passo 02 – Power Query Editor

2.1 - No menu da página inicial do Power Pivot vamos clicar em editar


consultas para acessar o Power Query Editor e resolver alguns problemas do nosso
dado.

2.2 - A primeira alteração que vamos fazer é promover a primeira linha


como cabeçalho da nossa consulta. Para isso clique na opção do canto superior
esquerdo da tabela e use a opção “Usar primeira linha como cabeçalho”:

2.3 - Temos duas colunas que não serão necessárias no nosso modelo, são
as colunas “Admitted” que exibe o ano que esse estado foi admitido como estado e
“Key”.
Após remover essas duas colunas podemos transformar as colunas dos anos
em linhas para obtermos um campo só para os anos e outro só para o total de
população. Para fazer esse procedimento selecione todas as colunas com os anos,
no menu “Transformar” use a opção “Transformar Colunas em Linhas”:

52
2.4 - Percebam que a opção de usar a primeira linha como cabeçalho
também existe aqui, várias operações que utilizamos estão dispostas em vários
locais diferentes para facilitar a vida do usuário.
Após efetuar a operação, a consulta resultante será como a da imagem
abaixo:

2.5 - Vamos renomear as colunas para:

Atributo = Ano
Valor = Total_Pop

53
Abaixo do nome da coluna existe uma barra que verifica campos nulos,
vazios ou campos com erros. Se colocarmos o mouse em cima dessa barra na
coluna “Valor” podemos ter um feedback sobre os campos que estão vazios ou
nulos na nossa consulta:

2.6 - Dentro dessa janela abeta podemos verificar que existem 166 campos
vazios. Esses campos foram gerados pelos anos aonde o estado em questão ainda
não possuía contagem de população. Vamos clicar no botão “Remover Vazio” para
filtrar esses campos e manter apenas linhas que possuem a contagem da
população:

54
2.7 - Vamos categorizar os campos de forma correta agora. Como podem
perceber, os dois campos novos que criamos estão categorizados como texto.
Antes de modificarmos o tipo de dado precisamos substituir a virgula na coluna
“Total_Pop” por ponto, esses valores estão com virgula porque estão no formado
americano.
Clique com o botão direito em cima da coluna e escolha a opção substituir
valores:

2.8 - Troque a virgula pelo ponto final na caixa de diálogo.

55
2.9 - Clique no ícone de tipo de dados no Power Query e substitua para
número inteiro:

2.10 - Vamos transformar a coluna do Ano também para número inteiro.

Passo 03 – Criando as visualizações

3.1 - Com nossos campos formatados e organizados, vamos criar


visualizações interessantes para acompanhar o crescimento dos estados pelo
período que temos disponível.
A primeira visualização que vamos criar utilizando nossos campos é o mapa
de bolhas. Vamos colocar o campo “Name”, na área da localização e o campo
“Total_Pop” na área de valores:

56
3.2 - Próxima etapa é criarmos um filtro para segmentar por período o total de
população nos estados. Escolha o visual de segmentação de dados no painel de
visualizações e adicione o campo “Ano” na área disponível.

57
3.4 - Para obtermos um visual mais adequado para segmentação do dado
vamos mudar o formato para lista na opção do canto superior direito do
segmentador:

3.5 - Após efetuar a troca, ainda com visual selecionado na aba formato do
painel de visualizações vamos trocar a orientação dos itens na opção “Geral” para o
formado horizontal. Isso permite melhor visibilidade dos anos e garante um
modelo de seleção mais eficiente para esse tipo de dado.

3.6 - Ajuste o tamanho e a posição do seu segmentador para os itens se


adequarem. Após o ajuste vamos adicionar um visual de cartão para acompanhar o
crescimento da população durante cada período da seleção. Adicione o campo
“Total_Pop” na área do cartão simples:

58
3.7 - Para adequar melhor visualmente o valor apresentado vamos fazer
duas alterações. A primeira é tirar o rotulo de dados do visual, para isso com o
visual do cartão selecionado abra a aba formato no painel de visualizações, na
opção rotulo de dados > Exibir unidades escolha “Nenhum”.

Isso irá fazer o valor ser apresentado como na imagem abaixo:

59
3.8 - Para formatar o número com o separador de milhares e proporcionar
uma melhor leitura selecione o campo no painel campos, vá até o menu
Modelagem do Power Pivot, na área Formatação clique na opção separador de
milhares:

Seu visual deve se parecer como o da imagem abaixo:

3.9 - Antes de criar filtros usando o segmentador precisamos tirar do nossos mapas
os EUA, pois o valor de população desse campo é a soma de todos os outros estados e isso
atrapalha a nossa avaliação. Para remover ele do nosso relatório mova o campo “Name”
para o filtro de nível de relatório, faça a seleção completa e remova o EUA da avaliação:

60
Pronto, dessa forma podemos fazer avaliações por período no total de
população dos estados. Tente criar visuais novos para enriquecer esse relatório.

61
Exercício 3

Power BI Service
Depois de criar os relatórios e dashboards dos exercícios passados você
pode compartilhá-los para que os usuários finais no serviço do Power BI e nos
dispositivos móveis possam exibir e interagir com eles. Ser capaz de controlar a
forma como você compartilha seu trabalho é um dos recursos mais importantes do
serviço do Power BI. Você cria workspaces em que você e seus colegas podem
colaborar em relatórios e dashboards. Em seguida, você pode agrupá-los e
distribuí-los como aplicativos. Você também pode compartilhar os conjuntos de
dados, para que outras pessoas possam usá-los como base para seus próprios
relatórios. Leia mais sobre em Maneiras de compartilhar seu trabalho no Power BI.

Passo 01 – Fazendo login no Power BI Desktop

1.1 - Para fazer login no Power BI Service acesse o site


https://powerbi.microsoft.com/pt-br/ e clique no botão entrar no canto superior
direito da página.
1.2 - Após efetuar login vamos até o menu de obtenção de dados do BI
Service no canto inferior esquerdo da página:

62
Passo 02 – Obtendo dados do Power BI Desktop

2.1 - Na próxima tela escolha opção “Arquivos” e clique no botão amarelo


“Obter”.

2.2 - Escolha a opção “Arquivo Local”.

2.3 - Selecione o arquivo do Power BI Desktop que você salvou no seu


computador e repita esse processo até colocar todos os relatórios que você já
produziu no Service.

63
Passo 03 – Criando painéis a partir de relatórios

3.1 - Vá até a área de trabalho na aba relatórios e abra um dos relatórios


que você trouxe para cá:

Escolha um dos visuais que fazem parte desse relatório, passe o mouse por
cima desse visual e perceba que alguns botões irão aparecer. Clique no botão “Fixar
Visual”

OBS: Esse botão não está disponível em visuais do tipo segmentador.

64
3.2 - Na próxima tela escolha a opção “Novo painel” e digite um nome para
ele:

Passo 04 – Manipulando blocos do painel

4.1 - Na área de trabalho vá até a coluna de painéis e clique no novo painel


que foi criado a partir do bloco de visual. Nessa área do painel você pode manipular
o bloco dentro da grid invisível que existe. Clicando na parte superior do bloco você
pode mover ele de lugar ou manipular seu tamanho clicando na seta do canto
inferior direito.

4.2 - Perceba que quando clicamos em um bloco de visual o Power BI leva o


usuário até a página do relatório que aquele visual está aplicado. Escolha outro
visual de um relatório diferente e teste clicar neles para acessar diferentes
relatórios através de um mesmo local.

65
Passo 05 – Criando bloco de página em tempo real

5.1 - Existe um segundo bloco que pode ser adicionado nos painéis do
Power BI, esse bloco é o bloco de página em tempo real. Para utilizar esse bloco,
acesse um dos nossos relatórios e escolha uma das páginas para serem fixadas.
Uma veza escolhida clique no botão editar nas opções do relatório.

5.2 - Após entrar no modo de edição do relatório, clique no botão “Fixar


uma página dinâmica” no canto direito da barra de menus:

5.3 - Na tela de comunicação que abrir escolha o painel que já criamos e


confirme a fixação do novo bloco clicando no botão “Fixar em tempo real”:

66
5.4 - Quando voltar até o painel, verifique que diferente do bloco de visual o
bloco de página é interativo. Seu tamanho e posição também pode ser manipulado
exatamente da mesma forma que o bloco anterior.

67
Exercício 4

Passo 1 – Obtenção de dados

1.1 - O dado que vamos utilizar nesse exercício pode ser baixado clicando
nesse link.
1.2 - Após baixar o arquivo, clique na opção obter dados do Power BI
Desktop:

1.3 - Selecione “Excel” na lista de conexões.

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O nome do arquivo é “CustomColumns.xlsx”.

1.4 - Selecione todas as consultas dos continentes como na imagem abaixo:

69
Passo 2 – Limpando campos desnecessários e ajustando o dado.

2.1 - Após carregar as consultas clique em “Editar Consultas” no menu


Página Inicial:

2.2 - Selecione as colunas “Name” e “Capital”. Clique com o botão direito


em cima da sua seleção e escolha a opção “remover outras colunas”:

2.3 - Siga a etapa anterior para cada uma das 7 consultas. Após efetuar toda
limpeza clique na opção “coluna personalizada” no menu Adicionar Coluna do
Power Query.

2.4 - Na nova caixa de comunicação digite o nome Continente para o nome


da coluna e coloque o nome do continente dentro de aspas na área da formula
como no modelo abaixo:

70
2.5 - Repita esse processo para todas as outras consultas.

OBS: Sempre use o mesmo nome de coluna.

Passo 3 – Mesclando consultas

3.1 - Selecione um dos continentes e duplique clicando com o botão direito


do mouse e indo até a opção “Duplicar”:

71
3.2 - Renomeie a duplicata para “All_Countries”.
Selecione no menu página inicial a opção “Mesclar Consultas”:

3.3 - Na janela de comunicação escolha a opção “Três ou mais tabelas” e


adicione todas as tabelas restantes exceto a que você usou para criar a duplicata:

3.4 - Clique em “ok”.


3.5 - Modifique o a coluna “Continente” para texto clicando no ícone ao
lado direito do nome da coluna:

72
3.6 - Selecione o campo “Name” e use a classificação crescente para
organizar a tabela em ordem alfabética.

Passo 4 – Obtendo e tratando novos dados


4.1 - Selecione cada uma das tabelas, exceto “All_Countries”, clique com o
botão direito em cada uma delas e desmarque a opção “Habilitar carga” (você deve
fazer isso em uma tabela de cada vez), essa opção ira remover da área de criação
de relatório essas consultas que não serão mais utilizadas:

73
4.2 - Feche e aplique as alterações feitas no Power Query e vá até a opção
de obtenção de dados do Power BI.

4.3 - Selecione o mesmo arquivo novamente e dessa vez selecione as


consultas: “Population by Contry” e “Population Growth Rate”

4.4 - Clique em “Transformar Dados” para irmos direto para o Power Query
Editor.
Na consulta “Population by Country” Selecione as colunas da imagem abaixo
e exclua as outras colunas não selecionadas:

74
4.5 - Selecione o campo “Of World Population” e transforme no tipo
percentual:

4.6 - Após efetuar essa operação, ainda com o campo selecionado, vá até o
menu transformar e selecione a opção Padrão > Dividir:

4.7 - Na caixa de comunicação aberta digite o valor 100 e clique em ok para


dividir todas as linhas pelo valor.

75
4.8 - Na consulta “Population growth rate” selecione os campos como na
imagem abaixo e remova os campos não selecionados:

4.9 - Selecione o campo “Population growth rate (%)” e substitua valores


trocando o ponto final por virgula.

4.10 - No mesmo campo desça até encontrar valores negativos. Selecione


uma célula e clique com botão direito em cima dela escolhendo a opção “Substituir
Valores...”:

4.11 - Na caixa de comunicação aberta apague o valor numérico do campo


76
“Valor a Ser Localizado” deixando apenas o travessão do campo. Substitua pelo
sinal de negativo do seu teclado:

4.12 - Feche e aplique as alterações do Power Query.

Passo 05 – Criando relacionamentos


5.1 - No Power BI vá até a área de relacionamentos clicando no último
botão da barra lateral esquerda:

5.2 - Caso exista qualquer linha que conecte os dados, esclua cliando com
botão direito emcima da linha e escolhendo a opção “Excluir”:

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5.3 - Entre as consultas “Population Growth Rate” e “All_Countries”
selecione o campo “Country” e arraste para cima do campo “Name” para criar o
primeiro relacionamento:

5.4 - Após soltar o campo em cima do outro a linha de relacionamento deve


ficar como da imagem abaixo:

78
5.5 - Entre o campo “Population by Country” e “All_Countries” Selecione o
campo “Country (or dependente territory)” e arraste para o campo “Name”

5.6 - Agora com os relacionamentos criados use o que aprendeu durante os


outros exercícios para criar novos visuais.

Assista as vídeo aulas desse ebook para mais detalhes e um passo a


passo com o instrutor nos exercícios propostos.

79
Bônus:

O que é DAX?
O DAX é uma coleção de funções, operadores e constantes que podem ser
usados em uma fórmula, ou expressão, para calcular e retornar um ou mais
valores. Resumindo, o DAX ajuda você a criar novas informações de dados já
presentes em seu modelo.

Por que DAX é tão importante?


É muito fácil criar um novo arquivo do Power BI Desktop e importar alguns
dados nele. Você pode até mesmo criar relatórios que mostrem informações
valiosas sem usar nenhuma fórmula DAX. Mas e se você precisar analisar o
percentual de crescimento em diferentes categorias de produto e para intervalos
de datas diferentes? Ou você precisa calcular o crescimento ano a ano comparado
às tendências do mercado? As fórmulas DAX oferecem essa e outras
funcionalidades importantes também. Aprender a criar fórmulas DAX eficientes
ajudará você a tirar o máximo proveito de seus dados. Quando obtém as
informações de que precisa, você pode começar a resolver problemas comerciais
reais, que afetam o seu resultado final. Esse é o potencial do Power BI, e o DAX
ajudará você a aproveitá-lo.

Sintaxe
Antes de criar suas próprias fórmulas, vamos dar uma olhada na sintaxe das
fórmulas DAX. A sintaxe inclui os vários elementos que compõem uma fórmula, ou
mais resumidamente, o modo como a fórmula é escrita. Por exemplo, vamos
examinar uma medida de uma fórmula DAX simples.

Esta fórmula inclui os seguintes elementos de sintaxe:


A. O nome da medida Total Sales.
B. O operador de sinal de igual (=) indica o início da fórmula. Quando
calculada, ela retornará um resultado.
C. A função SUM do DAX soma todos os números na
80
coluna Sales[SalesAmount]. Você aprenderá mais sobre as funções mais tarde.
D. Os parênteses () envolvem uma expressão que contém um ou mais
argumentos. Todas as funções exigem pelo menos um argumento. Um argumento
transmite um valor para uma função.
E. A tabela referenciada Sales.
F. A coluna referenciada [SalesAmount] na tabela Sales. Com este
argumento, a função SUM sabe em que coluna deve agregar uma SUM.
Ao tentar entender uma fórmula DAX, geralmente é útil decompor os
elementos em uma linguagem que você usa e fala todos os dias. Por exemplo, você
pode ler esta fórmula como:
Para a medida chamada Total Sales, calcule (=) a SUM dos valores na coluna
[SalesAmount], na tabela Sales.
Quando adicionada a um relatório, essa medida calcula e retorna valores
somando as quantidades de vendas para cada um dos outros campos que são
incluídos, por exemplo, “Cell Phones in the USA”.
Você deve estar pensando: “Por acaso essa medida não faz a mesma coisa
que adicionar o campo SalesAmount ao meu relatório?” Bem, sim. Porém, há um
bom motivo para criar nossa própria medida que soma os valores do campo
SalesAmount: podemos usar isso como um argumento em outras fórmulas. Isso
pode parecer um pouco confuso agora, mas à medida que suas habilidades com
fórmulas DAX aumentarem, saber disso tornará suas fórmulas e seu modelo mais
eficientes. Na verdade, você verá mais tarde a medida Total Sales aparecendo
como um argumento em outras fórmulas.
Vamos dar uma olhada em mais alguns pontos sobre essa fórmula. Em
especial, vale lembrar que introduzimos uma função, SUM. Funções são fórmulas
gravadas previamente, que tornam mais fácil fazer cálculos complexos e
manipulações com números, datas, hora, texto e muito mais. Você aprenderá mais
sobre as funções mais tarde.
Você também pode ver que a coluna [SalesAmount] era precedida pela
tabela Sales, à qual a coluna pertence. Isso é conhecido como um nome de coluna
totalmente qualificado, que inclui o nome da coluna precedido pelo nome da
tabela. Colunas referenciadas na mesma tabela não exigem que o nome da tabela
seja incluído na fórmula. Isso pode tornar fórmulas longas, que fazem referência a
várias colunas, mais curtas e fáceis de ler. No entanto, é uma prática recomendada
incluir o nome da tabela em suas fórmulas de medida, mesmo quando se tratar da
mesma tabela.

81
Observação
Se um nome de tabela contiver espaços, palavras-chave reservadas ou
caracteres não permitidos, coloque o nome da tabela entre aspas simples. Além
disso, você precisará colocar os nomes de tabela entre aspas se o nome contiver
quaisquer caracteres fora do conjunto de caracteres alfanuméricos ANSI,
independentemente de sua localidade dar ou não suporte ao conjunto de
caracteres.
É importante que suas fórmulas tenham a sintaxe correta. Na maioria dos
casos, se a sintaxe não estiver correta, um erro de sintaxe será retornado. Em
outros casos, a sintaxe pode estar correta, mas os valores retornados podem não
ser o que você esperava. O editor do DAX no Power BI Desktop inclui um recurso de
sugestões, usado para criar fórmulas sintaticamente corretas, ajudando você a
selecionar os elementos corretos.
Vamos criar uma fórmula simples. Essa tarefa ajudará você a entender
melhor a sintaxe da fórmula e como o recurso de sugestões na barra de fórmulas
pode ajudá-lo.

Tarefa: criar uma fórmula de medida


Para concluir esta tarefa, você precisará abrir o arquivo Exemplo de Vendas
da Contoso para o Power BI Desktop.
1. Na visualização de Relatório, na lista Campos, clique com o botão direito
do mouse na tabela Sales e clique em Nova Medida.
2. Na barra de fórmulas, substitua Measure digitando um novo nome de
medida, Previous Quarter Sales.
3. Após o sinal de igual, digite as primeiras letras CAL e, em seguida, clique
duas vezes na função que você deseja usar. Nesta fórmula, você deseja
usar a função CALCULATE.
Você usará a função CALCULATE para filtrar os valores que desejamos somar
por um argumento que transmitimos à função CALCULATE. É isso que chamamos
de aninhar funções. A função CALCULATE tem pelo menos dois argumentos. O
primeiro é a expressão a ser avaliada e o segundo é um filtro.
4. Após o parêntese de abertura ( para a função CALCULATE,
digite SUM seguido por outro parêntese de abertura (. Agora,
precisamos passar um argumento para a função SUM.
5. Comece a digitar Sal e selecione Sales [SalesAmount], seguido por um
parêntese de fechamento ). Esse é o primeiro argumento de expressão
para a função CALCULATE.

82
6. Digite uma vírgula (,) seguida por um espaço para especificar o primeiro
filtro e, em seguida, digite PREVIOUSQUARTER. Esse será nosso filtro.
Você usará a função de time intelligence PREVIOUSQUARTER para filtrar os
resultados SUM pelo trimestre anterior.
7. Depois da abertura de parênteses (, para a função PREVIOUSQUARTER,
digite Calendar[DateKey].
A função PREVIOUSQUARTER tem um argumento, uma coluna contendo um
intervalo contíguo de datas. Em nosso caso, essa é a coluna DateKey na tabela de
Calendário.
8. Verifique se ambos os argumentos passados para as funções
PREVIOUSQUARTER e CALCULATE estão fechados digitando dois
parênteses de fechamento )).
Sua fórmula agora deve ter essa aparência:
Previous Quarter Sales = CALCULATE(SUM(Sales[SalesAmount]),
PREVIOUSQUARTER(Calendar[DateKey]))

9. Clique na marca de seleção na barra de fórmulas ou pressione Enter


para validar a fórmula e adicioná-la ao modelo.
Você conseguiu! Você acabou de criar uma medida usando DAX, e não
estamos falando de uma medida fácil. O que essa fórmula fará é calcular o total de
vendas do trimestre anterior, dependendo dos filtros aplicados em um
relatório. Por exemplo, se colocamos SalesAmount e nossa nova medida Previous
Quarter Sales em um gráfico e adicionamos Year e QuarterOfYear como
Segmentações de Dados, obteremos algo semelhante ao exemplo abaixo:

83
Você acabou de conhecer vários aspectos importantes das fórmulas
DAX. Em primeiro lugar, esta fórmula incluiu duas funções. É importante observar
que PREVIOUSQUARTER, uma função de inteligência de dados temporais, está
aninhada como um argumento transmitido para CALCULATE, uma função de
filtro.Fórmulas DAX podem conter até 64 funções aninhadas. É improvável que uma
fórmula chegue a conter tantas funções aninhadas. Na verdade, uma fórmula como
essa seria muito difícil de criar e depurar; além disso, ela provavelmente não seria
muito rápida.
Nesta fórmula, você também usou filtros. Filtros restringem o que será
calculado. Nesse caso, você selecionou um filtro como um argumento, que é, na
verdade, o resultado de outra função. Você aprenderá mais sobre filtros
posteriormente.
Por fim, você usou a função CALCULATE. Essa é uma das funções mais
poderosas em DAX. Conforme você criar modelos e fórmulas mais complexas,
provavelmente utilizará essa função muitas vezes. Discutir a função CALCULATE
está fora do escopo deste artigo, mas fique atento a ela conforme seu
conhecimento sobre o DAX aumentar.

Teste rápido sobre sintaxe


1. Qual é a função desse botão na barra de fórmulas?

2. O que sempre está em torno de um nome de coluna em uma fórmula DAX?


As respostas são fornecidas no final deste artigo.

Funções
Funções são fórmulas predefinidas que realizam cálculos usando valores
específicos, chamados argumentos, em uma determinada ordem ou
estrutura. Argumentos podem ser outras funções, outra fórmula, expressão,
referências de coluna, números, texto, valores lógicos como TRUE ou FALSE, ou
constantes.
O DAX inclui as seguintes categorias de funções: Data e Hora, Inteligência de
DadosTemporais, Informações, Lógica, Matemática, Estatística, Texto, Pai/Filho e O
utras. Se já estiver familiarizado com as funções em fórmulas do Excel, muitas das
funções no DAX podem parecer semelhantes para você. No entanto, as funções
DAX são exclusivas nos seguintes aspectos:

• Uma função DAX sempre referencia uma coluna ou uma tabela


84
completa. Se desejar usar apenas valores específicos de uma tabela
ou coluna, é possível adicionar filtros à fórmula.

• Se precisar personalizar cálculos linha por linha, o DAX fornece


funções que permitem usar o valor da linha atual ou um valor
relacionado como um tipo de argumento, para realizar cálculos que
variam de acordo com o contexto. Você aprenderá mais sobre
contexto posteriormente.

• O DAX inclui várias funções que retornam uma tabela em vez de um


valor. A tabela não é exibida, mas é usada para fornecer informações
de entrada a outras funções. Por exemplo, é possível recuperar uma
tabela e, em seguida, contar os valores distintos contidos nela, ou
calcular somas dinâmicas em diferentes colunas ou tabelas filtradas.

• O DAX inclui uma variedade de funções de inteligência de dados


temporais. Estas funções permitem definir ou selecionar intervalos
de datas e executar cálculos dinâmicos, baseados nesses intervalos.
Por exemplo, é possível comparar somas em períodos paralelos.

• O Excel tem uma função muito popular, VLOOKUP. As funções DAX


não usam uma célula ou intervalo de células como referência, como
a VLOOKUP faz no Excel. As funções DAX usam uma coluna ou tabela
como referência. Lembre-se: no Power BI Desktop, você está
trabalhando com um modelo de dados relacionais. Procurar por
valores em outra tabela é realmente muito fácil e, na maioria dos
casos, você não precisa criar nenhuma fórmula.
Como você pode ver, as funções no DAX podem ajudá-lo a criar fórmulas
muito poderosas. Nós abordamos apenas as noções básicas das funções. Na
medida em que suas habilidades com DAX aumentarem, você criará fórmulas
usando muitas funções diferentes. Um dos melhores lugares para obter detalhes
sobre cada uma das funções DAX é a Referência de funções DAX.

Teste rápido sobre funções


1. Uma função sempre faz referência a que?
2. Uma fórmula pode conter mais de uma função?
3. Que categoria de funções você usaria para concatenar duas cadeias de
caracteres de texto em uma cadeia de caracteres?
As respostas são fornecidas no final deste artigo.

85
Contexto
Contexto é um dos conceitos do DAX mais importantes para se
compreender. Há dois tipos de contexto em DAX: o contexto de linha e o contexto
de filtro. Primeiro, vamos dar uma olhada no contexto de linha.

Contexto de linha
É mais fácil pensar no contexto de linha como a linha atual. Ele se aplica
sempre que uma fórmula tem uma função que utiliza filtros para identificar uma
única linha em uma tabela. A função aplicará inerentemente um contexto de linha
a cada linha da tabela que essa função está filtrando. Esse tipo de contexto de linha
geralmente se aplica a medidas.

Contexto de filtro
O contexto do filtro é um pouco mais difícil de entender do que o contexto
de linha. É mais fácil pensar no contexto de filtro como um ou mais filtros aplicados
em um cálculo que determina um resultado ou valor.
O contexto de filtro não existe no lugar do contexto de linha; em vez disso,
eles são aplicados em conjunto. Por exemplo, para restringir ainda mais os valores
a serem incluídos em um cálculo, você pode aplicar um contexto de filtro que não
só especifica o contexto de linha, mas também especifica apenas um valor
específico (filtro) nesse contexto de linha.
O contexto de filtro é visto facilmente em seus relatórios. Por exemplo, ao
adicionar TotalCost a uma visualização e, em seguida, Year e Region, você está
definindo um contexto de filtro que seleciona um subconjunto de dados com base
em um determinado ano e região.
Por que o contexto de filtro é tão importante no DAX? Visto que, embora o
contexto de filtro possa ser aplicado mais facilmente pela adição de campos a uma
visualização, ele também pode ser aplicado em uma fórmula DAX pela definição de
um filtro com funções como ALL, RELATED, FILTER, CALCULATE, por relações e
por outras medidas e colunas. Por exemplo, vamos dar uma olhada na
seguinte fórmula em uma medida chamada Store Sales:

86
Para entender melhor essa fórmula podemos decompô-la, de modo muito
similar ao que ocorre em outras fórmulas.
Esta fórmula inclui os seguintes elementos de sintaxe:
A. O nome da medida Store Sales.
B. O operador de sinal de igual (=) indica o início da fórmula.
C. A função CALCULATE avalia uma expressão, como um argumento, em um
contexto que é modificado pelos filtros especificados.
D. Os parênteses () envolvem uma expressão que contém um ou mais
argumentos.
E. Uma medida [Total Sales] na mesma tabela como uma expressão. A
medida Total Sales tem a fórmula: =SUM(Sales[SalesAmount]).
F. Uma vírgula (,) separa o primeiro argumento da expressão do argumento
do filtro.
G. A coluna referenciada totalmente
qualificada, Channel[ChannelName]. Esse é o nosso contexto de linha. Cada linha
nesta coluna especifica um canal: Store, Online, etc.
H. O valor específico, Store, como um filtro. Esse é o nosso contexto de
filtro.
Esta fórmula garante que somente valores de vendas definidos pela medida
Total Sales sejam calculados, apenas para linhas na coluna Channel[ChannelName]
e usando o valor "Store" como um filtro.
Como você pode imaginar, a capacidade de definir o contexto de filtro em
uma fórmula apresenta funcionalidades incríveis e poderosas. Ser capaz de fazer
referência a um determinado valor em uma tabela relacionada é apenas um
exemplo. Não se preocupe se você não entender totalmente o contexto, logo de
imediato. Ao criar suas próprias fórmulas, você entenderá melhor o contexto e a
razão pela qual ele é tão importante no DAX.

Resumo
Agora que você tem uma noção básica dos conceitos mais importantes do
DAX, você pode começar a criar fórmulas DAX para medidas por conta própria. DAX
pode ser realmente um pouco difícil de aprender, mas há muitas fontes de
aprendizado disponíveis para você. Depois de ler este artigo e experimentar
algumas das suas próprias fórmulas, você pode aprender mais sobre outros
conceitos e fórmulas de DAX que podem ajudá-lo a resolver seus próprios
problemas empresariais. Há muitos recursos do DAX disponíveis para você: o mais
importante é a Referência ao DAX (Expressões de Análise de Dados).
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DAX já existe há anos em outras ferramentas de BI da Microsoft, como
modelos de tabela do Analysis Services e Power Pivot, portanto, há muitas
informações disponíveis. Você encontrará mais informações em white papers,
livros e blogs tanto da Microsoft quanto de profissionais de BI de vanguarda. O Wiki
do Centro de Recursos do DAX no TechNet também é um ótimo lugar para
começar.

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