Acústica Básica - Silenkar 2014

Eric Brandão

Curso de Eng. Acústica

Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria - Brasil

02/06/2014

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 1/37

Microfones de medição

Alguns dos requisitos básicos para os microfones de medição;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 2/37

Princı́pio de transdução - Capacitivo

Onda sonora [Pa] movimenta

o diafragma;
que se move aproximando-se e
afastando-se do backplate;
O que varia a capacitância do
transdutor e gera uma tensão
elétrica [V] na saı́da do
microfone;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 3/37

Caracterı́sticas especiais dos microfones de medição
O microfone deve ser omnidirecional para uma ampla faixa de
frequências;
Em altas frequências isso depende do tamanho do microfone;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 4/37

Resposta em frequência

Deve ser o mais plana possı́vel dentro de um limite de precisão;

É plana para um determinado tipo de campo acústico

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 5/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

O sistema auditivo humano é bastante sensı́vel e complexo;

A menor pressão sonora que ele é capaz de detectar é p 0 = 20 [µPa]
(em torno da pressão estática de equilı́brio do meio p0 = 105 [Pa];
Ou seja, o menor som que conseguimos captar é 200 trilhões de vezes
menor que o valor da pressão atmosférica;

Pressão estática: p0 = 1 [atm]

= 101000 [Pa];
Limiar da audição: p 0 = 20 [µ
Pa];
Limiar da dor: p 0 = 20 [Pa];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 6/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS
Sons de grande amplitude também causam sensação auditiva;
É importante saber aqui que:
I A medida que o valor da pressão sonora aumenta (100 [mPa], 1 [Pa], 2
[Pa], etc) a sensação de volume aumenta;
I Esta sensação de volume não é linear com o aumento da pressão
sonora;
I Eventualmente, valores de pressão sonora muito altos podem causar
dor, surdez ou perda auditiva irreversı́vel;

0.8

0.6

0.4

0.2
Amplitude

−0.2

−0.4

−0.6

−0.8

−1
0 2 4 6 8 10 12
Tempo [s]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 7/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Balançar de folhas

Pressão sonora:
≈ p 0 = 0.0002 [Pa]
ou NPS = 20 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 8/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Residência quieta

Pressão sonora:
≈ p 0 = 0.002 [Pa]
ou NPS = 40 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 9/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Conversa calma

Pressão sonora:
≈ p 0 = 0.02 [Pa]
ou NPS = 60 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 10/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Trânsito pesado

Pressão sonora:
≈ p 0 = 0.2 [Pa]
ou NPS = 80 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 11/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Caminhão

Pressão sonora:
≈ p 0 = 2 [Pa]
ou NPS = 100 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 12/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Rebitadeira

Pressão sonora:
≈ p 0 = 20 [Pa]
ou NPS = 120 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 13/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Limiar da dor

Pressão sonora:
≈ p 0 = 113 [Pa]
ou NPS = 135 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 14/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Avião a Hélice

Pressão sonora:
≈ p 0 = 200 [Pa]
ou NPS = 140 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 15/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Avião a Jato

Pressão sonora:
≈ p 0 = 2000 [Pa]
ou NPS = 160 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 16/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Nosso ouvido é, de fato, capaz de lidar com uma extensa gama de
valores de pressão sonora;

Foguete espacial

Pressão sonora:
≈ p 0 = 100000 [Pa] = 1 [atm]
ou NPS = 194 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 17/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 18/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Para uma faixa confortável (antes do limiar da dor) o ouvido é capaz

de distinguir sons muito suaves (20 [µPa]) a sons muito intensos (113
[Pa]);
113
Esta diferença é da ordem de: 20 10−6
≈ 5.5 milhões de vezes;
É uma diferença muito grande para comparações subjetivas entre
fontes sonoras;

Limiar da audição Limiar da dor

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 19/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Para uma faixa confortável (antes do limiar da dor) o ouvido é capaz

de distinguir sons muito suaves (20 [µPa]) a sons muito intensos (113
[Pa]);
113
Esta diferença é da ordem de: 20 10−6
≈ 5.5 milhões de vezes;
É uma diferença muito grande para comparações subjetivas entre
fontes sonoras;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 20/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

Para uma faixa confortável (antes do limiar da dor) o ouvido é capaz

de distinguir sons muito suaves (20 [µPa]) a sons muito intensos (113
[Pa]);
113
Esta diferença é da ordem de: 20 10−6
≈ 5.5 milhões de vezes;
É uma diferença muito grande para comparações subjetivas entre
fontes sonoras;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 21/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS
A escala linear é, portanto, inadequada para expressar nossa sensação
auditiva (mantenha isso em mente);

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 22/37

Valores tı́picos de Pressão sonora e NPS

A escala linear é, portanto, inadequada para expressar nossa sensação

auditiva (mantenha isso em mente);
Antes de prosseguir é preciso ter duas coisas em mente:
I O ouvido não é sensı́vel à variações instantâneas da pressão sonora;
I O ouvido tem sensibilidade variável com a frequência (e.g. sweep);

0.8

0.6

0.4

0.2
Amplitude

−0.2

−0.4

−0.6

−0.8

−1
0 2 4 6 8 10 12
Tempo [s]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 23/37

Nı́vel de Pressão Sonora
Uma forma útil de tornar a intangı́vel escala linear (de pressão sonora)
em uma escala tangı́vel é usar uma escala logarı́tmica para comprimir
a escala linear;
De fato a escala log correlaciona muito bem com nossa sensação
auditiva;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 24/37

Nı́vel de Pressão Sonora

Em áudio e acústica esta escala é chamada de escala Decibell,

nomeada em homenagem a seu inventor Graham Bell;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 25/37

Pressão sonora eficaz

Como vimos anteriormente, pressão sonora é um sinal complexo e uma

função (determinı́stica ou não) do valor instantâneo do tempo t [s];
A natureza desses sinais é a mais variada possı́vel;

1 0.6

0.8
0.4
0.6

0.4 0.2

0.2
Amplitude

0
0

−0.2 −0.2

−0.4
−0.4
−0.6

−0.8 −0.6

−1
0 2 4 6 8 10 12
−0.8
Tempo [s] 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 26/37

Pressão sonora eficaz

Como vimos anteriormente, pressão sonora é um sinal complexo e uma

função (determinı́stica ou não) do valor instantâneo do tempo t [s];
A natureza desses sinais é a mais variada possı́vel;

5 1

4 0.8

3 0.6

2 0.4

1 0.2
Amplitude

Amplitude
0 0

−1 −0.2

−2 −0.4

−3 −0.6

−4 −0.8

−5 −1
0 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12
Tempo [s] Tempo [s]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 27/37

Pressão sonora eficaz

O ouvido não é sensı́vel às variações instantâneas de pressão sonora,

mas sim ao valor eficaz do sinal de pressão sonora;
Você por exemplo percebeu o seno com um volume constante e não
com um volume variável;

0.8

0.6

0.4

0.2
Amplitude

−0.2

−0.4

−0.6

−0.8

−1
0 2 4 6 8 10 12
Tempo [s]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 28/37

Pressão sonora eficaz

O ouvido não é sensı́vel às variações instantâneas de pressão sonora,

mas sim ao valor eficaz do sinal de pressão sonora;
Você por exemplo percebeu o seno com um volume constante e não
com um volume variável;

1 1

0.8 0.8

0.6 0.6

0.4 0.4

0.2 0.2
Amplitude

Amplitude
0 0

−0.2 −0.2

−0.4 −0.4

−0.6 −0.6

−0.8 −0.8

−1 −1
0 2 4 6 8 10 12 0 2 4 6 8 10 12
Tempo [s] Tempo [s]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 28/37

Pressão sonora eficaz

Por um lado você pode obter a pressão sonora eficaz global (RMS do
registro temporal);
Por outro lado você pode obter a pressão sonora eficaz para cada
componente de frequência;

Cada ou faixa de Frequências -

Todas as Frequências- RMS global RMS vs. frequência
q
1
R T2 p(t) ⇐⇒ P(jω)
prms = T2 −T 1 T1
p 2 (t)dt ⇓
Prms (ω) = |P(jω)|
√
2
;

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Pressão sonora eficaz - Cada Frequência

Para calcular a amplitude de cada frequência usamos a transformada

de Fourier;

Transformada de Fourier
R∞ −jωt dt
P(jω) = −∞ p(t)e

P(jω) é a amplitude complexa da frequência cossenoidal ω;

Como amplitude complexa (a + jb) possui magnitude e fase;
√
Como o valor eficaz de um cosseno é A/ 2 então:

Cada Frequência - RMS vs. frequência

p(t) ⇐⇒ P(jω)
⇓  
|P(jω)|
Prms (ω) = √2 ⇒ NPS(f ) = 20log P20µPa
rms (ω)
;

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Pressão sonora eficaz - Cada Frequência

O sinal do exemplo possui uma série de componentes de frequência,

impossı́veis de se ver no domı́nio do tempo;
O valor eficaz global é xRMS = 1.5748 [Pa];
xRMS


NPS global (s/ pond.): NPS = 20log 20 10−6
= 97.93 [dB];
 
Prms (ω)
NPS(f ) = 20log 20µPa

6 100

4 80

2 60

Amplitude [dB]
Amplitude [Pa]

0 40

−2 20

−4 0

−20
−6 2 3 4
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 10 10 10
Tempo [s] Frequência [Hz]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 31/37

Pressão sonora eficaz - Banda de Frequências

Para calcular a amplitude de uma banda de frequências usamos um

banco de filtros;

x1RMS NPS1=20 log(x1RMS/20 Pa)

Banda 1 (200Hz)

0.6

0.4

0.2

NPS2=20 log(x2RMS/20 Pa)

Amplitude [Pa]
−0.2
0

x2RMS
Banda 2 (250Hz) −0.4

−0.6

−0.8
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Tempo [s]
...

0.8

0.6

0.4

NPSN=20 log(xNRMS/20 Pa)

Amplitude [Pa]

xNRMS
0.2

−0.2

Banda N −0.4

−0.6

−0.8

−1
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Tempo [s]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 32/37

Pressão sonora eficaz - Banda de Frequências

Cada sinal após o filtro terá energia nas frequências da faixa de

seleção do filtro;

Banda 1 (200Hz)

50
0.6
40

0.4 30

20
0.2

Amplitude [Pa]
10

Amplitude [Pa]
0
0

−0.2 −10

−20
Banda 2 (250Hz) −0.4
−30

−0.6 −40

−50
−0.8 10
2
10
3
10
4
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Tempo [s] Frequência [Hz]
...

100
1
80
0.8

0.6 60

0.4

Amplitude [Pa]
40
Amplitude [Pa]

0.2

0 20

−0.2

Banda N −0.4
0

−0.6 −20

−0.8
−40
2 3 4
−1 10 10 10
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
Frequência [Hz]
Tempo [s]

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 33/37

Nı́vel de Pressão Sonora

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 34/37

Queda do NPS com a distância

Seja uma fonte radiando ondas esféricas em campo livre;

Onda esférica em campo livre

−jk0 r |Ã|
P(jω) = Ã e r ⇒ Prms (ω) = √
2 r

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Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];
I Desligamos AF1 e ligamos AF2 e obtemos NPS2 = 50 [dB];

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];
I Desligamos AF1 e ligamos AF2 e obtemos NPS2 = 50 [dB];
Qual o NPS quando AF1 e AF2 estão funcionando ao mesmo tempo?

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];
I Desligamos AF1 e ligamos AF2 e obtemos NPS2 = 50 [dB];
Qual o NPS quando AF1 e AF2 estão funcionando ao mesmo tempo?
Se você respondeu 110 [dB], qual foi o seu erro?

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];
I Desligamos AF1 e ligamos AF2 e obtemos NPS2 = 50 [dB];
Qual o NPS quando AF1 e AF2 estão funcionando ao mesmo tempo?
Se você respondeu 110 [dB], qual foi o seu erro?
Qual é o procedimento correto?

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];
I Desligamos AF1 e ligamos AF2 e obtemos NPS2 = 50 [dB];
Qual o NPS quando AF1 e AF2 estão funcionando ao mesmo tempo?
Se você respondeu 110 [dB], qual foi o seu erro?
Qual é o procedimento correto?
I Converta os NPS1 e NPS2 para a escala linear;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];
I Desligamos AF1 e ligamos AF2 e obtemos NPS2 = 50 [dB];
Qual o NPS quando AF1 e AF2 estão funcionando ao mesmo tempo?
Se você respondeu 110 [dB], qual foi o seu erro?
Qual é o procedimento correto?
I Converta os NPS1 e NPS2 para a escala linear;
I Some os valores de pressão sonora;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - regra do polegar

Em um ambiente temos duas fontes radiando um um ruı́do não

correlacionado;
I Ligamos AF1 e desligamos AF2 e obtemos NPS1 = 60 [dB];
I Desligamos AF1 e ligamos AF2 e obtemos NPS2 = 50 [dB];
Qual o NPS quando AF1 e AF2 estão funcionando ao mesmo tempo?
Se você respondeu 110 [dB], qual foi o seu erro?
Qual é o procedimento correto?
I Converta os NPS1 e NPS2 para a escala linear;
I Some os valores de pressão sonora;
I Re-converta a soma para a escala decibell;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 36/37

Soma em dB - o caso mais real

Vamos repetir o exercı́cio das duas fontes;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 37/37

Soma em dB - o caso mais real

Vamos repetir o exercı́cio das duas fontes;

Primeiro calculamos a amplitude complexa devido à fonte 1;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 37/37

Soma em dB - o caso mais real

Vamos repetir o exercı́cio das duas fontes;

Primeiro calculamos a amplitude complexa devido à fonte 1;
Agora calculamos a amplitude complexa devido à fonte 2;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 37/37

Soma em dB - o caso mais real

Vamos repetir o exercı́cio das duas fontes;

Primeiro calculamos a amplitude complexa devido à fonte 1;
Agora calculamos a amplitude complexa devido à fonte 2;
Somamos estes valores complexos, o que representa a interferência
entre as ondas;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 37/37

Soma em dB - o caso mais real

Vamos repetir o exercı́cio das duas fontes;

Primeiro calculamos a amplitude complexa devido à fonte 1;
Agora calculamos a amplitude complexa devido à fonte 2;
Somamos estes valores complexos, o que representa a interferência
entre as ondas;
Calculamos o valor RMS da amplitude complexa;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 37/37

Soma em dB - o caso mais real

Vamos repetir o exercı́cio das duas fontes;

Primeiro calculamos a amplitude complexa devido à fonte 1;
Agora calculamos a amplitude complexa devido à fonte 2;
Somamos estes valores complexos, o que representa a interferência
entre as ondas;
Calculamos o valor RMS da amplitude complexa;
Calculamos o NPS;

E. Brandão (EAC) Acústica Básica 37/37