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5.

Comércio
Internacional
5.1 OMC/WTO

 Fundada em 1994, inicia as


suas atividades em janeiro de
1995.
 Organizar e regulamentar as
relações comerciais entre os
países membros, evitando
desvantagens comerciais,
principalmente para os países
mais pobres.
O que é o Comércio Internacional?
● É a troca de bens e serviços através de fronteiras
internacionais ou territórios. Na generalidade dos
países, representa uma grande parcela do PIB.
● A sua importância económica, social e política tornou-se
crescente nos últimos séculos.
O que é o Comércio Internacional?
● É a troca de bens e serviços através de fronteiras
internacionais ou territórios. Na generalidade dos
países, representa uma grande parcela do PIB.
● A sua importância económica, social e política tornou-se
crescente nos últimos séculos.
Importações Exportações
Processo comercial e É a saída de bens,
fiscal que consiste em produtos ou serviços, para
trazer um bem, do exterior o exterior das fronteiras do
para o país de referência. país de origem. Pode
envolver pagamentos ou
não.
As regras do comércio internacional são realizadas,
simultaneamente, de duas formas:
1) Relações multilaterais: aquelas realizadas entre
os países de forma individual, sem depender de
um bloco económico.
2) Regionalização ou blocos económicos:
formação de blocos económicos para facilitar as
relações comerciais entre os países (ex:
MERCOSUL; EU; Nafta, etc)
 No início, o comércio mundial era dominado por bens e
produtos (agrícolas, minerais e industriais).
 Depois, ficou mais complexo com os serviços (turismo,
bancos, seguros, telecomunicações) e ideias (consultoria,
livros, patentes), classificadas como propriedade intelectual.
Graus de integração económica

 Zona de livre-comércio: neste tipo de bloco, a intenção é


apenas criar uma área de livre circulação de mercadorias e
capitais. Ex.: NAFTA.

 União Aduaneira: além da zona de livre circulação de


mercadorias e capitais, na união aduaneira é usada uma
tarifa externa comum (TEC) em relação a países que não
pertencem ao bloco. Ex.: MERCOSUL
Graus de integração económica

 Mercado Comum: além de apresentar as mesmas


características das associações anteriores, o mercado
comum compreende a livre circulação de pessoas e a
padronização da legislação económica, do trabalho,
fiscal e ambiental. (Ex: União Europeia).

 União Económica e Monetária: atual estágio da União


Europeia, após a adoção da moeda única - EURO – 2002.
Maiores Blocos Económicos
 UNIÃO EUROPEIA - Uma união supranacional econômica e
política de 27 Estados membros europeus.

 NAFTA - Tratado Norte-Americano de Livre Comércio,


formado por EUA, México e Canadá.

 MERCOSUL: Mercado Comum do Sul (MERCOSUL),


formado pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e
Venezuela.
Os riscos existentes no comércio internacional, podem
dividir-se em dois grandes grupos:

01  Cancelamento ou não renovação de licenças


de exportação ou importação;
 Relacionados a conflitos armados;
 Expropriação ou conflito por companhias
importadoras;
Riscos políticos  Imposição do banimento de algum bem após
o embarque;
 Imposição do controlo de transferência de
valores pelo país importador devido a crises
de liquidez;
 Soberania política.
02 

Insolvência do comprador;
Atraso no pagamento;
Riscos  Não aceitação;
económicos  Soberania económica.
Termos técnicos do Comércio

01 02
TARIFA Tarifa Externa Comum (TEC)
Imposto cobrada pela É uma tarifa comum, cobrada por um grupo de países que, na
entrada de mercadorias qualidade de sócios, exigem o mesmo importo à entrada de
num país. mercadorias provenientes de países que não fazem parte do
bloco.

03 04
DUMPING Subsídio
Venda, num mercado estrangeiro, de um produto a São benefícios económicos que
preço abaixo do seu valor justo, por norma, abaixo do um governo concede aos
que o valor cobrado pelo produto, dentro do país produtores de bens, para
exportador ou quando vendido a outros. garantir a competitividade.
5.2 INCOTERMS
 As regras Incoterms são 'termos comerciais' padrão usados ​
em contratos de venda internacionais e domésticos para
alocar certos custos e riscos entre o vendedor e o comprador.

Parte essencial da linguagem


diária do comércio

https://icc.academy/certifications/incoterms-2020-certificate/
Introdução do modo aéreo
5.2 INCOTERMS
● A Câmara de Comércio Internacional (ICC) revisa e atualiza as regras
dos Incoterms a cada dez anos, por forma a garantir que os termos
continuam a responder às necessidades e alterações do mercado e que estão
adequados para o comércio doméstico e internacional.
5.2 INCOTERMS
 Porque foram criados?
Uniformizar os termos comerciais a nível internacional, para facilitar e
simplificar os trâmites comerciais.

 As regras do Incoterms 2020 são itens de contrato e costumes


comerciais, não legislação. Foram desenvolvidos pela Câmara de
Comércio Internacional (ICC) e não são exigidos por lei nem
obrigatórios. Se duas partes desejarem não aplicar ou excluir as
regras do Incoterms 2020, ou desejarem redigir os seus próprios
termos de entrega e risco, poderão fazê-lo.
5.2 INCOTERMS

As regras do Incoterms ® 2020 explicam um conjunto de onze dos


termos comerciais padrão de três letras mais usados ​(começando
com uma das quatro letras E, F, C ou D) refletindo a prática business-
to-business em contratos de venda e compra de mercadorias.

Obrigações Riscos Custos


Quem faz o quê? Onde e quando o Qual parte é
(Vendedor- Comprador) vendedor “entrega” responsável e por
as mercadorias quais custos
5.2 INCOTERMS
 O que acontece aos contratos das versões anteriores?

Cada contrato é regido pela versão das regras dos Incoterms


que foi referida nesse contrato. Se o contrato se referir apenas
às regras dos Incoterms, mas não a um ano específico, a
versão das regras do Incoterms em vigor no momento da
contratação será a aplicada.
5.2 INCOTERMS
● As regras dos Incoterms abrangem as áreas de negociação organizadas em
10 artigos. Os artigos "A" representam as obrigações do vendedor e os
artigos "B" representam as obrigações do comprador. Todas as regras do
Incoterms 2020 abrangerão os seguintes tópicos:

A1/B1 - Obrigações gerais


A2/B2 - Entrega/Recebimento de entrega
A3/B3 - Transferência de riscos
A4/B4 - Transporte
A5/B5 - Seguro
A6/B6 - Entrega/documento de transporte
A7/B7 - Exportação/despacho de importação
A8/B8 - Verificação/embalagem/marcação
A9/ B9 - Alocação de custos
Avisos A10/B10
• requisitos de segurança;
• clareza na alocação de
custos
• preocupações de seguro

Ver vários artigos dentro de cada regra Todos os custos alocados por cada termo
para ver quem suportava os custos estão agora listados para o vendedor –
A9; para o comprador – B9

CIP e CIF – obtenção de cobertura de seguro Cobertura mínima permanece em vigor para
em benefício do comprador a um nível mínimo o CIF; requisito de seguro – CIP - cobertura
(riscos mínimos normalizados( mais abrangente (todos os riscos)

Nota de orientação – DAT – Terminal -> DAT -> DPU (Delivered at place unloaded) o lugar
qualquer lugar, coberto ou não passa a ser qualquer um e não apenas o terminal
5.2 INCOTERMS
Explicação das principais alterações:

 Alocação dos custos


Nas versões anteriores das regras, o utilizador tinha que olhar vários artigos
dentro de cada regra para ver quem arcava com quais custos. Assim, por
exemplo, os custos relativos à obtenção de um documento de entrega
em FOB 2010 foram mencionados em A8 - “Documento de Entrega”.

Antes, não havia um balcão único onde o utilizador pudesse procurar obter
uma visão geral dos custos, isso agora está corrigido: todos os custos
alocados por cada Incoterms estão listados, para o vendedor em A9 e
para o comprador em B9.
5.2 INCOTERMS
Explicação das principais alterações:

 DAT e DAP
Originalmente, a única diferença entre DAT e DAP nas regras do Incoterms 2010 era que no
DAT: vendedor entregava a mercadoria uma vez descarregada do meio de transporte de
chegada num “terminal”; enquanto no DAP: o vendedor entregava a mercadoria quando a
mercadoria era colocada à disposição do comprador no meio de transporte de chegada
para descarga.
Incoterms 2010 - “terminal” significa “qualquer lugar, coberto ou não…”.

Incoterms 2020:
A ordem em que as duas regras são apresentadas foi invertida, o DAP, onde a entrega
acontece antes do descarregamento, agora aparece antes do DAT.
DAT -> DPU (Delivered at Place Unloaded), enfatizando a realidade de que o local de
destino pode ser qualquer local e não apenas um “terminal”. Se não for um terminal, o
vendedor deve certificar-se de que o local onde pretende entregar a mercadoria é um
local onde possa descarregar a mercadoria.
5.2 INCOTERMS
Explicação das principais alterações:

 FCA
As mercadorias são vendidas em FCA e a parte principal do transporte será por
navio, no entanto, o ponto de entrega será nesse ponto interior, e não a partir
de um porto, apesar de parte do transporte ser em navio. Nos Inconterms 2010,
não era necessário haver a emissão de um documento de conhecimento do
embarque.

De acordo com o FCA A6/B6 das regras do Incoterms 2020 agora o comprador e o
vendedor podem acordar que o comprador instruirá seu transportador a emitir
um conhecimento de embarque a bordo ao vendedor após o carregamento
das mercadorias, sendo o vendedor obrigado a apresentar esse
conhecimento de embarque ao comprador, normalmente por meio de os
bancos.
5.2 INCOTERMS
Explicação das principais alterações:

 CIF e CIP
Nas regras do Incoterms ® 2010, A3 tanto do CIF quanto do CIP impunha ao
vendedor a obrigação de “obter, por conta própria, um seguro de carga que
satisfizesse pelo menos a cobertura mínima prevista nas Cláusulas (C) do Institute
Cargo Clauses.

Nos Incoterms 2020, estudou-se a hipótese de passar de Institute Cargo


Clauses (C) para Institute Cargo Clauses (A), aumentando assim a cobertura
obtida pelo vendedor em benefício do comprador.
CIF - o status quo foi mantido, com o Institute Cargo Clauses (C) como a posição
padrão, embora seja, aberto às partes para acordar para cobertura mais alta.
CIP - o vendedor deve agora obter uma cobertura de seguro que cumpra as
Cláusulas Institute Cargo (A) ou qualquer cláusula similar adequada ao meio de
transporte utilizado.
5.3 Política
Comercial
Comum
Atividade de Pesquisa
https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/trade-policy/

Política Comercial Legislação Acordos Comerciais


Comum Comercial UE UE
O que é, quem criou,
porque foi criada, O que é, quais são as O que são, para que
quando foi legislações em vigor, servem, quais são, o seu
implementada, como é como condicionam a papel no comércio
feita a sua gestão logística internacional
5.3 Política Comercial Comum
 Regular as relações comerciais dos Estados-membros com os
países terceiros.
 Competência exclusiva da UE, o que significa que é a UE, e não os
Estados‑Membros, que legisla em matéria comercial e que celebra
acordos comerciais internacionais. Se o acordo abranger temas de
responsabilidade mista, o Conselho só o pode celebrar depois de
ratificado por todos os Estados‑Membros.
 Agem em conjunto, a uma só voz na cena mundial de forma a
assumir uma posição de força no comércio mundial.
5.3 Política Comercial Comum
 As relações comerciais são geridas através de acordos comerciais,
que são concebidos para criar melhores oportunidades de comércio e
superar as barreiras comerciais.

 OBJETIVO: Garantir que os produtos importados sejam vendidos


a preços justos e equitativos na UE – independentemente da sua
proveniência.

 A regulamentação comercial -> proteger os produtores da UE contra


prejuízos; combater a concorrência desleal praticada por empresas
estrangeiras, nomeadamente o dumping e as subvenções.
5.3 Política Comercial Comum
Legislação comercial da EU

 Assegurar um comércio justo e equitativo com os países terceiros.

Nos últimos anos, a UE tem vindo a realizar uma reforma fundamental


das normas relacionadas com o comércio.

As principais áreas abrangidas:


• investimentos diretos estrangeiros
• anti-dumping
• instrumentos de defesa comercial
5.3 Política Comercial Comum
Legislação comercial da EU

 As novas iniciativas legislativas da UE visam proteger os


produtores e as empresas da Europa dos danos potenciais
que podem resultar de certas práticas comerciais levadas a
cabo por entidades estrangeiras.
5.3 Política Comercial Comum
1. Regulamento horizontal sobre salvaguardas bilaterais
Regulamento que permite a aplicação de medidas de salvaguarda em
acordos comerciais – 2019;
Abrange os acordos de comércio livre UE-Japão, UE-Singapura e UE-
Vietname. Poderão ainda ser acrescentados outros acordos comerciais ao
seu âmbito de aplicação.

Reflexão em medidas concretas para proteger setores nacionais


específicos contra o aumento prejudicial das importações provenientes de
países fora da UE.
5.3 Política Comercial Comum
1. Regulamento horizontal sobre salvaguardas bilaterais

As medidas bilaterais de salvaguarda estão associadas a acordos comerciais


e permitem a suspensão temporária de preferências pautais. Antes, este
mecanismo era proposto separadamente em relação a cada acordo comercial.
Com esta iniciativa, essas medidas beneficiarão de um "quadro horizontal"
consistente que passaria a incluir essas medidas nos novos acordos.
5.3 Política Comercial Comum
2. Modernização dos instrumentos de defesa comercial da UE

 Metodologia anti-dumping
2017 - Proteger melhor a União contra as práticas comerciais
desleais.
As novas regras anti-dumping aplicar-se-ão aos casos em que os
preços dos produtos importados são artificialmente reduzidos
devido à intervenção estatal.
5.3 Política Comercial Comum
3. Revisão dos instrumentos de defesa comercial
As novas regras anti-dumping são paralelas à revisão mais ampla dos
instrumentos de defesa comercial da UE.
2018 - Novo regulamento que moderniza os instrumentos de defesa
comercial da UE.
- Tem por objetivo proteger os produtores da UE dos prejuízos
causados pela concorrência desleal, garantindo um comércio livre
e equitativo.
- Tornar os instrumentos de defesa comercial mais previsíveis,
transparentes e acessíveis, nomeadamente para as pequenas e
médias empresas (PME).
5.3 Política Comercial Comum
3. Revisão dos instrumentos de defesa comercial

- Tornar os instrumentos anti-dumping e antissubvenções mais


eficazes e mais adequados para proteger os produtores da UE
contra práticas desleais de empresas estrangeiras e contra o risco de
retaliação. Ao mesmo tempo, os importadores deverão beneficiar de
uma maior previsibilidade quanto às alterações das taxas dos direitos,
facilitando a planificação da sua atividade empresarial.
Comércio
livre e justo

D – Direito sobre a
importação do
produtos;
S – Direito de
importação do produto
subsidiado
Acordos Comerciais UE
 A UE gere as relações comerciais com países terceiros
através de acordos comerciais, que são concebidos para
criar melhores oportunidades de comércio e superar as
barreiras com ele relacionadas.
 A política comercial da UE é também utilizada como
veículo para a promoção dos princípios e valores
europeus (democracia; direitos humanos; ambiente e
direitos sociais).
Acordos Comerciais UE
 Os acordos comerciais variam em função do conteúdo:

• Acordos de parceria económica (APE) – apoiam o desenvolvimento dos


parceiros comerciais dos países de África, das Caraíbas e do Pacífico.

• Acordos de comércio livre (ACL) – possibilitam uma abertura recíproca


dos mercados dos países desenvolvidos e das economias emergentes
mediante a concessão de acesso preferencial aos mercados.

• Acordos de associação (AA) – reforçam acordos políticos mais


abrangentes
A UE celebra também acordos comerciais não preferenciais integrados em
acordos mais amplos, como os acordos de parceria e cooperação (APC).
Japão 2019; Singapura 2019;
Vietnam – acordo de negociação
2019

México – 2019 - uma vez


ratificado, o novo acordo
substituirá o atual Acordo Global
UE-México (2000)

MERCOSUL - 2019 as negociações


de um acordo comercial, integrado
no acordo de associação;
Chile – 2017; Austrália e Nova
Zelândia - 2018
Acordos Comerciais UE
 Em geral, os acordos comerciais são muito complexos por serem
textos jurídicos que abrangem um vasto leque de atividades, da
agricultura à propriedade intelectual.

 No entanto, partilham uma série de princípios fundamentais:

1. Não discriminação
Este princípio comercial da OMC abrange dois aspetos:
• a nação mais favorecida – por norma, os países não podem fazer
discriminações entre os seus parceiros comerciais.
• o tratamento nacional – as mercadorias importadas e as produzidas
localmente deverão ser tratadas da mesma forma.
Acordos Comerciais UE
2. Previsibilidade
Não criar barreiras comerciais pode ser tão importante como reduzi-las,
pois oferece previsibilidade às empresas. Desta forma, fomenta-se o
investimento, criam-se empregos e os consumidores podem beneficiar
plenamente das vantagens da concorrência – maior escolha e preços
mais baixos.

3. Concorrência leal
Embora geralmente considerada como organização de "comércio livre", a
OMC permite, por vezes, direitos pautais e, em casos específicos, outras
formas de proteção. Mais concretamente, promove um sistema de regras
que zela pela concorrência aberta e leal.
Acordos Comerciais UE
4. Tribunal Multilateral de Investimento
A UE é o maior exportador e importador mundial de investimento direto
estrangeiro, o que se traduz na criação de emprego e em crescimento
económico. Por esta razão, é crucial incentivar e reter os
investimentos.

A fim de atingir este objetivo estratégico, a UE está a analisar a criação


de um órgão permanente de resolução de litígios em matéria de
investimento – um Tribunal Multilateral de Investimento (TMI), que
substituiria os sistemas bilaterais de tribunais de investimento envolvidos
nos acordos comerciais e de investimento da UE.
Acordos Comerciais UE
• Abertura de novos mercados para os bens e • Direitos pautais – direitos aduaneiros sobre as
serviços da UE importações que conferem aos produtos locais uma
• Aumento das oportunidades de investimento e vantagem em termos de preço relativamente a
da proteção dos investimentos produtos similares importados
• Comércio mais barato graças à eliminação de • Regulamentação técnica – diferente regulamentação
direitos aduaneiros e à redução da burocracia aplicável a produtos e serviços
• Comércio mais rápido ao facilitar o trânsito • Barreiras não pautais – restrições onerosas
alfandegário e definir normas comuns. resultantes de proibições, condições ou requisitos de
mercado específicos.

Benefícios
Barreias Comerciais
Comerciais
Bibliografia
 https://icc.academy/incoterms-2020-vs-2010-whats-changed/
 https://www.consilium.europa.eu/pt/policies/trade-policy/
 https://www.consilium.europa.eu/en/eu-free-trade/
 https://www.dgae.gov.pt/servicos/comercio-internacional-e-relacoes-internacionais/politica-co
mercial-externa.aspx

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