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EXW (Ex Works): Com esse termo, o exportador coloca as semijoias à disposição do importador

em suas instalações ou local designado. O importador assume todos os custos e riscos do


transporte, incluindo desembaraço aduaneiro nos países de destino. É a opção mais favorável
para o exportador em termos de responsabilidade.

FOB (Free On Board): Com FOB, o exportador é responsável por entregar as semijoias a bordo
do navio no porto de origem. A partir desse ponto, os custos e riscos são transferidos para o
importador. É uma opção intermediária, em que o exportador cuida da entrega até o porto,
mas o importador assume os riscos de transporte.

CIF (Cost, Insurance, and Freight): Neste caso, o exportador é responsável por entregar as
semijoias a bordo do navio e por contratar o seguro de transporte até o porto de destino. O
importador assume os riscos após a chegada no porto de destino. O exportador é responsável
por custear o seguro de transporte.

DDP (Delivered Duty Paid): Com o DDP, o exportador é responsável por entregar as semijoias
ao importador no local de destino, incluindo todos os custos e responsabilidades, incluindo
impostos e taxas de importação. É a opção em que o exportador assume a maior parte da
responsabilidade.

A escolha do Incoterm dependerá da negociação específica com seu comprador, da relação


entre custos e riscos, e das condições de transporte e comércio nos países de destino.
Recomenda-se também consultar um especialista em comércio internacional e verificar as
regulamentações comerciais específicas do Uruguai e do Paraguai.

https://www.gov.br/siscomex/pt-br/acordos-comerciais/mercosul-ace-18

1.1.1. Transporte internacional

A avaliação prévia do modal de transporte no estudo de viabilidade do


negócio e consequente decisão em qual mercado de destino a empresa irá
atuar é de grande relevância. Mesmo que no Incoterm negociado, o transporte
da mercadoria não recaia como responsabilidade do exportador, a decisão de
compra do importador poderá ser impactada pelo tipo de transporte da carga.
O que deve ser considerado na escolha do modal: natureza da mercadoria;
valor do frete; tempo de trânsito (TT).
1.1.2. Seguro Internacional

A empresa exportadora será responsável pelo seguro internacional da carga, a


depender do Incoterm (condição de venda internacional) fechado com o
importador. São eles: CIF, CIP, DPU, DAP e DDP. Poderá ser contratado
diretamente com o agente de carga responsável pelo frete internacional da
mercadoria.

1.1. MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL)

Em seu processo de harmonização tributária, o Mercosul contempla a


eliminação de tarifas aduaneiras e restrições não-tarifárias à circulação de
mercadorias entre os países membros, tendo por horizonte garantir, no futuro,
a livre circulação de bens, serviços e fatores produtivos em um mercado
comum. A criação de uma Tarifa Externa Comum (TEC) – que caracteriza uma
união aduaneira – implementada em grande parte desde 1º de janeiro de 1995,
e a adoção de políticas comerciais comuns em relação a terceiros países
representam avanços significativos no processo de int egração. Assinale-se
ainda que, para atender ao cumprimento de políticas econômicas internas,
peculiares aos países membros, foi criada lista de exceções tributárias para
determinados produtos, cujas alíquotas devem convergir para a TEC até 2006.

No comércio internacional, as formas de pagamento desempenham um papel crucial para


garantir transações seguras entre exportadores e importadores. Algumas das opções mais
comuns incluem:

Pagamento Antecipado: Neste método, o pagamento é efetuado antes da produção ou


embarque da mercadoria. Geralmente, parte do valor é adiantada para garantir a produção,
com o saldo pago antes do embarque, mediante a apresentação de documentos como o
Conhecimento de Embarque.
Remessa Sem Saque: Aqui, o exportador envia a mercadoria e prepara todos os documentos
necessários. O importador desembaraça a mercadoria no destino e efetua o pagamento
diretamente ao banco do exportador no Brasil.

Cobrança Documentária (CAD): Após o embarque, o exportador apresenta a documentação


necessária ao seu banco no Brasil, que age como intermediário para a cobrança e envio dos
documentos ao banco do importador no exterior. Após o pagamento pelo importador, a
documentação é liberada.

Carta de Crédito (L/C): Considerada a forma mais segura, a Carta de Crédito exige rigor no
cumprimento das instruções. Os bancos envolvidos desempenham um papel fundamental,
assumindo responsabilidade. A Carta de Crédito deve conter detalhes precisos da transação e
é comum que o exportador instrua sua emissão juntamente com a cópia da Fatura Comercial.

Essas opções oferecem flexibilidade e segurança nas transações internacionais. A escolha


depende das circunstâncias específicas e do grau de confiança entre as partes. Portanto, é
essencial compreender as características de cada método e selecionar o mais adequado para
cada negociação.

Existe ainda o Acordo de Complementação Econômica nº 18 (ACE 18).


O objetivo deste acordo é facilitar a criação das condições necessárias para o
estabelecimento do mercado comum e promover a eliminação da cobrança de
impostos de importação dentre os países que compõe o bloco do Mercosul,
assim sendo, todo o universo tarifário está em regime de livre comércio, exceto
açúcar e produtos automotivos.

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