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EXERCÍCIOS

1- Apesar de Moçambique fazer parte da zona de livre comércio da Comunidade de


Desenvolvimento da África Austral (SADC), as exportações de Moçambique para os
outros países membros dessa organização regional continuam fracas. Proponha algumas políticas
para tirar a palavra FRACA nas exportações do nosso país

R: As políticas para aumentar as exportações no nosso país são:

 Eliminar barreiras às exportações e investimentos nos mercados;


 Impulsionar as reformas internas;
 Incrementar a competitividade industrial e desenvolvimento económico;
 Eliminar barreiras ao comércio, facilitem os procedimentos alfandegários; e
 Harmonizar as políticas comerciais com base em padrões internacionais que proíbam
práticos comerciais desleais.

2- Diga quais os incoterms mais usados no nosso país. Especifique os mais usados no
porto seco, dizendo qual é a diferença no uso dos mesmos nas outras áreas.

Os incoterms mais usados no nosso país são:

 DAT (Delivered at Terminal) passa a denominar-se Delivered at Place Unloaded (DPU)


 FCA (Free Carrier) passa a permitir que os Co nhecimentos de Embarque (Bills of Lading)
sejam emitidos após o carregamento
 CIF (Cost, Insurance and Freight) e CIP (Carriage and Insurance Paid to) estabelecem novos
contratos de seguro normalizados, mas o nível de seguro continua a ser negociável entre o
comprador e o vendedor.

 Quando referida, a alocação de custo entre o comprador e o vendedor é declarada com mais
precisão - um artigo refere todos os custos pelos quais o vendedor e o comprador são responsáveis.

 FCA (Free Carrier), DAP (Delivered at Place), DPU (Delivered at Place Unloaded) e DDP (Delivered
Duty Paid) passam a ter em consideração que o comprador e o vendedor organizam o seu próprio
transporte, em vez de utilizarem um terceiro.

 Obrigações relacionadas com segurança são agora mais proeminentes.

 “Notas Explicativas para Utilizadores” para cada Incoterm substituiram as Notas de Orientação da
edição de 2010 e foram concebidas para serem mais simples para os utilizadores.

 CIP atualmente exige como norma uma cobertura de seguro ICC A ou equivalente. Nos Incoterms
2010 era ICC C. A cobertura de seguro exigida para CIF permanece.
Os portos secos foram criados pelo governo com o objetivo de sanar obstáculos encontrados na logística e
burocracia alfandegária, oferecendo vários tipos de serviços no mesmo local, facilitando o escoamento e
distribuição de produtos, tornando a logística menos burocrática.

Os mais usados no porto seco são:


3- A CCI selecciona como próprios ao transporte marítimo, fluvial ou lacustre, os termos FAS,
FOB, CFR, CIF, DES e DEQ. Pode desenhar a análise swot para CCI?
Forcas Fraquezas
- Preços Competitivos; - Barreiras Comerciais;
-Harmonização e Unificação jurídica; -Escassez de Recursos;
-Vantagens Tecnológicas;
- Segurança Jurídica
Oportunidades Ameaças
-Criação de trabalho e prosperidade no ramo -Impostos altos;
comercial; -Concorrência;
- Intercâmbio económico e financeiro entre -Mudanças Regulatórias;
Estados; - Guerras, Greves;
- Diferencial de marcas - Mudanças Climáticas e ambientais;
- Corrupção e crime comercial.

É da responsabilidade do vendedor fornecer, a pedido do comprador, riscos e despesas, qualquer


informação em posse do vendedor e solicitado para a habitação segura da mercadoria. Como
vendedor mencione todo tipo de riscos e despesas que o comprador pode encontrar nos 13
incoterms, tendo em consideração o uso de todos sem excepção.
Araújo (2012) ressalta que os Incoterms são organizados em grupos, de acordo com grau de
responsabilidade do exportador como descrito a seguir.

Grupo 1 - Aplicável ao transporte aéreo, marítimo, rodoviário ou ferroviário

a) EXW (Ex-Works) – Na origem: onde praticamente toda responsabilidade do transporte fica


por parte do importador.

b) FCA (Free Carrier) – Disponível no transportador: neste termo a responsabilidade do


desembaraço do produto é do exportador, ele também deve mandar a mercadoria para o local
indicado pelo importador, acabando aí sua responsabilidade.

c) CPT (Carriage paid to) – Transporte pago até: estabelece que o vendedor é o responsável
pelas despesas de embarque e frete internacional da mercadoria até o local de destino.

d) CIP (Carriage and Insurance Paid to) – Transporte e seguros pagos até: aqui além da
responsabilidade das despesas com o transporte o exportador também deve custear o seguro
de transporte do produto até o local designado.
e) DAT (Delivered at terminal) – Entrega no terminal: neste termo o exportador deverá colocar a
mercadoria à disposição do comprador, já pronta para ser descarregada no terminal de destino,
assumindo os riscos custos até o local.

f) DAP (Delivered at place) – Entrega no local determinado: o exportador fica responsável por
deixar a mercadoria no porto ou na empresa do importador.

g) DDP (Delivered duty paid) – Entregue com direitos pagos: por ser um dos termos com mais
responsabilidades para o exportador, apenas deve ser utilizado caso seja possível a obtenção da
licença de importação. Nele o exportador assume grande parte dos encargos.

Grupo 2 – Aplicável ao transporte marítimo ou águas internas

a) FAS (Free alongside ship) – disponível ao lado do navio: neste termo o exportador é
responsável pela mercadoria até a entrega da mesma já desembaraçada ao lado do costado do
navio.

b) FOB (Free on board) – Entrega livre a bordo: nesse termo a responsabilidade do exportador
só acaba quando a mercadoria estiver dentro do navio que fará o transporte. É o mais utilizado
devido ao conhecimento do exportador quanto aos custos e outros procedimentos em seu país.
c) CFR (cost and freight) – Custo e frete: Até a mercadoria passar da murada do navio, o custo
com transporte e demais encargos fica por conta do exportador, o seguro pode ser combinado
entre as partes e no contrato deverá ser exposto o responsável por esse encargo.

d) CIF (Cost, insurance and freight) – Custo, seguro e frete: neste termo o vendedor ficar
responsável pela mercadoria desde sua a transposição murada do navio até o descarregamento
no porto de destino.

Categoria E-Partida

1. EXW - Ex Works - a mercadoria é entregue no estabelecimento do vendedor, em


local designado. O comprador recebe a mercadoria no local de produção (fábrica,
plantação, mina, armazém), na data combinada; todas as despesas e riscos cabem ao
comprador, desde a retirada no local designado até o destino final; são mínimas as
obrigações e responsabilidade do vendedor.

Categoria F-Frete não Pago

2. FCA - Free Carrier - Franco Transportador ou Livre Transportador. A obrigação do


vendedor termina ao entregar a mercadoria, desembaraçada para a exportação, à
custódia do transportador nomeado pelo comprador, no local designado; o
desembaraço aduaneiro é encargo do vendedor. A responsabilidade do comprador ‘e
de pagar todas as despesas referente a frete.

3. FAS - Free Alongside Ship - Livre no Costado do Navio. A obrigação do vendedor é


colocar a mercadoria ao lado do costado do navio no cais do porto de embarque
designado ou em embarcações de transbordo. Com o advento do Incoterms 2000 o
desembaraço da mercadoria passa a ser de responsabilidade do vendedor, ao contrário
da versão anterior quando era de responsabilidade do comprador.
4. FOB - Free on Board - Livre a Bordo do Navio. O vendedor, sob sua conta e risco,
deve colocar a mercadoria a bordo do navio indicado pelo comprador, no porto de
embarque designado. Compete ao vendedor atender as formalidades de exportação;
esta fórmula é a mais usada nas exportações brasileiras por via marítima ou
aquaviário doméstico.

A utilização da cláusula FCA será empregada, no caso de utilizar o transporte rodoviário,


ferroviário ou aéreo.

Categoria C- Frete paga

5. CFR - Cost and Freight - Custo e Frete. As despesas decorrentes da colocação da


mercadoria a bordo do navio, o frete até o porto de destino designado e as
formalidades de exportação correm por conta do vendedor; os riscos e danos da
mercadoria, a partir do momento em que é colocada a bordo do navio, no porto de
embarque, são de responsabilidade do comprador, que deverá contratar e pagar o
seguro e os gastos com o desembarque. Este termo pode ser utilizado somente para
transporte marítimo ou transporte fluvial doméstico. Será utilizado o termo CPT
quando o meio de transporte for rodoviário, ferroviário ou aéreo.

6. CIF - Cost, Insurance and Freight - Custo, Seguro e Frete. Cláusula universalmente
utilizada em que todas despesas, inclusive seguro marítimo e frete, até a chegada da
mercadoria no porto de destino designado correm por conta do vendedor; todos os
riscos, desde o momento que transpõe a amurada do navio, no porto de embarque, são
de responsabilidade do comprador; o comprador recebe a mercadoria no porto de
destino e arca com todas despesas, tais como, desembarque, impostos, taxas, direitos
aduaneiros. Esta modalidade somente pode ser utilizada para transporte marítimo.
Deverá ser utilizado o termo CIP para os casos de transporte rodoviário, ferroviário
ou aéreo.

7. CPT - Carriage Paid To - Transporte Pago Até. O vendedor paga o frete até o local
do destino indicado; o comprador assume o ônus dos riscos por perdas e danos, a
partir do momento em que a transportadora assume a custódia das mercadorias. Este
termo pode ser utilizado independentemente da forma de transporte, inclusive
multimodal.
8. CIP - Carriage and Insurance Paid to - Transporte e Seguro Pagos até. O frete é
pago pelo vendedor até o destino convencionado; as responsabilidades são as mesmas
indicadas na CPT, acrescidas do pagamento de seguro até o destino; os riscos e danos
passam para a responsabilidade do comprador no momento em que o transportador
assume a custódia das mercadorias. Este termo pode ser utilizado independentemente
da forma de transporte, inclusive multimodal.

Categoria D- Chegada

9. DAF - Delivered At Frontier - Entregue na Fonteira. A entrega da mercadoria é feita


em um ponto antes da fronteira alfandegária com o país limítrofe desembaraçada para
exportação, porém não desembaraçada para importação; a partir desse ponto a
responsabilidade por despesas, perdas e danos é do comprador.

10. DES - Delivered Ex-Ship - Entregue no Navio. O vendedor coloca a mercadoria, não
desembaraçada, a bordo do navio, no porto de destino designado, à disposição do
comprador; até chegar ao destino, a responsabilidade por perdas e danos é do
vendedor. Este termo somente pode ser utilizado quando tratar-se de transporte
marítimo.

11. DEQ - Delivered Ex-Quay - Entregue no Cais. O vendedor entrega a mercadoria não
desembaraçada ao comprador, no porto de destino designado; a responsabilidade
pelas despesas de entrega das mercadorias ao porto de destino e desembarque no cais
é do vendedor. Este Incoterm prevê que é de responsabilidade do comprador o
desembaraço das mercadorias para importação e o pagamento de todas as
formalidades, impostos, taxas e outras despesas relativas à importação, ao contrário
dos Incoterms 1990.

12. DDU - Delivered Duty Unpaid - Entregues Direitos Não-pagos. Consiste na entrega
de mercadorias dentro do país do comprador, descarregadas; os riscos e despesas até a
entrega da mercadoria correm por conta do vendedor exceto as os riscos e despesas
do comprador partem decorrentes do pagamento de direitos, impostos e outros
encargos decorrentes da importação.

13. DDP - Delivered Duty Paid - Entregue Direitos Pagos. O vendedor cumpre os termos
de negociação ao tornar a mercadoria disponível no país do importador no local
combinado desembaraçada para importação, porém sem o compromisso de efetuar
desembarque; o vendedor assume os riscos e custos referentes a impostos e outros
encargos até a entrega da mercadoria; este termo representa o máximo de obrigação
do vendedor em contraposição ao EXW.

As vendas referidas no grupo acima compreendem as que são efetuadas na partida e na


chegada. As vendas na partida, caso dos grupos E, F e C, deixam os riscos do transporte a cargo
do comprador. No caso de vendas na chegada, os riscos serão de responsabilidade do vendedor
no caso dos termos do grupo D, exceto o DAF. No caso do DAF - Delivery At Frontier - entregue
na fronteira, o vendedor assume os riscos até a fronteira citada no contrato e o comprador, a
partir dela.

5- Responsabilidades e obrigações do vendedor e comprador, geralmente estão sob


cautela da lei. Mencione alguns dispositivos legais moçambicanos para o efeito
R: Os dispositivos legais moçambicanos referente as responsabilidades e obrigações do
vendedor e comprador são:
Decreto-lei nr. 01 De 2018, de 04 de Maio- Código Comercial
Lei nr. 20/2013- Do IRPS
Lei nr. 13/2013- Que altera a lei 32/2007, que aprova o código do Imposto Sobre o Valor
Acrescentado (IVA)
Decreto-lei nr. 27/ 2016- Lei da defesa do Consumidor

• 6- O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), qual é a


lei do nosso país que regula o icms?

• 7- Alguns analistas advogam que a redução da alíquota do imposto rejuvenesce o espírito


empreendedor, melhora o-ambiente de negócio, que por sua vez, estimula a produção e
como consequência o crescimento económico. Concorda? Dê alguns exemplos concretos
do nosso país
• R:Concordo sim.
• Aguns exemplos concretos do nosso pais são:
• Em Agosto do corrente ano O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou hoje 21
medidas de cariz económico, cujo objectivo é "estimular a aceleração da economia" e
aliviar o custo de vida em Moçambique.
• Das medidas anunciadas, destaque vai para a redução do Imposto sobre o Valor
Acrescentado (IVA), de 17 para 16% e isenção para importação de factores ligados à
agricultura e energia.
• Ainda no que diz respeito à tributação, o governo decidiu congelar parte substancial das
receitas que costuma arrecadas das empresas, reduzindo de 32% para 10% o Imposto
sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas para os sectores de agricultura, aquacultura
e transportes urbanos.
• Por outro lado, Nyusi olhou para a exploração de recursos naturais e decidiu que 10%
das receitas seja canalizado às províncias onde os mesmos são extraídos.

• 8- Para outras correntes, quem paga os impostos das empresas são os proprietários
(accionistas), os clientes e os trabalhadores. A empresa nunca paga imposto. Será
que podemos pensar desta forma? Dê a sua opinião quanto ao assunto

• R: sim podemos pensar desta forma porque a empresa não paga impostos, é apenas um
intermediário entre o Estado e outros, é mediador fiscal ou mesmo é só responsável pela
colecta dos impostos arrecadados dos clientes e trabalhadores e passar para o governo,
portanto é indiferente a variação da alíquota fiscal para as empresas, embora se faca
sentir nos clientes em geral no custo de vida. Contudo podemos afirmar que Quem paga
os impostos são os proprietários (accionistas), os clientes e os trabalhadores das
empresas.

• No caso dos accionistas, so diminui o rendimento das acções, fá-las cair e incentiva a
sua venda, pois o valor da empresa é baixo.

• No caso dos clientes, o aumento dos preços vai fazer diminuir a procura, pouco a pouco,
serão os trabalhadores a pagarem o aumento dos impostos, fazendo com que haja menos
aumentos salariais, menos admissões de pessoas.

• 9- No País, a confederação das associações económicas, sugere a redução da alíquota


para 25%. A alíquota média dos países da SADC é de 28% e nenhum país usa. Faça
a sua interpretação desta posição da CTA

R: A minha interpretação desta posição da CTA significa que mesmo com a


implementação da taxa média da alíquota a nível dos países membros da SADC nenhum
países esta a usar, por exemplo para Moçambique a alíquota do IRPC é 32%, um
aumento significativo de cerca de 4% acima do estipulado pela SADC, é isto esta a cima
da realidade económica moçambicana, incentivando deste modo a migração de
pequenas empresas, assim como, de empresários para o sector informal devido a acção
do sistema fiscal, como também esta desencorajar as empresas a investirem, afetando
assim a redução a poupança e estrangulando o reinvestimento dos lucros das empresas
na criação de mais negócios.

• 10- A diminuição da taxa da alíquota para a média dos países membros da SADC,
Moçambique situar-se-ia num patamar que iria promover mais investimento.
Sustenta esta informação de acordo com algumas informações reais

R: Com a diminuição da taxa da alíquota para os países membros da SADC,


Moçambique situar-se-ia num patamar que iria promover mais investimentos; sim,
porque as empresas conseguiriam através dos seus lucros pagar os impostos e ainda
empreender ou investir noutras áreas, incentivaria também a produtividade, criação de
empregos e desenvolveria o sector privado, deste modo o governo arrecadaria mais
receitas. Porque o que tem acontecido com relação a altas taxas de impostos, tem
incentivado a fuga ao fisco e reduz deste modo a renda disponível para o consumo
privado.

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