E-Book Mód 3

Módulo: LOGÍSTICA
ADUANEIRA
Coordenação e Professor: João Marcos Andrade
DESPACHANTE ADUANEIRO
Logística aduaneira
LOGÍSTICA: FATOR DE
COMPETITIVIDADE
CONCEITO DE LOGÍSTICA
Logística é a área da gestão responsável por en-

tregar o produto certo, no local adequado, dentro
do prazo acordado, pelo melhor preço.
Envolve as seguintes áreas:
Suprimentos => Compra de materiais

Produção
Armazenagem
Distribuição => Transporte
2
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Considerada a última fronteira a ser explorada para ganhar eficiência e competitividade, a logís-
tica tornou-se muito importante no contexto gerencial moderno, devido ao incremento do co-
mércio mundial, tornando-se necessária a criação de ferramentas que possibilitem a transação de
mercadorias entre os diferentes países.
É uma fonte de custos importante para as empresas, já que representa, normalmente, de 10% a
20% do custo do produto.
FLUXO LOGÍSTICO
Fluxo Logístico Aduaneiro
3
Transporte Internacional
Deslocamento de carga entre dois países, regido por um contrato internacionalmente aceito en-
tre as partes contratantes.
Incoterms: criados pela International Chamber of Commerce (ICC), Câmara Internacional do Co-
mércio, em 1936.
INCOTERMS
Conceitos de incoterms
São regras internacionais para a interpretação

dos Termos Comerciais fixados pela Câmara do
Comércio Internacional, que definem regras para
exportadores e importadores, sem efeitos com
relação às demais partes, como transportadoras,
seguradoras, despachantes, etc.
OBJETIVOS:
Fixar direitos e obrigações, estabelecendo,

com precisão, o que está incluído no preço
negociado entre exportador e importador.
Reduzir a possibilidade de interpretações

controversas, assim como prejuízos a qual-
quer uma das partes envolvidas.
Estabelecer uma determinação precisa do

momento da transferência de obrigações,
ou seja, do momento em que o exportador é
considerado isento de responsabilidades le-
gais sobre o produto exportado.
4
GRUPO INCOTERMS DESCRIÇÕES
O Vendedor disponibiliza a mercadoria à dis-

posição do comprador, em local estabeleci-
E
do, ou em seu próprio domicílio, porém sem
Mínima obrigação para o EXW: Ex-Works
a necessidade de ele, Exportador, providen-
Exportador
ciar o carregamento no veículo transportador,
quem o faz é o Importador.
O Vendedor/Exportador disponibiliza a mer-

F
FCA: Free Carrier cadoria à disposição do Comprador/Importa-
Transporte Internacional
FAS: Free Alongside Ship dor, em local estabelecido, (a bordo do navio
contratado e pago no desti-
FOB: Free on Board (FOB), armazém, Terminal Aéreo, Porto, ou
no pelo Importador
outro local pré-definido )
O Exportador contrata o transporte, com ris-

C CFR: Cost and Freight cos bem definidos quanto a perdas e danos às
Transporte Internacional CIF: Cost, Insurance and Freight mercadorias ou custos adicionais decorrentes
contratado e pago na ori- CPT: Carriage Paid To de eventos ocorridos após o embarque, po-
gem pelo Exportador CIP: Carriage and Insurance Paid To dendo contratar o seguro para o transporte
internacional (CIF, CIP).
D DAP: Delivered at Place O Exportador se responsabiliza pelos custos e

Máxima obrigação para o DPU: Delivered at Place Unloaded riscos no transporte internacional, conforme
Exportador. DDP: Delivered Duty Paid local acordado com o Importador.
5
INTERVENIENTES
Incoterms Definem:
As condições de entrega da mercadoria
A distribuição dos custos da operação
A distribuição dos riscos da operação
Incoterms não Definem:
A forma de pagamento da operação: Importan-

te considerar que a definição/escolha do INCO-
TERM a ser praticado, é objeto da negociação in-
ternacional entre Importador e Exportador, de
forma que até que se obtenha um grau de con-
fiança comercial na relação, há casos em que o
Importador é direcionado a aceitar a prática de
um determinado INCOTERM que o obrigue a
certas responsabilidades na logística internacio-
nal, com as quais ele não está muito habituado,
como por exemplo, ao se praticar o INCOTERM
EXW, este importador deverá exercer a gestão
da cadeia logística desde o endereço de seu ex-
portador no exterior, ou local que este definir
para a entrega da carga/mercadoria ao transpor-
tador designado pelo Importador até o local de
destino da mercadoria.
6
RESPONSABILIDADE X CUSTO
Observemos a seguir as disposições dos INCOTERMS de forma gráfica, para auxílio no entendi-
mento e compreensão.
INCOTERM EXW – EX Works (na origem – Local de Entrega Nomeado
Fonte: https://www.international-arbitration-attorney.com/pt/icc-incoterms-in-international-trade/
Neste Incoterm o Vendedor/Exportador disponibiliza a mercadoria à disposição do Comprador/

Importador, em local estabelecido, ou em seu próprio domicílio, porém sem a necessidade do ex-
portador providenciar o carregamento no veículo transportador, o que deve ser feito pelo impor-
tador, sendo a contratação de transporte e seguro internacional (seguro é opcional), de respon-
sabilidade do Comprador/Importador.
7
Incoterm FCA – Free Carrier (Livre no Transportador)
Neste Incoterm, o Vendedor/Exportador disponibiliza a mercadoria à disposição do Comprador/

Importador, em local estabelecido, (armazém ou outro local pré-definido), entregando a merca-
doria ao transportador definido pelo Importador, fazendo por ele mesmo o carregamento no veí-
culo de transporte, sendo a contratação de transporte e seguro internacional (seguro é opcional)
de responsabilidade do Comprador/Importador.
8
Incoterm FAS – Free Alongside Ship (Livre ao lado do navio)
Neste Incoterm, o Vendedor/Exportador encerra sua responsabilidade quanto aos riscos pelo
transporte, ao disponibilizar a mercadoria/carga no porto, ao lado do navio de transporte inter-
nacional ao comprador/importador, sendo a contratação de transporte e seguro internacional
(seguro opcional) de responsabilidade do Comprador/Importador.
Incoterm FOB – Free on Board (Livre a Bordo do Navio)
9
Neste Incoterm, o vendedor/exportador encerra suas responsabilidades quanto aos riscos no

transporte internacional, ao disponibilizar as mercadorias a bordo do navio transportador, defini-
do pelo comprador/importador, sendo a contratação do transporte e seguro internacional (segu-
ro opcional) de responsabilidade do comprador/importador.
Incoterm CPT – Carriage Paid To (Transporte pago até)
Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte no país de origem e encerra suas

responsabilidades em relação aos riscos, quando a carga/mercadoria é entregue ao Transporta-
dor Internacional em local acordado, no país de origem. A contratação do seguro internacional, é
opcional, e de responsabilidade do comprador/importador.
Incoterm CIP – Carriage and Insurance Paid To (Transporte e Seguros pago até)
10
Neste Incoterm, o Vendedor/Exportador contrata o transporte e o seguro internacionais no país

de origem, e encerra suas responsabilidades em relação aos riscos quando a carga/mercadoria é
entregue ao Transportador Internacional em local acordado, no país de origem.
CFR – Cost and Freight (Custo e Frete)
Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte internacional e encerra suas res-

ponsabilidades em relação aos riscos quando a carga/mercadoria está a bordo do navio no porto
de embarque, acordado com o Importador. A contratação do seguro internacional, é opcional, e
é de responsabilidade do comprador/importador.
Incoterm CIF – Cost, Insurance, and Freight (Custo, Seguro e Frete)
11
Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte e o seguro internacionais, e encer-

ra suas responsabilidades em relação aos riscos quando a carga/mercadoria está a bordo do na-
vio, no Porto de origem, acordado com o Importador.
Incoterm DAP – Delivered at Place (Entregue no Local – Local de Destino nomeado)
Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte e encerra suas responsabilidades

em relação aos riscos quando a carga/mercadoria, é disponibilizada no local de destino acordado
com o Importador, pronta para ser descarregada do veículo transportador. O seguro é opcional e
se contratado, é de responsabilidade do Importador.
12
Incoterm DPU– Delivered at Place Unload (Entregue no Local Desembarcado – Local de Destino
nomeado)
Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte e encerra suas responsabilidades

em relação aos riscos quando a carga/mercadoria, é disponibilizada para o comprador/importa-
dor no local de destino, descarregada do veículo transportador. O seguro internacional é opcional
e se contratado, é de responsabilidade do Importador.
Incoterm DDP– Delivered Duty Paid (Entregue com Direitos Pagos – Local de Destino nomeado)
13
Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte internacional e encerra suas res-

ponsabilidades em relação aos riscos, quando a mercadoria é disponibilizada ao comprador no lo-
cal de destino designado, pronta para desembarque. O exportador também tem a responsabilida-
de de pagar os custos aduaneiros (tributos), no país de destino/importação). O seguro é opcional,
e se contratado, deve ser feito pelo importador.
Esse Incoterm não pode ser utilizado na importação brasileira, uma vez que a legislação exige que
a pessoa jurídica responsável pelo desembaraço aduaneiro e recolhimento de tributos, seja resi-
dente e cadastrada na aduana brasileira.
Observe a seguir de forma mais resumida, a pos-

sibilidade de utilização do INCOTERM conforme o
Modal de Transporte.
INCOTERMS para qualquer meio de transpor-

te: EXW, FCA, CPT, CIP, DPU, DAP, DDP.
INCOTERMS apenas para transporte marítimo

e fluvial: FAS, FOB, CFR e CIF.
14
SISTEMA DE
TRANSPORTES
SISTEMA DE TRANSPORTE
Meio de Transporte (modalidade)

Via de Transporte (trajetória)
Instalações (armazéns, terminais para carga
e descarga)
15
Modais de transporte:
Modal Aquaviário: Marítimo, Flu-

vial e Lacustre
Modal Terrestre: Rodoviário, Fer-

roviário, Dutoviário, Linhas de
Transmissão e Postal
16
Modal Aéreo:Transporte de car-

gas em Aeronaves Cargueiras ou
de Passageiro.
Multimodal – Intermodal
17
Transporte multimodal & intermodal
Transporte Multimodal e Intermodal são as

operações que utilizam mais de um modal
de transporte para chegar ao seu destino.
O Transporte Multimodal caracteriza-se pelo

uso de apenas um documento/ contrato
(Conhecimento de Transporte) para os dife-
rentes modais utilizados, realizado, normal-
mente, através de uma OTM (Operadoras de
Transporte Multimodal), já o Intermodal, a
cada mudança de modal, um contrato dife-
rente entra em vigor.
18
Obs.: Importante considerarmos que para cada Modal de Transporte

será necessária a emissão de um documento denominado “Conheci-
mento de Transporte”, o qual irá ter variações em seu preenchimen-
to e elaboração de acordo exatamente com a especificação do Mo-
dal de Transporte, bem como em relação aos dados gerais da carga,
sendo que os dados essenciais neste documento sempre serão:
Dados do Embarcador e do Destinatário, Peso Bruto da Car-

ga, quantidade de volumes, dimensões e informações da cuba-
gem da carga (espaço ocupado pela carga no veículo transpor-
tador), valores de composição do frete, data e local/praça de
emissão, dados de identificação do veículo transportador, da-
dos de contato do emissor do documento, e demais especifica-
ções a variar conforme a característica da carga e como disse-
mos, do próprio modal).
19
Então podemos entender, que o conhecimento de transporte é o principal documento na prá-

tica de um frete, inclusive, internacional, pois sua emissão e posse, significa o poder da carga, ou
seja; a titularidade, a posse da carga amparada por aquele determinado conhecimento de trans-
porte, pois é na prática um contrato de prestação de serviço de transporte, isto é; representa a
titularidade da mercadoria transportada.
O conhecimento de transporte será emitido sempre pelo responsável pela realização do Serviço
Internacional de Frete.
20
AQUAVIÁRIO:
TRANSPORTE
INTERNACIONAL
EQUIPAMENTOS E FRETE
TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
Compreende 3 tipos de transportes:

Marítimo (longo curso e cabotagem).
Fluvial.
Lacustre.
21
Classificação do Transporte Marítimo
Cabotagem Doméstica:
navegação na costa de
um país, que não exceda
espaços internacionais.
Longo Curso: ligação en- Cabotagem Internacio-

tre países distantes nal: ligação entre países
próximos (mesma costa).
Exemplo: Brasil – Uruguai.
22
Vantagens da cabotagem em relação aos outros modais
O valor do frete é a principal vantagem da utilização da cabotagem, uma vez que representa
em média 40% do frete no modal rodoviário, e em média 70% do frete no modal ferroviário,
por exemplo.
A capacidade dos veículos aquaviários, incluindo a cabotagem, é outro diferencial.
O tipo de veículo utilizado nesse modal demonstra, por si só, o motivo de tamanha diferença de
capacidade. É comum, ainda, o uso de contêineres como embalagem de transporte, que é uma
unidade padronizada mundialmente. Para lidar com esse tipo de embalagem, os portos se ade-
quaram com uma infraestrutura mínima para realizar operações com rapidez de carga e descar-
ga com equipamentos modernos e grandes pátios de estocagem.
Transporte internacional fluvial e lacustre
Transporte Fluvial:
Realizado em rios.
Baixo custo.
Poucos riscos.
Feito em barcos e Barcaças, e em alguns casos
em navios.
Entre países vizinhos.
Transporte Lacustre:
Realizado em lagos.
23
Vantagens e Desvantagens do Transporte Fluvial e Lacustre
Principais vantagens do transporte fluvial e lacustre:
A inexistência de custos na construção das vias, devido ao fato de estas constituírem, na

maior parte das vezes, percursos naturais (rios).
Os reduzidos custos unitários de transporte, devido à grande capacidade de carga das em-
barcações.
O número menor de mão-de-obra.
Os custos reduzidos de manutenção comparado com os outros modais.
O consumo de combustível é menor, se comparado ao transporte aéreo.
Principais desvantagens do transporte fluvial e lacustre:
É um transporte lento.
A distribuição das vias fluviais e lacustres (lagos) é
bastante irregular à superfície da terra.
Os caudais dos cursos de água não são sempre re-
gulares, de forma a permitirem uma navegabilidade
segura, devido ao calado (profundidade) dos navios.
O investimento em estruturas portuárias é alto.
24
Transporte internacional marítimo
Realizado nos oceanos.

Mais utilizado – 90% em âmbito mundial.
Grande abrangência.
Menor custo.
Baixo risco.
25
Vantagens e Desvantagens do Transporte Marítimo
Vantagens :
Os reduzidos custos unitários de transporte, devido à

grande capacidade de carga das embarcações.
O número de perdas e avarias de carga é baixo com-
parado a tonelagem carregada.
Os custos reduzidos de manutenção comparado com
os outros modais.
O consumo de combustível é menor.
Desvantagens
É um transporte lento
Exige, em regra, transbordo (mudança das mercado-
rias para outros meios de transporte, de modo a fa-
zê-las chegar aos locais de consumo ou de utilização).
Investimento considerável em estruturas portuárias.
26
Alguns tipos de navios
Navio Tanque: Utilizado no transporte

de óleo, gás e granel líquido.
Navio para carga geral: Utilizado para

o transporte de diversos tipos de car-
ga, tanto solta como em container in-
cluindo cargas projeto.
27
Navio porta container: Para o trans-

porte de container. Os maiores navios
atualmente podem levar até 24 mil
TEUs (contêineres de 20 pés).
Navio Ro/Ro: Navios usados para o

transporte principalmente de veículos
e com abertura preparada para o em-
barque e desembarque.
28
Navio Graneleiro: Navios utilizados no

transporte de grãos, ou seja granel só-
lido. Por ele escoam nossas exporta-
ções do setor agrícola.
Navio Reefer: Para o transporte de

carga refrigerada e que, por ser pere-
cível, precisa ter um controle de tem-
peratura.
29
Conceitos Importantes
Porto: é o atracadouro, o terminal, o fun-

deadouro ou qualquer outro local que
possibilite o carregamento e o descarre-
gamento de carga.
30
Retroporto: é um local de carga ou des-

carga de mercadoria que se situa atrás do
porto. Atrás do porto, quer dizer com cer-
ta proximidade do porto. Seria, então, um
terminal auxiliar do terminal portuário.
31
Portos Secos: são terminais alfandega-

dos para operar na importação e expor-
tação de mercadorias em regime de trân-
sito aduaneiro, já que estão situados em
zona secundária.
32
Conhecimento de Transporte no Modal Aquaviário
Conforme citado no tópico “Transporte Multimodal e Intermodal”, o Conhecimento de Embarque

é o documento que ampara a logística, ou de forma mais prática orienta o frete, portanto o Docu-
mento de Instrução para a prática Logística no Modal Marítimo, será o Bill of Lading, que em uma
tradução livre, seria “Conhecimento de Embarque”, sendo necessário também em sua composi-
ção (emissão), constar todos os dados relativos tanto aos participantes do transporte; vendedor,
embarcador, comprador, veículo de transporte, dados gerais da carga, como peso bruto, quanti-
dade e tipo de volumes, dimensões dos mesmos, local de embarque e desembarque, identifica-
ção do documento, que normalmente é numérica, ou alfanumérica, data e local/praça de emissão,
composição dos valores do Frete praticado, dentre outras informações características da carga.
Frete internacional
O frete é a remuneração do transportador pela carga transportada em seus navios, de um deter-

minado porto até outro, conforme ajustado previamente na reserva de praça (booking).
Este frete representa a receita gerada pelos seus serviços de transportes no mercado de cargas.
Importante
Há adicionais de frete e taxas a serem pagas na

operação marítima.
33
Sobretaxas
As sobretaxas são adicionais, cobradas por peculiaridades alheias à carga e que podem complicar
seu embarque e transportes.
Combustível
Capatazia
AFRMM – Adicional de Frete da Marinha Mercante
Tipos de Fretes
Pré Pago – Prepaid

A pagar – Collect
Cálculo de Frete
Cobrado pelo peso / volume sendo que a tarifa incide sobre o que for maior.
Para cálculo do frete marítimo considera-se que 1m³ = 1 tonelada.
Para calcular a cubagem: C x L x A (comprimento x largura x altura).
34
Agentes envolvidos no transporte aquaviário
Armadores
Agências Marítima
Freight Forwarder/ NVOCC / Agente de Carga
Despachante
Desconsolidadores
Cargo Broker
Armazéns e Terminai
Porto Seco
Operadores Portuários
Praticagem
Estivagem
O controle de carga no transporte aquaviário
O controle de carga no transporte aquaviário inter-

nacional é feito através do SISTEMA CE MERCANTE.
No CE MERCANTE, o Despachante Aduaneiro tem
acesso às informações sobre o peso da carga, data
de chegada da carga, o valor do frete, a moeda ne-
gociada, etc.
35
TRANSPORTE
RODOVIÁRIO
O transporte rodoviário é, na verdade, o mais utilizado
para curtas distâncias, extremamente flexível, é de vi-
tal importância para o desenvolvimento de uma cadeia
eficiente e ágil, já que, na maior parte das vezes, é utili-
zado em alguma parte do processo.
36
Pontos Positivos
Grande extensão de malha rodoviária

De fácil contratação
Permite a coleta em centros de distribuição e fábrica
Transporte básico da multimodalidade ou intermodalidade
Pontos Negativos
Risco de acidentes e roubos

Baixa capacidade de carga
Condição das estrada
Risco de congestionamentos = Atraso
Alto valor de frete se comparado a outros modais
Transporte rodoviário brasileiro
A estrutura de transporte terrestre no Brasil tem caminhado a passos lentos e perigosos, operan-
do, em diversos pontos, no seu limite máximo ou com estrutura mais do que precária.
No Brasil, esse modal é pouco utilizado internacionalmente, se comparado ao mercado interno,

uma vez que é muito utilizado nacionalmente (em média 61% das cargas que circulam no país).
O Brasil precisa compreender que a infraestrutura gera competitividade para suas empresas, di-
minuindo custos logísticos e acelerando o crescimento do país, tanto internamente quanto nas
áreas de importação e exportação.
37
Agentes intervenientes no transporte terrestre
Transportadoras: Responsáveis pelo transporte dos diversos tipos de mercadorias e que im-
pulsionam a economia brasileira com sua atividade de relevante importância econômica.
Caminhoneiros Autônomos: Oferecem serviços de transporte a muitas transportadoras que
não possuem veículos próprios.
Operadores logísticos
Empresas que, além do transporte, oferecem uma solução logística completa envolvendo dis-
tribuição e transporte de mercadorias, armazenagem, movimentação de carga, entre outros
serviços.
Ministério dos Transportes
Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT
Responsável pelo desenvolvimento das políticas para o setor e pelos investimentos em in-
fraestrutura, além de regular a atividade.
Órgãos Intervenientes no Transporte Terrestre Internacional
IRU: Organização de transporte rodoviário mundial, representa os interesses dos operadores

de caminhões (assim como operadores de ônibus, táxis e utilitários) em relação à movimen-
38
tação de pessoas e cargas em rodovias públicas. A IRU trabalha na facilitação do transporte

rodoviário, com o objetivo de harmonizar as legislações vigentes referentes ao frete rodo-
viário, nos diversos países, a fim de garantir a segurança e operabilidade nas movimentações
internacionais e evitar custos e atrasos desnecessários.
Conhecimento de Transporte no Modal Rodoviário
Conforme citado no tópico “Transporte Multimodal e Intermodal”, o Conhecimento de Embarque

é o documento que ampara a logística, ou de forma mais prática orienta o frete, sendo necessário
também em sua composição (emissão), constar todos os dados relativos tanto aos participantes
do transporte (vendedor, embarcador, comprador, veículo de transporte, dados gerais da carga,
como peso bruto, quantidade e tipo de volumes, dimensões dos mesmos, local de embarque e
desembarque, identificação do documento, que normalmente é numérica, ou alfanumérica, data
e local/praça de emissão, composição dos valores do Frete praticado, dentre outras informações
características da carga.
No Modal Rodoviário, o Conhecimento de Transporte é o CTRC (Conhecimento de Transporte

Rodoviário de Carga, e no Transporte Internacional (Mercosul), observa-se o CRT (Conhecimento
Rodoviário de Transporte), no qual irão constar as informações inerentes e pertinentes à carga
objeto do transporte, tal qual exposto no parágrafo acima.
39
TRANSPORTE DUTOVIÁRIO
O transporte dutoviário realiza movimentações de mer-
cadorias, na grande maioria no estado líquido e gasoso,
sendo muito comum neste modal o transporte de gás,
água, petróleo e outros líquidos a depender das caracte-
rísticas tanto do contratante, vendedor, como também do
próprio transportador.
Por estas terminologias e características, o Modal Duto-

viário pode se subdividir em Gasoduto (transporte de pro-
dutos no estado gasoso), Oleoduto (transporte de produ-
tos no estado líquido na condição oleosa, muito utilizada
por companhias petrolíferas embora no Brasil não seja
tão comum), Mineroduto, para o transporte de minérios,
que ao serem misturados à água formam uma espécie de
polpa, permitindo o transporte em distâncias superio-
res a 300 Km, e ainda o Poleodutos, no qual é possível o
40
transporte e movimentação de cargas líquidas diversas como água, combustível, vinho, ou outros
tipos de bebidas.
No Brasil há uma forte utilização deste modal, especialmente para o transporte de gás industrial
vindo da Bolívia, para abastecer grandes indústrias no país, sendo que a estrutura de montagem
deste modal se dá tanto na disposição dos grandes dutos, de forma subterrânea, como também
sobre o solo, sempre fixados com estruturas metálicas e de concreto armado em sua base, garan-
tindo a segurança do produto e do meio-externo.
Pontos Positivos
Possibilidade de redução muito grande no tempo de planejamento e execução.

Grande capacidade de transporte.
Pontos Negativos
Baixa disponibilidade do modal no Brasil, por ainda não ter sido bem estruturado.
Exigência de grande qualidade de segurança no transporte de inflamáveis principalmente,
que embora também tenha tal ocorrência em outros modais, neste é mais crítica a necessi-
dade de manutenção e controle, por se apresentar em estado imóvel (grandes tubos/dutos
constituídos em sua maioria de aço inoxidável, subterrâneos ou mesmo sobre o solo).
41
TRANSPORTE
FERROVIÁRIO
O transporte ferroviário caracteriza-se pela utilização
de vias férreas, o que o torna dependente de uma es-
trutura. Assim, existe a necessidade de vias férreas e
estações para carga e descarga da mercadoria.
42
Pontos Positivos
Custo baixo para grandes distâncias

Capacidade de transporte
Maior segurança = Menor índice de acidentes
Pontos Negativos
Dependência dos trilho

Extensão e número de linhas férreas existentes.
Alto custo de implantação
Local de carga e descarga pré-determinado
Baixa velocidade
Transporte ferroviário brasileiro
Na matriz de transporte brasileira, a participação do transporte ferroviário é bastante pequena,

com apenas 29 mil quilômetros localizados, em sua maioria, nas regiões sul e sudeste.
Este modal é responsável por apenas 21% da circulação de mercadorias no país, já que o maior
investimento foi aplicado ao transporte rodoviário.
Como as linhas férreas existentes são antigas, o estado das vias está prejudicado, impactando na
redução de velocidade e necessidade de transbordo de um trem para outro.
43
Agentes intervenientes no transporte ferroviário
Operadores logísticos
Empresas que, além do transporte, oferecem uma solução logística completa envolvendo dis-
tribuição e transporte de mercadoria, armazenagem, movimentação de carga, entre outros
serviços.
Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT
UIC
Organização não-governamental que representa a indústria ferroviária. A IUC determina pa-

drões para os setores ferroviários, como vagões, equipamentos e estações.
Conhecimento de Transporte no Modal Ferroviário

O Conhecimento de Transporte neste modal será o TIF, (que vem a ser uma Carta de Porte Inter-
nacional), para a execução do transporte de cargas no referido modal de transporte, também ela-
borado com dados específicos da carga, do embarcador, vendedor, destinatário, bem como todos
os detalhes especificados na composição e elaboração do Conhecimento de Transporte nos Mo-
dais anteriores, sendo que no Modal Ferroviário, acrescentar-se-á também às características da
Composição (Trem), que estiver realizando o serviço de transporte.
44
Formação de preço do frete terrestre
A tarifa de transferência do transporte terres-

tre é composta, basicamente, de cinco fatores
com o objetivo de ressarcir, de forma equilibra-
da, o transportador.
Frete Peso
Frete Valor
Gerenciamento de Riscos (GRIS)
Taxa
Pedágio
Para cálculo do frete rodoviário considera-
-se que 1m³ = 300 kg
Além disso, salvo exceção prevista em legis-

lação, na composição do frete rodoviário será
embutido o valor do ICMS – Impostos sobre cir-
culação de mercadoria e serviços.
45
TRANSPORTE
AÉREO DE CARGA
Transporte aéreo
Aéreo: É o transporte adequado para mercadorias

de alto valor agregado, pequenos volumes ou com
urgência na entrega.
Sendo de grande importância, vem crescendo e se

adaptando para aceitar cargas que, até os dias de
hoje, ainda não podiam ser transportadas por es-
ses veículos.
46
A estratégia utilizada para compensar o elevado custo do transporte aéreo é baseado na alta ro-
tatividade e no curto período de armazenamento dos produtos. Assim, é possível, através de uma
logística apurada, ajustar esse modal para tornar-se competitivo em relação ao custo do frete e o
tempo de entrega.
Uma grande vantagem do transporte aéreo internacional é a acessibilidade, pois pode atender,
rapidamente, países e lugares onde não há litoral e até mesmo regiões mais remotas.
Vantagens:
Menor “transit time”.

Frequência de voos.
Riscos mais baixos = seguro mais barato.
Localização dos aeroportos = custo mais baixo de transporte interno.
Otimização da distribuição, possibilitando a política Just in Time, que é a produção sob de-
manda, exigindo embarques diários.
Desvantagens:
Menor capacidade de carga.

Valor do frete mais elevado em relação aos outros modais.
Alto custo de manutenção.
Riscos de atrasos devido à situações climáticas e de segurança.
Conhecimento de Transporte no Modal Aéreo
Para o Modal de Transporte Aéreo, o Conhecimento de Transporte, será o AWB, (Airway Bill – Co-
nhecimento de Embarque Aéreo), a exemplo dos citados anteriormente também terá como obje-
to, a prestação de serviço do transporte no modal aqui discutido, sendo a emissão do mesmo de-
pendente de todas as informações inerentes à carga, bem como aos participantes do transporte,
conforme observamos na composição e elaboração dos modais anteriores.
Tipos de cargas
Grande parte das cargas podem ser transportadas por esse modal, como animais vivos, flores, car-
gas congeladas, etc. A única restrição a esse transporte está relacionada a cargas perigosas, que
são enumeradas pela ONU (www.onu.org).
Isso porque essas cargas oferecem risco à aeronave, operadores e passageiros.
47
Cargas Perigosas - Classificação
Classe 1 - Explosivos
Classe 2 - Gases
Classe 3 - Líquidos inflamáveis
Classe 4 - Sólidos inflamáveis
Classe 5 - Combustíveis e materiais oxidantes
Classe 6 - Substâncias tóxicas e infecciosas
Classe 7 - Materiais radioativos
Classe 8 - Corrosivos
Classe 9 - Mercadorias perigosas diversas
48
TIPOS DE AERONAVES
Os modelos de aviões podem ser classificados de acordo com sua utilização, tamanho e configu-
ração. As configurações estão atreladas ao deck superior e dividem-se em:
All Cargo ou Full Cargo: conhecido como

cargueiros, são aviões ajustados, exclusi-
vamente, ao transporte de cargas. Devido
ao incremento no comércio internacional
e o tamanho dos produtos, essas aerona-
ves vêm se tornando muito usual no trans-
porte internacional.
49
Full Pax: são aviões exclusivos para o trans-

porte de passageiros, porém, caso haja es-
paço, pode ser utilizado para o transporte
de carga no bagageiro.
Combi: esse tipo de avião, também conhe-

cido como combinado, pode transportar
tanto passageiros como carga.
50
Intervenientes no transporte aéreo
IATA - International Air Transport Association:

Responsável por atuar nos interesses das cias aéreas, estabelecendo rotas e preço de fretes
para o transporte de cargas, por exemplo.
INFRAERO:
Entre outras finalidades, é responsável pela administração dos principais aeroportos, dos ter-
minais de carga de importação e exportação, pelo armazenamento e segurança das cargas.
O controle de carga no transporte aéreo
Os terminais de carga aérea controlam o armazenamento da carga importada pelo Sistema Mantra.
No Mantra, assim como no CE MERCANTE, o Despachante Aduaneiro tem acesso às informações

sobre o peso da carga, data e hora de chegada do voo, se há avarias, o valor do frete e a moeda
negociada etc.
Tipos de fretes
Pré Pago – Prepaid

A pagar – Collect
51
Cálculo de Frete
Cobrado pelo Peso / Volume

No transporte aéreo, por regulamentação IATA, uma aeronave acomoda 166,67 kg em 1 me-
tro cúbico, ou seja, a relação de peso/volume é de 1:6 - 1m³ = 166,67 kg.
Exemplo do cálculo/volume
Comprimento mt Altura mt Largura mt
0,40 0,40 0,40
Resultado 0,064m³
Tipo Peso Bruto Metros Cúbicos Peso Cubado
Caixa 5 Kg 0,064 m³ 10,66 Kg
Sendo: 0,064 m3 x fator de cubagem 166,67 = 10,66 kg
Para efeito de cálculo do valor do frete, considera-se o resultado de maior valor, não os 5 kg reais
da carga, mas os 10,66 kg, que é o peso cubado.
O peso cubado será determinante para a aplicação do valor do frete básico da carga, isto é; o
maior valor encontrado entre o peso cubado e o peso bruto da carga, será o que determinará so-
bre qual deles será aplicada a taxa básica de frete, exemplo:
Se o valor do Frete Básico é USD 10,00/Kg, ao se realizar o cálculo entre o peso bruto da carga e as
suas dimensões, ao se obter o maior valor entre as duas, a este valor deverá se aplicar os USD 10,00,
multiplicando-o pelo maior valor encontrado (peso bruto, ou peso cubado, o que for maior).
52
Embalagem
A embalagem é um componente muito importante na

logística internacional. Dentro do processo de expor-
tação e importação, a natureza da embalagem tor-
nou-se fundamental para o sucesso das operações.
Segurança da carga
Rastreabilidade
Identificação das embalagens
A identificação tem, por objetivo, apresentar a mer-

cadoria para facilitar o manuseio por parte do impor-
tador e protegê-la. Dentre estas características des-
tacam-se:
Origem da mercadoria
Nome do Produtor / Proprietário ou consignatá-
rio e, em alguns casos, o destino da mercadoria
Classificação do produto
Legibilidade da marca
Peso e condições para unitizar as embalagens
Indicação do lote
Certificados e selos
53
Simbologia:
Simbologia especial, para determinados produtos, como frágeis, perigosos etc.
A simbologia é muito importante, pois as diferenças linguísticas podem gerar interpretações dú-
bias. Visando facilitar a compreensão, os símbolos foram criados para minimizar os conflitos de
leitura. A ISO780 de 1983 padronizou as diversas simbologias diminuindo as diferenças linguísti-
cas e problemas com o analfabetismo.
Exemplos de Identificação
Unitização
Por unitização, entende-se o agrupamento de itens ou embalagens em unidade apropriada para

a movimentação mecânica e transporte.
Gera agilidade
Diminui custos
Diminui riscos a carga
Evita movimentação manual
54
Tipos de container
Container Standard/Dry (Dry Box) (20’, 40’)
Usado para carga seca geral – peças, roupas, eletrônicos, móveis, etc.
Medidas Contêiner do Tipo DRY de 20”

Peso (tara do container): 2.370,00 Kg
Comprimento (interno): 6,058mm
Largura (interna): 2,352mm
Altura (interna): 2,394mm
Capacidade de carga: 33,20cbm (metros cúbicos)
Capacidade de carga: 21.630,00 Kg
Medidas Contêiner do Tipo DRY de 40”

Fonte da imagem: https://blog.conexos.com.br/quais-sao-os-tipos-de-containers/
55
Container HC (High Cube) (40’HC)
Usado para carga seca geral – peças, roupas, eletrônicos, móveis, etc.
Medidas Contêiner Tipo High Cube de 40”

Fotos do Contêiner Tipo High Cube (HC)
Fonte da imagem: https://blog.conexos.com.br/quais-sao-os-tipos-de-containers/
(Com observação acima, deste autor).
56
Container Tanque (Tank).
Usado para carga seca líquida - combustível, álcool, suco de laranja etc.
Medidas Contêiner do Tipo Tanque 20”

Capacidade de carga: 26.000,00 Litros
Container Refrigerado (Reefer)
Usado para cargas com temperatura controlada – flores, congelados, etc
Medidas Contêiner do Tipo Reefer de 20”

57

Fotos do Contêiner Tipo Reefer (refrigerado)
Contêiner Dry 20” – Reefer Contêiner Dry 40” Reefer
Obs.: O Contêiner Reefer também pode ser utilizado desligado (sem conexão com fonte de ener-
gia, quando não há necessidade de controle de temperature, neste caso a denominação passa a
ser NOR (Non-Operating Reefer), nesse caso o custo do frete é menor em relação ao praticado
no Tipo Reefer.
58
Container Open Top
Usado para cargas com excesso de altura – máquinas, equipamentos, etc.

Medidas Contêiner do Tipo Open Top 40”

Foto do Contêiner tipo Open Top (teto aberto)
Obs.: Nas fotos acima é possível observer que o container Open Top, tem uma cobertura removí-
vel, podendo ser uma “lona”, dessa forma conforme a dimensão da carga, é possível ajustar esta
cobertura conforme o formato do equipamento transportado.
59
Container Ventilado (Ventilated)
Usado para cargas especiais que exigem ventilação controlada.
Medidas Contêiner do Tipo Ventilated 20”

Fotos do Contêiner tipo Ventilado
Container Graneleiro (Bulk).
Usado para cargas de commodities transportadas a granel – soja, milho, feijão, etc.
Medidas Contêiner do Tipo Bulk/graneleiro 20”

Capacidade de carga: 37,5cbm (metros cúbicos))
60
Fotos do Contêiner tipo Bulk/graneleiro
Obs.: Na foto acima à esquerda, observe que é a parte (traseira) do contêiner, a qual será usa-
da para descarga, enquanto a foto da direita, é a porta co contêiner, usada para a esfufagem da
carga (carregamento).
Container Flat Rack
Usados para cargas com excesso de Lateral e Altura – Máquinas, caldeiras, etc.
Medidas Contêiner do Tipo Flat Rack 20”

Acesso da carga:
Por cima: 5,908mm
Lateral: 5,508mm
Largura:
Dimensões: 2,387mm
Entre Braços: 2,182mm
Entre Cabos: 2,190mm
Altura: 2,320mm
Capacidade Cúbica: 28,9cbm (metros cúbicos)
61
Medidas Contêiner do Tipo Flat Rack 40”

Acesso da carga:
Por cima: 12,020mm
Lateral: 11,730mm
Largura:
Dimensões: 2.230mm
Entre Braços: 2.230mm
Entre Cabos: 2,100mm
Altura: 1.686mm
Capacidade Cúbica: 67cbm (metros cúbicos)
Foto de Contêiner do Tipo Flat Rack
62
Container Plataforma (Flat Bed)
Usado para cargas especiais, com excesso de lateral, altura e peso.
Medidas Contêiner do Tipo Plataforma 20”

Comprimento: 6,020mm
Largura: 2,414mm
Capacidade de Carga: 29cbm (metros cúbicos)
Medidas Contêiner do Tipo Plataforma 40”

Largura: 2,290mm
Capacidade de Carga: 67cbm (metros cúbicos)
Foto de Contêiner do Tipo Plataforma
Obs.: Usado para cargas com excesso de peso, altura e largura, que dependam de condições de
transporte que permitam a movimentação de carga mesmo não sendo possível acondicioná-la
nos contêinertes “comuns”, do tipo Standard/dry vistos anteriormente.
63
Container Open Side
Usado para cargas com excesso em laterais, ou que demandem transporte com abertura na
lateral do Contêiner.
Medidas Contêiner do Tipo Open Side 20”

Largura: 2,438mm
Altura: 2,591mm
Capacidade de Carga: 24.000,00Kg
Medidas Contêiner do Tipo Open Side 40”

Largura: 2,438mm
Altura: 2,591mm
Capacidade de Carga: 30.820,00Kg
Foto do Contêiner do Tipo Open Side (lado aberto)
Obs.: Cargas que dependam de condições especiais para seu transporte, sendo que a lateral seja
objeto de cuidados especiais, neste caso recomenda-se o container do tipo Open Side (lado aber-
to), para não prejudicar a estrutura da carga.
64
Conclusão
O sucesso de uma boa operação logística depende
de vários fatores, como escolher o melhor meio de
transporte a ser utilizado, e a partir dele, a melhor
rota, propor a unitização de uma carga quando pos-
sível, calcular o frete de acordo, entre tantos outros
fatores. Portanto, conhecer bem o tema logística é
fundamental para o bom profissional e para o suces-
so da organização.
65
Fontes de Pesquisas das Medidas e fotos dos Contêineres:
https://masterfreight.com/dimensoes-de-containers/
http://www.portaldespachos.com.br/cntr.htm
https://www.google.com.br/search?q=container+40%22+reefer&sxsrf=AOaemvJXYco349kIsfJ-
vrdgAL0b3pSGR0Q:1632612739343&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwipgYmzpJv-
zAhX_G7kGHatGAcUQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1231&bih=553&dpr=1.11#imgrc=deFh247qjhkVyM
https://blog.conexos.com.br/quais-sao-os-tipos-de-containers/
https://www.google.com/search?q=fotos+de+container+dry+20+e+40&sxsrf=AOaem-
vLgFF Y W36hjoPkbW WaGAnLUU2zE xw:1632611049897&source=lnms&tbm=isch&-
sa=X&ved=2ahUKEwictr2NnpvzAhUfILkGHVkdATIQ_AUoAXoECAEQAw&biw=1231&bih=553&-
dpr=1.11#imgrc=sqPfJuDnz-tDiM
https://suntrans.com.br/medidas-de-conteiner/
https://www.google.com/search?q=cont%C3%AAiner+open+side+dimens%C3%B5es&sxsr-
f=AOaemvJvgKloMUoa5G5rEyWf3w7EZsbCDA%3A1632618578824&ei=UshPYd3AMb_X1s-
QP1o274AY&oq=cont%C3%AAiner+open+side+dimens%C3%B5es&gs_lcp=Cgdnd3Mt-
d2l6EAMyCAghEBYQHRAeMggIIRAWEB0QHjoHCAAQRxCwAzoECAAQDToGCAAQDRAeOggIA-
BANEAUQHjoICAAQCBANEB46BggAEBYQHkoECEEYAFDcaFishQFg0oYBaAFwAXgAgAGtAY-
gB-AqSAQMwLjmYAQCgAQHIAQjAAQE&sclient=gws-wiz&ved=0ahUKEwjdscaTupvzAhW_q5U-
CHdbGDmwQ4dUDCA4&uact=5
https://www.google.com.br/search?q=cont%C3%AAiner+open+side+peso&sxsrf=AOaemvKep-
JabDtd5kLsSydp7p-oks_DWMA%3A1632619315876&source=hp&ei=M8tPYdqrM8Kw5OUPnN-
qB0Aw&iflsig=ALs-wAMAAAAAYU_ZQyO83teNDJZlI_0w_E_nVmbI1xKE&oq=cont%C3%AAi-
ner+open+side+peso&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBwghEAoQoAE6BAgjECc6BQgAEJECO-
goILhDHARCjAhBDOgsILhCABBDHARDRAzoFCAAQgAQ6BQguEIAEOgQIABBDOgsILhCABB-
DHARCjAjoICAAQyQMQkQI6CwguEIAEEMcBEK8BOgcIABAKEMsBOgUIABDLAToKCAAQy-
QMQChDLAToICAAQFhAKEB46BwgjELACECc6BAgAEA06BggAEA0QCjoGCAAQDRAeOgYIA-
BAWEB46CAgAEA0QBRAeOgsIABDJAxAIEA0QHjoICAAQCBANEB46CAghEBYQHRAeUKcGW-
JowYM8zaABwAHgAgAGjA4gBlSCSAQowLjIwLjIuMS4xmAEAoAEB&sclient=gws-wiz&ved=-
0ahUKEwiakf_yvJvzAhVCGLkGHRxtAMoQ4dUDCAc&uact=5
66

E-Book Mód 3

Enviado por

Dados do documento

Descrição original:

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

E-Book Mód 3

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Módulo: LOGÍSTICA

Logística é a área da gestão responsável por en-

Envolve as seguintes áreas:

Suprimentos => Compra de materiais

Fluxo Logístico Aduaneiro

São regras internacionais para a interpretação

Fixar direitos e obrigações, estabelecendo,

Reduzir a possibilidade de interpretações

Estabelecer uma determinação precisa do

GRUPO INCOTERMS DESCRIÇÕES

O Vendedor disponibiliza a mercadoria à dis-

O Vendedor/Exportador disponibiliza a mer-

O Exportador contrata o transporte, com ris-

D DAP: Delivered at Place O Exportador se responsabiliza pelos custos e

Incoterms não Definem:

A forma de pagamento da operação: Importan-

INCOTERM EXW – EX Works (na origem – Local de Entrega Nomeado

Neste Incoterm o Vendedor/Exportador disponibiliza a mercadoria à disposição do Comprador/

Incoterm FCA – Free Carrier (Livre no Transportador)

Neste Incoterm, o Vendedor/Exportador disponibiliza a mercadoria à disposição do Comprador/

Incoterm FAS – Free Alongside Ship (Livre ao lado do navio)

Incoterm FOB – Free on Board (Livre a Bordo do Navio)

Neste Incoterm, o vendedor/exportador encerra suas responsabilidades quanto aos riscos no

Incoterm CPT – Carriage Paid To (Transporte pago até)

Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte no país de origem e encerra suas

Neste Incoterm, o Vendedor/Exportador contrata o transporte e o seguro internacionais no país

CFR – Cost and Freight (Custo e Frete)

Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte internacional e encerra suas res-

Incoterm CIF – Cost, Insurance, and Freight (Custo, Seguro e Frete)

Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte e o seguro internacionais, e encer-

Incoterm DAP – Delivered at Place (Entregue no Local – Local de Destino nomeado)

Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte e encerra suas responsabilidades

Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte e encerra suas responsabilidades

Neste Incoterm, o vendedor/exportador contrata o transporte internacional e encerra suas res-

Observe a seguir de forma mais resumida, a pos-

INCOTERMS para qualquer meio de transpor-

INCOTERMS apenas para transporte marítimo

Meio de Transporte (modalidade)

Modal Aquaviário: Marítimo, Flu-

Modal Terrestre: Rodoviário, Fer-

Modal Aéreo:Transporte de car-

Transporte multimodal & intermodal

Transporte Multimodal e Intermodal são as

O Transporte Multimodal caracteriza-se pelo

Obs.: Importante considerarmos que para cada Modal de Transporte

Dados do Embarcador e do Destinatário, Peso Bruto da Car-

Então podemos entender, que o conhecimento de transporte é o principal documento na prá-

Compreende 3 tipos de transportes:

Classificação do Transporte Marítimo

Longo Curso: ligação en- Cabotagem Internacio-

Exemplo: Brasil – Uruguai.

Vantagens da cabotagem em relação aos outros modais

Transporte internacional fluvial e lacustre

Vantagens e Desvantagens do Transporte Fluvial e Lacustre

Principais vantagens do transporte fluvial e lacustre:

A inexistência de custos na construção das vias, devido ao fato de estas constituírem, na

Principais desvantagens do transporte fluvial e lacustre:

Transporte internacional marítimo

Realizado nos oceanos.

Vantagens e Desvantagens do Transporte Marítimo

Os reduzidos custos unitários de transporte, devido à

Alguns tipos de navios