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ESTRUTURAS DO COMÉRCIO EXTERIOR
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ESTRUTURAS DO COMÉRCIO EXTERIOR
SUMÁRIO
CONCLUSÃO .................................................................................................................. 56
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 57
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Fonte: https://www.visualcapitalist.com/mapped-worlds-largest-exporters-in-2018/
#:~:text=Leading%20the%20list%20of%20the,%2C%20France%2C%20and%20Singapore%20combined.
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Fonte: https://www.visualcapitalist.com/mapped-worlds-largest-exporters-in-2018/
#:~:text=Leading%20the%20list%20of%20the,%2C%20France%2C%20and%20Singapore%20combined
No ranking dos maiores exportadores o Brasil está em 27º lugar. Dentre as razões, está
o desconhecimento da área internacional e a grande burocracia:
+ de 3600 regras diferentes;
+ de 20 instituições intervenientes;
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Pode-se afirmar que o Comércio Exterior brasileiro inicia-se com o descobrimento, mas
de forma extrativista: apenas se retiravam as coisas daqui, como pau-brasil, pedras
preciosas e nossas riquezas naturais. Esse foi o primeiro ciclo.
A partir da colonização, o Brasil apenas poderia comercializar com Portugal, sendo
proibido de comprar e vender de outros países e para outros países.
De forma oficial, o Comércio Exterior brasileiro inicia-se em 1808 com a abertura dos
portos realizada por Dom João VI.
Até então, todo o Comércio Exterior era realizado com Portugal ou através de Portugal.
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Fonte: https://www.gov.br/economia/pt-br/imagens/organograma_v11.pdf/
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Fonte: http://www.camex.gov.br/sobre-a-camex
Fonte: https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/comercio-exterior
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Existem também os órgãos anuentes, que são aqueles que analisam algumas
importações e exportações dentro de sua área de competência;
Por exemplo: importação de remédios passa pela ANVISA.
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Fonte: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
Intervenientes
Ao contrário dos anuentes, que dão permissão para algo, os intervenientes atuam no
Comércio Exterior – muitos através do Siscomex.
“Considera-se interveniente do Comércio Exterior, o importador, o exportador, o
beneficiário de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado, o despachante aduaneiro
e seus ajudantes, o transportador, o agente de carga, o operador de transporte multimodal
(OTM), o operador portuário, o depositário, o administrador de recinto alfandegado, o perito,
o assistente técnico, ou qualquer outra pessoa que tenha relação, direta ou indireta, com a
operação de Comércio Exterior”.
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Durante muitos anos cada país usou sua própria maneira de classificar
mercadorias.
Depois de mais de uma década de estudo a OMA (Organização Mundial das
Alfândegas) elaborou um código harmonizado para todo o mundo que foi
denominado de Sistema Harmonizado (SH).
E como as mercadorias são classificadas?
Em ordem alfabética? Não, pois cada vez que um novo item fosse inventado e colocado,
digamos, no meio da tabela, seria necessário reclassificar tudo o que estivesse na sequência.
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Mercealogia
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“Atualmente, mais de 200 países utilizam o SH, e 98% do comércio mundial adota seus
códigos” (NYEGRAY, 2016, p. 261).
Compõe-se de 99 capítulos, e “toda mercadoria deve ser expressa em seis dígitos; os
dois primeiros correspondem ao número do capítulo no qual a mercadoria está inserida”
(idem).
O Brasil usa a Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM), que tem o SH por base. A
diferença entre o NCM e o SH é que o NCM tem mais dois dígitos e a tabela possui mais
uma coluna, a coluna da Tarifa Externa Comum (TEC). O valor ali expresso é a base para a
tributação das importações:
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www.qualncm.com.br
http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/
Site Receita Federal - https://receita.economia.gov.br/
Regras de Interpretação
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A 3ª regra diz: “quando pareça que a mercadoria pode classificar-se em duas ou mais
posições (...) a posição específica prevalece sobre as mais genéricas”. Exemplo:
A 4ª regra diz: “as mercadorias que não possam ser classificadas por aplicação das
regras acima enunciadas classificam-se na posição correspondente aos artigos mais
semelhantes”. Exemplo:
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A 5ª regra explica que estojos para câmeras, instrumentos musicais, armas ou afins
classificam-se com o item principal. Só se classifica um estojo quando este é o objeto da
venda. Exemplo:
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No entanto, a maior parte das mercadorias não é tributada quando de sua saída do país,
e as exportações são isentas.
Ainda que a tributação das exportações esteja prevista na lei, tributar exportações
equivaleria a internacionalizar um imposto e deixar mais caro o produto nacional. Por isso,
raramente produtos exportados são tributados. Apenas algumas mercadorias como produtos
fumígenos e peles animais são tributados na exportação, como forma de desestimular essas
atividades econômicas.
Há um simulador de preço das exportações na internet que tem por base o valor da
mercadoria:
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Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
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Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
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Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
Site: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
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Imagine que você exportará um produto cujo valor no mercado interno é de R$ 4.000,00;
O preço de exportação deverá retirar os seguintes tributos:
10% de IPI (R$ 400);
18% de ICMS (R$ 720);
7,6% de COFINS (R$ 304);
1,65% de PIS (R$ 66)
TOTAL: R$ 1.490,00 de tributos.
Dos R$ 4.000,00 iniciais, retiram-se o valor dos tributos (R$ 1.490,00) o que dá R$
2.510,00.
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Site: http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/
Nas importações, o recolhimento dos tributos ocorre com o registo da DI, diretamente
via SISCOMEX. No caso das exportações onde há tributação o procedimento é o mesmo:
recolhimento com o registro da DU-E.
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Incentivos às exportações
Incentivos às importações
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DESPESAS EVENTUAIS
VALORAÇÃO ADUANEIRA
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Exemplo:
Exemplo 1:
Uma empresa importou uma máquina de valor FOB mercadoria é EUR 45.000,00. O
frete internacional de Lisboa para Paranaguá é de US$ 2.500,00. O valor do seguro é de
R$ 1.200,00. Qual o valor a ser pago dos impostos (II, IPI e ICMS)?
II = 14 %, IPI = 8%, ICMS 12%, PIS 1,65% e COFINS 7,6%.
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Fonte: http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/
Dessa forma, temos o valor total com II e IPI: R$ 290.809,44 ao qual devemos somar o
valor do PIS de 1,65% = R$ 3.897,30 e o valor do COFINS de 7,60% = R$ 17.951,20.
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“Art. 13. A Taxa de Utilização do Siscomex será devida no ato do registro da DI à razão
de:
I – R$ 185,00 por D.I.
II – R$ 29,50 para cada adição de mercadoria à DI, observados os seguintes limites:
Para a TUS temos, então, os R$ 185,00 da DUI e mais R$ 29,50 da adição de uma
única mercadoria.
Total: R$ 214,50.
Voltando ao cálculo do ICMS, pegamos o valor total com PIS e COFINS: R$ 312.657,94;
acrescentamos os R$ 2500 do AFRMM e mais os R$ 214,50 do TUS e temos o valor de R$
315.372,44.
Como colocado anteriormente, o cálculo do ICMS é custo da mercadoria + frete + seguro
+ Imposto de Importação + IPI + PIS + COFINS + AFRMM + Taxa Utilização do Siscomex +
ele próprio.
Para calcular o ICMS, divide-se R$ 315.372,44 por 0,88 e multiplica-se por 0,12 (12%)
o que dá R$ 43.005,33.
Lembre-se: ICMS é um tributo estadual, e por isso as alíquotas podem variar de
estado para estado.
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LEGISLAÇÃO ADUANEIRA
Aduana
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“Aduana tem sentido mais abrangente que Alfândega. Aduana denota mais do que uma
repartição, órgão administrativo ou estação arrecadadora: designa a instituição jurídica, a
organização ou entidade na totalidade dos seus aspectos e funções e seus múltiplos fins”.
Regulamento Aduaneiro
Uma das normas mais importantes sobre as questões aduaneiras é o Decreto nº 6.759,
de 5 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e
a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior.
É também chamado de Regulamento Aduaneiro.
Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm
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Recinto Alfandegado
Áreas demarcadas pela autoridade aduaneira competente, na zona primária dos portos
organizados ou na zona secundária a estes vinculada, a fim de que nelas possam ocorrer,
sob controle aduaneiro pela Receita Federal, movimentação, armazenagem e despacho
aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior, ou a ele destinadas, inclusive sob regime
aduaneiro especial.
Regulamento Aduaneiro:
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“Os terminais alfandegados são áreas situadas nas zonas secundárias destinadas ao
recebimento de carga de importação ou de exportação controladas pela Alfândega. Portanto
devem ser dotadas de áreas para armazenagem, pátio de containers, perfeito controle de
entrada e saída da carga e local para os serviços aduaneiros”.
“Porto seco ou Estação Aduaneira Interior (EADI) ou ainda Dry Port é um terminal
intermodal terrestre diretamente ligado por estrada e/ou via férrea e/ou até aérea, sendo
um depósito alfandegado localizado na zona secundária (fora do porto organizado),
geralmente no interior”.
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Controle Aduaneiro
Como vimos anteriormente, cabe à Receita Federal do Brasil (RFB) realizar a fiscalização
e controle aduaneiro. Essa norma vem do RA:
Art. 15. O exercício da administração aduaneira compreende a fiscalização e o controle
sobre o Comércio Exterior, essenciais à defesa dos interesses fazendários nacionais, em
todo o território aduaneiro.
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Outros casos:
CTR - Conhecimento Transporte Rodoviário.
CTF - Conhecimento Transporte Ferroviário.
Ambos devem conter: remetente, destinatário, especificações do produto, quantidade,
peso e valor.
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Importador e exportador;
Porto ou aeroporto de embarque;
Porto ou aeroporto de destino;
Destinatário final e local de entrega;
Navio, transportador e viagem;
Descrição da mercadoria;
Tipo de movimentação da carga;
Dados do container (marítimo)
Outros documentos como as faturas devem acompanhar a mercadoria e a operação.
Fatura Pro Forma ou Pro Forma Invoice.
Fatura Comercial ou Commercial Invoice.
A Fatura Pro Forma ou Pro Forma Invoice é o starter do negócio, contém os elementos
da transação para emissão da fatura comercial.
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Controle Aduaneiro
Normalmente é emitido pelas Federações das Indústrias como Federação das Indústrias
do Estado do Paraná (FIEP), Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP),
FIRJAN ou FIEES.
Os canais são:
Verde
Amarelo (Importação) ou Laranja (Exportação)
Vermelho
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Fonte: http://sped.rfb.gov.br/
LEIS ADUANEIRAS
No Portal Siscomex:
Fonte: http://www.siscomex.gov.br/legislacao/
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No Aprendendo a Exportar:
Fonte: http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/guia-de-comercio-exterior-e-investimento
Fonte: http://www.investexportbrasil.gov.br/consulte-legislacao
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Licença de Importação
Licença dispensada
São artigos mais ligeiros para importar. As importações protegidas pelos regimes
aduaneiros especiais estão dispensadas de licenciamento, mesmo tendo tratamento
administrativo para a mercadoria.
Licença automática
É feita após o embarque do produto no exterior, porém, antes do despacho aduaneiro
de importação. O deferimento de aprovação será efetuado sem restrição da data de
embarque.
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Exportação em Consignação
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Fonte: https://www.dicio.com.br/consignacao/
Fonte: http://www.efficienza.com.br/exportacao-em-consignacao-o-que-deve-ser-feito-
para-regularizar-a-exportacao/
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PAGAMENTOS INTERNACIONAIS
Nós, enquanto consumidores, temos um código de defesa que nos auxilia quando
pagamos uma coisa e não recebemos.
E internacionalmente?
Escolher corretamente uma das modalidades de pagamento na exportação é peça-
chave no sucesso uma negociação internacional;
É preciso também que seja negociada uma modalidade de pagamento que ofereça o
mínimo de risco ao negócio.
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Pagamento Antecipado
Como funciona:
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Como funciona:
Cobrança Documentária
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Possui riscos?
O exportador não tem garantias reais de que irá receber por aquilo que já embarcou,
pois existe a possibilidade de o importador não comparecer para reconhecer a dívida ou
para efetuar o pagamento.
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Mesmo que ele venha efetuar esse pagamento, poderá incorrer atrasos, comprometendo
a lucratividade da operação ou pondo em risco a qualidade do produto que espera para ser
liberado no porto de destino.
Consiste em uma garantia oferecida por um banco no exterior (banco emitente), que a
pedido do importador (que faz o pedido), assume a obrigação de efetuar o pagamento
ao exportador (beneficiário) relativo a operação de exportação, no vencimento, mediante
a apresentação da documentação solicitada ao banco do exportador (banco negociador),
e a comprovação de que todos os termos e condições foram rigorosamente cumpridos.
São termos e condições na carta de crédito, entre outras coisas, o valor do crédito, o
prazo de validade da carga, do embarque e do destino, o beneficiário, a discriminação,
permissão ou não de transbordo ou embarques parciais, e o mais importante, a relação
de documentos exigidos.
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Partes:
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CONCLUSÃO
O Comércio Exterior brasileiro inicia-se oficialmente com a abertura dos portos em 1808.
Ainda com mais de 200 anos de abertura, o Brasil é pouco representativo no comércio
global devido à sua alta burocracia, e milhares de leis distintas. A estrutura do Comércio
Exterior brasileiro mudou a partir de 2019, mas o órgão mais importante continua sendo a
CAMEX.
As mercadorias trocadas globalmente são classificadas de acordo com o código do
SH, base para o NCM. O SH e o NCM possuem 6 regras de interpretação que dirimem
eventuais dúvidas a respeito. As importações são tributadas, exportações raramente são
tributadas e ambas as modalidades possuem incentivos. A base para tributação das
importações é seu valor aduaneiro, ou seja, o valor efetivamente pago ou a pagar pela
mercadoria.
Toda a regulamentação em Comércio Exterior é feita pelo Direito Aduaneiro. O Direito
Aduaneiro é um ramo do Direito que estuda e normatiza as regras para as operações de
Comércio Exterior. Todo o território nacional é território aduaneiro, dividido em zonas
primárias e secundárias. O Controle Aduaneiro, realizado pela RFB tem por objetivo conferir
as mercadorias, seus documentos e efetuar a tributação. O SISCOMEX – Sistema Integrado
de Comércio Exterior – direciona as cargas para algum dos canais de parametrização.
Após a parametrização ocorre o chamado desembaraço aduaneiro.
No Comércio Exterior, moedas em espécie não são enviadas fisicamente. Adotam-se
meios eletrônicos de pagamento e transferência. No Pagamento Antecipado o valor
pactuado, seja integral ou parcialmente, é enviado ao exportador antes do embarque da
mercadoria. Na Remessa Direta, o exportador só recebe quando tudo chega ao importador,
inclusive os documentos originais. A Cobrança Documentária é caracterizada pelo manuseio,
conferência, remessa e entrega dos documentos de exportação, conduzida por intermédio
das instituições bancárias intervenientes. A Carta de Crédito consiste em uma garantia
oferecida por um banco no exterior (banco emitente) que a pedido do importador (que faz o
pedido), assume a obrigação de efetuar o pagamento ao exportador.
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. Dispõe sobre o Sistema Tributário Nacional
e institui normas gerais de direito tributário aplicáveis à União, Estados e Municípios. Diário
Oficial da União. Brasília/DF, 25 out. 1966.
CARLUCCI, José Lence. Uma Introdução ao Direito Aduaneiro. São Paulo: Aduaneiras,
2001.
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SITES CONSULTADOS:
* https://howmuch.net/articles/the-worlds-biggest-exporters-2018
* https://www.gov.br/economia/pt-br/imagens/organograma_v11.pdf
* http://www.camex.gov.br/
* http://www.mdic.gov.br/index.php/auditorias/3531-secretaria-de-comercio-exterior-secex
* https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/
* www.qualncm.com.br
* http://www4.receita.fazenda.gov.br/simulador/
* https://receita.economia.gov.br/
* http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
* https://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/legislacao/legislacao-por-assunto/tipi-tabela-
de-incidencia-do-imposto-sobre-produtos-industrializados
* https://www.bndes.gov.br/wps/portal/site/home/onde-atuamos/exportacao/como-funciona-
apoio-exportacao
* https://www.bb.com.br/pbb/pagina-inicial/empresas/produtos-e-servicos/comercio-exterior/
compras-do-exterior/financiamento-a-importacao-(finimp)-repasse#/
* http://www.apexbrasil.com.br/incentivos-federais
* https://idlexpress.com.br/download/Taxa-Siscomex.pdf
* http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6759.htm
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ESTRUTURAS DO COMÉRCIO EXTERIOR
* http://www.guiadotrc.com.br/noticias/not.asp?ID=25551
* http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/
topicos-1/despacho-de-importacao/documentos-instrutivos-do-despacho/fatura-comercial
* http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/regimes-de-origem/215-certificado-de-
origem/1907-cdo-emissao-de-certificados-de-origem-preferenciais
* https://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/importacao-e-exportacao/oea
* http://www.siscomex.gov.br/legislacao/
* http://www.aprendendoaexportar.gov.br/index.php/guia-de-comercio-exterior-e-investimento
* http://www.investexportbrasil.gov.br/consulte-legislacao
* http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-importacao/
topicos-1/procedimentos-preliminares/licenciamento-da-importacao
* http://www.mdic.gov.br/comercio-exterior/legislacao/862-portaria-secex-consolidada
* http://www.siscomex.gov.br/informacoes/manuais/
* http://efficienza.com.br/exportacao-em-consignacao-como-usar-ela-em-favor-da-empresa/
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