UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

PROJETO INTEGRADOR

PROFª ME. NINA MARIA BUENO

ARTIGO CIENTÍFICO:

TEMA: ANÁLISE DO INCOTERMS NO AMBIENTE PORTUÁRIO

Camilla Roberta de L. C. Sousa (RA-228374)

Cayo Couto (RA-199217)

Giovana Couto Silva (RA-227658)

Julia Marcela (RA-228395)

Maria Eduarda Varella Corrêa (RA-182144)

Mariana Nicolasi Ferraz (RA-226291)

Paula Eduarda F. A. da Silva (RA-228830)

Gabriela Castro Caligares (RA-228371)

SANTOS – SP
MARÇO/2023
 RESUMO

Os Incoterms (Termos Comerciais Internacionais) são um conjunto de regras

protegidas pela Câmara de Comércio Internacional que regulamentam as
responsabilidades e obrigações do comprador e do vendedor em transações
comerciais internacionais. Eles são amplamente utilizados em todo o mundo para
definir os prazos de entrega de mercadorias e ajudar a evitar mal-entendidos ou
disputas.
Existem 11 termos diferentes em três categorias principais: termos de embarque
principal, termos de chegada principal e termos para qualquer meio de transporte.
Os termos de embarque principais incluem o EXW (Ex Works), FCA (Free Carrier),
FAS (Free Alongside Ship), FOB (Free on Board) e CFR (Cost and Freight). Os
termos de chegada principais incluem o CIF (Cost, Insurance and Freight) e o CIP
(Carriage and Insurance Paid To). Os termos para qualquer meio de transporte
incluem o DAT (Delivered at Terminal), DAP (Delivered at Place) e DDP (Delivered
Duty Paid).
Cada termo descreve quem é responsável pelo transporte, seguro e desembaraço
aduaneiro das mercadorias em diferentes pontos da transação. A escolha do termo
a ser usado depende do tipo de mercadoria, dos países envolvidos e das vítimas do
comprador e do vendedor. É importante que as partes envolvidas em uma transação
internacional compreendam e concordem com os termos mantidos nos Incoterms
para evitar problemas futuros.
PALAVRAS-CHAVE:

INTRODUÇÃO
 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CONCEITO DE INCOTERMS

Os Incoterms (International Commercial Terms) Em português, “Termos

Internacionais de Comércio”. são um conjunto de termos padronizados utilizados
internacionalmente para definir as responsabilidades e obrigações dos compradores
e vendedores em uma transação comercial internacional. Esses termos foram
criados pela Câmara Internacional de Comércio (ICC) em 1936, com o objetivo de
estabelecer um conjunto comum de regras e práticas comerciais para ajudar a
reduzir a confusão e a incerteza nas transações internacionais.
Os Incoterms foram originalmente desenvolvidos como parte de uma iniciativa da
ICC para promover o comércio internacional após a Primeira Guerra Mundial. A ideia
era criar um conjunto de regras padrão que ajudassem a resolver as disputas
comerciais internacionais e a estabelecer expectativas claras entre as partes
envolvidas, eles definem o momento da transferência de risco e custódia das
mercadorias entre o vendedor e o comprador, bem como as responsabilidades e
despesas associadas ao transporte, seguro e desembaraço aduaneiro. Eles também
estabelecem as obrigações documentais e de comunicação entre as partes,
incluindo a emissão de faturas, documentos de transporte e documentos aduaneiros.
Ao utilizar os Incoterms, as partes podem evitar mal-entendidos e litígios decorrentes
de diferenças culturais ou jurídicas, estabelecendo uma base comum para o
comércio internacional. É importante notar que os Incoterms não lidam com o
pagamento da mercadoria. Isso deve ser negociado separadamente entre o
comprador e o vendedor. Eles são amplamente utilizados em todo o mundo e são
essenciais para o comércio global.
Além disso, é importante lembrar que os Incoterms são revisados periodicamente.
Desde a sua criação em 1936, os Incoterms foram atualizados várias vezes para
refletir as mudanças no comércio internacional e nas práticas comerciais. A versão
mais recente, os Incoterms 2020, entrou em vigor em janeiro de 2020 e substituiu a
versão anterior, os Incoterms 2010. A nova versão trouxe algumas mudanças
significativas para os Incoterms, incluindo a criação de dois novos termos e a
mudança de alguns termos existentes.

O QUE SÃO INCOTERMS E SUA IMPORTÂNCIA PARA O COMÉRCIO

INTERNACIONAL

Os Incoterms (International Commercial Terms) são termos padronizados que

definem as responsabilidades e obrigações do comprador e do vendedor em
transações comerciais internacionais, incluindo o transporte, o seguro e a entrega de
mercadorias. Esses termos foram desenvolvidos pela Câmara Internacional do
Comércio (ICC) e são amplamente utilizados em todo o mundo.
Os Incoterms são importantes para o comércio internacional porque ajudam a evitar
mal-entendidos e conflitos entre compradores e vendedores, proporcionando clareza
e uniformidade nas negociações. Eles estabelecem as responsabilidades de cada
parte em relação ao transporte e entrega das mercadorias, o que ajuda a determinar
o preço final e evita disputas em caso de perda ou dano durante o transporte.
Ao usar os Incoterms, as partes também podem garantir que suas obrigações em
relação a impostos, direitos aduaneiros e outras questões legais sejam claramente
definidas e acordadas. Isso pode ajudar a evitar atrasos e problemas no processo de
importação e exportação. (Sem Parar, 2022)

A EVOLUÇÃO DOS INCOTERMS

Em 1928, um segundo estudo foi conduzido para examinar as discrepâncias

encontradas no estudo original. Desta vez, a pesquisa se expandiu para explicar os
termos comerciais usados em mais de 30 países.
Em 1936, com base nos resultados da pesquisa, foi publicada a primeira edição dos
Incoterms. Os termos incluem FAZ, FOB, C&F, CIF, ExShip e ExQuay. Não foi até
1953 que introduziu três novas disposições comerciais não marítimas, as novas
regras incluem FOT (Free for Truck), DCP (Delivery Cost Paid) e FOR (Free for Rail)
Em 1967, A ICC publica a terceira revisão das Regras Incoterms, abordando mal-
entendidos das edições anteriores. Adicionados os termos comerciais. Delivered
Final Destination (DDP) e Delivered Frontier (DAF).
Em 1974, com o aumento do uso do transporte aéreo, surgiu outra versão dos
termos comerciais populares, este lançamento inclui o novo termo FOB Airport (Free
On Board Airport). A regra visa esclarecer a confusão em torno do termo FOB,
indicando a “embarcação” exata que está sendo utilizada.
Em 1980 Esta edição introduz o termo comercial FRC (Free Carrier… Designated
Point), que prevê que a carga não seja efetivamente recebida ao longo do navio,
mas em um ponto de recebimento em terra, como um pátio de contêineres.
A Quinta Emenda Completa em 1990 simplificou a nomenclatura de transportadoras
gratuitas excluindo regras para modos de transporte específicos (FOR – Free Over
Rail, FOT – Free Over Truck e FOB Airport – Free Over Airport). Pensava-se que o
termo geral FCA (Free Carrier Designated Place…) seria suficiente.
Em 2000, a seção “Licenças, Autorizações e Formalidades” dos Incoterms FAZ e
DEQ foi alterada para acomodar a maneira como a maioria das autoridades
alfandegárias lida com exportadores e importadores registrados.
Em 2010 esta versão consolida as regras da série D, exclui DAF, DES , DEQ e DDU
e adiciona DAP (Delivered at Place) e DAT (Delivered at Terminal).
E a sua versão mais atualizada de 2020 apresenta diferentes níveis de cobertura de
seguro para o Incoterms CIF e o Incoterms CIP define acordos para transporte com
meios de transporte próprios nos Incoterms FCA, DAP, DPU e DDP; altera o
Incoterm Delivered at Terminal (DAT) para Incoterm Delivered At Place Unloaded
(DPU) e apresenta requisitos relacionados à segurança nas obrigações e custos de
transporte. (ICC, 2010)

OS PRINCIPAIS RISCOS E OBRIGAÇÕES DE CADA PARTE

ENVOLVIDA EM UM CONTRATO COM INCOTERMS

Quando se trata de comprar e vender mercadorias internacionalmente, é importante

que tanto o exportador quanto o importador estejam cientes das condições que
regem a venda das mercadorias. Essas condições são estabelecidas nas
International Commercial Terms (Incoterms), que são definidas pela Câmara de
Comércio Internacional (CCI).
Para garantir um processo de compra e venda bem-sucedido, é importante que as
partes envolvidas no contrato internacional de compra e venda de mercadorias
sigam os procedimentos estabelecidos nas Incoterms. (Normas Legais)
As regras dos Incoterms definem as obrigações e responsabilidades do importador e
do exportador em relação à transferência de riscos e custos ao longo do processo
de importação e exportação de mercadorias.
No geral, a responsabilidade do importador começa a partir do momento em que as
mercadorias são entregues no local designado pelo vendedor. A partir deste ponto, o
importador deve arcar com os custos e riscos de descarga, transporte interno,
seguro e quaisquer outros custos envolvidos no processo de importação.
O importador também é responsável pela obtenção de todas as licenças,
autorizações e documentação necessárias para a importação das mercadorias, bem
como pelo cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis. O importador deve
assegurar que as mercadorias importadas atendam às exigências de qualidade e
especificações acordadas com o exportador. (Pibernat Logística, 2019)
No que diz respeito à responsabilidade do exportador nos Incoterms, é importante
destacar que essa pode variar dependendo do termo escolhido. Por exemplo, no
termo EXW (Ex Works), o exportador é responsável por disponibilizar as
mercadorias em sua fábrica ou armazém, e o importador é responsável por todos os
custos e riscos envolvidos no transporte das mercadorias até o destino final.
Já no termo FOB (Free on Board), o exportador é responsável por entregar as
mercadorias ao porto de embarque, onde elas serão carregadas no navio indicado
pelo importador. Nesse caso, o exportador deve assumir os custos e riscos até o
momento em que as mercadorias são colocadas a bordo do navio.
No termo CIF (Cost, Insurance and Freight), o exportador é responsável por entregar
as mercadorias ao porto de destino indicado pelo importador, além de contratar e
pagar pelo seguro marítimo das mercadorias. Nesse caso, o exportador deve
assumir os custos e riscos até o momento em que as mercadorias chegam ao porto
de destino.
É importante ressaltar que o exportador também é responsável por garantir que as
mercadorias estejam em conformidade com as leis e regulamentos do país de
destino, bem como por fornecer toda a documentação necessária para a liberação
das mercadorias na alfândega.
Em resumo, a responsabilidade do exportador nos Incoterms varia de acordo com o
termo escolhido e pode incluir desde a simples disponibilização das mercadorias até
o pagamento do seguro e o transporte até o porto de destino. Portanto, é essencial
que o exportador escolha o termo mais adequado para a transação comercial e
esteja ciente de suas responsabilidades e obrigações em relação ao transporte,
seguro e entrega das mercadorias. (Conexos, 2018)

COMO OS INCOTERMS PODEM AFETAR O PREÇO E OS CUSTOS

ENVOLVIDOS NA TRANSAÇÃO

Os Incoterms definem também todas as responsabilidades e riscos que envolvem

todo o processo comercial, além disso, podem afetar os preços/custos nas
transações de várias formas, e é fundamental que saibamos como. (Venuscargo,
2018)
Algumas das principais maneiras são:

1. Transporte: define quem vai ser responsável pelos custos do transporte,

o vendedor ou comprador.

2. Impostos e taxas: dependendo do termo usado, o comprador ou

vendedor irá ser responsável pelos tributos lançados em razão das
transações comerciais.

3. Tempo e lugar de entrega: afetam principalmente os custos de

armazenamento e manuseio da mercadoria até ser entregue ao cliente.

4. Riscos e responsabilidades: dependendo do termo usado, o cliente ou

vendedor irá ser responsabilizado por riscos associados às mercadorias.
OS DESAFIOS NA APLICAÇÃO DOS INCOTERMS EM SITUAÇÃO DE
CONFLITO OU DISPUTA

Os Incoterms são um conjunto de regras internacionais amplamente utilizadas para

definir as responsabilidades e obrigações do exportador e do importador em
transações comerciais. No entanto, a aplicação dos Incoterms em situações de
conflito ou disputa pode ser um desafio, uma vez que a interpretação das regras
pode variar de acordo com a perspectiva de cada parte envolvida.
Um dos principais desafios na aplicação dos Incoterms em situações de conflito é a
falta de clareza nas descrições dos termos. Algumas regras podem ser interpretadas
de diferentes maneiras, deixando espaço para interpretações conflitantes. Além
disso, a aplicação dos Incoterms pode ser afetada por diferenças culturais e de
linguagem entre as partes envolvidas, o que pode levar a mal-entendidos e conflitos.
Outro desafio é a falta de conhecimento e experiência na utilização dos Incoterms.
Muitas vezes, as empresas não estão familiarizadas com as regras e não possuem o
conhecimento necessário para aplicá-las corretamente. Isso pode levar a erros na
interpretação dos termos e à falta de clareza nas negociações comerciais,
aumentando o risco de conflitos e disputas.
Por fim, outro desafio é a falta de mecanismos efetivos de resolução de conflitos.
Quando ocorrem disputas relacionadas à aplicação dos Incoterms, pode ser difícil
encontrar soluções amigáveis, uma vez que as partes podem ter interesses
conflitantes. (RUIZ COSTA, Juliana. 2020)

COMO OS INCOTERMS PODEM AUXILIAR NA PREVENÇÃO DE

PROBLEMAS E CONFLITOS

1. Definição clara das responsabilidades: Os Incoterms estabelecem

quem é responsável pelo transporte, seguro e entrega das mercadorias
em cada fase da negociação. Isso evita ambiguidades e mal-entendidos,
ajudando a prevenir conflitos entre as partes.

2. Padronização das práticas: Os Incoterms fornecem um conjunto

padronizado de regras para o comércio internacional, que é amplamente
aceito em todo o mundo. Isso ajuda a garantir que todas as partes
envolvidas na negociação estejam seguindo as mesmas práticas e
entendam os termos de maneira semelhante.

3. Facilitação do processo de importação/exportação: Com a adoção dos

Incoterms, as partes envolvidas na negociação podem entender melhor
suas obrigações e responsabilidades em relação ao transporte e entrega
 das mercadorias, facilitando o processo de importação/exportação e
evitando problemas e conflitos que possam atrasar o processo.

4. Redução do risco de litígio: Com as responsabilidades e obrigações

claramente definidas pelos Incoterms, as partes envolvidas na negociação
podem reduzir o risco de litígio, pois todas as informações estão
claramente estabelecidas nos termos acordados.

Portanto, a adoção dos Incoterms pode ajudar a prevenir problemas e conflitos na

negociação, garantindo que todas as partes envolvidas entendam claramente suas
responsabilidades e obrigações em relação ao transporte, seguro e entrega das
mercadorias. (BUENO, Sinara. 2020)

COMO ESCOLHER O INCOTERM MAIS ADEQUADO PARA A

TRANSAÇÃO COMERCIAL

A escolha dos Incoterms adequados para as transações comerciais depende de

diversos fatores, tais como o tipo de mercadoria, o meio de transporte utilizado, a
localização do comprador e do vendedor, e a complexidade da operação.
(HOINASKI, Fábio. 2021)
Para ajudá-lo a escolher os Incoterms mais adequados para a sua transação
comercial, aqui estão algumas dicas:

1. Conheça bem o significado de cada Incoterm: É importante entender o que

cada Incoterm significa e quais são as responsabilidades e obrigações do
comprador e do vendedor em cada um deles

2. Considere o tipo de mercadoria: Algumas mercadorias podem exigir

condições especiais de transporte ou armazenamento, o que pode afetar a
escolha dos Incoterms. Por exemplo, se você está vendendo produtos
perecíveis, pode ser necessário escolher um Incoterm que exija transporte
refrigerado.

3. Leve em conta o meio de transporte: Dependendo do meio de transporte

utilizado, alguns Incoterms podem ser mais adequados do que outros. Por
exemplo, se a mercadoria for transportada por mar, pode ser necessário
escolher um Incoterm que inclua o frete marítimo.

4. Considere a localização do comprador e do vendedor: A localização do

comprador e do vendedor pode afetar a escolha dos Incoterms,
especialmente se houver diferenças na legislação e nos regulamentos de
 importação e exportação em cada país. Por exemplo, se o comprador estiver
localizado em um país com altas taxas de importação, pode ser necessário
escolher um Incoterm que inclua o despacho aduaneiro.

5. Avalie a complexidade da operação: Algumas transações comerciais

podem ser mais complexas do que outras, exigindo uma maior divisão de
responsabilidades entre o comprador e o vendedor. Nesses casos, pode ser
necessário escolher um Incoterm mais abrangente que cubra todas as etapas
da operação.

Ao escolher os Incoterms adequados para a sua transação comercial, é importante

ter em mente que eles devem ser acordados entre o comprador e o vendedor antes
da realização da operação. Além disso, é recomendável que você consulte um
especialista em comércio internacional para obter orientação sobre a escolha dos
Incoterms mais adequados para a sua operação. (LASMAR CHAVES, Iara. 2020)

AS VANTAGENS COMPETITIVAS AO DOMINAR A APLICAÇÃO DOS

INCOTERMS

As operações de comércio exterior, precisam seguir as regras de negociações do

Incoterms. E o principal papel do Incoterms é deixar de formar clara a alocação de
riscos, custos e obrigações entre o exportador e importador em um contrato de
compra e venda de mercadorias. Os Incoterms são importantes, pois permitem que
o exportador tenha como fazer o cálculo de quanto vai gastar. Essas normas foram
desenvolvidas para dirimir conflitos entre importadores e exportadores.
Imagine transportar mercadorias internacionalmente sem ter regras definidas: o
comércio ficaria muito complicado. Os Incoterms têm justamente a proposta de
facilitar esse processo, já que possuem termos e regras reconhecidas por todos os
países. Tudo para que não ocorram discordâncias durante as negociações. Afinal,
no momento em que são definidas as responsabilidades de cada parte, o dinheiro
entra em jogo, já que cada etapa do transporte das mercadorias tem um custo.
Nesse sentido, os padrões estabelecidos pelos Incoterms deixam os importadores e
os exportadores mais alinhados aos detalhes da negociação.
Os Incoterms também são importantes uma vez que detalham as responsabilidades
ao longo do transporte dos itens. Por isso, cada parte envolvida desenvolve suas
obrigações, já que estão previstas no contrato. Um dos principais benefícios dos
Incoterms é que, com eles, não é preciso especificar cada cláusula do contrato, o
que poderia gerar mal-entendidos e dúvidas de interpretação. Os Incoterms
oferecem códigos, cada um representando um tipo de acordo diferente, excluindo a
necessidade de elaboração dos itens.
 INCOTERMS MAIS COMUNS UTILIZADOS NO COMÉRCIO
INTERNACIONAL

EXW (Ex-Works): O vendedor entrega as mercadorias na fábrica ou armazém e o

comprador assume a responsabilidade pelo transporte, seguro e desembaraço
aduaneiro.
FOB (Free on Board): O vendedor é responsável pela entrega das mercadorias a
bordo do navio no porto de embarque. O comprador assume a responsabilidade pelo
transporte, seguro e desembaraço aduaneiro.
CIF (Cost, Insurance and Freight): O vendedor é responsável pelo pagamento do
frete e seguro até o porto de destino. O comprador é responsável pelo desembaraço
aduaneiro e transporte a partir do porto de destino.
DDP (Delivered Duty Paid): O vendedor é responsável por todas as etapas do
processo, incluindo o transporte, seguro e desembaraço aduaneiro. As mercadorias
são entregues no local de destino especificado pelo comprador.
No entanto, é importante lembrar que os termos específicos da transação devem ser
acordados entre as partes antes do início da transação para evitar mal-entendidos e
conflitos futuros. (SPREGER, Leandro. 2022)

A IMPORTÂNCIA DA BOA COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES

PARA A CORRETA APLICAÇÃO DOS INCOTERMS

A comunicação dentro da rotina é necessária para o bom desempenho das

utilidades de cada empregado. Pequenas reuniões diárias, seja no início ou final do
expediente, são capazes de ajudar a troca de experiências e ideias.
É fundamental até mesmo a comunicação única, tão fundamental para um bom
relacionamento. Saber se dispor como gestor e empregado é necessário para uma
ótima estratégia de disposição dentro da empresa. Uma comunicação direta e
honesta permite demonstrar mensagens de maneira clara e assertiva, evitando más
situações interpessoais dentro da empresa. (MONTICELI ROCHA, Diogo. 2022)
A comunicação traz consigo, dessa forma, não somente um benefício nas relações
interpessoais, como evita desperdícios e complicações dentro do dia-a-dia da
empresa, que gera gastos de gasto e tempo. Agredir na comunicação na logística
traz muitos benefícios e ajuda a preservar funcionários bem preparados e dispostos
a labutar com as complicações que surgirem.
 CONCEITO DE AMBIENTE PORTUÁRIO

Ambiente portuário é um termo utilizado para descrever o conjunto de elementos

físicos, técnicos, operacionais, ambientais e sociais que compõem um porto. Isso
inclui, entre outras coisas, as estruturas físicas do porto (tais como cais, armazéns e
pátios), a infraestrutura de transporte (como estradas, ferrovias e canais), os
equipamentos utilizados para movimentação de cargas (como guindastes e
empilhadeiras), os sistemas de controle de tráfego (como sinalização marítima e
sistemas de navegação), as normas e regulamentações de segurança e meio
ambiente, bem como os diversos atores envolvidos no funcionamento do porto
(como autoridades portuárias, empresas operadoras, sindicatos, trabalhadores e
comunidades locais).
O ambiente portuário pode variar significativamente de um porto para outro,
dependendo das características locais e das atividades desenvolvidas. No entanto,
em todos os casos, é importante que haja uma gestão integrada e sustentável do
ambiente portuário, visando garantir a eficiência operacional do porto, a segurança e
a proteção ambiental, bem como o bem-estar das comunidades envolvidas.
METODOLOGIA

RESULTADOS

CONCLUSÃO
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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