Dada a magnitude extensa de linguagens existentes ao redor do globo, os
Incoterms surgiram com o propósito de interpretar, consolidar e padronizar as relações
contratuais no Comércio Internacional já anteriormente utilizadas pela França e Inglaterra, por exemplo. Anterior à década de 20, eram empregados os termos do RAFTD (Revised American Foreing Trade Definition), cujo não é atualizado desde 1941, e no panorama hodierno é amplamente utilizado pelos Estados Unidos da América em suas relações domésticas e internacionais. Sob esta perspectiva, os Incoterms surgiram no cenário da Grande Guerra em que comerciantes, e interessados reuniram-se para criar a CCI (Câmara de Comércio Internacional), sediada na França e, mais tarde, publicaram os Incoterms (Termos Internacionais de Comércio) em 1936. Sequencialmente, alterações foram convencionadas em 1953,1967,1976 e a partir de 1980, as revisões passaram a ser decenárias. Os Incoterms visam acordar, dentro das cláusulas contratuais de compra e venda, em que momento do trâmite a responsabilidade com a mercadoria e custos de frete e seguro passam a ser do Exportador e Importador. Com o dito, pode-se negociar cláusulas que complementem o Incoterm selecionado. Ademais, para fins contratuais, é necessário a menção de seu ano de referência para identificar qual instrumento de negociação estará sendo utilizado, visto que nenhuma versão anterior é revogada e estão todas em vigor. Com o dito, o objetivo do estudo é analisar e identificar as alterações referentes aos anos 2000, 2010 e 2020 e as motivações para estas modificações. Segue em exame o quadro comparativo abaixo: A versão 2000 dos Incoterms levou em consideração o recente crescimento das zonas de livre comércio, o aumento de comunicações eletrônicas em transações comerciais e mudanças nas práticas relativas ao transporte de mercadorias. Os Incoterms 2000 incluem os termos: EXW (Ex Works), FCA (Free Carrier), FAS (Free Alongside Ship), FOB (Free On Board), CFR (Cost and Freight), CIF (Cost Insurance and Freight), CPT (Carriage Paid To), CIP (Carriage and Insurance Paid To).
Comércio internacional e Sistema Geral de Preferências: as adequações das normativas brasileiras e indicação de leis aplicáveis para o adensamento dos fluxos comerciais no contexto regional e internacional