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Renda Fixa
Renda fixa é todo investimento que se propõe a devolver o dinheiro aplicado após
determinado período com o acréscimo de juros — decorrente da remuneração do capital
emprestado. E já vale adiantar que, em renda fixa, a forma de rendimento e o prazo são
delimitados no momento da aplicação. Essa classe de ativos é dividida segundo critérios de
rentabilidade e emissão.
Assim, os rendimentos prefixados são aqueles cuja rentabilidade nominal (bruta) já se conhece
previamente, sendo a taxa de retorno acordada na aplicação. Como exemplo podemos citar o
Tesouro Prefixado (LTN). Já no caso dos rendimentos pós fixados, o retorno só será conhecido
na data de vencimento do título, uma vez que pode variar de acordo com o indexador
acordado no início da aplicação. Os títulos são corrigidos por um referencial, que em geral é o
IPCA ou a taxa básica de juros (Selic). No geral, títulos de renda fixa possuem baixa
rentabilidade, baixo risco e alta liquidez. Abaixo, vemos outros exemplos de investimentos de
renda fixa:
→ Tesouro Direto: Depois da poupança, a mais conhecida das aplicações de renda fixa é o
Tesouro Direto, programa de negociação de títulos públicos a pessoas físicas. Suas taxas
podem ser pré ou pós-fixadas. Quanto ao prazo, existem títulos de curto a longo prazo e as
aplicações podem ser feitas a partir de 30 reais.
→ Debêntures: É quando uma empresa precisa captar recursos que a emissão de debêntures
surge. São títulos de dívida de médio e longo prazos que conferem ao debenturista (detentor
do título) um direito de crédito contra a emissora. É simples: quando você compra uma
debênture, passa a ser credor da empresa. A emissão desses títulos por empresas de capital
aberto pode ser feita com ou sem garantias.
Renda Variável
Nos investimentos em títulos de renda variável, por outro lado, o investidor não sabe, de
antemão, qual será a rentabilidade da aplicação. Como o nome sugere, em renda variável o
retorno é variável, depende de inúmeros fatores. Em um período pode ser positivo, em outro
negativo.
→ Ações: As ações são emitidas por empresas de capital aberto que desejam, em suma, captar
recursos para desenvolver projetos que viabilizem o seu crescimento. Esses papéis são
negociados, sob a regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários, em
uma plataforma da Bolsa de Valores, conjunto de sociedades e empresas que forma o
mercado e que organiza e regula onde as ações emitidas podem ser negociadas com
confiabilidade e transparência. São classificadas como renda variável porque o pagamento de
dividendos a quem investir está condicionado ao desempenho financeiro das empresas.
Depois da Segunda Guerra Mundial, o Tratado de Bretton Woods criou um sistema de câmbio
fixo para os países-membros do Fundo Monetário Internacional (FMI), composto pela maioria
das economias de mercado. De acordo com esse tratado, cada nação deveria definir o valor da
respectiva moeda em relação ao dólar, que, por sua vez, era conversível em ouro à taxa fixa de
US$ 35 por onça. Mas a ligação com o ouro era parcial: os habitantes dos EUA não tinham
permissão para possuir ouro monetário, e o Federal Reserve não era obrigado a converter
ouro em dólares para a população.
O Tratado de Bretton Woods caiu em 1971, quando o Presidente Richard Nixon suspendeu a
conversibilidade do dólar em ouro (os Estados Unidos não iam mais vender ouro
automaticamente para os outros governos em troca de dólares) e alterou unilateralmente a
paridade – isto é, a taxa de câmbio – do dólar em relação às outras moedas internacionais.
Lembramos que este é apenas um resumo. Para uma leitura mais completa e profunda,
recomendamos os capítulos 13 e 19 do livro Princípios de Economia de Francisco Mochón.
Além disso, recomendamos, também, a leitura do capítulo 32 do livro Macroeconomia de
Michael Parkin. Ambos estão disponíveis na biblioteca virtual Pearson.
ATIVIDADE EXTRA
- Quais são os pré-requisitos para que alguém possa investir na bolsa de valores brasileira?
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MANKIW, N.G. Introdução à economia: edição compacta. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2005. Cap. 32 - Teoria Macroeconômica da economia aberta.