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renda variável.
Com esse tipo de investimento, que envolve alguns riscos de mercado
específicos, é possível obter um retorno potencialmente maior que o da renda
fixa. Mas de que tipo de instrumento estamos falando exatamente nesse caso?
Se você já pensou em migrar parte do seu patrimônio para a renda variável, mas
não sabe como ou se sente inseguro, esse guia vai ajudá-lo.
Na renda variável, não é possível ter esse nível de certeza. Quem compra a ação
de uma empresa sabe que embolsará a valorização do papel no decorrer do
tempo – mas de quanto será essa valorização? Impossível saber de antemão.
Não dá para garantir nem que haverá ganhos, porque os papéis podem
desvalorizar no período.
Ações
ETFs
Uma das suas principais vantagens é a praticidade. Isso porque um ETF permite
ao investidor apostar em várias ações de uma vez sem precisa comprar papel a
papel. A segunda é o custo. As taxas de administração dos fundos de índices
costumam ser bem menores do que as cobradas nos fundos de ações em geral,
mesmo no caso dos passivos. Nos ETFs negociados no pregão da B3, elas
variam entre 0,05% e 0,69% ao ano.
Opções
Uma opção pode ser utilizada como hedge – ou seja, como uma proteção no
mercado futuro para os investimentos realizados no mercado à vista. Imagine
alguém que comprou as ações de uma empresa e tem receio de que as
cotações recuem no futuro. É possível evitar perdas maiores adquirindo opções
de venda da ação por um preço que evite o prejuízo.
Há também quem negocie as opções por si, sem ter a função de proteger uma
carteira. O objetivo é efetivamente ganhar arbitrando os preços das opções, que
também sobem e descem ao longo do tempo.
Câmbio
Futuros
Fundos de Investimento
Criptomoedas
A contrapartida é o risco mais alto. Na renda variável, não existe qualquer tipo
de garantia de que o melhor cenário acontecerá, ao passo que, na renda fixa, as
condições de remuneração são claramente estabelecidas desde o início.
Por outro lado, existe uma variedade grande de ativos no mercado de renda
variável. Assim, é possível investir em produtos e segmentos que atendam
especificamente os objetivos de cada investidor. Se alguém acredita que as
empresas de varejo se sairão bem em determinado período, consegue comprar
ações de companhia da área com relativa facilidade. Se, por outro lado, gosta
do setor elétrico mas não quer ter tanto trabalho com o acompanhamento dos
papéis, pode encontrar fundos de ações focados nesse segmento.
Assim, o investidor talvez deixe de negociar o papel no seu ponto mais baixo,
mas também evita perder uma boa oportunidade de investimento por esperar
demais. Comprando aos poucos, é possível fazer um preço médio e conseguir
um retorno interessante (na média) ao longo do tempo.
Embora não seja definido um valor mínimo no mercado de ações, pode ser
penoso aplicar valores muito pequenos na bolsa, porque eles dificultam a
diversificação. Alguém que chegue ao pregão com R$ 500 dificilmente
conseguirá montar uma carteira variada, com diversas ações – o que é
recomendável, para mitigar os riscos da concentração em um único papel.
Nesses casos, pode ser mais interessante optar por um fundo de ações.
Outro detalhe são os custos. Para negociar ações, o investidor paga uma taxa
de corretagem à corretora que faz a intermediação da operação. Essa taxa varia
de instituição para instituição, mas costuma oscilar entre R$ 10 e R$ 20 no
home broker. Embora não pareça alto, esse valor pode significar muito diante
de um investimento pequeno. Para compensar esse custo, é preciso que os
papéis valorizem muito – o que nem sempre acontece.