Você está na página 1de 4

Balneário Camboriú, 4 de Março de 2024

Um ativo representa um bem que a empresa possui e que pode ser


convertido em dinheiro ou outro meio líquido. O ativo específico que estamos
estudando é o ETF de ações.
Também conhecido como exchange traded fund - traduzido como fundo de
índices - este recurso veio à tona na década de 80. Em 1990 ocorreu uma das
primeiras tentativas do que viria a se tornar um ETF, com o lançamento do
Toronto 35 index participation units (TIPS 35) pela Toronto Stock Exchange. No
entanto,o primeiro ETF da forma como conhecemos hoje foi criado em 1993,
chamado SPY (spider). Ele foi desenvolvido pela state street global advisors e
tem como objetivo acompanhar a S&P 500 (índice que engloba as 500
empresas de maior destaque listadas nas bolsas de valores dos Estados
Unidos. Ele serve como indicador do mercado refletindo o desempenho de uma
ampla gama de setores da economia americana).
Como uma inovação financeira que revolucionou a forma como os
investidores acessam os mercados financeiros,os ETF’s foram crescendo ao
longo dos anos e atualmente existem mais de 3 mil listados na economia
americana. Apesar disso, no Brasil essa modalidade ainda é relativamente
nova,chegando aqui apenas em 2004.
Um exemplo de ETF bastante conhecido é o BOVA11,lançada em 2008
pela BlackRock - maior gestora de ativos do mundo - e é hoje o maior ETF de
ações do Brasil. Uma vantagem de investir no BOVA11 é que o investidor pode
fazer isso com menos dinheiro do que seria necessário para comprar todas as
ações, singularmente do Ibovespa.
Ao comprar um ETF, você compra todas as ações que estão dentro dele
sem precisar comprar cada uma separadamente. Assim como as ações, os
ETF’s são em bolsa, por isso podem ser comprados e vendidos ao longo do
dia. Ele é basicamente um fundo de investimento que tem como referência
algum índice da bolsa de valores, como o Ibovespa ou o índice do Brasil.
Na prática, o ETF funciona como uma série de ativos financeiros,
administrados por uma gestora especializada, que tem como investidores um
grupo de pessoas. Para investir no fundo, cada pessoa compra uma “cota” de
participação, cujo o valor varia de acordo com o produto. Ou seja: em vez de
investir diretamente, o investidor paga para ter uma cota de um fundo
administrado por uma gestora. Por acompanhar um índice, quanto o mesmo se
valoriza, significa que o mercado financeiro se beneficiou. Mas também,
quando o índice sofre uma desvalorização, o mercado não foi muito bem.
Os ETF’s surgiram justamente para trazer facilidade portanto investir em um
pode ser uma forma fácil e ágil de investir em um índice, já que o investidor
pode comprar cotas de empresas do índice em vez de aplicar em todas as
ações do Ibovespa.
Para investir em ETF’s é necessário ter uma conta em uma corretora de
investimentos. A partir disso, basta acessar o Home Broker, pesquisar pelo
ETF que você deseja comprar, escolher a quantidade de cotas e pronto. Por
fim, é só apontar a quantidade de cotas e o valor da compra desejada. O
investimento em ativos do mercado de capitais é uma das melhores formas de
construir patrimônio e renda passiva ao longo dos anos. E nesse sentido,
muitos investidores têm optado por destinar parte do seus aportes para o
investimento em ETF. Isso acontece pois diversos tipos de ETF obtiveram uma
excelente rentabilidade historicamente.
Essa performance, aliada a praticidade deste investimento, faz com que ele
se torne cada vez mais comum. Por isso, é preciso conhecê-lo melhor,
entendendo como ele funciona e quais são suas vantagens e desvantagens.
Ao comprar um ETF você compra uma ação ligada a um índice de várias
empresas, como visto anteriormente. Servem para pessoas que querem
começar a investir na bolsa de valores com uma ação, e atualmente, os preços
das ETF’s variam muito de acordo com a empresa. Existem ações mais
econômicas e outras mais caras.
Por exemplo, o ETF do BOVA11 é possível comprar a partir de 10 cotas,
possuindo taxa de administração e impostos de 15%.
Se for um ETF de renda variável, é impossível ter certeza do que vai
acontecer com o lucro, sendo muito necessário estudar bastante sobre o
mercado em específico e estar disposto a correr este risco antes de investir.
São investimentos as vezes arriscados, com a possibilidade de perder ou
ganhar dinheiro. Como por exemplo, ano passado a Ibovespa fechou com 30%
acima da média, mas ano retrasado foi com 10% abaixo. (Em 2022 o índice
acumulava um retorno de 2,5% - o que coloca ele como “pior” investimento do
ano. Já em 2023 houve que acumulasse valorizações entre 25% a 34%).
Além disso, existem taxas que as pessoas se comprometem a pagar
quando decidem investir em ETF’s, sendo elas:
- Taxa de administração, que corresponde a um valor anual que é
cobrado pela corretora, e varia de acordo com o índice de referência.
Em vista a gestão do ETF ser passiva, essa taxa é menor do que em
fundos tradicionais. Em suma, ela costuma ser entre 0,20% a 0,80% ao
ano. Para uma taxa de administração em torno de 2% a 3% ao ano.
- Taxa de emolumento, que por sua vez, é cobrada pela própria B3, assim
como pela companhia brasileira de liquidação e custódia, e ela acontece
quando uma operação é realizada. A taxa possui um valor de 0,15% de
registro e 0,015% de permanência, além de outros como a liquidação
antecipada no valor de R$ 3,31, transferência de titularidade do
cessionário em 0,15%.
- Taxa de corretagem é cobrada pela corretora, todavia, a maioria das
empresas não estão mais cobrado-a dos investidores. Mesmo assim, é
importante checar com a corretora se não há essa cobrança e em caso
positivo, o valor dela.
Resumindo, as principais diferenças entre ETF’s e outros tipos de
investimento (referente as vantagens) incluem:
- A negociabilidade em bolsa;
- Gestão passiva (geralmente usada) e ativa;
- Investimento mínimo;
- Taxas mais baixas;
- Maior transparência nos ativos.
No entanto, os ETF’s também apresentam desafios e desvantagens, como:
- Riscos de mercado;
- Liquidez baixa - aquele que oferece mais dificuldade para ser convertido
em dinheiro, e mais difícil de resgatar os valores investidos em dinheiro;
- Tracking error baixo - quando o ETF tem uma diferença significativa do
índice, gerando mais despesas;
- Exposição a setores específicos;
- Risco cambial - os ETF’s internacionais são contados em moedas locais.
Portanto, alterações na taxa de câmbio afetarão o valor de um
investimento;
- O encerramento do ETF;
- Risco de distribuição de dividendos - distribuição do lucro;
O funcionamento prático de um ETF envolve, negociação em bolsa,
arbitragem (um ativo pode ser negociado por preços distintos em bolsas de
valores diferentes, o'que cria uma oportunidade para o investidor lucrar com
essa discrepância de preços.), custódia e gestão dos ativos subjacentes. E até
considerar rebalanceamento da carteira se necessário.
A diversificação de investimentos ajuda a reduzir os riscos de oscilações de
mercado.
É importante deixar claro que a diversificação não elimina os riscos, por que
eles sempre serão influenciados pelo mercado. A chave para atingir bons
resultados é encontrando um meio termo entre risco e retorno.
- Qual a importância da diversificação de investimentos?
Embora não seja uma garantia contra perdas, a diversificação é uma
estratégia importante para atingir metas financeiras de longo prazo e minimizar
riscos dos ativos.
- O que aprendemos durante o trabalho?
Aprendemos que ações são como pedaços de uma empresa e ETF’s são
como um pacote que você compra com várias ações. Também renda variável
disponível na B3. Todo esse conhecimento pode muito bem ser aplicado no
futuro para que nós, alunos, nos tornemos pessoas de sucesso que sabem
aplicar e investir o próprio dinheiro sabendo os prós e contras sobre essa
aplicação, lembrando dos riscos que podem fazer uma pessoa receber lucro ou
não, pois temos que nos lembrar que o mercado de ETF tem uma renda
bastante variável.

Você também pode gostar