Você está na página 1de 16

E•BOOK

Como declarar
investimentos
em ETF no
Imposto
de Renda?

Guia definitivo
+ Checklist detalhado
para te ajudar a acertar as
contas dos seus fundos
de índice com o leão.
E•BOOK

Fazer a declaração de ajuste anual do Imposto de Renda (IR)


não é uma das tarefas mais prazerosas da vida. A gente sabe.

Entretanto, é uma obrigação importante, que precisa ser


tratada com a devida atenção e o devido cuidado. Afinal, ela
impacta diretamente a preservação do seu patrimônio.

Quando chega a hora de acertar as contas com a Receita


Federal, as dúvidas se multiplicam até entre investidores
mais experientes.

Mas não se preocupe. Dentro do nosso compromisso de


fornecer conteúdos educativos simples e acessíveis para
nossos clientes, preparamos este guia completo e definitivo
para te orientar na declaração dos seus ETFs.

No primeiro capítulo, trazemos uma explicação do que são e


como funcionam os ETFs, para quem quer entender melhor
esse tipo de investimento.

Mas se você já conhece bem o produto, pode avançar direto


para o segundo capítulo, em que fazemos um apanhado
geral das regras básicas de tributação de investimentos.

Agora, se você tem interesse apenas no conteúdo específico


sobre como declarar investimentos em ETF no IR, é só pular
para o terceiro capítulo.

PÁG . 0 2
Preparamos um checklist detalhado com um passo a passo
para você não esquecer de nada na hora de prestar contas
dos seus ETFs com o leão.

Boa leitura!
E•BOOK

ÍNDICE
1. O que são ETFs?

1.1. O que são fundos de investimento?

1.2. O que são índices?

1.3. Quais são os tipos de ETF que existem?

1.3.1. ETF de renda variável

1.3.2. ETF de renda fixa

2. Que impostos preciso pagar


sobre meus investimentos?

2.1. Imposto de renda (IR)

2.1.1. Carnê-leão: obrigação mensal


para quem investe em renda variável

2.1.2. Como emitir sua DARF mensal?

2.1.3. Como funciona a cobrança de IR na renda fixa?

2.2. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

3. CHECKLIST - Como declarar seus ETFs no IR?

3.1. Como declarar os ETFs que você tinha


na carteira no final do ano passado?

3.2. Como declarar lucros e prejuízos obtidos


com as vendas de ETFs que fez no ano passado?

4. Dúvidas?
PÁG . 03
CAPITULO 01

O que são ETFs?

A sigla ETF abrevia a expressão em inglês Exchange Traded Fund,


que significa fundo negociado em bolsa, em tradução livre.
Na linguagem do mercado, fundo de índice. Os ETFs são,
portanto, fundos de investimento, que têm, entretanto, uma
peculiaridade: a composição de sua carteira replica um índice.

Para entender melhor esse conceito, é importante compreender


primeiro o que são fundos de investimento e o que são índices.
Vamos lá?

1.1. O que são fundos de investimento?


Os fundos de investimento são um tipo de aplicação coletiva, já que une
diferentes pessoas para investirem juntas. Todo fundo conta com uma
carteira, ou seja, uma lista de diferentes investimentos em que o dinheiro
do grupo é investido em conjunto.

Você lembra quando fazia uma vaquinha na época da escola para comprar
algo junto com seus amigos? Os fundos seguem a mesma lógica e reúnem
recursos de diferentes investidores para que, juntos, consigam fazer um
investimento de valor mais alto.

Outra analogia que ajuda a entender o que é um fundo de investimento


PÁG . 04
são os condomínios. Quando você compra um apartamento, você não vira
dono do condomínio inteiro, certo?

Tem propriedade apenas de uma parte dele, mas tem o direito a usar as
áreas comuns e o dever de pagar o condomínio. A administração do prédio
é feita pelo síndico e você pode participar das reuniões para votar nas
decisões coletivas.

No fundo de investimento, é a mesma coisa. Você compra cotas do fundo


(apartamento) e passa a ter acesso a todos os investimentos da carteira
(áreas comuns).

O fundo é administrado por um gestor de investimentos (síndico) e você


precisa pagar o condomínio (taxa de administração). Nas assembleias de
cotistas, têm direito a votar nas decisões que impactam o fundo como um todo.
O que difere os ETFs dos fundos de investimento comuns é o tipo de gestão
do fundo. Enquanto os fundos de investimento têm gestão ativa, realizada
por um profissional especialista de mercado, os ETFs têm gestão passiva, ou
seja, seguem o desempenho de índices de mercado. Por dispensarem o
trabalho do gestor, os ETFs são uma opção de investimento mais barata, já
que contam com uma taxa de administração mais baixa.

Outra diferença importante é que, ao contrário do que acontece com os fundos


de investimento tradicionais, não há cobrança de come-cotas* dos ETFs.

1.2. O que são índices?


Os índices são referências do desempenho do mercado, que mapeiam
diferentes tipos de investimento e de setores. O índice brasileiro mais
famoso é o Ibovespa, que acompanha o desempenho das ações mais
negociadas na bolsa de valores brasileira.

Além dos índices de ações, existem índices de outros tipos de investimento,


como derivativos e moedas. Há também índices setoriais (imobiliário)
e temáticos (sustentabilidade), que contribuem com análises de mercado
mais segmentadas.

Um índice é composto por uma cesta de ativos. Isso significa que ele
acompanha o desempenho de vários produtos financeiros de uma vez só.

Um ETF é um fundo de índice. Isso significa que ele é um fundo de


PÁG . 0 5
investimento que copia a mesma carteira do índice que ele segue.
Um dos ETFs mais famosos do mercado é o BOVA11, que acompanha o
Ibovespa. Isso significa que sua carteira conta com as mesmas ações que
fazem parte do principal índice da bolsa brasileira.

Investir em ETFs facilita a vida de quem busca uma carteira diversificada.


Em vez de ter que comprar, uma a uma, as quase 100 ações mais
negociadas na bolsa, basta comprar uma única cota do BOVA11 para ter
acesso ao mesmo desempenho do Ibovespa. Mais prático e mais barato, né?
É só pensar na economia da taxa de corretagem: em vez de fazer 100
operações, basta fazer uma.

Na Investo, você tem acesso a mais de 15 ETFs diferentes, inclusive de


empresas negociadas fora do Brasil. Isso permite que a diversificação da
sua carteira seja feita em nível global.
1.3. Quais são os tipos de ETF que existem?

Os ETFs são divididos em dois grandes grupos:


de renda fixa e renda variável.

Entenda melhor cada um deles:

ETF de renda variável

Os ETFs de renda variável são todos aqueles que seguem índices ligados
aos mercados de ações, commodities, câmbio e até criptomoedas.
Podem acompanhar tanto ativos do mercado nacional, quanto de
bolsas estrangeiras.

Os ETFs de ações são os mais comuns por terem sido lançados há mais
tempo. Mas à medida que o mercado de capitais vai evoluindo e trazendo
novas opções de investimento, as opções de ETF também acompanham
esse movimento.

ETF de renda fixa


ARTIGO
PÁG . 0 6

Os ETFs de renda fixa são aqueles que seguem índices ligados ao mercado
de títulos públicos (Tesouro) e privados (CDB, LCI, LCA e debêntures,
por exemplo).

Um dos índices de renda fixa mais conhecidos no mercado é o IMA-B, calculado


pela Anbima. Ele acompanha o desempenho dos títulos do Tesouro IPCA+, que
refletem, por sua vez, as variações do índice oficial de inflação no Brasil, o IPCA
(Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo).

Por esse motivo, os ETFs de renda fixa são uma alternativa de investimento
para quem quer fazer operações que se beneficiem das variações das taxas
de juro e de inflação.
CAPITULO 02

Que impostos preciso


pagar sobre meus investimentos?

A tributação de investimentos gera dúvidas até em investidores mais


experientes. Entender como funciona a cobrança de impostos na hora de
investir é fundamental para fazer escolhas mais inteligentes e assertivas
para o seu patrimônio.

Os impostos que incidem sobre algumas aplicações devem ser colocados


na sua balança de custos, antes de escolher qual é o investimento mais
vantajoso para o seu objetivo. Vale lembrar que existem produtos com
isenção de taxas.

A boa notícia é que você precisa se preocupar apenas com dois tributos ao
avaliar o melhor investimento para você: IR (Imposto de Renda) e IOF
(Imposto sobre Operações Financeiras).

Entenda a seguir como funciona a cobrança desses dois tributos sobre seus
investimentos:

2.1. Imposto de renda (IR)


Todos os anos, milhares de brasileiras e brasileiros prestam contas com a
Receita Federal sobre os rendimentos que recebem, seja por meio de
salário, investimentos, dividendos ou outros tipos de ganhos. Alguns deles
são tributáveis. Outros não. Há casos também em que uma parcela do
imposto de renda já é retida na fonte.

Quem precisa declarar IR em 2023?

Quem recebeu mais de R$ R$ 28.559,70 no ano (cerca de R$ 2.380


por mês), em salários, aposentadorias, pensões e aluguéis;

Quem recebeu mais de R$ 40 mil em FGTS (Fundo de Garantia do


Tempo de Serviço), seguro-desemprego, doações, heranças e PLR;

Quem teve ganho de capital vendendo bens ou direitos sujeitos a


pagamento do IR;

Quem realizou operações na bolsa de valores;

Quem tinha bens ou direitos acima de R$ 300 mil em 31/12/2022;

Quem teve receita de atividade rural acima de R$ 142.798,50.


Na declaração de ajuste anual do IR, todas as suas aplicações financeiras
devem ser relatadas na ficha de “Bens e Direitos”: títulos de renda fixa,
ações, criptomoedas, saldo de conta poupança, investimentos no exterior,
fundos imobiliários e fundos de investimento, incluindo os ETFs.

E além de declarar os investimentos que possui, você também deve


apontar em outras fichas da declaração os rendimentos que foram
originados por essas aplicações. Para os ETFs, esse apontamento não é
necessário. Mas para outros investimentos, sim.

Cada tipo de investimento possui um código diferente e, de um ano para outro,


esses dados podem ser alterados. Por isso, é importante sempre checar o site
da Receita Federal para ter acesso às orientações mais recentes.

2.1.1. Carnê-leão: obrigação mensal para


quem investe em renda variável
Quem investe em renda variável precisa atentar para uma segunda
obrigação com a Receita, além da declaração de ajuste anual do IR. Em
todos os meses em que tiver lucro com a venda de ativos, precisa antecipar
o pagamento de parte do imposto de renda devido logo no mês seguinte
da operação. Para isso, precisa pagar o carnê-leão.

Já, quem investe em renda fixa não precisa se preocupar com isso, já que
a cobrança antecipada de uma parte do IR já é feita na fonte. Na renda
variável, entretanto, o próprio investidor fica responsável por fazer o cálculo
do imposto e o recolhimento mensal.

ATENÇÃO:
O pagamento mensal do carnê-leão também vale para quem investe em
ETFs. E, ao contrário do que acontece na compra direta de ações, o teto
de isenção* de R$ 20 mil não se aplica aos fundos de índice de ações.

O carnê-leão deve ser pago até o último dia útil do mês seguinte àquele
em que houve lucro com uma operação de renda variável.

Por exemplo: se você tinha um ETF na sua carteira e o vendeu em março


para aproveitar uma grande valorização da cota no mercado, vai precisar
pagar o carnê-leão referente ao lucro dessa operação até o último dia útil
do mês de abril.

Caso o pagamento seja feito depois desse prazo, há cobrança de multa e


juros de 0,33% ao dia, até o limite de 20% do valor total devido. E caso o
pagamento não seja realizado, a Receita Federal ainda pode cobrar uma
multa de 50% sobre o imposto devido, além de juros corrigidos pela taxa
Selic retroativamente.
Para cada tipo de investimento de renda variável, há uma alíquota
específica de IR cobrada sobre os rendimentos recebidos (e não sobre o
valor total investido). No caso dos ETFs, ela é de 15%. (Vale destacar que
dividendos de ações recebidos são isentos de IR.)

Confira a tabela completa:

Alíquota de IR por tipo de investimento de renda variável

ETFs (day trade*) 20%


Grupo 1
ETF (mais de um dia) 15%
Grupo 2 Ações, opções e futuros (day trade)
20%
Grupo 3 Fundos imobiliários
Grupo 4 Ações, opções e futuros (mais de um dia) 15%

2.1.2. Como emitir sua DARF mensal?


A apuração do carnê-leão e o cálculo do imposto devido devem ser feitos
diretamente no site da Receita Federal. O pagamento é realizado por meio de
DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais). Confira o passo a passo:

1 - Reúna as notas de corretagem de todas as suas compras e vendas de


ativos de renda variável. Elas estão disponíveis no site da sua corretora;

2 - Divida as operações em quatro grupos: ETFs, fundos imobiliários, day


trade e operações comuns. Como você viu, cada um deles possui uma
alíquota diferente;

3 - Calcule o resultado financeiro de todas as operações encerradas no


mês anterior, subtraindo o valor da compra do valor da venda. Não deixe de
descontar também os custos da operação (taxa de corretagem e
emolumentos) para chegar ao valor líquido;

4 - Some os resultados financeiros para calcular o saldo de cada um dos


quatro grupos de operações;

Se você teve prejuízo em meses anteriores, pode compensá-los agora


para abater ou reduzir o imposto cobrado sobre o lucro do mês atual.

Para operações de day trade, você pode compensar, inclusive, prejuízos


realizados não apenas com ETFs, mas com qualquer outra operação de
day trade realizada com outros ativos. A mesma lógica vale para
operações comuns: o saldo dos prejuízos de diferentes tipos de
investimento podem ser compensados em conjunto.

Lembre também de registrar os prejuízos na sua declaração de ajuste


anual do IR.
5 - Aplique a alíquota de IR correspondente sobre o resultado financeiro
de cada grupo;

6 - Desconte o IR retido na fonte pela B3, quando necessário;

7 - Acesse o portal e-CAC da Receita Federal e informe seus dados cadastrados;

8 - Emita sua DARF, preenchendo os dados solicitados;

Não é possível emitir DARF com valor inferior a R$ 10,00. Se o IR devido for
menor do que esse piso em algum mês, esse valor deverá ser adicionado ao
IR apurado nos meses seguintes e pago somente quando o saldo devido
superar esse número mínimo.

9 - Pague sua DARF até o último dia útil do mês seguinte à sua apuração,
para evitar o pagamento de multas e juros.

2.13. Como funciona a cobrança


de IR na renda fixa?
Você já viu que os investimentos em renda fixa dispensam a obrigação mensal
de apuração do carnê-leão e pagamento de DARF. Mas viu também que isso
não significa que eles podem ficar de fora da declaração de ajuste anual.

A cobrança de IR é realizada sobre os rendimentos obtidos (e não sobre o


valor total investido) e as alíquotas são regressivas, favorecendo as pessoas
que mantêm o investimento por mais tempo.

Confira a seguir a tabela que se aplica aos ETFs de renda fixa:

Alíquota para ETF de renda fixa Tempo do investimento

25% Até 180 dias corridos

20% Entre 181 e 720 dias corridos

15% Após 720 dias corridos

Confira agora a tabela que se aplica para títulos públicos, CDBs e


debêntures comuns (não incentivadas):

Alíquota do IR para demais


Tempo do investimento
investimentos de renda fixa

22,5% Até 180 dias corridos

20% Entre 181 e 360 dias corridos

17,5% Entre 361 e 720 dias corridos

15% Após 720 dias corridos

Vale destacar que existem investimentos de renda fixa que estão isentos
da cobrança de IR, como LCIs, LCAs, CRIs, CRAs e debêntures incentivadas.
Aplicações na poupança também não são tributadas.
2.2. Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
O IOF é um imposto federal cobrado sobre qualquer tipo de operação
financeira, incluindo crédito, câmbio, seguros e alguns investimentos,
como CDBs, Tesouro Direto, fundos DI e de curto prazo.

Nos investimentos, o IOF é cobrado sobre os rendimentos obtidos (e não


sobre o valor total investido), quando o resgate é realizado em menos de 30
dias. A alíquota tem cobrança regressiva, favorecendo quem mantém o
investimento por mais tempo. Confira a tabela:

Tempo do Alíquota Tempo do Alíquota


investimento (dias) do imposto investimento (dias) do imposto

1 96% 16 46%

2 93% 17 43%

3 90% 18 40%

4 86% 19 36%

5 83% 20 33%

6 80% 21 30%

7 76% 22 26%

8 73% 23 23%

9 70% 24 20%

10 66% 25 16%

11 63% 26 13%

12 60% 27 10%

13 56% 28 6%

14 53% 29 3%

15 50% 30 0%

Alguns investimentos, entretanto, estão isentos da cobrança de IOF.


Além dos ETFs de renda fixa, LCAs, CRIs, CRAs, debêntures e fundos de
renda fixa também não são tributados.

Mais uma boa notícia para quem investe em ETFs de renda fixa!
Os fundos de índice de renda fixa são isentos da cobrança de IOF.
CAPITULO 03

CHECKLIST
Como declarar seus ETFs no IR

01 • Eu comprei ETFs no ano passado?

Sim. Declare os ETFs na ficha de “Bens e Direitos”.


Confira aqui o passo a passo.

Não. Então não se preocupe com os ETFs na sua declaração deste ano.

02 • Eu vendi ETFs no ano passado?

Sim.

Não. Pule as perguntas 3 e 4 e vá direto para a 6.

03 • Eu tive lucro com a venda de ETFs no ano passado?

Sim. Declare o lucro na ficha “Rendimentos sujeitos à Tributação


Exclusiva/Definitiva”. Confira aqui o passo a passo.

Não. Pule a pergunta 4 e vá direto para a 5.

04 • Eu recolhi o carnê-leão nos meses


em que tive lucro com a venda de ETFs?

Sim.

Não. Regularize sua situação o mais rápido possível no portal


e-CAC, da Receita Federal. Mas antes dá uma olhada no capítulo
sobre como emitir sua DARF mensal.

*Só é necessário pagar o carnê leão para ETFs de renda variável. Para ETFs de renda fixa, o IR é recolhido na fonte.

05 • Eu já compensei os prejuízos que tive com a


venda de ETFs ao longo do ano no carnê-leão?

Sim. Não esqueça de registrar esses prejuízos também


na ficha “Renda Variável”. Confira aqui o passo a passo.

Não. Você pode compensar esse prejuízo para reduzir o valor


do imposto devido sobre os lucros. Dá uma olhada no capítulo
sobre o carnê-leão para saber como.
*Vale lembrar que ETFs de renda fixa não podem ser usados para compensar prejuízos com renda variável.
CHECKLIST

Eu tenho os quatro documentos


necessários para declarar
meus ETFs?

DOCUMENTO 01

Informe de rendimentos emitido


pela corretora em que invisto em ETFs

Não tenho. Peça para sua corretora.

DOCUMENTO 02

Notas de corretagem de compra de todos


os ETFs que tinha na carteira no final do ano passado

Não tenho. Peça para sua corretora.

DOCUMENTO 03

Notas de corretagem de venda de todos


os ETFs que vendi no ano passado

Não tenho. Peça para sua corretora.

DOCUMENTO 04

Recibo de recolhimento do carnê-leão de todos os meses


do ano passado em que tive lucro com a venda de ETFs

Não tenho. Consulte no portal e-CAC, da Receita Federal.

Não recolhi.
Regularize sua situação o mais rápido possível no portal e-CAC,
da Receita Federal. Mas antes dá uma olhada no capítulo sobre
como emitir sua DARF mensal.
Se você deu check nos quatro documentos necessários, essa é uma ótima
notícia! Já tem tudo o que precisa para fazer a declaração de ajuste anual
dos seus ETFs. Vamos começar?

Confira a seguir o passo a passo para preencher sua declaração.

3.1. Como declarar os ETFs que você tinha


na carteira no final do ano passado?

1. Acesse a ficha “Bens e Direitos”;

2. Selecione o grupo “07 - Fundos”;

3. Para ETFs de renda fixa, selecione o código “08 - Fundos de Índice (ETFs)
de renda fixa” e clique em “Novo”;

4. Para ETFs de renda variável (ações, commodities, criptomoedas),


selecione o código “09 - Demais Fundos de Índice de Mercado (ETFs)” e
clique em “Novo”;

5. Abra um item para cada ETF e preencha o CNPJ do fundo. Você encontra
essa informação no Regulamento do fundo;

No site da Investo, você encontra o Regulamento do fundo na seção


Documentos que fica na página específica de cada ETF. Procure pela
página do fundo no link Nossos ETFs.

6. Na discriminação, escreva os dados do ETF contidos no seu informe de


rendimentos, seguindo o seguinte padrão:

ETF – [Nome do ETF] – [Número de cotas]

7. No campo “Situação 31/12/21 e 31/12/22”, multiplique o número de cotas


que você tem pelo valor de cada uma delas na data da aquisição.
Não atualize o invalor de mercado das cotas e adicione os custos da
operação de compra (corretagem, custódia, emolumentos). Se não tinha
ETF em 2021, deixe o campo zerado;

8. Para declarar agora os resultados da operação, aponte eventuais lucros


ou prejuízos em todos os meses do ano para cada ETF da sua carteira;

9. Não esqueça de separar as operações comuns (em que a data da compra


é diferente da data da venda) das operações de day trade (compra e venda
no mesmo dia). As alíquotas do IR sobre os rendimentos desses dois tipos
de operação são diferentes: 15% e 20%, respectivamente.
3.2. Como declarar lucros e prejuízos
obtidos com as vendas de ETFs
que fez no ano passado?

• Acesse a ficha “Renda variável”;

• Selecione a opção “Operações Comuns/Day-Trade”;

• Consulte o informe de rendimentos e preencha os meses em que houve


venda de ETF, indicando se houve lucro ou prejuízo, na linha “Mercado à
vista - Ações”, na coluna do tipo de operação;

• No final da página de cada um dos meses, acesse o quadro “Consolidação


do mês”;

• Preencha o campo de IR retido na fonte com o valor do imposto já pago


no carnê-leão daquele mês via DARF. Dessa forma, esses valores serão
abatidos do total de imposto devido;

IMPORTANTE!
Nos meses em que houve prejuízo, esse valor pode ser utilizado nos
meses seguintes para ser abatido do lucro de alguma outra operação.
Vale lembrar que não é possível compensar operações comuns com
operações de day trade.

• Note também que as páginas de todos os meses possuem a aba “Resultados”,


com um campo chamado de “Resultado negativo até o mês anterior”.
Entretanto, esse campo deve ser preenchido apenas no mês de janeiro.

Dúvidas?
Esperamos que este conteúdo tenha sido útil para
facilitar a declaração dos seus investimentos em ETF no IR.

Caso você tenha ficado com mais alguma dúvida que não tenha
sido abordada neste material, entre em contato com o nosso time
de atendimento:

+(55) 11 2506-5224 contato@investoetf.com


E para começar (ou continuar) a investir em ETFs com a Investo
em 2023, conheça nosso portfólio completo:

Economia Global

Agronegócio Global

Tecnologia Americana
ETFs
de Renda
Biotecnologia
Variável
Global Tecnologia 5G

Games e E-Sports

Small Cap Value US

ETFs de Renda Fixa EUA


Renda Fixa
Global Renda Fixa Global

ETFs Small Caps Brasileiras

de Renda
Mercado Exportador
Variável
Brasil
Mercado Doméstico

ETF de Renda
Tesouro Selic
Fixa Brasil

Private Equity
ETFs
Alternativos REITs Americanos

Smart Contracts
ETFs
de Crypto
NTFs e Gamecoins

Para saber mais sobre os


nossos produtos, acesse:
VOCÊ, UM INVESTIDOR GLOBAL. w w w. i nve s t o e t f. co m

Você também pode gostar