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Não opere mini indice


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“Não é o conhecimento, mas o ato de aprender, não a posse, mas o ato de chegar
lá, que concede a maior satisfação.”
(Carl Friedrich Gauss)
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recomendação:
(A minha recomendação é que você pegue uma
caneta e um caderno para auxiliar no estudo para
anotar tudo o que for relevante neste e-book e tire
dele o maior proveito).

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Conteúdo:
⦁ observação importante sobre o dólar.
⦁ Índice de Negociabilidade: o que é, e como
funciona?
⦁ Índices da bolsa: o que são, quais são e como
funcionam?
⦁ Principais Índices Mundiais, e o mas relevante
(DXY).
⦁ Como a alta da Selic impacta os investimentos?
⦁ The Fed - O Sistema de Reserva Federal dos
Estados Unidos.
⦁ Saiba como o NDF pode te proteger da variação
cambial.
⦁ Dólar PTAX: entenda o que é e como funciona
essa taxa de câmbio.
⦁ Conheça o Índice DI e saiba como essa
referência funciona.
⦁ Cinco padrões de candlestick
⦁ Suporte e Resistência

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⦁ Observação importe sobre o dólar.

Por que operar dólar futuro?


Saber como operar na bolsa é um desejo cada vez mais comum, já que muita
gente tem percebido que é possível ter rendimentos mais interessantes por
meio dos ativos de renda variável. Entretanto, a falta de experiência pode pesar
na hora de decidir em quais ativos aplicar o dinheiro.

O daytrader é o investidor que costuma ter foco no curto prazo e está sempre
em busca de encontrar boas oportunidades na Bolsa de Valores, comprando e
vendendo os mais diversos ativos, sejam eles ações ou commodities (dólar,
euro, milho, boi, café, entre outros).
Há diversos fatores que influenciam a escolha do melhor ativo, porém, dois
deles são fundamentais e decisivos: liquidez e volatilidade.

A liquidez representa a possibilidade de retorno que você terá em um ativo. Isso


significa que, após entrar em uma operação, se você tiver a possibilidade de
concluí-la de forma rápida, é porque o ativo tem boa liquidez. O que mede a
liquidez de um ativo, em síntese, é seu grau de agilidade de conversão em caixa.

A volatilidade, ou seja, a oscilação acelerada nos preços de um ativo é o que faz


com que seja interessante entrar e sair de posições (comprar e vender).

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Porque operar Dólar?
Principal moeda no mercado de câmbio, o dólar é a base para transações e
utilizada em grandes movimentações da economia global, sendo utilizada em
87% de todas as transações deste mercado, e a moeda que tem a maior
aceitação no mundo inteiro, fazendo deste ativo um dos mais negociados na
Bolsa de Valores, conferindo a ele grande liquidez diária e variação constante
nos preços.

Todos usam: bancos, importadores, exportadores e investidores.

1. O Banco Central atua através de instrumentos que servem de proteção


cambial:

Venda de Dólares à vista: O BC atua comprando ou vendendo dólares no


mercado à vista (spot ou pronto). Quando há excesso de oferta de moeda, o BC
toma dólares do mercado e entrega reais. Quando a coisa muda de figura, como
agora, o BC entra para atender à demanda por moeda americana. O BC está,
justamente, vendendo dólar à vista porque está faltando dólar no mercado.

Oferta de contratos Swaps cambial: Por meio dele o BC procura evitar


movimento disfuncional do mercado de câmbio. O objetivo dessas operações é
prover “hedge” cambial – proteção contra variações excessivas da moeda
americana em relação ao real – e liquidez ao mercado de câmbio doméstico.

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2. As empresas que lidam com exportação e importação utilizam o dólar futuro
como forma de evitar a oscilação de preços e também de garantir uma
negociação futura com a cotação do câmbio desejado (Hedge cambial).

3. Investidores atuam no mercado de futuros de Dólar para Hedgear carteiras


de ações com maior exposição a volatilidade do mercado em geral. Para se
proteger de uma possível queda do mercado, pode-se fazer uma operação
vendendo ativos que representam a volatilidade do próprio mercado. Caso o
mercado venha a se desvalorizar, os investidores estarão protegidos em uma
posição mesmo com a desvalorização de suas ações.

4. Os Bancos atuam basicamente de 3 formas no mercado futuros de Dólar:

Para proteger sua Tesouraria já que atua como administradora dos recursos e
da liquidez do próprio Banco, investindo o patrimônio líquido e gerindo o caixa.
O foco é viabilizar as operações advindas de clientes do Banco por meio da
absorção e gerenciamento dos riscos por elas gerados, controle de fluxo e
gestão de riscos comercializados para empresas, a fim de monitorar e manter
seus investimentos com segurança.

Para realizar operações de hedge para clientes: protegendo qualquer ativo


(investimentos) ou passivo (dívidas) de uma possível mudança de taxas e preços,
o que reduz bastante as chances de perdas.

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Para realizar operações de swaps para clientes (incluindo Banco Central): que
consiste na troca de riscos de um ativo ou passivo com outro investidor.
Costumamos dizer que o Dólar é um ativo de “motivos”, já que diversos fatores
influenciam na sua cotação. É um ativo altamente especulativo. Reflete uma
combinação dos humores dos investidores no exterior e do mercado interno e
por isso, é sensível a notícias políticas – econômicas locais e globais.

Basicamente, em momentos de crises políticas e/ou econômicas, a moeda


norte-americana costuma apresentar valorização já que que os investidores
estrangeiros retiram o dólar do país e migram seus investimentos para outros
mercados considerados mais seguros. Consequentemente, há menor oferta de
dólares no Brasil, o que eleva o preço da moeda internamente.

Da mesma forma, indicativos de recuperação da economia brasileira, notícias


positivas governamentais e boas perspectivas a médio prazo fazem com que os
capitais externos retomem seu fluxo positivo por conta principalmente do
ingresso de investimento direto e de aplicações em bolsa (o que gera a
necessidade de hedge como forma de reduzir a volatilidade cambial). Como
resultado da intensificação nos fluxos de entradas de capitais, observa-se a
apreciação do Real, fazendo com que haja depreciação da moeda americana.

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A volatilidade do mercado também depende da Política Cambial adotada pelo
Banco Central do Brasil. A autoridade monetária dispõe de um conjunto de
ações e orientações destinadas a equilibrar o funcionamento da economia
(exportações, importações, impactos sobre as vendas e alavancagem financeira
de empresas, produção, desemprego, dentre outros), assim como alterações
das taxas de câmbio e do controle das operações cambiais.

Por estas razões, é válido acompanhar as notícias relacionadas ao mercado


interno e externo. Elas geram movimentação, influenciam nas cotações e
ajudam na sua tomada de decisão.

Assim como qualquer investimento, o mercado futuro também possui riscos.


Antes de começar, é importante conhecer cada um e confrontar com a sua
tolerância, segundo o seu perfil de investidor.

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Entenda por que quando os índices da bolsa caem o dólar aumenta
Tudo se baseia na lei da oferta e da procura. Imagine um estrangeiro querendo
investir no Brasil, comprar ações. Ao entrar no País, ele terá de trocar seus
dólares por reais. Isso faz com que a cotação da moeda norte-americana caia,
pois haverá mais dólares disponíveis no mercado. Por outro lado, ele usará
esses reais para comprar ações na bolsa de valores. Isso fará com que o valor
das ações da bolsa suba. O contrário também ocorre: quando os índices da
bolsa caem, é sinal de que há poucos investindo em ações. Como o volume
maior de investimentos é feito por grandes instituições, e muitas delas são
estrangeiras, isso é um sinal de que há pouco dólar entrando no País. Pela lei da
oferta e da procura, a escassez favorece o aumento do valor do dólar.
Quanto mais os estrangeiros investem no Brasil mais reais eles demandarão.
Com isso, mais desvalorizado estará o dólar frente ao real. Esse mecanismo
explica, em parte, o porquê de o preço do dólar e o índice Bovespa caminharem
em sentidos opostos na maioria das vezes.

Todavia essa não é uma regra fixa. Ao investir no Brasil, o estrangeiro pode
também optar por comprar títulos da dívida pública, ou mesmo investir na
indústria, ou na produção por meio da ampliação de unidades fabris já
instaladas, por exemplo. Nesses casos, os reais adquiridos não são direcionados
à Bovespa, mas sim a outros fins. Haverá, portanto, desvalorização do dólar, no
entanto, o iBovespa poderá subir ou cair puxado por outros motivos.

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⦁ Índice de Negociabilidade: o que é e
como funciona?

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O Índice de Negociabilidade é um indicador do volume de negociações de um
ativo no mercado de capitais. O seu intuito é apontar quais são as ações com
maior volume de negociações.

Sendo assim, ele é útil para acompanhar a performance das ações na bolsa de
valores. Sendo que as ações com maior volume de negociabilidade, são aquelas
mais procuradas pelos investidores. Logo, elas têm um grau de liquidez mais
alto.

Já as ações com baixa procura, têm um grau de negociabilidade menor. Dessa


forma, elas têm baixa liquidez e o investidor pode ter dificuldades de vender o
ativo quando quiser.

O que é Índice de Negociabilidade?


O Índice de Negociabilidade (IN) é um indicador financeiro. Ele aponta o grau de
negociação de um ativo no mercado de capitais. De acordo com os cálculos do
IN, quanto maior for o volume de negociação de um ativo, maior é o seu valor
dentro do IN.
Isso significa que existe uma relação proporcional entre o volume de
negociações do ativo e o seu grau de negociabilidade dentro da escala do IN.

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Índice de Negociabilidade: o que é e como funciona

Vale destacar que o Ibovespa leva em conta o IN ao montar a sua carteira


teórica. Em resumo, o Ibovespa é o principal índice de ações da bolsa brasileira.
Ele representa o desempenho das principais empresas listadas na B3.

Por isso, ele é tido como um indicador da performance do mercado de ações


como um todo. O IN é usado para determinar o peso de cada ação dentro do
índice. Desse modo, quanto maior for o IN da ação, maior tende a ser sua
representatividade no Ibovespa.
Como funciona?
O cálculo do grau de negociabilidade de um ativo leva em conta algumas
informações sobre ele. Por exemplo, é considerado o volume de negociações
com o ativo, o número de pregões no período analisado e o volume financeiro
do ativo.

Além disso, é levado em conta o número de negociações feitas na bolsa de


valores e o volume financeiro total das negociações feitas na B3. O cálculo do IN
é feito por meio da seguinte fórmula:

Índice de Negociabilidade: o que é e como funciona

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Mais retorno

Na fórmula, o IN é o Índice de Negociabilidade. O na é o volume de negociações


feitas com o ativo. N é o volume de negociações feitas na B3. O va é o volume
financeiro. O v é o volume financeiro total das negociações na B3. Por fim, P é o
número de pregões no período de análise.
Mercado de capitais.
O mercado de capitais se relaciona com os mais variados setores do Brasil. Isso
porque empresas de diferentes segmentos estão listadas na B3. Sendo que os
resultados dessas empresas dependem do consumo interno e externo. Logo, elas
podem ser impactadas por vários tipos de fatores como econômicos, sociais,
naturais e políticos.

Desse modo, é natural que os ativos dessas empresas passem por altas e baixas
nas negociações na bolsa. O preço dos ativos também varia em relação à
negociabilidade. A tendência é que o preço dos ativos mais procurados sejam
mais altos do que os ativos com baixa procura.

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Por fim, é preciso considerar também que as empresas com maiores resultados
financeiros e consolidadas no mercado, de maneira geral, atraem mais
investidores do que as empresas pequenas. Sendo assim, o IN tem como intuito
acompanhar e registrar o grau de negociabilidade das ações segundo o volume de
negociações.
Importância do IN
O IN serve como uma ferramenta de análise de ações. Ele é útil principalmente
para analisar a liquidez do ativo. Em síntese, a liquidez é a facilidade com que o
investidor consegue vender um ativo. Nesse sentido, ações com alto grau de
negociabilidade são aquelas com alta liquidez.

Por outro lado, as ações com baixa negociabilidade possuem uma liquidez baixa.
Neste caso, o investidor pode ter dificuldade para vender os ativos. A análise da
liquidez de um ativo é muito importante na composição de uma carteira de
investimentos.

Nesse sentido, o IN é uma importante ferramenta para o investidor. Além de ser


usado para analisar a liquidez do ativo, o IN serve ainda para analisar as chances
de um ativo se valorizar. Isso porque as ações com maior grau de negociabilidade
tendem a se valorizar mais no longo prazo.
O IN também é importante para a definição da carteira do Ibovespa. Sendo que o
Ibovespa é muito importante, já que representa o mercado de ações como um
todo. Enfim, apesar do IN ser uma importante ferramenta na análise de
investimentos, é essencial que o investidor não use apenas ele.

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⦁ Índices da bolsa: o que são, quais são e
como funcionam?
Saiba o que são índices da bolsa, como funcionam e quais são os
principais índices no Brasil.

Conhecido como o mais importante índice da bolsa, o Ibovespa foi criado


em 1968, e é o principal índice brasileiro. Ele indica o desempenho das
cotações na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), atualmente a bolsa de valores
Brasileira. Para quem busca investir ou compreender melhor o mundo
dos investimentos, é preciso entender sobre os índices da bolsa de
valores.

Mas, afinal, o que são índices da bolsa? Como funcionam e quais são os
principais? Vale a pena investir?

O que são e como funcionam os índices da bolsa?


Os índices da bolsa funcionam como um termômetro para o mercado de
investimento, pois medem o desempenho de um conjunto de ações.
Esse conjunto de ações é uma carteira teórica de ações. O valor real do
índice da carteira teórica é o valor de mercado de ações negociadas na
bolsa de valores.

Um índice da bolsa tem como objetivo servir de referência para


investidores, pois são como um termômetro do mercado. É necessário,
portanto, estar bastante atento aos índices da bolsa, às mudanças e
oscilações do mercado de investimento.
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As ações são representadas como parcelas pequenas de uma empresa,
isto é, uma quantidade fracionada do capital de uma empresa, é como
uma ação. Ao comprar uma ação em uma empresa você estará se
tornando sócio(a) da empresa.

Basicamente, uma carteira de ações reúne várias ações numa


determinada proporção, o que gera o valor em reais dessa carteira. Os
índices da bolsa têm o objetivo de caracterizar a valorização ou
desvalorização de um determinado conjunto de ações.

Além disso, os índices da bolsa servem para acompanhar o desempenho


de segmentos específicos do mercado de investimento, ndicando o
comportamento médio do mercado de ações ao longo do tempo.

Mas, o que é a bolsa de valores? Pense na bolsa de valores como um


modelo de negócio. Para quem busca investir, a bolsa de valores é o
negócio mais associado aos investidores, pois é um mercado de ações de
sociedades de capital aberto, isso incluindo o segmento público ou
privado.
A bolsa de valores, nesse sentido, nada mais é do que um mercado de
compra e venda de títulos e ações. Ou seja, é o ponto de encontro entre
um vendedor e um comprador de ações.

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A bolsa fará a organização dessas ações, garantindo as negociações de
forma segura tanto para quem compra, quanto para quem vende. Nesse
caso, o mercado de ações pode ser caracterizado como um espaço em
que se encontram compradores e vendedores que desejam lucrar ao
realizar investimentos. No Brasil, a bolsa de valores BM&FBOVESPA
regulamenta e disponibiliza esse espaço para investidores.

Quais são os principais índices da bolsa no Brasil?


No Brasil, há vários importantes índices da bolsa, assim como o Ibovespa
temos o IBrX-50, o IBrX e o Itag. Esses são alguns dos índices do mercado
de ações brasileiro e entender sobre cada um deles é fundamental para
os objetivos de um investidor:

Ibovespa

Conhecido como o principal e mais importante índice da bolsa brasileira,


o Ibovespa reúne a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros) e a Bovespa
(Bolsa de São Paulo). Em março de 2017, a BM&FBovespa obteve uma
junção com a Cetip (Central de Custódia e Liquidação Financeira de
Títulos), uma empresa privada do mercado financeiro que atua como
integradora do mercado, criando a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão).

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O Ibovespa é o principal termômetro de desempenho das ações da B3 e
reúne as mais importantes empresas do mercado brasileiro, o que o
consolida como referência para investidores do mundo todo. O Ibovespa
compõe cerca de 80% de números de negócios e do desempenho
financeiro do mercado de capitais brasileiro.

IBrX 100 (ou IBX)

Com início em janeiro de 1997, o IBrX (ou IBrX 100 ou IBX) é um índice da
bolsa de valores com aspecto mais amplo, sendo resultado de uma
carteira teórica de ativos. O IBrX é o indicativo médio do desempenho
das cotações dos 100 ativos que são mais renomados no mercado de
ações brasileiro.

O IBrX tem um retorno total nas ações de seu índice, e a carteira é


estruturada por meio do valor de mercado, mas além disso, há a
condição para seleção de ações por meio da liquidez.

Sobre as ações, no IBrX há uma composição de 100 ações negociadas na


BOVESPA, sendo que as ações precisam estar entre as 100 melhores
ações com maior negociabilidade para integrar a carteira.

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IBrX 50

Com o mesmo objetivo do IBrX 100, o IBrX 50 foi criado pensando em


montar uma carteira de ações com as 50 mais negociadas da Bovespa.
Seis anos depois do início do IBxX 100, surge então o IBrX 50. Para entrar
para a carteira de ações do IBrX, o ativo deve compor as 50 melhores
posições da B3 no quesito índice de negociabilidade.

Assim como o índice anterior, o IBrX 50 é um termômetro do


desempenho de 50 ações mais negociadas dos ativos do mercado
brasileiro. O índice é composto de ações e units, tendo a carteira teórica
de ativos reformulada a cada quatro meses.

Resumindo, o IBrX 50 mede o retorno total de uma carteira de ações


com as 50 melhores ações, dentro de seus critérios de seleção,
negociadas na Bovespa.

Itag

O Itag é um índice de ações com Tag Along Diferenciado, cujo propósito


é semelhante aos índices anteriores, pois mede o desempenho de uma
carteira teórica. A diferença está nas ações compostas. No caso do Itag,
as ações são compostas por empresas relacionadas aos acionistas
minoritários.

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Para compor a carteira de ações desse índice é necessário que as
empresas ofereçam as melhores condições e estrutura para os acionistas
minoritários, com equivalência de valor dos ativos em relação aos do
controlador. Para compor essa carteira de ações, o ativo precisa ter
presença em pregão de 30% mediante um período de 3 carteiras
anteriores.

Vale a pena investir em índices da bolsa?


Investir em índices da bolsa é uma forma de comprar ações com alto
potencial de retorno, o que já garante uma vantagem quando o
investidor tem o pensamento de investir e lucrar a longo prazo.

Outro fator importante é que é possível investir apenas em empresas


com bons fundamentos, ou seja, que estão em nível alto de crescimento
financeiro e expansão.

Outros pontos que merecem destaque estão relacionados ao imposto de


isenção de renda para transações mensais de até R$ 20 mil. Além de ter
altas chances de obter lucros em potencial de forma mais segura e
reduzindo os riscos.

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Quando pensamos em desvantagens, é preciso analisar e estudar
constantemente o mercado de ações, já que podem haver oscilações e é
preciso ficar atento(a) às mudanças. Além disso, esse tipo de
investimento costuma ter riscos mais elevados que os investimentos de
renda fixa.

Antes de fazer qualquer aplicação financeira, é importante entender a


movimentação do mercado como um todo. E os atalhos para isso, no
mercado de ações e fundos, são os chamados índices.

São eles que vão mostrar se a aplicação que você fez está rendendo mais
ou menos do que o mercado em que está inserida.

Ibovespa; IBRX; IMA-B; IHFA; IFIX... Uma sopa de letrinhas que esconde
um tesouro: referência e visão ampla para entender seus investimentos.

O Monitor do Mercado vai te explicar o que são os principais índices do


mercado financeiro:

1. IBOVESPA

O Ibovespa é o principal indicador das cotações do mercado acionário


brasileiro.

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Ele é recalculado a cada quatro meses e reúne as ações mais negociadas
no Brasil, que devem ter presença em pelo menos 95% pregões do ano e
movimentar pelo menos 0,1% do volume negociado no período.
Atualmente, 81 ações constam do Ibovespa.

2. IFIX

O IFIX reflete o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários


negociados no Brasil.

O índice foi lançado em 2012 pela B3 e mostra não apenas as variações


dos preços das cotas dos fundos imobiliários, mas também leva em
conta os dividendos distribuídos ao longo do tempo.

Assim como o Ibovespa, o IFIX é recalculado de quatro em quatro meses


e conta com 120 fundos de maior liquidez do mercado, que são
negociados em pelo menos 63% dos pregões do ano.

3. IDIV

O IDIV indica a média da variação dos ativos que se destacam em termos


de pagamentos de dividendos aos investidores.

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A carteira desse índice sofre alterações de quatro em quatro meses e é
composta por papéis que distribuíram os melhores dividendos de forma
recorrente nos últimos 12 meses.

4. IFNC

O IFNC marca as ações do mercado financeiro, serviços financeiros


diversos, previdência e seguros. Para compor esse índice, o ativo deve
estar entre os 99% mais negociados no período de vigência das carteiras
citadas anteriormente e os papéis também devem ter presença em 95%
dos pregões do último ano.

O índice calcula a carteira de ativos de quatro em quatro meses.

5. IHFA

O Índice de Hedge Funds ANBIMA (IHFA) funciona como um


termômetro dos fundos multimercado e é composto, atualmente, por
216 fundos e é rebalanceado trimestralmente, ou seja, de três em três
meses.

Para definir a composição da carteira, a ANBIMA pega todos os fundos


que se classificam como multimercados e exclui alguns como: fundos
exclusivos, fundos que não cobram taxa de performance, fundos como
condomínios fechados, fundos com menos de um ano de registro etc.

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6. IBRX-100 e IBRX-50

Esses índices pegam as 50 maiores empresas negociadas na Bolsa,


lembrando que o Ibovespa é por liquidez, que dá 80% do volume, e o
IBRX é pelo valor da ação.

O IBRX leva em consideração o valor de mercado da empresa para


calcular o seu peso. Por exemplo: se uma empresa listada passar por
problemas e os investidores começarem a se desfazer dos papéis, essa
empresa ganha mais peso no Ibovespa, enquanto no IBRX isso não
acontece.

7. IMA

Existem vários índices IMA (sigla para Índice de Mercado Anbima), que
servem como referência para investimentos em renda fixa. Cada um é
atrelado a um tipo de título público.
O IMA-Geral é formado por todos os títulos que compõem a dívida
pública.
O IMA-B mede os títulos ligados ao Índice de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA).
O IMA-S mede os títulos que seguem a taxa Selic.

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8. IRF-M

O Índice de Renda Fixa do Mercado (IRF-M) mede o desempenho dos


títulos do mercado de renda fixa e influencia não só os interesses
daqueles com títulos de renda fixa pré-fixados, mas de todo o mercado.

A composição desse índice considera o rendimento de dois títulos


públicos federais: as Letras do Tesouro Nacional – LTNs e as Notas do
Tesouro Nacional série F (NTN-F) e, como esses dois títulos servem de
base para todo o mercado de renda fixa, pode-se considerar que o IRF-M
mostra, mesmo que indiretamente, o desempenho de aplicações pré-
fixadas.
Estatisticas
https://www.bcb.gov.br/estatisticas

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Principais Índices Mundiais, e o
mas relevante (DXY)

Índices americanos: conheça os principais


índices dos EUA

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O mercado financeiro está repleto de oportunidades de investimento,
inclusive para quem deseja investir no exterior. Para isso, é o ideal é
conhecer os índices americanos e suas características.

Para o investidor que deseja montar uma carteira diversificada em ativos


em dólar, é necessário conhecer os principais índices americanos, como
o Índice S&P 500, Índice Dow Jones, Índice NASDAQ Composite, Índice
NASDAQ 100, entre outros.

O que são índices americanos?


Os índices americanos são uma série de indicadores que reúnem as
principais ações negociadas no mercado americano. Funcionando como
um termômetro do mercado financeiro mundial, com os índices
americanos os investidores podem apostar na alta ou na queda do índice
e se proteger contra possíveis oscilações dos preços.

Assim, os índices americanos são conhecidos como um conjunto de


ações que engloba os principais papéis negociados nas bolsas de valores
dos Estados Unidos. Além disso, eles são comercializados em um
ambiente chamado mercado futuro, podendo ser adquiridos como um
contrato (cheio) ou mini contrato.
Quais são os principais índices americanos?
Em síntese, os principais índices americanos são:

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⦁ S&P 500;
⦁ Dow Jones (DJIA);
⦁ Nasdaq Composite;
⦁ Nasdaq 100.

O S&P 500 index – Standard & Poor’s 500 Index – é um dos principais
índices do mercado financeiro global. Ele foi criado pela Standard &
Poor’s em 1957 com o propósito de representar o desempenho das 500
maiores companhias de capital aberto listado nas bolsas americanas
NYSE e Nasdaq.
Contudo, apesar de englobar uma gama de papéis, cada um deles
apresenta um peso diferente dentro da metodologia do índice. Assim, as
principais empresas que fazem parte do S&P 500 são:

⦁ Microsoft;
⦁ Apple;
⦁ Amazon;
⦁ Facebook;
⦁ Berkshire Hathaway;
⦁ Walt Disney;
⦁ Coca Cola;
⦁ McDonald’s;
⦁ Nike.

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Em seguida, é possível observar a evolução do índice S&P 500 nos
últimos cinco anos através do gráfico:

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s&p 500
O índice americano S&P 500 é considerado um benchmark, não apenas
nos Estados Unidos, mas em todo o mundo. Além disso, é classificado
como termômetro do mercado e abrange diversos setores e segmentos
da economia americana.

Dow Jones (DJIA)


Em resumo, o Índice Dow Jones representa um indicador do mercado de
ações que avalia as 30 grandes empresas registradas na Bolsa de Nova
York e um dos principais índices do mundo.

Índice Dow Jones (DJIA): saiba tudo sobre esse índice de ações
O nome oficial deste índice de ações é Dow Jones Industrial Average. Ele
foi criado em 1896 pelo jornal The Wall Street Journal, o qual realiza o
cálculo e a seleção dos ativos até hoje.

Dentre as principais empresas que fazem parte do índice Dow Jones, se


destacam principalmente:

⦁ Apple;
⦁ McDonald’s
⦁ Microsoft
⦁ Walmart
⦁ The Coca Cola Company
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Assim sendo, veja a performance do índice americano Dow Jones no
intervalo de 5 anos:

Vale ressaltar que o índice americano Dow Jones é acompanhado


mundialmente, bem como é utilizado como referencia para diversas
operações como contratos futuros, derivativos e fundos de investimento.

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Nasdaq Composite
O NASDAQ Composite também é um dos índices americanos mais
conhecidos no mercado financeiro. Ele é considerado um indicador de
performance do setor de tecnologia de maneira geral.

NASDAQ: saiba como funciona a segunda maior bolsa do mundo


NASDAQ: saiba como funciona a segunda maior bolsa do mundo
Além disso, o índice Nasdaq Composite é composto por mais de 3.300
ações ordinárias que são negociadas na própria Nasdaq. Contudo, parar
poder ser integrado no cálculo do índice, o ativo precisa pertencer as
seguintes modalidades:

⦁ Ações Ordinárias;
⦁ ADRs;
⦁ REIT;
⦁ Ações de Juros Benéficos (SIBs);
⦁ Estoques de rastreamento;
⦁ Interesses em parcerias limitadas;

Entretanto, os investimentos como ações preferenciais, títulos


derivativos, fundos fechados e fundos negociados na bolsa de valores,
não podem fazer parte da composição desse índice.

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Nesse sentido, no gráfico abaixo é possível observar o desempenho do
índice Nasdaq Composite em 5 anos:

Nasdaq 100
O Nasdaq 100 também é considerado um dos índices americanos mais
importantes do mundo. Ele surgiu em 1985 e é composto pelas 100
maiores empresas não financeira com ações negociada dentro da
Nasdaq.
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Na composição é considerado o valor de mercado das empresas e
consequentemente sua representatividade no índice. O índice Nasdaq
100 é formado principalmente pelo desempenho das maiores
companhias de tecnologia americana, como as famosas FAANG:
Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google.

Em síntese, para fazer parte dos critérios aceitos pelo índice é necessário
cumprir com as seguintes características:

Não pertencer ao setor financeiro;


Ser negociado na Nasdaq;
Não estar em recuperação judicial;
Apresentar uma média diária de negociação acima de 200 mil ações;
Além dessas, existem outras empresas que são bem conhecidas e fazem
parte do índice como: Netflix, Colgate e Kraft-Heinz.

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Veja a evolução do índice Nasdaq 100 nos últimos 5 anos:

Em resumo, o fato é que, os índices americanos representam o


desempenho das maiores companhias de capital aberto negociadas na
bolsa de valores dos Estados Unidos. E por isso, simboliza um importante
benchmark para todos que acompanham o mercado financeiro.

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Todos esses indices são importante mas o mais
relevante é o indice (DXY).
O que é DXY no mercado financeiro?
Como a moeda mais importante do mundo é o dólar norte-americano,
foi criado um índice para medir sua força relativa à outras moedas. Esse
índice é chamado de DXY, ou Dollar Index.

O que é o índice DXY?


O mercado de ações conta com índices que são usados para medir o
valor de mercado dos papéis e fazer análises para investidores, como por
exemplo a Ibovespa e o Dow Jones. Além disso, existem índices que são
usados na representação de determinadas cestas de moedas, como é o
caso do índice DXY.

O índice DXY mostra como está a comparação entre o dólar e uma cesta
de moeda de outro país desenvolvido. O DXY influencia diretamente no
mercado e em como ele se relaciona com o dólar. Neste resumo, você vai
entender o que é esse índice, como ele funciona e como influencia o
mercado.
Índice DXY: conheça o índice do dólar nos Estados Unidos
O Dollar Index (DXY) é o índice que influencia a interpretação do
mercado em relação ao dólar. Esse índice avalia o dólar dos Estados
Unidos em comparação com uma cesta de moedas de outros países, em
geral aqueles que são parceiros comerciais dos Estados Unidos.

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O índice DXY sobe quando o dólar norte-americano está mais forte em
comparação com as outras moedas. A avaliação também pode
considerar os países subdesenvolvidos.

Por ser a moeda mais utilizada em transações internacionais, no mundo


todo, o dólar norte-americano tem poder de influenciar outros
mercados. Entender como o índice DXY funciona pode ajudar na análise
de situações futuras.
Como o índice DXY funciona e qual sua importância para o mercado
O Índice DXY compara o dólar norte-americano com o euro (zona do
euro), o iene (Japão), a libra esterlina (Reino Unido), o dólar canadense
(Canadá), a coroa sueca (Suécia), e o franco suíço (Suiça). A comparação é
feita para medir a força do dólar em relação às outras moedas. Para isso,
o índice faz uma ponderação entre as moedas, de acordo com o seu
valor e importância:
⦁ Euro: 57,6%
⦁ Iene: 13,6%
⦁ Libra esterlina: 11,9%
⦁ Dólar canadense: 9,1%
⦁ Coroa sueca: 4,2%
⦁ Franco suíço: 3,6%
Assim, a relação entre dólar e euro é o principal para que o índice avalie o
poder da moeda do mercado. Por ser a moeda mais usada no mundo
todo, por meio do índice é possível acompanhar seu valor em outros
países e analisar indicadores futuros que podem ser afetados pela
moeda.
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Quem quer investir, exportar ou importar, deve acompanhar os índices
mais importantes, como é o caso do DXY que influência diretamente no
(Brasil).
O aumento da Selic reduz as disfunções da economia
Índice de Moeda Dólar Americano

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Índice de Moeda Dólar Americano / Real Brasileiro

Essa aqui é uma janela de quão mal foi nossa economia nos últimos 500
dias, onde nossa moeda está fraca e agora o aumento da taxa base
estamos vendo um mercado tomando caminho de casa?
Em cima você vê o Índice Dólar Americano, onde mede o valor da moeda
ante a uma cesta de diversas outras moedas. De forma prática e
resumida, quando o DXY cai , normalmente as paridades USDxxx sofrem
uma queda também, pois isso significa o Dólar perdendo valor ante a
outra moeda de troca.

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Abaixo, temos a paridade USDBRL , onde, quando o preço sobe é o dólar
apreciando seu valor sobre o real, e o contrário é o Real ganhando valor
sobre o Dólar. A janela de análise é de Fevereiro de 2020, o pré-crise, até
o momento atual.

É possível notar que ambos os países adotaram o corte na Taxa de Juros,


mês a mês até um patamar mínimo. Em três meses de corte dos Juros
Americanos vimos o dólar engatando em uma tendência longa de
desvalorização, que pode ser vista na primeira seta vermelha, onde o
Dólar perdeu valor. O curioso desse ponto, é como o real segui perdendo
valor, mesmo com sua paridade principal enfraquecendo, o que indica
como nossa economia foi mal nesse período de Maio (20) a Janeiro (21). A
seta branca mostra o momento que o real engatou uma tendência
altista, firme e forte durante o ciclo de desvalorização do Dólar.

Em Janeiro de 2021, temos um ponto interessante para o dólar, onde ele


parece ter encontrado um fundo e demonstra uma pequena estagnação
(até o momento), enquanto isso o real segue na mesma, sem direção e
sem ganhar vantagem sobre a moeda da paridade.

Em contrapartida, em Março de 2021 o Banco Central do Brasil decide


aumentar as taxas de forma brusca e o preço engrena uma retomada da
baixa durante o período de estagnação do Dólar.

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O próprio Bacen considerava a taxa Selic baixa algo extraordinário, e com
isso estimulo monetário mira manter a ancoragem das expectativas de
inflação de preços no Brasil e mesmo assim ainda tivemos fortes
impactos no atacado, IGPM e IPCA, mas isso deve conter a volatilidade
do cambio. Uma taxa de juros ainda vai estimular o empresário a tomar
empréstimo e também vai estimular o carrego também.

Ainda assim trago a atenção para a taxa americana definida na última


reunião, que vem puxando o dólar com força para cima, evitando o real
de se apreciar, parece que a taxa do FED foi mais forte que nossa taxa
doméstica.

Será que essa tendência vai durar? As medidas de estímulos que os


reguladores tomam sempre levam tempo para serem diluídas no
mercado, ainda assim, sigo esperançoso que ao menos nesse semestre
nossa moeda volte a tomar rédeas para os antigos patamares de alta de
preços.
A taxa de juros é um preço, e como qualquer preço deve ser definida
pelo mercado.

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Como a alta da Selic impacta os
investimentos?
Certamente você já ouviu falar sobre a Selic na TV, internet ou no jornal.

https://www.bcb.gov.br/estabilidadefinanceira/sistemaselic

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Esse termo está sempre presente nos noticiários econômicos e tem um
motivo muito especial: trata-se da mais importante taxa de juros do
Brasil.

Iremos explicar o que é a Selic e como ela impacta o mercado financeiro.

O que é a Selic?

É a taxa básica de juros da economia brasileira, um instrumento de


política monetária que permite controlar a inflação e o nível de
investimento do país.

Suas altas e baixas influenciam nas taxas de juros praticadas no Brasil,


desde as cobradas pelos bancos em empréstimos até as recebidas por
meio dos investimentos.

A Selic tem esse nome por conta do Sistema Especial de Liquidação e de


Custódia, um sistema administrado pelo Banco Central em que são
negociados títulos públicos federais.
Atualmente ela está no patamar de 6,25% ao ano, definida pelo Comitê
de Política Monetária (Copom).

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E o que é o Copom?
É o órgão decisório da política monetária do Banco Central, responsável
por estabelecer a meta para a taxa básica de juros do país.

Ele existe desde junho de 1996 e, com isso, tornou-se possível tornar o
processo decisório da política monetária mais transparente.

No primeiro dia de reunião, que ocorre a cada 45 dias, é apresentada


uma análise da conjuntura econômica, incluindo variáveis como inflação,
atividade econômica, finanças públicas, mercado de câmbio, balanços
de pagamentos, operações de mercado aberto, expectativas gerais para
variáveis macroeconômicas e de tendência para inflação.

No segundo dia, os diretores de Política Monetária e de Política


Econômica apresentam alternativas para a meta da Selic e
recomendações para a política monetária após a análise das projeções
atualizadas para a inflação. Por fim, as propostas passam por votação.

O gráfico abaixo mostra a meta para a Selic nos últimos 10 anos, definida
pelo Copom:

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Selic x Inflação
Quando o Copom aumenta a taxa de juros, consequentemente sobe o
custo de empréstimos e financiamentos, reduzindo a circulação de
dinheiro na economia, o que tende a amenizar o aumento de preços
(inflação).

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Já quando há uma redução na Selic, o objetivo é fomentar a
economia, ao mesmo tempo que pode gerar aumento da inflação (o
que geralmente é um preço que o governo aceita pagar para ter
crescimento econômico).

Por isso, entender a taxa básica de juros é fundamental para avaliar o


custo de oportunidade e a relação risco x retorno nos investimentos.

Impactos na renda fixa


Tesouro direto
O Tesouro Selic, um dos títulos públicos, é considerado o investimento
mais seguro da economia brasileira, por ter baixo risco de crédito (é
garantido pelo Tesouro Nacional) e baixo risco de mercado, pois sua
rentabilidade acompanha a Selic.

Títulos privados de renda fixa


Muitos dos títulos de renda fixa emitidos por bancos (ex: CDB, LCA e
LCI) e empresas (ex: debêntures), possuem sua rentabilidade pós-
fixada, atrelada a um percentual do CDI, que acompanha de perto a
Selic.

Portanto, a oscilação na taxa de juros impactará diretamente nos


retornos dessas aplicações.

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Impactos na renda variável
A alta da Selic pode impactar a renda variável de 3 formas:

1) com aumento dos juros dos empréstimos e financiamentos, as


pessoas tendem a gastar menos e impactar lucros das empresas.

2) para as empresas que necessitam de capital para expandir os seus


negócios, o custo de captação tende a ser maior e impactar os seus
resultados.

3) a rentabilidade dos títulos de renda fixa ficam mais atrativas, o que


pode levar investidores a reduzirem suas alocações em renda variável.

O que você deve fazer como investidor?


Não há segredo, diversifique.

Mesmo que os ativos de renda fixa se tornem mais atraentes, eles


podem perder para a inflação (ou seja, nesse caso, haveria um retorno
real negativo).

Como Ray Dalio, um dos maiores investidores do mundo diz, devemos


ter um portfólio bem balanceado, que te proteja de tempestades
inesperadas, para assim poder enfrentar qualquer cenário sem perder
o sono.

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Investindo na sua reserva de emergência, renda fixa (pré-fixada e
atrelada à inflação), fundos, ações, dólar (proteção), entre outros,
estará alocando recursos de forma inteligente, e poderá gerar uma
sólida construção patrimonial no longo prazo.

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The Fed - O Sistema de Reserva
Federal dos Estados Unidos
O Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos, ou como é
popularmente conhecido, The Fed, é o sistema norte-americano de
“bancos centrais”. O órgão tem como responsabilidade a
normatização da economia.
Qual a função do Fed?
Responsável por controlar a política monetária norte-americana,
possui comitê para exercer decisões sobre as taxas de juros. Seus
membros tem grande responsabilidade, com o principal objetivo
sendo o de conter alta variação de preços, ou seja, busca levar
estabilidade ao valor da moeda.
Semelhante a atuação do nosso Banco Central, o Fed:

⦁ Estabelece a política cambial dos EUA;


⦁ Fiscaliza a atuação dos bancos centrais de cada distrito americano
⦁ Executa as políticas econômicas, através da compra e venda de
títulos públicos.

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A atuação do Fed é vista como independente à aprovação do
Executivo e do Legislativo. Uma grande influência que o governo
americano tem sobre o Federal Reserve é a indicação dos cargos do
Conselho de Governadores, inclusive o presidente e o vice-presidente.

Além deste Conselho, a estrutura do Fed conta com 12 presidentes


dos Federal Reserve Banks regionais, por representantes de bancos
privados, vários conselhos consultivos e também pelo FOMC.
O que é o FOMC?
O comunicado do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla
em inglês) da Reserva Federal (Fed) dos EUA é a principal ferramenta
utilizada pelo painel para informar os investidores sobre a política
monetária.
Mas você sabia que esse grande órgão americano tem forte influência
sobre a nossa Bolsa de Valores?

Você deve imaginar que o estabelecimento da taxa de juros, a oferta


de dólar e a compra e venda de títulos americanos mexem
fortemente com o preço dos nossos principais ativos.

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A decisão do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) sobre a taxa
de juro de a curto prazo. A decisão sobre onde estabelecer as taxas de
juro depende principalmente da perspectiva de crescimento e
inflação. O principal objectivo do banco central é alcançar a
estabilidade de preços. Taxas de juros altas atraem os estrangeiros
que procuram o melhor retorno do seu dinheiro "sem risco", o que
pode dramaticamente aumentar a demanda pela moeda da nação.
A taxa mais elevada do que a esperada é positivos/altos para o USD,
enquanto um ritmo inferior ao esperado é negativo/ baixo para o USD

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Saiba como o NDF pode te proteger da
variação cambial.
Entenda como funciona o NDF, um contrato para operações no
mercado a termo que provê proteção contra variações cambiais.
O que é NDF
NDF é um tipo de contrato do mercado a termo que negocia taxas de
câmbio e, portanto, não
entrega nenhum bem físico na data de seu vencimento.
A sigla NDF significa Non-Deliverable Forward, em uma tradução livre
seria algo como “sem entrega futura”, pois o NDF não prevê a entrega
de nada, apenas a garantia da taxa.
Antes de negociar um NDF o investidor precisa estar acompanhando
as taxas de câmbio de
perto, caso contrário ele pode ter prejuízo.
Características do NDF
É necessário que o investidor saiba bem quais são as características de
um contrato de NDF,
antes de resolver investir o seu dinheiro.
Por exemplo, é necessário ter em mente que a negociação de valor,
preços futuros e data de
vencimento acontecem no fechamento do contrato de NDF, não
podendo ser alterados.
Geralmente estes contratos têm uma duração média de 60 dias,
porém, é possível estendêlos por até um ano.

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O ajuste do câmbio acontece apenas na data do vencimento;
O valor máximo de negociação é de 50 mil dólares;
Não se encontra na bolsa de valores, só pode ser negociado em
balcão;
Em um NDF a taxa de câmbio é congelada;
Não há entrega física de dinheiro ou commodities, apenas a anuência
de uma taxa;
Não é necessário fazer um depósito de margem de garantia;
Não existe nenhum gasto para fazer a liquidação;
As partes podem exigir garantias se houver o temor de não
cumprimento do contrato;
Existem 21 opções diferentes de moeda para se negociar.
Em relação às opções de moedas, vale ressaltar que a rúpia indiana;
yuan chinês; won sulcoreano; novo dólar de Taiwan e o real brasileiro,
são as mais negociadas.
Outro ponto relevante é que a liquidação do contrato pode ocorrer de
forma antecipada,
tanto parcial como totalmente, contanto que ambas as partes
concordem.
Tipos de NDF
Hoje existem quatro tipos de NDF que são comumente negociados no
mercado. São estes:
Termo Simples: o tipo mais comum feito no mercado, consiste em
comprar ou vender
uma moeda estrangeira em um preço predefinido, contato que feito
contra o Real;
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Termo Asiático: a taxa de câmbio na liquidação do contrato é
originada da média
aritmética ou ponderada de outras taxas de câmbio em algumas
datas definidas;
Termo de Paridade: compra-se ou vende-se duas moedas diferentes
do Real, porém a sua
liquidação tem que ser feita no Real;
Termo de NDF: a negociação é feita após determinar um percentual
ou com a diferença
de preço em relação a cotação da PTAX (da data anterior da
operação).
NDF e o mercado a termo
O NDF é um contrato que se encontra dentro da categoria de
investimento do mercado a
termo e. Em relação ao mercado a termo é necessário destacar:
As operações podem ser negociadas em contratos particulares;
Estes contratos particulares não possuem um padrão fixo;
A entrega do que está se negociando deverá acontecer na data
estipulada;
Qualquer diferença de preço é corrigida na data de vencimento.
Em outras palavras, no mercado a termo as partes chegam a um
comum acordo entre uma
data, um objeto de negociação e um valor por esse objeto.

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É possível negociar qualquer coisa no mercado a termo. O mais usual
é a negociação de
commodities. O NDF, por outro lado, trata-se da negociação de uma
taxa.
Cálculo do mercado a termo
Para fazer o cálculo do mercado a termo é necessário ter em mãos:
Valor atual do objeto negociado;
Valor estipulado na data de entrega;
Cotação na data estipulada;
Quantidade do que está sendo negociado.
No caso do NDF, como é a negociação de uma taxa, pega-se a taxa
estipulada, a taxa no dia do
vencimento, subtrai-as e multiplica o resultado pelo valor que se quer
negociar da moeda.
Se o valor da moeda no futuro estiver menor do que o estipulado,
haverá uma diferença
(NDF) instrumento financeiro
NDF (Non Deliverable Forward), ou Contrato a Termo de Moeda sem
Entrega Fisica é um derivativo operado em mercado de balcão, que
tem como objeto a taxa de câmbio de uma determinada moeda. É
uma operação normalmente utilizada como instrumento de hedge,
pois o contratante de um NDF garante uma taxa de câmbio futura
para a moeda base do contrato. No Brasil, as operações de NDF são
contratadas nas mesas de operações dos bancos comerciais (ligação
telefônica) e/ou na internet ("Proteção Cambial On-Line", exclusiva do
Banco do Brasil).
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O NDF pode ser melhor compreendido através de um exemplo:

A empresa "X" tem uma obrigação no valor de US$ 1.000.000,00 com


vencimento em 30 dias. Para se proteger da variação cambial compra
a termo (compra NDF) no mesmo valor e vencimento da obrigação. Se
fosse um exportador, por outro lado, deveria vender moeda a termo.
Supondo-se que a taxa contratada foi de US$ 1,00 = R$ 2,20,
analisemos duas possibilidades ao final da operação:

1. Dólar cotado a R$ 2,30 -> Nesse caso a empresa receberá do banco


(contraparte) R$ 0,10 por dólar (diferença entre cotação do dia e taxa
previamente pactuada) da operação, ou seja, R$ 100.000,00. Sendo
assim, para pagar a dívida de R$ 2.300.000,00 a empresa
desembolsará apenas os R$ 2.200.000,00 conforme o previsto no
início da operação, ficando o restante por conta do ganho com o NDF.

2. Dólar cotado a R$ 2,05 -> Nesse caso a empresa pagará ao banco


(contraparte) R$ 0,15 por dólar da operação, ou seja, R$ 150.000,00.
Como a divida convertida em R$ no dia ficou em 2.050.000,00, a
empresa terá que desembolsar ao todo os mesmos R$ 2.200.000,00
previstos no início do NDF.

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Se é feita compra a termo, e o preço sobe, recebe-se o crédito da
diferença, uma vez que se pagou pela moeda, no vencimento, preço
mais baixo do que está negociado em mercado. Ao contrário, se é feita
venda a termo, recebe-se crédito, se o preço da moeda cai, uma vez
que se vendeu mais caro do que o preço de mercado. O raciocínio
oposto ocorre: debita-se quando o comprador de moeda a vê diminuir
de preço ou quando o vendedor de moeda a vê aumentar de preço.

Para calcular a diferença entre o valor que consta no NDF e o valor da


cotação atual, é utilizada a seguinte fórmula:

NDF = montante do contrato x (cotação da moeda no vencimento –


cotação estipulada no NDF)
Vamos supor que a cotação do dólar tenha caído para R$ 3,60:

NDF = 30.000 x (3,90 – 3,60) = 30.000 x 0,30 = R$ 9.000,00


Isso significa que o banco deverá pagar R$ 9 mil para o investidor. Por
outro lado, caso o valor da moeda tenha aumentado e passado para
R$ 4,20 o cálculo será:
NDF = 30.000 x (3,90 – 4,20) = 30.000 x -0,30 = – R$ 9.000,00
Neste caso, a empresa terá de pagar $ 9 mil para o banco com o qual
fez o NDF.

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Cabe ressaltar que não há entrega física do dólar (ou qualquer outra
moeda estrangeira envolvida na operação) fazendo-se apenas o
pagamento da diferença entre a taxa acordada previamente e a taxa
do dia do vencimento da operação (ajuste).

As operações de NDF são registradas na CETIP e BM&FBovespa.

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Dólar PTAX: entenda o que é e como
funciona essa taxa de câmbio.

Para as pessoas que, por qualquer que seja o motivo, possuem algum
certo grau de proximidade com o dólar é importante estar ciente do
conceito existente por detrás do PTAX. Essa taxa é um dos índices
mais importantes sob gestão do Banco Central do Brasil.

Diante disso, o objetivo deste artigo é justamente esclarecer os


principais pontos existentes no que diz respeito às volatilidades das
moedas estrangeiras e a influência do PTAX nessas variações. A forma
como ele é calculada e para que serve é de suma relevância para os
investidores.

O que é o Dólar PTAX?


A PTAX é uma taxa que representa a taxa de câmbio, ou seja, ao preço
de uma moeda estrangeira — ou, em outras palavras, à quantidade de
moeda nacional necessária para se comprar uma reserva de valor de
algum outro país. No caso específico da PTAX, ela representa a
paridade entre o dólar americano e o real brasileiro.

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O nome PTAX foi criado devido à PTAX800. Essa era uma transação do
Sistema do Banco Central (SisBacen) que funcionava para consultar as
taxas de câmbio das moedas estrangeiras em relação ao real. Esse
sistema servia também para interligar o BACEN às demais instituições
financeiras do Brasil, esse sistema foi descontinuado em 2014.

Este índice afeta diretamente as empresas nacionais exportadoras e


importadoras, além de influenciar diretamente a população. Neste
sentido, o mercado brasileiro considera esse índice cambial como
uma cotação oficial da taxa de câmbio.

Essa cotação é calculada e divulgada diariamente no mercado pelo


Banco Central do Brasil, sendo considerada, dessa forma, a cotação
oficial de compra e venda das moedas estrangeiras em relação a
moeda brasileira, ou seja, ao Real. Como o dólar é a moeda mais
negociada aqui em nosso país, logo, quando se fala em PTAX, esse
termo é associado, de maneira prática e direta, à moeda norte-
americana.
Acerca da variação da PTAX, vale ressaltar que desde 1999 vigora no
Brasil o regime de câmbio flutuante, no qual não há limite para
oscilação da cotação do dólar no país. Contudo, há ainda uma
especificidade sobre o regime cambial brasileiro, ele é considerado
um regime de flutuação suja.

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A flutuação suja do câmbio ocorre quando há intervenção por parte
do poder público na variação do câmbio. Essa intervenção
normalmente ocorre por parte do BACEN por intermédio do swap
cambial. Em geral essas intervenções ocorrem para evitar um ataque
especulativo contra a moeda brasileira ou quando há algum fator
externo que gere desequilíbrio no mercado.

Para que serve a PTAX?


É bastante importante o conhecimento acerca dessa métrica cambial
pois existem muitas operações financeiras no mercado que são
atreladas ao dólar PTAX e, portanto, tudo que carrega o termo
variação cambial leva consigo uma ligação direta com a variação da
desse índice cambial.

A título de ilustração, um título indexado ao dólar, por exemplo,


normalmente paga a variação da moeda norte-americana acrescida
de mais uma remuneração. Essa variação do dólar é medida,
conforme mencionado, pela variação deste índice.
É necessário salientar que o índice PTAX é calculado sob critérios de
metodologia baseados em preceitos internacionais de governança.
Dessa forma, os dados utilizados para chegar à PTAX são
disponibilizados pelo Banco Central e possibilitando assim o seu uso
por diferentes agentes.

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Ainda, é importante destacar, também, que essa métrica não é, de
fato, o que as pessoas pagam ou recebem quando transacionam
dólares numa casa ou corretora de câmbio, por exemplo, isto por que
normalmente essas instituições cobram comissões e emolumentos
sobre essas transações.

Dessa forma, a PTAX serve como referência para as operações de


câmbio que são realizadas todos os dias no Brasil. Ou seja, o dólar
PTAX não será o valor pago na fatura do cartão de crédito
internacional, mas o banco utilizará esse índice como referência para
definir o valor do câmbio no fechamento da fatura.

Além das operações de câmbio mais comuns como compra e venda


de dólar, a PTAX também serve como referência para uma série de
investimentos no mercado financeiro. Investidores que aplicam em
derivativos costumam operar com frequência futuros de dólar, o qual
também sofre o impacto das variações na PTAX.

Além desses investimentos mais diretos há também investimentos


indiretos no exterior que serão impactados por esse índice, é o caso de
fundos de investimento no mercado internacional. Dessa forma, por
mais que a aplicação tenha sido feita em reais, a cota do fundo sofrerá
o impacto das variações na PTAX, dado que os ativos comprados pelo
fundo são em moeda estrangeira.

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Como funciona a PTAX?
A PTAX funciona a partir de uma média das operações de compra e
venda de dólar realizadas ao longo do dia por todas as instituições
financeiras do Sistema Financeiro Nacional (SFN). Portanto, o Banco
Central realiza consultas em horários específicos ao longo do dia e ao
fim do expediente realiza o cálculo da média das operações realizadas
ao longo do dia.

Essas consultas periódicas durante o dia inclusive podem ser


consultadas no site do Banco Central, são conhecidos como boletins
intermediários da taxa de câmbio. Dessa forma, além da taxa diária
divulgada todos os dias após a última consulta, para quem realiza
operações diretamente com câmbio, a consulta dessas taxas durante
o dia pode ser uma alternativa de análise.
Além disso, vale ressaltar que não existe apenas uma PTAX e sim duas,
existe a PTAX de venda e a PTAX de compra. Essa diferenciação ocorre
porque é feita uma média da taxa das operações de compra pelas
instituições financeiras e da média da taxa das operações de venda
realizadas por essas mesmas instituições, o que gera, portanto, uma
taxa para cada operação.
É possível haver durante os períodos da janela de consulta do BACEN
tentativas de manipulação de preço por parte dos operadores de
câmbio. Esse inclusive é o motivo de ser usada a média ponderada
para a realização desse cálculo, visto que são excluídas as duas
maiores e as duas menores taxas de câmbio informadas, de forma a
descartar os números fora de linha.
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O período destinado à última janela de consulta da PTAX inclusive é
de maior volatilidade do mercado cambial durante o dia. Essas
tentativas de gerar essa volatilidade pelos agentes financeiros tem
como objetivo principal influir no fechamento da PTAX e lucrar
especialmente com contratos de derivativos de câmbio que possuem
grande variação de rentabilidade a depender do volume operado.

Como calcular a PTAX?


No que diz respeito aos critérios que são levados em consideração no
processo calcular a PTAX, há de se destacar que a mesma é medida
através do Sisbacen, que é a sigla para Sistema de Informações do
Banco Central, que tem por objetivo conectar o Banco Central do
Brasil com às instituições financeiras.

Dessa forma, o Banco Central determina a média ponderada das taxas


de compra e venda informadas pelos negociantes – leia-se dealers –
do dólar através do Sisbacen, ponderadas pelos seus respectivos
volumes de negociação, durante determinado dia no mercado
interbancário, ou seja, somente entre as instituições financeiras.
Normalmente, o Banco Central realiza as suas consultas aos dealers
por meio de quatro janelas durante o dia, conforme abaixo destacado:

A primeira entre 10:00 e 10:10;


A segunda entre 11:00 e 11:10;
A terceira entre 12:00 e 12:10;
A quarta entre 13:00 e 13:10;
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Pode-se perceber que essas consultas são feitas de maneira bem
ágeis, haja visto que cada janela apresenta apenas um intervalo de
dez minutos de duração. Assim sendo, o Banco Central divulga
diariamente a PTAX do dia após a realização da última janela de
consulta.

Como apontado, durante os períodos das janelas podem ocorrer


tentativas de especulação por parte dos agentes que operam no
mercado, o que tende a gerar uma volatilidade. Justamente por esse
motivo é a realizada a média ponderada no momento de realizar o
cálculo, inclusive para desincentivar esse tipo de operação.

Para além disso, quanto maior e mais desenvolvido for o mercado


cambial de um país, mais dificuldade haverá em realizar ataques
especulativos desse tipo. Além disso, em situações atípicas de alta
volatilidade é comum o Banco Central intervir com a compra ou
venda de swap cambiais.

Mesmo em gestões do Banco Central com policy makers que


defendem uma maior liberdade para o mercado financeiro esses
recursos são utilizados. Visto que uma queda ou alta brusca da PTAX
pode gerar um efeito overshooting sobre as posições de algumas
empresas.

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Quais são as diferenças entre a PTAX e
dólar comercial?
Pode-se perceber que essas consultas são feitas de maneira bem
ágeis, haja visto que cada janela apresenta apenas um intervalo de
dez minutos de duração. Assim sendo, o Banco Central divulga
diariamente a PTAX do dia após a realização da última janela de
consulta.

Como apontado, durante os períodos das janelas podem ocorrer


tentativas de especulação por parte dos agentes que operam no
mercado, o que tende a gerar uma volatilidade. Justamente por esse
motivo é a realizada a média ponderada no momento de realizar o
cálculo, inclusive para desincentivar esse tipo de operação.

Para além disso, quanto maior e mais desenvolvido for o mercado


cambial de um país, mais dificuldade haverá em realizar ataques
especulativos desse tipo. Além disso, em situações atípicas de alta
volatilidade é comum o Banco Central intervir com a compra ou
venda de swap cambiais.

Mesmo em gestões do Banco Central com policy makers que


defendem uma maior liberdade para o mercado financeiro esses
recursos são utilizados. Visto que uma queda ou alta brusca da PTAX
pode gerar um efeito overshooting sobre as posições de algumas
empresas.
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Dólar comercial e PTAX costumam gerar confusão em muitas pessoas
que realizam operações com moedas estrangeiras. Essa confusão é
comum até para profissionais mais habituados com o mercado
financeiro, visto que as diferenças entre ambos poucas vezes são
ressaltadas quando se houve falar do assunto.

O dólar comercial é a cotação oficial entre a moeda brasileira e a


moeda americana. Dessa forma, esse é o valor que os bancos utilizam
para fechar contratos de câmbio de compra e venda da moeda
estrangeira ao longo do dia e varia a todo momento durante o período
em que o mercado está aberto.

Por outro lado, a PTAX ou dólar PTAX, como apontado é a média


ponderada das taxas de compra e venda operadas durante o dia pelas
instituições financeira. Como se pode visualizar o dólar comercial é a
taxa oficial e varia ao longo do dia conforme as operações de compra e
venda de dólar ocorrem, ao passo que a PTAX é a média das consultas
realizadas nas janelas de análise.

Essa confusão entre as duas taxas costuma ser bem comum porque
muitas vezes a cotação oferecida pelos bancos para operações de
compra e venda de dólar utilizam como referência a PTAX. Contudo,
vale ressaltar que a utilização da PTAX como referência por mais que
seja habitual não é uma obrigatoriedade. Uma casa de câmbio, por
exemplo, pode oferecer a taxa que achar conveniente para suas
operações.
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Contratos de câmbio, contratos de exportação e importação,
operações como essas utilizam o dólar comercial para fecharem uma
taxa de câmbio de uma operação. As taxas dessas operações são
definidas mediante negociação entre as partes envolvidas no negócio
e a decisão tomada tende a influenciar a cotação do dólar comercial.

Uma dúvida que pode surgir é se uma negociação com uma taxa
muito baixa ou muito alta não pode influenciar a cotação do dólar
comercial. Como o volume de negociações é muito alto, esse risco é
baixo, para haver essa manipulação na cotação, teria que haver um
volume muito alto de operações com valores distorcidos.

Como a PTAX afeta o dia-a-dia da população?


Muitos podem não saber mas a PTAX possui um impacto direto nos
preços brasileiros. Um aumento do PTAX não afeta somente o custo
de viagens ao exterior com o aumento do dólar turismo, mas também
brasileiros que consomem somente ativos ou produtos denominados
em reais.
E por que isto ocorre?
É muito simples. Entre os objetos mais comuns do uso diário estão os
celulares e boa parte dos celulares são produtos importados. Seja
importado da Coreia do Sul, ou dos Estados Unidos, o fato é que o
revendedor brasileiro do qual você comprou o seu celular pagou por
este produto em dólares. Para, posteriormente, revendê-lo em reais
no Brasil.

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Suponhamos que ele pague, ao produtor do telefone, o valor $ 1 mil
por aparelho. E que a PTAX seja de R$ 2. Ou seja, em reais, cada
aparelho custa ao revendedor R$ 2 mil. É de se esperar, portanto, que
ele revenda este aparelho por um preço acima desse valor, para cobrir
as suas despesas e obter um lucro. Este revendedor pode, por
exemplo, vender o celular no Brasil por R$ 2,5 mil.

Agora, imagine que houve uma alta no dólar e a PTAX subiu para R$ 4.
Neste caso o aparelho passa a custar, para o revendedor, o valor de R$
4 mil. Pois o telefone custa $ 1 mil dólares e cada dólar vale R$ 4.
Sendo assim, obviamente o revendedor não pode mais vender o
celular no Brasil por R$ 2,5 mil, pois dessa forma ele teria um prejuízo
grande e seria obrigado em algum momento a encerrar o seu
negócio.

E então o que o revendedor faz?


Ele faz o que qualquer pessoa sensata faria, eleva o preço do produto
final de forma a pelo menos não ter um prejuízo. Sendo assim ele
pode elevar o preço do celular para, por exemplo, R$ 4,1 mil. No final
das contas o grande prejudicado passa a ser o consumidor final, que
irá pagar mais caro por um produto de qualidade igual.

Caso o revendedor não consiga repassar o preço para o consumidor


ele pode fechar as portas por inteiro. Neste caso a situação seria pior
ainda pois a população não poderia mais consumir aquele bem por
qualquer que fosse o preço.
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Exemplo não tão hipotético assim
Claramente o exemplo acima assume uma situação hipotética, mas
ele ilustra um fato real. Quando o dólar comercial sobre a tendência é
que o valor de todos os produtos importados suba. Contudo, são
muitos os produtos que sofrem impacto da PTAX. Além dos telefones
é possível citar computadores, carros, roupas, eletrodomésticos.

E mesmo os bens produzidos no Brasil contam, na maioria das vezes,


com insumos advindos do exterior. Se o preço dos insumos
aumentam é de se esperar que o preço do produto final também
aumente. Ou seja, mesmo pessoas que consome apenas produtos
nacionais podem ser afetada diretamente por uma alta da PTAX.

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Como a variação do dólar PTAX impacta nas empresas?

As empresas também são bastante afetadas por variações na taxa


PTAX, principalmente as companhias importadoras e exportadoras.
Como essas dependem da compra e venda de produtos em moeda
estrangeira, qualquer variação no dólar impacta seus negócios.

Empresas importadoras
Foi visto no exemplo anterior como um revendedor é afetado por um
movimento de alta na PTAX. Este revendedor pode ser encarado da
mesma forma que uma empresa importadora. Afinal, ele está
importando produtos do exterior para revender no Brasil.

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A empresa importadora, portanto, é claramente prejudicada por um
movimento de alta na PTAX. Mas o que ocorre com esta empresa em
caso de uma queda no valor do dólar? Para isso, convém retornar ao
exemplo anterior.

Suponha que ao invés de PTAX ir para o valor de R$ 4 ela tenha


descido para o valor de R$ 1. Ou seja, uma situação hipotética de
paridade entre o valor da moeda americana e da moeda brasileira.

Neste caso o celular que custa $ 1 mil dólares passaria a custar


também R$ 1 mil em moeda local. O importador pode então obter
uma margem de lucro muito maior caso continue vendendo o seu
celular por R$ 2,5 mil.

Tendo um lucro por aparelho de R$ 1,5 mil. Comparado ao lucro de


apenas R$ 500 anteriormente. Ou seja, ele triplicou o valor do seu
lucro. Portanto, tem-se que uma queda no valor do dólar é favorável
para as empresas importadoras.

Caso a empresas reduza o valor do seu produto, de forma a inibir a


entrada de concorrência, esta baixa no dólar pode ser benéfica
inclusive para a população.

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Empresas exportadoras.

Além das importadoras as companhias exportadoras também são


diretamente afetadas pelo valor do dólar. Só que os movimentos
acontecem basicamente no sentindo contrário das empresas
importadoras. Ou seja, as exportadoras são beneficiadas por uma alta
da PTAX e prejudicadas por uma queda na PTAX. Convém analisar o
motivo para isto ocorrer.

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Qual a importância da PTAX na economia?
Uma das forma mais simples de compreender a importância da PTAX
na economia é justamente a partir dos exemplos de comércio
internacional. Visto que o maior impacto das variações cambiais são
justamente sobre empresas que operam com exportação ou
dependem da importação de insumos para sua produção ou vendas.

Alta do dólar
Considere uma companhia brasileira exportadora de celulose. Esta
empresa, por estar sediada no Brasil, possui praticamente todos os
seus custos e despesas em reais. No entanto, como ela é uma
exportadora, a sua receita é advinda do dólar e, portanto, possui risco
cambial. Afinal, o comércio internacional é realizado em dólar.
Suponha que esta empresa exporta anualmente o total de 1 tonelada
de celulose.

O custo envolvido para a extração e exportação de 1 tonelada é de R$ 1


milhão. A empresa consegue vender o seu total produzido pelo valor
de $ 500 mil dólares. Considerando uma PTAX no valor de R$ 2 esta
empresa possui uma receita em reais, portanto, de R$ 1 milhão.

Ou seja, esta companhia não obtém nenhum lucro. Pois os seus


custos são exatamente iguais às suas receitas. Agora imagine que a
PTAX sofra uma alta e alcance o valor de R$ 3. Neste caso a receita da
empresa passa a ser de R$ 1,5 milhão.

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Portanto, como os custos e despesas não se alteraram, já que são
todos denominados em reais, esta empresa passará a ter um lucro de
R$ 500 mil. Este é um efeito real que acontece com a maioria das
empresas exportadoras no Brasil.
Queda do dólar
Uma vez entendido o efeito do aumento da PTAX sobre o resultado de
uma companhia exportadora se torna muito fácil entender o inverso,
ou seja, uma queda do dólar. Seguindo o exemplo anterior imagine
que que a cotação da PTAX se reduza para R$ 1,50.
Nesse caso a exportadora passaria a ter uma receita de R$ 750 mil.
Pois:
500 mil x 1,5 = 750 mil
Como os custos e despesas da companhia totalizam R$ 1 milhão ela
irá passar a operar no prejuízo. Este prejuízo terá o valor absoluto de
R$ 250 mil. Fica claro, portanto, como a cotação da PTAX é importante
para as empresas nacionais. Uma simples alteração nesta taxa pode
fazer a empresa oscilar entre o lucro e o prejuízo.
Foi possível perceber, diante dessa breve explanação, que a o valor do
dólar é uma taxa referencial, ou seja, atua como um benchmark na
transação de diferentes moedas, possuindo, assim, a capacidade de
influenciar de maneira direta as mais variadas reservas de valores
transacionadas no mercado financeiro.
Ainda, a PTAX possui a capacidade de influenciar diretamente na vida
das empresas e da população brasileira.

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Conheça o Índice DI e saiba como essa
referência funciona.
O Índice DI é uma referência que começou a ser usada a partir do final
de 2018 pela CETIP (Central de Custódia de Liquidação Financeira de
Títulos Privados).

Apesar de recente, o Índice DI é baseado em outro indicador já


tradicionalmente usado pelo mercado financeiro para cálculo de
rendimentos.

O que é Índice DI?


O Índice DI é um indicador financeiro cuja principal finalidade é ser
utilizado em contratos de opções de DI que passaram a ser
disponibilizados a partir do começo de 2019. Ele tem como valor-base
10 mil pontos, estabelecido em 2 de janeiro deste ano.

O indicador é atualizado diariamente através da variação da Taxa DI.


Essa métrica já é divulgada diariamente pela CETIP desde o início de
sua operação, em 1986.

Ela foi criada com base nas operações do mercado interbancário. E é


usada para corrigir diversos contratos realizados na economia. A Taxa
DI serve como um termômetro para definir a taxa de juros que será
paga para investidores em aplicações feitas em instituições privadas.

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A Taxa DI é apurada nas operações de emissão de Depósitos
Interbancários pré-fixados. Seu valor é disponibilizado por volta das 18
horas. É pactuada, normalmente em um dia útil entre instituições de
conglomerado distintos (Extragrupo) e registrada e liquidada na
CETIP.
Qual a metodologia da apuração da taxa DI?

A partir de 1 de outubro de 2018, a metodologia para calcular a Taxa DI


passou a se basear na observação, ou não, das duas condições
descritas abaixo:

O número de operações elegíveis para o cálculo da Taxa DI for igual


ou superior a 100;

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A somatória dos volumes das operações elegíveis para o cálculo da
Taxa DI for igual ou superior a R$ 30 bilhões.
Nesse sentido, caso alguma das condições acima citadas não for
observada no dia da apuração da Taxa DI, ela será igual à Taxa Selic
Over divulgada no dia.

As taxas anuais DI são expressas através da seguinte fórmula do índice


DI:

Onde:

⦁ DIi – Taxa DI da i-ésima operação, calculada com arredondamento de


duas casas decimais;
⦁ VRi – Valor de Resgate da i-ésima operação, informado com duas
casas decimais;
⦁ VEi – Valor da Emissão da i-ésima operação, informado com duas
casas decimais.

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Usos do Índice DI
A taxa DI serve como indexador de boa parte dos títulos de dívida
privada. Esses títulos, são, nesse sentido, emitidos pelas instituições
bancárias, como o CDB por exemplo. Dessa forma, os títulos pós-
fixados como este pagam um percentual sobre o DI. Em virtude disso,
é comum ouvir falar que determinado título tem uma rentabilidade
de 90% da DI.

Por ter uma proximidade com a Taxa Selic, o DI acaba, desse modo,
servindo de parâmetro para definir a rentabilidade de investimentos
em títulos privados.

Também poderá ser um excelente comparativo quando se pensa em


investimento em Bolsa de Valores. Pois, quando se trata de
investimento de risco, há sempre a necessidade de um termômetro
para avaliar a atratividade do investimento.

Desse modo, pode-se concluir que o DI é um importante indicador


econômico emitido diariamente. Sendo que deve ser acompanhado
por todos os investidores que desejam aplicar o seu capital. Seja em
produtos de renda fixa, seja em produtos de renda variável.

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Cinco padrões de candlestick

E para você que não conhece Padroes de candlestick aqui vão os 5


padores que eu mais utilizo no dia a dia.
Cinco padrões de candlestick que todos os traders deveriam conhecer
Os padrões de candlestick são excelentes ferramentas de análise para
detectar, de forma visual, possibilidades para o próximo movimento
de preços.
Existem centenas de padrões e combinações de candles, entretanto,
cinco deles são os mais usuais e eficientes. São eles: Engolfo de alta
(bullish engulfing), engolfo de baixa (bearish engulfing), martelo
(hammer), estrela cadente (shooting star) e doji.
Engolfo de alta (Bullish Engulfing)
O Engolfo de alta é um padrão composto por dois períodos. Encontra-
se, geralmente, nas mínimas históricas de grandes tendências de
baixa e, da mesma maneira, após rápidos movimentos baixistas.

A anatomia do Bullish Engulfing é bastante simples: Abre uma nova


barra, frequentemente, abaixo da mínima do candle anterior (de
corpo preto), engolfando a barra anterior com um movimento
contrário - não sendo necessário que o segundo candle cubra as
sombras do anterior. Comumentemente, não se encontra sombras
nesta nova barra. Se for acompanhado de volume, o Engolfo de alta é
uma excelente demonstração de força no sentido contrario à
tendência.

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Na imagem abaixo (Figura 1), pode-se observar o padrão Engolfo de
alta no gráfico do índice Bovespa.

Figura 1 - Engolfo de alta no gráfico do IBOV em periodicidade 15


minutos

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Engolfo de baixa (Bearish Engulfing)
De forma análoga, o Engolfo de baixa é um padrão composto por dois
candles. Ele pode ser encontrado nas máximas de fortes tendências
de alta e, da mesma forma, após breves movimentos altistas.

O padrão ocorre da seguinte forma: Abre um novo período, com


abertura, recorrentemente, acima da máxima do candle anterior (de
corpo branco), engolfando a barra anterior com uma forte baixa - não
sendo um requisito à cobertura das sombras da barra anterior. Este
novo candle fecha abaixo da mínima do anterior, sendo uma forte
demonstração de reversão para a força dominante (quando
acompanhado de volume).

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Na Figura 2, tem-se um exemplo de Engolfo de baixa (destacado pelo
circulo) no gráfico do índice Bovespa em time frame diário.

Figura 2 - Engolfo de baixa no gráfico do índice Bovespa na


periodicidade diária

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Martelo (Hammer)
O Martelo é um candle de corpo pequeno, geralmente sem sombra
superior. A sombra inferior deve ter, no mínimo, duas vezes a medida
do corpo. Ele é encontrado em fundos de tendências de baixa
prolongadas e, analogamente, após rápidos movimentos baixistas.
A cor do Hammer é indiferente, de qualquer forma, em padrões
altistas são desejáveis os candles com corpo real branco.
No gráfico abaixo (Figura 3), tem-se o padrão Martelo (circulado em
amarelo) no gráfico do IBOV na periodicidade de 15 minutos.

Figura 3 - Martelo no gráfico do IBOV na periodicidade 15 minutos

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Estrela cadente (Shooting Star)
A estrela cadente é um candle de reversão e, necessariamente, deve
estar localizada logo após uma tendência de alta. Usualmente, este
padrão surge após prolongadas tendências de alta ou após rápidos
movimentos.
A anatomia da shooting star consiste em um corpo pequeno,
geralmente, sem sombra inferior. A sombra superior deve ter, no
mínimo, o dobro do tamanho do corpo real. É indiferente se a cor do
candle, sendo este fator irrelevante para a qualidade do sinal.
Estatisticamente, o padrão demonstra-se mais confiável após
tendências com maior duração e, por outro lado, menos eficaz em
tendência de curta duração
Na imagem abaixo (Figura 4), pode-se observar uma Estrela cadente
(destacada na cor amarelo) no gráfico do IBOV em time frame de 15
minutos.

Figura 4 - Estrela cadente no gráfico do IBOV na periodicidade 15


minutos
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Doji
Para os analistas técnicos, os mercados são cíclicos, oscilando entre
tendências e equilíbrios. Os Dojis representam momentos de
equilíbrio ou de indecisão no mercado.
A configuração de um Doji é muito simples, sendo assim, ele é
formado por um único período. Os preços de abertura e de
fechamento, geralmente, são idênticos - resultando em um candle
sem corpo definido. Este padrão pode ter sombras (superiores e
inferiores). Frequentemente, o Doji assemelha-se a uma cruz
No gráfico abaixo (Figura 5), tem-se um gráfico do índice Bovespa em
time frame diário com um Doji (circulado em amarelo).

Figura 5 - Doji no gráfico do índice Bovespa na periodicidade diária


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Suporte e Resistência
E para você que não sabe o que é um suporte e resistencia.
Suporte e Resistência é uma das técnicas mais utilizadas na análise
técnica, um conceito simples de ser compreendido porém difícil de
ser dominado. Esta técnica identifica níveis nos quais o preço reagiu
no passado, seja revertendo a direção ou diminuindo a intensidade do
movimento. A memória de preço nesses níveis pode dar pistas para o
comportamento futuro do preço. Existem muitas formas de identificar
esses níveis e aplicá-los nos trades. Níveis de suporte e resistência
podem ser pontos de reversão identificáveis, áreas de congestão ou
níveis psicológicos (números inteiros/arredondados aos quais os
traders atribuem significados). Quanto maior o timeframe, mais
importantes eles se tornam.

Encontrar os níveis mais importante pode levar muitas horas de


prática. Eles existem por causa do afluxo de compradores e
vendedores em conjunções importantes. Esses níveis se alternam, ora
atuando como suporte, ora como resistência, e podem ser utilizados
para determinar a faixa de preços atuais de um mercado, reversões,
repiques ou rompimentos. Cada um desses trades tem suas próprias
regras de entrada e saída

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