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2º Ano
Disciplina: Gestão Financeira e Orçamental
Código: ISCED31-CONTCFE008
Total Horas/1o Semestre: 150
Créditos (SNATCA): 6
Número de Temas:
i
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA 30 Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Agradecimentos
ii
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA 30 Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Visão geral 1
Benvindo à Disciplina/Módulo de Gestão Financeira e Orçamentaria ............................. 1
Objectivos do Módulo....................................................................................................... 1
Quem deveria estudar este módulo ................................................................................. 1
Como está estruturado este módulo ................................................................................ 2
Ícones de actividade ......................................................................................................... 4
Habilidades de estudo....................................................................................................... 4
Precisa de apoio? .............................................................................................................. 7
Tarefas (avaliação e auto-avaliação)................................................................................. 8
Avaliação ........................................................................................................................... 9
3
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA 30 Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
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Introdução ............................................................................................................ 75
5.1. Definição de custo de capital ................................................................................ 75
5.1.1. Custo de Capital, Kd (1-T) .......................................................................... 76
5.1.2. Custo da Acção Preferencial, Kp ................................................................ 76
5.2. Comparando o Benefício Fiscal: Capital Alheio versus Acções Preferenciais ....... 77
5.3. Custo dos Lucros Retidos ...................................................................................... 77
5.4. Bases de Determinação de Proporções ................................................................ 79
5.4.1. Proporções históricas ou Pesos históricos ................................................ 79
5.4.2. Peso baseado no Valor Contabilístico ....................................................... 79
5.4.3. Peso baseado no Valor de Mercado ......................................................... 79
5.5. Alterações no Custo Médio Ponderado de Capital (Custo Marginal de Capital) .. 81
5.6. Ruptura no esquema do CMC ............................................................................... 83
5.6.1. Outras Rupturas no Esquema do CMC ...................................................... 85
5.7. Risco e Taxa de Retorno ....................................................................................... 86
5.7.1. Retornos dos Investimentos ..................................................................... 86
5.7.2. Conceituação ............................................................................................ 86
5.8. Distribuição de Probabilidade e Taxa de retorno Esperada ................................. 86
5.8.1. Distribuição de Probabilidade ................................................................... 86
5.9. Taxa de Retorno Esperada .................................................................................... 87
5.10. Risco e Incerteza ................................................................................................... 92
5.11. Medição de Risco Isolado: O Desvio Padrão ......................................................... 92
5.12. Medição do Risco Isolado: o Coeficiente de Variação .......................................... 95
5.13. Risco em um Contexto de Carteira ....................................................................... 96
5.14. Retornos de Carteira ............................................................................................. 96
5.15. Risco de uma Carteira ........................................................................................... 97
5.16. Risco Diversificável Versus Ris co do Mercado ..................................................... 98
5.17. Medição do Risco da Carteira ............................................................................... 99
5.18. Covariância e o Coeficiente de Correlação ........................................................... 99
5.19. Modelo CAPM – Modelo de Precificação de Activos de capital ......................... 101
5.19.1. Pressupostos do Modelo CAPM .............................................................. 101
5.20. Exercícios desta Unidade .................................................................................... 102
Sumário ............................................................................................................... 102
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA 30 Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
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Visão geral
Objectivos do Módulo
1
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA 30 Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Páginas introdutórias
Um índice completo.
Este módulo está estruturado em Temas. Cada tema, por sua vez
comporta certo número de unidades temáticas ou simplesmente
unidades, Cada unidade temática se caracteriza por conter uma
introdução, objectivos, conteúdos.
2
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA 30 Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Outros recursos
A equipa dos académicos e pedagogos do ISCED, pensando em si,
num cantinho, recôndito deste nosso vasto Moçambique e cheio
de dúvidas e limitações no seu processo de aprendizagem,
apresenta uma lista de recursos didácticos adicionais ao seu
módulo para você explorar. Para tal o ISCED disponibiliza na
biblioteca do seu centro de recursos mais material de estudos
relacionado com o seu curso como: Livros e/ou módulos, CD, CD-
ROOM, DVD. Para além deste material físico ou electrónico
disponível na biblioteca, pode ter acesso a Plataforma digital
moodle para alargar mais ainda as possibilidades dos seus
estudos.
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Comentários e sugestões
Use este espaço para dar sugestões valiosas, sobre determinados
aspectos, quer de natureza científica, quer de natureza diadáctico
- Pedagógica, etc., sobre como deveriam ser ou estar
apresentadas. Pode ser que graças as suas observações que, em
gozo de confiança, classificamo-las de úteis, o próximo módulo
venha a ser melhorado.
Ícones de actividade
Habilidades de estudo
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Precisa de apoio?
Caro estudante, temos a certeza que por uma ou por outra razão, o
material de estudos impresso, lhe pode suscitar algumas dúvidas
como falta de clareza, alguns erros de concordância, prováveis
erros ortográficos, falta de clareza, fraca visibilidade, página
trocada ou invertidas, etc.). Nestes casos, contacte os serviços de
atendimento e apoio ao estudante do seu Centro de Recursos (CR),
via telefone, SMS, Correio electrónico, se tiver tempo, escreva
mesmo uma carta participando a preocupação.
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Avaliação
1
Plágio - copiar ou assinar parcial ou totalmente uma obra literária, propriedade
intelectual de outras pessoas, sem prévia autorização.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Objectivos: Destacar os aspectos mais relevantes dos objectivos financeiros e das trajetórias
económico-financeiras da empresa
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Assim:
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A CURTO PRAZO
(ou Gestão da Tesouraria)
Decisões Operacionais:
Gestão do Activo Circulante
Gestão do Passivo Circulante
Orçamento de Tesouraria
GESTÃO
FINANCEIRA
Politica de investimentos
Política de Financiamento
Política de Dividendos
Plano Financeiro
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Não existe nenhuma regra geral que permita definir o lugar da função
financeira e o seu conteúdo para o conjunto das empresas. As estruturas de
uma empresa dependem da sua dimensão, do seu passado e das relações
que existem entre os grupos que a movimentam.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
a) Taxa de Juro
A inflação influi na taxa de juro porque a inflação é um agregado da taxa de
juro, por isso que quando a inflação aumenta, a taxa de juro também
aumenta.
2
Os estudantes deverão abordar o impacto da inflação sob ponto de vista de Caldeira
Meneses
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
passado. Assim, o valor retido não poderá ser suficiente para a reposição do
activo fixo devido ao aumento dos preços. Esta perda pode ser minimizada
pelas reavaliações dos activos fixos.
Sistema Financeiro
(1) Financiamento Indirecto
Intermediários
Financeiros
Fundos
Fundos
Fundos
Superavitários Deficitários
4. Estrangeiros 4. Estrangeiros
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Quanto ao Prazo
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1. Mercado Monetário:
Mercado de Crédito
2. Mercado de Capitais
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Os custos de transacções
• Tempo
• Comissão pelos serviços
• Pagamento de advogados
• Garantias
Assimetria de informação
• Selecção adversa (falta do conhecimento sobre a idoneidade do
deficitário, poderá induzir a escolha de deficitário não correto),
situação que ocorre antes do empréstimo (processo de escolha entre
vários pedidos).
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1. As Instituições Depositárias
• Os Bancos Comerciais
• As Associações de Poupança e Crédito;
• Os Bancos de Poupança Mutua;
• As Cooperativas de Crédito
3. Os Intermediários de Investimentos
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Em geral, a taxa de juro cotada (ou nominal) sobre um título de divida (K) é
composta de uma taxa real de juro livre de risco (K*), mais vários prémios
que reflectem a inflação, o factor risco de título e a negociabilidade no
mercado (liquidez). Essa relação pode ser expressa como se segue:
Em que:
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
KSR – A taxa de juros nominal livre de risco. Esta é a taxa de juro nominal
sobre um título com a letra de tesouro, o qual é bastante líquido e isento da
maioria dos riscos. A KSR inclui um prémio de inflação esperada: KSR = K* + PI
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Sumário
Nesta Tema 1 estudamos e discutimos fundamentalmente nove itens em
termos de considerações gerais á disciplina de Gestão Financeira e
Orçamentária:
UNIDADE Temática 1.1. Função financeira nas empresas
UNIDADE Temática1.2. Objectivos e Limites da função financeira
UNIDADE Temática 1.3. O lugar da função financeira na empresa
UNIDADE Temática 1.4. Impacto da Inflação na Gestão Financeira
UNIDADE Temática 1.5. O Sistema Financeiro e a Intermediação Financeira
UNIDADE Temática 1.6. A importância da intermediação financeira
UNIDADE Temática 1.7. Intermediários Financeiros
UNIDADE Temática 1.8. O Custo de dinheiro
UNIDADE Temática 1.9. Determinantes das Taxas de Juro do Mercado
UNIDADE Temática 1.10.EXERCÍCIOS deste tema
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
GRUPO-2 (Com respostas sem detalhes)
1. Os principais factores que afectam o preço de dinheiro são:
Escolha apenas uma alternativa correcta
a) As oportunidades de produção, o tempo preferencial de
consumo, o risco e a inflação
b) A taxa de juro
c) As taxas directórias do banco central
d) Todas alternativas estão correctas
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
incêndios)
b) Os fundos de Pensão e os fundos Governamentais de Aposentação;
c) a) e b)
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Introdução
Refere-se as políticas básicas de uma empresa sobre os níveis -alvo para
cada categoria de activos circulantes e como os activos circulantes serão
financiados.
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circulantes.
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Onde:
Sn – Saldo anual do disponível no termo do período n
Sn-1 - Saldo anual do disponível no termo do período n – 1
TEn – Tesouraria de exploração no termo do período n
TFEn - Tesouraria de extra-exploração no termo do período n
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Exemplo:
Resolução:
a) FMN2002 = (20+150+170) – 230
FMN2002 = 110 cts
O método a utilizar na estimativa do FMN é baseado no valor de vendas:
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Ciclo de Caixa
É o período de tempo que vai desde os desembolsos para adquirir os
factores de produção até a cobrança do valor de venda de produto
produzido com aqueles factores comprados.
Estratégias:
1. A empresa deve retardar tanto quanto possível o pagamento das dívidas
aos credores sem perder o conceito de crédito da empresa,
aproveitando por conseguinte os descontos financeiros que sejam
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Lembre-se:
A aplicação dessas estratégias tem como consequência a redução do Ciclo de Caixa com
vista do fundo de maneio.
Ou
DAT (Desembolso Anual Total)
GC =
SMC (Saldo Medio de Caixa)
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Se K é Custo de oportunidade
CCM = K x CM
Sumário
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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d) Todas acima
GRUPO-3 (Exercícios de GABARITO)
1. As necessidades financeiras de exploração são geralmente cíclicas ou
incessantemente renováveis?
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Introdução
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1 t
n
1 n
Vo = I + M
t =1 1 + kd 1 + kd
Modelo Básico
I
Kd = I = Kd M
M
Quando os recebimentos anuais esperados são constantes teremos:
1 − (1 + kd ) −n
Vo = I +
M
kd (1 + kd ) n
Valor de obrigações com Pagamentos semi-anuais (semestrais)
t 2n
I 1
2n
Vo = +M
1
2 t =1 1 + kd 1 + kd
2 2
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Exercício
Calcule, à data da emissão, o valor de emissão de uma obrigação de 15 anos,
de valor facial de 1.000 USD, taxa de cupão de 15%.
n = 15 anos
kd = 15%
Vo = ?
I = 1.000 x 15% = 150
Vo =
n
I M
+(t
)n
t =1 (1 + kd ) 1 + kd
15
150 1.000
Vo = ( )15 +
(1 + 0.15 )15
t =1 1 + 0.15
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1. Ensaio de taxas
Para se calcular a YTM e essa ser diferente de kd é necessário que Vo M. A
condição “sin quo non”é conhecer-se o Vo.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
N
1 t 1 N
Vo = I + CP
t =1 1 + kd 1 + kd
N – Tempo de resgate (tempo até ao resgate)
CP – Preço de resgate
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Controlo da Empresa
Os accionistas ordinários têm o direito de eleger os directores da empresa,
os quais, por sua vez, elegem executivos que administram o negócio. Em
uma empresa de pequeno porte, o accionista maioritário geralmente
assume as posições de presidente e é responsável pela posse do conselho de
administração.
Direito de Preferência
Os accionistas ordinários normalmente têm o direito, denominado direito de
preferência, de comprar quaisquer acções adicionais vendidas pela empresa.
Em alguns casos, o direito de preferência está automaticamente incluído em
um dos dois instrumentos de constituição que compõem o estatuto social da
sociedade anónima. Os propósitos do direito de preferência são permitir
que os accionistas actuais mantenham o controlo e prevenir a transferência
de riqueza dos actuais accionistas para os novos.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
p1 − po
g=
po
Ks = taxa de retorno aceitável requerida ou necessária (taxa mínima que os
investidores em acções exigem para aceitar fazer investimento).
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Acção.
Exemplo:
Qual é o preço de uma acção daqui a 2 anos?
p̂o = D1 D2 + p̂ ; só que o
1 +
(1 + ks ) (1 + ks )2
2
p̂2 = D3 D4 + ... + D
3 +
(1 + ks ) (1 + ks )4 (1 + ks )
51
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
p̂o =
o
seguinte expressão:
ks − g
k̂ s = D1 + g
p̂ o
Quando o mercado está em equilíbrio, k̂ s (esperada) = ks (realizada). A
formula é a mesma, o que muda é o p̂o .
52
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
D1
Taxa de retorno Esperada: k̂ s = +g
po
Taxa de retorno:
Dt pt − pt −1
Períodos: Dt Pt Ks
Pt pt −1
1 2 3 4 5 = [(3) + (4)]
Exercício de reflexão
A Iury Design está a atravessar um período de rápido crescimento. Espera-se
que os lucros e dividendos cresçam a uma taxa de 15% durante os próximos
dois anos; 13% no 3º ano e depois a uma taxa constante de 6%. O último
dividendo da Iury foi de 1.150,00 meticais por acção e sua taxa de retorno
necessária é de 12%.
a) Calcule o valor da acção hoje.
b) Calcule p̂1 e p̂2 .
c) Determine as taxas de ganhos de capital, ganhos de dividendo e
total esperado.
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Dp = Dividendos preferenciais
Kp = Taxa de retorno sobre acções preferenciais
Po = VA = PV = preço actual das acções
Dp
Po = Preço actual de uma acção preferencial
Kp
Taxa de retorno em acções preferenciais (Kp)
Dp
Kp =
Po
Exercício
Consideremos uma acção preferencial perpétua, pagando um dividendo de
8,125 USD e a taxa de retorno requerida de 10%.
Dp = USD 8,125
Kp = 10% Po = 8,125/0,1 = 81,25 USD
Sumário
Neste Tema 3 estudamos e discutimos fundamentalmente dez itens em
termos de análise de títulos de longo prazo:
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas:
1. Rever os conteúdos das páginas 49e
2. Rever os conteúdos da página 46
3. Rever os conteúdos da pagina 46 e 47 no ponto 3.4 e 3.5
respectivamente.
4. Rever o conteúdo da página 51
5. Rever os conteúdos da página 52;
6. Rever os conteúdos da página 48
7. Rever os conteúdos da página 50
8. Rever os conteúdos da página 44
9. Rever os conteúdos da página 53
10. Rever os conteúdos da página 52
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
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5. As acções de uma empresa, estão a ser vendidas por 17,5 USD. Cada
acção recebeu no último período dividendo de 1 USD. A taxa de
crescimento esperada nos dividendos é constante e igual a 10%. A
taxa de retorno exigida tendo em conta o risco da acção é de 15%.
Determine o preço desta acção hoje
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
A
: Percentagem de activos requeridos com a relação as vendas, que
S
também mostra o aumento requerido do valor monetário para cada um
dólar de aumento das vendas.
A
Exemplo: se há = $0.67, significa que para cada aumento de um dólar em
S
vendas, os activos devem aumentar aproximadamente 67 centavos.
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
L
: Dívidas que aumentam espontaneamente como percentagem das
S
vendas ou financiamento gerado espontaneamente para cada um dólar de
aumento das vendas.
L
Exemplo: Se = $0.067, significa que cada um dólar de aumento em venda
S
gera 7 centavos de financiamento espontâneo.
M: margem de lucro
A L
NFE = (S) − (S) − MS2 (1 − d )
S S
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
4º. Margem de lucro: Quanto mais alta for a margem do lucro, maior
será o lucro líquido disponível para sustentar aumento de activos e
assim mais baixa a necessidade de financiamento externo.
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b) Previsões Externos
Uma previsão externa é baseada nas relações que podem ser observadas
entre as vendas da empresa e certos indicadores económicos, como o PNB,
a renda pessoal, disponível e novas construções civis.
c) Previsões Internas
As previsões geradas internamente são baseadas na elaboração de
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Essas previsões são colectadas pelo gerente de vendas regional, que pode
ajustar os valores usando seu próprio conhecimento de mercados
específicos ou a capacidade de previsão dos vendedores. Finalmente,
podem-se fazer ajustes para outros factores internos, tais como a
capacidade produtiva.
Orçamento de Tesouraria
Meses
Saldo Inicial
Actividades de Exploração
Recebimentos
Clientes
Outros
Total de Recebimentos
Pagamentos
Fornecedores
Ordenados
Subsídios
IVA
Encargos
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ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Outros Custos
Total de Pagamentos
Saldo de Exploração
Actividades de Investimento
Recebimentos
Desinvestimentos
Pagamentos
Investimento
Saldo de Investimento
Actividades de Financiamento
Recebimentos
Empréstimo MLP
Descoberto
Juros de Aplicações
Reembolso de Aplicações
Total de Recebimentos
Pagamentos
Empréstimo MLP
Reembolso Descoberto
Juros de Empréstimos de
MLP
Juros Descoberto
Aplicações
Total de Recebimentos
Saldo de Financiamento
Saldo Final
Recebimentos
Os recebimentos incluem todos itens, a partir dos quais temos as entradas
de caixa em qualquer mês. Os componentes mais comuns de recebimentos
são vendas a vista, cobranças de vendas a crédito e outros recebimentos.
1. Exemplo 1:
As organizações MDS estão desenvolvendo um orçamento de caixa para
Julho, Agosto e Setembro. As vendas previstas para Maio e Junho são de:
100.000,00 e 200.000 Meticais respectivamente. Foram previstas
400.000,00; 300.000,00 e 200.000,00 Meticais de vendas para os meses de
Julho, Agosto e Setembro respectivamente. Tradicionalmente, 20% das
vendas tem sido a pronto pagamento, 50% a prazo de um mês e 30% a prazo
67
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Pagamentos
Os pagamentos incluem todos os desembolsos de caixa nos períodos
cobertos. Os pagamentos mais comuns são:
• Compras a vista
• Pagamentos de dívidas originadas por compras a prazo de matérias-
primas ou mercadorias
• Pagamento de dividendos
• Aluguer
• Ordenados e salários
• Recebimentos de impostos
• Aquisição de equipamentos
• Pagamentos de juros
• Reembolso de empréstimo
As compras representam 70% das suas vendas, 10% desse montante é pago
a pronto, 70% é pago no mês seguinte à compra, os restantes 20% são pagos
dois meses após a compra.
68
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Programação de Pagamentos
2. Exemplo 2:
A dona Vanda, arrendou uma flat no Alto Maé e abriu um negócio, os salões
Vanda Vende-se que incluem uma loja de venda de Revistas de moda,
Perfumes e Produtos de Beleza Feminina, Roupa para noites e Jóias, tudo
para as “ladies”!
O negócio tem ido muito bem mas a dona Vanda tem ficado sem dinheiro,
aborrecendo-se com os contabilistas que mostram lucros enormes perante
um acentuado défice de tesouraria. Isso provocou pagamentos atrasados de
certos pedidos o que está começar a causar problemas com os
fornecedores. A dona Vanda planeia tomar emprestado dinheiro do banco
para o ter quando necessário, mas antes ela precisa prever quanto
exactamente deve tomar emprestado. Deste modo, pediu para que lhe
prepare o Orçamento de Caixa para o próximo período crítico das festas,
quando a demanda é maior. Todas as vendas são a pronto pagamento, as
compras são pagas no mês seguinte, ela dá a si mesma, um salário de
4.800,00MT por mês, pelo aluguer da flat paga 2.000,00MT mensais. Além
disso ela prevê pagar 12.000,00MT de “Xitique”i em Fevereiro. Em
01/12/2007 planeia ter em cofre 400,00MT, mas a Vanda concordou em
69
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
70
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Respostas:
1. Rever o primeiro parágrafo da página 59 à 62 respectivamente;
2. Rever os conteúdos da página 63;
3. Rever conteúdos da página 64;
4. Rever os conteúdos da página 64
5. Rever os conteúdos da página 60 última paragrafo
6. Rever os conteúdos da página 65
7. Rever os conteúdos da pagina 65 e 66 respectivamente
8. Rever conteúdos da pagina 63 no ponto 4.4
9. Rever os conteúdos da página 61
10. Rever os conteúdos da página 65
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
71
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72
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74
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Introdução
A maioria das empresas emprega vários tipos de capital, chamados
componentes de capital sendo as acções ordinárias e acções preferenciais e
mais a dívida são os três tipos mais frequentemente usados. Todos os
componentes de capital têm uma característica comum: Os investidores que
forneceram os fundos esperam receber um retorno sobre seu investimento.
Portanto, a maioria das empresas emprega distintos tipos de capital e, em
razão das diferenças de risco, esses diferentes títulos têm diferentes taxas
de retorno requerida. A taxa de retorno requerida sobre cada componente
de capital é denominada custo componente e o custo de capital utilizado
para analisar as decisões de orçamento de capital deve ser uma média
ponderada dos vários custos componentes. Chamamos a essa média
ponderada exactamente Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC).
75
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
76
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Para ilustrar o cálculo, suponha que a Empresa Bono tenha uma acção
preferencial que Bono emitisse novas acções preferenciais, ela incorreria em
um custo de subscrição (ou emissão) de $2,5 por acção, logo ela teria um
valor líquido de $97,50 por acção. Por conseguinte, o custo da acção
preferencial da Bono seria de 10,3%.
$10
Kp= = 10,3%
$100 − $2,5
Juro ( 6.000) -
Dp - 6.000
77
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D1
kr = +g
p0
2. Abordagem do CAPM
Kr = Ki = Krf + (K M − Krf ) i ; onde: Krf – taxa de retorno livre de risco
KM – risco de mercado
Βi – coeficiente beta
Custo das Acções Ordinárias (Ks)
O custo de lucros retidos difere de custo de acções ordinárias devido aos
custos de despesas de emissão (F), então:
D1
p0
Ks = +g Ks =
D1
+ g ; Se p 0 (1 − F ) = p n
(1 − F ) p0 (1 − F )
D1
Teremos: Ks = +g Custo das Acções Ordinárias
pn
Onde: f – é a percentagem do custo de emissão
Combinação do Capital Alheio e o Capital Próprio no Custo Médio
Ponderado de Capital (Custo Marginal de Capital).
A avaliação do custo relevante para a viabilidade de projecto faz-se
calculando o custo médio ponderado de capital. O custo médio ponderado
de capital é o somatório dos produtos dos custos específicos de cada
componente de capital pela sua proporção ou pelo seu peso.
78
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Ponderado de Capital
Fi
Onde: Wi = n
Fi
i =1
Pressuposto:
O pressuposto associado ao peso histórico ou proporções é de que a actual
estrutura de capital da empresa é adequada e por isso faz sentido que seja a
mesma a adoptar para o capital a obter.
Os pesos baseados no valor histórico são dois:
1. Peso baseado no valor contabilístico;
2. Peso baseado no valor do mercado
79
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Ela pretende aumentar o seu capital em 100 mil contos. As informações que
se têm em relação aos custos são: (taxas de juros)
MPCC = Ka = 11,83%
Com base no valor contabilístico, os 100 mil contos vão custar 11,83%.
80
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Valor Contabilístico
Montantes
100.000
81
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Podemos dar exemplo da Empresa Yury & Irmãos, SARL para ilustrar o
conceito de custo marginal do capital. Seguem-se a estrutura-alvo do capital
da empresa e outros dados:
Kd = 10%
Kp = 10,3%
T = 40%
P0 = 23
g. = 8%
D1
Ks = + g = 1,24 + 0,08 = 13,4%
Po 23
Enquanto a Yuri & Irmãos, SARL manter a estrutura no alvo e a sua dívida
tiver um custo pós-imposto de 6%. Suas acções preferenciais tiverem um
custo de 10,3%e suas acções ordinárias um custo de 13,4%, o seus CMPC
será de 10%.
O gráfico que mostre como o CMPC muda quando mais e mais capital novo
é levantado durante um determinado ano é chamado de esquema do custo
marginal de capital.
82
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Poderia a Yuri & Irmão captar uma quantidade ilimitada de capital novo ao
custo de 10%. A resposta é não. À medida que uma empresa capta somas
cada vez maiores em um dado período de tempo, os custos de dívida, das
acções ordinárias e das acções preferenciais começam a se elevar, e a
medida que isso ocorre, o CPMC de cada unidade monetária também se
eleva.
Suponhamos que a Yuri & Irmão, SARL pretende captar 1 milhão em novo
capital, dela deve obter, para poder manter a estrutura de capital alvo, 450
mil de dívida, 20 mil de acções preferenciais e 530 mil de acções ordinária. O
novo Capital ordinário poderá vir de duas fontes: (1) lucros retidos, definidos
como parte dos lucros no ano actual, que a administração decide reter na
empresa em de usá-las para dividendos, (2) dinheiro de venda de acções
ordinárias.
Tabela do CPMC da Yuri & Irmãos empregando novos lucros retidos e novas acções ordinárias
83
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
2. O CMPC Quando o capital próprio Procede da Venda das Novas Acções Ordinárias
Ponderação x Custo Componente = Produto
D1
Ks= + g = 1,24 + 8% = 13,4%
P0 23
D1 1,24
Ks= +g= + 8% = 14%
P0 (1 − F ) 23(0,9)
Quando capital novo a empresa pode levantar antes de esgotar seus lucros
retidos e ser obrigada a vender acções ordinárias?
1. Suponha que a companhia espere ter lucros totais de 137,8 milhões,
tenha uma razão alvo de pagamento de 45%, e que planeia a
distribuição de 45% de seus lucros como dividendos. Assim, os lucros
retidos para o ano estão projectados em 137,8 (1-0,45) = 75,8
milhões.
84
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75.800.000
X = PRLR = Lucros Retidos
= = 143.018.868 = 143.000.000
Fracção de Capital 0,53
6. Assim, a Yuri & Irmão, SARL pode captar um total de 143 milhões,
consistindo em 0,53 (143.000.000) = 75.800.000 de lucros retidos
mais 0,02 (143.000.000) = 2.900.000 de acções preferenciais e 0,45
(143.000.000) = 64.300.000 de nova dívida apoiada por esses novos
lucros retidos, alterar a sua estrutura de capital.
Suponhamos que a Yuri & Irmãos, SARL pudesse obter apenas 90 milhões de
dívida a uma taxa de juro de 10%, com a dívida adicional custando 12%. Isso
resultaria em um segundo ponto de ruptura no esquema de CMC, no ponto
em que os 90 milhões da dívida de 10% forem esgotados. O financiamento
total equivalerá a 90 milhões da dívida, mais alguma quantidade de acções
ordinárias e acções preferenciais.
85
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5.7.2. Conceituação
O risco é a probabilidade de que algum acontecimento desfavorável venha a
ocorrer. O risco em Investimento é relativo a possibilidade de efectivamente
se ganhar menos do que o retorno esperado – quanto maior a possibilidade
de retornos baixos ou negativos, mais arriscado o investimento.
86
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K̂ = PiKi
i=1
88
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Será que de facto os dois projectos com o mesmo VAL, são igualmente
desejáveis?
Recessão 400 -
89
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Recessão 400 - 2
10%
500 500
90
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Conclusão:
Em geral, quanto mais concentrada a distribuição de probabilidade mais
pontiaguda é o gráfico e menor é o risco sobre o projecto e
consequentemente mais provável que os resultados reais se aproximem ao
Valor Esperado.
91
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R = R1 x p1 + R2 x p2 + ... + Rn x pn ; então:
n
R = Ri x pi ou R = I x K̂
i =1
92
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Densidade probabilidade
Para ser mais útil, qualquer medida de risco deve ter um valor definido –
precisamos de uma medida de concentração da distribuição de
probabilidade. Tal medida é desvio padrão (σ). Quanto menor for o desvio
padrão, mais estreita é a distribuição de probabilidade e,
consequentemente, menor é o risco da acção. Quando o Desvio Padrão
coincide, teremos que usar o Coeficiente de Variação.
= (R i
R) 2 xp ; Para valores em unidades monetárias
i
i=1
= (k
i=1
i
− k̂) 2 xpi ; para valores em percentagens
Coeficiente de Variação (V) =
R
93
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
K − K̂ (K − K̂ ) 2 (K − K̂ ) 2 Pi
(1) (2) (3)
15 – 15 = 0 0 0x0,4 = 0,0
= 4.335,0
σ2 = 4.000
Projecto B
σ = 316.23 USD
Conclusões:
σB > σA; Projecto B é de maior risco.
94
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
σ estimado =
(K
t =1
t
K Méd ) 2
=
n −1
K t - indica a taxa de retorno realizada no passado no período t, e K Med é a
Exemplo:
Ano Kt
1999 15%
2 2 2
Se uma escolha tiver de ser feita entre dois investimentos que tenham os
mesmos retornos esperados mais diferentes desvios padrão, a maioria das
pessoas escolherá aquele com menor desvio padrão, portanto, menor risco.
Se dada uma escolha entre dois investimentos com o mesmo risco (desvio
padrão) mas diferentes taxas de retorno esperadas, os investidores, em
geral, escolherão o investimento com retorno esperado mais alto.
95
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Coeficiente de Variação (V) =
R
96
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Retorno esperado K̂
Mcel 12%
2M 11,5%
Vodacom 10%
Coca-Cola 9,5%
K̂ p = W1 K̂ 1 + W2 K̂ 2 + W3 K̂ 3 + W4 K̂ 4
K̂ p = 0,25(12%) + 0,25(11,5%) + 0,25(10%) + 0,25(9,5%) = 10,75%
(K W ) (K M ) (K p )
1997 40% (10%) 15%
1998 (10%) 40% 15%
1999 35% (5%) 15%
2000 (5%) 35% 15%
2001 15% 15% 15%
97
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
A razão por que as acções W e M podem ser combinadas para formar uma
carteira sem risco é que os seus retornos se movem cíclica e inversamente –
quando os retornos de W caem, os de M aumentam, e vice-versa. A
tendência de duas variáveis se moverem juntas é chamada correlação, e o
coeficiente de correlação r, mede essa tendência. Estatisticamente, dizemos
que os retornos das acções W e M são perfeita e negativamente
correlacionadas, com r = −1 .
98
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
O risco de uma carteira, a qual pode ser tratada como um activo individual
mantido isoladamente, é medido pelo desvio padrão de sua distribuição dos
retornos.
99
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Cov(AB) =
i=1
(KAi - K̂ A ) x (KBi - K̂ B ) x pi
K̂ 10% 10%
σ 2.2 2.2
Cov(FG) =
i=1
(KAi - K̂ A ) x (KBi - K̂ B ) x pi
100
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Cov ( AB )
Cálculo do Coeficiente de correlação (r) = rAB =
A B
O coeficiente de correlação entre as acções F e G é − 1
rFG = − 4,8 = −1, Estas duas acções são vistas como tendo uma
(2,2)(2,2)
correlação perfeitamente negativa.
101
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Sumário
102
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
103
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Respostas:
1. Rever os conteúdos da página 76
2. Rever os conteúdos da página 101
3. Rever os conteúdos da página 99
4. Rever os conteúdos da página 98
5. Rever os conteúdos da página 92
6. Rever os conteúdos da página 86
7. Rever os conteúdos da página 81
8. Rever os conteúdos da página 95
9. Rever os conteúdos da página 93
10. Rever os conteúdos da página 79
Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
104
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4. Quanto capital adicional a empresa Somália Lda pode obter antes que
tenha que emitir novas acções (por outras palavras, determine o ponto
critico dos lucros retidos)
a) 20.000,00
b) 12.000,00
c) 14.000,00
d) 1.178.571,43
105
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Divida 25%
Acções Preferenciais 5%
Acções Ordinárias 70%
106
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107
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Introdução
Em consequência, dada a relevância estratégica das decisões de
investimento, é de interesse, em primeiro lugar, definir o que se entende
por tal em linguagem normal dirigente.
108
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Tudo isso faz com que o plano de investimentos a ser elaborado pela
empresa com as opções e projectos selecionados se converta em um dos
planos mais relevantes do processo de planeamento estratégico. É evidente
que, em muitos casos, uma desacertada selecção dos projectos de
investimos pode pôr em risco o desenvolvimento do futuro empresarial.
109
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Conclusão
Cabe indicar que a função de investir, em qualquer empresa, torna-se uma
área crítica para seu êxito a longo prazo e, por isso, exigindo um controle
rigoroso em suas fases de planeamento e execução. O êxito contínuo da
empresa, depende de sua capacidade para gerar novas actividades que
deem continuidade às existentes, conforme se esgotem estas, substituindo-
as mediante o desenvolvimento de novos projectos.
110
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
111
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
112
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113
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(Métodos científicos)
114
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Cash-Flow Acumulado
Projecto A Projecto B
(1.500) (1.500)
(750) (1.000)
(350) (750)
100 (300)
450 200
700 300
Payback
2,78 3,60
350 300
Payback A = 2 + = 2,78 Payback B = 3 + = 3,60
450 500
Critério de decisão
Quanto menor o payback de um projecto, melhor é esse projecto. Isto
significa simplesmente que o investidor precisa de menos tempo para
recuperar o investimento realizado.
Este critério é similar ao payback comum, havendo diferença por, este caso,
se ter em conta o custo de oportunidade do investimento.
Este critério é similar ao payback comum, havendo diferença por, este caso,
se ter em conta o custo de oportunidade do investimento.
115
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
C − Fn
O cash-flow actualizado =
; onde: C – Fn – cash-flow do ano n
(1 + i) n
i. – custo de oportunidade
Payback actualizado
Critério de decisão:
O critério de decisão é o mesmo que o do payback comum.
116
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Matematicamente, teríamos:
n
C − Fi
VAL = I ; Para C-F iguais teremos
t =1 (1 + i )t o
1
1−
n
1 (1 + i )n
t =1 (1 + i )
t
=
i
Ou
117
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VAL = I o +
C − F1
+
C − F2
+ ... +
C − F
= x
(1 + i ) o
(1 + i )1
(1 + i ) 2
(1 + i )
− (1.500) o
VAL = +
750 400 450 350 250
1+ 2+ 3+ 4+ = 244 contos
(1 + 10%) o
(1 + 10% ) (1 + 10%) (1 + 10%) (1 + 10%) (1 + 10%) 5
O valor de VAL de uma firma é constituído pelo valor das duas partes. Se a
forma aceita um projecto com VAL=0, a riqueza dos accionistas manter-se-á
constante. Isto é, a firma torna-se maior pelos investimentos realizados mas
o valor das acções permanecerá constante. Em oposição, o valor da firma
tornar-se-á maior juntamente com a riqueza dos accionistas, se adoptar
projectos com o VAL> 0.
TIR =
i
−I i
=I
(1 + k) (1 + k )
t
t =1 t =1
Ou
Io C − F1 C − F2 + • • • + C − F
VAL = 0 o + 1 + =0
(1+ TIR ) (1+ TIR ) (1+ TIR )2 (1+ TIR )
118
ISCED CURSO: CONTABILIDADE E AUDITORIA; 3º Ano Disciplina/Módulo: Gestão Financeira e Orçamentária
Graficamente teremos:
VAL
TIR
i. (Taxa de actualização)
Critério de decisão
Porque a taxa de desconto particular que iguala o custo de um projecto com
o valor presente de seus recebimentos é tão especial? Porque a TIR sobre
um projecto é a sua taxa de retorno esperada, e se a taxa interna de retorno
superar o custo dos recursos empregados para o financiar o projecto, um
superávit permanece depois de pagamento do capital, esse superávit para
os accionistas da empresa. Portanto, podemos assumir que um projecto cujo
TIR supera o seu custo de capital expande a riqueza para accionistas.
119
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Introduzir o “n”= 5;
120
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Factor de Factor de
Anos Cash-flow VAL1 VAL2
actualização actualização
15% 18%
A B C D=BxC E F=BxE
0 (1.500) 1,000 (1.500) 1,000 (1.500)
1 750 0,870 652,17 0,847 635,59
2 400 0,756 302,46 0,718 287,27
3 450 0,658 295,88 0,609 273,88
4 350 0,572 200,11 0,516 180,53
5 250 0,497 124,29 0,437 109,28
Ano 3:
Donde TIR dada pela formula:
1 = 0,6575
(1 + 15%) 3
121
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Calculando o TIR e VAL dos dois projectos a uma taxa de 10% teremos:
TIR VAL
C 14,5% 78,82
L 11,8% 49,18
VA
L
400
Perfil do VAL Projecto L
300
TIRL TIRC
122
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Podemos verificar na figura acima que os perfis dos VAL’s dos Projectos L e C
declinam à medida que aumenta a taxa de desconto. Também observa-se
que o Projecto L tem o VAL mais alto a baixas taxas de desconto, ao passo
que o VAL do Projecto C supera o VAL do Projecto L se a taxa de desconto
for maior do que a taxa de cruzamento de 7,2%.
Para ver porque o Projecto L tem maior sensibilidade, verifique que os fluxos
de caixa do Projecto C são recebidos mais rapidamente do que do Projecto L
– sentido de payback, C é projecto de curto prazo enquanto L é projecto de
longo prazo.
100
VAL de 100 após 1 ano a taxa de 10% = = 90,91
(1 + 10%)1
100
VAL de 100 após 20 anos a taxa de 10% = = 14,86
(1 + 10%) 20
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Observando a figura de perfil dos VAL’s acima, podemos notar que quanto
mais o custo de capital é maior do que a taxa de cruzamento de 7,2%, o VAL
do Projecto C é maior do que o VAL do Projecto L e a TIR de C também
supera a TIR de L, portanto, se custo de capital é maior do que a taxa de
cruzamento, os dois projectos levam a mesma decisão.
Há duas condições básicas que fazem com que os perfis de VAL se cruzem e,
assim, podem causar conflito entre o VAL e a TIR, sendo:
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Projecto A Projecto B
Ano
C-F C-F C-F C-F
C-F C-F
Actualizado Acumulado Actualizado Acumulado
(Em contos) (Em contos)
0 (1.500) (1.500) (1.500) (1.500) (1.500) (1.500)
1 750 682 (818) 500 455 (1.045)
2 400 331 (487) 250 207 (838)
3 450 338 (149) 450 338 (500)
4 350 239 90 500 341 (159)
5 250 155 244 100 62 (97)
Sumário
Nesta Tema 6 estudamos e discutimos fundamentalmente 11 itens em
termos de decisões de investimento de longo prazo:
Unidade Temática 6.1. Carácter estratégico dos investimentos
Unidade Temática 6.1.1. Perfil de um projecto de investimento
Unidade Temática 6.2.Os métodos de avaliação económica de um projecto
de investimento
Unidade Temática 6.3. Classificação de Projectos de investimento
Unidade temática 6.4.1. Pay Back Period (Período de Recuperação do
Investimento)
Unidade temática 6.4.2. Pay Back Descontado
Unidade temática 6.4.3. Valor Actual Líquido (VAL Ou NPV)
Unidade temática 6.4.4. Taxa Interna De Retorno (TIR OU IRR)
Unidade temática 6.5. Comparação dos métodos do VAL e da TIR
Unidade temática 6.6.Projectos Independentes
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
Respostas:
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2. Rever os conteúdos da página 118
3. Rever os conteúdos das páginas 122
4. Rever os conteúdos das páginas 121
5. Rever os conteúdos da página 117
6. Rever os conteúdos da página 114
7. Rever os conteúdos das páginas 116
8. Rever os conteúdos das páginas 111
9. Rever os conteúdos da página 114
10. Rever os conteúdos da página 121
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Exercícios de AUTO-AVALIAÇÃO
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d) Nenhuma alternativa
10. Período Médio de Pagamento refere-se:
a) Ao período que a empresa requer para fazer face aos seus
compromissos de curto prazo
b) Período de pagamento dos fornecedores
c) a) e b)
d) Todas acima
11. O ciclo de caixa refere-se:
a) Número de vezes que o tesoureiro faz retiradas financeiras;
b) Os principais factores que afectam o preço de dinheiro;
c) O período de tempo que vai desde os desembolsos para adquirir
os factores de produção até a cobrança do valor de venda de
produto produzido com aqueles factores comprados;
d) Nenhuma das Alternativas;
12. O Giro de caixa pode ser considerado como:
a) O número de vezes por ano (se o período de analise for ano) em
que o Caixa é efectivamente realizado ou abastecido
b) Rotação de caixa
c) a) e b)
d) Todas acima
13. Constituem recursos financeiros de exploração normais os seguintes:
a) Os créditos não titulados;
b) O crédito normal obtido dos trabalhadores da empresa;
c) Os créditos obtidos do Estado e dos organismos para estatais
não resultantes de quaisquer situações litigiosas ou de mora;
d) Todas acima
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d) Nenhuma alternativa
15. Período Médio de Pagamento refere-se:
a) Ao período que a empresa requer para fazer face aos seus
compromissos de curto prazo
b) Período de pagamento dos fornecedores
c) a) e b)
d) Todas acima
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19. HONG, Yuh Ching. Contabilidade e Finanças para não especialistas. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
20. ORTOLANI, Edna Mendes. Operações de Crédito
21. COHEN, Elie. Análise Financeira. Lisboa. Editorial Presença. 1995.
22. NEVES, J.. Análise Financeira – Métodos e Técnicas, Lisboa: 6ª Edição,
Textos Editora. 1982
23. SAIAS, L., CARVALHO, R. e AMARAL, M.. Instrumentos Fundamentais De
Gestão Financeira, Lisboa: 3ª Edição, Universidade Católica Editora. 1998
24. LEME JUNIOR, A., RIGO, C. e CHEROBIM, A. Administração Financeira, Rio
De Janeiro: Editora Campus, Lda., 2002.
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