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Na 2ª versão, a situação foi alterada, os ativos eram dispostos em ordem decrescente de liquidez e os elementos do segundo
membro eram dispostos pela ordem crescente de exigibilidade. Este cenário prevalece até a na 3ª versão do PGC.
Diferenças em termos de codificação são notáveis, sendo a última versão muito mais bem detalhada relativamente as
precedentes. Em todas as versões advoga-se a escrituração seguindo o método de partidas dobradas.
Para que uma empresa seja classificada como pequena, média ou grande não necessita de reunir cumulativamente os
requisitos dos três indicadores apresentados na Tabela 09. Basta reunir as condições de dois dos três indicadores
apresentados. Assim, o PGC-PE é aplicado nas pequenas empresas que não ultrapassam dois dos três limites indicados.
Se uma pequena empresa, no ano n ultrapasse dois dos limites indicados, no ano n+1 passa para a categoria de média
empresa e será subordinada ao PGC-NIRF. Antes de iniciar com as operações de um determinado exercício económico,
a empresa deve analisar os indicadores do exercício anterior para determinar qual o plano deverá aplicar. Para empresas
que iniciam suas actividades, e que de facto não tiveram operações no ano anterior, devem analisar os indicadores patentes
nas suas previsões (plano de negócio) e assim poderão determinar o plano a aplicar.
O SCE é um modelo de normalização contabilística assente em princípios e regras baseadas nas Normas Internacionais
de Relato Financeiro (NIRF), subordinado a uma estrutura conceptual com vista à comparação e compreensão das
informações e dados recolhidos pelas entidades que adotem as normas quer estas entidades sejam nacionais ou estrangeiras.
A normalização contabilística tem objectivos bem definidos assentes na definição de regras de mensuração (formas de
quantificar os elementos das demonstrações financeiras) e de reconhecimento (determinação dos elementos que devem
constar das demonstrações financeiras), contribuindo para uma melhoria qualitativa e do nível de transparência da
contabilidade das empresas.
O PGC - PE entrou em vigor no exercício económico que iniciado em 1 de janeiro de 2011 e trouxe notáveis alterações
em codificação de contas, detalhes e apresentação da informação financeira.
Em Moçambique, o primeiro plano de contabilidade de aplicação nacional foi aprovado pela Resolução nº 13/1984 de 14 de dezembro.
O segundo plano apareceu pelo Decreto nº 36/2006, de 25 de julho e o actual plano foi criado pelo Decreto nº 70/2009, de 22 de
dezembro. As revisões visam acomodar os novos desafios impostos pela evolução tecnológica, desenvolvimento económico e
globalização. Durante o tempo em que não havia a Ordem dos Contabilistas e Auditores, a emissão de carteiras profissionais
(certificação) assim como outros procedimentos básicos sobre a profissão estavam na competência do Ministério das Finanças. Este
órgão (Ministérios das Finanças) até então ainda tem papel activo em outros procedimentos da profissão, em paralelo com a OCAM.
Para serem admitidos a OCAM, os concorrentes são submetidos a exames de proficiência técnica. A carteira profissional confere ao
titular o título de Contabilista Certificado ou Auditor Certificado. Só depois da obtenção de certificação da OCAM, o concorrente torna-
se contabilista certificado ou auditor certificado, podendo, desde já, exercer a actividade legalmente.
Em Moçambique existem instituições (públicas e privadas) que promovem o ensino e treinamento da profissão de contabilidade, que
vêm operando de alguns anos atras até ao presente momento. As tabelas apresentadas a seguir mostram as referidas instituições e o ano
da sua criação:
Tabela 208: Instituições públicas de ensino de contabilidade em Moçambique
Ordem Instituições Ano de criação
1 Universidade Eduardo Mondlane 1962
2 Universidade Pedagógica 1985
3 Instituto Superior de Contabilidade e Auditoria 2005
4 Instituto Superior Politécnico de Gaza 2005
5 Instituto Superior Politécnico de Manica 2005
6 Instituto Superior Politécnico de Tete 2005
7 Universidade Zambeze (UniZambeze) 2006
Fonte: MINED e MCTES 2014
Tabela 209: Instituições privadas de ensino de contabilidade em Moçambique
Ordem Instituições Ano de criação
1 Instituto Superior de Ciência e Tecnologias de Moçambique (ISCTEM) 1996
2 Instituto Superior de Transportes e Comunicações de Moçambique (ISUTC) 1999
3 Universidade Politécnica (A Politécnica) 1995
4 Universidade Mussa Bim Bique (UMBB) 1988
5 Universidade Católica de Moçambique (UCM) 1995
6 Universidade Técnica de Moçambique (UDM) 2002
7 Universidade São Tomás de Moçambique (USTM) 2004
8 Escola Superior de Economia e Gestão (ESEG) 2004
9 Instituto Superior Dom Bosco (ISDB) 2006
10 Instituto Superior de Tecnologia e Gestão (ISTEG) 2008
11 Instituto Superior Monitor (ISM) 2008
12 Instituto Superior de Comunicação e Imagem de Moçambique (ISCIM) 2008
13 Instituto Superior de Gestão, Comércio e Finanças (ISGECOF) 2009
14 Instituto Superior de Ciências e Tecnologias Alberto Chipande (ISCTAC) 2009
15 Instituto Superior de Ciências e Gestão (INSCIG) 2011
16 Instituto Superior de Gestão e Negócios (ISGN) 2009
17 Instituto Superior de Estudos de Desenvolvimento Local (ISEDEL) 2012
18 Instituto Superior de Gestão, Administração e Educação (ISG) 2013
19 Escola Superior de Gestão Corporativa e Social (ESCS) 2013
20 Instituto Superior de Ciências de Educação a Distância (ISCED – UNISCED)