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Índice

1. Introdução..................................................................................................................2

2. A Utilização do Trabalho dos Auditores e do Perito.................................................3

3. A Norma Internacional de Auditoria (ISA) 620........................................................5

4. A Responsabilidade do Auditor pela Opinião de Auditoria.......................................6

5. Objectivos do Auditor................................................................................................6

6. Acordo com o Perito do Auditor................................................................................6

6.1. A natureza, âmbito e objectivos do trabalho desse perito...................................6

6.2. Funções e Responsabilidades Respectivas.........................................................8

6.3. Comunicação......................................................................................................8

6.4. Confidencialidade...............................................................................................8

7. A Norma Internacional de Auditoria (ISA) 610........................................................9

8. Relacionamento entre a ISA 315 e a ISA 610............................................................9

9. A Responsabilidade do Auditor Externo pela Auditoria..........................................10

10. Resultados e Conclusões do Perito do Auditor....................................................10

10.1. Pressupostos e Métodos......................................................................................11

11. Conclusão.............................................................................................................12

12. Referencias Bibliográficas....................................................................................13


1. Introdução

Neste presente trabalho tem como tema Uso de Outros Auditores e Uso de Peritos, para
tal, existe uma Norma Internacional de Auditoria (ISA) que aborda as responsabilidades
do auditor relativas ao trabalho de um indivíduo ou de uma organização numa área de
especialização que não seja a contabilidade ou auditoria, quando esse trabalho é
utilizado para ajudar o auditor a obter prova de auditoria suficiente e apropriada. Um
auditor pode considerar útil esta ISA, adaptada conforme necessário nas circunstâncias,
quando envolver outros auditores na auditoria de demonstrações financeiras que não
sejam demonstrações financeiras de grupos. Por exemplo, um auditor pode envolver
outro auditor para observar a contagem dos inventários ou inspecionar fisicamente
activos fixos tangíveis numa localização remota. Pode ser exigido a um auditor de um
componente, com base em estatuto, regulamento ou outra razão, que expresse uma
opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras desse componente. A equipa de
trabalho do grupo pode decidir usar a prova de auditoria em que se baseou a opinião de
auditoria sobre as demonstrações financeiras do componente para proporcionar prova de
auditoria para a auditoria do grupo, aplicando-se, ainda assim, os requisitos desta ISA.

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2. A Utilização do Trabalho dos Auditores e do Perito

Segundo Costa, (2010) Durante a fase do planeamento, o auditor deve considerar se ao


longo do seu trabalho ira ter necessidade de se socorrer do apoio de outros auditores ou
peritos.

Relativamente a este assunto a IFAC publicou ate a data as três ISA seguintes:

ISA 600- Special Considerantions- Adults of Group Financial


Statements( Including the Work of Component Auditors) Consideração
especiais- Auditorias de Demostrações Financeiras de Grupos( Incluindo o
Trabalho dos Auditores de componentes).

ISA 610- Using the Work of an Auditors( A utilização do Trabalho dos


Auditores Internos).

ISA 620- Using the work of an Auditor’s Expert( A Utilização do Trabalho de


um Perito do Auditor).

O âmbito da ISA 600 tem a ver com considerações especiais que se aplicam as
auditorias de demostrações financeiras de grupos, em particular aquelas que envolvem
auditores de componentes.

Entende-se por um grupo todos os componentes cuja informação financeira esta


incluída nas demostrações financeiras do grupo, o qual terá de ter sempre um ou mais
componentes.

Esta ISA também é aplicável quando um auditor envolve outros auditores na auditoria
de demostrações financeira que não são grupo. Tais são os casos, por exemplo, quando
um auditor envolve outro auditor na observação da contagem física de inventários ou na
inspeção física de activos fixos, em ambos os casos situados em locais afastados.

O socio responsável pela auditoria das demostrações financeiras do grupo é responsável


pela direção, supervisão e a realização da auditoria do grupo pelo que o respectivo
relatório de auditoria (certificação legal das contas) não deve fazer referência aos
auditores dos componentes, a não ser que tal seja exigido por lei ou regulamento.

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Qualquer auditor, antes de aceitar ser designado auditor do grupo, deve considerar se
tem condições para agir como tal. Em qualquer dos casos, o auditor do grupo deve
sempre reservar-se o direito de poder consultar os papéis de trabalho do auditor dos
componentes.

A ISA 610 começa por salientar que o seu âmbito tem a ver com as responsabilidades
do auditor externo relativas ao trabalho dos auditores internos quando ele determinou
que é provável que a função auditoria interna seja relevante para a auditoria.

De notar que esta ISA não trata dos casos em que os auditores internos individuais
proporcionam apoio directo ao auditor externo na realização de procedimentos de
auditoria.

De notar que esta ISA não trata dos casos em que os auditores internos individuais
proporcionam apoio directo ao auditor externo na realização de procedimentos de
auditoria. E, logo a seguir, refere que a auditoria interna é uma actividade de apreciação
estabelecida ou proporcionada como um serviço para a entidade. As suas funções
incluem, entre outras, examinar, avaliar e controlar a adequação e a eficácia do controlo
interno.

Uma auditoria interna eficaz pode muitas vezes permitir uma modificação na natureza e
na tempestividade e uma redução na extensão dos procedimentos realizados pelo auditor
externo mas não pode, de forma alguma, elimina-los completamente.

De referir ainda que o auditor externo deve avaliar e testar o trabalho específico da
auditoria interna que pretende utilizar, a fim de confirmar a sua adequação para efeitos
dos objectivos da auditoria externa.

Finalmente, ISA 620 citado por Costa, (2010) debruça-se sobre as responsabilidades do
auditor relativas ao trabalho de uma pessoa (perito do auditor), individual ou coletiva,
em áreas que não sejam contabilidade ou auditoria, quando tal trabalho é utilizado para
apoiar o auditor pode ser seu empregado ou seu contratado.

De entre os trabalhos em que um auditor pode ter necessidade de recorrer a um perito, a


ISA 620 salienta os seguintes:

 A avaliação de: instrumentos financeiros complexos; terrenos, edifícios e outros


activos fixos tangíveis; activos adquiridos e passivos assumindos numa

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concentração de actividades empresarias; activos que tenham sido sujeitos a
imparidade; As estimativas de reservas de petróleo e de gás; A valorização de
passivos ambientais e de custos de limpeza de locais.

Além destas situações, o auditor pode também ter necessidade de utilizar os trabalhos de
um perito para, entre outros casos:

 Determinar as quantidades ou a condição física de activos, tais como: minerais;


madeiras empilhadas; jazidas minerais; pedreiras; reservas petrolíferas;
Determinar a vida útil remanescente de itens pertencentes aos activos fixos
tangíveis; Efectuar autos de medição relativos a trabalhos já concluídos ou em
curso nos contratos de longa duração (construção civil; construção naval; obras
publicas.)

O produto final do trabalho do perito (que deve possuir a respectiva certificação e/ou ser
membro de um organismo profissional credível) deve ser reduzido a escrito sob a forma
de relatórios, opiniões, avaliações ou declarações. Ao avaliar o trabalho do perito, o
auditor deve ter em consideração as fonte, os pressupostos e os métodos que ele utilizou
e a sua consistência com períodos anteriores, assim como os resultados a que o mesmo
chegou face ao conhecimento geral do negócio que ele próprio (auditor) possui e aos
resultados obtidos da realização de outros procedimentos de auditoria.

Se, no final, o auditor emitir um relatório de auditoria (certificação legal das contas) do
tipo não modificado, não deve ser feita, no mesmo, qualquer referência ao trabalho do
perito, a não ser que tal seja exigido por lei ou regulamento. Caso contrario, poderá ser
adequado divulgar a identificação do perito mas só depois de obter a sua permissão. De
notar, porem, que tal divulgação não reduz a responsabilidade do auditor pela opinião
que expressa.

3. A Norma Internacional de Auditoria (ISA) 620

A Norma Internacional de Auditoria (ISA) 620, Usar o Trabalho de um Perito do


Auditor, deve ser lida em conjunção com a ISA 200, Objectivos Gerais do Auditor
Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo com as Normas Internacionais
de Auditoria. Esta ISA não aborda: (a) Situações em que a equipa de trabalho inclua um
membro ou consulte um indivíduo ou uma organização com competências

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especializadas numa área da contabilidade ou auditoria, situações essas que são tratadas
na ISA 220; Ou (b) O uso pelo auditor do trabalho de um indivíduo ou de uma
organização com competências especializadas numa área que não seja a contabilidade
ou auditoria e cujo trabalho nessa área é usado pela entidade para a apoiar na preparação
das demonstrações financeiras (um perito da gerência), situação que é tratada na ISA
500.

4. A Responsabilidade do Auditor pela Opinião de Auditoria

O auditor tem a responsabilidade exclusiva pela opinião de auditoria expressa,


responsabilidade essa que não é reduzida pela utilização do trabalho de um perito do
auditor. No entanto, se o auditor usar o trabalho de um perito e, tendo seguido esta ISA,
concluir que o trabalho desse perito é adequado para as suas finalidades, pode aceitar os
resultados ou conclusões desse perito como prova de auditoria apropriada.

5. Objectivos do Auditor

Os objectivos do auditor são: (a) Determinar se deve usar o trabalho de um perito do


auditor; e (b) Se usar o trabalho de um perito do auditor, determinar se esse trabalho é
adequado para as suas finalidades.

6. Acordo com o Perito do Auditor (ISA 620)

O auditor deve acordar, por escrito quando apropriado, sobre as seguintes matérias com
o seu perito: (a) A natureza, âmbito e objectivos do trabalho desse perito; (b) As funções
e responsabilidades respectivas do auditor e desse perito; (c) A natureza, oportunidade e
extensão das comunicações entre o auditor e esse perito, incluindo a forma de qualquer
relatório que o perito deva fornecer; e (d) A necessidade de o perito do auditor observar
requisitos de confidencialidade.

6.1. A natureza, âmbito e objectivos do trabalho desse perito

ISA 620, refere que muitas vezes pode ser relevante, quando se chega a acordo sobre a
natureza, âmbito e objectivos do trabalho do perito do auditor, incluir uma discussão
sobre quaisquer normas técnicas de desempenho relevantes ou outros requisitos
profissionais ou sectoriais que o perito vá seguir.

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A natureza, âmbito e objectivos do trabalho do perito do auditor, bem como as funções
e responsabilidades respectivas do auditor e do seu perito e a natureza, oportunidade e
extensão da comunicação entre o auditor e do seu perito, podem variar
consideravelmente com as circunstâncias. É assim exigido que o auditor e o seu perito
cheguem a acordo em relação a estas matérias, independentemente de o perito ser um
perito externo ou um perito interno do auditor.

As matérias podem afectar o nível de pormenor e formalidade do acordo entre o auditor


e o seu perito, nomeadamente se é apropriado que esse acordo seja estabelecido por
escrito. Por exemplo, os factores que se seguem podem sugerir a necessidade de um
acordo mais pormenorizado ou de um acordo por escrito:

 O perito do auditor terá acesso a informação sensível ou confidencial da


entidade.
 As funções e responsabilidades respectivas do auditor e do seu perito são
diferentes do que seria normalmente de esperar.
 São aplicáveis requisitos legais ou regulamentares de diversas jurisdições.
 A matéria com que se relaciona o trabalho do perito do auditor é altamente
complexa.
 O auditor não usou anteriormente trabalho executado pelo perito em causa.
 A maior extensão do trabalho do perito do auditor e a sua importância no
contexto da auditoria.

O acordo entre o auditor e um perito externo do auditor é muitas vezes estabelecido sob
a forma de uma carta de compromisso. O Apêndice enumera as matérias que o auditor
pode considerar para inclusão em tal carta de compromisso ou em qualquer outra forma
de acordo com um perito externo do auditor.

Quando não haja acordo escrito entre o auditor e o seu perito, a prova do acordo pode
ser incluída, por exemplo, em:

 Memorandos de planeamento ou papéis de trabalho relacionados, como o


programa de auditoria.
 Políticas e procedimentos da firma do auditor. No caso de um perito interno do
auditor, as políticas e procedimentos estabelecidos a que o perito está sujeito
podem incluir determinadas políticas e procedimentos em relação ao trabalho

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desse perito. A extensão da documentação nos papéis de trabalho do auditor
depende da natureza de tais políticas e procedimentos. Por exemplo, pode não
ser exigida qualquer documentação nos papéis de trabalho do auditor se a firma
do auditor tiver protocolos pormenorizados que abranjam as circunstâncias em
que o trabalho desse perito é utilizado.

6.2. Funções e Responsabilidades Respectivas

O acordo sobre as funções e responsabilidades respectivas do auditor e do seu perito


podem incluir:

 Se o auditor ou o seu perito irão executar testes de detalhe de dados de base.


 Um consentimento para o auditor discutir os resultados ou as conclusões do seu
perito com a entidade e com outros e incluir detalhes dos resultados ou das
conclusões desse perito como justificação para uma opinião modificada no
relatório do auditor, se necessário.
 Qualquer acordo no sentido de informar o perito do auditor das conclusões do
auditor relativas ao seu trabalho.

6.3. Comunicação

Uma comunicação eficaz nos dois sentidos facilita a integração apropriada da natureza,
oportunidade e extensão dos procedimentos do perito do auditor com outro trabalho de
auditoria e a modificação apropriada dos objectivos do perito do auditor no decurso da
auditoria. Por exemplo, quando o trabalho do perito do auditor se relaciona com as
conclusões do auditor respeitantes a um risco significativo, podem ser apropriados não
só um relatório escrito formal após a conclusão do trabalho desse perito como também
relatórios verbais à medida que o trabalho progride. A identificação de sócios ou pessoal
técnico específico que contactarão com o perito do auditor e dos procedimentos para a
comunicação entre esse perito e a entidade ajuda a uma comunicação oportuna e eficaz,
particularmente nos trabalhos de maior dimensão.

6.4. Confidencialidade

É necessário que as disposições de confidencialidade contidas em requisitos éticos


relevantes que se aplicam ao auditor também se apliquem ao seu perito. Outros
requisitos adicionais podem ainda ser impostos por lei ou regulamento. A entidade pode

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também ter pedido que sejam acordadas com os peritos externos do auditor disposições
específicas sobre confidencialidade.

7. A Norma Internacional de Auditoria (ISA) 610

Usar o Trabalho de Auditores Internos, deve ser lida em conjunção com a ISA 200,
Objectivos Gerais do Auditor Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo
com as Normas Internacionais de Auditoria.

8. Relacionamento entre a ISA 315 e a ISA 610

Muitas entidades estabelecem funções de auditoria interna como parte do seu controlo
interno e estrutura de governação. Os objectivos e âmbito de uma função de auditoria
interna, a natureza das suas responsabilidades e a sua estrutura organizacional, incluindo
a sua autoridade e necessidade de prestação de contas, variam largamente e dependem
da dimensão e estrutura da entidade e dos requisitos da gestão e, quando aplicável, dos
encarregados da governação.

A ISA 315 aborda a forma como o conhecimento e a experiência da função de auditoria


interna podem dar informação ao auditor externo para o conhecimento da entidade e do
seu ambiente e para a identificação e avaliação dos riscos de distorção material. A ISA
315 também explica como uma comunicação eficaz entre os auditores internos e
externos cria um ambiente no qual o auditor externo pode ser informado de matérias
significativas que podem afectar o seu trabalho.

Dependendo de a estrutura organizacional da função de auditoria interna e as políticas e


procedimentos relevantes suportarem ou não adequadamente a objectividade dos
auditores internos, o nível de competência da função de auditoria interna e de a função
aplicar uma abordagem sistemática e disciplinada, o auditor externo pode também ser
capaz de usar o trabalho da função de auditoria interna de uma forma construtiva e
complementar.

Esta ISA aborda as responsabilidades do auditor externo quando, com base na


compreensão preliminar da função de auditoria interna por si obtida em resultado dos
procedimentos executados segundo a ISA 315 ele espera usar o trabalho da função de
auditoria interna como parte da prova de auditoria obtida. A utilização desse trabalho

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modifica a natureza ou oportunidade, ou reduz a extensão, dos procedimentos de
auditoria a serem directamente executados pelo auditor externo. Podem existir numa
entidade indivíduos que executem procedimentos similares aos executados por uma
função de auditoria interna. Contudo, se não forem executados por uma função
objectiva e competente que aplique uma abordagem sistemática e disciplinada,
incluindo controlo de qualidade, tais procedimentos seriam considerados controlos
internos e obter prova relacionada com a eficácia dos controlos internos seria parte das
respostas do auditor a riscos avaliados de acordo com a ISA 330.

9. A Responsabilidade do Auditor Externo pela Auditoria

O auditor externo tem a responsabilidade exclusiva pela opinião de auditoria


expressada, e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho da função
de auditoria interna no trabalho. Embora a auditoria interna possa executar
procedimentos de auditoria similares aos executados pelo auditor externo, nem a função
de auditoria interna nem os auditores internos são independentes da entidade como
exigido ao auditor externo numa auditoria de demonstrações financeiras de acordo com
a ISA 200.

Por isso, esta ISA define as condições que são necessárias para o auditor externo ser
capaz de usar o trabalho dos auditores internos. Também define o esforço de trabalho
necessário para obter prova de auditoria suficiente e apropriada de que o trabalho da
função de auditoria interna é adequado para as finalidades da auditoria. Os requisitos
são estabelecidos para promover uma estrutura para os julgamentos do auditor externo
relacionada com o uso do trabalho da função de auditoria interna para impedir um uso
excessivo ou indevido de tal trabalho.

10. Resultados e Conclusões do Perito do Auditor

Os procedimentos específicos para apreciar a adequação do trabalho do perito do


auditor para as finalidades do auditor podem incluir:

 Indagações ao perito do auditor;


 Rever papéis de trabalho e relatórios do perito do auditor;
 Procedimentos corroborativos como: O Observar o trabalho do perito do auditor;
o Examinar dados publicados, como relatórios estatísticos de fontes reputadas e

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com autoridade; o Confirmar matérias relevantes com terceiros; o Executar
procedimentos analíticos pormenorizados; e o Repetir cálculos.
 Discussão com outro perito com competências especializadas relevantes quando,
por exemplo, os resultados ou conclusões do perito do auditor não são
consistentes com outra prova de auditoria.
 Discussão do relatório do perito do auditor com a gerência.

10.1. Pressupostos e Métodos

Quando o trabalho do perito do auditor é apreciar pressupostos e métodos subjacentes,


incluindo modelos quando aplicável, utilizados pela gerência ao desenvolver uma
estimativa contabilística, os procedimentos do auditor serão provavelmente orientados
antes de mais para apreciar se o perito do auditor reviu adequadamente esses
pressupostos e métodos.

Quando o trabalho do perito do auditor for desenvolver uma estimativa de um ponto ou


um intervalo do auditor para comparação com a estimativa de um ponto da gerência, os
procedimentos do auditor podem ser orientados antes de mais para apreciar os
pressupostos e métodos, incluindo modelos quando aplicável, usados pelo perito do
auditor.

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11. Conclusão

Finalizado o trabalho, conclui que, para melhor uso de outros auditores e uso de peritos,
deve ter em contas as Normas Internacional de Auditorias que são três nesse caso: ISA-
600 Consideração especiais- Auditorias de Demostrações Financeiras de Grupos
(Incluindo o Trabalho dos Auditores de componentes); ISA- 610 (A utilização do
Trabalho dos Auditores Internos); e ISA- 620 (A Utilização do Trabalho de um Perito
do Auditor), por tanto ISA 600 tem a ver com considerações especiais que se aplicam as
auditorias de demostrações financeiras de grupos, em particular aquelas que envolvem
auditores de componentes; esta ISA também é aplicável quando um auditor envolve
outros auditores na auditoria de demostrações financeira que não são grupo. Por outra a
ISA 610 começa por salientar que o seu âmbito tem a ver com as responsabilidades do
auditor externo relativas ao trabalho dos auditores internos quando ele determinou que é
provável que a função auditoria interna seja relevante para a auditoria, nota-se que esta
ISA não trata dos casos em que os auditores internos individuais proporcionam apoio
directo ao auditor externo na realização de procedimentos de auditoria, e logo a seguir,
refere que a auditoria interna é uma actividade de apreciação estabelecida ou
proporcionada como um serviço para a entidade e referir ainda que o auditor externo
deve avaliar e testar o trabalho específico da auditoria interna que pretende utilizar, a
fim de confirmar a sua adequação para efeitos dos objectivos da auditoria externa. ISA
620 citado por Costa, (2010) debruça-se sobre as responsabilidades do auditor relativas
ao trabalho de uma pessoa (perito do auditor), individual ou coletiva, em áreas que não
sejam contabilidade ou auditoria, o produto final do trabalho do perito (que deve possuir
a respectiva certificação e/ou ser membro de um organismo profissional credível) deve
ser reduzido a escrito sob a forma de relatórios, opiniões, avaliações ou declarações. Ao
avaliar o trabalho do perito, o auditor deve ter em consideração as fonte, os pressupostos
e os métodos que ele utilizou e a sua consistência com períodos anteriores, assim como
os resultados a que o mesmo chegou face ao conhecimento geral do negócio que ele
próprio (auditor) possui e aos resultados obtidos da realização de outros procedimentos
de auditoria.

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12. Referencias Bibliográficas

Costa, C. B. (2010). Auditoria Financeira: Teoria & Prática (9 ed.). Lisboa: Rei
Livros.

ISA 600- Special Considerantions- Adults of Group Financial Statements


(Including the Work of Component Auditors) Consideração especiais-
Auditorias de Demostrações Financeiras de Grupos (Incluindo o Trabalho dos
Auditores de componentes).

ISA 610- Using the Work of an Auditors( A utilização do Trabalho dos


Auditores Internos).

ISA 620- Using the work of an Auditor’s Expert (A Utilização do Trabalho de


um Perito do Auditor).

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