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1. Introdução..................................................................................................................2
5. Objectivos do Auditor................................................................................................6
6.3. Comunicação......................................................................................................8
6.4. Confidencialidade...............................................................................................8
11. Conclusão.............................................................................................................12
Neste presente trabalho tem como tema Uso de Outros Auditores e Uso de Peritos, para
tal, existe uma Norma Internacional de Auditoria (ISA) que aborda as responsabilidades
do auditor relativas ao trabalho de um indivíduo ou de uma organização numa área de
especialização que não seja a contabilidade ou auditoria, quando esse trabalho é
utilizado para ajudar o auditor a obter prova de auditoria suficiente e apropriada. Um
auditor pode considerar útil esta ISA, adaptada conforme necessário nas circunstâncias,
quando envolver outros auditores na auditoria de demonstrações financeiras que não
sejam demonstrações financeiras de grupos. Por exemplo, um auditor pode envolver
outro auditor para observar a contagem dos inventários ou inspecionar fisicamente
activos fixos tangíveis numa localização remota. Pode ser exigido a um auditor de um
componente, com base em estatuto, regulamento ou outra razão, que expresse uma
opinião de auditoria sobre as demonstrações financeiras desse componente. A equipa de
trabalho do grupo pode decidir usar a prova de auditoria em que se baseou a opinião de
auditoria sobre as demonstrações financeiras do componente para proporcionar prova de
auditoria para a auditoria do grupo, aplicando-se, ainda assim, os requisitos desta ISA.
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2. A Utilização do Trabalho dos Auditores e do Perito
Relativamente a este assunto a IFAC publicou ate a data as três ISA seguintes:
O âmbito da ISA 600 tem a ver com considerações especiais que se aplicam as
auditorias de demostrações financeiras de grupos, em particular aquelas que envolvem
auditores de componentes.
Esta ISA também é aplicável quando um auditor envolve outros auditores na auditoria
de demostrações financeira que não são grupo. Tais são os casos, por exemplo, quando
um auditor envolve outro auditor na observação da contagem física de inventários ou na
inspeção física de activos fixos, em ambos os casos situados em locais afastados.
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Qualquer auditor, antes de aceitar ser designado auditor do grupo, deve considerar se
tem condições para agir como tal. Em qualquer dos casos, o auditor do grupo deve
sempre reservar-se o direito de poder consultar os papéis de trabalho do auditor dos
componentes.
A ISA 610 começa por salientar que o seu âmbito tem a ver com as responsabilidades
do auditor externo relativas ao trabalho dos auditores internos quando ele determinou
que é provável que a função auditoria interna seja relevante para a auditoria.
De notar que esta ISA não trata dos casos em que os auditores internos individuais
proporcionam apoio directo ao auditor externo na realização de procedimentos de
auditoria.
De notar que esta ISA não trata dos casos em que os auditores internos individuais
proporcionam apoio directo ao auditor externo na realização de procedimentos de
auditoria. E, logo a seguir, refere que a auditoria interna é uma actividade de apreciação
estabelecida ou proporcionada como um serviço para a entidade. As suas funções
incluem, entre outras, examinar, avaliar e controlar a adequação e a eficácia do controlo
interno.
Uma auditoria interna eficaz pode muitas vezes permitir uma modificação na natureza e
na tempestividade e uma redução na extensão dos procedimentos realizados pelo auditor
externo mas não pode, de forma alguma, elimina-los completamente.
De referir ainda que o auditor externo deve avaliar e testar o trabalho específico da
auditoria interna que pretende utilizar, a fim de confirmar a sua adequação para efeitos
dos objectivos da auditoria externa.
Finalmente, ISA 620 citado por Costa, (2010) debruça-se sobre as responsabilidades do
auditor relativas ao trabalho de uma pessoa (perito do auditor), individual ou coletiva,
em áreas que não sejam contabilidade ou auditoria, quando tal trabalho é utilizado para
apoiar o auditor pode ser seu empregado ou seu contratado.
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concentração de actividades empresarias; activos que tenham sido sujeitos a
imparidade; As estimativas de reservas de petróleo e de gás; A valorização de
passivos ambientais e de custos de limpeza de locais.
Além destas situações, o auditor pode também ter necessidade de utilizar os trabalhos de
um perito para, entre outros casos:
O produto final do trabalho do perito (que deve possuir a respectiva certificação e/ou ser
membro de um organismo profissional credível) deve ser reduzido a escrito sob a forma
de relatórios, opiniões, avaliações ou declarações. Ao avaliar o trabalho do perito, o
auditor deve ter em consideração as fonte, os pressupostos e os métodos que ele utilizou
e a sua consistência com períodos anteriores, assim como os resultados a que o mesmo
chegou face ao conhecimento geral do negócio que ele próprio (auditor) possui e aos
resultados obtidos da realização de outros procedimentos de auditoria.
Se, no final, o auditor emitir um relatório de auditoria (certificação legal das contas) do
tipo não modificado, não deve ser feita, no mesmo, qualquer referência ao trabalho do
perito, a não ser que tal seja exigido por lei ou regulamento. Caso contrario, poderá ser
adequado divulgar a identificação do perito mas só depois de obter a sua permissão. De
notar, porem, que tal divulgação não reduz a responsabilidade do auditor pela opinião
que expressa.
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especializadas numa área da contabilidade ou auditoria, situações essas que são tratadas
na ISA 220; Ou (b) O uso pelo auditor do trabalho de um indivíduo ou de uma
organização com competências especializadas numa área que não seja a contabilidade
ou auditoria e cujo trabalho nessa área é usado pela entidade para a apoiar na preparação
das demonstrações financeiras (um perito da gerência), situação que é tratada na ISA
500.
5. Objectivos do Auditor
O auditor deve acordar, por escrito quando apropriado, sobre as seguintes matérias com
o seu perito: (a) A natureza, âmbito e objectivos do trabalho desse perito; (b) As funções
e responsabilidades respectivas do auditor e desse perito; (c) A natureza, oportunidade e
extensão das comunicações entre o auditor e esse perito, incluindo a forma de qualquer
relatório que o perito deva fornecer; e (d) A necessidade de o perito do auditor observar
requisitos de confidencialidade.
ISA 620, refere que muitas vezes pode ser relevante, quando se chega a acordo sobre a
natureza, âmbito e objectivos do trabalho do perito do auditor, incluir uma discussão
sobre quaisquer normas técnicas de desempenho relevantes ou outros requisitos
profissionais ou sectoriais que o perito vá seguir.
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A natureza, âmbito e objectivos do trabalho do perito do auditor, bem como as funções
e responsabilidades respectivas do auditor e do seu perito e a natureza, oportunidade e
extensão da comunicação entre o auditor e do seu perito, podem variar
consideravelmente com as circunstâncias. É assim exigido que o auditor e o seu perito
cheguem a acordo em relação a estas matérias, independentemente de o perito ser um
perito externo ou um perito interno do auditor.
O acordo entre o auditor e um perito externo do auditor é muitas vezes estabelecido sob
a forma de uma carta de compromisso. O Apêndice enumera as matérias que o auditor
pode considerar para inclusão em tal carta de compromisso ou em qualquer outra forma
de acordo com um perito externo do auditor.
Quando não haja acordo escrito entre o auditor e o seu perito, a prova do acordo pode
ser incluída, por exemplo, em:
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desse perito. A extensão da documentação nos papéis de trabalho do auditor
depende da natureza de tais políticas e procedimentos. Por exemplo, pode não
ser exigida qualquer documentação nos papéis de trabalho do auditor se a firma
do auditor tiver protocolos pormenorizados que abranjam as circunstâncias em
que o trabalho desse perito é utilizado.
6.3. Comunicação
Uma comunicação eficaz nos dois sentidos facilita a integração apropriada da natureza,
oportunidade e extensão dos procedimentos do perito do auditor com outro trabalho de
auditoria e a modificação apropriada dos objectivos do perito do auditor no decurso da
auditoria. Por exemplo, quando o trabalho do perito do auditor se relaciona com as
conclusões do auditor respeitantes a um risco significativo, podem ser apropriados não
só um relatório escrito formal após a conclusão do trabalho desse perito como também
relatórios verbais à medida que o trabalho progride. A identificação de sócios ou pessoal
técnico específico que contactarão com o perito do auditor e dos procedimentos para a
comunicação entre esse perito e a entidade ajuda a uma comunicação oportuna e eficaz,
particularmente nos trabalhos de maior dimensão.
6.4. Confidencialidade
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também ter pedido que sejam acordadas com os peritos externos do auditor disposições
específicas sobre confidencialidade.
Usar o Trabalho de Auditores Internos, deve ser lida em conjunção com a ISA 200,
Objectivos Gerais do Auditor Independente e Condução de uma Auditoria de Acordo
com as Normas Internacionais de Auditoria.
Muitas entidades estabelecem funções de auditoria interna como parte do seu controlo
interno e estrutura de governação. Os objectivos e âmbito de uma função de auditoria
interna, a natureza das suas responsabilidades e a sua estrutura organizacional, incluindo
a sua autoridade e necessidade de prestação de contas, variam largamente e dependem
da dimensão e estrutura da entidade e dos requisitos da gestão e, quando aplicável, dos
encarregados da governação.
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modifica a natureza ou oportunidade, ou reduz a extensão, dos procedimentos de
auditoria a serem directamente executados pelo auditor externo. Podem existir numa
entidade indivíduos que executem procedimentos similares aos executados por uma
função de auditoria interna. Contudo, se não forem executados por uma função
objectiva e competente que aplique uma abordagem sistemática e disciplinada,
incluindo controlo de qualidade, tais procedimentos seriam considerados controlos
internos e obter prova relacionada com a eficácia dos controlos internos seria parte das
respostas do auditor a riscos avaliados de acordo com a ISA 330.
Por isso, esta ISA define as condições que são necessárias para o auditor externo ser
capaz de usar o trabalho dos auditores internos. Também define o esforço de trabalho
necessário para obter prova de auditoria suficiente e apropriada de que o trabalho da
função de auditoria interna é adequado para as finalidades da auditoria. Os requisitos
são estabelecidos para promover uma estrutura para os julgamentos do auditor externo
relacionada com o uso do trabalho da função de auditoria interna para impedir um uso
excessivo ou indevido de tal trabalho.
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com autoridade; o Confirmar matérias relevantes com terceiros; o Executar
procedimentos analíticos pormenorizados; e o Repetir cálculos.
Discussão com outro perito com competências especializadas relevantes quando,
por exemplo, os resultados ou conclusões do perito do auditor não são
consistentes com outra prova de auditoria.
Discussão do relatório do perito do auditor com a gerência.
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11. Conclusão
Finalizado o trabalho, conclui que, para melhor uso de outros auditores e uso de peritos,
deve ter em contas as Normas Internacional de Auditorias que são três nesse caso: ISA-
600 Consideração especiais- Auditorias de Demostrações Financeiras de Grupos
(Incluindo o Trabalho dos Auditores de componentes); ISA- 610 (A utilização do
Trabalho dos Auditores Internos); e ISA- 620 (A Utilização do Trabalho de um Perito
do Auditor), por tanto ISA 600 tem a ver com considerações especiais que se aplicam as
auditorias de demostrações financeiras de grupos, em particular aquelas que envolvem
auditores de componentes; esta ISA também é aplicável quando um auditor envolve
outros auditores na auditoria de demostrações financeira que não são grupo. Por outra a
ISA 610 começa por salientar que o seu âmbito tem a ver com as responsabilidades do
auditor externo relativas ao trabalho dos auditores internos quando ele determinou que é
provável que a função auditoria interna seja relevante para a auditoria, nota-se que esta
ISA não trata dos casos em que os auditores internos individuais proporcionam apoio
directo ao auditor externo na realização de procedimentos de auditoria, e logo a seguir,
refere que a auditoria interna é uma actividade de apreciação estabelecida ou
proporcionada como um serviço para a entidade e referir ainda que o auditor externo
deve avaliar e testar o trabalho específico da auditoria interna que pretende utilizar, a
fim de confirmar a sua adequação para efeitos dos objectivos da auditoria externa. ISA
620 citado por Costa, (2010) debruça-se sobre as responsabilidades do auditor relativas
ao trabalho de uma pessoa (perito do auditor), individual ou coletiva, em áreas que não
sejam contabilidade ou auditoria, o produto final do trabalho do perito (que deve possuir
a respectiva certificação e/ou ser membro de um organismo profissional credível) deve
ser reduzido a escrito sob a forma de relatórios, opiniões, avaliações ou declarações. Ao
avaliar o trabalho do perito, o auditor deve ter em consideração as fonte, os pressupostos
e os métodos que ele utilizou e a sua consistência com períodos anteriores, assim como
os resultados a que o mesmo chegou face ao conhecimento geral do negócio que ele
próprio (auditor) possui e aos resultados obtidos da realização de outros procedimentos
de auditoria.
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12. Referencias Bibliográficas
Costa, C. B. (2010). Auditoria Financeira: Teoria & Prática (9 ed.). Lisboa: Rei
Livros.
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