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I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 3
VIII. BIBLIOGRAFIA............................................................................................................. 14
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I. INTRODUÇÃO
Objectivos gerais
Objectivos específicos
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II. REGIMES DE FABRICO
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A fabricação complexa pode ser:
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d) Fabricação por tarefas (ou encomenda)
O fabrico desenvolve-se de forma que um produto é perfeitamente distinguível dos
restantes durante o ciclo de fabrico, possibilitando que se individualizem determinados
gastos que lhe respeitam (fabricação de moveis de estilo, fabricação de máquinas,
construção de prédios, etc.).
e) Fabricação em série
Neste regime, a produção realiza-se de modo contínuo, mas decompõe-se em
diversas partes ou séries que, do ponto de vista contabilístico, se consideram autónomas
umas das outras. Aqui existem características da fabricação por encomenda, em
simultâneo com os referentes a fabricação contínua.
Vejam-se, a título de exemplo, determinadas industrias que fabricam diversas
componentes para a indústria automóvel.
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Fabricação múltipla – disjunta.
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Este sistema permite:
• Controlar os resultados,
• Ajustar os orçamentos futuros,
• Controlar a eficiência dos diversos departamentos.
Inconvenientes do sistema:
• Custos administrativos elevados,
• Precária utilização dos elementos no futuro.
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3.3 Método Misto
Em empresas que até certa fase do processo de fabrico, têm um regime de produção
contínua, e, nas fases seguintes, individualizam os custos de fabricação – aplica-se o
método indirecto seguido do método directo.
O saldo devedor da conta Produção no final de cada mês representa o valor atribuído
à produção que está por acabar, ou seja, a produção em via de fabrico.
PVFi + MP + MOD + GGF = PA+ PVFf
ou seja,
PA = MP + MOD + GGF + (PVFi – PVFf)
Conhecer a quantidade em via de fabrico e o respectivo grau de acabamento nem
sempre é tarefa simples.
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Além do cálculo da quantidade de Produção em Via de Fabrico outra questão se
coloca:
Qual o critério valorimétrico a adoptar na valorização dos Produtos em via de
fabrico (PVF) e dos Produtos acabados (PA)?
- Vamos estudar três critérios: FIFO 2, LIFO 3 e Custo Médio.
a) FIFO
Neste critério, as primeiras unidades a serem acabadas e a darem entrada no
Armazém de produtos acabados são as que se encontram em via de fabrico no início do
período (PVFi).
Logo, a produção em via de fabrico final (PVFf) é valorizada ao custo das unidades
equivalentes relativas à produção mensal (PM) do período.
O valor da produção acabada (PA) é obtido subtraindo ao somatório do saldo inicial
da conta produção (PVFi) e dos consumos do mês (MP + MOD + GGF) o valor da
produção em via de fabrico final (PVFf).
b) LIFO
Aqui, as primeiras unidades da produção acabada são as últimas a entrar na
fabricação.
Isto é, começamos por valorizar a produção acabada (PA) ao custo das unidades
equivalentes relativas à produção mensal (PM) do período.
O valor da produção em via no final do período (PVFf) é obtido subtraindo ao
somatório do saldo inicial da conta produção (PVFi) e dos consumos do mês (MP +
MOD + GGF) o valor da produção acabada (PA).
c) Custo Médio
Neste critério os Produtos Acabados (PA) e as existências finais de produtos em via
de fabrico (PVFf) são valorizados ao custo médio de cada unidade equivalente.
O custo médio calcula-se dividindo o somatório do saldo inicial da conta produção
(PVFi) e dos consumos do mês (MP + MOD + GGF) pelo somatório das unidades
equivalentes.
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Fist In, First Out.
3
Last In, First Out.
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V. PRODUÇÃO CONJUNTA
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b) Média ponderada
Trata-se de um aperfeiçoamento do método anterior. É atribuída uma ponderação de
acordo com critérios tais como:
- Tamanho da unidade,
- Tempo de consumo para o fabrico da unidade,
- Dificuldade de fabricação, …
Nota importante:
Para os produtos sujeitos a operações de transformação específicas, após a
separação, é necessário deduzir ao valor de venda os custos originados por essas
operações para se apurar o valor de venda relativo no ponto de separação.
Atenção:
Os custos específicos a deduzir, se os houver, são os de produção e/ou os não
industriais.
b) Lucro Nulo
Aqui os subprodutos não propiciam qualquer resultado.
- O valor de venda (deduzido dos custos com a venda) é subtraído aos custos conjuntos;
- Os custos atribuídos aos co-produtos são inferiores.
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5.3 Utilidade da informação obtida na repartição dos custos conjuntos
Responde à necessidade de calcular o custo industrial unitário de cada produto para:
- Elaboração do Balanço (valorização das existências);
- Apuramento dos resultados (variação da produção e custo das vendas).
Os processos de fabrico geram com frequência produtos que não são susceptíveis de
serem utilizados no fim a que se destinavam – produtos não conformes.
A detecção destes produtos é uma das tarefas dos Sistemas da Qualidade
implantados nas empresas.
Se estiver definido para o processo em questão um valor considerado normal de não
conformidades, o custo das ocorrências até esse valor é suportado pela produção boa; o
valor excedente é considerado acidental e, por isso, deduzido ao custo de produção
sendo levado à conta de Resultados Acidentais.
Na produção defeituosa podem ainda considerar-se três situações:
- Escolhas – a existência de qualidades diferenciadas (1ª escolha, 2ª escolha, …) – pode
tratar-se pelo processo de produção conjunta.
- Utilização como Matéria-prima – o produto defeituoso integra novo ciclo de
produção como MP.
- Quebras – existência de quebras na relação normal de produto obtido e MP utilizada.
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VII. CONCLUSÃO
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VIII. BIBLIOGRAFIA
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