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Produção Defeituosa

Introdução
Nem sempre os produtos acabados são obtidos com os padrões de qualidade, dimensões, em
quantidades consideradas normais, tendo em conta as Matérias diretas e os custos de
transformação dispendidos.

Custeio dos produtos


É necessário distinguir a produção defeituosa normal da anormal. A determinação do custo
industrial de produtos acabados não deve ser sobrecarregada com custos resultantes da produção
defeituosa anormal, pois sendo devido a causas anormais são desnecessários para obter a
produção.

Na produção defeituosa pode-se distinguir três situações:


 Diversas qualidades
 Produção não vendável
 Quebras de rendimento

Diversas qualidades
Em certas atividades, a qualidade, dimensão do produto acabado pode não ser uniforme,
portanto, classifica-se a produção em diversas qualidades com diferentes preços de venda.
Por exemplo, na fabricação de azulejos numa indústria cerâmica, após o controle de qualidade,
os produtos são classificados em dois grupos: os de 1ª e os de 2ª qualidade, com preços
diferentes.
Na indústria do vestuário, parte da produção tem defeitos, logo é classificado em qualidades com
preços diferentes.

Exemplo:
Uma empresa fabricou em certo mês 10.000Un do produto X das quais 1.000Un defeituosas
cujos preços de venda são de 3Mt e 1Mt respetivamente. O limite considerado normal das
unidades defeituosas é de 6% em relação a quantidade total obtida.
Constatou-se que há 600Un com defeito, que é normal de se obter e 400Un que se devem a
causas anormais. Os custos de produção foram de 20.000Mt.
Esquematicamente:
Producão sem defeito 9.000Un
Produção defeituosa normal 600Un
Produção defeituosa anormal 400Un

cipa= 20.000Mt/10.000Un = 2Mt


Deve-se atribuir o custo de 2Mt a produção defeituosa anormal.

Os custos de produção do mês repartem-se da forma seguinte:


Prod. Normal 9000Un sem defeito e 600Un defeituosas ao custo de 2Mt = 19.200Mt
Prod. Anormal 400Un a 2Mt = 800Mt
20.000Mt

Produtos Q P. venda Venda em Custos


valores globais
1ª Qualidade 9.000 3 27.000 18.600
2ª Qualidade 600 1 600 600
19.200

No que se refere ao custeio dos produtos, a repartição dos custos de produção normal (19.200Mt)
pelos produtos com e sem defeitos deverá ser feita recorrendo aos critérios de repartição dos
custos conjuntos, Classifica-se a produção defeituosa como co-produtos, subprodutos ou
resíduos.

Produção não Vendável


Há atividades em que se obtém unidades sem condições de serem vendidas, de novo entram no
ciclo de produção como matérias diretas.
Por exemplo, no fabrico de bolachas, obtém-se bolachas partidas denominadas pisão.
Exemplo;
Em certo mês fabricaram-se 1000Un do produto X das quais 950 un sem defeito e 50 Un com
defeitos. Não é carterístico a obtensão de unidades defeituosas. O custo da matéria prima é de
7Mt por unidade de produto. Os custos de produção do mês (não haviam PVFs) sào de
10.000Mt; cipa=10Mt.
Das 50Un defeituosas verificou-se um prejuízo de 150Mt resultante da diferença entre o custo de
10Mt por unidade e o valor para serem usados como Matéria direta de 7Mt por unidade.

Assim, temos a seguinte contabilização:


Diversos
a 94.X Fabricação – produtoX
pelo custo de produção acabada
95.3Produtos acabados e intermédios 950Un a 10Mt 9.500
95.4Subprodutos e resíduos 50Un*7Mt 350
95.03C. Ind. Não incorporados – 50Un*10Mt -50Un*7Mt 150 10.000Mt

Quanto ao custeio dos produtos, a produção que entra de novo no ciclo de produção é valorizada
pelo Custo industrial de produtos acabados das unidades boas subtraindo os encargos para
corrigir defeitos.

Quebras de rendimento
Em certas atividades, a quantidade de produto acabado obtido relaciona-se com a qualidade da
matéria direta utilizada.

Fabricaram-se 9.800Un do produto X, sendo o seu custo de produção de 10.000Mt, dos quais
8.000Mt referentes a 20.000Un de MD.

Em condições normais de produção, para obter 1Un do produtoX são necessárias 2Un de MD.

Verificou-se no mês, uma quebra de produção de 200Un.

O custo da produção acabada é o seguinte:


Custo global da produção 10.000Mt

Q que deveria ter sido obtida 10.000Un

Custo unitário 1Mt

Os custos industriais do mês distribuem-se da forma seguinte:

Produtos acabados 9.800Un a 1Mt 9.800Mt

C. Ind. Não incorporados – quebras de rendimento 200Un a 1Mt 200Mt

Admitimos que a quebra de produção era devido a insuficiência de fabricação que se verificava
no fim do processo de fabrico.

Quanto ao custeio dos produtos, quantidades mais baixas que o normal indicam quebras de
rendimento anormais na produção; deve-se determinar os prejuízos verificados.

Das 50Un defeituosas verificou-se um prejuízo de 150Mt resultante da diferença entre o custo de
10Mt por unidade e o valor para serem usados como Matéria direta de 7Mt por unidade.
EXERCÍCIOS

Produção defeituosa

1. Diversas qualidades
Admita-se que uma empresa fabricou em certo mês 50.000Un do produto A das quais 5.000Un
defeituosas cujos preços de venda são de 4Mt e 1Mt respetivamente. O limite considerado
normal das unidades defeituosas é de 5% em relação a quantidade total obtida.
Os custos de fabricação do mês em causa foram de 100.000Mt.

2. Produção não vendável


Em certo mês fabricaram-se 2000Un do produto X das quais 1.900 un sem defeito e 100 Un com
defeitos. Não é carterístico a obtensão de unidades defeituosas. As 100Un com defeito devem-se
a anomalias verificadas na fabricação, apenas podem ser aproveitadas como matéria-prima. O
custo da matéria prima é de 8Mt por unidade de produto. Os custos de produção do mês (não
haviam PVFs) foram de 20.000Mt.
3. Quebras de rendimento
Admitindo que se fabricaram-se 14.500Un do produto X, sendo o seu custo de produção de
15.000Mt, dos quais 10.000Mt referentes a 5.000Un de MD consumida M. No entanto, em
condições normais de produção, para obter 1Un do produtoX são necessárias 0,5Un de MD.
Verificou-se no mês, uma quebra de produção de 500Un.

METODO OU SISTEMA ABC “ACTIVITY-BASED COSTING SYSTEM”


METODO OU SISTEMA ABC “ACTIVITY-BASED COSTING SYSTEM”

Introdução
Tradicionalmente os GGF foram em muitos casos imputados aos produtos através da base única,
assumindo as horas da MOD como a base de repartição.

Noutros casos aplicava-se a base múltipla, em que os GGF eram alocados, primeiro, aos centros
de custo (departamentos) e, segundo, imputados depois aos produtos, tendo a MOD como a
principal base de imputação.

De facto nos princípios do século XX quando se começou a desenvolver a contabilidade


analitica, a mão de obra directa constituía uma parte significativa do custo total do produto.

Em finais dos anos 80 começou-se a questionar a aplicação da MOD como base única de
repartição dos GGF. Com efeito é preciso sempre tomar em conta as circunstâncias em que a
MOD é uma base apropriada de repartição dos GGF, nomeadamente (Garrrison e Norren
1997:180):

A MOD é uma parte significativa do custo total do produto;

O montante da MOD imputada e o montante dos GGF imputados não difere grandemente entre
produtos;

Os produtos não diferem grandemente em termos de volume, tamanho do lote ou complexidade


de manufacturação, e;

Uma alta correlação estatística pode ser estabelecida entre a MOD e os GGF incorridos (isto e, a
MOD actua como condutor de custos “cost driver” dos GGF).

Contudo nas últimas décadas houve mudanças drásticas em muitas indústrias.

A automação tem feito decrescer significativamente a MOD requerida na produção de muitos


produtos;

Tem havido maior diversificação de produtos, com as empresas produzindo uma gama
diversificada de produtos que diferem em termos de volume, tamanho de lote e complexidade
das operações de produção, e;

Os GGF crescerão tanto atingindo um ponto em que não existe uma correlação entre eles e a
MOD.
Apesar desta constatação muitas empresas continuaram a alocar os GGF de acordo com as horas
de MOD. Resultado: distorção dos custos unitários e, graves erros de gestão da carteira de
produtos.

1.1.1.1 A organização do sistema ABC “Activicty-based costing”


Actividade - uma actividade é definida como um evento ou transacção que é condutor de custos
(cost driver) numa organização.

Exemplos: funcionamento das máquinas, ordens de compra, controlo de qualidade, energia


consumida, Km de condução, receção de materiais, manutenção requerida, etc.

O design do sistema ABC envolve os quatro passos seguintes:

1. Análise da cadeia de valor


Consiste numa análise sistemática das actividades requeridas para produzir um produto ou
prestar um serviço.

O objectivo é de identificar aquelas actividades que contribuem para o valor acrescentado e


aquelas que não contribuem. Apenas as actividades concretas de produção é que contribuem para
a criação do valor. O movimento de produtos de um ponto para o outro, a inspecção e a espera
pela produção são actividades que não criam valor mas consomem recursos. Há que reduzir
maximamente este tipo de actividades.

2. Identificação dos centros de Actividade


Depois de completar a análise da cadeia de valor, há que decidir sobre que actividades devem ser
tratadas separadamente como centros de actividade.

Um centro de actividade é uma parte do processo de produção para o qual o gestor pretende um
reporte sobre os custos da actividade envolvida. O ponto é que em muitas empresas não seria
possível tratar individualmente cada uma das actividades como centro de actividade, sendo
necessário combinar algumas actividades num único centro para reduzir o detalhe e a quantidade
de relatórios.

3. Alocação dos custos aos centros de actividade

4. Selecção dos condutores de custos (cost drivers)


Na escolha dos condutores de custos há que tomar em conta os seguintes factores:

 Facilidades na obtenção de dados relativos ao condutores de custos


 O grau com esse condutor de custos mede o verdadeiro consumo pelo produtos, nas
actividades envolvidas.

Ao escolher o condutor de custos o gestor deve estar seguro de que o condutor de custos mede
adequadamente o consumo da actividade pelos vários produtos. Se não existe uma forte
correlação entre o condutor de custos e o verdadeiro consumo haverá uma inadequada imputação
dos custos aos produtos.

Vantagens e desvantagens do método ABC

Vantagens

 Evita a imputação arbitrária dos custos;


 Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
 Mede o peso do custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
 Permite a eliminação ou redução das atividades que não adicionam valor ao produto.
 adequa-se mais facilmente às empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que
seja custos, gastos e despesas nessas entidades;

Desvantagens

 Necessidade de alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;


 Considera muitos dados e de difícil extração;
 Dificuldade de envolvimento e compromisso dos empregados da empresa;
 Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
 Dificuldade de integrar informações entre departamentos;
 Complexidade em repartir gastos por actividades, , manutencao onerosa e dificuldade de
separar producao por unidades de obra. Não esta sendo a cura para todos os males como
se estava propagando. Adoptado em grandes empresas com mais tarefas e recursos

Exemplo:

1. A Parmalat fabrica dois tipos de produtos, nomeadamente o iogurte natural e o leite fresco.
Todo o processo de fabrico da parmalat é automático; sendo assim, os Gastos Gerais de Fabrico
da indústria reportam-se em 4 centros de actividades. No mês de Junho do ano de 20XX a
empresa fabricou 2.000 litros de iogurte natural, 1.500 litros de leite fresco e apresentava os
elementos seguintes:

(Valores em MT)

Iogurt Leite
TOTAL
CUSTOS DIRECTOS e
Matéri a Directa 10.000 14.000 24.000
Mão-de-Obra Directa 33.000 22.000 55.000
TOTAL 43.000 36.000 79.000
Os centros de actividade, condutores de custos e os respectivos valores dos gastos gerais de
fabrico estimados são os seguintes:

(Valores em MT)

Condutor de Custos esperado por centros


Centro de Condutor de Actividade GGF
Actividade de Custos Iogurte Leite Total Estimado
Series de
Preparação de máquinas produção 800 400 1.200 12.000
controlador de máquinas MOD/H 3.000 2.000 5.000 15.000
horas-
processamento geral máquina 1.500 1.500 3.000 9.000
processamento horas-
especializado máquina 11.000 8.500 19.500 78.000
28.700 114.000

a) Usando o método custeio por actividades determine os GGF’s totais para cada produto.
b) Calcule o custo de produção do produto acabado total e unitário para iogurte e para leite.
c) Qual dos produtos é mais dispendioso de se fabricar?

Resolução

Determinação dos GGF’s totais para cada produto segundo o método custeio por
actividades. (Valores em MT)

Condutor de Custos esperado Coeficiente


Centro de Condutor por centros de Actividade GGF de
Estimad imputação
Iogurte Leite
Actividade de Custos Total o dos GGF’s
Preparação de Series de 12.000/1.200
máquinas produção 800 400 1.200 12.000 = 10
controlador de 15.000/5.000
máquinas MOD/H 3.000 2.000 5.000 15.000 =3
processamento horas- 9.000/3.000
geral máquina 1.500 1.500 3.000 9.000 =3
processamento horas- 78.000/19.500
especializado máquina 11.000 8.500 19.500 78.000 =4
d) Determinação dos GGF’s totais e custo de produção do produto acabado total e unitário
para cada produto segundo o método custeio por actividades.
(Valores em MT)

CUSTOS DIRECTOS Iogurte Leite TOTAL


Matéri a Directa 10.000 14.000 24.000
Mão-de-Obra Directa 33.000 22.000 55.000
TOTAL 43.000 36.000 79.000

(Valores em
MT)
Coeficiente
Centro de de GGF Total
Imputação
Iogurte Leite
dos GGF’s
Actividades GGF Total
Preparação de máquinas 10 800 8.000 400 4.000 12.000

controlador de máquinas
3 3.000 9.000 2.000 6.000 15.000

processamento geral 3 1.500 4.500 1.500 4.500 9.000


processamento 11.00 34.00
especializado 4 0 44.000 8.500 0 78.000
48.50
GGF Total     65.500   0 114.000
84.50
108.500 193.000
CIPA Total   0
Quantidades produzidas   2.000 1.500
CIPA Unitario   54.25 56.33

e) O produto mais dispendioso de se fabricar é o leite por possuir um custo de produção


unitário maior.
Como aplicar o Método de Custeio ABC
Consideremos este exemplo:

Uma fábrica de móveis produz 3 modelos diferentes (A, B e C), para os quais se obteve a
seguinte informação referente a um determinado período:

1. Quantidade produzida:

Modelo Quantidade
A 16
B 8
C 10

2. Consumo de Matérias-primas:

A B C
Matéria-prima 3.280 Mt 2.760 Mt 2.820 Mt

3. Utilização de MOD:

A B C
MOD 2.450 Mt 1.850 Mt 1.980 Mt

4. Custos e geradores (cost drivers) das Actividades desenvolvidas no processo de fabrico:

Cost Driver por modelo


Actividade Custos U.O.
A B C
Maquinaria 5.340 Mt/Hm 60 28 32
Montagem 3.300 Mt/Hh 480 240 280
Acabamento 3.060 Mt/Quant. PA 16 8 10

RESOLUÇÃO PELO MÉTODO ABC

1º Identificar as actividades e os respetivos custos:

no ponto 4 temos a indicação das 3 actividades desenvolvidas e os custos imputados por


actividade.

2º Identificar os Cost drivers (geradores de custo):

Após conhecermos as actividades é necessário saber quais os respectivos indutores de custo (cost
drivers) para conseguirmos apurar o custo unitário de cada actividade de forma a imputar o seu
custo aos diversos modelos produzidos pela empresa.
  Actividade Maquinaria: Horas máquina = 120 Hm; C. Unitário da Actividade: 5.340 Mt /
120 Hm = 44,50 Mt /Hm
  Actividade Montagem: Horas homem = 1.000 Hh; C. Unitário da Actividade: 3.300 Mt /
1.000 Hh = 3,30 Mt /Hh
 Actividade Acabamento: Quantidade produzida = 34 unidades; C. Unitário da
Actividade: 3.060 Mt / 34 unids = 90 Mt /Unid

Resumindo, basta acrescentar as duas últimas colunas à informação inicial e temos os Custos
indirectos repartidos por actividade:

Cost Driver por modelo Total Cost


Actividade Custos U.O. C.Unit.
A B C Driver
Maquinaria 5.340 Mt Hm 60 28 32 120     44,50 Mt
Montagem 3.300 Mt Hh 480 240 280 1.000  3,30 Mt
Acabamento 3.060 Mt Quant. PA 16 8 10 34 90,00 Mt

3º Imputar os custos das Actividades aos produtos, de acordo com o respectivo cost driver:

Produto Modelo A:

 Actividade Maquinaria: 44,50 Mt x 60 Hm = 2.670 Mt


  Actividade Montagem: 3,30 Mt x 480 Hh = 1.584 Mt
 Actividade Acabamento: 90 Mt x 16 unids = 1.440 Mt

E repetir o mesmo processo para os restantes produtos. Até imputarmos o custo total das
Actividades aos 3 Produtos.

4º Incluir os Custos Directos de cada produto (MP + MOD) e apurar o Custo Industrial do
Produto Acabado (CIPA):

Modelo A Modelo B Modelo C


C.Unit.
  Q Mt Q Mt Q Mt
MP  3.280,00 Mt 2.760,00 Mt 2.820,00 Mt
MOD  2.450,00 Mt 1.850,00 Mt 1.980,00 Mt
Atividades
  Maquinaria 44,50 Mt 60 2.670,00 Mt 28 1.246,00 Mt 32 1.424,00 Mt
  Montagem 3,30 Mt 480 1.584,00 Mt 240 792,00 Mt 280 924,00 Mt
  Acabamento 90,00 Mt 16 1.440,00 Mt 8 720,00 Mt 10 900,00 Mt
C. Total   16 11.424,00 Mt 8 7.368,00 Mt 10 8.048,00 Mt
C. Unitário     714,00 Mt   921,00 Mt   804,80 Mt
Exercicios Metodo ABC

1.A ILUMINA industrial, Lda. Fabricou 4.000 unidades de lâmpadas, 2.000 unidades de
lanternas e apresentava os elementos seguintes:

CUSTOS lantern
TOTAL
DIRECTOS lâmpada a
Matéria Directa 10.000 14.000 24.000
Mão-de-Obra Directa 33.000 22.000 55.000
TOTAL 43.000 36.000 79.000

Condutor de Custos estimado por centros de


Centro de Condutor Actividade GGF

Actividade de Custos lãmpada Lanterna Total Estimado


Instalação de n˚de
máquinas instalações 3000 1000 4.000 12.000
inventário de
peças n˚de peças 500 2.500 3.000 15.000
controlador de horas- 300 1.500 1.800 9.000
máquinas máquina
processamento horas-
especializado máquina 8.600 7.000 15.600 78.000

24.400 114.000

• Usando o método custeio por actividades determine os GGF’s totais, CIPA e cipa para
cada produto.

A empresa industrial Arco Iris Tintas, Lda. Fabrica dois tipos de produtos, nomeadamente a
tinta à óleo e a tinta plástica. Todo o processo de fabrico é automático; sendo assim, os Gastos
Gerais de Fabrico da indústria reportam-se em 4 centros de actividades. No mês de Abril do ano
de 20XX, a Arco Iris Tintas, Lda. Fabricou 1.200 unidades de tinta plástica, 1.000 unidades de
tinta a óleo e apresentava os elementos seguintes:

(Valores em MT)

CUSTOS DIRECTOS tinta plástica tinta à óleo


Matéria Directa 80.000 94.000
Mão-de-Obra Directa 33.000 42.000

Os centros de actividade, condutores de custos e os respectivos valores dos gastos gerais de


fabrico estimados são os seguintes:

(Valores em MT)

Condutor de Custos estimado por centros


Centro de Condutor de Actividade GGF
Actividade de Custos tinta plástica tinta à óleo Estimado
n˚de
Instalação de máquinas instalações 8.000 4.000 32.000
inventário de peças n˚de peças 3.000 2.000 15.000
horas-
Processamento geral máquina 1.500 1.500 18.000
processamento horas-
especializado máquina 11.000 18.500 78.000

a) Usando o método custeio por actividades determine os GGF’s totais para cada produto.
b) Calcule o custo de produção do produto acabado total e unitário para os dois produtos.
c) Qual dos produtos é mais dispendioso de se fabricar?

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