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A contabilidade é geralmente aplicada nas empresas. Tendo em conta que ela é aplicada
nas empresas, torna-se necessário em primeiro lugar falar de empresas.
Conceito de Empresa.
Vários são os conceitos de empresas e estes variam de autor para autor de acordo com a
percepção que cada um tem em relação aquilo que é uma empresa.
Objectivo económico, que tem haver com o uso racional dos recursos para
maximizar o lucro;
Objectivo social, que tem haver com a satisfação das necessidades e interesses
dos seus colaboradores e da comunidade onde se encontram inseridas.
Actividade económica é toda aquela realizada pelo homem com vista a obtenção de
bens ou serviços para a satisfação de necessidades mediante um custo.
Conceito de Contabilidade.
O conceito de contabilidade tem variado de autor para autor, em função daquilo que
cada um percebe em relação aquilo que é de facto a contabilidade.
Divisão da Contabilidade.
A contabilidade tem relaçõe com as seguintes ciências: Direito civil, Direito comercial,
Direito fiscal, Matemática, Estatistica, Informâtica e Economia,
A Normalização Contabilística.
Estas características qualitativas ou requisitos são os atributos que fazem com que a
informação proporcionada pelas demonstrações financeira seja útil para os utilizadores.
1. A Fiabilidade
2. A Relevância
Para ser útil, a informação deve ser relevante para as necessidades de tomada de decisão
dos utilizadores.
4. A Comparabilidade
Estes princípios são um conjunto de normas e convenções que guiam ou orientam aos
responsáveis na preparação das demonstrações financeiras.
1. Princípio da Continuidade.
Este princípio diz que a empresa é uma entidade que opera num âmbito temporal
indefinido. Entendendo-se desta forma que a empresa não tenciona nem necessita entrar
em liquidação ou reduzir significativamente o volume das suas operações.
2. Princípio da Consistência.
Este princípio considera que a empresa não altera as suas políticas contabilísticas de um
exercício económico para o outro. Se o fizer e a alteração tiver efeitos materialmente
relevantes, deve indicar no anexo das demonstrações financeiras.
Este principio diz que a empresa deve reconhecer os proveitos e os custos a medida que
eles ocorrem, tenham ou não sido recebidos ou pagos, devendo inclui-los nas
demonstrações financeiras do exercício a que dizem respeito.
O custo de aquisição envolve o valor pago no local de aquisição do bem mais todas as
despesas adicionais até o bem chegar ao estabelecimento do comprador. Os custos de
produção envolvem os custos com a matéria-prima, a Mão-de- obra directa e os gastos
gerais de fabrico.
Este princípio enuncia que a empresa deve integrar nas suas contas um grau de
precaução ao fazer as estimativas exigidas em condições de incerteza sem contudo,
permitir a criação de reservas ocultas ou provisões excessivas ou a deliberada
quantificação de activos e proveitos por defeito ou passivos e custos por excesso.
Diz-nos que a empresa deve contabilizar as operações com base na sua substância e
realidade financeira, e não atender apenas a sua forma legal.
7. Princípio da materialidade.
Técnicos de Contas são indivíduos que pelos seus conhecimentos teóricos e práticos se
encontram habilitados para organizar, executar e fiscalizar serviços de contabilidade.
Várias são as tarefas executadas pelos técnicos de contas, de entre elas as seguintes:
Ex: Factura, Recibo, V.D (Venda a Dinheiro), Guia de remessa, Nota de débito, Nota de
crédito.
O Arquivo.
Toda e qualquer empresa deve possuir um lugar onde poderá conservar os seus
documentos.
A gerência ……………………………………
N.B: a) = Nome da firma, Endereço e NUIT (de quem passa a Nota de Encomenda).
A gerência ……………………………………
Recebidas as mercadorias constantes desta Guia de Remessa no ………………………..
Assinatura: …………………………………
N.B: a) = Nome da firma, Endereço e NUIT (de quem passa a Guia de Remessa).
O valor total em divida = Valor das mercadorias – Desconto + Despesas de compra + IVA.
Os documentos usados nesta fase são: Factura, Nota de débito e Nota de Crédito.
A factura pode ser emitida até ao quinto dia após a realização da operação, por isso
pode ou não acompanhar as mercadorias.
FACTURA No …………
a) …………….. , ….. de …………………. de ……
Sub Total
IVA 17%
Total
São: ……………………………………………………………………………………
Assinatura: …………………………………
Estrutura de Um Recibo.
RECIBO No …………
a)
………………… , …MT
Descontos Comerciais.
Quando os descontos comerciais não constam na factura emitida pelo fornecedor, este
emite e envia uma Nota de Crédito com o valor do desconto.
Descontos Financeiros.
Exercício de aplicação no 01
Manuel & Mário Lda, com estabelecimento comercial na Avenida Filipe Samuel
Magaia na cidade da Beira e com NUIT no 237324508, em 05 de Março de 2011
encomendou aos Armazéns do Norte Lda, localizada na Rua Armando Tivane no 12
com NUIT no 432387666 na cidade de Nampula, as seguintes mercadorias a serem
colocadas nos seus armazéns e pagas a um prazo de 15 dias.
Pretende-se:
a) A Nota de Encomenda no 08.
b) A Guia de Remessa no 12.
c) A Factura no 13.
d) O Recibo no 26.
A mercadoria chegou nos armazéns do comprador no dia 20 do mesmo mês com a Guia
de remessa no 28 e a Factura no 32 com IVA a taxa de 17%. O comprador beneficiou-se
de um desconto comercial de 4%.
N.B: A mercadoria foi colocada nos armazéns de Nathobai & Filhos Lda e o Pagamento
foi a prazo de 30 dias, de acordo com a nota de encomenda no 30. No dia 15 de
Fevereiro Nathobai e Filhos Lda efectuou o pagamento da divida e foi entregue o
Recibo no 166.
Pretende-se:
Títulos de Crédito são documentos que conferem ao seu proprietário (titular) o direito
de receber, mediante a sua apresentação ou sua troca, certa quantia de moeda ou
beneficiar-se de um serviço.
1. Literalidade – o que significa que o documento só vale pelo que nele está escrito.
Ex: Acções.
Ex: O Cheque.
Títulos de crédito a prazo, os que são pagos após um certo período previamente
estabelecido.
O Cheque.
Cheque é um titulo á ordem, sujeito a certas formalidades, pelo qual uma pessoa que
tem qualquer importância disponível numa instituição bancária, dispõe dela total ou
parcialmente.
Os Intervenientes no cheque.
Podemos, ainda, considerar mais dois intervenientes, no caso dos cheques endossados,
nomeadamente:
2. Cheque ao portador – é aquele que não contém o nome da pessoa a quem deve ser
pago.
3. Cheque cruzado – é o cheque atravessado na face principal por duas linhas paralelas.
Cheque com cruzamento geral, é o cheque cruzado que não tem nada escrito
entre as duas linhas paralelas.
N.B: Um cheque com cruzamento geral pode ser convertido num cheque com
cruzamento especial, mas, um cheque com cruzamento especial não pode ser convertido
num com cruzamento geral.
4. Cheque visado – é aquele que após ter sido emitido em nome de um certo
beneficiário, passa pelo banqueiro para dar garantia da existência de provisão (saldo em
banco).
Como qualquer título de crédito, o cheque pode ser transmitido. O cheque é transmitido
por meio de endosso.
N.B: O endosso deve ser feito no verso do próprio cheque, por meio da expressão:
Pague-se ao …, seguida da assinatura do endossante.
Em 16 de Maio de 2012 a Sociedade Comercial Mário & Almeida Lda com sede na
cidade de Quelimane, comprou 200 baldes plásticos a 100,00 cada no estabelecimento
comercial de Arcade & Manuel Lda.
Para o pagamento desta mercadoria, a Sociedade Comercial Mário & Almeida Lda,
passou em 30 de Maio do mesmo ano um cheque com cruzamento geral n o 00676977 S/
BIM a favor de Arcade & Manuel Lda em relação ao valor em divida.
Pretende-se:
b) Preencher o cheque passado pela Sociedade Comercial Mário & Almeida Lda.
Exercício de aplicação no 02
Monteiro Milagre, com sede na cidade de Quelimane, pretendendo liquidar a sua divida
contraída no estabelecimento comercial de Sulemane Cassamo, em 10 de Janeiro de
2013, passou o Cheque nº 0065432 S/ BCI a favor de Sulemane Cassamo no valor de
5.000,00. No dia seguinte, Sulemane Cassamo transmitiu este cheque ao comerciante
Gulamo Canifai.
Pretende-se:
Exemplo de um Património.
Aqui, estamos perante um património constituído por dois Bens, um Direito e uma Obrigação.
Onde:
CP = A – P Assim, SL = A – P
Onde:
Esta situação significa que o valor dos bens e dos direitos que a empresa possui é
superior em relação ao valor das suas obrigações, dai que, é uma situação boa, porque o
valor dos bens e dos direitos é suficiente para pagar as dívidas e ainda sobrar algum
valor para a empresa.
Esta situação significa que o valor dos bens e dos direitos que a empresa possui é igual
ao valor das suas obrigações, dai que, é uma situação menos boa, porque o valor dos
bens e dos direitos só chega para pagar as dívidas e após o pagamento das dívidas não
sobra algum valor para a empresa.
Esta situação significa que o valor dos bens e dos direitos que a empresa possui é
inferior em relação ao valor das suas obrigações, dai que, é uma péssima situação,
porque o valor dos bens e dos direitos não é suficiente para pagar as dívidas.
Classificação do Património.
1. Crédito.
2. Débito.
3. Saque.
4. Aceite.
Pretende-se:
Pretende-se:
Pretende-se:
O património de uma empresa não se mantém estático ao longo do tempo. Ele está
sujeito a uma contínua transformação. Esta transformação pode ser originada por dois
tipos de acontecimentos: Os normais ou voluntários, que resultam das operações
efectuadas voluntariamente pela empresa tais como (Compras, pagamentos, vendas,
saques, recebimentos, etc) e acontecimentos extraordinários ou involuntários, que são
independentes da vontade da empresa tais como (Incêndios, roubos, quebras, etc).
Ex: Venda de uma viatura por um valor inferior ao representado no património, etc.
3ª. Pagamento em 100% das dividas a curto prazo por meio de Cheque nº 00042 S/ BCI.
Pretende-se:
Exemplo:
Objectivo da Conta.
Para ilustrar o objectivo da conta, tomemos como exemplo uma empresa que tem os
seguintes bens ou elementos patrimoniais adquiridos e destinados a venda:
Como se pode notar, os três elementos patrimoniais foram simplificados em uma conta.
Exemplo:
A extensão, ou seja, o valor duma conta é variável, isto é, o seu valor inicial pode
aumentar ou diminuir de acordo com as operações que a entidade efectua.
Requisitos da Conta.
Na conta 2.2 Mercadorias só deve ser integrado os bens que a empresa compra
com intuito de vender;
Na conta 1.2 Bancos só deve ser integrado dinheiro que se encontra depositado
em instituições bancárias.
1. Quanto a Natureza.
Ex: 1.1 Caixa; 2.2 Mercadorias; 3.2 Activos Tangíveis; 4.1 Clientes, etc.
2. Quanto ao Grau
Ex: 4.6.1.1 Fornecedores de investimento de capital c/c; 4.4.3.2 IVA dedutível, etc.
Num razão esquemático ou geral os valores da conta podem ser registados na coluna de
débito e/ou de crédito.
Assim:
10.000,00 4.000,00
Débito Crédito
Designa-se Saldo de uma conta, a diferença entre o débito e o crédito dessa conta num
determinado momento.
S=D–C
Onde:
Saldo credor.
Abrir uma Conta é registar o seu valor inicial na coluna de Débito se for conta
do Activo e na coluna de Crédito se for conta do Passivo e/ou de Capital
Próprio.
Fechar uma Conta é pôr em evidência o saldo dessa conta registando-o na
coluna de menor valor, somar os valores das duas colunas e por fim trancar
(sublinhar com dois traços).
Reabrir uma Conta é registar o seu Saldo na coluna de Débito se no momento
do fecho o mesmo era devedor, ou registar o Saldo na coluna de Crédito se no
momento do fecho o mesmo era credor.
Da consulta efectuada nos livros contabilísticos da empresa Ganha Pouco Lda, com
sede na cidade de Nacala, obteve-se as contas abaixo:
2.000,00
4.000,00
Pretende-se:
Trabalho a realizar:
2.000,00
50.000,00 3.300,00
Trabalho a realizar:
a) Fechar as Contas.
b) Reabrir as Contas.
1. ACTIVO.
Para além das contas que se encontram representadas nas classes acima mencionadas,
integra também no Activo algumas contas da classe 4, concretamente as Contas a
Receber, ou seja, aquelas em que se registam dividas a receber (4.1 CLIENTES; 4.5
OUTROS DEVEDORES, inclui também a 4.9 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS).
2. PASSIVO.
Classificação do Activo
De acordo com o PGC-PE, duma forma geral o Activo (bens e direitos) classifica-se em
Activo Corrente e Activo não Corrente.
Activo Corrente, é aquele que uma entidade detém com o propósito de negociar,
ou espera realizar, ou tem intenção de vender ou consumir dentro do prazo de
um ano após a data do balanço.
Activo não Corrente, aquele que uma entidade detém sem o propósito de
vender, ou não espera de realizar dentro do prazo de um ano após a data do
balanço.
Classificação do Passivo.
Classificação do Inventário.
4. Quanto a Apresentação.
Pretende-se:
Pretende-se:
Equação do Balanço.
CP + P = A ou A = CP + P
Onde:
A = Activo
P = Passivo
CP = Capital Próprio.
Se esta equação não se verificar significa que o Balanço está errado e geralmente diz-se
que o Balaço não fecha.
Portanto, para que um Balanço seja considerado correcto é necessário para além de ser
elaborado tendo em conta os seus requisitos, que o total dos Activos seja igual ao total
do capital próprio e dos passivos.
Num Balanço, deve constar dados do ano em que está-se a elaborar e dados do ano
anterior, isso para permitir fazer a comparação dos dados e consequentemente analisar a
evolução da empresa.
Código
das contas ACTIVOS 2012 2011
PASSIVOS
4 Contas a Pagar
Passivos não Correntes
4.3 Empréstimos obtidos
4.3.1Emprestimos bancários 45.000,00 25.000,00
Passivos Correntes
4.2 Fornecedores
15.000,00 20.000,00
4.2.1. Fornecedores c/c
60.000,00 45.000,00
Total dos Passivos
1. Exactidão – o que significa que todos os valores das contas devem ser os valores
reais dos elementos patrimoniais da empresa.
Finalidades do Balanço.
Classificação do Balanço.
2. Quanto ao Conteúdo.
Esta situação é boa, porque os bens e os direitos que a empresa possui são suficientes
para cobrir as dívidas.
Esta situação é menos boa, porque os bens e os direitos que a empresa possui apenas
chegam para cobrir as dívidas.
Esta situação não é boa, porque os bens e os direitos que a empresa possui não são
suficientes para cobrir as dívidas.
Pretende-se:
c) Classificar este Balanço quanto a época sem se esquecer de justificar a tua resposta.
Pretende-se:
Livros Obrigatórios.
O Diário
O Razão
O livro de Balanço
O livro de Inventario.
Livros Facultativos.
O Diário.
Diário é um livro onde se efectua cronologicamente (por ordem de data) o registo das
transacções com indicação das contas debitadas e as contas creditadas, descrição da
transacção e o respectivo valor.
Onde:
1 = Número do Lançamento.
2 = Número de Fólio.
Razão é um livro onde são registadas e agrupadas todas as contas pertencentes a uma
empresa.
Classificação do Razão.
Razão Geral, é um livro em que se regista todo movimento relativo a cada uma
das contas registadas no Diário.
Razão Auxiliar, é um livro por regra analítico onde são registadas as variações
das subcontas de uma conta colectiva.
a) a)
b)
b)
c) d) e) f) g) d) e) f)
Onde:
Saldos
Data Descrição Débito Crédito Devedor Credor
Razão Esquemático.
Os Lançamentos.
Como nos referimos anteriormente, as operações realizadas pelas empresas devem ser
registadas. Este registo denomina-se lançamentos.
Qualquer lançamento afecta no mínimo duas contas e cada lançamento é feito com base
no principio de partidas dobradas.
Raciocínio Contabilístico.
2o Identificar a conta que o seu valor vai aumentar e a que o seu valor vai diminuir;
N.B: Para identificar a conta que debita e a conta que credita numa determinada
operação é necessário o uso e domínio de Regras de Movimentação de Contas.
a 1.2 BANCOS 2
1.2.1Depósitos á ordem
BCI 20.000,00
10
3 4.2 FORNECEDORES 3
4.2.1 Fornecedores c/ c
a 1.2 BANCOS 2
BIM 30.000,00
15
4 2.1 COMPRAS 4
4.4 ESTADO 5
a 4.2 FORNECEDORES 3
4.2.1 Fornecedores c / c
24
4.4 ESTADO 5
Entreposto 14.625,00
Após o registo das operações, geralmente no final de cada mês elabora-se o Balancete.
O Balancete.
N.B: Num Balancete o Total do Débito das Contas deve ser igual ao Total do Crédito e
o Total do Saldo Devedor deve ser igual ao Total do Saldo Credor.
Quando essas igualdades não se verificarem é sinal de que existiu algum erro durante o
processo de execução de registos e geralmente diz-se que o Balancete não fecha.
Classificação do Balancete
Este balancete tem uma característica específica que o distingue dos outros balancetes:
“Neste Balancete, as contas de gastos e perdas e as de rendimentos e ganhos assim
como as contas de resultados (excepto a conta 8.8 Resultado liquido do período)
aparecem com saldo nulo”.
Exercício de aplicação no 01
Dia 30 – Pagamento do salário liquido aos trabalhadores por meio de cheque nº 042
S/BIM e canalização do valor referente ao INSS.
Pretende-se:
d) Lançamento das contas 1.1 Caixa, 1.2 Bancos e 4.2 Fornecedores no Razão geral.
Dia 27 – Recibo nº 205 e Factura nº 0024 referentes a venda de uma viatura no valor de
30.000,00 a Gil Mina nas seguintes condições: 90% a p.p e o restante a prazo de 30
dias.
Pretende-se:
Exercício de aplicação nº 3
A empresa Longa Vida tem a sua sede na cidade da Beira e dedica-se a comercialização
de material de construção. Durante o mês de Maio de 2016 realizou as seguintes
operações:
Dia 14 – V.D no 0423, referente a venda de 30 Chapas de zinco a 125,00 cada + IVA a
taxa de 17%.
Dia 23- Recibo no 1400 da Construa Lda, relativo ao pagamento em 100% da divida nas
seguintes condições: 75% por meio de Cheque no 00349 S / BCI e o restante em
numerário.
Pretende-se:
Lançamentos de Estorno.
Causas de Estorno.
Omissão de Lançamento.
Duplicação de Lançamento.
Inversão de Contas.
Substituição de Contas
Alteração de quantia (para menos, e para mais)
Método geral.
Método abreviado.
Estorno.
26
28 2.1 COMPRAS
4.4 ESTADO
a 4.2 FORNECEDORES
4.2.1 Fornecedores c / c
registada no dia 07
4.4 ESTADO
//
4.4 ESTADO
//
a 4.4 ESTADO
P/ estorno do lançamento no 7
3. Inversão de Contas, é debitar a conta que se devia creditar ou creditar a conta que se
devia debitar.
No caso de inversão de contas, o estorno pode ser feito recorrendo-se ao método geral
ou ao método abreviado.
3 1.2 BANCOS
BIM 13.000,00
03
a 1.2 BANCOS
BIM 13.000,00
P/ estorno do lançamento no 3
//
a 1.2 BANCOS
BIM 13.000,00
03
a 1.2 BANCOS
BIM 26.000,00
P/ estorno do lançamento no 3
24
4.4 ESTADO
no 0234
//
a 4.4 ESTADO
P / estorno do lançamento no 6
//
4.4 ESTADO
a 1.2 BANCOS
BIM 58.500,00
no 0234
//
a 1.2 BANCOS
BIM 58.500,00
P/ estorno do lançamento no 6
//
Tanto um como o outro caso, o estorno pode ser feito pelo método geral ou pelo método
abreviado.
O estorno pelo método geral no caso de alteração de quantia para mais assim como
para menos consiste em fazer dois lançamentos, sendo o 1o para anular o lançamento
cujo valor foi incorrectamente registado, e o 2o, o lançamento correcto.
5.2.1. Alteração de quantia para menos, neste caso, o estorno pelo método abreviado
consiste em fazer um lançamento igual ao errado, cujo o valor será a diferença entre o
valor real e o registado, ou seja, (o valor em falta).
5.2.2 Alteração de quantia para mais, neste caso, o estorno pelo método abreviado
consiste em fazer um lançamento inverso ao errado, cujo o valor será a diferença entre
o valor registado incorrectamente e o real, ou seja, ( o valor em excesso).
a 4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c / c
P/ recibo no 427
11 4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c / c
P/ estorno do lançamento no 10
a 4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c / c
P/ recibo no 427
15
a 4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c / c
P/ estorno do lançamento no 10 em
a 4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c / c
P/ recibo no 427
15
15 4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c / c
N.B: Na maioria dos casos o estorno é feito pelo método Geral. Este método consiste
em efectuar dois Lançamentos sendo o 1opara anular o lançamento errado e o 2o , o
Lançamento correcto.
No dia 18 de Novembro de 2011, a empresa Fernando & Miguel Lda, com sede na
cidade de Quelimane contraiu um empréstimo no Standard Bank no valor de 10.000,00,
e o contabilista desta empresa ao efectuar o lançamento no 20 no diário geral Debitou a
conta 4.3 EMPRESTIMOS OBTIDOS e creditou a conta 1.2 BANCOS, ambas com
10.000,00.
b) Efectue no diário geral o estorno feito por este Contabilista utilizando o método geral
e abreviado.
Exercício de aplicação no 2
2.1 Em 30 de Janeiro de 2012, a empresa Manuel & Fernando Lda, pagou 5.500,00 a
empresa António & Carlos Lda valor referente a renda de escritório e foi entregue o
Recibo no 402.
Tendo detectado o erro por ele cometido, efectuou o respectivo estorno pelo método
abreviado.
No mesmo dia, ele detectou o erro cometido e fez o estorno pelo método abreviado.
FIM do 1º Semestre
Bibliografia Recomendada.
LOUSÃ, Aires; PEREIRA, Paula Aires; LAMBERT, Raul; LOUSÃ, Mário Dias
(2010) Contabilidade geral e analítica, Nível 3, Porto, Porto editora.