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UNIDADE I
INTRODUÇÃO À MINERAÇÃO
Elaboração
Cristiane Oliveira de Carvalho
Produção
Equipe Técnica de Avaliação, Revisão Linguística e Editoração
SUMÁRIO
UNIDADE I
INTRODUÇÃO À MINERAÇÃO.......................................................................................................................................................... 5
CAPÍTULO 1
SETOR MINERAL............................................................................................................................................................................. 6
CAPÍTULO 2
CONCEITOS IMPORTANTES....................................................................................................................................................... 9
CAPÍTULO 3
CICLO DE VIDA DE UMA MINA.............................................................................................................................................. 15
REFERÊNCIA..................................................................................................................................................18
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INTRODUÇÃO À
MINERAÇÃO
UNIDADE I
O capítulo 3 é responsável por explicar o ciclo de vida de uma mina e suas etapas: pesquisa
mineral (prospecção e exploração), estudos de viabilidade econômica, desenvolvimento
de mina e implantação do projeto de mineração, operação (lavra), fechamento e pós-
fechamento
Objetivos da unidade
» Entender um pouco da mineração;
» Compreender sucintamente o licenciamento ambiental;
» Estudar um plano de aproveitamento econômico;
» Avaliar a necessidade de um relatório anual de lavra;
» Aprender o que é o ciclo de vida da uma mina e suas etapas;
» Entender as fases de um empreendimento e as ações ambientais
Fonte: http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/5-inovacoes-surgiram-gracas-mineracao.aspx
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Capítulo 1
SETOR MINERAL
No entanto, essa atividade e seus produtos impactam no dia-a-dia das pessoas e abrangem
diversos estágios que em grande parte das vezes são anônimos a população.
O setor mineral trabalha com recursos finitos e daí surge à apreensão da sociedade com
o padrão para gerenciá-los.
Dias et.al (2013) explica que o termo mineração é derivado da palavra em latim mineralis
(relativo às minas) e consiste no processo de extração de minerais/compostos minerais
dotados de relevância econômica para aproveitamento da humanidade.
O autor ainda afirma que o setor é uma indústria primária, ou melhor, os bens gerados
são provenientes da camada mais externa do planeta, englobando os extraídos dos
oceanos mares e rios.
Os produtos originários desta indústria são utilizados como matéria-prima para indústrias
secundárias.
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INTRODUÇÃO À MINERAÇÃO | UNIDADE I
Se comparar a mineração, como indústria, aos demais setores produtivos, pode-se dizer
que ela se distingue em:
Para realizar a exploração mineral essas indústrias precisam fazer altos investimentos
pela sua magnanimidade.
Além disso, é importante ressaltar que esses recursos a serem explorados são finitos
e não renováveis e às vezes não possuem fácil acesso e sua distribuição geográfica não
tem regularidade.
Isso porque, cada jazida tem suas particularidades de qualidade e quantidade, assim
como um prazo longo de amadurecimento dos projetos e a escala de produção não é
tão flexível, além de ser necessária uma avaliação modal de transporte e avaliação de
custos na movimentação (IBRAM, 2016; PIRES, 2014).
A mineração ainda possui uma grande dependência na estrutura logística o que aumenta
a complexidade envolvida nas operações.
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Segundo as Diretrizes Ambientais para o Setor Mineral (MMA, 1997) o setor mineral
pode ser subdividido de acordo com as características socioeconômicas e a grande
ocorrência de minerais no Brasil.
Nomeado também como setor de bens minerais de uso social por causa da sua
relevância para esferas de habitação, saneamento e transporte. Este subsetor é
formado por empreendimentos de médio a pequeno porte, ou até mesmo empresas
individuais com uma pequena capacidade organizacional e econômica.
Por causa das suas características este subsetor apresenta uma menor gestão
ambiental e um elevado índice de operações clandestinas.
» Subsetor de Garimpo
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Capítulo 2
CONCEITOS IMPORTANTES
Este ato é responsável por conferir uma licença de localização, instalação, ampliação
dos empreendimentos e práticas que usam insumos ambientais que são considerados
poluentes ou que possam provocar degradação conforme leis, normas e técnicas que se
aplicam a situação. É necessário para obrigar ao empreendedor obedecer às condições,
restrições e medidas de controle esses tipos de atividades.
Podendo ser transitado por pessoas físicas e /ou jurídicas que resolverem iniciar um
empreendimento ou ainda prossegui com as etapas avançadas que de alguma forma
será preciso para o usufruto de recursos minerais.
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2.1.1. EIA/RIMA
- lavra garimpeira
As avaliações que constam no EIA são fundamentadas em hipóteses e ainda que alicerçada
em situações parecidas, é importante que estas sejam ratificadas ou não.
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INTRODUÇÃO À MINERAÇÃO | UNIDADE I
Em outros termos é preciso que haja um conhecimento real dos impactos que podem
acontecer e da eficiência das ações mitigadores que serão utilizadas.
Brandt (2011) afirma que nos empreendimento mineiros haveria um momento extra
que seria responsável pela reavaliação e seria realizado no fechamento da mina, depois
de exaurir as reservas minerais.
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Este documento padrão da entidade licenciadora que visa renovar as Licenças de Operação
(OP) dos empreendimentos.
Este plano é um relatório técnico que abrange diferentes aspectos dos processos de
extração, beneficiamento e comercialização da reserva mineral. (ALMEIDA, 2017)
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que em grande parte das situações em que um projeto está em licenciamento ambiental,
não há direito de lavra.
O PAE precisa ser elaborado por um responsável habilitado e esse é exigido no artigo
38 do código de mineração. No plano de aproveitamento econômico precisa conter
diversas informações deve está corroborando com todas as informações do relatório
final de Pesquisa e precisa conter as seguintes informações, dispostas no artigo 39 do
Código de mineração.
• Memorial explicativo;
É importante ressaltar que às vezes o licenciamento é faz referência apenas a uma parcela
deste PAE e isso pode provocar um sub-dimensonamento do empreendimento e como
consequência dos impactos. (BRANDT, 2011).
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Mas também pode acontecer que seja requerido o licenciamento de alguma estrutura
que não estava no plano de aproveitamento econômico.
Vale ressaltar o que afirma o artigo 35 do Decreto nº 9.406, de 12 de junho de 2018 que
existem motivos que podem levar o empreendedor a solicitar, a Agência Nacional de
Mineração, modificações precisas para fazer avaliação do novo plano, de acordo com o
definido em Resolução da Agência Nacional de Mineração (ANM):se houver a possibilidade
do conhecimento da jazida atingido ao longo dos processos de lavra é preciso explicar
as modificações no plano de aproveitamento econômico; se as condições de mercado
obrigarem a realizar alterações na escala de produção
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Capítulo 3
CICLO DE VIDA DE UMA MINA
Uma mina tem sua vida baseada nos recursos geológicos substância lavrada, condições de
mercado, legislação minerária e ambiental, fatores socioeconômicos e outros. (ALMEIDA,
20006)
As etapas de ciclo de vida de uma mina e seus impactos é preciso ser consideradas nos
estudos de viabilidade, com o objetivo de que sejam presumidos e providos os métodos
e os meios que são precisos para redução dos impactos, para assegurar a segurança e
saúde, controlarem os danos físicos e químicos dos minerais e a utilização posterior da
área.
Além do mais, a vida de uma mina é curta em relação às alterações ambientais e sociais
por ela provocadas e que provavelmente perdurarão por mais tempo.
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1. Prospecção/Explora
ção
7. Pós-fechamento 2. Pré-viabilidade
Prospecção/Exploração
6. Fechamento 3.Viabilidade
Ciclo de vida de uma
Mina
5. Operação
4. Implantação
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Empreendedor
ANM Órgão ambiental
competente
Analisa e concede a
Elabora estudos e protocola Licença de Operação de
Realiza pesquisa mineral Pesquisa Mineral (LOP)
requerimento de licença de operação
não interventiva inclusive autorização
para pesquisa mineral (LOP)
para supressão da
vegetação (ASV)
O
IMPLANTAÇÃO
à Fiscaliza Implantação
Ç Implantação do empreendimento cumprindo programas
A de PCA e condicionantes da LI Fiscaliza implantação
Avalia o cumprimento do
Requer licença de Operação (LO) PCA e condicionantes e
IM concede LO
PL
A Opera a mina
N
T
O
OPERAÇÃO
Analisa e aprova
O
DESATIVAÇÃO
D
ES 14
A
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REFERÊNCIA
ALMEIDA, Maurício Rios de. Avaliação Dos Mecanismos De Garantia Financeira Para Fins
De Fechamento De Mina E O Seu Impacto Na Viabilidade De Projeto De Mineração De
Grande Porte No Estado De Minas Gerais. 2006. Universidade Federal De Ouro Preto. Dissertação
(Mestrado Profissional em Engenharia Civil) , Ouro Preto,2006
BRANDT, Wilfred. Guia técnico para atuação do Ministério Público no licenciamento ambiental
de atividades de mineração. Revista do Ministério Público do Estado de Minas Gerais- Edição
especial, 2012. Disponível em < https://www.mpmg.mp.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=
8A91CFA942729E930142998F174867F2> Acessado em 08/07/2019 as 18h00minh.
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Referência
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Tese (doutorado em ciências) Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências. Campinas,
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Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 2017)
PIRES, Gilson Scholl. Gerenciamento Produtivo E Logístico No Setor Mineral Não Metálico Do
Estado Do Pará: um estudo multicaso da competitividade organizacional. 2014. Dissertação (Mestrado
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SÁNCHEZ, L.E.; SILVA-SÁNCHEZ, S.S.; NERI, A.C. Guia para o Planejamento do Fechamento
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VIANA, Maurício Boratto. Avaliando Minas: índice de sustentabilidade da mineração (ISM).2012. Tese
(Doutor em Desenvolvimento Sustentável). Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Referência de Figura
Figura 1:
Figura 4
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