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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mec ânicos , i ncl usiv e fo toc ópias o u
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
SUMÁRIO
RESUMO DA UNIDADE.........................................................................................................1
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .........................................................................................3
CAPÍTULO 1 – CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE
MINERAÇÃO, IMPACTO DOS RESÍDUOS DE MINERAÇÃO NA DEGRADAÇÃO
DE ÁREAS AMBIENTAIS......................................................................................................5
1.1 CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE MINERAÇÃO .........5
1.2 IMPACTO DOS RESÍDUOS DE MINERAÇÃO NA DEGRADAÇÃO DE
ÁREAS AMBIENTAIS .......................................................................................................... 13
1.2.1 Recuperação ambiental das áreas afetadas pelo rejeito de mineração ....... 18
CAPÍTULO 2 – AS ÁGUAS NA MINERAÇÃO E AS BARRAGENS DE REJEITOS
................................................................................................................................................. 23
2.1 O ÍNDICE DE QUALIDADE DAS ÁGUAS ......................................................... 23
2.2 GESTÃO DE ÁGUA E REJEITOS MINERAIS .................................................. 27
2.3 REMOÇÃO DE MATERIAIS PESADOS DAS ÁGUAS.................................... 31
2.4 BARRAGENS DE REJEITOS .............................................................................. 36
CAPÍTULO 3 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS...................................................................... 42
3.1 CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS INDUSTRIAIS............ 42
3.2 GESTÃO AMBIENTAL DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ................................... 45
3.3 LOGÍSTICA REVERSA ......................................................................................... 46
3.4 TRATAMENTO E REUSO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ............................. 49
3.5 ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE
RESÍDUOS PERIGOSOS ................................................................................................... 52
3.6 RECICLAGEM DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ................................................. 55
3.7 DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS ...................................... 56
REFERÊNCIAS..................................................................................................................... 59
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
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Assim, esta apostila apresenta os principais assuntos relacionados com os
Resíduos Sólidos de Mineração e os Resíduos Industriais. Ao longo de toda a
apostila há indicações de trabalhos acadêmicos que tratam do assunto, sendo
importante que o aluno os acesse para ampliar seus conhecimentos, não deixando
de consultá-los, pois eles apresentam tópicos relevantes e que vão contribuir
significativamente para a sua formação. Além disso, é imprescindível que o aluno
não hesite em consultar outros trabalhos, livros, entre outros materiais, pois eles são
a chave para o seu sucesso profissional. Para fazer um mundo melhor é importante
que todo profissional faça a sua parte e contribua para o desenvolvimento da
humanidade e da ciência. Bons estudos!
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CAPÍTULO 1 – CONCEITOS E CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE
MINERAÇÃO, IMPACTO DOS RESÍDUOS DE MINERAÇÃO NA DEGRADAÇÃO
DE ÁREAS AMBIENTAIS
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que fez com que tais materiais passassem a ser tran sportados e depositados em
locais mais distantes.
Vários dispositivos legais passaram a ser criados e implementados,
principalmente nos países do ocidente, com o intuito de diminuir a disposição de
rejeitos de qualquer maneira. Tais dispositivos determinavam que as práticas
ambientalmente incorretas deveriam ser modificadas, o que fez com que a técnica
de construção das barragens de rejeitos se disseminasse mundo afora.
As barragens de rejeitos construídas no Brasil utilizaram como elemento
construtivo os equipamentos das lavras. Dessa forma, a especificação e o
desenvolvimento dos projetos dessas construções eram elaborados por profissionais
com habilitação técnica e conhecimento específico no assunto. As barragens
passaram a ser construídas por meio do aterramento, utilizando estéril proveniente
da mina que eram dispostos de forma transversal aos vales.
Assim, era possível obter estruturas responsáveis por conter os rejeitos
provenientes do beneficiamento, que eram, na maioria dos casos, oriundos das
operações de peneiramento e de britagem com a lavagem. Esse material formava
uma lama, que, posteriormente, era disposta nas barragens de rejeitos. Vale
destacar que o volume de geração de lamas era bem elevado, por isso, essas
estruturas apresentavam dimensões mais elevadas.
A mineração consiste em uma série de atividades que visam descobrir,
pesquisar, quantificar, extrair, beneficiar/tratar e transformar diversos recursos
minerais de modo que eles possam tem valor social e econômico. Devido à sua
importância, os regimes para o aproveitamento e exploração de recursos minerais,
principalmente aqueles encontrados no subsolo sempre requereram tratamentos
específicos da legislação brasileira.
Nesse sentido, vale destacar que o setor de mineração se diferencia dos
demais setores produtivos pelas seguintes particularidades:
a) Por suas características relacionadas à geração de resíduos para os
diferentes tipos de minerais.
b) Ela é uma grande provedora de insumos, que atuam como sendo a base de
várias cadeias produtivas.
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c) Devido à características bem específicas e conotações mais diferenciadas e
diferentes de resíduos sólidos que são produzidos por outros setores da economia.
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diariamente, o que evidencia o grande impacto da atividade mineradora na produção
de rejeitos minerais.
Dessa forma, para tentar solucionar os problemas ligados aos diversos
resíduos gerados ao longo do processo, as mineradoras tem desenvolvido algumas
alternativas, entre as quais pode-se citar:
a) Secar a lama e processar o material a fim de produzir aditivos industriais.
b) Usar a lama em várias atividades e indústrias associadas ao setor de
construção civil.
c) Construir e manter reservatórios e/ou represas para armazenar a lama e
demais resíduos líquidos.
d) Utilizar resíduos sólidos como um elemento alternativo em objetos
cimentícios ou em cargas de materiais poliméricos.
e) Reprocessar a lama ou os resíduos sólidos a fim de obter mais minério.
f) Destinar os resíduos sólidos para a pavimentação.
g) Utilizar os resíduos sólidos no setor de construção civil para substituir areia e
demais agregados.
h) Usar os resíduos sólidos para recuperar vales que foram formados devido à
atividade minerária.
i) Manter e formar montanhas com os resíduos sólidos nas proximidades dos
pátios de extração.
Assim sendo, percebe-se que há vários modos de armazenar e utilizar os
diversos tipos de resíduos provenientes da mineração, o que contribui de forma
significativa para a diminuição dos passivos ambientais. É importante que as
empresas estejam atentas à reciclagem dos resíduos minerários, uma vez que essa
atividade nem sempre é barata, sendo necessário investir muito para que ela se
concretize efetivamente. Entre os custos relacionados com o processamento e o
armazenamento de minerais, pode-se citar os custos logísticos como sendo o mais
importante deles. Com isso, é necessário que as empresas busquem formas de
minimizar esses custos, pois ele pode inviabilizar todas as medidas de destinação
adequada dos resíduos minerais.
É importante mencionar que a demanda por minerais tem aumentado
consideravelmente nos últimos anos, com isso, o volume de resíduos também tem
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se elevado. A geração de resíduos se acentuou ainda mais, pois as empresas
passaram a extrair e beneficiar minérios com teores mais baixos, sendo que isso fez
com que a quantidade de insumos se elevasse quando comparada com outros
setores da economia. Desse modo, tratar sobre a disposição de rejeitos minerais é
um tema relevante, ainda mais diante dos últimos acontecimentos no Brasil
envolvendo esse tema.
Diante disso, no Brasil, existem duas leis que tratam especificamente desse
tema, a lei n. 12.334 instituída em 20 de setembro de 2010 que determinou a Política
Nacional de Segurança das Barragens, responsável pela criação do Sistema
Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens. Há ainda a lei n. 12.305
instituída em 2 de agosto de 2010, que criou a Política Nacional dos Resíduos
Sólidos.
Destaca-se que a integração dessas leis não define adequadamente o que a
indústria mineral chama de rejeito na mineração, sendo que um grande problema
nesse setor diz respeito ao tratamento de rejeitos. Esses insumos precisam ser
tratados, pois eles podem representar possibilidades futuras. Um exemplo disso, e
que difere o rejeito de mineração dos demais tipos de rejeitos industriais, é o fato de
que os rejeitos de hoje podem ser reaproveitados pela mineração no futuro, pois
eles apresentam minerais, mesmo que em menor quantidade.
Dessa forma, se faz necessário estabelecer a médio e a longo prazo questões
que visem determinar os cenários acerca das tipologias das atividades minerais,
englobando a destinação e a geração correta dos resíduos provenientes da
mineração. Vale destacar que as legislações também devem ser revistas a fim de
contemplar adequadamente essas questões e melhorar tais pontos. Nesse sentido,
nota-se que as empresas de mineração têm direcionado seus esforços para diminuir
a geração de rejeitos, assim como a qu antidade desses insumos dispostos em
barragens.
Mesmo com esses esforços, vale mencionar que é preciso distinguir os
diferentes tipos de minério, que são os não metálicos e os metálicos, pois nestes
materiais a geração dos estéreis e rejeitos não são equivalentes. Isso ocorre, pois a
mineração de não metálicos tem como particularidade a geração de estéril,
enquanto os rejeitos dos metálicos são oriundos da transformação mineral.
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Um grande desafio a ser enfrentado pela sociedade diz respeito à diminuição
da quantidade de resíduos, porém, isso precisa ser alcançado sem alterar a
qualidade de vida dos sujeitos. Ainda, é essencial que os vários setores produtivos,
principalmente a mineração, tenham a capacidade de conviver com esse paradigma.
Com isso, deve-se fazer com que a utilização de recursos seja mais racional, sendo
necessário desenvolver novas tecnologias para aproveitar os resíduos, uma vez qu e
isso tem desempenhado um papel estratégico nas organizações.
Dessa forma, no setor da mineração, uma atividade primordial diz respeito ao
conhecimento geológico da área a ser explorada, uma vez que saber as
particularidades dos territórios permite que se minimize a quantidade de resíduos
gerados. Além disso, com dados mais precisos, que podem ser obtidos através de
um mapeamento em escala compatível, consegue-se fazer com que as pesquisas
minerais sejam mais eficientes no que tange ao aproveitamento de minérios a serem
extraídos e, consequentemente, a diminuição dos resíduos gerados.
A figura abaixo ilustra a contribuição percentual média de cada um nos rejeitos
gerados pelo setor mineral projetado para os anos de 2010 a 2030. Com isso, é
possível ter uma ideia geral acerca da projeção da quantidade de rejeitos a serem
produzidos nos próximos anos.
Figura 1 – Contribuição percentual média de cada nos rejeitos gerados pelo setor mineral
projetado para os anos de 2010 a 2030
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Já a tabela abaixo ilustra o valor total em mil toneladas de rejeitos de minérios
a serem produzidos até 2030. Com isso, consegue-se ter uma ideia geral acerca da
quantidade de insumos gerados pelo setor mineral, podendo assim conscientizar as
pessoas acerca da necessidade de se ter um consumo consciente.
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Tabela 1 – Estimativa de volume de rejeitos produzidos de 2010 a 2030 para algumas substâncias valor em mil toneladas
Ferro Fosf ato Ouro Titânio Cobre Níquel Alumínio Zircônio Estanho Calcário Nióbio Caulim Zinco Manganês Total
2010 127.233 36.464 38.177 32.114 35.363 12.180 12.487 15.535 15.022 12.883 4.438 3.452 1.389 1.118 348.129
2011 138.329 36.464 39.369 33.398 35.363 26.280 13.224 16.316 15.518 13.154 4.450 3.452 1.450 1.164 378.204
2012 149.425 43.952 40.598 33.398 35.363 33.600 14.004 17.097 15.821 13.430 4.490 3.452 1.450 1.212 407.566
2013 180.493 43.952 41.868 33.398 35.363 33.150 14.831 17.877 16.029 13.713 4.554 3.452 1.450 1.261 441.664
2014 213.411 43.952 43.178 33.398 35.363 32.520 15.706 18.658 16.192 14.001 4.636 3.452 1.450 1.313 477.503
2015 220.068 43.952 44.530 39.071 40.091 32.400 16.632 19.439 16.334 14.296 4.733 4.005 1.691 1.367 498.608
2016 224.887 51.247 45.925 39.071 40.091 32.400 17.613 20.219 16.474 14.620 4.848 4.005 1.691 1.423 514.504
2017 229.315 51.247 47.366 39.071 40.091 32.400 18.653 21.000 16.613 14.953 4.978 4.005 1.691 1.481 522.863
2018 231.534 51.247 48.853 39.071 40.091 32.400 19.753 21.781 16.754 15.292 5.120 4.005 1.691 1.542 529.134
2019 235.233 51.247 50.388 46.593 40.091 32.400 20.919 22.561 16.896 15.640 5.275 4.005 2.016 1.605 544.868
2020 237.452 56.009 51.973 46.593 40.091 32.400 22.153 23.342 17.038 15.995 5.440 4.557 2.016 1.671 556.731
2021 241.890 56.009 53.609 46.593 40.091 32.400 23.460 24.123 17.190 16.385 5.620 4.557 2.016 1.739 565.684
2022 244.479 56.009 55.298 46.593 40.091 32.400 24.844 24.903 17.347 16.785 5.814 4.557 2.016 1.811 572.950
2023 246.699 56.009 57.043 56.365 40.091 32.400 26.310 25.684 17.508 17.195 6.021 4.557 2.439 1.886 590.207
2024 248.918 58.890 58.843 56.365 40.091 32.400 27.862 26.465 17.671 17.614 6.241 4.557 2.439 1.963 600.318
2025 251.877 58.890 60.703 56.365 40.091 32.400 29.506 27.245 17.835 18.044 6.472 5.110 2.439 2.043 609.019
2026 254.466 58.890 62.623 56.365 40.091 29.850 31.247 28.026 18.002 18.485 6.715 5.110 2.439 2.127 614.433
2027 257.055 58.890 64.604 68.512 40.091 28.350 33.090 28.807 18.170 18.936 6.970 5.110 2.964 2.213 633.762
2028 260.014 71.626 66.653 68.512 40.091 28.350 35.043 29.587 18.340 19.398 7.236 5.110 2.964 2.304 655.228
2029 262.973 71.626 68.768 68.512 40.091 28.350 37.110 30.368 18.512 19.871 7.515 5.110 2.964 2.399 664.168
2030 265.562 71.626 70.951 79.311 40.091 28.350 39.478 31.149 18.685 20.356 7.806 5.110 3.432 2.429 684.334
Total 4.721.301 1.128.198 1.111.320 1.018.668 819.636 637.380 493.925 490.183 357.952 341.045 119.372 90.729 44.097 36.071 11.409.877
Fonte: IBRAM (2016)
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eletrônicos ou mecânicos, inclusive fotocópias ou gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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IMPORTANTE
Falar sobre rejeitos de mineração é algo que tem se tornado importante nos dias de
hoje, principalmente, após alguns eventos envolvendo esses materiais, portanto,
para saber mais sobre o assunto, acesse:
Caracterização do rejeito de minério de ferro (IOT) e avaliação da sua
influência no comportamento físico-químico e mecânico de pastas de cimento.
Disponível em:
http://www.coc.ufrj.br/pt/documents2/mestrado/2017-1/3006-bezerra-cg-tm-17.
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correta, esses materiais podem atingir os recursos hídricos, contaminando assim tal
recurso.
Um outro problema associado à geração e à disposição de rejeitos diz respeito
à quantidade suportada pelos depósitos. Isso é importante, pois caso o volume
depositado seja elevado e se os procedimentos não forem adequados, as barragens
podem se romper. Com isso, o material é transportado para locais mais baixos,
atingindo cursos de água, além de poluir o meio ambiente. Além disso, com as
chuvas, os grandes volumes depositados podem ser transportados a outros pontos,
impactando assim os outros recursos hídricos.
Dessa forma a construção das barragens, que são os locais responsáveis por
depositar os rejeitos químicos, é algo que tem chamado a atenção da sociedade nos
dias de hoje. Esse destaque está sendo dado, pois essa tecnologia está se tornado
ultrapassada, sendo que vários países do mundo têm abolido tal estrutura devido
aos riscos que ela apresenta. Por isso, as barragens de rejeitos é um tema que
ainda será discutido nesta apostila.
ATENÇÃO
Falar sobre os impactos ambientais causados pelos rejeitos de mineração é algo
essencial, para conhecer mais sobre o tema, acesse:
Cultivo de espécies vegetais com água do rio doce contaminada com rejeito de
mineração. Disponível em:
https://www.sje.ifmg.edu.br/portal/images/artigos/biblioteca/TCCs/Meio_Ambiente/20
16/APARECIDA_SARDINHA_DOS_SANTOS.pdf
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e legais. Essas questões jurídicas e legais são instrumentos que apontam quem é o
poluidor, sendo que eles devem manter, conservar e recuperar os biomas nas
atividades mineiras.
Dessa forma, é importante que a recuperação das áreas degradadas não seja
entendida como somente simples ações regulamentadas nas esferas sociais,
legislativas e políticas. Esse evento deve ser encarado como sendo o estudo e a
aplicação de diversas técnicas para recuperar áreas ambientais devido à ação do
ser humano.
Isso porque a mineração é uma atividade que contribui de forma significativa
para a evolução da humanidade, assim como para a melhoria da qualidade de vida
dos sujeitos. Dessa forma, ao se falar em recuperar áreas degradadas é preciso
considerar, principalmente, o reestabelecimento da vegetação. Nesse sentido, faz-se
necessário que a mineração seja executada de forma a causar a menor perturbação
ambiental possível, sendo isso diretamente associado às questões econômicas.
É importante mencionar que ao se falar de menor perturbação ambiental, faz-
se uma alusão ao fato de que o minério obtido nos dias de hoje produz rejeitos que
ainda contém minério. Porém, atualmente não existe tecnologias capazes de extrair
esses minerais, dessa forma, eles poderão ser reaproveitados no futuro com as
novas tecnologias que irão emergir nos próximos anos.
Outro ponto que merece atenção é o fato de que por muitos anos a questão
ambiental foi negligenciada no Brasil, principalmente no que se refere à perturbação
mínima. Com isso, esse conceito tem sido aplicado de modo irreversível e gradual
nas empresas mineradoras nos dias de hoje, sendo que ele tem se tornado a
premissa básica de qualquer projeto na área.
Vale destacar que existem diversos processos para recuperar as áreas
degradadas, com isso, alguns deles podem contribuir de forma significativa para qu e
uma região se desenvolva de forma harmônica. Dessa maneira, pode-se evitar
problemas como a desertificação, que é causada pela utilização incorreta do solo,
assim como as práticas inadequadas de mineração e de manejo da vegetação e do
solo. Nesse sentido, torna-se importante conhecer o ecossistema a ser trabalhado,
bem como descrever quais serão as espécies adotadas para a aplicação dos
modelos de recuperação.
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a) Realizar o pré-planejamento.
b) Efetuar o desmatamento.
c) Remover e estocar o capeamento presente no solo.
d) Realizar as obras de engenharia de recuperação.
e) Executar o manejo do solo orgânico.
f) Preparar o local para realizar o plantio.
g) Selecionar as espécies das plantas.
h) Propagar as espécies.
i) Realizar o plantio.
j) Acompanhar.
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Nos dias de hoje, a demanda por esse recurso natural tem se elevado
consideravelmente, porém, para cada aplicação é preciso que a água apresente
determinadas particularidades. Um exemplo disso diz respeito à quantidade de
impurezas na água, sendo que as atividades industriais tendem a requerer,
normalmente, água com menos impurezas em seu processo produtivo.
Mas, vale destacar que mesmo com o aumento na demanda de consumo de
água, o que se percebe é qu e a quantidade disponível desse recurso permanece
inalterada. Dessa forma, o que se tem, com o aumento do consumo de água é a
qualidade desse recurso, que passa a ser encontrado em condições inferiores ao
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que se deseja. Isso se dá, uma vez que a capacidade de autodepuração dos
mananciais não tem a capacidade de acompanhar a elevação no fluxo produtivo.
Nesse cenário, é importante mencionar que existem alguns parâmetros e
critérios de avaliação que permitem mensurar a qualidade das águas. A mensuração
da qualidade é um parâmetro diretamente relacionado com a concentração máxima
de compostos ou elementos que podem existir na água, ou seja, a quantidade
máxima de elementos que devem estar na água para não afetar o seu uso em uma
dada finalidade.
No Brasil, existe o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), que é um
órgão responsável por realizar a classificação das águas de acordo com o seu uso.
Dessa forma, para cada classe existente o órgão determina quais são os requisitos
mínimos de qualidade que um manan cial precisa obedecer. Caso a qualidade da
água não esteja de acordo com as orientações predeterminadas, o órgão
recomenda desenvolver medidas a fim de controlar a poluição.
É importante mencionar que a poluição das águas pode ser considerada como
sendo a adição de qualquer forma de energia ou substância que altera de modo
direto ou indireto a natureza do corpo de água de modo que isso prejudique a sua
utilização. Vale destacar que existem dois modos básicos no qual uma fonte
poluente pode alcançar um corpo de água, sendo eles a poluição pontual e a
poluição difusa. A poluição pontual ocorre quando os poluentes atingem os corpos
de água de forma concentrada em um determinado espaço. Um exemplo disso é
quando os rejeitos de esgoto, provenientes de uma comunidade são transportados e
depositados em um rio.
Já a poluição não pontual ou difusa é quando os poluentes se aderem aos
corpos de água por toda a sua extensão, sendo que descobrir a sua origem não é
uma tarefa simples. Usualmente, esse fenômeno é associado às chuvas, que
tendem a chegar nesses espaços de forma intermitente, porém, as cargas difusas
podem apresentar as seguintes particularidades:
a) É difícil determinar padrões de qualidade no lançamento de efluentes.
b) Controlar a poluição precisa englobar ações acerca da área responsável por
gerar a poluição.
c) Identificar a fonte exata da poluição é algo impossível ou difícil de ser feito.
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Vale destacar que as cargas difusas podem ser originárias de várias fontes,
dentre as quais pode-se mencionar a percolação das minas abandonadas (águas
subterrâneas e superficiais), a drenagem urbana e o escoamento superficial em
áreas agrícolas. Dessa forma, as minas em operação ou abandonadas atuam como
uma grande fonte de poluição concentrada, uma vez que elas apresentam
características tanto pontuais, como difusas.
Dessa forma, as descargas nas minas podem ser definidas como sendo pontos
no interior das bacias, porém, normalmente, elas tendem a ocorrer quando existem
fontes de poluição difusa e também eventos meteorológicos. Com isso, a relação
das questões meteorológicas com a extensão das minas é o fator que faz com que
as minas sejam caracterizadas como sendo uma fonte de poluição difusa.
Com isso, ao se falar de qualidade das águas é possível afirmar que o Índice
de Qualidade das Águas (IQA) é o instrumento utilizado no Brasil para monitorar a
qualidade das águas usadas no país. O IQA surgiu nos anos de 1970, sendo ele
criado pela National Sanitation Fundation nos Estados Unidos, porém, apenas em
1975 é que ele começou a ser empregado no Brasil pela Companhia Ambiental do
Estado de São Paulo (Cetesb).
O IQA é um instrumento que foi desenvolvido para mensurar a qualidade da
água bruta a fim de que ela possa ser utilizada para abastecer a população depois
do tratamento. Por isso, grande parte dos parâmetros empregados para calcular o
IQA são provenientes dos indicadores de contaminação gerados através do
lançamento dos esgotos domésticos. Vale destacar que o IQA pode ter algumas
limitações, uma vez que o índice não leva em conta diversos fatores essenciais para
o abastecimento da população, como as substân cias tóxicas, as substâncias que
afetam as propriedades organolépticas da água e os protozoários patogênicos.
Outra questão que merece atenção no que se refere ao IQA é o fato de que ele
pode não representar a qualidade real dos recursos hídricos, pois vários parâmetros
não são considerados, como mencionado anteriormente. Por isso, ao se analisar
recursos hídricos através do IQA consegue-se avaliar a qualidade de um
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IMPORTANTE
Para ver um caso de aplicação prática do IQA na mineração, acesse:
Determinação do Índice da Qualidade da Água (IQA) de uma lagoa de
mineração, Jacareí/SP. Disponível em:
https://biblioteca.univap.br/dados/000033/0000338f.pdf.
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cuidados especiais, por exemplo, o que mostra que gerenciar tais rejeitos não é uma
tarefa simples.
Ao se falar de resíduos sólidos, gerenciá-los é uma das tarefas mais simples
quando comparadas com os resíduos líquidos, porém, executar essa atividade
necessita de altos investimentos. Usualmente, o controle dos resíduos sólidos ocorre
por meio da construção de barragens que atuam na contenção e na sedimentação
dos rejeitos.
A construção de barragens de rejeitos é algo que requer altos investimentos,
principalmente em controle ambiental, sendo que as mineradoras devem sempre
estar atentas a essa questão. Em contrapartida, essas barragens permitem a
recirculação da água, dessa forma, elas podem ser reaproveitadas ao longo do
processo após tratamento adequado.
Nesse sentido, gerir de forma eficiente os rejeitos é uma atividade essencial
nas mais variadas etapas de exploração mineral. Dessa forma, é preciso dar a
atenção devida para esses materiais nas fases de produção, sendo necessário que
eles sejam tratados de forma adequada e com segurança desde o começo da
operação até o fim da vida útil da mina. Por isso, é importante que o gerenciamento
seja feito considerando todas as questões ambientais e sociais determinadas na
legislação ao mesmo tempo em que se satisfaz as necessidades dos investidores da
empresa (gerando lucro para pagar os acionistas).
Diante disso, vale destacar que, para gerenciar os rejeitos é preciso seguir dois
princípios básicos: a disposição segura dos resíduos e o planejamento dinâmico e
criterioso de todas as ações relacionadas com a atividade de disposição na
operação. Dessa forma, é essencial falar novamente das barragens, porém, os
profissionais devem ter em mente que a construção das barragens de rejeitos é algo
contínuo e que está em pleno desenvolvimento durante todo o ciclo de vida de um
empreendimento mineiro.
Com isso, as barragens de rejeitos são estruturas dinâmicas, seja na operação,
seja na sua execução, por isso, as dimensões dos reservatórios e das barragens
são parâmetros que variam de acordo com a produção das minas. Outro ponto que
merece atenção é o fato de as operações nos depósitos de rejeitos precisarem de
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obras periódicas, bem como a aten ção para todos os fatores que podem impactar na
segurança.
Nesse sentido, os sistemas para a disposição de rejeitos são dinâmicos, sendo
que isso é uma característica que deve integrar o seu gerenciamento. Isso pode ser
relacionado ainda de forma direta com a implementação de melhorias contínuas,
pois tais particularidades precisam fazer parte da rotina desses empreendimentos.
O gerenciamento dessas estruturas precisa contemplar a estabilidade, ou seja,
é preciso obter estruturas estáveis, sendo que isso pode ser alcançado com a
realização de boas práticas operacionais. Com a execução das boas práticas
operacionais consegue-se elevar a segurança ambiental e estrutural, que são
medidas que permitem diminuir os custos a médio e a longo prazo, assim como os
impactos ambientais.
Para assegurar que o gerenciamento de rejeitos seja efetivo é importante
realizar estudos a fim de compreender as características desses insumos. Além
disso, ao se conhecer esses materiais consegue-se beneficiar a comunidade, uma
vez que ela passa a conhecer melhor os recursos que lhes circundam. Por isso,
desenvolver boas práticas é algo necessário para diminuir os impactos ambientais,
sendo que isso é importante para que se possa ter processos inovadores, além de
melhorias contínuas. Outro ponto que merece destaque está associado ao
relacionamento das partes interessadas, pois essa interação deve ser harmoniosa e
transparente para garantir a efetividade das ações desenvolvidas.
Os riscos relacionados à disposição e ao transporte dos rejeitos são atividades
que necessitam ser avaliadas de forma sistemática nas fases operacionais e de
projeto. É importante buscar meios de diminuir e gerenciar os riscos para garantir
que se possa implementar e desenvolver planos de ações emergenciais englobando
órgãos governamentais reguladores e a comunidade.
É necessário, ainda, que se implemente o gerenciamento de rejeitos com o
intuito de fornecer informações suficientes para que as autoridades e as partes
interessadas possam tomar medidas caso haja emergências. Deve-se também levar
em conta as seguintes questões:
a) A conformidade com as normas e legislações pertinentes.
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ATENÇÃO
Para conhecer a importância do gerenciamento dos rejeitos na mineração, acesse:
Riscos da disposição de rejeitos da mineração e técnicas alternativas de
disposição. Disponível em:
https://www.monografias.ufop.br/bitstream/35400000/414/1/MONOGRAFIA_RiscosD
isposi%C3%A7%C3%A3oRejeitos.pdf.
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Potássio (K), o Sódio (Na), o Tungstênio (W), o Molibdênio (Mo), o Zinco (Zn), o
Cobre (Cu), o Níquel (Ni) e o Cobalto (Co).
Elementos como Ca, Mg, K e Na são usualmente encontrados na natureza em
quantidades elevadas, sendo que a sua presença é desejada para o
desenvolvimento de diversos ecossistemas. Já elementos como Mo, Zn, Ni e Co
também integram o ciclo de vida de vários organismos, porém, caso eles sejam
encontrados em quantidades mais elevadas pode haver impactos negativos na
saúde e nos ecossistemas.
Já metais como Alumínio (Al), Bismuto (Bi), Chumbo (Pb), Tálio (Tl), Mercúrio
(Hg), Ouro (Au), Estanho (Sn), Cádmio (Cd) e Prata (Ag) são tóxicos. Dessa forma,
eles não apresentam benefícios para a saúde nem para a sobrevivência da fauna e
da flora, sendo que esses metais são associados a uma série de doenças, além de
terem a capacidade de se acumular nos organismos vivos.
Diante disso, vale destacar que, normalmente, a contaminação ambiental
através dos metais pesados é proveniente de atividades agrícolas e industriais e
também do descarte inadequado de resíduos sem tratamento. É comum encontrar
facilmente em áreas industriais elementos como mercúrio, zinco, chumbo, níquel,
ferro, cromo, cádmio e arsênio. Por isso, é necessário que as empresas estejam
atentas quanto ao manejo e tratamento desses resíduos a fim de mi nimizar seus
impactos no meio ambiente e na saúde de modo geral. A tabela abaixo ilustra os
principais metais pesados gerados por alguns tipos de indústrias
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Esses métodos tendem a custar caro, sendo que é comum pequenas e médias
empresas não conseguirem utilizá-los, por isso, é preciso desenvolver estudos a fim
de viabilizar a sua utilização e, principalmente, diminuir seus custos a fim de garan tir
que todos possam utilizá-los. A seguir alguns desses métodos de tratamento de
água serão explicados.
A precipitação é um processo em que a remoção dos metais pesados se dá
por meio da alteração do pH da água utilizando produtos químicos como sais
básicos, sais ácidos, bases e ácidos. Dessa forma, quando os metais pesados são
expostos a esses agentes ocorre a precipitação, formando assim uma lama que se
deposita no fundo dos decantadores, permitindo a sua remoção posterior.
A troca iônica é um processo em que se usam resinas sintéticas para
aprisionar todos os íons metálicos existentes na água, sendo que isso se dá através
de uma reação química reversível. Com isso, as resinas tendem a acumular os
metais pesados até se saturarem com os íons dos contaminantes que foram
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sólido, uma vez que a água limpa estará no Erlenmeyer e o resíduo sólido ficará no
balão volumétrico.
Existem ainda os métodos alternativos para a retirada de metais pesados da
água, que são os processos utilizando a biomassa e os processos de biossorção. A
biomassa pode ter origem microbiana, animal ou vegetal, sendo elas classificadas
ainda em naturais ou produzidas. A biomassa natural é aquela que não sofre a
intervenção humana, enquanto a biomassa produzida é aquela oriunda das
atividades antropogênicas.
Já no que tange à remoção de metais pesados utilizando a biossorção é
possível executar esse processo de três formas distintas:
a) Com colunas de leito fluidizado, sendo que nesse caso, o biossorvente se
movimenta com a água contaminada, desse modo, consegue-se separar a água e o
biossorvente facilmente, uma vez que a água limpa fica na parte superior da colu n a,
enquanto o biossorvente saturado desce para a parte inferior.
b) Na coluna com leito fixo o biossorvente atua como um filtro, tendo uma
entrada e uma saída de água, com isso, à medida que a água en tra na coluna ela irá
sair com uma quantidade de metal pesado inferior ao que ela entrou.
c) A bioflotação, por sua vez, é um processo amplamente utilizado quando se
tem unidades convencionais de flotação. Nesse processo, basta adicionar o
biossorvente, que será responsável por aprisionar os íons metálicos, sendo que
após isso ocorre a flotação em que as partículas de biossorvente carregadas e a
solução tratada são separadas.
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IMPORTANTE
Discutir sobre as barragens se tornou um assunto essencial no Brasil e no mundo,
essa estrutura complexa apresenta algumas particularidades, para aprender mais
sobre elas, acesse:
Aplicação da lei de segurança de barragem- estudo de caso da barragem
cigana 01, Amajarí – Roraima. Disponível em: http://ufrr.br/engcivil/index.php?
option=com_phocadownload&view=category&download=203:tcc-rafael-timbo-2017-
2&id=28:tcc-2017&Itemid=336
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engenhariademinas/sites/default/files/anexos/An%C3%A1lise%20de%20estabilidade
%20de%20barragem%20de%20rejeito%20em%20planta%20industrial%20de%20Po
%C3%A7os%20de%20Caldas%20%20MG%20%20%20Branquinho%2C%20L.%20
O.%20S..pdf
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recobrimento do fundo desses locais com manta impermeável para evitar o contato
dos resíduos com o solo e a água, por exemplo, não é suficiente para a contenção
desses materiais.
Por isso, é importante realizar um estudo detalhado dos resíduos e escolher a
melhor forma de proteção dessas estruturas. Há casos especiais em que se requer o
desenvolvimento de sistemas de impermeabilização utilizando o concreto e a
alvenaria, em outros casos pode-se utilizar multicamadas para proteger as águas e o
solo. Uma outra opção é a utilização das bolsas de resíduos para gerenciar seus
resíduos, ou seja, compra-se, vende-se, troca-se e doa-se resíduos, uma vez que,
resíduos que não tem utilidade para algumas indústrias podem ser a base da cadeia
produtiva de outras empresas.
Vale destacar que existem diversas técnicas a serem empregadas para tratar
os resíduos sólidos industriais, por isso, é importante que você como profissional
saiba escolher a melhor em função das características do seu material.
Concomitantemente a isso, as empresas podem se certificar nas normas ambientais,
principalmente as do Sistema de Gestão Ambiental, que são a série 14000 da
International Organization for Standardization (ISO).
As normas da série 14000 da ISO tem como principal finalidade apontar quais
são os meios para que os processos, os produtos ou os serviços sejam sustentáveis
ambientalmente. Esses apontamentos se dão por meio do controle e do
acompanhamento de atividades por meio da implementação de procedimentos e
instruções de trabalho. Com isso, o gerenciamento dos resíduos sólidos industriais
ocorre de forma eficiente, garantindo assim o sucesso dos programas de
gerenciamento ambiental.
Vale destacar que no Brasil existe uma norma regulamentadora que trata dos
resíduos industriais, que é a Norma Regulamentadora (NR) 25. Essa NR tem como
finalidade garantir a preservação da integridade física e a saúde dos colaboradores.
Isso ocorre, pois, essa norma determina a adoção de medidas preventivas a serem
adotadas pelas empresas de modo que elas gerenciem adequadamente os resíduos
gerados no ambiente de trabalho, sendo que essas medidas vão desde a geração
do resíduo até o seu destino final.
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IMPORTANTE
Para conhecer a NR 25, acesse:
Resíduos Industriais. Disponível em:
http://trabalho.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR25.pdf.
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g) Tratamento.
h) Coleta e transporte.
i) Disposição final.
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Nesse sentido, a logística reversa atua como uma nova abordagem da logística
empresarial, tendo como intuito operacionalizar e gerenciar a volta de materiais e
bens depois da sua venda e respectivo consumo, agregando valor a eles. Desse
modo, ao falar em um contexto social, ambiental e econômico na logística reversa
afirma-se que essa ferramenta atua de modo a permitir o reaproveitamento dos
produtos depois do seu uso, com isso, diminui-se os enormes danos causados ao
ambiente devido à quantidade de bens produzidos pelas organizações.
Com isso, a logística reversa atua como uma forma de sustentabilidade, uma
vez que, os insumos recolhidos não são tratados como simples devoluções. Os bens
nesse caso adquirem outra conotação, pois passam a gerar valor à cadeia produtiva
devido ao seu descarte adequado, sua substituição, sua reciclagem, seu
recondicionamento ou sua revenda.
Dessa forma, é importante que a logística reversa seja bem administrada, uma
vez que ela pode ser o ponto chave para que as indústrias se mantenham no
mercado. Isso ocorre, pois a organização logística faz com que as empresas se
tornem mais competitivas, além de minimizar os custos com a produção, a compra
de produtos e a comercialização. Outro ponto que merece destaque é o fato de que
ela pode contribuir para que as empresas atuem em conformidade com as normas e
as legislações vigentes, garantindo que o mundo se torne mais sustentável.
Vale destacar que a aplicabilidade da logística reversa é algo que requer muito
estudo, uma vez que é preciso desenvolver ações e atividades que cumpram as
determinações existentes na PNRS. Dessa forma, compete às indústrias levantar
quais são as melhores alternativas para realizar a logística reversa e quais produtos
podem ser contemplados por ela.
É importante destacar que as atividades realizadas pela logística reversa
podem variar consideravelmente, por exemplo, é possível executar somente a
revenda de um determinado item ou então processos que envolvem diversas etapas
como inspeção, coleta, separação, entre outras coisas. Dessa forma, a logística
reversa engloba quaisquer operações relacionadas com os produtos e os materiais a
fim de promover uma recuperação sustentável.
Diante disso, é essencial identificar desde o projeto dos produtos como eles
irão voltar para a empresa, qual o caminho deve ser percorrido, como o consumidor
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Implementar a logística reversa não é algo muito simples, por isso, ela precisa
ser pensada e planejada de forma adequada a fim de que a sua implementação
ocorra de forma eficiente. Isso ocorre, pois a logística reversa não envolve apenas a
empresa que produziu o bem, ela pode englobar ainda agentes externos ao fluxo
produtivo como a sociedade, as empresas de transporte, os centros de distribuição e
as empresas de coleta.
Dessa forma, para se implementar o gerenciamento de resíduos industriais é
preciso contemplar a logística reversa, além disso deve-se conhecer os agentes
envolvidos no processo de retorno e as características dos resíduos. Com essas
medidas é possível desenvolver estratégias coerentes que permitem que os
resíduos voltem para as empresas que os fabricaram ou ainda que eles sejam
destinados para os locais adequados.
Assim, as empresas precisam estruturar seu setor de logística reversa, sendo
que isso pode ser feito com a ajuda de profissionais que tenham conhecimento
sobre resíduos sólidos. Uma outra alternativa é contratar uma empresa terceirizada
e que tenha know-how na área para auxiliar as organizações a implementarem esse
importante instrumento de sustentabilidade e que contribui para diminuir os impactos
ambientais causados pela ação humana.
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50
c) O coprocessamento.
d) A incineração.
e) A incorporação em cerâmica.
f) A lixeira.
g) A armazenagem local.
h) O landfarming.
Figura 6 – Fluxograma para escolher a melhor técnica para tratar e dispor resíduos industriais
Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas, de acordo com a convenção internacional de direitos autorais. Nenhuma
parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada, seja por meios eletrônicos ou mec ânicos , i ncl usiv e fo toc ópias o u
gravações, ou, por sistemas de armazenagem e recuperação de dados – sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas.
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Vale destacar que nem sempre a reciclagem apresenta bons resultados, uma
vez que ela é dependente do tipo de resíduo a ser reciclado, porém, ela é essencial
para diminuir a quantidade de matéria-prima a ser utilizada para a fabricação de um
bem. Desse modo, não se deixa de utilizar a matéria-prima com reciclagem, mas,
reduz-se o seu uso e empregam-se outros materiais já usados, agregando valor a
eles. É importante mencionar que a maior parte dos materiais não podem ser
reciclados para sempre, ou seja, em um determinado momento eles irão ter suas
propriedades e qualidades degradadas. Além disso, para reciclar os resíduos outros
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insumos são utilizados, como energia e água, sendo necessário avaliar a viabilidade
de se reciclar ou não.
ATENÇÃO
Além dos resíduos sólidos, as indústrias produzem resíduos líquidos, para conhecer
sobre o assunto, acesse:
Análise Química de Efluentes Líquidos Industriais. Disponível em:
https://ufsj.edu.br/portal-repositorio/File/coqui/TCC/Monografia-TCCCaroline_C
_Zanith -20162.pdf
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estruturas não sejam direcionadas para esses locais, a fim de evitar a elevação da
quantidade de líquido a ser tratado.
Outro ponto que merece atenção é a impermeabilização, sendo que ela precisa
ser executada desde o leito do aterro. Para executar essa atividade deve-se adotar
mantas plásticas resistentes a fim de evitar a contaminação do lençol freático e do
solo por meio da água das chuvas que irão percolar pelos resíduos depositados.
Na operação dos aterros destinados a receber resíduos perigosos é preciso
tomar cuidado com a operação, principalmente na etapa de disposição dos resíduos.
Isso é importante para evitar a reação entre resíduos quimicamente incompatíveis.
Quando resíduos quimicamente incompatíveis reagem, eles podem gerar
fenômenos como a polimerização violenta, a solubilização de substâncias tóxicas, a
produção de gases tóxicos e inflamáveis, a produção de fumos, a geração de calor e
explosões.
Além disso, existem outras formas de disposição de resíduos sólidos
perigosos, como o landfarming, empregando o tratamento biológico para dispor
compostos orgânicos e derivados de petróleo. Existe também a disposição nas
barragens de rejeitos, sendo que ela é usada quando se deseja dispor de resíduos
pastosos ou líquidos.
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Vale destacar que a disposição final de resíduos sólidos pode ser definida
como sendo técnicas que visam dispor esses materiais sem causar danos à
segurança, à saúde e ao meio ambiente. Existem diversas técnicas de disposição de
resíduos, porém elas devem adotar como base os princípios da engenharia para o
confinamento dos rejeitos.
Existem algumas maneiras de disposição dos resíduos industriais, sendo que
isso pode ser feito da seguinte forma:
a) Descarga no oceano.
b) Disposição em minas abandonadas.
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ambientais, danos à saúde pública entre outras coisas, dessa forma, para saber
mais sobre o tema, acesse:
Resíduos Sólidos Industriais. Disponível em: https://ufsj.edu.br/portal-
repositorio/File/coqui/TCC/Monografia-TCC-Geizimara.pdf
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REFERÊNCIAS
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VICK, S. G. Planning, Design and Analysis of Tailing Dams. New York: John
Wiley,1983.
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