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RESIDUOS SÓLIDOS
Sumário
UNIDADE 1 RESIDUOS SÓLIDOS, ORIGEM DEFINIÇÃO E
CARACTERISTICAS .................................................................................................... 4
1.1.1 Classificação................................................................................... 5
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
CAPITULO 1 INTRODUÇÃO
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RESIDUOS SÓLIDOS
1.1.1 Classificação
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RESIDUOS SÓLIDOS
a) Inflamabilidade
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RESIDUOS SÓLIDOS
b) Corrosividade
É a capacidade de transformação de um material metálico ou liga
metálica através de sua interação química ou eletroquímica com o meio onde
está exposto. As substâncias químicas contidas nas pilhas e baterias são
extremamente corrosivas nocivas ao meio ambiente e ao homem, por exemplo:
Chumbo, Zinco, Manganês e Lítio, em contato conosco podem causar dores
abdominais, disfunção renal, anemia, problemas pulmonares, sonolência,
anemia, convulsões, etc.
O resíduo é caracterizado como corrosivo (código de identificação
D002) se uma amostra representativa, dele obtida segundo a NBR 10007 –
Amostragem de resíduos apresentarem uma das seguintes propriedades:
c) Reatividade
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RESIDUOS SÓLIDOS
d) Toxicidade
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RESIDUOS SÓLIDOS
e) Patogenicidade:
I. Resíduos classe II A/ Não inertes: são aqueles resíduos que não são
enquadrados nem como resíduos perigosos (Classe I) e nem como
resíduos inertes (Classe II B), podendo apresentar propriedades como
biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água”. Pode-
se citar como exemplos: matérias orgânicas, papéis, lodos, entre
outros;
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
Características
Tipo Nome
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
Resíduos Sólidos
Das indústrias de
Domiciliar Pneus
transformação
De Poda e Capina
De portos, aeroportos,
terminais rodoviários
e ferroviários
De varrição, feiras
outros
1.3 Características
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
b) Composição gravimétrica
Traduz o percentual de cada componente do resíduo em relação à
massa total da amostra realizada. Esta característica é bastante importante
para resíduos bastante heterogêneos, como é o caso dos RSU.
A partir da composição gravimétrica do lixo, pode-se elaborar projetos
de redução, de segregação na origem e de aproveitamento dos materiais
potencialmente recicláveis, além de subsidiar a escolha do tratamento e
destinação final mais adequados aos componentes do lixo.
Assim como a quantidade, a composição dos resíduos também é
função do modo de vida da população. Pode-se ainda identificar as seguintes
variáveis como influenciadoras na heterogeneidade dos resíduos sólidos
urbanos: o número de habitantes do local, as condições climáticas, os hábitos e
costumes da população, o nível cultural dos habitantes, as varrições sazonais,
o poder aquisitivo da população, a taxa deficiência do projeto ou do programa
de coleta, o tipo de equipamento de coleta e as leis e regulamentações
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RESIDUOS SÓLIDOS
c) Massa específica
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RESIDUOS SÓLIDOS
d) Compressividade
É o grau de compactação ou a redução do volume que uma massa de
lixo pode sofrer quando compactada. Submetido a uma pressão de 4kg/cm², o
volume do lixo pode ser reduzido de um terço (1/3) a um quarto (1/4) do seu
volume original.
Analogamente à compressão, a massa de lixo tende a se expandir
quando é extinta a pressão que a compacta, sem, no entanto, voltar ao volume
anterior. Esse fenômeno chama-se empolação e deve ser considerado nas
operações de aterro com lixo.
e) Temperatura
Parâmetro físico que indica o balanço de energia térmica na massa de
lixo, em geral, menores temperaturas significam menor atividade microbiológica
e menores taxas de conversão do material orgânico presente nos RSU através
da ação bioquímica de microrganismos. A temperatura é de grande importância
para promover a degradação biológica, já que afeta tanto o crescimento de
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RESIDUOS SÓLIDOS
Onde:
K = coeficiente de permeabilidade;
C = fator de forma, adimensional;
d = dimensão média dos poros;
γ = massa específica da água;
µ = viscosidade dinâmica da água;
k = permeabilidade intrínseca ou específica;
Valores de Cd2 = k em aterros sanitários: direção vertical 10 -11 a
10-12 m2 e 10-10 m2 na direção horizontal.
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RESIDUOS SÓLIDOS
c) Composição química
A composição química consiste na determinação dos teores de cinzas,
matéria orgânica, carbono, nitrogênio, potássio, cálcio, fósforo, resíduo mineral
total, resíduo mineral solúvel e gorduras.
e) Teor de umidade
Teor de umidade representa a quantidade de água presente no lixo,
medida em percentual do seu peso. Este parâmetro se altera em função das
estações do ano e da incidência de chuvas, podendo-se estimar um teor de
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RESIDUOS SÓLIDOS
Em que:
H = teor de humidade em % ;
W = peso da amostra intacta, g ;
d = peso da amostra após desidratação a 105ºC, g.
a) Biodegradabilidade
A biodegradabilidade da fração orgânica é frequentemente medida
através do conteúdo de sólidos voláteis, determinado pela queima acima de
550 ºC, contudo os resultados podem ser, por vezes, enganosos, pois
determinados produtos altamente voláteis são pouco biodegradáveis.
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RESIDUOS SÓLIDOS
b) Odores
Odores surgem de resíduos sólidos quando se verifica o
armazenamento por períodos relativamente longos no intervalo da geração “in
loco” e a coleta, nas estações de transbordo e nos aterros sanitários. Essas
ocorrências tornam-se significativas em locais de clima tropical, como no Brasil.
A formação de odores resulta da decomposição anaeróbia de
componentes biodegradáveis. Por exemplo, sob condições anaeróbias, o sulfato
pode ser reduzido a sulfeto, que posteriormente combina com o hidrogênio para
formar H2S.
Os íons sulfeto podem também combinar com sais metálicos, tais como
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RESIDUOS SÓLIDOS
c) Moscas
A procriação de moscas é um problema constante em países como o
Brasil, portanto são muito importantes considerações sobre o armazenamento,
principalmente no local de origem.
As moscas podem se desenvolver em menos de duas semanas após a
postura de ovos. Dentro deste ponto vista, o período em que ocorre a formação
da pulpa no aterro sanitário pode ser inferior ao período de desenvolvimento (9 a
11 dias), uma vez que o período de armazenamento desde sua geração (ou às
vezes antes) até sua disposição no aterro, podem ser elevados. Na Tabela 1.3 é
mostrado o desenvolvimento das moscas domésticas, a partir da postura.
Fase Tempo
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 1
(Enade 2011) Os resíduos da construção civil (RCC) Classe A, são
aqueles que apresentam características para reutilização e reciclagem na
forma de agregados (miúdo e graúdo) que podem ser utilizados em concretos,
argamassas e em pavimentação. A reciclagem desses resíduos, além de ser
promovida em instalações permanentes, pode ser realizada no próprio canteiro,
utilizando equipamentos móveis. Essa abordagem remete à execução dos
processos de britagem e peneiramento no próprio local de produção dos
resíduos e de utilização do agregado reciclado logo que é processado.
PORQUE
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 2
(Enade 2010) Um tecnólogo em gestão ambiental é contratado por
uma pequena indústria que gera, em seu processo produtivo, alguns tipos de
resíduos sólidos. Ao elaborar o plano de gerenciamento de resíduos sólidos,
ele recorre à NBR 10 004/2004.
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 3
a) A
b) B
c) C
d) D
e) E
QUESTÃO 4
O acúmulo de materiais tóxicos e a diminuição da qualidade do ambiente, está
relacionado a:
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 5
Os resíduos sólidos urbanos, gerados nas residências de uma comunidade
típica urbana, conhecidos como lixo, são constituídos em sua maioria,
fundamentalmente por, com exceção de:
a) Produtos químicos não biodegradáveis
b) Papeis e papelão
c) Matéria orgânica
d) Vidros e metais
e) Plásticos em geral.
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RESIDUOS SÓLIDOS
GABARITO
1)C
2)E
3)C
4) D
5) A
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RESIDUOS SÓLIDOS
a. Tratamento Mecânico
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b. Tratamento Bioquímico
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c. Tratamento Térmico
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RESIDUOS SÓLIDOS
a) Reciclagem de RSU
Segundo o IBAM (2014), a descaracterização e o beneficiamento
industrial de materiais presentes nos RSU como: papeis, plásticos, vidros e
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RESIDUOS SÓLIDOS
Um exemplo disso diz respeito ao aço, uma vez que existem mais de
30.000 graduações desta liga que não são intercambiáveis, e algumas dessas
graduações altamente especializadas devem ser produzidas a partir de fontes
virgens, a fim de se garantir o conteúdo químico em quantidades necessárias.
Quando o aço é produzido a partir de sucata, a utilização do material
resultante é limitada.
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b) Coleta seletiva
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c) Compostagem
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d) Incineração
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CAPITULO 3 TRATAMENTOS DE
RESIDUOS ESPECIAIS
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b) Resíduos industriais
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RESIDUOS SÓLIDOS
c) Pilhas e baterias
As baterias e pilhas comportam-se como usinas portáteis, que
transformam energia química em energia elétrica. As baterias e pilhas podem
ser classificadas de várias maneiras de acordo com o formato, o tamanho, se é
aberta ou fechada, se é removível ou montada fixa em um aparelho, a
finalidade a que se destina, o sistema químico utilizado para produzir
eletricidade, de acordo com sua aplicação e uso, etc. Além disso, podem ser
divididas em primárias (descartáveis) e secundárias (recarregáveis).
Dentre as inúmeras pilhas e baterias primárias comercializadas, as de
destacam no mercado nacional são as secas do tipo zinco-carbono. São
produzidas em dimensões padronizadas internacionalmente nas formas
cilíndricas, tipo botão e tipo moeda. O termo ‘seca’ é utilizado, pois o eletrólito
está em estado pastoso, e não líquido.
As pilhas/baterias secundárias que dominam o mercado nacional são:
chumbo-ácido (Pb-ácido), niquel-cádmio (Ni-Cd), níquel-hidreto metálico (Ni-
MH) e íons lítio (Li-íon).
Como alternativa ao descarte, há os processos de reciclagem dos
metais e outros materiais presentes nas pilhas e baterias. As tecnologias para
a reciclagem de pilhas e baterias começaram a ser pesquisadas e
desenvolvidas na década de 80. Atualmente, são três as tecnologias aplicadas
na reciclagem de pilhas e baterias:
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RESIDUOS SÓLIDOS
I. Mineralúrgica
Baseada em operações de tratamento de minérios: A reciclagem
envolve somente processos físicos de separação ou concentração dos
materiais que compõem as baterias. Esta tecnologia é aplicada, principalmente
para baterias industriais de grande porte, sendo os materiais posteriormente
recuperados por outros processos.
A reciclagem mineralúrgica se inicia pela remoção do eletrólito da
bateria, quando este é líquido. Em seguida, é realizada a desmontagem do
invólucro da bateria para a remoção de plásticos e isolantes. Quando possível,
retira-se também os eletrodos e placas. Assim, mesmo sendo limitada quanto
aos resultados, esta tecnologia pode baratear, substancialmente, o custo dos
processos subsequentes.
II. Hidrometalúrgica
A reciclagem, consiste na dissolução ácida ou básica dos metais
existentes nas pilhas e baterias, previamente moídas. Uma vez em solução, os
metais podem ser recuperados por:
o precipitação – variando-se o pH da solução;
o extração por solventes – aplicando-se diferentes solventes, que
se ligam com íons metálicos específicos, separando-os da solução.
Posteriormente, recuperam-se os metais por eletrólise ou por precipitação.
Em muitos casos, o mercúrio é removido previamente por
aquecimento. Neste processo é utilizado menor quantidade de energia quando
comparado ao processo pirometalúrgico. Contudo, ele gera resíduos que
precisam ser tratados posteriormente.
III. Pirometalúrgica
Esta tecnologia consiste na aplicação de altas temperaturas para a
recuperação dos metais das pilhas e baterias. Posteriormente ao tratamento de
minérios, onde são separados os componentes metálicos e não metálicos. Os
componentes metálicos são aquecidos a temperaturas específicas (superiores
a 1000ºC). Nesse processo ocorre a destilação de mercúrio, zinco, cádmio e
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RESIDUOS SÓLIDOS
d) Resíduos radioativos
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
e) Resíduos hospitalares
Para que os resíduos hospitalares sejam devidamente tratados é
necessário que o processo de tratamento seja efetuado de acordo com as
características dos resíduos e tendo em conta custos económicos e impactos
ambientais.
Assim sendo, para que se determine que processo deve ser usado
para o tratamento de determinado tipo de resíduos deve ter-se em conta a
capacidade do mesmo reduzir grandemente o número de microrganismos, a
fim de que a saúde pública não seja posta em risco.
É, ainda, necessário que a escolha do processo tenha em conta que a
intenção é tornar os objetos mais perigosos (por exemplo os cortantes) em
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RESIDUOS SÓLIDOS
I. Incineração
Os resíduos sólidos são submetidos a uma gaseificação, após a qual,
através de reações de oxidação, são obtidos, sobretudo, dióxido de carbono e
água. Dessa gaseificação resultam algumas matérias particuladas indesejáveis
que posteriormente têm que passar por uma combustão a 1100°C, em filtros
cerâmicos, na presença de oxigénio em excesso de forma a garantir que todos
os materiais são eliminados.
Durante o processo de combustão formam-se cinzas que, dependendo
da sua composição, poderão sair sob a forma de cinzas residuais (ou escórias)
ou sob a forma de matéria particulada em suspensão nos gases de combustão.
Estas últimas terão de ser eliminadas por um tratamento específico. O
tratamento por incineração apresenta custos elevados, assim, é importante
recorrer a outras tecnologias sempre que possível.
II. Desinfeção
É um método alternativo à incineração. Esta pode ser:
o Química
É utilizada, maioritariamente, para a descontaminação de resíduos com
sangue, de resíduos provenientes de laboratórios de microbiologia e, ainda, de
líquidos orgânicos. Esta desinfeção é feita através de vários processos que
envolvem os resíduos em soluções desinfetantes e germicidas. É realizada,
também, uma trituração (antes ou depois dos resíduos serem envolvidos nas
soluções) e uma compactação;
o Térmica
Pode ocorrer através da autoclavagem ou de micro-ondas. A
autoclavagem é definida como “um tratamento bastante usual que consiste em
manter o material contaminado a uma temperatura elevada e em contato com
vapor de água, durante um período de tempo suficiente para destruir potenciais
agentes patogénicos ou reduzi-los a um nível que não constitua.
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RESIDUOS SÓLIDOS
f) Lâmpadas fluorescentes
Pelo menos doze elementos presentes em lâmpadas que podem
originar impactos ambientais. A saber: mercúrio, antimônio, bário, chumbo,
cádmio, índio, sódio, estrôncio, tálio, vanádio, ítrio e elementos de terras raras
(ETR). Todos os estudos referentes ao impacto ambiental das lâmpadas
mencionam-se em seguida apenas o mercúrio e o sódio. Visto que são os que
têm mais relevância quantitativa nas lâmpadas.
Por causa de sua elevada toxicidade e da dificuldade em se proceder
ao seu controle ambiental, as lâmpadas fluorescentes devem ser recicladas ou
gerenciadas como se fossem lixo tóxico.
Através da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os fabricantes de
lâmpadas são obrigados a implantarem o sistema de logística reversa. Bem
como, a destinação final ambientalmente adequada para as lâmpadas.
g) Pneus
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RESIDUOS SÓLIDOS
lixo, são similares aos resíduos domésticos e podem ser manuseados pelos
sistemas de coleta municipal.
Outros resíduos, geralmente resíduos das alíneas (a) e (b), deveriam
ser classificados como resíduos perigosos devido à sua toxicidade,
inflamabilidade ou outras propriedades físicas ou químicas. Estes resíduos
perigosos demandam controles regulatórios mais rigorosos durante o seu ciclo
de vida, exatamente como os resíduos similares gerados em terra.
Uma estratégia interportuária, basicamente, implica em que os
resíduos possam ser recebidos em todos os portos, sendo posteriormente
transportados a uma usina central de tratamento.
Uma estratégia como esta pode ser mais econômica do que o
fornecimento de instalações para tratamento em cada porto. Uma estratégia
interportuária pode ser aplicável em dois níveis:
o no nível regional, com a cooperação entre os portos de países
vizinhos;
o no nível local, com a cooperação entre os portos de um mesmo país.
Os fatores que podem levar a uma estratégia interportuária, na qual os
portos realizam uma ação articulada para fornecer instalações para recepção e
tratamento, incluem as quantidades de resíduos recebidos, os custos, as
exigências do país para instalações de disposição, e/ou tipos de tratamento e
disposição necessários.
Por exemplo, as quantidades de resíduos perigosos normalmente
tendem a ser relativamente pequenas, enquanto que o nível de especialização
e o custo de tratamento para lidar com estes resíduos é relativamente elevado.
Assim, o fornecimento de uma instalação de tratamento (por ex., um
incinerador) em cada porto pode não ser economicamente viável ou prático,
mas uma instalação central que atenda a mais de um porto poderia demonstrar
ser viável.
Outro exemplo é a recepção de resíduos oleosos gerados em navios,
que podem ser transportados a uma usina central de tratamento para serem
processados, juntamente com os resíduos oleosos originados em terra.
Algumas características de uma estratégia interportuária são:
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
tratamento de tais resíduos pode ser possível de ser realizada pelo terminal ou
pela indústria sem modificações ou ampliações significativas.
Por outro lado, o manuseio do tanque sujo de óleo pode demandar
uma grande – e, portanto, onerosa – capacidade de tanque e será difícil
receber estes resíduos sem modificações significativas. No caso de terminais
múltiplos, utilizados por muitas indústrias, existirá uma variedade muito maior
de resíduos.
Ainda assim, valeria a pena explorar a opção das indústrias
processarem os resíduos que estão intimamente relacionados aos seus
processos de produção. Mesmo que os terminais possam vir a receber e
processar resíduos, dever-se-ia reconhecer que eles geralmente não estão
adequadamente equipados para receber e processar resíduos não diretamente
relacionados à carga carregada ou descarregada.
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RESIDUOS SÓLIDOS
O motor não deve ser levado a alta rotação para apressar o ciclo de
compactação, devendo existir um dispositivo automático de aceleração,
sempre operante. Veículos mais modernos e silenciosos, talvez até elétricos,
serão necessários no futuro, para atender às crescentes reclamações da
população, especialmente nos grandes centros urbanos.
O aumento ou diminuição da população, as mudanças de
características de bairros e a existência do recolhimento irregular dos resíduos
são alguns fatores que indicam a necessidade de redimensionamento dos
roteiros de coleta. Vários elementos devem ser considerados:
• Guarnições de coleta;
• Equilíbrio dos roteiros;
• Local de início da coleta;
• Verificação da geração do lixo domiciliar;
• Cidades que não dispõem de balança para pesagem do lixo;
• Traçado dos roteiros de coleta.
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 1
O manejo de Resíduos em Serviços de Saúde (RSS) foca aspectos internos
e externos ao estabelecimento, indo desde a geração até a disposição final
desses resíduos. A separação dos resíduos no momento e no local de sua
geração, segundo características físicas, químicas, biológicas, seu estado
físico e riscos envolvidos, denomina-se:
a) coleta
b) tratamento
c) segregação
d) armazenamento
e) acondicionamento
QUESTÃO 2
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RESIDUOS SÓLIDOS
Questão 3
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 4
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 8
QUESTÃO 9
a) controlado.
b) sanitário.
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RESIDUOS SÓLIDOS
c) livre.
d) de pântano.
e) plano.
QUESTÃO 10
A compostagem é o processo biológico de decomposição e de reciclagem
da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal,
formando um composto. Sobre o assunto, analise as afirmativas abaixo:
I – Na decomposição dos resíduos orgânicos através da compostagem,
ocorre a formação de CO2, H2O e biomassa (húmus).
II – Uma das vantagens da compostagem é que ocorre a eliminação de
todos os patógenos presentes nos resíduos.
III – O processo ocorre em fases: mesofílica, termofílica e maturação.
IV – Os organismos, a temperatura, a umidade e a aeração são os
principais fatores que interferem no processo de compostagem.
Estão corretas:
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e IV
c) Apenas I, II e a III
d) Apenas I, III e a IV.
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RESIDUOS SÓLIDOS
GABARITO
1) C
2) C
3) D
4) A
5) C
6) E
7) B
8) A
9) B
10) D
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RESIDUOS SÓLIDOS
UNIDADE 3 GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
6) Resíduos volumosos
» Promover a discussão da responsabilidade compartilhada com
fabricantes e comerciantes de móveis, e com a população consumidora;
» Promover o incentivo ao reaproveitamento dos resíduos como
iniciativa de geração de renda;
» Incentivar a identificação de talentos entre catadores e sensibilizar
para atuação na atividade de reciclagem e reaproveitamento, com capacitação
em marcenaria, tapeçaria etc., visando a emancipação funcional e econômica;
» Promover parceria com o Sistema “S” (SENAC, SENAI) para oferta
de cursos de transformação, reaproveitamento e design.
7) Resíduos verdes
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RESIDUOS SÓLIDOS
9) Resíduos eletroeletrônicos
» Criar “Programa de Inclusão Digital” local que aceite doações de
computadores para serem recuperados e distribuídos a instituições que os
destinem ao uso de comunidades carentes.
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 1
O lixo domiciliar, comercial e público é de responsabilidade de qual poder?
a) Industrial
b) Estadual
c) Municipal
d) Comercial
e) Federal
QUESTÃO 2
QUESTÃO 3
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 4
A ordem correta de atuação para o gerenciamento de resíduos e a mais
favorável ao meio ambiente, segunda a Política Nacional de Resíduos Sólidos
é:
a) reduzir, reutilizar, reciclar, tratar e dispor.
b) dispor, tratar, reduzir, reutilizar e reciclar.
c) reciclar, dispor, tratar e reduzir e reutilizar.
d) tratar, reutilizar, dispor, reduzir e reciclar.
e) tratar, reciclar, reduzir, dispor e reutilizar
QUESTÃO 5
Com relação ao gerenciamento dos resíduos sólidos, é incorreto dizer que:
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RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 6
QUESTÃO 7
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
GABARITO
1) C
2) B
3) A
4) A
5) D
6) E
7) C
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
Resolução
2008
CONAMA 401 art. 18, art. 33,
Pilhas e Baterias
Resolução CONAMA 401 II
2010
CONAMA 424
Resolução art. 2º, art. 33,
Pneus 2009
CONAMA 416 VIII*** III
Fonte: Elaborado própria a partir da classificação disponível no sítio eletrônico do MMA (BRASIL, 2014) e interpretação
das normas citadas.
(*): apesar de não possuir dispositivo que trate tacitamente da logística reversa,
entende-se que a Resolução foi elaborado consoante a lógica que se encontra
na gênese desse instrumento. Merece destaque o art. 6º, § 5o As empresas
produtoras e comercializadoras de agrotóxicos, seus componentes e afins, são
responsáveis pela destinação das embalagens vazias dos produtos por elas
fabricados e comercializados, após a devolução pelos usuários, e pela dos
produtos apreendidos pela ação fiscalizatória e dos impróprios para utilização
ou em desuso, com vistas à sua reutilização, reciclagem ou inutilização,
obedecidas as normas e instruções dos órgãos registrantes e sanitário-
ambientais competentes. (Incluído pela Lei nº 9.974, de 2000)
(**): da mesma forma que a Lei de Agrotóxicos, não há uma previsão tácita,
mas pode-se, claramente, interpretar que essa lógica permeia toda a
Resolução 362. Cite-se, por exemplo, o art. 7º: “Os produtores e importadores
são obrigados a coletar todo óleo disponível ou garantir o custeio de toda a
coleta de óleo lubrificante usado ou contaminado efetivamente realizada, na
proporção do óleo que colocarem no mercado”.
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
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RESIDUOS SÓLIDOS
130
RESIDUOS SÓLIDOS
131
RESIDUOS SÓLIDOS
132
RESIDUOS SÓLIDOS
133
RESIDUOS SÓLIDOS
134
RESIDUOS SÓLIDOS
135
RESIDUOS SÓLIDOS
136
RESIDUOS SÓLIDOS
137
RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 1
Um dos grandes desafios sanitários e ambientais da atualidade é a
destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos, cujo aumento decorre,
dentre outros fatores, do processo de expansão e urbanização dos municípios.
Neste contexto, entrou em vigor, em 02 de agosto de 2010, a Lei nº 12.305,
instituindo a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus
princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à
gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, às responsabilidades
e os instrumentos econômicos aplicáveis. Em relação ao tema, assinale a
alternativa incorreta:
QUESTÃO 2
138
RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 3
139
RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 4
140
RESIDUOS SÓLIDOS
QUESTÃO 5
a) I, II e III.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I e II, apenas.
e) I, apenas.
141
RESIDUOS SÓLIDOS
GABARITO
1)D
2)A
3)B
4)A
5)B
142