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PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos


Plano de Coleta Seletiva
Plano de Educação Ambiental
Plano de Recuperação de Área Degradada
VAZANTE/MG

PLANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL – PEA

Apoio Técnico

Comitê Diretor
Grupo de Sustentação

1
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Realização

Apoio Técnico
Comitê Diretor
Grupo de Sustentação

Parceiro Técnico

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

SUMÁRIO
1. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PGIRS ............................................................................ 5
1.1. Objetivos ............................................................................................................................. 5
1.1.1. Geral ................................................................................................................................... 5
1.2. Específicos .......................................................................................................................... 6
2. PARTICIPAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO SOCIAL NO PEA – O GTEA ................................ 7
2.1. Contextualização e Diretrizes para Elaboração do PEA pelo GTEA ................................. 8
2.2. Entrega da Versão Preliminar do PEA ao GTEA ............................................................. 10
2.3. Discussão e Validação da Versão Preliminar do PEA ..................................................... 10
2.4. Apresentação da Proposta do PEA às Diretoras das Unidades de Ensino ..................... 11
3. CONCLUSÃO: PARTICIPAÇÃO NA ELABORAÇÃO DO PEA........................................ 12
4. O PLANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ......................................................................... 13
4.1. Manejo Diferenciado ......................................................................................................... 13
4.2. A Parceria entre Professores, Alunos, Agentes Comunitários de Saúde e Famílias ....... 14
4.3. Estrutura Organizacional da Educação Ambiental: Núcleos de Educação Ambiental –
NEA (s) 15
4.3.1. Coordenação e Funcionamento dos Núcleos de Educação Ambiental ........................... 16
4.4. Público Alvo ...................................................................................................................... 17
5. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO .................................................................. 17
5.1. Fase I – Estabelecimento de Parcerias ............................................................................ 18
5.2. Fase II – Treinamento e Capacitação............................................................................... 19
5.3. Fase III – Detalhamento e Aplicação de Projetos, Programas e Ações (Atividades) ...... 19
5.4. Fase IV – Monitoramento ................................................................................................. 27

LISTA DE QUADROS
Quadro 1. Participantes da 1ª Reunião do Grupo Temático em Educação Ambiental – GTEA............. 7
Quadro 2. Histórico de Participação e Produção do GTEA .................................................................... 8
Quadro 3. Diretrizes Estabelecidas pelo GTEA para Desenvolvimento do PEA .................................... 9
Quadro 4. Equipe de cada Unidade Básica de Saúde ......................................................................... 14
Quadro 5. Núcleos de Educação Ambiental ......................................................................................... 16
Quadro 6. Público Alvo .......................................................................................................................... 17
Quadro 7. Atribuições dos Possíveis Parceiros .................................................................................... 18
Quadro 8. Fase 3 – Atividades Propostas: Público Alvo 1 (1º ao 5º) ................................................... 21
Quadro 9. Fase 3 – Atividades Propostas: Público Alvo 1 (6º ao 9º – ensino fundamental) e (1º ao 3º –
ensino médio) ........................................................................................................................................ 22
Quadro 10. Fase 2 – Atividades Propostas: Público Alvo 1, 2 e 3 ....................................................... 26
Quadro 11. Indicadores ......................................................................................................................... 28
Quadro 12. Padrão de cores para resíduos. Resolução CONAMA 275. .............................................. 38
Quadro 13. Roteiro para Diagramação do Álbum de Figurinhas .......................................................... 40

LISTA DE ANEXOS

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Anexo 1. Apresentações – Histórico de Reuniões GTEA ..................................................................... 33


Anexo 2. Listas de Presença – Reuniões GTEA .................................................................................. 34
Anexo 3. Subsídios PEA: Aprender a Separar e Destin ....................................................................... 35
Anexo 4. Subsídio PEA: Álbum de Figurinhas ...................................................................................... 39
Anexo 5. Questionário sobre Temática Resíduos Sólidos .................................................................... 42
Anexo 6. Conhecer o Catador ............................................................................................................... 44
Anexo 7. Projeto Sabão ........................................................................................................................ 47

LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Ordem de Prioridade da Lei 12.305/2010 – PNRS.................................................................. 5
Figura 2. Manejo diferenciado de resíduos sólidos............................................................................... 14
Figura 3. Estratégia Municipal para Educação Ambiental: Professores, Alunos, ACS, Famílias ......... 15
Figura 4. Sugestão de Constituição dos NEA (s).................................................................................. 16
Figura 5. Fases do Plano de Educação Ambiental ............................................................................... 17

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1. A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO PGIRS

Projetos, programas e ações em educação ambiental devem, por lei, fazer


parte do PGIRS. O Plano de Educação Ambiental, PEA, cumprirá o conteúdo
mínimo do PGIRS (Plano de Gestão integrada de Resíduos Sólidos) estabelecido
pela Lei Federal 12.305/2010, em artigo transcrito a seguir.

Art. 19. O plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos tem o seguinte conteúdo
mínimo: Inciso X. Programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a
redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.

Conforme § 1º do artigo 77 do Decreto 7.404/2010 que regulamentos a Lei


12.305/2010, o PEA, na gestão dos resíduos sólidos, obedecerá às diretrizes gerais
fixadas na Lei Nº 9.795, de 1999, no Decreto Nº 4.281, de 25 de junho de 2002, bem
como às regras específicas estabelecidas na Lei Nº 12.305, de 2010 e no Decreto
que a regulamentou. Fundamentalmente, este PEA seguirá as diretrizes do Grupo
Temático em Educação Ambiental, cujo objetivo é o aprimoramento do
conhecimento, dos valores, dos comportamentos e do estilo de vida relacionados à
gestão e o gerenciamento dos resíduos.

1.1. Objetivos

1.1.1. Geral

O objetivo fundamental
estabelecido pela Lei
12.305/2010, trazido para o
Plano de Educação
Ambiental, é a ordem de
prioridade para a gestão dos
resíduos, que deixa de ser
voluntária e passa a ser
obrigatória: não geração,
redução, reutilização,
reciclagem, tratamento dos
resíduos sólidos e disposição
final ambientalmente
adequada dos rejeitos. Figura 1. Ordem de Prioridade da Lei 12.305/2010 – PNRS
Fonte. GERES

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1.2. Específicos

Trazidos pela art. 77 do Decreto 7.404/2010, que regulamentou a Lei


12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos), são objetivos específicos do
PEA:
I. Incentivar atividades de caráter educativo e pedagógico, em colaboração
com entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;
II. Promover a articulação da educação ambiental na gestão dos resíduos
sólidos com a Política Nacional de Educação Ambiental;
III. Realizar ações educativas voltadas aos fabricantes, importadores,
comerciantes e distribuidores, com enfoque diferenciado para os
agentes envolvidos direta e indiretamente com os sistemas de coleta
seletiva e logística reversa;
IV. Desenvolver ações educativas voltadas à conscientização dos
consumidores com relação ao consumo sustentável e às suas
responsabilidades no âmbito da responsabilidade compartilhada de que
trata a Lei nº 12.305, de 2010;
V. Apoiar as pesquisas realizadas por órgãos oficiais, pelas universidades,
por organizações não governamentais e por setores empresariais, bem
como a elaboração de estudos, a coleta de dados e de informações
sobre o comportamento do consumidor brasileiro;
VI. Elaborar e implementar planos de produção e consumo sustentável;
VII. Promover a capacitação dos gestores públicos para que atuem como
multiplicadores nos diversos aspectos da gestão integrada dos resíduos
sólidos; e
VIII. Divulgar os conceitos relacionados com a coleta seletiva, com a logística
reversa, com o consumo consciente e com a minimização da geração de
resíduos sólidos.

Conforme apresentado no prognóstico os programas, projetos e ações em


educação ambiental foram concebidos pelo Grupo Temático em Educação
Ambiental.

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2. PARTICIPAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO SOCIAL NO PEA – O GTEA

A estratégia de mobilização para elaboração do PEA fundamentou-se na


organização do Grupo Temático em Educação Ambiental, GTEA. Anteriormente a
sua montagem, foram identificadas pessoas, instituições, empresas (com iniciativas
em atividades relacionadas à educação ambiental). Este assunto foi tratado no
Diagnóstico do PGIRS, Capítulo II, Aspectos Gerais, item 8. A partir dessa primeira
abordagem (conhecimento de pessoas, instituições, empresas e ações), foram
listadas as pessoas para constituição e participação do GTEA, conforme
sistematizado no Quadro 1.

Quadro 1. Participantes da 1ª Reunião do Grupo Temático em Educação Ambiental – GTEA

Item Participante Instituição


1 Ana Cláudia Monteiro de Morais Secretaria da Educação, SEV
2 Rosa Maria dos Santos CESA
3 Jesué Alves Moreira Unidade de Ensino Superior
4 Lúcia Corrêa Ferreira EE Cândido Ulhoa
5 Roberta Machado Guimarães EE Carolina Silva
6 Cássia Solange Silva CESA
7 Adriana Alves de Oliveira Bairro Serra Dourada
8 Marli Rodrigues da Fonseca EE Juscelino Kubistcheck
9 Crisna Rodrigues EE Pedro Pereira Guimarães
10 Carlos Roberto Pereira de Assis Secretaria da Educação
11 Joana Darc de Amorim Vazante Sul
12 Sabrina Fernandes Meira NEXA Resources
13 Sara Reis Silva Nossa Senhora de Fátima
14 Jeancarlo Guimarães Rodoalho Secretário de Educação
15 Rodolfo Romaniello Cardoso Nossa Senhora de Fátima
16 Gilson Corrêa Ferreira Secretário de Meio Ambiente

Fonte. Consultoria

Assim configurado, o GTEA reuniu-se em três ocasiões para discussão do


projeto de educação ambiental, constituindo o histórico de participação e produção
apresentado no Quadro 2.

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Quadro 2. Histórico de Participação e Produção do GTEA

Item Reunião Histórico


1 08.08.2018 Contextualização e Diretrizes para Elaboração do PEA pelo GTEA
1
2 18.09.2018 Entrega da Versão Preliminar do PEA ao GTEA
3 25.09.2018 Discussão e Validação da Versão Preliminar do PEA
4 17.10.2018 Apresentação da Proposta do PEA às Diretoras das Unidades de Ensino

Fonte. Consultoria

As apresentações utilizadas nestas reuniões encontram-se sistematizadas no


Anexo 1. Apresentações – Histórico de Reuniões GTE e as listas de presença,
organizadas no Anexo 2. A seguir, detalha-se cada uma das reuniões do histórico
acima.

2.1. Contextualização e Diretrizes para Elaboração do PEA pelo GTEA

A reunião de 08 de agosto de 2018 ocorreu no CDL, as 15 h. O encontro foi


iniciado por uma apresentação formatada em slides, constante do Anexo 1 (slides 1
a 22), em que foram destacados:

1. Aspectos da Lei 12.305/2010;


2. Geração de resíduos em Vazante;
3. Diagnóstico das reuniões comunitárias;
4. Horizonte do PGIRS;
5. Manejo diferenciado;
6. Participantes do GTEA;
7. Registro fotográfico (demandas por educação ambiental);
8. Metodologia para discussão das diretrizes para o plano de educação
ambiental.

1
Não foi realizada reunião específica para a entrega do documento, tendo sido o mesmo enviado por
e-mail aos integrantes do GTEA.
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Nesta 1ª reunião, o GTEA concebeu as diretrizes para os projetos, programas


e ações em educação ambiental. Elas estão sistematizadas no Quadro 3 e foram
agrupadas em 14 diretrizes. Foi a partir desta participação direta do GTEA que o
Plano de Educação Ambiental. Frise-se: o PEA seguiu ipisis litteris esse conjunto de
diretrizes. Trata-se de um trabalho arraigado na realidade local. Reflete a posição
dos educadores, de quem realiza e enfrenta os desafios diários. Expressou a
participação direta do GTEA na concepção do PEA. O conjunto de diretrizes foi
sistematizado no Quadro 3.

Quadro 3. Diretrizes Estabelecidas pelo GTEA para Desenvolvimento do PEA

Item Diretrizes
Pontos de coleta nas escolas; Plano piloto de criar um LEVO (local de entrega voluntária)
1
em uma comunidade “X”;
Respeitar o perfil de cada comunidade e/ou localidade (estratos sociais diferentes);
2
Campanha deve ser muito bem feita; Educação ambiental cognitiva já é realizada;
3 Embalagens de Agrotóxicos: Bonificação ao produtor pela devolução de embalagens;
Aproveitamento da Semana da Virada da Educação, Semana da Educação Ambiental, Dia
D (15.09) (e outras semanas, paradas):
• Distribuição de cartilhas com os principais problemas, de forma objetiva, como forma de
4
respaldo escrito das ações;
• Ações específicas na orla do Pamplona;
• Stands relacionados à gestão diferenciada;
Estrutura para coleta seletiva: A população separa os materiais. Entretanto, a atual forma de
5
coleta mistura os materiais separados juntamente com os resíduos úmidos e rejeitos;
Estímulo à produção de sabão em forma associativa; voluntária; Recuperar a iniciativa da
6 NEXA que forneceu máquina para esta finalidade; Conhecer o projeto da NEXA relacionado
à coleta de óleo;
7 Levar os alunos de porta em porta para sensibilização da comunidade; gincanas; jogos;
8 Produção de áudios relacionados à gestão diferenciada para veiculação na rádio
Produção de audiovisuais relacionados à gestão diferenciada para veiculação em grupos de
9
WHATS APP;
10 Criação (na escola) de um grupo de multiplicadores;
11 Coleta de remédios pelas ACS (s);
12 Conscientização do pessoal de cavalgada e festas de carros de bois;
13 Explorar os caminhões de coleta com imagens e sons relacionados à educação ambiental;
Calendário ecológico ambiental para todas as escolas (encaixar o calendário da NEXA no
14
calendário escolar);

Fonte. Consultoria

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A Foto 1 a seguir ilustra a 1ª reunião do GTEA.

Foto 1. 1ª Reunião do Grupo Temático em Educação Ambiental


Fonte. Consultoria

2.2. Entrega da Versão Preliminar do PEA ao GTEA

Entre 08 de agosto de 17 de setembro, a partir das diretrizes do grupo, o PEA


foi desenvolvido e compilado em versão preliminar e entregue ao Secretário
Municipal de Educação (em meio magnético) para leitura e repasse aos integrantes
do GTEA. A entrega não caracterizou reunião específica e foi antecipada em pelo
menos 7 dias anterior a próxima reunião do grupo, permitindo ao mesmo, leitura e
análise, em tempo da reunião de 25.09.2018.

2.3. Discussão e Validação da Versão Preliminar do PEA

O GTEA reuniu-se novamente em 25.09.2018, as 15 h, novamente no CDL. A


pauta do encontro foi a discussão e validação do PEA. O encontro foi iniciado por
uma apresentação formatada em slides, constante do Anexo 1. Apresentações –
Histórico de Reuniões GTE (slides 23 a 41), nos quais foram resumidos o principais
conteúdos do PEA. A Foto 2 ilustra a 2ª reunião do GTEA.

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Foto 2. 2ª Reunião do GTEA


Fonte. Consultoria

2.4. Apresentação da Proposta do PEA às Diretoras das Unidades de Ensino

O último encontro do GTEA foi organizado a partir de iniciativa do próprio


grupo. Em termos de validação, a partir de indagações e questionamentos, o grupo
concordou com a proposta de PEA. Entretanto, foi destacada a importância e
imprescindível apresentação do PEA às Diretoras das Unidades de Ensino.
Argumentaram a importância da validação também por parte das Diretoras, como
mecanismo facilitador para desenvolvimento e implantação das atividades.

Assim orientado, foi sugerido ao Secretário Municipal de Educação, solicitar à


Superintendente Municipal de Ensino que convidasse as Diretoras das Unidades
Estaduais, ficando as Unidades Municipais e Particulares, sobre a responsabilidade
do Secretário. Esse envolvimento da Superintendência de Ensino auxiliaria a
mobilização das Diretoras Estaduais.

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Foto 3. 3ª Reunião do GTEA

A lista de presença desta 3ª Reunião do GTEA, ampliada para as Diretoras


das Unidades de Ensino, encontra-se sistematizada no Anexo 2.

3. CONCLUSÃO: PARTICIPAÇÃO NA ELABORAÇÃO DO PEA

O objetivo do PEA, desenvolvido em conjunto com o GTE, foi tentar


estabelecer uma agenda única para todas as demandas em educação ambiental
solicitadas às unidades de ensino.

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4. O PLANO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PEA foi concebido a partir da combinação de 5 condicionantes:

1. O Manejo Diferenciado;
2. A articulação entre Professores, Alunos, Agentes Comunitários de Saúde
e Famílias;
3. A criação dos NEA (s): Núcleos de Educação Ambiental;
4. Coordenação e Funcionamento;
5. Público Alvo.

Durante a apresentação deste PEA o surgimento (no texto) da notação


abaixo, indica o atendimento à diretriz contida no Quadro 3.

• Atendimento à Diretriz (NÚMERO) contida no Quadro 3. Diretrizes


Estabelecidas pelo GTEA para Desenvolvimento do PEA

4.1. Manejo Diferenciado

O manejo diferenciado dos resíduos é a essência do conceito de coleta


seletiva, isto é, a separação (manejo) dos resíduos entre secos e úmidos (dotados
de valor econômico) e rejeitos (descartados adequadamente) e o esforço de
estendê-lo a todas as classificações (tipos) de resíduos existentes no município.

Essas classificações foram estabelecidas pelo art. 13 da Lei 12.305/2010 e


estão ilustradas na Figura 2. As ações em educação ambiental devem abordar todas
essas classificações (tipos) em termos de caracterização; geração; coleta e
transporte; destinação e disposição final; custos, competências e responsabilidades;
carências e deficiências; iniciativas relevantes; legislação e normas brasileiras
aplicáveis. Estes termos foram desenvolvidos no Diagnóstico do PGIRS.

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Figura 2. Manejo diferenciado de resíduos sólidos

4.2. A Parceria entre Professores, Alunos, Agentes Comunitários de Saúde e


Famílias

É importante na concepção, desenvolvimento e implantação de projetos,


programas e ações em EA, articular não apenas os profissionais da educação, como
também, da saúde, viabilizando a conexão entre estas duas áreas. Vazante possui,
em termos de Atenção Primária à Saúde 2 (APS), equipes em 7 (sete) Unidades
Básicas de Saúde, conforme caracterizado no Quadro 4.

Quadro 4. Equipe de cada Unidade Básica de Saúde

Item UBS Equipe em Cada UBS


1 UBS Central ⋅ 1 Médico
2 UBS Serra Dourada ⋅ 1 Enfermeiro Chefe
⋅ 2 Técnicos em Enfermagem
3 UBS Novo Horizonte ⋅ 6 Agentes Comunitários de Saúde (em média) (*)
4 UBS Cidade Nova 2 ⋅ 1 Dentista
5 UBS Vazante Sul ⋅ 1 Técnico em Odontologia
⋅ 1 Fisioterapeuta (não em todos)
6 UBS Nova Esperança
⋅ 1 Agente Epidemiológico
7 UBS Claro de Minas (*) Há 59 Agentes Comunitários de Saúde

Fonte. Secretaria Municipal de Saúde

2
A atenção básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a "porta de entrada" dos
usuários nos sistemas de saúde. É o atendimento inicial. Seu objetivo é orientar sobre a prevenção
de doenças, solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de
atendimento superiores em complexidade. Disponível em https://pensesus.fiocruz.br/atencao-basica.
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É imprescindível vincular a capilaridade desses profissionais, principalmente


os Agentes Comunitários (tanto em qualidade quanto em qualidade) nas estratégias
de educação ambiental. A Figura 3 ilustra esta estratégia.

Figura 3. Estratégia Municipal para Educação Ambiental: Professores, Alunos, ACS, Famílias

4.3. Estrutura Organizacional da Educação Ambiental: Núcleos de Educação


Ambiental – NEA (s)

A sugestão é que cada uma das unidades de ensino listadas no Quadro 5


constitua um Núcleo de Educação Ambiental, NEA. O campo de atuação de cada
NEA é o território de abrangência de cada unidade de ensino (ainda que
aproximado), também apresentado no Quadro 5.

Esta abrangência (ou setorização) pode se apropriar de informações do IBGE,


delimitando-se para cada unidade de ensino, os respectivos setores censitários
coincidentes (aproximadamente) com suas abrangências, permitindo, desta forma,
uma melhor compreensão dos estratos sociais.

• Os NEA (s) pretendem atender a diretriz Nº 10;


• A abrangência de atuação dos NEA (s) e a adoção dos setores censitários
pretendem atender a diretriz Nº 02

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Quadro 5. Núcleos de Educação Ambiental

Item Escolas Nº de Alunos Abrangência Territorial


1 EM Nair Melo Franco Vazamor
2 EM Caldeira Brant 125 Claro de Minas
3 EM Dr. Martinho Campos Riacho da Areia
4 EM da Fazenda Bom Sucesso Fazenda Bom Sucesso
5 EM Emílio Alves Rios Fazenda Bagres
6 EE Pedro P. Guimarães 610
7 EE Mariana Solis Rosa 443 Centro, Independência, Jd. Regina,
Bela Vista e Copacabana, N. S. de
8 EE Cândido Ulhoa 290 Fátima, Cidade Nova I
9 Sociedade Educacional de Vazante 342
10 EE Carolina Silva 430 Cidade Nova II, Sebastiana Alves II,
Morada da Serra, Jd. Vitória, N.
11 EM Antero Candinho 567 Horizonte, Vazante Sul, N.
Esperança II, JP II e Bairro dos Ipês
12 EE Juscelino Kubistchek 600 Parte de Independência, Serra
13 Centro Educacional Sebastiana Alvez 310 Dourada, CN III e Belo Horizonte

14 UNITEC Escolas Integradas

Fonte. Secretaria de Educação/PMV

4.3.1. Coordenação e Funcionamento dos Núcleos de Educação Ambiental

A sugestão é que cada unidade constitua seu NEA, conforme Figura 4.

NEA

1 Agente
1 Voluntário da
1 Professor Comunitário de 1 Aluno
Comunidade
Saúde

Figura 4. Sugestão de Constituição dos NEA (s)

Recomenda-se também que cada integrante tenha seu respectivo vice,


totalizando assim, um grupo de 8 integrantes. O coordenador (e vice) será escolhido
pelos integrantes, por prazo, por eles definido. Os coordenadores deverão reunir-se
mensalmente. Essas reuniões serão organizadas e moderadas por um coordenador
(definido entre os coordenadores) e poderão percorrer (em termos de local) cada
uma das unidades. Os NEA (s) não constituem estrutura física sofisticada. Tão
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simplesmente, um local (compartilhado) para reuniões e acondicionamento de


eventual material publicitário.

• A equipe do NEA (1 Professor, 1 Agente Comunitário de Saúde, 1 Aluno e 1


Voluntário da Comunidade) pretende atender a diretriz Nº 10.

4.4. Público Alvo

O público alvo divide-se em três grupos: (1) alunos; 2 (moradores); (3)


comércio, prestadores de serviços e indústrias, conforme apresentado no Quadro 6.

Quadro 6. Público Alvo

3
Item Público Alvo Anos Responsáveis
Alunos do ensino fundamental 1º ao 5º
1 Alunos do ensino fundamental 6º ao 9º Professores
Alunos do ensino médio 1º ao 3º
2 Moradores
Agentes Comunitários
3 Comércio, Prestadores de Serviços, Empresas

Fonte. Consultoria

5. ESTRATÉGIA E METODOLOGIA DE AÇÃO

O PEA será estruturado em quatro fases, conforme ilustrado na Figura 5.

Estabelecimento de Parcerias
FASES do PEA

Capacitação e Treinamento

Atividades

Monitoramento

Figura 5. Fases do Plano de Educação Ambiental

A seguir, detalha-se cada uma das fases acima.

3
As atividades com os pequenos serão desenvolvidas pelos NEA (s).
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5.1. Fase I – Estabelecimento de Parcerias

Em um cenário de limitação dos gastos na administração pública é provável


que os projetos, programas e ações em educação ambiental sejam contingenciados.
Desta forma, a celebração de parcerias (financeiras, táticas e operacionais), além de
auxiliar na concepção e implantação das atividades, pode apresentar alternativas
para viabilizar recursos necessários aos insumos destas atividades, como por
exemplo:

• Materiais gráficos (impressões, plotagens, faixas);


• Veiculação nos meios de comunicação;
• Capacitações (Gestão, Negócios, Educação);
• Deslocamentos, Alimentações e Hospedagens;
• Demandas decorrentes das atividades (detalhadas na Fase IV).

O estabelecimento de parcerias será coordenado pela Secretaria de Meio


Ambiente, diretamente pelo Secretário Municipal. Envolverá reuniões com os
parceiros listados no Quadro 7 para apresentação do PEA e identificação da forma
de participação para a implantação do PEA. Recomenda-se que a parceria seja
formalizada através de termo de cooperação técnica entre o parceiro e o PEA.

Quadro 7. Atribuições dos Possíveis Parceiros

Item Parceiros Possíveis Atribuições


Planejamento, Detalhamento das Ações;
1 Prefeitura Municipal
Articulação dos Parceiros; Implantação;
Associação de Catadores; de Desenvolvimento; Auxilio na prestação dos serviços de
2
de Bairros limpeza pública;
Agência para o Desenvolvimento Local,
3 Cursos e Treinamentos
Integrado, e Sustentável de Vazante/MG
4 Associação Comercial e Empresarial Articulação do comércio, prestadores de
5 Câmara de Dirigentes Lojistas serviços e empresas

6 Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Cursos e Treinamentos


NEXA Resouces, Arcelor Mittal, Parex,
7 Cursos e Treinamentos
Tecnopress, Wilemita, entre outras
8 SEBRAE Apoio à Associação de Catadores
9 Rádios locais e redes sociais Veiculação de áudios

Fonte. Consultoria

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5.2. Fase II – Treinamento e Capacitação

A qualificação será orientada para os todos os professores, todos os agentes


comunitários de saúde e alunos e voluntários integrantes dos NEA (s). Serão
ofertadas capacitações para gestão de resíduos, educação ambiental e publicidade.
As capacitações deverão ser orientadas para as atividades deste PEA (detalhadas
na Fase IV). A frequência dessas capacitações será anual.

A qualificação será orientada para os catadores (autônomos e associados) e


servidores municipais envolvidos com o manejo diferenciado (ver Figura 2). Serão
ofertadas capacitações para associativismo, gestão de resíduos, educação
ambiental, gestão de negócios, organização, limpeza e arrumação de instalações
necessárias à prestação dos serviços de limpeza.

Aos catadores (associados ou não) recomenda-se que a frequência das


capacitações seja trimestral. Aos servidores, semestral.

5.3. Fase III – Detalhamento e Aplicação de Projetos, Programas e Ações


(Atividades)

A partir das diretrizes estabelecidas pelo GTEA (ver Quadro 3) foram


propostas atividades (projetos, programas e ações) para detalhamento e aplicação
no território de abrangência de cada NEA. Estas atividades relacionam entre outras
que poderão ser recomendadas pelos NEA (s).

• Palestras;
• Gincanas;
• Material publicitário (áudio, audiovisuais, peças gráficas (folhetos e
cartilhas);
• Oficinas;
• Sensibilizações;
• Pesquisas de opinião
• Panfletagens.

Essas atividades vinculam-se ao manejo diferenciado de resíduos.

19
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As atividades encontram-se sistematizadas no Quadro 8, Quadro 9 e Quadro


10. As atividades serão coordenadas pelas equipes dos NEA (s) em cada unidade
de ensino. Recomenda-se o desenvolvimento, detalhamento e aplicação de uma
atividade por semestre.

Recomenda-se articulação entre os NEA (s) para avaliação da escolha da


atividade a ser desenvolvida, detalhada e aplicada no semestre, sendo
recomendada a escolha de uma mesma atividade por semestre para todas as
unidades de ensino.

Na validação das ações do PGIRS, realizada com os coordenadores


temáticos, com a participação direta do Prefeito Municipal (29 de setembro de 2018)
e secretários municipais, foi destacada a importância da disponibilização de servidor
qualificado para dedicação em tempo integral às atividades em educação ambiental.

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Quadro 8. Fase 3 – Atividades Propostas: Público Alvo 1 (1º ao 5º)

Item Atividade (O Que? Diretrizes) Como? Estratégias Quando Com Quem

• Ver Anexo 3 Alunos, NEA


1 Separação de Materiais Semestral
(s)
• Divisão do córrego Pamplona em trechos; Prefeitura e
Limpeza da Orla do • Atendimento
2 • Cada escola e respectivas salas de aula participam Anual Unidades de
Pamplona Diretriz Nº 04
da limpeza do trecho; Ensino
• A SMMA disponibilizará cadastro das APP (s) do
município;
• Cada escola e respectivas salas de aula participarão
do plantio de árvores em APP (s) e nascentes; Produtores
• Os preparativos para o plantio (mudas, covas, apoio Rurais,
Plantio de Árvores em • Atendimento EMATER,
3 no plantio) será viabilizado pelos proprietários rurais e Anual
APP e Nascentes Diretriz Nº 03 IMA, CDL,
associações de desenvolvimento;
• No período de plantio os NEA (s), EMATER, IMA, Prefeitura e
SMMA, CDL apresentarão palestra aos produtores Escola JK
rurais (pequenos e grandes) com o tema específico
sobre embalagens de fitossanitários;

4 Álbum de Figurinhas • Ver Anexo 4 Anual Parceiros

21
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Quadro 9. Fase 3 – Atividades Propostas: Público Alvo 1 (6º ao 9º – ensino fundamental) e (1º ao 3º – ensino médio)

Item Atividade (O Que? Diretrizes) Como? Estratégias Quando Com Quem

• Conforme critérios de identidade visual definidos pela Semestral Prefeitura


Identidade Visual do
Prefeitura, por intermédio da Assessoria em com Municipal,
5 Plano de Educação
Comunicação atualização Assessoria em
Ambiental
mensal Comunicação
• É imprescindível a divulgação
• As equipes dos NEA (s), auxiliadas pela Assessoria de
das atividades em Educação
Comunicação da Prefeitura, desenvolverão e
Página da Educação Ambiental na internet e nas redes Assessoria em
hospedarão página da Educação Ambiental na Atualização
6 Ambiental na Internet: sociais; Comunicação,
Internet; Mensal
EDA • O desenvolvimento da página da NEA (s), SMMA
• Sugere-se que cada NEA, desenvolva uma proposta e
internet constitui-se em uma
submeta a apreciação da Assessoria de Comunicação;
atividade do semestre;
• O conhecimento pelos alunos e • As equipes dos NEA (s) deverão organizar um grupo
comunidade (da área de de alunos de cada unidade de ensino (com
abrangência da unidade de representatividade de todos os anos) para o NEA (s),
Semestral
Diagnóstico Escolar e ensino), da geração diferenciada desenvolvimento do questionário; Alunos,
7 de resíduos na escola e • Antes de sua aplicação, o questionário deverá ser (a cada 4
Comunitário Escolas,
comunidade; submetido à análise da SMMA; anos) Moradores
• Aplicação de questionário • Os dados do questionário deverão ser tabulados e
sugerido no Anexo 5 disponibilizados na página da EDA;

22
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Quadro 9. Continuação

Item Atividade (O Que? Diretrizes) Como? Estratégias Quando Com Quem


• Os LEVO (s) consistirão de tambores para recepção
diferenciada de resíduos (secos, reversos);
• Os tambores serão fornecidos pelos Parceiros e/ou
Prefeitura;
• As equipes dos NEA (s) deverão definir quais tipos de
Semestral
resíduos serão coletados e onde serão localizados os
(uma vez,
tambores;
seguida de
Colocação de LEVO (s) • Foi definido no PGIRS a • Sugere-se a colocação de tambor para coleta de
manutençã
colocação de LEVO (s) em remédios vencidos. Os agentes comunitários de NEA (s),
o devido a
8 • Atendimento ambientes fechados (com saúde orientariam a comunidade (abrangência) que Catadores,
eventual
Diretriz Nº 1. zeladoria compromissada); as escolas constituem pontos de entrega; Comunidade
danificação
ou
acréscimo
• Atendimento Diretriz Nº 11.
de tambor)

• Os materiais serão recolhidos pela Prefeitura ou pelos


Catadores Associados;

23
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Quadro 9. Continuação

Item Atividade (O Que? Diretrizes) Como? Estratégias Quando Com Quem


• Os textos do PGIRS oferecem informações para
auxílio na elaboração das palestras;
• As equipes dos NEA (s), com auxílio da SMMA,
CODEMA, Polícia Ambiental, Empresas, (s)
desenvolverão roteiros para que os alunos
desenvolvam as palestras;
• As palestras serão aplicadas em cada sala de aula de
todas as unidades de ensino, pelos próprios alunos
que as elaboraram;
• Realização de uma palestra para
• As palestras, anterior a aplicação deverão ser NEA (s),
cada Grupo Temático, conforme
analisadas pela SMMA e submetidas à Assessoria em SMMA,
ilustrado na Figura 2. Manejo
Comunicação para formatação e identidade visual; CODEMA,
9 Palestras diferenciado de resíduos sólidos Semestral
• As palestras deverão subsidiar a elaboração de Parceiros,
e no Quadro 11. Indicadores;
folhetos explicativos e auxiliar Alunos e Agentes Alunos e
• Em cada tema poderão ser
Comunitários de Saúde em atividades de ACS (s).
abordados vários assuntos;
sensibilização e orientação a todos os domicílios
situados na região de abrangência das unidades de
ensino (ver item. 5.4 monitoramento e indicadores);
• A distribuição dos folhetos deverá envolver os alunos
das respectivas unidades de ensino;

• Atendimento Diretriz Nº 07.

24
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Quadro 9. Continuação

Item Atividade (O Que? Diretrizes) Como? Estratégias Quando Com Quem


• As equipes dos NEA (s), com auxílio da SMMA e
• Produção de áudios e Assessoria em Comunicação, desenvolverão roteiros
Produção de Áudios e
audiovisuais para cada um dos para que os alunos desenvolvam os áudios e
Audiovisuais para
Grupos Temáticos, conforme audiovisuais; NEA (s),
Veiculação na Rádio e
ilustrado na Figura 2. Manejo • Os áudios e audiovisuais serão objeto de votação, na Alunos, SMMA,
10 em Redes Sociais Semestral
diferenciado de resíduos sólidos página da EA; Assessoria em
• Atendimento e Quadro 11. Indicadores • Serão premiados os 3 melhores áudios e Comunicação
Diretriz Nº • Em cada tema poderão ser audiovisuais;
08 e Nº 09. abordados vários assuntos; • Todos os áudios e áudios visuais serão veiculados na
rádio e nas redes sociais;

NEA (s),
• Produção de Vídeo • Ver Anexo 6 Alunos, SMMA,
11 Conhecer o Catador Semestral
Assessoria em
Comunicação
• Os temas serão em conformidade com o ilustrado na
Personalização dos • Concurso aberto a todas as Figura 2. Manejo diferenciado de resíduos sólidos;
unidades de ensino para escolha • As equipes dos NEA (s) disponibilizarão as regras NEA (s),
Caminhões da Coleta
das peças publicitárias para para elaboração das peças publicitárias; Alunos, SMMA,
12 • Atendimento Semestral
personalização dos caminhões • A escolha dar-se-á por votação na página da Assessoria em
Diretriz Nº
coletores compactadores; Educação Ambiental; Comunicação
13.
• Serão veiculadas as 4 peças mais votadas;

25
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Quadro 9. Continuação

Item Atividade (O Que? Diretrizes) Como? Estratégias Quando Com Quem


• Os temas serão em conformidade com o ilustrado na
Figura 2. Manejo diferenciado de resíduos sólidos,
exclusivamente para os resíduos secos ou recicláveis; NEA (s),
• Concurso aberto a todas as
• As equipes dos NEA (s) disponibilizarão as regras Alunos, SMMA,
13 Jingle da Coleta Seletiva unidades de ensino para escolha Semestral
para elaboração do Jingle; Assessoria em
do Jingle da Coleta Seletiva;
• A escolha dar-se-á por votação na página da Comunicação
Educação Ambiental na internet. Será veiculado nos
caminhões da coleta o Jingle mais votado;

Quadro 10. Fase 2 – Atividades Propostas: Público Alvo 1, 2 e 3

Item Atividade (O Que? Diretrizes) Como? Estratégias Quando Com Quem

• Ver Anexo 7 Associações,


14 Fabricação de Sabão
Empresas
• Realizar um trabalho de educação ambiental com a
Período de
equipe organizadora do evento para descarte correto
Conscientização de pessoas envolvidas na cavalgada e festas de
15 dos resíduos, colocando no trajeto os LEVO (s); carro de
festas de carro de bois, para descarte adequado de resíduos.
• Os catadores associados serão os responsáveis, em bois e
conjunto com a Prefeitura, pela retirada dos resíduos; cavalgadas
• Semana exclusiva para desenvolvimento de
16 Semana da Educação Ambiental atividades com tema ambientais (palestras, gincanas, Anual
concurso, limpeza do córrego Pamplona, entre outras)

26
5.4. Fase IV – Monitoramento

As equipes dos NEA (s), em conjunto com SMMA, SEMOB e CODEMA,


monitorarão as ações em educação ambiental. O monitoramento será baseado nas
metas do PGIRS, a partir da fixação de indicadores, conforme exemplificados no
Quadro 11. Esses indicadores serão disponibilizados na página da Educação
Ambiental. Os indicadores serão o instrumento de medida da efetividade das ações
ambientais.
Quadro 11. Indicadores

Item Grupos Temáticos Indicador Forma de Cálculo ou Obtenção do Indicador


1 RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES
1.1. Convencional 1. QTD (em kg) de RSD Convencionais Coletados A SMMA e SEMOB providenciarão as pesagens
diárias dos caminhões da coleta e alimentarão
2. QTD de Materiais Recicláveis Coletados banco de dados na página da Educação
Ambiental
Pesquisa de opinião, realizada pelos Alunos e
3. Número de Reclamações Agentes Comunitários de Saúde, em relação à
qualidade dos serviços de coleta seletiva
Secos (Seletiva) Realização de pelo menos uma operação
4. Número de panfletagens e sensibilização (específicas
1.2. semestral de diálogo e entrega de informativo
para o tema coleta seletiva de secos) realizadas pelos
(específico do tema Coleta Seletiva de Secos),
Alunos e Agentes Comunitários de Saúde nas
pelos Alunos e Agentes Comunitários de Saúde,
residências da região de abrangência das unidades de
aos moradores da região de abrangência das
ensino
unidades de ensino;
Os catadores associados, providenciarão as
Secos dos LEVO (s) Escolares 5. QTD de Materiais Recicláveis Coletados nos LEVO (s) pesagens dos materiais coletados nos LEVO (s)
escolares
A SMMA, conforme meta estabelecida no PGIRS,
alimentará página da Educação Ambiental sobre
6. Nº de Participantes do Programa de Compostagem
o número de participantes do Programa Municipal
de Compostagem
Realização de pelo menos uma operação
1.3. Domiciliares RSD – Úmidos 7. Número de panfletagens e sensibilização (específicas
semestral de diálogo e entrega de informativo
para o tema compostagem doméstica) realizadas pelos
(específico do tema Compostagem Doméstica),
Alunos e Agentes Comunitários de Saúde nas
pelos Alunos e Agentes Comunitários de Saúde,
residências da região de abrangência das unidades de
aos moradores da região de abrangência das
ensino
unidades de ensino;
Quadro 11. Continuação

Item Grupos Temáticos Indicador Forma de Cálculo ou Obtenção do Indicador


2 LIMPEZA URBANA
Pesquisa de opinião, realizada pelos Alunos e
Agentes Comunitários de Saúde, em relação à
organização, limpeza e arrumação no entorno dos
Caçambas (Futuro LEVO (s)) 8. Número de Reclamações
locais das Caçambas ou futuros LEVO (s),
aplicada em residências estrategicamente
escolhidas;
2.1.
Realização de pelo menos uma operação
9. Número de panfletagens e sensibilização (específicas semestral de diálogo e entrega de informativo
• Atendimento para o tema) realizadas pelos Alunos e Agentes (específico do tema Caçambas ou futuros LEVO
Diretriz Nº 07. Comunitários de Saúde nas residências da região de (s)), pelos Alunos e Agentes Comunitários de
abrangência das unidades de ensino Saúde, aos moradores da região de abrangência
das unidades de ensino;
Pesquisa de opinião, realizada pelos Alunos e
Agentes Comunitários de Saúde, em relação à
Varrição 10. Número de Reclamações
qualidade dos serviços de varrição, aplicada em
residências estrategicamente escolhidas;
Realização de pelo menos uma operação
2.2.
11. Número de panfletagens e sensibilização (específicas semestral de diálogo e entrega de informativo
• Atendimento para o tema Varrição) realizadas pelos Alunos e (específico do tema Varrição), pelos Alunos e
Diretriz Nº 07. Agentes Comunitários de Saúde nas residências da Agentes Comunitários de Saúde, aos moradores
região de abrangência das unidades de ensino da região de abrangência das unidades de
ensino;

29
Quadro 11. Continuação

Item Grupos Temáticos Indicador Forma de Cálculo ou Obtenção do Indicador


Pesquisa de opinião, realizada pelos Alunos e
Agentes Comunitários de Saúde, em relação à
Capina 12. Número de Reclamações qualidade dos serviços de capina em áreas
públicas e particulares, aplicada em residências
estrategicamente escolhidas;
2.3. Realização de pelo menos uma operação
13. Número de panfletagens e sensibilização (específicas
semestral de diálogo e entrega de informativo
• Atendimento para o tema Capina em Áreas Públicas e Particulares)
(específicas para o tema Capina em Áreas
realizadas pelos Alunos e Agentes Comunitários de
Diretriz Nº 07. Públicas e Particulares), pelos Alunos e Agentes
Saúde nas residências da região de abrangência das
Comunitários de Saúde, aos moradores da região
unidades de ensino
de abrangência das unidades de ensino;
2.4. Arborização 14. Número de Árvores Plantadas em APP e Nascentes
Pesquisa de opinião, realizada pelos Alunos e
Agentes Comunitários de Saúde, em relação à
Sistema de Drenagem 15. Número de Reclamações qualidade dos serviços de limpeza de bocas de
lobo e margens de cursos d’ agua, aplicada em
residências estrategicamente escolhidas;
2.5. Realização de pelo menos uma operação
16. Número de panfletagens e sensibilização (específicas
semestral de diálogo e entrega de informativo
• Atendimento para o tema limpeza de bocas e lobo e dos cursos
(específicas para o tema limpeza de bocas e lobo
d’água) realizadas pelos Alunos e Agentes Comunitários
Diretriz Nº 07. e dos cursos d’água), pelos Alunos e Agentes
de Saúde nas residências da região de abrangência das
Comunitários de Saúde, aos moradores da região
unidades de ensino
de abrangência das unidades de ensino;

30
Quadro 11. Continuação

Item Grupos Temáticos Indicador Forma de Cálculo ou Obtenção do Indicador


Pesquisa de opinião, realizada pelos Alunos e
Agentes Comunitários de Saúde, em relação à
CONSTRUÇÃO CIVIL – RCC, organização, limpeza e arrumação no entorno dos
17. Número de Reclamações
VOLUMOSOS E VERDES locais das Caçambas ou futuros LEVO (s),
aplicada em residências estrategicamente
escolhidas;
3 Realização de pelo menos uma operação
semestral de diálogo e entrega de informativo
18. Número de panfletagens e sensibilização (específicas
• Atendimento (específicas para o tema resíduos da construção
para o tema LEVO (s)) realizadas pelos Alunos e
civil, volumosos e verdes), pelos Alunos e
Diretriz Nº 07. Agentes Comunitários de Saúde nas residências da
Agentes Comunitários de Saúde, aos moradores
região de abrangência das unidades de ensino
da região de abrangência das unidades de
ensino;
4 REVERSOS
4.1. Equipamentos Eletroeletrônicos 19. QTD (em kg) de eletroeletrônicos devolvidos
4.2. Pilhas e Baterias 20. QTD (em kg e número) de pilhas e baterias devolvidos
4.3. Lâmpadas 21. QTD (em número) de lâmpadas devolvidas
4.4. Pneus 22. QTD (em kg) de pneus devolvidos
4.5. Óleos Lubrificantes e Embalagens 23. QTD (em kg) de embalagens (em litros de óleo)
24. QTD (em kg) de embalagens devolvidas nos
4.6. Agrotóxicos
estabelecimentos credenciados para venda
4.6. Óleos Comestíveis 25. QTD (em litros) de óleo
26. Número de panfletagens e sensibilização (específicas Realização de pelo menos uma operação
para o tema: Animais Soltos, Infestação de Caramujos, semestral de diálogo e entrega de informativo
Criação de Porcos e Galinhas; Organização, Limpeza e (específicas para o tema REVERSOS), pelos
Arrumação de Quintais; realizadas pelos Alunos e Alunos e Agentes Comunitários de Saúde, aos
Agentes Comunitários de Saúde nas residências da moradores da região de abrangência das
região de abrangência das unidades de ensino unidades de ensino;

31
Quadro 11. Continuação

5 Serviços de Saúde 27. Número de Reclamações


28. Número de panfletagens e sensibilização (específicas
Realização de pelo menos uma operação
para o tema: Animais Soltos, Infestação de Caramujos,
semestral de diálogo e entrega de informativo
Criação de Porcos e Galinhas; Organização, Limpeza e
(específicas para o tema), pelos Alunos e Agentes
Arrumação de Quintais; realizadas pelos Alunos e
Comunitários de Saúde, aos moradores da região
Agentes Comunitários de Saúde nas residências da
de abrangência das unidades de ensino;
região de abrangência das unidades de ensino
29. QTD (em kg) de embalagens devolvidas nos
6 Agrossilvopastoris
estabelecimentos credenciados para venda
7 Mineração -
8 Industriais -
9 Serviços de Transportes -
10 Serviços de Saneamento Básico -

Fonte. Consultoria

32
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Anexo 1.
Apresentações: Histórico de Reuniões GTEA
PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

GRUPO TEMÁTICO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL – GTEA


08 de Agosto de 2018
CDL, 18 horas

Comitê Diretor
Realização Apoio Técnico Grupo de Sustentação
A LEI 12.305/2010 e os RESÍDUOS
A LEI 12.305/2010 e os RESÍDUOS
A LEI 12.305/2010 e os RESÍDUOS
A LEI 12.305/2010 e os RESÍDUOS
A LEI 12.305/2010 e os RESÍDUOS

O PEA TRANSFORMA-SE EM LEI


POPULAÇÃO x GERAÇÃO DE RESÍDUOS
População Estimada em 2017 20.784 22.131
Frações Geração Unidade Toneladas por dia
Resíduos Sólidos Domiciliares
ICLEI 0,96 kg/hab/dia 19,95 21,25
Seco 21,30 % 4,25 4,53
Gravimetria Úmido 46,55 % 9,29 9,89
Rejeito 32,15 % 6,41 6,83
Vazante 21,67 km
Varrição Urbana FUNASA 0,96 0,85 a 1,26 m3 diários de resíduos por km varrido 5,17 5,51
ICLEI 250,00 kg/m3
Feiras Livres ICLEI 6,00 kg/hab/ano 0,35 0,37
Resíduos da Limpeza Pública ICLEI 15,00 % 2,99 3,19
Resíduos da Construção Civil e Demolição ICLEI 520,00 kg/hab/ano 30,02 31,97
Resíduos Volumosos 30,00 kg/hab/ano 1,73 1,84
Resíduos Verdes -
Quilos por dia
Resíduos de Serviços de Saúde Vazante 0,000672 kg/hab/dia 13,97 14,87
Eletroeletrônicos ICLEI 2,60 kg/hab/ano 150,11 159,84
Pneus ICLEI 2,90 kg/hab/ano 167,43 178,28
Unidades por dia
Pilhas e Baterias ICLEI 4,34 pilha/hab/ano 251 267
Unidades por domicílio
ICLEI 4,00 unidade/domicílio/ano
Lâmpadas Incandescentes e Fluorescentes 58 61
Vazante 5.196 domicílios
Quilos por dia
Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento 0,0044 kg/hab/dia 91,67 97,61
Litros por dia
Resíduos de Óleos Comestíveis ICLEI 1,00 litro/hab/ano 57,73 61,48
Resíduos Agrosilvopastoris - -
Resíduos dos Serviços de Transportes - -
Resíduos da Mineração - -
Resíduos Industriais - -
Totais (Em Toneladas/DIA) 60,64 64,57
DIAGNÓSTICO DAS REUNIÕES COMUNITÁRIAS

25. TRANSPORTE PÚBLICO: Ausência 1


24. MELHOR IDADE: Ausência de projetos 1
23. EDUCAÇÃO AMBIENTAL: Ausência de projetos, programas e ações 1
22. CRIANÇAS E JOVENS: Ausência de projetos 1
21. CEMITÉRIO: Reforma do cemitério central 1
20. SINALIZAÇÃO URBANA: Ausência 2
19. RCC: Ausência de lugar para descarte 2
18. DRENAGEM: Alagamento e lixo em vias públicas 2
17. ARBORIZAÇÃO: Ausência, principalmente embaixo de fiação 2
16. VISA: Eliminar criações de porcos; infestação de caramujos 3
CATEGORIAS DE PROBLEMAS

15. REVERSOS: Ausência de informação sobre postos de entrega 3


14: PAVIMENTAÇÃO: Ausência 3
13. INFORMAÇÃO, ORIENTAÇÃO, MOTIVAÇÃO, FISCALIZAÇÃO: Ausência 3
12. ILUMINAÇÃO PÚBLICA: Melhorar 4
11. COLETA DE LIXO DOMICILIAR: Aumentar frequência de coleta (Distritos) 4
10. SEGURANÇA PÚBLICA: Ausência 5
9. LAZER: Ausência de equipamentos para crianças, jovens, adultos e idosos 5
8. CAÇAMBAS PÚBLICAS: Uso inadequado 5
7. LIMPEZA PÚBLICA: Falta de limpeza nas praças 6
6. LOTES PARTICULARES: Fiscalização da Vigilância Sanitária para limpeza 7
5. CURSOS D'ÁGUA: Ausência de Iimpeza 7
4. ZOONOSES: Animais soltos 9
3. VARRIÇÃO: Ausência 9
2. COLETA SELETIVA: Ausência 11
1. SANEAMENTO: Ausência de rede e tratamento de esgoto; tarifa de esgoto 13
0 2 4 6 8 10 12 14
Horizonte do PGIRS
Prefeito Jacques

Gestão GESTÃO 17/20 GESTÃO 21/24 GESTÃO 25/28 GESTÃO 29/32 GESTÃO 33/36 GESTÃO 37/40

CURTO
PRAZO

LONGO PRAZO
MÉDIO PRAZO
Elaboração
PERÍODO DAS METAS
2019 IMEDIATO
2017

2018

2020

2021

2022

2023

2024

2025

2026

2027

2028

2029

2030

2031

2032

2033

2034

2035

2036

2037

2038

2039

2040
Vigência do PGIRS
HORIZONTE DO PLANO
ANO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Revisão do PGIRS X X X X X X

Revisão do PPA X X X X X X

Vigência do PPA PPA PPA PPA PPA PPA


EDUCAÇÃO AMBIENTAL – MANEJO DIFERENCIADO

5. RSS 6. AGROSSILVOPASTORIS
(Serviço de Saúde)

4. REVERSOS 7. MINERAÇÃO
(Eletroeletrônicos, Pilhas, Lâmpadas,
Pneus, Lubrificantes, Embalagens,
Agrotóxicos)

8. INDUSTRIAIS
3. RCD, VOLUMOSO E VERDE e COMERCIAIS
(Caçambas Particulares)

2. LIMPEZA URBANA 9. TRANSPORTE


(Varrição, Capina, Poda e Remoção de (Rodoviárias, Portos, Aeroportos)
Árvores, Cemitérios, Caçambas Públicas),

PROJETOS
PROGRAMAS E 10. SERVIÇOS DE SANEAMENTO
1. RESÍDUOS SÓLIDOS DOMICILIARES
(Secos, Úmidos, Óleos Comestíveis, Rejeito) AÇÕES EM (COPASA, Lodo de ETA e ETE))

EDUCAÇÃO
AMBIENTAL
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – GRUPO TEMÁTICO
Item Participante Instituição
1 Ana Cláudia Monteiro de Morais Secretaria da Educação, SEV
2 Rosa Maria dos Santos CESA
3 Jesué Alves Moreira Unidade de Ensino Superior
4 Lúcia Corrêa Ferreira EE Cândido Ulhoa
5 Roberta Machado Guimarães EE Carolina Silva
6 Cássia Solange Silva CESA
7 Adriana Alves de Oliveira Bairro Serra Dourada
8 Marli Rodrigues da Fonseca EE Juscelino Kubistcheck
9 Crisna Rodrigues EE Pedro Pereira Guimarães
10 Carlos Roberto Pereira de Assis Secretaria da Educação
11 Joana Darc de Amorim Vazante Sul
12 Sabrina Fernandes Meira NEXA Resources
13 Sara Reis Silva Nossa Senhora de Fátima
14 Jeancarlo Guimarães Rodoalho Secretário de Educação
15 Rodolfo Romaniello Cardoso Nossa Senhora de Fátima
16 Gilson Corrêa Ferreira Secretário de Meio Ambiente
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
DIRETRIZES, PROJETOS, METAS E AÇÕES – EDA
PROGNÓSTICO: PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

DIAGNÓSTICO O QUÊ? COMO? QUANTO?QUANDO? COM QUEM?

Diretrizes Estratégias Metas Quantitativas Programas e Ações


EDUCAÇÃO AMBIENTAL – DIRETRIZES
Resultado das Reunião de 08 de Agosto de 2018
Item Diretrizes
1 Pontos de coleta nas escolas; Plano piloto de criar um LEVO (local de entrega voluntária) em uma comunidade “X”;

2 Respeitar o perfil de cada comunidade e/ou localidade (estratos sociais diferentes); Educação ambiental cognitiva já é realizada;

3 Embalagens de Agrotóxicos: Bonificação ao produtor pela devolução de embalagens;

Aproveitamento da Semana da Virada da Educação, Semana da Educação Ambiental, Dia D (15.09) (e outras semanas, paradas):
• Distribuição de cartilhas com os principais problemas, de forma objetiva, como forma de respaldo escrito das ações;
4
• Ações específicas na orla do Pamplona;
• Stands relacionados à gestão diferenciada;

Estrutura para coleta seletiva: A população separa os materiais. Entretanto, a atual forma de coleta mistura os materiais separados juntamente
5
com os resíduos úmidos e rejeitos;
Estímulo à produção de sabão em forma associativa; voluntária; Recuperar a iniciativa da NEXA que forneceu máquina para esta finalidade;
6
Conhecer o projeto da NEXA relacionado à coleta de óleo;
7 Levar os alunos de porta em porta para sensibilização da comunidade; gincanas; jogos;
8 Produção de áudios relacionados à gestão diferenciada para veiculação na rádio
9 Produção de audiovisuais relacionados à gestão diferenciada para veiculação em grupos de WHATS APP;
10 Criação (na escola) de um grupo de multiplicadores;
11 Coleta de remédios pelas ACS (s);
12 Conscientização do pessoal de cavalgada e festas de carros de bois;
13 Explorar os caminhões de coleta com imagens e sons relacionados a educação ambiental;
PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS

GRUPO TEMÁTICO EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL – GTEA


25 de Setembro de 2018, CDL 15 h
17 de Outubro de 2018, CDL 19 h

Comitê Diretor
Realização Apoio Técnico Grupo de Sustentação
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – ABRANGÊNCIA
Item Escolas Abrangência Territorial
1 EM Nair Melo Franco Vazamor
2 EM Caldeira Brant Claro de Minas
3 EM Dr. Martinho Campos Riacho da Areia
EM da Fazenda Bom
4 Fazenda Bom Sucesso
Sucesso
5 EM Emílio Alves Rios Fazenda Bagres
6 EE Pedro P. Guimarães
7 EE Mariana Solis Rosa Centro, Independência, Jd. Regina, Bela Vista
8 EE Cândido Ulhoa e Copacabana, N. S. de Fátima, Cidade Nova
I
Sociedade Educacional
9
de Vazante
10 EE Carolina Silva Cidade Nova II, Sebastiana Alves II, Morada
da Serra, Jd. Vitória, N. Horizonte, Vazante
11 EM Antero Candinho Sul, N. Esperança II, João Paulo II e Bairro
dos Ipês
12 EE Juscelino Kubistchek
Parte de Independência, Serra Dourada,
Centro Educacional Cidade Nova III e Belo Horizonte
13
Sebastiana Alvez
UNITEC Escolas Centro
14
Integradas
Serviço Nacional de
15 Aprendizagem Industrial Bairro Serra Dourada
-SENAI
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – ABRANGÊNCIA
Item Escolas Abrangência Territorial
1 EM Nair Melo Franco Vazamor
2 EM Caldeira Brant Claro de Minas
3 EM Dr. Martinho Campos Riacho da Areia
EM da Fazenda Bom
4 Fazenda Bom Sucesso
Sucesso
5 EM Emílio Alves Rios Fazenda Bagres
6 EE Pedro P. Guimarães
7 EE Mariana Solis Rosa
Centro, Independência, Jd. Regina, Bela Vista e
8 EE Cândido Ulhoa Copacabana, N. S. de Fátima, Cidade Nova I
Sociedade Educacional
9
de Vazante
10 EE Carolina Silva Cidade Nova II, Sebastiana Alves II, Morada da
Serra, Jd. Vitória, N. Horizonte, Vazante Sul, N.
11 EM Antero Candinho Esperança II, João Paulo II e Bairro dos Ipês
12 EE Juscelino Kubistchek
Parte de Independência, Serra Dourada, Cidade
Centro Educacional Nova III e Belo Horizonte
13
Sebastiana Alvez
UNITEC Escolas Centro
14
Integradas
Serviço Nacional de
15 Aprendizagem Industrial - Bairro Serra Dourada
SENAI
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Professores Alunos Agentes Comunitários de Saúde
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Professores Alunos Agentes Comunitários de Saúde
Item UBS Equipe em Cada UBS
1 UBS Central ⋅ 1 Médico
2 UBS Serra Dourada ⋅ 1 Enfermeiro Chefe
3 UBS Novo Horizonte ⋅ 2 Técnicos em Enfermagem
4 UBS Cidade Nova 2 ⋅ 6 Agentes Comunitários de Saúde (em média) (*)
5 UBS Vazante Sul ⋅ 1 Dentista
6 UBS Nova Esperança ⋅ 1 Técnico em Odontologia
⋅ 1 Fisioterapeuta (não em todos)
7 UBS Claro de Minas ⋅ 1 Agente Epidemiológico

(*) Há 59 Agentes Comunitários de Saúde


EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Público Alvo

Item Público Alvo Anos


Alunos do Ensino Fundamental 1º ao 5º
1 Alunos do Ensino Fundamental 6º ao 9º
Alunos do Ensino Médio 1º ao 3º
2 Moradores
3 Comércio, Prestadores de Serviços, Empresas
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Estrutura Organizacional

EDUCAÇÃO AMBIENTAL:
Dois coordenadores para o NEA – (1) professor; (2)

Por Unidade de Ensino


agente comunitário de saúde – e respectivos vices:

NEA – NÚCLEO DE
(1) aluno e; (2) voluntário da comunidade

Estrutura: Uma sala para reuniões (uso


compartilhado)

Reuniões Bimestrais

O campo de atuação de cada NEA é o território de


abrangência de cada unidade de ensino (ainda que
aproximado)
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Fases

Estabelecimento de Parcerias

PEA - FASES
Capacitação e Treinamento

Detalhamento e Aplicação de Atividades

Monitoramento
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
1. ESTABELECIMENTO DE PARCERIAS
Item Parceiros Possíveis Atribuições
Planejamento e Detalhamento das Ações; Articulação dos Parceiros;
1 Prefeitura Municipal
Implantação das Atividades por intermédio de Secretarias afins;
2 Associação de Catadores; de Desenvolvimento; de Bairro Auxilio na prestação dos serviços de limpeza pública;
3 Agencia para o Desenvolvimento Local, Integrado, e Sustentável de Vazante/MG e Região Cursos e Treinamentos
4 Associação Comercial e Empresarial
Articulação do comércio, prestadores de serviços e empresas
5 Câmara de Dirigentes Lojistas
6 Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – SENAR Cursos e Treinamentos
7 NEXA Resouces, Arcelor Mittal, Parex, Tecnopress, Wilemita, entre outras Cursos e Treinamentos
8 SEBRAE Apoio à Associação de Catadores
9 Rádios locais e redes sociais Veiculação de áudios

2. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO;
• PROFESSORES E ACS (s): Gestão de Resíduos, Educação Ambiental na Grade Curricular,
Publicidade
• CATADORES: Associativismo, gestão de resíduos, educação ambiental, gestão de negócios,
organização, limpeza e arrumação de instalações necessárias á prestação dos serviços de limpeza
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Atividades
Atividades Propostas: Público Alvo 1 (1º ao 5º – ensino fundamental) Período
Item Atividade (O Que? Diretrizes) Quando
1 Separação de Materiais Semestral
2 Limpeza da Orla do Pamplona Anual
3 Plantio de Árvores em APP e Nascentes Anual
4 Álbum de Figurinhas Anual
Atividades Propostas: Público Alvo 2 (6º ao 9º – ensino fundamental) e (1º ao 3º – ensino médio)
5 Identidade Visual do Plano de Educação Ambiental Única
6 Página da Educação Ambiental na Internet: EDA Atualização Mensal
7 Diagnóstico Escolar e Comunitário 4 Anos
8 Colocação de LEVO (s) Semestral
9 Palestras Semestral
10 Produção de Áudios e Audiovisuais para Veiculação na Rádio e em Redes Social Semestral
11 Conhecer o Catador Semestral
12 Personalização dos Caminhões da Coleta Semestral
13 Jingle da Coleta Seletiva Semestral
Atividades Propostas: Público Específico
Item Atividade (O Que? Diretrizes) Quando
14 Fabricação de Sabão
15 Conscientização de pessoas envolvidas na cavalgada e festas de carro de bois Período das festas
16 Semana da Educação Ambiental Anual
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Atividades
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Atividades
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Atividades
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Fases
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Fases
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Atividades
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Indicadores
1. Forma de Cálculo ou Obtenção do
1. Grupo Temático 1. INDICADOR
Indicador
• Pesquisa de opinião, realizada pelos Alunos e
Agentes Comunitários de Saúde, em relação à
organização, limpeza e arrumação no entorno
1. Número de Reclamações
dos locais das Caçambas ou futuros LEVO (s),
aplicada em residências estrategicamente
escolhidas;
1. Caçambas (Futuro
2. Número de panfletagens e
LEVO (s)) • Realização de pelo menos uma operação
sensibilização (específicas para o
semestral de diálogo e entrega de informativo
tema) realizadas pelos Alunos e
(específico do tema Caçambas ou futuros
Agentes Comunitários de Saúde
LEVO (s)), pelos Alunos e Agentes
nas residências da região de
Comunitários de Saúde, aos moradores da
abrangência das unidades de
região de abrangência das unidades de ensino;
ensino
EDUCAÇÃO AMBIENTAL – Indicadores
AGRADECIMENTO E
ENCERRAMENTO
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Anexo 2.
Listas de Presença - Reuniões GTEA
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Anexo 3.
Subsídios PEA - Aprender a Separar
• ATIVIDADE
• Consiste em Oficina de Capacitação e Treinamento a ser realizada com os
alunos. Será organizada pelos NEA (s) em reunião específica para esta
finalidade, em dia e horários agendados. Para sua organização, apresentam-se
os PASSOS. Recomenda-se que os Instrutores da ATIVIDADE sejam os
coordenadores dos NEA (s).
• DESENVOLVIMENTO
• PASSO 1: PREPARAÇÃO DOS KITS de Sacos de Lixo
• Os funcionários das unidades de ensino providenciarão os KITS (sacos de lixo)
com materiais recicláveis, úmidos e rejeitos. Esses KITS serão a principal matéria
prima da ATIVIDADE. Os KITS deverão ser cuidadosamente preparados para
que os rejeitos e fração úmida existente não contaminem os alunos e o próprio
resíduo.
• Orientação para preparação dos KITS
• REJEITOS
• Papel higiênico: deverão ser inseridos nos KITS papéis higiênicos (não usados)
para que o instrutor possa caracterizar o que é rejeito;
• Fralda: deverá ser inserida fralda descartável não usada para que o instrutor
possa caracterizar o que é rejeito;
• Seringa: Deverá ser inserida uma seringa não usada (fornecida pela secretaria de
saúde), sem agulha, para que o instrutor possa caracterizar resíduo hospitalar.
Nesse momento o instrutor instruirá sobre a particularidade da coleta de resíduos
hospitalares. Instruirá que esses materiais como remédios vencidos devem ser
levados a UBS mais próxima;
• O Instrutor, neste momento, terá à disposição data show para exposição de
imagens de outros rejeitos (animais mortos, materiais pérfuro cortantes, fraldas,
papel higiênico, absorventes, etc);
• ÚMIDOS (ORGÂNICOS)
• Legumes: deverão ser inseridos nos KITS pedaços de cenoura; de mandioca,
abobrinhas, vagem (todos crus), para que o instrutor caracterize os resíduos
orgânicos (úmidos);

36
• Frutas: deverão ser inseridas nos KITS apenas cascas limpas de laranja, de
limão, de melancia, de melão, de maracujá;
• Cereais: Deverão ser inseridos nos KITS arroz, feijão, milho e soja (crus);
• O Instrutor, neste momento, terá à disposição data show para exposição de
imagens de outros úmidos (restos e comida, frutas legumes e a contaminação
que causam ao catador e ao material reciclável);
• PILHAS
• Deverão ser inseridos nos KITS pilha (de celular e outras) para que o instrutor
instrua sobre os reversos e sobre os locais de entrega.
• O Instrutor, neste momento, terá à disposição data show para exposição de
imagens de outros reversos (embalagens de agrotóxicos, pneus, óleos, pilhas,
lâmpadas) e em qual local da cidade há recepção desses materiais;
• RECICLÁVEIS
• Papel;
• Papelão, Revistas;
• Qualquer que seja o vidro, nunca quebrando e sempre embalado em folhas de
jornal;
• Plásticos;
• PASSO 2: SEPARAÇÃO DOS MATERIAIS NA MESA DE SEPARAÇÃO
• O instrutor será o responsável pela distribuição dos materiais na mesa de
separação;
• Os alunos (equipados com luva, máscaras e óculos) farão a separação em duas
fases:
• 1ª Fase: Separação das Frações: Seca, Úmida e Rejeito:
• 2ª Fase: Separação da Fração Seca
• O instrutor, depois de concluída as fases de separação instruirá aos alunos
destinarem os resíduos nos LEVO (s), em conformidade com o padrão de cores
estabelecido pela Resolução CONAMA Nº 275 de 25 de abril de 2001, ilustrado
no Quadro 12.

37
Quadro 12. Padrão de cores para resíduos. Resolução CONAMA 275.

Azul Papel e Papelão


Vermelho Plástico
Verde Vidro
Amarelo Metal
Preto Madeira
Laranja Resíduos perigosos
Branco Resíduo hospitalar
Roxo Resíduos radioativos
Marrom Resíduos orgânicos
Cinza Geralmente não reciclável, misturado ou contaminado, impossível de separação

Fonte. Resolução CONAMA 275

• PASSO 3: ACONDICIONAMENTO E DESTINAÇÃO DOS MATERIAIS


RECICLÁVEIS
• O instrutor, depois de concluída a instrução das cores, instruirá aos alunos
acondicionarem os resíduos para o caminhão de coleta da prefeitura:
• Rejeitos: Sacolas brancas – caminhão da Prefeitura
• Úmidos: Composteira Doméstica
• Recicláveis: Caminhão da Coleta: neste momento o Instrutor terá a disposição
data show para projeção do caminhão da coleta seletiva.
• Mesa de Separação
• Será confeccionada e entregue uma mesa de separação (em escala reduzida)
em madeira. Será equipada com funil, BAG (s) laterais e respectivos suportes,
com o intuito de simular a mesa de separação existente nos Galpões do Butelão
e COMERCICLE (que os alunos poderão inclusive visitar). Serão disponibilizados
os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) aos alunos (luvas, óculos,
máscaras e aventais).

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Anexo 4.
Subsídios PEA - Álbum de Figurinhas
• ATIVIDADE: ÁLBUM DE FIGURINHAS
• Proposta de paginação (20 páginas, com 6 figuras e 6 textos cada página);
• Sugestão conforme Quadro 13:

Quadro 13. Roteiro para Diagramação do Álbum de Figurinhas

Páginas Textos e Gravuras Relacionados


Localização do Município. População. Colonização, etnias que compõem a população
1
do município, os países de origem desses grupos de imigrantes;
2 As manifestações e festas populares
3 As atividades econômicas e sociais
4 Os pontos turísticos do município
5 Principais cursos d’água do município
6 A Gestão de Resíduos Sólidos do Município
Prioridades da Lei 12.305/2010: Não Geração, Redução, Reutilização, Reciclagem,
7
Tratamento e Disposição Final
8 Classificação dos Resíduos conforme Lei Federal 12.205/201
9 A Geração de Resíduos
10 A Destinação de Resíduos
11 A Deposição Inadequada de Resíduos Sólidos
12 A Coleta Seletiva do Município: Modelo e Inserção do Catador
13 A Associação de Catadores do Município
14 As dificuldades encontradas pelos catadores
15 A correta separação na fonte
16 A classificação dos materiais recicláveis dos catadores
17 A quantidade de materiais recicláveis comercializadas pelos catadores
18 Os Recicladores
19 O Aterro Sanitário

Fonte. Consultoria

• DESENVOLVIMENTO
• O Álbum de Figurinhas funcionará como uma espécie de “cartilha da gestão de
resíduos”. A recomendação é que o Álbum seja utilizado pelos professores a
partir deste roteiro.
• O Álbum terá 20 páginas com 6 figuras e 6 textos em cada página, totalizando
120 figuras e 120 textos;
• O professor distribuirá o álbum de figurinhas. Um para cada aluno. O professor
distribuirá semanalmente 2 envelopes (com 3 figurinhas cada). Cada álbum virá

40
com o conjunto de envelopes (40), embaralhados, de tal forma que todas as
figuras necessárias ao preenchimento estejam no conjunto de 40 envelopes;
• Cada página do álbum e respectivo preenchimento dar-se-á em sala de aula,
sendo coladas 6 figuras em cada semana desta ATIVIDADE Tem-se, portanto,
até 20 semanas para preenchimento do álbum;
• Com o auxílio de data show, o professor, convidará um aluno por semana para
comentar as figuras por ele coladas, até que todos os alunos sejam chamados (20
semanas). O professor deverá dividir o número de figuras (120) pelo número de
alunos, para estimativa de quantas figuras cada aluno comentará em cada
semana. Exemplo: caso a classe tenha 30 alunos, cada um em cada semana
deverá comentar 4 figuras;

41
PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Anexo 5.
Questionário sobre Temática de Resíduos
1. Qual a frequência diária da retirada dos resíduos das lixeiras?
2. Há um depósito onde o lixo fica guardado, até a retirada pelos lixeiros?
3. Quantos sacos de lixo sua escola descarta por dia?
4. Algum material é doado para alguém?
5. Sua escola descarta algum tipo de lixo perigoso?
6. Sua escola oferece refeições aos alunos? Quantas vezes? Existe desperdício?
7. Como são depositados os resíduos de alimentos antes de serem coletados pela
empresa de lixo?
8. Existe o descarte de óleo de cozinha? Se sim, em qual quantidade?
9. Você apoiaria a implantação de um projeto de coleta seletiva na sua escola e
participaria ativamente para a sua manutenção?

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Anexo 6.
Conhecer o Catador
• ATIVIDADE
• Tem como objetivo tornar conhecido pelos alunos e professores o catador de
materiais recicláveis, bem como, a gestão da prestação dos serviços de coleta
seletiva no município, as principais dificuldades e a inserção do catador nesse
contexto. Será desenvolvida exclusivamente em sala de aula e em cada uma
delas, sob a coordenação da equipe do NEA. Será caracterizada pela
apresentação de um vídeo, especificamente desenvolvido pelos alunos, com
apoio da Assessoria em Comunicação Social da Prefeitura.
• O vídeo é o “carro chefe” desta atividade. Muitos desconhecem a existência, em
seus municípios, dos catadores. Dessa forma, instruirá tanto alunos quanto
professores. Apresentará a realidade do catador em seu dia a dia, sua inserção
nos serviços de limpeza pública, as dificuldades encontradas para sobreviver de
seu trabalho, seus ganhos e suas perspectivas. Será produzido um vídeo com
duração máxima de 10 minutos (recomendação). A equipe do NEA deverá
providenciar em cada escola os preparativos para apresentação do vídeo.
• A recomendação é que ela aconteça de forma isolada para cada sala de aula.
Entretanto, poderá ser em espaço específico, caso a escola possua (sala de
exposição, anfiteatro, salão, etc.), mas sempre, com cada sala de aula em
separado.
• Recomenda-se que um pequeno trecho ao final do vídeo seja dedicado a
chamamento realizado pelo catador para visitação dos galpões dos recicladores:
Butelão e COMERCICLE. Recomenda-se que o roteiro de produção do vídeo
seja revisado pelos coordenadores pedagógicos e professores locais, desde que
não se desvincule do personagem central que é o catador e sua inserção nos
serviços de limpeza urbana.
• ROTEIRO PARA PRODUÇÃO DO VÍDEO
• A recomendação é que sejam realizadas tomadas de imagens e textos que
ilustrem e caracterizem o seguinte roteiro;
• Onde o catador (a) mora, como é sua casa, sua família, quantos filhos tem,
quantas pessoas moram em sua casa, se ele paga aluguel, etc.;
• Qual escola que seus filhos frequentam;
• Com ele (a) chega e onde é seu local de trabalho;

45
• Quantos estão na mesma situação (apresentar as situações possíveis de
organização: autônomo, grupo, associação, cooperativa);
• Como chega a matéria prima (materiais recicláveis) em seu local de trabalho.
Essa parte do vídeo será dedicada a apresentar um diagnóstico dos serviços de
limpeza urbana. A intenção é que a percepção (audiovisual) do urbano (as ruas,
as casas dos alunos), do rural, da infraestrutura, do patrimônio histórico, cultural
e ambiental (edificações, cursos d’água, pessoas) aconteça e se dê partir da
ótica da gestão dos resíduos: Coleta de lixo, Varrição Urbana, Coleta de Lixo
Hospitalar, Coleta Seletiva, Coleta de Resíduos da Construção Civil, Coleta de
Galhos; Coleta de Volumosos;
• Como são destinados esses resíduos: Aterro, Lixões, Centros de Triagem,
Sucateiros;
• Dificuldades encontradas pela prefeitura na prestação desses serviços;
• O trabalho do catador (apresentar todas as etapas do processo);
• Recepção dos materiais;
• Mesa de separação, bags, carrinhos;
• Dificuldades encontradas no trabalho de separação a partir de depoimento dos
catadores: Mistura e contaminação dos materiais recicláveis com papel higiênico,
fraldas, absorventes, animais mortos, vidros quebrados, seringas, restos de
comida, restos de frutas, verduras;
• Prensagem e estoque de fardos;
• Venda;
• Quanto que o catador ganha;
• Dificuldades para pagar as contas;
• Como os alunos, professores (inserir depoimentos) e a comunidade podem
ajudar: depoimento dos catadores em relação à forma correta de separação dos
materiais;
• Apresentar os serviços de coleta seletiva;
• Convite do catador aos alunos para visitarem os galpões do Butelão e
COMERCICLE.

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PREFEITURA MUNICIPAL DE VAZANTE

Anexo 7.
Projeto Sabão
ATIVIDADE: FABRICAÇÃO DE SABÃO

• Atendimento Diretriz Nº 06.

OBJETIVOS

Geral

Tem por meta implantar um amplo trabalho de coleta e reciclagem de óleo de


cozinha para produção de sabão por meio do envolvimento de todos os segmentos
de nossa sociedade.

Específicos

• Evitar transtornos às redes de esgotamento sanitário e sobrecarga da


Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), por meio da redução de
lançamentos de óleo de cozinha nas pias de estabelecimentos comerciais,
nas residências e escolas da cidade;
• Contribuir com a preservação de rios, córregos, nascentes e lagos de nosso
município e região, evitando que o óleo de cozinha polua tais lugares;
• Envolver a nossa comunidade em ações de proteção do meio ambiente e de
promoção do desenvolvimento social;
• Promover a integração das ações do Projeto com instituições públicas,
privadas, associações, que atuam na geração de emprego e renda para
comunidades carentes.

Justificativa

Grande parte das refeições e alimentos preparados diariamente utiliza óleo


vegetal. Nas residências, restaurantes, lanchonetes, bares, hotéis, cantinas das
escolas públicas e privadas, óleo vegetal é utilizado periodicamente. O óleo lançado
no ralo da pia ou no lixo causa uma série de problemas. Quando lançado na rede de
esgotos parte do óleo adere às paredes das tubulações, absorve outras substâncias,
reduz o diâmetro das tubulações, prejudica o transporte do esgoto e provoca o
entupimento da rede coletora. Quando despejado em terrenos baldios ou em cursos
d’águas (rios, córregos, lagos etc.) há interferência na biota aquática e terrestre. O
óleo de fritura polui os rios por conter carga orgânica elevada que, em sua

48
degradação, requer oxigênio dissolvido essencial à respiração dos peixes e outras
formas de vida. Contribui para formar um filme flotante que prejudica a oxigenação
das águas. O óleo lançado nos rios aumenta o custo do tratamento da água, por que
obstrui os filtros existentes nas Estações de Tratamento de Água (ETA’s), tornando-
se assim um grande obstáculo ao seu bom funcionamento. Deve-se destacar que as
Estações de Tratamento de Esgoto (ETE’s) de modo geral não estão preparadas
para receber a enorme quantidade de óleo de cozinha despejado pela população.
Quando há o despejo em lixões ou em aterros, invariavelmente, tal óleo é enterrado
com os demais resíduos podendo contaminar o lençol freático. Nestes casos, os
prejuízos econômicos e os danos ao meio ambiente são enormes. Quando lançado
no solo, causa a impermeabilização dos leitos e terrenos, contribuindo com
inundações e enchentes, ou entra em decomposição, soltando gás metano durante
esse processo, causando mau cheiro, além de agravar o efeito estufa.

Experiências diversas têm demonstrado que o óleo vegetal utilizado na


preparação de alimentos pode ser empregado como matéria – prima para diversas
indústrias, tais como: saboeiras, detergentes, produção de resina para tintas,
glicerina, ração animal, biodiesel e graxas. Mas, para que as empresas recebam a
matéria – prima reciclada, é necessário que o óleo seja descartado de forma
adequada. Surgem projetos de instituições públicas e da iniciativa privada voltados
para o recebimento do óleo usado de estabelecimentos comerciais, públicos e
residenciais, que reciclam o material e vendem ou repassam para as empresas ou
outras instituições interessadas.

Parceiros

O projeto será executado por associações de bairro, de desenvolvimento, por


voluntários, com apoio da Prefeitura Municipal e empresas.

• Prefeitura e Secretarias Municipais;


• Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL;
• Companhia de Saneamento de Minas Gerais – COPASA;
• Associações de Moradores de Bairros;
• Rádios e Programas de Televisão Locais;
• Empresas (recuperar as ações desenvolvidas pela NEXA).

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Sensibilização dos Parceiros

Exemplos diversos têm mostrado que a identificação e o engajamento com


novidades tecnológicas e metodológicas, que promovem a proteção da natureza e o
desenvolvimento social, podem ser acelerados e ampliados por meio de trabalhos
educativos nas Escolas.

Cadastramento e Recolhimento do Óleo Vegetal

Deverão ser estudados alternativas de coleta (porta a porta) ou em PEV.

Produção e Comercialização

A comercialização será feita no comercio local ou de casa em casa.

Exemplos diversos demonstram que iniciativas que envolvem a proteção do meio


ambiente têm mais sucesso quando envolvem atividades que geram renda para a
comunidade.

Divulgação do Projeto

O plano de comunicação refere-se à maneira como os catadores darão


conhecimento de suas ações aos parceiros, jornalistas, público interno e para a
sociedade em geral.

Recursos Utilizados

Deverão ser incluídos todos os recursos humanos, materiais e financeiros previstos


para serem utilizados nas ações propostas.

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