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LICENCIATURA EM DIREITO
CADEIRA: DIREITO DO AMBIENTE E URBANIZAÇÃO
TRABALHO DE PESQUISA CIENTÍFICA EM GRUPO II ANO- PÓS
LABORAL
TEMA
ÓRGÃOS DE GESTÃO AMBIENTAL
A Docente:
Tânia Muriezai
O Discente:
Afonso Maculuve
Carmelina Mucapa
Pedro Pululo
Simplícia Cuinica
Índice
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1.Introdução.................................................................................................................................4
1.1.Objectivo Geral..................................................................................................................4
1.1.1.Objectivos Específicos................................................................................................4
2.Gestão Ambiental......................................................................................................................4
3.MICOA (Ministério Para Coordenação da Acção Ambiental)..................................................5
4.Competências dos demais ministérios.......................................................................................7
4.1.Ministério da Agricultura...................................................................................................7
4.2.Ministério das Obras Publicas e Habitação........................................................................7
4.3.Ministério dos Recursos Minerais......................................................................................7
4.4.Ministério da Energia.........................................................................................................7
4.5. Ministério da Indústria e Comércio...................................................................................8
4.6. Ministério dos Transportes e Comunicações.....................................................................8
4.7.Ministério das Pescas.........................................................................................................8
4.8.Ministério do Turismo........................................................................................................8
4.9.Ministério da Educação e Cultura...................................................................................9
4.10.Ministério da Ciência e Tecnologia..................................................................................9
4.11.Ministério da Saúde..........................................................................................................9
5. Conselho Nacional de desenvolvimento Sustentável................................................................9
5.1.Competências do Conselho Nacional de desenvolvimento Sustentável............................10
6. Órgãos Locais........................................................................................................................10
6.1.Autarquias Locais.............................................................................................................11
6.2.Conselho Municipal.........................................................................................................11
6.3.Órgãos da Administração Publica de província e Distrito................................................12
7.Conclusão................................................................................................................................13
8. Referências Bibliográficas.....................................................................................................14
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1.Introdução
A Constituição, em primeiro lugar, eleva o ambiente à categoria de bem jurídico
fundamental da comunidade, ao lado de outros bens clássicos, como a vida, a
integridade física, as diferentes liberdades, entre outros. A protecção constitucional do
bem jurídico ambiente foi significativamente reforçada na Lei Fundamental de 2004, a
qual não só sublinhou o direito fundamental de todo o cidadão ao ambiente equilibrado
e respectivo dever de o defender, como ainda maximizou o interesse público de
protecção do ambiente, criou uma norma geral prevendo deveres do cidadão para com a
comunidade, incluindo o de defender o ambiente, consagrou o direito de acção popular
como garantia para defender bens jurídicos de natureza difusa ou colectiva, entre os
quais o ambiente, e consubstanciou como um dos princípios estruturantes o princípio do
desenvolvimento sustentável.
1.1.Objectivo Geral
Analisar a importância da gestão ambiental pelos diferentes intervenientes nesta
matéria
1.1.1.Objectivos Específicos
Identificar os principais órgãos que interferem na gestão ambiental
2.Gestão Ambiental
Gestão ambiental é a administração das actividades económicas e sociais, a fim de
utilizar, da melhor maneira, os recursos naturais, preservando a biodiversidade e
amenizando os impactos ambientais., a gestão ambiental pode ser entendida como
directrizes e actividades administrativas e operacionais com o objectivo de obter efeitos
positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando os danos ou problemas
causados pela acção do homem, quer evitando que eles surjam. ( Barbieri 2007, 63)
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e valorização das tradições e do saber das comunidades locais; princípio da precaução;
princípio da visão global e integrada do ambiente; princípio da participação dos
cidadãos; princípio da igualdade; princípio da Responsabilidade; Princípio da
Cooperação internacional.(Barbieri 2007, 69)
A adopção do termo “órgãos locais”, no art.º 7.º da Lei do Ambiente, tem suscitado
controvérsia. Como se sabe, em Moçambique, existem órgãos do poder local estatal e
órgãos do poder local autárquico. Sendo que, os primeiros fazem parte integrante da
administração periférica e os segundos da administração autónoma. A Lei do Ambiente
prevê que “a nível local são criados serviços responsáveis pela implementação da
presente Lei, os quais garantem a coordenação da acção ambiental a esse nível e a
descentralização na sua execução, de modo a permitir um aproveitamento adequado das
iniciativas e conhecimentos locais”.( Barbieri 2007, 66)
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Capacitar os diversos sectores, de modo a incluírem e observarem princípios
ambientais nas suas actividades, projectos e programas de trabalho;
No domínio da coordenação
No domínio da assessoria
No domínio do controlo
No domínio da avaliação
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Realizar auditorias e inspecções ambientais juntos dos diferentes sectores;
4.1.Ministério da Agricultura
Constitui a entidade governamental directamente responsável por alguns dos
componentes ambientais naturais, designadamente, a terra, as florestas e a fauna bravia,
dai que seja indiscutível a sua competência no domínio do ambiente. (SERRA E
CUNHA, 2003, 150-1)
4.4.Ministério da Energia
Importa destacar importância da problemática das energias poluentes e a necessidade de
equacionar o uso de energias novas e renováveis, designadamente que sejam limpas. O
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seu papel é actualmente chave tendo presente o actual contexto da crise energética,
caracterizado pelo aumento crescente dos preços dos combustíveis no mercado
internacional e, consequentemente, no país. (SERRA E CUNHA, 2003, 152)
4.8.Ministério do Turismo
Uma parte significativa das áreas com valor e interesse paisagístico tem vindo a ser alvo
das mais diversas actividades turísticas levando a necessidade de cultivar uma política
de ecoturismo. (SERRA E CUNHA, 2003, 153)
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4.9.Ministério da Educação e Cultura
Realça o papel que este órgão pode desempenhar no domínio da educação ambiental, a
qual deve começar a ser incluída nos programas escolares dos primeiros anos da
escolaridade obrigatória. Quanto a cultura, pode eventualmente questionar a relevância
do seu destaque, contudo, não nos podemos esquecer da relação estrita existente entre
os conceitos da cultura e ambiente. (SERRA E CUNHA, 2003, 154)
4.11.Ministério da Saúde
O combate a determinadas doenças passa pela realização de campanhas de educação e
sensibilização ambientais. Este órgão assume importantes competências no domínio da
qualidade de água, gestão de resíduos hospitalares e higiene alimentar. (SERRA E
CUNHA, 2003, 154)
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praticamente as mesmas responsabilidades. Por outro lado, a quase total inoperância do
CONDES ao longo dos últimos anos, privou o MICOA do suporte político que muito
precisou para afirmar e impor uma agenda ambiental nacional. (SALOMAO, 2012,170)
Tendo como objectivo garantir uma efectiva e correcta coordenação e integração dos
princípios e das actividades de gestão ambiental no processo de desenvolvimento do
país, cabendo-lhe para além da tarefa de aconselhar o Governo sobre as questões ligadas
ao ambiente, também, servir de fórum de auscultação da opinião pública sobre as
questões ambientais. Cabe ao CONDES aconselhar o governo sobre as questões ligadas
ao ambiente, por outro lado, este organismo funcionara como interlocutor privilegiado
da sociedade civil, sendo que sobre o mesmo serão depositadas as preocupações
ambientais com vista a sua consideração pelo Governo. (SERRA E CUNHA, 2003,
155)
6. Órgãos Locais
A Constituição da República de Moçambique, com as alterações introduzidas pela Lei
nr 9/96, de 22 de Novembro, estabeleceu que “os órgãos locais do Estado tem como
função a representação do Estado ao nível local para a administração e desenvolvimento
do respectivo território e contribuem para a integração e unidades nacionais. Estes
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órgãos garantem a realização de tarefas e programas económicos, culturais e sociais de
interesse local e nacional, observando o estabelecido na Constituição, as deliberações da
Assembleia da República, do Conselho de Ministros e dos órgãos do Estado do escalão
superior. (SERRA E CUNHA, 2003, 157)
O artigo 7, da Lei do Ambiente estabelece que serão criados a nível local, serviços que
irão garantir a implementação da legislação ambiental, visando o aproveitamento
adequado das iniciativas e conhecimentos locais sobre gestão ambiental. (SERRA E
CUNHA,2003, 158)
6.1.Autarquias Locais
A Constituição da República de Moçambique, com as alterações introduzidas pela Lei
nr 9/96, de 22 de Novembro, determinou que o poder local tem como objectivo
organizar a participação dos cidadãos na solução dos problemas próprios da sua
comunidade, promover o desenvolvimento local. A lei nr 2/97, de 18 de Fevereiro, mais
tarde designada por lei das autarquias locais, aprovou o quadro jurídico para a
implantação das autarquias locais, atribuindo aos órgãos autárquicos certas
competências para prossecução dos interesses ambientais próprios, comuns e
específicos das populações residentes ao nível das áreas sob sua jurisdição, como por
exemplo, o meio ambiente, saneamento básico e qualidade de vida, urbanização,
construção e habitação. (SERRA E CUNHA, 2003, 158-9)
6.2.Conselho Municipal
Quanto a assembleia Municipal, a Lei das Autarquias Locais foi bastante longe na
definição de competências ambientais, determinando no artigo 46, caber a este órgão,
mediante proposta do Conselho Municipal, aprovar: o plano ambiental e zonamento
ecológico do município; programa de incentivo de uso de energias alternativas;
programa de difusão de meios de transportes não poluentes; o estabelecimento de
reservas municipais; programas locais de gestão de recursos naturais; etc. (SERRA E
CUNHA, 2003, 159)
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6.3.Órgãos da Administração Publica de província e Distrito
Relativamente Órgãos da Administração Publica do Distrito que são o administrador
distrital e o governo distrital, estes desempenham um papel fundamental no domínio
ambiental e seu papel tem vindo a ser reforçado no decurso do processo da
descentralização de poderes que se está a efectuar ao nível da administração pública.
(SERRA E CUNHA, 2003, 162)
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7.Conclusão
A gestão ambiental constitui uma matéria que não é exclusiva de uma área ou órgão de
Estado, ao longo da nossa abordagem constatamos que quase todos os sectores têm um
papel a desempenhar na gestão ambiental. Deste os órgãos centrais até ao poder local ou
as autoridades comunitárias, que constituem o elo de ligação com as comunidades.
Todos os órgão são de extrema importância na prossecução os objectivos atinentes a
gestão ambiental.
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8. Referências Bibliográficas
BARBIERI, José Carlos. Gestão Ambiental Empresarial: conceitos, modelos e
instrumentos. 2. ed. atual e ampliada. São Paulo: Saraiva, 2007.
SALOMÃO, Alda. Conservação Ambiental em Moçambique, in SERRA, Carlos;
Stefaan Dondeyne e Tom Durang (Cord.) O Meio Ambiente em Moçambique Notas
para reflexão sobre a situação actual e os desafios para o futuro, Maputo, 2012.
Legislação
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