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Introdução
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1.1 Objectivos
Em suma, desenvolver uma breve introdução, analisando aquilo que são aspectos
gerais em noçãodo trabalho em pesquisa;
Edesenvolverospactosformaisdosórgãosdagestãoambientalnasuaimpactualidade, e por
fim, dar uma breve conclusãona realização do trabalho.
1.3 Metodologia
A gestão ambiental visa ordenar as actividades humanas para que estas não agridam o
meio ambiente.
Assim, o programa do Governo, que foi aprovado pela Assembleia da República para o
quinquénio 1995/99, reconheceu de forma categórica que os recursos naturais, a par dos
recursos humanos, são a base para o desenvolvimento económico e social do país,
necessitando, por isso, de ser adequadamente geridos, com vista a obstar à sua
degradação e ao consequente comprometimento do futuro das gerações presentes e
vindouras. Neste âmbito, é aprovada a Política Nacional do Ambiente, que constitui o
instrumento através
À luz do capítulo , II da Lei do Ambiente são definidos, como responsáveis pela gestão
ambiental no ordenamento jurídico moçambicano os seguintes órgãos:
1. Governo;
3. Órgãos locais.
2.2.2 O governo
Assim, para a implementação dos objectivos acima indicados, Com a MICOA, nos
termos do Decreto Presidencial n,° G/95, de prossecução das seguintes funções, entre
outras:
Inspecção-Geral;
Direcção de Planificação;
Gabinete do Ministro;
Gabinete Jurídico.
A nível local, o MICOA encontra-se representado através das Direcção Provinciais e
Distritais para a Coordenação da Acção Ambiental.
O CDS para as Zonas Urbanas, sediado em Nampula, que "tem por objecto a
coordenação e promoção de estudos e sua divulgação, assessoria técnica. formação, bem
como o desenvolvimento de actividades piloto de gestão do ambiente urbano que
contribuam para a elaboração c políticas e formulação de legislação que promovam o
desenvolvimento das zonas urbanas;
O CDS para os Recursos Naturais, sediado em Chimoio, que "tem por objecto a
coordenação e promoção do estudo e sua divulgação, acessória técnica, bem como o
desenvolvimento de actividades política de gestão dos recursos naturais que contribuam
para elaboração de políticas e formulações de legislação que promovam o uso
sustentável dos recursos naturais.
Junto à orla marítima, em solo municipal, como, tal obrigatoriamente sujeitos a EIA,
sem que tenha sido dada entrada de qualquer documentação do MICOA. Ora, uma vez
esgotados quaisquer hipóteses de, junto. do conselho municipal, responsável, repor a
situação do estado anterior a ilegalidade, pode (e deve) o MICOA recorrer ao
mecanismo do embargo) administrativo, previsto no artigo 22.° da Lei do Ambiente.
Discordamos, assim, com algumas vozes que consideram que o papel órgão deve, tão
só, esgotar-se na mera função da coordenação da e ambiental. A defesa e conservação
do meio ambiente pressupõe a construção de um MICOA verdadeiramente empenhado
na causa ambiental, por um lado firme no modo de actuar, não receando, de modo
algum, o confronto outros órgãos da Administração Pública que venham a violar
princípios e normas ambientais. O conflito entre diferentes órgãos administrativos é
perfeitamente normal ao funcionamento de um Estado de Direito.
2.2.2.2. Competência dos demais ministérios
Importa reter que, ao nível do Governo, quase todos os ministérios possuem um papel
relevante na prossecução das políticas de protecção do meio ambiente, caracterizado
não apenas pela atribuição de competências directas no domínio ambiental, tendo em
conta a responsabilidade na gestão dos recursos naturais. mas também pelas respectivas
incumbências na realização de actividades susceptíveis de causar maior ou menor
impacto ambiental. Pelo que faremos uma abordagem generalista e algo resumida das
competências ambientais de alguns dos ministérios que constituem o Governo de
Moçambique:
Ministério das Pescas - tutela o sector dos recursos pesqueiros, que assume uma
importância vital para a economia nacional a ser, nos últimos anos, objecto de uma
exploração insustentável no geral, não constituindo Moçambique uma exceção, levando
a extinção algumas espécies ou sua redução para números ínfimos Recordarmos ainda
algumas espécies que a actividade pesqueira propriamente dita, quando conduzida com
pouco cuidados e racionais, exerce um impacto ambiental nefasto, pensemos a título de
exemplo, na implicação do uso de explosivos, técnica proibida pelo Legislador nos
habitats e ecossistemas marinhos;
Assim, estes órgãos "garantem, no respectivo território, sem prejuízo da autonomia das
autarquias locais, a realizacão de tarefas e programas económicos, culturais e sociais de
interesse local e nacional, observando o estabelecido na Constituição, as deliberações da
Assembleia da República, do Conselho de Ministros e dos órgãos do Estado do escalão
superior.
O artigo 7. °, da Lei do Ambiente estabelece que serão criados, a nível local, serviços
que irão garantir a implementação da legislação ambiental, visando o aproveitamento
adequado das iniciativas e conhecimentos locais sobre gestão ambiental. E de realçar
que, no momento em que se aprovou a Lei do Ambiente o país se encontrava a braços
com o processo de reforma dos órgãos locais do Estado, que culminou com a adoção da
lei- quadro para a implantação das autarquias locais e consequente criação de
municípios em algumas cidades e vilas do país.
Como órgãos locais, veremos as competências das autarquias locais, por um lado, e dos
órgãos de Administração Pública de província e distrito, por outro.
A LOLE não foi clara quanto às competências dos órgãos da administração pública de
província, designadamente Governador Provincial e o Governo Provincial. Em relação
ao primeiro, compete "dirigir a preparação, execução e controlo do Programa do
Governo, do Plano Económico e Social e do Orçamento do Estado na província", sendo
a protecção e conservação do ambiente um dos domínios obrigatoriamente
contemplados. Quanto ao Governo Provincial, importa apenas frisar que deste fazem
parte os directores provinciais, a quem compcte dirigir as diversas direcções provinciais,
pelo que fazemos uma remissão genérica para a abordagem das competências do
MICOA e dos demais ministérios em matéria ambiental.
Fora da área de jurisdição municipal, entramos no domínio das competências dos órgãos
locais de distrito. O seu papel tem vindoa ser reforçado no decurso do processo de
descentralização de poderes que se está a efectuar ao nível do Administração Pública.
Sobre as competências em matéria ambiental do Administrador Distrital, note-se que
este representa a administração central do Estado no respectivo.
2.2.7. O papel das autoridades comunitárias em matéria ambiental
4. Referências bibliográficas