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POLÍTICA AMBIENTAL E TERRITORIAL DA

VALEC

Brasília, XXX de 2021.


POLÍTICA AMBIENTAL E TERRITORIAL DA VALEC ENGENHARIA,
CONSTRUÇÕES E FERROVIAS

DIRETORIA EXECUTIVA
DIRETOR PRESIDENTE
André Kuhn

DIRETOR DE EMPREENDIMENTOS
Washington Lüke

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS


Márcio Lima Medeiros

DIRETOR DE NEGÓCIOS
Jeferson de Lima Cheriegate

ÁREA RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO


Diretoria de Empreendimentos - DIREM
Superintendência de Gestão Ambiental e Territorial Integrada – SUGAT

PÚBLICO-ALVO
Todos os empregados, profissionais terceirizados, dirigentes e conselheiros da Valec.

APROVAÇÃO
Deliberação XXX/2020, de XX/XX/2020, do Conselho de Administração da Valec.
Resolução XXX/2020, de XX/XX/2020, da Diretoria Executiva da Valec.

REPOSITÓRIO
http://www.XXXXXXXXXXXXXXXX.valec.gov.br

REVISÃO:
A cada três anos.

HISTÓRICO DE EDIÇÕES
Versão Código Aprovação
1.0 POL-5.03.01-16.001 24/07/2018
2.0 xxxxxx xxxxxx
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES INICIAIS

Art. 1.º. Esta Política Ambiental e Territorial define a intenção da VALEC quanto ao seu
desempenho socioambiental, reunindo os princípios norteadores, as diretrizes, os objetivos e
as responsabilidades para que a organização atue de modo a minimizar os impactos causados
por suas atividades.

Art. 2.º. O disposto na presente política será adotado pela VALEC para se relacionar com o
meio ambiente e o território, observando os preceitos da responsabilidade social e do
desenvolvimento sustentável.

Art. 3.º. Para os efeitos desta Política, são adotados os seguintes conceitos e definições:
I. Diretoria Executiva: conjunto de pessoas que têm a responsabilidade de
efetivamente administrar a VALEC, gerenciando suas atividades do dia a dia e
desenvolvendo planejamentos estratégicos;
II. Dependência: qualquer unidade física da VALEC que disponha de instalações e
pessoas, incluindo o edifício sede, canteiros de obra e escritórios regionais;
III. Diretrizes ambientais: guia das ações da VALEC em conformidade com os seus
princípios, em harmonia com o meio ambiente e a sociedade, primando pela
eficiência;
IV. Princípios ambientais: compromissos da VALEC em planejar, projetar, construir,
expandir e operar a carteira de empreendimentos da organização em harmonia
com o meio ambiente e a sociedade.
V. Plano Ambiental: conjunto de programas e projetos ambientais que refletem um ou
mais princípios e atendem as diretrizes desta política, visando atingir um ou mais
objetivos; e
VI. Programa Ambiental e Territorial: conjunto de medidas, ações e metodologias
necessárias à prevenção, mitigação e/ou compensação de impactos
socioambientais oriundos da atividade da VALEC, geralmente voltados aos meios
físico, biótico e socioeconômico;
VII. Projeto ambiental: esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço
ou resultado que gere benefícios socioambientais ou financeiros, com início, meio,
fim e recursos materiais, humanos e financeiros definidos e alocados.

Art. 4.º. Esta Política está baseada nos princípios:


I. Da Conformidade Legal: Conformidade com os requisitos legais e regulatórios
pertinentes, bem como outros requisitos subscritos pela VALEC;
II. Da Proteção Socioambiental: Proteção ao meio socioambiental, efetivada por
intermédio da adoção de medidas mitigadoras, preventivas e corretivas dos
impactos negativos gerados por suas atividades;
III. Do Desenvolvimento Sustentável: Compatibilização do desenvolvimento
econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do
equilíbrio ecológico;
IV. Da Eficiência: Consumo sustentável de recursos naturais e materiais nos processos
internos e nas contratações de bens e serviços, buscando sempre a otimização do
uso desses recursos;
V. Da Gestão Socioambiental Participativa: Condições organizacionais e
comportamentos gerenciais que provocam e incentivam a participação de
empregados nas iniciativas relacionadas à sustentabilidade socioambiental da
VALEC;
VI. Da Transparência: Disponibilização das informações de forma eficaz e precisa; e
VII. Do Incentivo à Tecnologia Sustentável: Estímulo à adoção e ao desenvolvimento de
tecnologias orientadas para a proteção e o uso racional de recursos ambientais.

CAPÍTULO II – OBJETIVOS E DIRETRIZES

Art. 5.º. A presente Política tem por finalidade definir as diretrizes, princípios e ações que
consolidem a responsabilidade socioambiental da VALEC, no sentido de:
I. Orientar a atuação da VALEC em consonância com o princípio da sustentabilidade e
da responsabilidade social;
II. Promover a incorporação dos princípios e diretrizes desta política nos projetos,
negócios e nos relacionamentos com as partes interessadas;
III. Auferir à VALEC melhor juízo de valor perante os órgãos fiscalizadores, pela
premissa do compromisso com o meio ambiente e o território;
IV. Lograr facilidade na obtenção de crédito por parte da VALEC, quando aplicável;
V. Habilitar a VALEC para obtenção de certificações socioambientais;
VI. Obter economia de recursos pela adoção de ações preventivas;
VII. Proporcionar a geração de indicadores relacionados à sustentabilidade ambiental e
socioeconômica, gerando confiança e credibilidade perante a sociedade.
VIII. VIII. Executar as desapropriações de forma que possibilite aos afetados condições
de vida, moradia e econômicas, no mínimo, equivalentes àquelas registradas no
cadastro socioeconômico.

Art. 6.º. Para tanto, esta política tem como diretrizes:


I. Disponibilizar licenciamento ambiental regular dos empreendimentos, onde a
legislação exigir;
II. Realizar gestão dos resíduos líquidos e sólidos;
III. Priorizar a aquisição de bens, serviços e produtos com critérios de sustentabilidade
socioambiental;
IV. Contribuir para a gestão do consumo eficiente e proteção dos recursos hídricos;
V. Promover ações de proteção à qualidade do solo no desenvolvimento de projetos,
no planejamento de obras e atividades e na execução de obras;
VI. Contribuir para a gestão do consumo eficiente da energia;
VII. Realizar ações voltadas à educação ambiental e comunicação social;
VIII. Promover a inserção dos aspectos socioambientais e territoriais nas políticas
internas, planos e programas intersetoriais;
IX. Fortalecer a gestão de processos de licenciamento ambiental de empreendimentos,
visando à sua maior celeridade;
X. Aprimorar os procedimentos de gestão territorial, assegurando os aspectos
socioambientais.
XI. Dialogar com as comunidades locais em todas as fases dos estudos e projetos que
afetem seu modo de vida e/ou circulação identificando suas expectativas,
necessidades e mantendo-os informados sobre os procedimentos inerentes à
implantação dos empreendimentos.
XII. Ampliar e aperfeiçoar a utilização de instrumentos e indicadores socioambientais e
territoriais para aferir resultados e aprimorar a gestão.
XIII. Fomentar práticas que melhorem a eficiência do uso de produtos e recursos, que
reduzam o impacto sobre o meio ambiente e que promovam a igualdade social.
XIV. Desenvolver projetos, estudos e pesquisas com maior qualidade socioambiental;
XV. Incentivar o uso e o desenvolvimento de tecnologias orientadas para a proteção
ambiental, a sustentabilidade, a baixa emissão de gases do efeito estufa, e a
adaptação às mudanças climáticas.
XVI. Buscar estratégias de adaptação às mudanças climáticas frente a suas
vulnerabilidades, a fim de ter resiliência aos efeitos dessas mudanças.
XVII. Promover a inserção das questões relacionadas à mudança do clima nos estudos,
planos e programas socioambientais e territoriais voltados aos empreendimentos;
XVIII. Incorporar critérios de sustentabilidade nos editais de licitação para compras e
contratações de empresas, incluindo os editais de contratações de serviços de
engenharia;
XIX. Efetuar a coleta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua
constituição ou composição;
XX. Promover a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos
resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos
rejeitos;
XXI. Aplicar a logística reversa para material cujo processo de reversão seja possível,
como pilhas, baterias, toners e lâmpadas;
XXII. Estabelecer mecanismos monitoramento do consumo e do gasto com água, energia
elétrica, telefonia, diárias e passagens aéreas.
XXIII. Adotar sistemas de processos digitais, em substituição aos processos físicos;
XXIV. Promover ações de engajamento e capacitação de seus colaboradores quanto aos
aspectos ambientais.
XXV. Desenvolver e implementar ações de promoção da qualidade de vida dos
empregados, bem como favorecer o processo de interação no trabalho.
XXVI. Aprimorar os procedimentos técnicos aplicados aos programas de desapropriação.
XXVII. Estabelecer políticas e diretrizes para os casos de realocação assistida ou
reassentamento de pessoas afetadas pelos programas de desapropriação.
XXVIII. Aperfeiçoar as políticas de gestão fundiária aplicáveis às áreas desapropriadas e
remanescentes dos imóveis afetados, incluindo terras devolutas sem titulação.

CAPÍTULO III – ABRANGÊNCIA

Art. 7.º.No sentido de fomentar a adoção dos princípios e das diretrizes aqui elencadas nos
processos de trabalho da VALEC, esta Política se aplica:
I. A todas as unidades (sede e escritórios/polos regionais) da VALEC;
II. A todos os empregados lotados nas unidades da VALEC, sejam eles do quadro
regular, em comissão, cedidos ou terceirizados.

CAPÍTULO IV – COMPETÊNCIAS

Art. 8.º.Compete à Diretoria Executiva da VALEC:


I. Estabelecer, implementar e manter esta política ambiental dentro do escopo
definido em seu sistema de gestão ambiental e territorial;
II. Direcionar medidas e ações no sentido de tornar esta política apropriada ao
propósito e ao contexto da organização, incluindo a natureza, escala e impactos
ambientais e territoriais das suas atividades, produtos e serviços;
III. Prover uma estrutura compatível ao estabelecimento dos objetivos ambientais;
IV. Fomentar o comprometimento com a proteção do meio ambiente, incluindo a
prevenção da poluição, bem como outro(s) compromisso(s) específico(s)
pertinente(s) para o contexto da organização;
V. Garantir o atendimento aos requisitos legais e outros requisitos desta política;
VI. Patrocinar a cultura de comprometimento com a melhoria contínua do sistema de
gestão ambiental e territorial para aumentar o seu desempenho;
VII. Considerar, em seus planos e ações, o atendimento às Diretrizes Socioambientais
do Ministério da Infraestrutura (Portaria 05/2020 ou outra que a substitua);
VIII. Ampliar a responsabilidade socioambiental da VALEC, bem como seu papel indutor
de comportamentos responsáveis com o meio ambiente e o território;
IX. Dar transparência às ações socioambientais da VALEC;
X. Promover a inserção de preceitos de sustentabilidade ambiental nas atividades da
VALEC, integrando as ações sociais e ambientais com o interesse público.

Art. 9.º.Compete à unidade organizacional de gestão ambiental e territorial:


I. Assessorar a diretoria executiva da VALEC nas questões ambientais e territoriais;
II. Definir e atualizar os planos, projetos e programas de gestão ambiental e
territorial da VALEC;
III. Propor diretrizes e metas de gestão ambiental e territorial para a VALEC;
IV. Monitorar o atendimento às metas ambientais e territoriais;
V. Desenvolver os processos, projetos, planos e programas ambientais e territoriais
da VALEC;
VI. Identificar e desenvolver projetos, conceitos e alternativas técnicas para a
implantação de novas tecnologias e procedimentos operacionais voltados ao uso
eficiente dos recursos naturais;
VII. Fomentar o atendimento às normas e requisitos ambientais e territoriais;

Art. 10.º. Compete a todas as unidades organizacionais da VALEC:


I. Contribuir, incentivar e fazer cumprir, no âmbito das suas dependências, as
diretrizes estabelecidas nesta Política;
II. Atuar de modo a alcançar as metas ambientais da sua dependência;
III. Acompanhar periodicamente a evolução das metas ambientais da sua
dependência;
IV. Incluir, nas suas atividades, projetos e obras os conceitos ambientais e territoriais
alinhados com a presente Política.

Art. 11.º. Compete aos empregados do quadro regular, em comissão, cedidos e


terceirizados da VALEC:
I. Conhecer a presente Política;
II. Observar as orientações estabelecidas pela unidade organizacional de gestão
ambiental e territorial para atender aos preceitos desta Política;
III. Contribuir, incentivar e fazer cumprir as diretrizes estabelecidas nesta Política;
IV. Comunicar à unidade organizacional de gestão ambiental e territorial as eventuais
ações que comprometam as diretrizes desta Política; e
V. Contribuir com sugestões para melhoria da qualidade ambiental da VALEC.

CAPÍTULO V – FUNDAMENTAÇÃO LEGAL E NORMATIVA

Art. 12.º. A política de sustentabilidade da VALEC tem como principais instrumentos


para fundamentação legal e normativa os seguintes:
I. Lei nº 6.938/81 - Institui a Política Nacional do Meio Ambiente.
II. Constituição Federal de 1988. O Artigo 225 da CF trata da questão ambiental. O
artigo firma o direito da sociedade a um meio ambiente ecologicamente
equilibrado e afirma que cabe à coletividade e ao poder Público defendê-lo e
preservá-lo;
III. Lei 9.433/1997 - Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos.
IV. Lei nº 9.605/98 – Lei dos Crimes Ambientais;
V. Lei 11.445/2007 - Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico;
VI. Lei 12.187/2009 – Institui a Política Nacional de Mudanças Climáticas;
VII. Lei nº 12.349/2010 – Altera a Lei nº 8.666/93 (a Lei das licitações). A promoção do
desenvolvimento nacional sustentável se torna objetivo das licitações;
VIII. Lei 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS);
IX. Lei 12.462/2011 – Estabelece o Regime diferenciado de contratações públicas;
X. Lei 12.651/2012 - Novo Código Florestal Brasileiro, dispõe sobre a proteção da
vegetação nativa;
XI. Decreto nº 5.940/06 – Estabelece a exigência de separação dos resíduos
recicláveis dos órgãos e entidades da administração pública federal direta e
indireta, e sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de
materiais recicláveis;
XII. Instrução Normativa nº 1/2010 do Ministério do Planejamento Orçamento e
Gestão (MPOG) – estabelece critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição
de bens, contratação de serviços ou obras na Administração Pública Federal;
XIII. NBR ISO 2600 de 01/11/2010 – Estabelece diretrizes sobre responsabilidade
social;
XIV. Decreto nº 7.746/2012 – Estabelece critérios e práticas para a promoção do
desenvolvimento nacional sustentável nas contratações;
XV. Instrução Normativa Nº 10/2012 do MPOG – estabelece as regras para elaboração
dos Planos de Gestão de Logística Sustentável pela administração pública federal
bem como suas vinculadas;
XVI. Lei nº 12.846, de 1 de agosto de 2013 - Dispõe sobre a responsabilização
administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a
administração pública, nacional ou estrangeira;
XVII. NBR ISO 14001/2015 - Sistemas de Gestão Ambiental — Requisitos com
orientações para uso;
XVIII. Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável – 25 de setembro de 2015;
XIX. Guia Nacional de Licitações Sustentáveis, Advocacia Geral da União, abril de 2016;
XX. Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto jurídico da
empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no
âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
XXI. Decreto nº 8.945, de 27 de dezembro de 2016 - Regulamenta, no âmbito da
União, a Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, que dispõe sobre o estatuto
jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas
subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios;
XXII. Decreto Nº 9.373, de 11 de maio de 2018 - Dispõe sobre a alienação, a cessão, a
transferência, a destinação e a disposição final ambientalmente adequadas de
bens móveis no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e
fundacional;
XXIII. Decreto-lei nº 3.365, de 21 de junho de 1941. Dispõe sobre desapropriações por
utilidade pública;
XXIV. Lei nº 6.015, de 31 de dezembro de 1973. Dispõe sobre os registros públicos, e dá
outras providências
XXV. Lei nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979. Dispõe sobre o Parcelamento do Solo
Urbano e dá outras Providências.
XXVI. Decreto-lei nº 9.760, de 5 de setembro de 1946. Dispõe sobre os bens imóveis da
União e dá outras providências.
XXVII. RESOLUÇÃO CONAMA Nº 001, de 23 de janeiro de 198. Estabelece as definições,
as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e
implementação da Avaliação de Impacto Ambiental;
XXVIII. Norma Geral Valec nº 80-EG-000F-91-0001, 2ª Revisão aprovada em 06/04/2016.
Norma de Desapropriação. Faixa de domínio: procedimentos para
desapropriação;
XXIX. Código de Ética da VALEC – Resolução 09/2020.

CAPÍTULO VI – INSTRUMENTOS

Art. 13.º. A aplicação da Política Ambiental e Territorial da VALEC se valerá dos


instrumentos e ferramentas disponíveis para alcance dos seus objetivos, quais sejam:

§1º Sistema de Gestão Ambiental e Territorial: consiste na própria estrutura organizacional da


VALEC, que permite avaliar e controlar os impactos ambientais de seus empreendimentos,
atividades, produtos ou serviços.
§2º Plano de Logística Sustentável (PLS): ferramenta de planejamento que estabelece a
implantação e o contínuo aperfeiçoamento de práticas de sustentabilidade dentro da
organização, em atendimento à determinação contida na Instrução Normativa Nº 10/2012
SLTI/MPOG, por meio de objetivos e responsabilidades definidas, ações, metas, prazos de
execução e mecanismos de monitoramento e avaliação, baseado em nove temas:
I. Material de consumo;
II. Resíduos sólidos;
III. Energia elétrica;
IV. Água e esgoto;
V. Qualidade de vida no ambiente de trabalho;
VI. Deslocamento de Pessoal;
VII. Ações de divulgação, conscientização e capacitação;
VIII. Compras e contratações sustentáveis;
IX. Serviços de telefonia.

§3º Agenda Ambiental da Administração Pública (A3P): programa do Ministério do Meio


Ambiente que visa estimular os órgãos públicos a implementarem práticas de sustentabilidade
fundamentadas em seis Eixos Temáticos:
I. Uso racional dos recursos naturais e bens públicos;
II. Gestão adequada dos resíduos gerados;
III. Qualidade de vida no ambiente de trabalho;
IV. Sensibilização e capacitação dos servidores;
V. Compras Públicas sustentáveis;
VI. Construções Sustentáveis.

§4º Índice de Desempenho Ambiental Ferroviário (IDA): ferramenta utilizada pela ANTT para
monitorar e acompanhar as concessionárias de empreendimentos ferroviários, ao longo do
tempo, no que se refere à execução de ações sustentáveis que visam ao desenvolvimento de
empreendimentos atrelados à proteção do meio ambiente.

§5º Abordagem BIM (Building Information modeling ou Modelagem de Informação da


Construção) e GIS (Sistema de Informação Geográfica): Abordagem integrada de processos e
projetos para aumentar a eficiência e reduzir riscos, permitir análise prévia de interferências,
detecção de erros de projeto e correção anteriormente à implantação, bem como maior
controle dos custos, ampliando ainda mais a eficiência no processo de planejamento e
permitindo a antecipação de cenários e resolução de problemas.

§6º Programa Brasileiro GHG Protocol: Programa adaptado à realidade brasileira para cálculos
de estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE) e que permite a realização de
inventários corporativos com o objetivo de monitorar as emissões ao longo dos anos, bem
como o estabelecimento de metas e indicadores para a implementação de processos de
redução de emissões, economia de recursos e aumento de eficiência.

CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES FINAIS


Art. 14.º. A VALEC implementará programas de automonitoramento, avaliação e
comunicação para assegurar o cumprimento e a melhoria contínua do desempenho de sua
política ambiental e territorial.

Art. 15.º. Os casos omissos nesta Política devem ser submetidos à unidade
organizacional responsável pela gestão ambiental e territorial para encaminhamentos que se
fizerem necessários.

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